Blog de gabrielalves_28238

Planejamento, considere-o sempre!

sexta-feira, 21 de agosto de 2020

Investir é fundamental se você deseja prosperidade e independência financeira. Afinal, tornar-se refém das próprias finanças é um caminho inevitável se não houver o planejamento ativo para a gestão de renda.

Educação Financeira é o meio – ainda pouco difundo no sistema educacional brasileiro – para um planejamento adequado ao seu estilo de vida que viabilize suas conquistas ao longo da vida. Vamos, então, para alguns conceitos que vão te auxiliar a compreender como deve ser baseado o planejamento de uma carteira de investimentos.

Investir é fundamental se você deseja prosperidade e independência financeira. Afinal, tornar-se refém das próprias finanças é um caminho inevitável se não houver o planejamento ativo para a gestão de renda.

Educação Financeira é o meio – ainda pouco difundo no sistema educacional brasileiro – para um planejamento adequado ao seu estilo de vida que viabilize suas conquistas ao longo da vida. Vamos, então, para alguns conceitos que vão te auxiliar a compreender como deve ser baseado o planejamento de uma carteira de investimentos.

Liquidez: dentro dos seus investimentos, esse é o primeiro ponto a ser analisado, pois  trata-se do período de tempo entre investimento e resgate do capital; podendo haver lucro ou não.

Como notação em sua corretora de valores, a liquidez é definida pelo dia da operação (D) mais a quantidade de dias úteis até o resgate do dinheiro. Com a notação D+1, por exemplo, o resgate é efetuado em um dia útil.

Outro bom exemplo de liquidez está relacionado aos investimentos imobiliários; decidir imobilizar seus investimentos pode te deixar refém de uma liquidez bastante baixa.

Contudo, ao falarmos de liquidez, há algo que precisa ser levado em consideração: a volatilidade dos ativos. Este conceito será abordado ainda neste texto e você entenderá os motivos.

Por hora, planeje bem os produtos de sua carteira para não “ficar na mão”.

Rentabilidade: essa é a parte que enche os olhos – e qualquer desavisado pode acabar considerando-o como único ponto e tomar decisões ruins. Atente-se sempre aos possíveis investimentos fraudulentos; é pela falta de informação (e educação financeira), que surgem as oportunidades para estes golpes.

Por outro lado, se você busca investimentos sérios e de qualidade, muito estudo e/ou uma boa assessoria de investimentos podem ser as respostas.

Segurança: tudo começa com conhecimento e bom senso, saiba distinguir o que é real do inatingível. Os riscos no mercado financeiro se restringem a administração de bancos e empresas onde estão seus investimentos e a falta de planejamento.

Sabia que você pode investir em produtos de risco zero? Sim, risco zero! O FGC (Fundo Garantidor de Crédito) garante até R$ 250 mil para cada investimento do mesmo CPF em determinados produtos de renda fixa. Costumam ser produtos de rentabilidade moderada e baixa liquidez, mas com certeza têm espaço num bom planejamento.

Outro ponto importante para analisarmos é a segurança da sua carteira de investimentos em relação a sua realidade financeira; principalmente se pretende explorar o mercado de renda variável. Surge, mais uma vez, a necessidade de falarmos sobre volatilidade.

Volatilidade: já viu os gráficos de alguma ação da Bolsa de Valores? Caso sim, é provável que tenha reparado nas grandes variações de preço; isso é volatilidade.

Com a cotação cada vez menor da taxa Selic Meta, os investidores precisam (como acabei de dizer, e isso evidencia ainda mais a correlação entre todos estes conceitos apresentados) explorar novas possibilidades.

Com isso, por mais que tenham optado por boas empresas e esteja alinhado com os parâmetros de administração da companhia, a variação de preço vai existir. Neste caso, se não houver o bom planejamento para a base de suas finanças, você corre o risco de resgatar o capital investido em algum momento de baixa e perder dinheiro sem nenhuma necessidade. A renda variável concentra alguns riscos, mas o principal erro de um investidor comum é a falta de planejamento.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Por que os cortes na taxa Selic?

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

A tendência é global, mas a pandemia do coronavírus reforçou ainda mais a necessidade de bancos centrais – ao redor do mundo – cortarem seus juros básicos. A deflação é realidade em grande parte do mundo e no Brasil não é diferente; com menos consumo, a demanda cai e a oferta precisa se reajustar: se ninguém compra, os preços caem. É por isso que as instituições responsáveis pela manutenção das políticas monetárias se comprometem com o índice de meta de inflação; no nosso caso, a Meta Selic.

A tendência é global, mas a pandemia do coronavírus reforçou ainda mais a necessidade de bancos centrais – ao redor do mundo – cortarem seus juros básicos. A deflação é realidade em grande parte do mundo e no Brasil não é diferente; com menos consumo, a demanda cai e a oferta precisa se reajustar: se ninguém compra, os preços caem. É por isso que as instituições responsáveis pela manutenção das políticas monetárias se comprometem com o índice de meta de inflação; no nosso caso, a Meta Selic.

Teoricamente (e sim, até que funciona na prática), quando a Selic baixa, as instituições financeiras se veem na necessidade de diminuir o volume de investimentos em títulos públicos e focar suas operações em crédito aos seus clientes. Quando isso ocorre, as taxas de juros nos produtos de crédito são reduzidas, o consumo volta a ser incentivado e o ciclo econômico tende a se estabilizar. Pessoas físicas sem a necessidade de crédito, por sua vez, precisam encontrar novas formas de rentabilizar seu patrimônio e a alternativa passa a ser o investimento na cadeia produtiva: ativos negociados em mercado de bolsa.

Explicação longa, não é mesmo? Talvez a releitura talvez seja um bom método para destrinchar o conteúdo e entender quais são os propósitos por trás da decisão do Banco Central do Brasil ao anunciar, no último dia 5, a nova taxa da Meta Selic em 2,00% ao ano. Desde 2016, quando esta ainda estava em 14,25% ao ano, o Conselho de Política Monetária (Copom) vem cortando – sem nenhum momento de correção – juros e lançando mão de um recurso importante demais para não colher bons frutos.

 Analisando os períodos econômicos da história recente do Brasil, passamos por dois anos (2015 e 2016) de recessão e juros crescentes; ainda em 2016, a Meta Selic passou pelas primeiras reduções, mas só a partir de 2017 a nossa economia voltou a crescer – apesar dos pequenos superávits. Será que o povo sentiu esse ânimo econômico? Chegamos ao ponto mais doloroso deste tema (pelo menos para mim enquanto escrevo).

 Em 2015, com Selic alta e no auge da recessão mais recente não se esperava taxas baixas ao incentivo do crédito; a população endividada no país representava, de acordo com o Banco Central, 46,3% e era a maior taxa desde 2005. Em 2019, com Selic reduzida e prestes a fechar o terceiro ano consecutivo de expansão econômica, o índice de endividamento chegava a 63,4% e não para de aumentar. Hoje, em meio a realidade nunca vivenciada pelas gerações contemporâneas, o número de famílias endividadas chegou a 66,6% em abril. É assustador!

Educação financeira é isso; saber como a economia real interfere nas suas finanças pessoais. Vivemos num sistema econômico que tem deixado de fazer sentido a cada dia que passa. De nada adianta o mais bem elaborado projeto, se a população não recuperar seu poder de compra, o nome limpo e a qualidade de vida. Esse é o meu objetivo aqui: traduzir o sistema para a sua realidade. Não é fácil, exige estudo; e a cada texto escrito, busco esclarecer ainda mais a linguagem para tornar a educação financeira um conhecimento universal.

Estão nos deixando para trás e isso precisa mudar! Pense nisso!

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Consumismo não é apenas consumo

sexta-feira, 07 de agosto de 2020

Há um vilão por trás das finanças pessoais de todo indivíduo e talvez você esteja passando por isso. Estamos, todos, sujeitos às nossas grandes vontades (não dá para chamar de sonho) e viver num sistema que incentiva o consumo e pode agravar a situação. Hoje, vamos conversar sobre como o consumismo pode afetar negativamente suas finanças e, ainda mais importante, sua qualidade de vida.

Há um vilão por trás das finanças pessoais de todo indivíduo e talvez você esteja passando por isso. Estamos, todos, sujeitos às nossas grandes vontades (não dá para chamar de sonho) e viver num sistema que incentiva o consumo e pode agravar a situação. Hoje, vamos conversar sobre como o consumismo pode afetar negativamente suas finanças e, ainda mais importante, sua qualidade de vida.

Contudo, antes vamos elaborar um conceito de riqueza. O enriquecimento, mesmo que com pouco dinheiro, é algo possível. E quando eu falo em enriquecimento, não falo em acumulo de bens ou ostentação; eu falo de qualidade de vida. É difícil você ver alguém por aí cujo sonho seja ter um bom plano de saúde e educação de qualidade, mas encontra a cada esquina pessoas sonhando com o carro zero.

É possível viver com o necessário que te faz bem. É esse o motivo de eu orientar – e praticar – o minimalismo: a redução do custo em prol da qualidade de vida. Considerar os pequenos gastos do dia a dia; evitar gastos supérfluos; criar metas reais e alcançáveis com um planejamento adequado: tudo isso vai te ajudar a conquistar seus grandes objetivos.

O minimalismo é um estilo de vida; e como tudo, basta achar o seu ponto de equilíbrio. Viver com menos roupa da moda, celular de alta tecnologia ou barzinho no fim de semana, pode acabar te trazendo outras oportunidades e você passará a viver com mais investimento em educação, viagens, saúde, bem estar, cultura e o que mais você considere parte da sua essência. É claro, cada pessoa tem suas prioridades e isso é natural. O importante é entender a ideia de que menos pode ser mais.

Você realmente precisa de tudo o que tem? Ao contrário do consumo, o consumismo não é natural; é algo inserido na nossa sociedade e, em contrapartida ao minimalismo, o American Way of Life (o estilo de vida americano) que surgiu no século passado como uma alternativa para os Estados Unidos superarem suas crises financeiras, foi difundido no mundo todo, principalmente nos países emergentes. Isso nos trouxe o consumismo desenfreado que, aliado à precária educação financeira, fez do trabalhador e consumidor um refém de suas próprias dívidas. No Brasil, em 2019, o número de inadimplentes passava dos 63 milhões de pessoas.

Todavia, o interessante disso tudo, é perceber uma ligeira mudança no cenário nacional. Em 2017, uma pesquisa feita no Brasil pela PwC, mostra que o consumidor está dividido entre a aquisição de bens de consumo e a busca por experiências (viagens, cultura e conhecimento, por exemplo): 50% para cada lado. Não obstante, outra pesquisa realizada no mesmo ano, pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), que criaram juntos o Indicador de Consumo Consciente (ICC), aponta um percentual de apenas 28% de consumidores conscientes. Um cenário ainda preocupante.

Ainda precisamos estudar muito sobre nossas finanças e parar de correr para nos salvar de nós mesmos. Pense nisso!

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A inflação do lobo-guará

sexta-feira, 31 de julho de 2020

Os mês de julho marca o aniversário da nossa moeda, o Real; em julho de 1994 a nossa atual moeda começou a circular no país. No entanto, neste 2020 – pra variar – teremos mais mudanças: a partir do mês de agosto passam a circular no país as cédulas de R$ 200. Mas quais são os motivos que motivaram essa atitude do Banco Central do Brasil em conjunto com o Conselho Monetário Nacional (CMN)? Há muita coisa envolvida.

Os mês de julho marca o aniversário da nossa moeda, o Real; em julho de 1994 a nossa atual moeda começou a circular no país. No entanto, neste 2020 – pra variar – teremos mais mudanças: a partir do mês de agosto passam a circular no país as cédulas de R$ 200. Mas quais são os motivos que motivaram essa atitude do Banco Central do Brasil em conjunto com o Conselho Monetário Nacional (CMN)? Há muita coisa envolvida.

Em entrevista, Carolina Bastos – diretora do CMN – afirmou que a medida não tem cunho inflacionário. Segundo ela, "temos um sistema de metas. No momento, a inflação é baixa, estável, e controlada". Será?

No Brasil, passamos por grandes projetos econômicos a fim de superar a realidade hiperiflacionária da época; muitos falharam, mas um foi eficaz: o Plano Real. A partir de sua criação, em 1994, o nosso sistema monetário contava com notas de R$ 1, R$ 5, R$ 10, R$ 50 e R$ 100; mas em 2001 e 2002 foram adicionadas, respectivamente, ao sistema, as cédulas de R$ 2 e R$ 20 com o intuito de diminuir a circulação de cédulas e economizar com novas impressões. A lógica era simples: com duas notas de R$ 20 é possível possuir a mesma quantia de quatro notas de R$ 10.

Mas qual o intuito de criar uma nova cédula após 18 anos de um sistema inalterado? O Banco Central insiste em dizer que a mudança é uma estratégia adotada em meio as necessidades da crise da Covid-19 e, por isso, serão impressos R$100 bilhões em dinheiro de papel. Mais uma vez, serão esses os únicos motivos?

Veja, não há problema nenhum em termos cédulas expressivas circulando; a União Europeia, por exemplo, possui notas de € 500 (quinhentos euros). Isso representa, numa única cédula, mais de R$ 3mil e agora você vai começar a entender a origem do verdadeiro problema. Numa outra analogia cambial, a nossa maior cédula atual (R$ 100) vale menos de 20 dólares; surge aqui o problema.

Apesar das declarações do BC e do CMN, verdade seja dita: acumulamos inflação nas últimas décadas. Em 1995, o salário mínimo chegou a R$ 100; hoje, R$ 1.045. Percebe como o Real perdeu seu poder de compra? Isso acontece devido a inflação, que provoca o aumento dos preços de produtos e serviços. Segundo estudos, passados 26 anos desde o Plano Real, nossa moeda já perdeu mais de 80% do seu valor de compra.

De fato, a inflação medida pelo IPCA está cada vez mais equilibrada, voltando a patamares já observados entre 2005 e 2010. O problema é que em momento algum ela foi plenamente controlada a ponto de fortificar nosso poder de compra; por isso a necessidade de implementar novas estratégias para cumprir o objetivo de reduzir a circulação de grande volume de cédulas.

Cabe a nós compreender a boa relação com o dinheiro; não há política econômica para substituir a importância da educação financeira e é este o meu objetivo aqui: tornar-lhe crítico acerca dos assuntos financeiros. Afinal, percebe a diferença entre esta coluna e todos os outros artigos econômicos? Busco sempre visões – possivelmente – disruptivas.

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Você sabe como comprar ações?

sexta-feira, 24 de julho de 2020

Se você acompanha essa coluna – ou tem interesse por assuntos econômicos e de mercado financeiro –, certamente já se deparou com termos como bolsa de valores e ações. Mas você sabe o que acontece quando se compra uma ação na bolsa de valores? Entender o conceito por trás do homebroker (plataforma de negociação das corretoras de valores) é fundamental para fazer parte da filosofia dos investimentos e passar os seus valores – ambientais, sociais, trabalhistas e muitos outros – ao seu portfólio de ações.

Se você acompanha essa coluna – ou tem interesse por assuntos econômicos e de mercado financeiro –, certamente já se deparou com termos como bolsa de valores e ações. Mas você sabe o que acontece quando se compra uma ação na bolsa de valores? Entender o conceito por trás do homebroker (plataforma de negociação das corretoras de valores) é fundamental para fazer parte da filosofia dos investimentos e passar os seus valores – ambientais, sociais, trabalhistas e muitos outros – ao seu portfólio de ações.

Muito sucinto? Está aí a beleza dos textos: agora vou desmembrar toda essa introdução para você entender ainda melhor o que é ser um investidor.

Pois comecemos, então, definindo a bolsa de valores. Para tornar possível os negócios em setor de bolsas, é necessário que empresas de infraestrutura de mercado financeiro exerçam atividades primordiais, como – de acordo com a própria bolsa de valores brasileira – a “criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juro e de commodities”. No Brasil, existe apenas uma empresa responsável por exercer tais atividades, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. Ao redor do mundo, existem diversas outras; como as Nasdaq e Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos; a Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra; a Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha e por aí vai.

Contudo, isso pode ficar ainda mais simples quando tomamos consciência de as bolsas globais serem como uma feira (essas de frutas, legumes e carnes) onde encontram-se vendedores e compradores dispostos a negociar determinado produto. Todavia, nessa grande e tecnológica feira da bolsa de valores, negociam-se – dentre alguns outros produtos – as ações.

Mas, então, como chegar nessa “feira da bolsa de valores”?

Antes de mais nada, é necessário tornar-se cliente de alguma corretora ou banco de investimentos; são as instituições financeiras, as responsáveis por realizar a comunicação entre você e a bolsa de valores. Feito, é através do homebroker, plataforma de negociação disponibilizada na sua conta da corretora de valores, que você poderá comprar suas ações; e agora começa a sua jornada por boas escolhas. Falemos delas!

Compor um portfólio de ações não é simples; mas o conceito é fácil. Comprar ações te faz tornar-se um acionista: um pequeno sócio de determinada companhia/empresa. Portanto, é importante compor o seu portfólio com ações de empresas que julgar ser coerente e tornar-se sócio. Não faz sentido algum comprar determinado papel (nomenclatura técnica sinônima a “ação”) de uma empresa sem saber, nem mesmo, quais os produtos e/ou serviços tal empresa oferece para a sociedade. É a partir daqui que você começa a pôr seus valores em questão: procure entender o propósito da companhia; sua relação e responsabilidade com a sociedade; entenda se os produtos e/ou serviços são realmente relevantes e rentáveis.

Além de toda essa filosofia de investimentos, há também a visão técnica; é somente aqui que você analisa os resultados das empresas e, caso bons ou minimamente promissores, adicione-os ao seu portfólio. Mas lembre-se, o ponto fundamental é a diversificação. Um portfólio bem distribuído com algumas boas empresas e de diferentes setores são fundamentais para diminuir os riscos de mercado (os riscos que toda empresa está sujeita).

Mais importante que começar a investir, é entender a filosofia por trás do investidor. E isso é bastante simples.

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Consciência de consumo

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Os tempos são difíceis, a recessão é uma realidade e o consumo desajustado pode causar sérios danos futuros. A falta de planejamento é o maior problema tecnicamente solucionável no meio financeiro e é lhe auxiliar neste ponto, o objetivo da coluna de hoje. Contudo, vale ressaltar brevemente a relevância do fator psicológico do consumo; quando maus hábitos fazem parte da rotina de consumo, este é um ponto importante a ser considerado.

Os tempos são difíceis, a recessão é uma realidade e o consumo desajustado pode causar sérios danos futuros. A falta de planejamento é o maior problema tecnicamente solucionável no meio financeiro e é lhe auxiliar neste ponto, o objetivo da coluna de hoje. Contudo, vale ressaltar brevemente a relevância do fator psicológico do consumo; quando maus hábitos fazem parte da rotina de consumo, este é um ponto importante a ser considerado.

A profunda – e incrivelmente rápida – crise de 2020 tem deixado rastros marcantes na economia real: o desemprego segue crescendo, alguns projetos de lei cogitam possíveis recontratações (acordadas) com reajuste salarial e, ainda assim, o consumo tem aumentado – principalmente no setor do varejo. Veja, o consumo não é nem de longe um problema primário para a economia; pelo contrário, é importante no processo de superação de crises e uma das formas de tornar isso possível é o controle inflacionário promovido pelo consumo regular – ou incentivado. Todavia, quando o consumidor não tem dinheiro para assumir compromissos os problemas começam a aparecer. Primeiramente dentro de casa, com a crise no orçamento doméstico, e posteriormente com o impacto no mercado de crédito.

Portanto, planeje-se, o consumo inconsciente pode causar danos enormes em tempos como os atuais. E o principal deles é diretamente no seu bolso. Ficam aqui, então, algumas dicas de como estabelecer o consumo saudável no seu cotidiano:
• Compare e estude os preços: saiba o que precisa comprar e comece a ter seu planejamento bem definido; assim você terá tempo para pesquisar preços e, acredite, você vai se surpreender com possibilidade de boas economias.
• Compre o que for comprar: a sua convicção, como consumidor, é o que vai ditar a relação entre o vendedor e você. Caso não queira comprar algo fora do planejado, não compre. Cuidado com as técnicas de vendas.
• Fique atento na internet: lojas virtuais devem receber cuidados especiais, atente-se sempre à veracidade e confiabilidade dos sites; as compras na internet envolvem uma série de riscos que podem ser evitados com conhecimento e um pouco de bom senso. Procure saber se a loja virtual é verídica; desconfie de preços extremamente fora dos valores de mercado; cuidado com a divulgação indevida de seus dados pessoais; e confira o valor do frete.
• Antes de parcelar, faça as contas: parcelamentos parecem ser uma “mão na roda”, mas sem o devido planejamento e estudo do seu orçamento, podem ser a semente do caos nas suas finanças. Lembre-se, no próximo mês virão novos consumos e você não merece viver para pagar boletos.

Educação Financeira não é fundamentada apenas em termos técnicos e complexos, é a rotina de todos que usam dinheiro como ferramenta de aquisição.

Por que comprar o que não é necessário? Pagar juros depois ou poupar antes? Vale a pena pesquisar preços? Só você tem o controle de como gastar seu dinheiro e alocar suas finanças pessoais. Por isso, tome boas decisões. Pense nisso!

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Economia em crise e bolsas em alta: isso faz sentido?

sexta-feira, 10 de julho de 2020

Enquanto começo este texto, às 11h da manhã desta quinta-feira, 9, o Ibovespa está cotado em 99.579,27 pontos; já acumulam-se 56% de rentabilidade desde o fundo no auge das turbulências provocadas pelos impactos econômicos e sociais decorrentes do novo Covid-19. Em menos de quatro meses, o índice somou mais de 30 mil pontos de valorização. Ainda não é o suficiente para atingir patamares recordes alcançados em janeiro deste ano, pois na profunda queda – em apenas um mês – os gráficos mostravam mais de 50 mil pontos de desvalorização.

Enquanto começo este texto, às 11h da manhã desta quinta-feira, 9, o Ibovespa está cotado em 99.579,27 pontos; já acumulam-se 56% de rentabilidade desde o fundo no auge das turbulências provocadas pelos impactos econômicos e sociais decorrentes do novo Covid-19. Em menos de quatro meses, o índice somou mais de 30 mil pontos de valorização. Ainda não é o suficiente para atingir patamares recordes alcançados em janeiro deste ano, pois na profunda queda – em apenas um mês – os gráficos mostravam mais de 50 mil pontos de desvalorização.

Por outro lado, as expectativas para 2020 não são as melhores; a economia real passa por momentos difíceis e a recessão já é realidade. O Boletim Focus (relatório periódico elaborado e divulgado pelo Banco Central do Brasil) na última segunda-feira, 6, projetou retração de 6,50% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2020. Por outro lado, o mesmo relatório já estima expansão de 3,50% para 2021. Ademais, o mercado de trabalho sente diretamente esses impactos da recessão e a taxa de desocupação – ainda em alta – representava 12,4% no fechamento da segunda semana de junho.

Parece haver uma desconexão entre o mercado de ações e a economia real, não é mesmo? Pode parecer estranho, mas, de fato, o mercado de bolsa costuma ser um indicador antecedente: alcançamos o fundo de mercado e as maiores quedas da história da bolsa antes mesmo de o isolamento social se dissipar em território brasileiro e agora o mercado opera em alta mesmo durante o auge (será?) da crise na economia real, já projetando dias melhores em breve. Isso faz parte dos ciclos econômicos.

Agora, pode, sim, ser muito estranha, a velocidade com que tudo está acontecendo. Ciclos econômicos costumam levar certo tempo para absorver todos os processos de retração da economia, e o que em outras crises durou anos agora está sendo superado em semanas. Nos Estados Unidos, por exemplo, o Nasdaq Composite (índice de ações listadas na Bolsa de Valores da Nasdaq) já voltou a quebrar novos recordes e superou “patamares pré Covid-19”.

Então, o que motivou tanto otimismo do mercado?

Antes de mais nada, o primeiro ponto a ser questionado – e aí não há como haver uma resposta definitiva – é se tal otimismo pode ser, de fato, justificável ou deve ser considerado como exacerbado. Para isso, é importante entender como ocorreu essa recuperação das bolsas ao redor do mundo e como os próprios governos e bancos centrais atuaram para garantir o funcionamento do sistema financeiro. Basicamente, o governo precisava injetar liquidez – e, com isso, volume – nas negociações e, para isso, usaram algumas ferramentas disponíveis no mercado de negociações em bolsa; criaram suas proteções, caso a operação não desse certo, para adquirir ativos de classe especulativa (considerados como não investimento).

Com isso, compraram dividas de grandes empresas e possibilitaram sua rápida recuperação. Parece que o livre mercado também não se sustenta sem o Estado, não é mesmo? Fica o questionamento para intrigar seus pensamentos, leitor.

Por outro lado, alguns relatórios de resultado – principalmente os do setor varejista – justificam parte do otimismo pelo mercado. Contudo, vale ressaltar, mercados em alta são (sempre) aguardados por correções no caminho. Apesar de ninguém saber ao certo quando ocorrerá, vale a pena estar atento aos próximos movimentos de baixa; não serão comparáveis a grandes correções em tempos de crise, mas podem possibilitar bons momentos para a montagem de suas posições.

Finalizo esta coluna com uma dica: fique sempre atento aos mercados de alta, pois as correções fazem parte dos movimentos.

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Investimentos em bolsa de valores

sexta-feira, 03 de julho de 2020

Para os investidores, sejam iniciantes ou mais experientes, o ano de 2020 está sendo marcante. Dentro do mercado de renda variável, há diversos ativos e índices; contudo, é o índice Bovespa – o Ibovespa –, a carteira teórica da B3 (a Bolsa de Valores de São Paulo) composta por cerca das 70 maiores empresas de capital aberto do Brasil, que representa o panorama econômico e suas expectativas futuras para o país. É através deste índice que mede-se a saúde das grandes empresas brasileiras diante do contexto nacional e internacional.

Para os investidores, sejam iniciantes ou mais experientes, o ano de 2020 está sendo marcante. Dentro do mercado de renda variável, há diversos ativos e índices; contudo, é o índice Bovespa – o Ibovespa –, a carteira teórica da B3 (a Bolsa de Valores de São Paulo) composta por cerca das 70 maiores empresas de capital aberto do Brasil, que representa o panorama econômico e suas expectativas futuras para o país. É através deste índice que mede-se a saúde das grandes empresas brasileiras diante do contexto nacional e internacional.

Você acompanhou o desempenho do Ibovespa nos últimos seis meses? Pois bem, fechamos o primeiro semestre de 2020 e muitos estudos sintetizam o que houve nesse ano turbulento.

  • 1° trimestre (janeiro a março): o índice alcançava a marca histórica de 119.527,63 pontos no dia 23 de janeiro. Era um novo recorde. Mas nem tudo são flores e a volatilidade diante dos reflexos internacionais causados pelo Covid-19 fez o Ibovespa cair 46,82% em exatos dois meses; mas uma breve recuperação fechou o primeiro trimestre como o pior da história atingindo a marca de -36,86%.
  • 2º trimestre (abril a junho): vamos continuar falando de volatilidade, pois saímos do pior trimestre histórico para o melhor desempenho desde 2003. Curioso não?
  • 1º semestre: apesar da forte recuperação, o Ibovespa fechou em -17,80% com a pior performance desde 2015.

Mas qual é a causa de tanta volatilidade?

 O ano de 2020 já começou marcante com o calendário de eleições nos Estados Unidos, motivo para já promover certa insegurança no mercado, o que aumenta – de forma mais previsível – a volatilidade. Contudo, foram os movimentos inesperados os responsáveis pelas grandes quedas nos índices de bolsas globais: a guerra de preços do petróleo entre Rússia e Arábia Saudita foi um grande marco para o ano e causou fortes impactos no setor (e por ser matéria-prima essencial, refletiu em outros setores e também causou fortes quedas em índices globais); por outro lado, nada se compara aos impactos negativos do Covid-19, responsáveis pelos grandes movimentos de quedas.

Como alternativa, os bancos centrais mundo a fora fizeram consideráveis injeções de capital – e, com isso, liquidez – nos mercados e deram seguimento aos movimentos de queda de juros globais (inclusive a Selic no Brasil), promovendo as altas observadas ao longo do segundo trimestre como alternativa aos prejuízos de investidores e instituições. Mas aqui fica um grande questionamento: até que ponto essas altas são justificáveis?

Saber se o mercado de alta é apenas um momento forçado e artificial ou condizente com a realidade é a principal resposta procurada pelos investidores; mas ainda não temos certezas e os especialistas ainda se mantém divididos.

 Contudo, uma coisa você e eu (investidores) podemos fazer: estudar!

Buscar boas empresas é a solução para fugir da volatilidade indefinida e você pode seguir quatro passos para tomar boas decisões.

  • 1º passo: analisar o setor da empresa é fundamental para verificar se existe espaço promissor no livre mercado. O setor de saúde, por exemplo, pode ser promissor após este período tão delicado de pandemia passar.
  • 2º passo: busque informações sobre o caixa disponível da empresa analisada. Em momentos de pouca receita, uma empresa sem caixa está fadada ao fracasso.
  • 3º passo: o endividamento da empresa vai dizer muito sobre sua saúde financeira. Dívidas podem ser justificáveis e benéficas, mas o descontrole de crédito e a baixa geração de renda, aliada ao pouco caixa, pode ser o suficiente para o processo de falência ou recuperação.
  • 4º passo: saber o percentual “free float” é fundamental para identificar o tamanho da empresa que está aberto ao mercado financeiro. Quanto maior o percentual, maior o risco de volatilidade, então não fique refém de empresas que contam demasiadamente com o mercado aberto.

Apesar de haverem outros diversos indicadores fundamentais para analisar bons investimentos, estes são muito condizentes com o momento; então analise-os.

Investimentos em mercado financeiro podem ser a melhor alocação para o seu dinheiro, portanto faça-os com cautela: estude ou busque auxílio profissional. Pense nisso!

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Especial Sala de Aula IV - Investimentos

sexta-feira, 26 de junho de 2020

Enfim, chegamos a última sexta-feira de junho e é hora de encerrarmos esse mês de muito aprendizado. A propósito, já repararam como aprender é bom? Além do maior conhecimento financeira, é precisos nos mantermos em constante processo de aprendizado, afinal, o conhecimento é libertador e abre caminhos.

Enfim, chegamos a última sexta-feira de junho e é hora de encerrarmos esse mês de muito aprendizado. A propósito, já repararam como aprender é bom? Além do maior conhecimento financeira, é precisos nos mantermos em constante processo de aprendizado, afinal, o conhecimento é libertador e abre caminhos.

Contudo, mantendo a linha cronológica de aprendizados financeiros, já aprendemos aqui alguns conceitos financeiros muito importantes, como elaborarmos o orçamento doméstico e mapear finanças; descobrir como lidar, de forma saudável, com dívidas; e agora chegou o momento de empregar rentabilidade ao capital que você consegue poupar. Hoje, o assunto é sobre investimentos.

Investir é multiplicar! Se você empregar R$ 1 mil e, após determinado tempo, passar a ter R$ 2 mil, seu dinheiro foi bem empregado e lhe retornou rentabilidade; simples assim. Agora, um pouco menos simples é identificar boas oportunidades de investimentos. Existem três fatores muito importantes na hora de analisar qualquer investimento, seja ele no mercado financeiro ou não:

  • Liquidez: dentro dos seus investimentos, esse é o primeiro ponto a ser analisado, pois trata-se do período de tempo entre investimento e resgate do capital; podendo haver lucro ou não.

  • Rentabilidade: essa é a parte que enche os olhos – e qualquer desavisado pode acabar considerando este único ponto e tomar uma decisão ruim.

  • Segurança: tudo começa com conhecimento e bom senso, saiba distinguir o que é real do inatingível. Os riscos no mercado financeiro se restringem a administração de bancos e empresas onde estão seus investimentos e a falta de planejamento.

Analisar a relação entre estes três fatores é imprescindível para fazer boas escolhas. A rentabilidade, via de regra, costuma ser diretamente proporcional ao risco do investimento; e conforme menor for a liquidez, maior é o risco para compensar a alta rentabilidade. Sabe aquele “investimento” – entre muitas aspas – de curto prazo, com altíssima rentabilidade e seguro que algum conhecido te indicou? Não existe! E afirmo isso com total convicção.

Investir é fundamental para alcançar o equilíbrio financeiro e não cair em tentações de propostas fraudulentas é ainda mais importante para manter a sua saúde e a do seu bolso. Este é o meu maior propósito hoje, alertá-lo e orientá-lo.

No entanto, caso lhe surjam propostas de investimentos (empreendimentos, bolsa de valores ou imóveis), busque optar pela alternativa que você tenha mais conhecimento de mercado; ou – também muito válido – busque a orientação de profissionais da área.

Seu patrimônio acumulado dependeu de muito esforço para ser desperdiçado em escolhas ruins. Pense nisso!

 

 

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Especial Sala de Aula III - Produtos de crédito e planejamento de dívidas

sexta-feira, 19 de junho de 2020

Chegamos ao terceiro de quatro tópicos a serem abordados nesta série especial dedicada ao mês de junho. Caso você não tenha acompanhado as últimas duas edições desta coluna, sugiro buscá-las no site de A VOZ DA SERRA; lá, na área de colunas, encontrará todos os meus textos. Contudo, seguindo a lógica cronológica de conhecimento financeiro, está na hora de saber como lidar de forma saudável com os produtos do mercado de crédito.

Chegamos ao terceiro de quatro tópicos a serem abordados nesta série especial dedicada ao mês de junho. Caso você não tenha acompanhado as últimas duas edições desta coluna, sugiro buscá-las no site de A VOZ DA SERRA; lá, na área de colunas, encontrará todos os meus textos. Contudo, seguindo a lógica cronológica de conhecimento financeiro, está na hora de saber como lidar de forma saudável com os produtos do mercado de crédito.

Costumo dizer aos meus clientes de consultoria que a aversão ao crédito pode ser o primeiro erro cometido nesta relação; acredite, um bom planejamento pode lhe possibilitar uma relação positiva com as dívidas.

Portanto, para apontar alguns dos erros mais comuns, é necessário começarmos pela urgência do crédito: recorrer a uma dívida quando você está desesperado atrás de dinheiro vai fazer com que a oferta do mercado seja cada vez mais cara para o seu bolso. Busque não precisar do crédito e isso lhe possibilitará boas ofertas quando pensar em uma dívida planejada para adiantar o processo da conquista de sonhos – como a aquisição da casa própria através de financiamentos, por exemplo. Logo, não sendo averso ao uso do crédito e não recorrendo a este com urgência (e com isso, não acumulando dívidas), você está preparado para planejar uma dívida caso queira ter uma “gordurinha saudável” para queimar na sua gestão financeira.

O primeiro passo para o planejamento de endividamento é conhecer bem os produtos oferecidos pelo mercado de crédito. Para isso, vou enumerar, brevemente, os mais comuns e suas principais características:

  • Financiamento: o modelo de crédito direcionado a alguma atividade específica (automóveis, imóveis, maquinário de empresas) torna o crédito mais barato devido a segurança da instituição financeira em receber a garantia em caso de inadimplência.

  • Empréstimo Pessoal: o crédito para uso livre tem seu preço e costumam encarecer o produto. Portanto, fique atento, pois o crédito pessoal também apresenta diferentes possibilidades e há alternativas de encontrar produtos com taxas de juros menores.

  • Cartão de crédito: o crédito para uso imediato precisa estar em constante comunhão com o seu orçamento. Este pode ser um ótimo produto caso seja usado com consciência; portanto, evite parcelar tudo o que aparecer pela frente.

  • Cheque especial: este é o produto de crédito mais utilizado pela população brasileira e, por coincidência ou não, também é o mais caro. A recomendação aqui, é utilizá-lo apenas com a certeza de quitação em poucos dias.

Sendo assim, é possível concluir que conhecimento torna-se imprescindível para suas finanças e agora começa, de fato, o planejamento de dívidas. Para tornar didático, separei o planejamento em três passos:

  • Contexto profissional: analise a segurança da sua fonte de renda e defina uma estratégia – caso julgue necessário e se a renda sofrer alterações.

  • Contexto financeiro: aqui, deixo um questionamento simples: agora é o melhor momento para se comprometer com uma dívida?

  • Estudar o produto de crédito: este ponto é fundamental para a decisão correta. Defina qual produto recorrer e estude o contrato de diferentes instituições financeiras para identificar a melhor opção para o seu bolso. Taxa de juros, custo efetivo total, possibilidades de quitação e amortização e as circunstâncias em caso de inadimplência são pontos essenciais a serem analisados.

Por fim, você terá uma relação saudável com sua dívida (aqui, evite o plural) e estará mais próximo da realização de seus sonhos. Na próxima sexta-feira, 26, darei continuidade ao nosso conteúdo de Educação Financeira. Por hora, estude.

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