Blog de gabrielalves_28238

É preciso repensar o consumo

sexta-feira, 02 de abril de 2021

Temos prioridades diferente, projetos de vidas diferentes, sonhos diferentes; portanto, somos, cada um de nós, diferentes entre si. E por isso venho repensar as estruturas de consumo nesta coluna. Apesar de termos nossas peculiaridades específicas – e muitas vezes únicas –, consumir torna-se atividade comum e, por isso, importante repensá-la.

Temos prioridades diferente, projetos de vidas diferentes, sonhos diferentes; portanto, somos, cada um de nós, diferentes entre si. E por isso venho repensar as estruturas de consumo nesta coluna. Apesar de termos nossas peculiaridades específicas – e muitas vezes únicas –, consumir torna-se atividade comum e, por isso, importante repensá-la.

 Já trouxe esta pauta outras vezes para esta coluna e considero importante manter o assunto vivo. A propósito, sempre que trato do assunto gosto de deixar um questionamento para intrigar seus propósitos: você realmente precisa de tudo o que tem? O consumo é atividade natural e um dos privilégios de viver numa economia baseada em setores (você produz o que sabe e vende seu bem ou serviço para ter dinheiro e a possibilidade de consumir a produção de outra pessoa). Mas este está longe de ser o problema. Afinal, ao contrário do consumo, é o consumismo que descaracteriza a naturalidade das necessidades humanas e sociais. E por isso refaço o questionamento: você realmente precisa de tudo o que tem?

Para entendermos como surgiu a necessidade de consumo – o consumismo – é preciso voltarmos ao período pós-guerras e encontrar economias endividadas, inflacionárias e em processo de recuperação. Em 1955 foi identificado o American Way of Life (o estilo de vida americano) como projeto político-econômico cujo objetivo era oferecer uma alternativa aos Estados Unidos para superarem suas crises financeiras e difundir ao redor do mundo, inclusive países emergentes, a necessidade do consumo desenfreado. Como consequência de longo prazo ao consumismo, a precária educação financeira fez do trabalhador e consumidor um refém de suas próprias dívidas. Surgia, então, o consumo acima das necessidades e isso nos mostra um grave problema social que pode ser levado para as mais diversas áreas de pesquisas além da econômica (como a sociologia e psicologia, por exemplo).

É reflexo do consumismo a crescente taxa de inadimplência entre as famílias brasileiras. Nossa moeda é frágil, nosso poder de compra é pequeno, vivemos numa economia ainda em processo de maturação e a desorganização financeira cobra o preço pela forte cultura de consumo. Percebem como a educação financeira não é fundamentada apenas em termos técnicos e complexos, é a rotina de todos que usam dinheiro como ferramenta de aquisição.

Viver com menos roupa da moda, celular de alta tecnologia ou carro zero, pode acabar te trazendo outras oportunidades e você passará a viver com mais investimento em educação, saúde, bem estar e o que mais você considere parte da sua essência. Claro, cada pessoa tem suas prioridades e isso é natural. O importante é entender a ideia de que menos pode ser mais!

Só você tem o controle de como gastar seu dinheiro e alocar suas finanças. Portanto, faça valer a pena para o que acredita!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Os porquês do aumento na Selic

sexta-feira, 26 de março de 2021

O primeiro texto desta coluna foi publicado em novembro de 2019. Na época, o Copom (Comitê de Política Monetária) – órgão responsável pela manutenção de política monetária do Banco Central do Brasil – cortava 0,5 ponto percentual e a Selic acabara de bater a marca de 5,00% ao ano, batendo mais um recorde de menor taxa de juros até então. Mas as reduções não pararam até que, em agosto de 2020, a taxa alcançava seu maior recorde (ou menor) ao ser estabelecida em 2,0% ao ano.

O primeiro texto desta coluna foi publicado em novembro de 2019. Na época, o Copom (Comitê de Política Monetária) – órgão responsável pela manutenção de política monetária do Banco Central do Brasil – cortava 0,5 ponto percentual e a Selic acabara de bater a marca de 5,00% ao ano, batendo mais um recorde de menor taxa de juros até então. Mas as reduções não pararam até que, em agosto de 2020, a taxa alcançava seu maior recorde (ou menor) ao ser estabelecida em 2,0% ao ano. Foram seis anos desde o último aumento da Selic até que, em março deste 2021, o Comitê decidiu reajustar a taxa básica para 2,75% a.a., nossa taxa atual.

 Mas o que deu errado? Por que tantos cortes para agora voltar a aumentar? E no final das contas, o que é a taxa Selic? Quais são os impactos no meu cotidiano? Essas e algumas outras perguntas serão respondidas aqui. Portanto, atente-se! Pois você vai entender tudo sobre o Sistema Especial de Liquidação e Custódia, a Selic.

Bom, comecemos pelo básico. A taxa Selic é o índice de remuneração pelo financiamento da dívida pública; logo, a taxa básica da economia nacional. Teoricamente, a partir desta é que são reguladas as taxas de crédito dos bancos e financeiras e aqui cabe uma crítica: em janeiro/16 com a Selic no maior patamar desde o início do longo período de cortes (14,25%a.a.) a Taxa média mensal de juros das operações de crédito com recursos livres era de 3,37% a.m.; em janeiro/21, a Selic baixou mais de 80% (2,75%a.a.) e a taxa média mensal de juros das operações de crédito com recursos livres é de 2,10% a.m., o que representa queda de 38%. Percebe o mecanismo de desigualdade quando os bancos não repassam a proporcionalidade da Selic para seus clientes?

Contudo, não é apenas o mercado de crédito que sente os impactos da política monetária. Afinal, é para alcançar as metas de inflação que existe a Selic. Esta é uma poderosa ferramenta no ajuste inflacionário da economia geral e precisa estar condizente com os índices de inflação para fazer sentido. O ano de 2020, por sua vez, findou-se com IPCA (índice oficial de inflação) em 4,52% a.a. e Selic em 2,00% a.a., o que representava juros real negativo em 2,52% a.a. – ponto preocupante quando analisamos o amadurecimento (ainda em processo) da economia brasileira. Estava claro, então, a necessidade da revisão da Selic pelo Copom.

Outro ponto, decorrente dos juros negativos, era fortemente impactado pela política monetária: o câmbio. Com a moeda artificialmente desvalorizada (Selic abaixo do saudável), o Real perdia espaço no cenário global e perdeu muito poder de compra ao longo do ano. É claro, situações extremas (e a pandemia do novo coronavírus é) exigem medidas extremas, mas já passava da hora de uma revisão da nossa política monetária e esse aumento da Selic foi só o começo: até o final de 2021 esta taxa já estará ainda mais alta e – ao que tudo indica – próxima dos 5,00%.

Para o consumidor, os impactos diretos serão sentidos ao longo destes reajustes. Entre eles, o desestímulo ao crédito (taxas de juros vão ficar mais altas) e, teoricamente, como consequência a redução do consumo. Mas por outro lado, o câmbio mais favorável pode reduzir os preços (claro, se a curva de oferta x demanda permanecer estável ou apresentar mudança positiva) de produtos precificados em dólar – inclusive matéria-prima – e o poder de compra do indivíduo volta a ter mais relevância.

Percebem como o Copom tem uma poderosa ferramenta nas mãos e precisa usá-la com muita cautela? Além da cautela, precisa usá-la sem “orgulho”. Esse aumento já era aguardado há muito tempo pelo mercado e não foi executado antes por medo de “dar o braço a torcer”. O Banco Central do Brasil não pode se restringir a isso; precisa mesmo é implementar boas decisões de política monetária a fim de favorecer a população. Para os seus investimentos, pouco muda; mas a renda fixa volta a apresentar algumas novas oportunidades. Portanto, mantenha-se atento.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Planejamento de sucessão patrimonial

sexta-feira, 19 de março de 2021

A morte pode ainda parecer um tabu, mas todos vamos encontrá-la. Por mais que seja estranho começar assim um texto sobre finanças, precisamos conversar mais sobre o assunto. Afinal, a sucessão patrimonial também faz parte do seu planejamento financeiro.

A propósito, você sabe ao que se refere este termo? Antes de mais nada, sucessão patrimonial é a estratégia cuja transferência de bens e direitos aos herdeiros são feitas dentro de um planejamento a fim de otimizar os processos. Possibilitando maior agilidade, segurança e, até mesmo, reduzir os custos sobre a transferência.

A morte pode ainda parecer um tabu, mas todos vamos encontrá-la. Por mais que seja estranho começar assim um texto sobre finanças, precisamos conversar mais sobre o assunto. Afinal, a sucessão patrimonial também faz parte do seu planejamento financeiro.

A propósito, você sabe ao que se refere este termo? Antes de mais nada, sucessão patrimonial é a estratégia cuja transferência de bens e direitos aos herdeiros são feitas dentro de um planejamento a fim de otimizar os processos. Possibilitando maior agilidade, segurança e, até mesmo, reduzir os custos sobre a transferência.

A ideia deste texto – além do teor educacional – é possibilitar maior tranquilidade aos entes envolvidos no referido contexto. Afinal, se despedir de pessoas queridas por nós já é muito difícil; perder meses e reservas de dinheiro para resolver problemas judiciais pode prejudicar ainda mais o processo de luto dos familiares. Portanto, hoje vou elucidar algumas estratégias capazes de tornar o processo mais simples e seguro.

• Doação em Vida - Estratégia para antecipação de herança, a doação em vida contempla – basicamente – duas diferentes possibilidades. A primeira (a doação de fato) permite a transferência de bens para o herdeiro dentro de algumas limitações: o doador precisará manter recursos em seu nome para garantir sua subsistência e deve respeitar a parte da herança que cabe aos herdeiros necessários. A segunda alternativa, por sua vez, é chamada de doação com reserva de uso fruto: permite a doação em vida para os herdeiros, mas somente será exercida após a morte do doador.

• Fundos Imobiliários - Para famílias acumuladoras de imóveis, uma solução para a transferência de recursos pode ser a criação de um fundo imobiliário. Este não precisa, necessariamente, ter negociação aberta em bolsa de valores e as cotas são divididas entre os herdeiros a fim de que cada indivíduo tenha sua parcela proporcional a receita gerada pelos imóveis; seja através da venda ou locação destes. Outra forma de o herdeiro angariar recursos é através da venda de suas cotas.

• Seguros de Vida - Os seguros de vida resgatáveis não promovem alta rentabilidade sobre o capital, mas apresentam algumas características imprescindíveis para o planejamento de sucessão. Por serem impenhoráveis, não ficam reféns de bloqueios judiciais; por serem isentos de tributação, não tem custos de IR (Imposto de Renda) e ITCMD (Imposto sobre Transferência Causa Mortis e Doação)

• Previdência Privada - Aqui, a busca por produtos de qualidade deve ser minuciosa; tem muita coisa horrível por aí. Mas você consegue achar bons produtos e que lhe oferecerão algumas boas vantagens: isenção de ITCMD e dispensa de inventários.

• Testamento - Este está entre as formas mais conhecidas de sucessão patrimonial, mas é a estratégia mais custosa. O testamento pode parecer simples pela praticidade em concretizar suas vontades de distribuição de bens, mas entra em processo de inventário, incide ITCMD, honorários advocatícios e custos de cartório.

Por fim, vale ressaltar que a melhor estratégia de sucessão patrimonial é a que faz sentido para você. Contudo, vale a dica, dedique parte do seu patrimônio em alocações isentas de tributação e que dispensem inventários. Esta parcela dos seus bens será responsável por garantir – de imediato – a tranquilidade financeira da sua família no momento de quitar documentações ou, até mesmo, possíveis dividas que venham a surgir.

 

 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Volta às aulas na pandemia

sexta-feira, 12 de março de 2021

É claro, quando se fala de rotina social em contexto pandêmico deve haver muita cautela e determinados protocolos para manter a segurança da população. Estamos começando um novo ano letivo, mas tudo segue dentro das normas estabelecidas em 2020; que, a propósito, quanta irresponsabilidade. Estou ciente dos riscos, tanto os relacionados ao coronavírus quanto aos impactos sociais causados pelo isolamento social.

É claro, quando se fala de rotina social em contexto pandêmico deve haver muita cautela e determinados protocolos para manter a segurança da população. Estamos começando um novo ano letivo, mas tudo segue dentro das normas estabelecidas em 2020; que, a propósito, quanta irresponsabilidade. Estou ciente dos riscos, tanto os relacionados ao coronavírus quanto aos impactos sociais causados pelo isolamento social.

Contudo, cá entre nós, provocam-me arrepios ver os bares e casas noturnas da nossa cidade com grande lotação. Ainda que “de acordo com protocolos de segurança”, é triste ver o nosso presente (adultos em idade produtiva) se degradando e pondo a sociedade em risco enquanto o nosso futuro (crianças e jovens em idade acadêmica) permanece em casa sem acesso pleno à educação. Nosso futuro, repito, sem educação!

Essa foi a introdução do texto publicado – por esta coluna – em 15 de janeiro de 2021, quando surgiam os primeiros indícios de que as aulas presenciais pudessem voltar a ser realidade num futuro breve. Na época, o Brasil chegava a 40 semanas de escolas fechadas ante a média global de 22 semanas. O contexto continua provocando-me arrepios, mas o que poderíamos ter feito entre setembro e dezembro (enquanto os casos estavam nos menores patamares desde a primeira onda) não deveria começar agora (enquanto, por outro lado, os casos superam recordes atrás de recordes).

 Entretanto, Nova Friburgo volta a ter seus primeiros dias de aulas presenciais e faz todo sentido eu refazer esta publicação com o intuito de pontuar estratégias para que o retorno seja menos impactante para o bolso daqueles que arcam com altas despesas de material escolar.

● Reaproveite o que puder - O primeiro passo para garantir economia nessa empreitada é analisar tudo o que pode ser reutilizado. Nem sempre e necessário comprar uma mochila ou estojo novos; até canetas, lápis de cor – entre outros materiais – podem ser, com a ajuda e cuidado dos filhos, reaproveitados. A primeira dica, vale ressaltar, não está só relacionada com o lado financeiro, mas também com os valores contemporâneos de uma sociedade mais preocupada em frear o consumo desnecessário.

● Analise se é necessário comprar tudo agora - Desembolsar uma quantia alta de uma só vez dói muito mais que entrar em contato com a escola e pedir um cronograma de como o material didático será utilizado. Você terá a oportunidade de fracionar as compras e reduzir, assim, os impactos financeiros do início de ano.

● Siga a lista (mas não tanto) - A volta às aulas é sempre época de grandes vendas em livrarias, e como todos sabemos, períodos sazonais de comércio são momentos de gerar ainda mais lucro. Então resista aos filhos e atente-se com as técnicas de venda; não compre o que, por tendências de mercado, está fora da lista e assim você vai economizar ainda mais. A propósito, é bom lembrar, existem itens que não podem ser exigidos nas listas de material escolar. Certifique-se dos seus direitos.

● Compare preços - Essa é a principal dica. Comparar preços é fundamental para qualquer compra que você venha a fazer. A diferença é real. Na cidade de São Paulo, foi realizada uma pesquisa pela Associação de Defesa do Consumidor cujo resultado aponta – numa lista de materiais com 25 itens – uma diferença que chega a 150% no valor total da compra. E comparar preços também é essencial ainda que dentro de uma mesma loja. É claro, as variações de preço podem ser justificadas pela qualidade do produto, mas nem sempre se restringe à isso.

● Pechinche - Para fechar com chave de ouro as compras escolares, procure conseguir um desconto no valor final. O pagamento à vista, por exemplo, é sempre uma opção que te trará alguma oportunidade de desconto. Analise se é viável e vantajoso para as suas finanças. Continuemos prezando por valores realmente positivos para a sociedade. Tenho a certeza de que educação faz parte deste pacote; afinal, no meu ponto de vista, já passou da hora de ser considerada como atividade essencial. Pense nisso!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A volatilidade te assusta?

sexta-feira, 05 de março de 2021

De fato, volatilidade não é algo confortável para muitos investidores e isso é normal. Este é um dos grandes motivos para existirem os clássicos formulários de suitability nas corretoras de investimentos: definir o seu perfil de investimentos para adequar sua carteira aos produtos mais condizentes com as suas necessidades. Portanto, siga o planejamento e evite “perder a mão” em investimentos pouco ou nada recomendados para a sua carteira. O meu objetivo aqui, afinal, é divulgar conhecimento financeiro para que você viva boas experiências na sua jornada como investidor.

De fato, volatilidade não é algo confortável para muitos investidores e isso é normal. Este é um dos grandes motivos para existirem os clássicos formulários de suitability nas corretoras de investimentos: definir o seu perfil de investimentos para adequar sua carteira aos produtos mais condizentes com as suas necessidades. Portanto, siga o planejamento e evite “perder a mão” em investimentos pouco ou nada recomendados para a sua carteira. O meu objetivo aqui, afinal, é divulgar conhecimento financeiro para que você viva boas experiências na sua jornada como investidor. Este é meu propósito profissional! Portanto, conheça e respeite suas limitações. Não dê passos maiores do que pode e seus investimentos vão refletir o seu conhecimento.

Contudo, antes de aprofundarmos os impactos psicológicos do investidor, é hora de definir volatilidade para você tirar a própria conclusão de se isso é, ou não, condizente com suas características e objetivos. Por definição, volatilidade é medida em um determinado período de tempo e representa a intensidade da variação de preço de um ativo. Matematicamente, a volatilidade é calculada a partir do desvio padrão de preços durante um determinado período de tempo. Em outras palavras, ativos muito voláteis oscilam fortemente sua cotação; por outro lado, ativos mais perenes (menos voláteis) mantém pequenas variações no preço da cotação ao longo do tempo.

A noção de volatilidade vai te auxiliar no processo de elaboração da sua estratégia de investimentos e o conhecimento vai te deixar mais à vontade e confiante na hora de acompanhar o desempenho da sua carteira. Agora, vou pontuar algumas classes de investimentos em escala das menos voláteis para as mais voláteis: caderneta de poupança, tesouro direto, renda fixa (com cobertura do FGC), fundos de renda fixa, renda fixa (sem cobertura do FGC), fundos multimercado, COEs, fundo de ações, derivativos e contratos futuros.

Vale ressaltar, a possibilidade de ganhos é diretamente proporcional ao risco assumido pela volatilidade e ao conhecimento do investidor. Portanto – volto a ponderar – entenda seu perfil e busque estratégias condizentes com o seu conhecimento. Afinal, você pode viver boas experiências com seus investimentos e não precisa correr riscos desnecessários.

Num exemplo clássico, é comum novos investidores se encantarem com as possibilidades de ganhos na renda variável (Ações, Derivativos e Contratos Futuros) e entrarem com tudo em um novo mundo que fora muito pouco explorado por eles. Tudo parece estar caminhando maravilhosamente até que a volatilidade entra em cena e mostra que a força de valorização é ainda menor que a de desvalorização dos ativos. Numa conta simples, pense comigo: após uma queda de 50%, seus investimentos precisam valorizar 100% para voltar aos antigos patamares.

Percebe como a minha ideia aqui – ao contrário de te assustar – é te conscientizar? Você pode viver tranquilamente e com a consciência limpa de que seus investimentos foram uma ótima escolha, basta ter paciência. Pense nisso!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A estratégia para superar dificuldades e aproveitar oportunidades

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2021

Muitos amigos e clientes esperam de mim um toque sobrenatural capaz de realizar previsões sobre o futuro da economia e dos investimentos. Costumo levar na brincadeira e a resposta é simples: “a única previsão ao meu alcance é que em algum momento haverá desespero: as ações vão cair e as dificuldades financeiras surgirão.” Há sempre muito espanto ao ouvirem minha resposta, mas – de fato – é a única previsibilidade ao alcance de quem (ainda) não possui superpoderes.

Muitos amigos e clientes esperam de mim um toque sobrenatural capaz de realizar previsões sobre o futuro da economia e dos investimentos. Costumo levar na brincadeira e a resposta é simples: “a única previsão ao meu alcance é que em algum momento haverá desespero: as ações vão cair e as dificuldades financeiras surgirão.” Há sempre muito espanto ao ouvirem minha resposta, mas – de fato – é a única previsibilidade ao alcance de quem (ainda) não possui superpoderes. O grande ponto de toda essa introdução é alertar para as incertezas do futuro; até podemos especular – “dar um chute” –, mas nunca teremos a certeza do que nos aguarda e é exatamente esse o motivo de estarmos preparados para o que der e vier. Como? Com reserva em caixa.

A definição de Reserva de Emergência e Oportunidades traz justamente a amplitude das incertezas; nunca saberemos quando vamos usá-la, mas chegando o momento seremos gratos – a nós mesmos – por tê-la como recurso. Hoje, como prometido na última semana, vamos elucidar algumas estratégias para você iniciar a construção das suas reservas e poder se beneficiar dessa escolha diante das surpresas do futuro. De antemão, vale ressaltar que não será fácil. Contudo é a escolha capaz de tornar-se um divisor de águas entre a prosperidade e a desordem financeira.

1º passo – conhecer suas finanças - Já mapeou suas despesas? A primeira etapa desta jornada conta com o seu esforço em anotar gastos, fazer levantamentos e calcular seu (ou de sua família) custo de vida médio mensal. Esse é o primeiro dado a ser coletado para efetuar suas contas no 3° passo.

2º passo – entender a segurança da sua realidade - Concorda comigo que a instabilidade de um profissional autônomo é muito maior que a de um servidor público concursado? Esta instabilidade vai refletir diretamente no tempo necessário para que sua reserva seja capaz de suprir suas necessidades e manter a qualidade de vida (ainda que sem nenhuma geração de receita). Portanto, defina o tempo que julga ser necessário para a sua realidade. Alguns especialistas em finanças pessoais costumam definir um padrão de seis meses como parâmetro para uma Reserva de Emergência. Contudo, como assessor de investimentos, eu prefiro ampliar este parâmetro: dependendo da singularidade de cada pessoa e contexto familiar, o prazo de abrangência desta reserva pode variar de três a nove meses.

3º passo – calcular o valor da reserva - Agora, é hora de fazermos as contas: Valor da Reserva = Custo de Vida Mensal x Tempo de Abrangência. Num exemplo simples, uma família com custo de vida de R$ 5 mil definiu que o tempo necessário de segurança com a reserva é de seis meses. Portanto, o valor da Reserva de Emergência é de R$ 30 mil.

4º passo – alocação da reserva - Longe de ser menos importante, é fundamental saber onde alocar sua reserva. Opte sempre por produtos financeiros de alta liquidez (de preferência imediata ou, no máximo D+2), com rentabilidade suficiente para suprir a inflação (rentabilidade alta não é o foco aqui) e baixa volatilidade (você não pode resgatar menos do que investiu para esta reserva). Para facilitar a interpretação, títulos públicos e fundos referenciados DI podem ser boas opções de alocação para a sua Reserva de Emergência e seu assessor ou consultor pode te auxiliar a tomar a melhor decisão.

Por fim, vale lembrar, também, que essa reserva pode ser utilizada em caso de grandes oportunidades que surjam no futuro, mas nunca comprometa-a completamente e recomponha-a o mais breve possível. Afinal, emergências podem surgir a qualquer momento e nenhum de nós é capaz de prever o que ainda está por vir.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Crédito consciente

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Todo excesso pode ser prejudicial; nas finanças a regra continua valendo. Saber recorrer ao crédito de forma saudável é fundamental para manter sua qualidade de vida e conquistar seus objetivos. Um bom planejamento é capaz de te proporcionar isso, mas existem alguns pontos a serem analisados antes de assumir uma dívida (evite o plural).

Todo excesso pode ser prejudicial; nas finanças a regra continua valendo. Saber recorrer ao crédito de forma saudável é fundamental para manter sua qualidade de vida e conquistar seus objetivos. Um bom planejamento é capaz de te proporcionar isso, mas existem alguns pontos a serem analisados antes de assumir uma dívida (evite o plural).

 Entretanto, há uma considerável diferença entre dívidas programadas e emergenciais. Portanto, ambas precisam ser planejadas para manter – ou tentar restaurar – a saúde das suas finanças. Contudo, toda urgência encarece a solução. Dívidas emergenciais não dão abertura para um planejamento completo e costumam ser uma alternativa imediata; por isso, pesquise o mercado de crédito e assuma a responsabilidade da dívida mais barata para seu bolso. Procure identificar dois itens importantes nesta pesquisa: a simulação de parcelas e o CET (Custo Efetivo Total – valor percentual, de fato, arcado pelo cliente sobre o capital recorrido). Lembre-se: é para evitar essas urgências que existe a reserva de emergência e você precisa começar a construir a sua o quanto antes.

(A propósito, falaremos sobre como você pode criar a sua reserva de emergências ainda em 2021.) Por outro lado, dívidas programadas podem – e precisam – ter um planejamento completo para evitar futuros problemas. Para facilitar a compreensão, vou separar a explicação em tópicos e definir todos os pontos a serem analisados antes de assinar seu contrato com a instituição financeira.

  • Contexto Profissional: analise a segurança da sua fonte de renda e defina uma estratégia caso a renda sofra alterações – sejam elas positivas ou negativas.
  • Contexto Financeiro: aqui, deixo um questionamento simples: agora é o melhor momento para se comprometer com uma dívida?
  • Estudar o Produto de Crédito: este ponto é fundamental para a decisão correta. Defina qual produto recorrer e estude o contrato de diferentes instituições financeiras para identificar a melhor opção para o seu bolso. Taxa de juros, custo efetivo total, possibilidades de quitação e amortização e as circunstâncias em caso de inadimplência são pontos essenciais a serem analisados.

            É grande a responsabilidade de assumir dívidas e o planejamento ainda não acabou: chegou a hora de escolher qual o produto de crédito mais condizente com as suas necessidades.

  • Financiamento: o modelo de crédito direcionado a alguma atividade específica (automóveis, imóveis, maquinário de empresas) torna o crédito mais barato devido a segurança da instituição financeira em receber a garantia em caso de inadimplência.
  • Empréstimo Pessoal: o crédito para uso livre tem seu preço e costumam encarecer o produto. Portanto, fique atento, pois o crédito pessoal também apresenta diferentes possibilidades e há alternativas de encontrar produtos com taxas de juros menores, como os consignados.
  • Cartão de Crédito: o crédito para uso imediato precisa estar em constante comunhão com o seu orçamento. Este pode ser um ótimo produto caso seja usado com consciência; portanto, evite parcelar tudo o que aparecer pela frente.
  • Cheque Especial: este é o produto de crédito mais utilizado pela população brasileira e, por coincidência ou não, também é o mais caro. A recomendação aqui, é utilizá-lo apenas com a certeza da quitação em poucos dias.

            Viver em equilíbrio com suas finanças não é tarefa fácil, mas a Educação Financeira está aí para te auxiliar a tomar as melhores decisões. Portanto, use-as a seu favor.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Vamos falar de bitcoin?

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

Os anos passam, as tecnologias mudam e até o dinheiro se transforma. Este, por sua vez, é apenas um meio de troca; uma ferramenta para possibilitar negociações em diferentes mercados. Contudo, chegou o momento de falarmos sobre dinheiro virtual e agora entra em cena o tão comentado bitcoin: uma moeda (assim como o dólar e o real) virtual de emissão independente, com valor determinado livremente pelos participantes deste mercado e tem como objetivo o desenvolvimento dos meios de troca que, agora, são exclusivamente virtuais.

Os anos passam, as tecnologias mudam e até o dinheiro se transforma. Este, por sua vez, é apenas um meio de troca; uma ferramenta para possibilitar negociações em diferentes mercados. Contudo, chegou o momento de falarmos sobre dinheiro virtual e agora entra em cena o tão comentado bitcoin: uma moeda (assim como o dólar e o real) virtual de emissão independente, com valor determinado livremente pelos participantes deste mercado e tem como objetivo o desenvolvimento dos meios de troca que, agora, são exclusivamente virtuais.

Pode parecer altamente complexo (e de fato é), mas ao longo deste texto vou elucidar alguns pontos importantes para te explicar o que é o bitcoin. Contudo, vale ressaltar, meu objetivo hoje é ir além da definição e zelar pela sua segurança ao diversificar parte dos seus investimentos em criptomoedas (sim, existem outras moedas virtuais, além do bitcoin).

 Apesar de ter surgido como uma nova tecnologia de troca, a alta demanda por bitcoins nos últimos anos fez com que suas cotações disparassem; abrindo espaço para uma nova modalidade de investimentos com altos riscos e grandes rentabilidades (como eu faço, sempre, questão de lembrar: as rentabilidades costumam ser condizentes com os riscos do investimento, e isso vale para toda e qualquer classe de ativos).

Portanto, como o que era para ser uma nova tecnologia de troca tornou-se alternativa de investimento, é importante manter-se atento como investidor e a primeira análise a ser feita é acerca da regulamentação da classe do ativo. De acordo com estudos publicados na Revista da Procuradoria-Geral do Banco Central “a falta de regulamentação é vista como ponto frágil e gera desconfiança, pois os riscos são altos e não podem ser reclamados a nenhum Banco Central ou órgão regulador” e, por isso, a escolha de uma exchange (basicamente, a corretora que vai “custodiar” seus investimentos) confiável é o primeiro grande passo para começar seus investimentos.

Ademais, para explicar ainda mais a categoria dos bitcoins, os mesmos autores do referido artigo complementam: “O desenvolvimento do bitcoin e do sistema subjacente Blockchain é reflexo de um sistema financeiro altamente predatório. Porém, adverte-se que teoricamente a moeda digital no seu atual estágio não possui as funções tradicionais de moeda, daí a dificuldade em encontrar um modelo regulatório adequado. A princípio, pode ser considerada como meio de troca, porém discutem-se as relações de unidade de conta e de reserva de valor, como sendo os dois últimos estágios das moedas convencionais.”

Contudo, outra forma bastante segura (do ponto de vista regulatório) para investir em bitcoins ou outras criptomoedas é através de fundos de investimentos regulados pelo Banco Central e fiscalizados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) através das corretoras de valores (como, por exemplo, o Modalmais; corretora a qual meu escritório de assessoria é credenciado). Esta é uma possibilidade cujo objetivo é reduzir os riscos do investimento.

O meu foco na questão regulatória – como fiz questão de enfatizar no início deste texto – tem a ver com a sua segurança financeira, pois são estas “brechas jurídicas” que possibilitam a criação de investimentos fraudulentos. Em sua maioria, enquadrados como pirâmides financeiras, são considerados – judicialmente – como crime contra a economia popular e os impactos negativos causados à sociedade deixam seu rastro de sofrimento em cada família que perde muito (quiçá tudo) ao cair em golpes disfarçados de investimentos em bitcoins.

Percebe como o maior risco não é o bitcoin em si, mas sim o meio para investir no ativo? As criptomoedas têm surgido como máscara para criminosos e você precisa estar atento aos detalhes de cada alocação de capital em seus investimentos. Esse é meu papel aqui: divulgar conhecimento financeiro para que você esteja suficientemente capacitado para tomar boas decisões financeiras.       

Portanto, fique sempre atento.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O que te faz acionista?

sexta-feira, 05 de fevereiro de 2021

Já parou para pensar o que acontece quando você compra ações através da Bolsa de Valores? Entender o conceito por trás do homebroker (plataforma de negociação das corretoras de valores) é fundamental para fazer parte da filosofia das companhias e viver a tese dos seus investimentos. Entender os objetivos e modelos de negócio das empresas é tão fundamental quanto refletir os seus valores – ambientais, sociais, trabalhistas e muitos outros – ao seu portfólio de ações.

Já parou para pensar o que acontece quando você compra ações através da Bolsa de Valores? Entender o conceito por trás do homebroker (plataforma de negociação das corretoras de valores) é fundamental para fazer parte da filosofia das companhias e viver a tese dos seus investimentos. Entender os objetivos e modelos de negócio das empresas é tão fundamental quanto refletir os seus valores – ambientais, sociais, trabalhistas e muitos outros – ao seu portfólio de ações. Contudo, antes de partirmos direto para esses propósitos, vamos rever alguns conceitos a fim de democratizar o conhecimento presente neste texto. Comecemos, então, definindo a Bolsa de Valores. Para tornar possível os negócios em setor de bolsas, é necessário que empresas de infraestrutura de mercado financeiro exerçam atividades primordiais, como – de acordo com a própria bolsa de valores brasileira – a “criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juros e de commodities”. No Brasil, existe apenas uma empresa responsável por exercer tais atividades, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. Ao redor do mundo, existem diversas outras; como as Nasdaq e a Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos; a Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra; a Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha e por aí vai. Contudo, isso pode ficar ainda mais simples quando tomamos consciência de as bolsas globais serem como uma feira (essas de frutas, legumes e carnes) onde encontram-se vendedores e compradores dispostas a negociar determinado produto. Todavia, nessa grande e tecnológica feira da bolsa de valores, negociam-se as empresas. Mas, então, como chegar nessa “feira da bolsa de valores”? Antes de mais nada, é necessário tornar-se cliente de alguma corretora ou banco de investimentos, pois as instituições financeiras são as responsáveis por realizar a comunicação entre você e a bolsa de valores. Feito, é através do homebroker, plataforma de negociação disponibilizada na sua conta da corretora de valores, que você poderá comprar suas ações; e a partir daí começa a sua jornada por boas escolhas. Falemos delas! Compor um portfólio de ações não é fácil; mas o conceito é simples! Comprar ações te faz acionista: um pequeno sócio de determinada companhia/empresa. Portanto, é importante compor o seu portfólio com ações de empresas que julga ser coerente tornar-se sócio. Não faz sentido algum comprar determinado papel (nomenclatura técnica sinônima a “ação”) de uma empresa sem saber, nem mesmo, quais os produtos e/ou serviços tal empresa oferece para a sociedade. É a partir daqui que você começa a pôr seus valores em questão: procure entender o propósito da companhia; sua relação e responsabilidade com a sociedade; entenda se os produtos e/ou serviços são realmente relevantes e rentáveis. Além de toda essa filosofia de investimentos, entra também a visão fundamentalista; é somente aqui que você analisa os resultados das empresas e, caso bons ou minimamente promissores, adiciona-as ao seu portfólio. Mas lembre-se, ponto fundamental é diversificação. Uma carteira bem distribuída, com algumas boas empresas e de diferentes setores são fundamentais para diminuir os riscos de mercado (os riscos que toda empresa está sujeita). Mais importante que começar a investir, é entender a filosofia por trás do investimento. E isso é bastante simples!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Democratização da informação financeira

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

Compreender alguns conceitos e determinadas siglas do mercado financeiro é fundamental para garantir a democratização da informação financeira e a inserção social neste contexto. Portanto, pontuei 12 termos fundamentais para o leitor conhecer e ficar atento.

Amortização - redução gradual de uma dívida baseada em pagamentos periódicos. Além das taxas de juros, um financiamento calcula um determinado valor a ser pago para reduzir a quantia total da operação.

Compreender alguns conceitos e determinadas siglas do mercado financeiro é fundamental para garantir a democratização da informação financeira e a inserção social neste contexto. Portanto, pontuei 12 termos fundamentais para o leitor conhecer e ficar atento.

Amortização - redução gradual de uma dívida baseada em pagamentos periódicos. Além das taxas de juros, um financiamento calcula um determinado valor a ser pago para reduzir a quantia total da operação.

Ativo e Passivo - ativos são bens ou serviços que agregam rentabilidade; passivos, por sua vez, são bens ou serviços com carga de desvalorização e despesas com o passar do tempo.

CDB - Certificado de Depósito Bancário são títulos emitidos por instituições financeiras. Na prática, ao adquirir um destes títulos, o investidor está emprestando dinheiro em troca de uma rentabilidade predefinida.

CDI - Certificado de Depósito Interbancário é um dos principais indexadores (taxas de reajustes) dos ativos existentes no mercado financeiro. Taxa de referência para a realização de operações de empréstimos interbancários.

FGC -  Fundo Garantidor de Crédito é uma “entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras". É o FGC, o garantidor dos investimentos em renda fixa.

Ibovespa - é a carteira teórica da Bolsa de Valores brasileira, a B3. Composta por cerca de 70 das maiores empresas do Brasil, esta carteira representa o índice de referência da bolsa brasileira e serve como base para as análises de investidores.

IGPM - Índice Geral de Preços do Mercado é indicador de inflação e incide sobre a correção de valores contratuais (como, por exemplo, o aluguel).

IPCA - Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, é o índice oficial do Governo Federal para medir inflação e incide sobre a correção salarial.

Liquidez – O período de tempo entre investimento e resgate do capital, podendo haver lucro ou não.

PIB - O Produto Interno Bruto é um indicador de valor para soma de todos os bens e serviços finais produzidos por uma região em determinado período de tempo.O PIB per capta é este valor dividido pelo número de habitantes da região

Selic - O Sistema Especial de Liquidação e Custódia representa o sistema responsável pelo controle de emissão, compra e venda de títulos públicos federais; fazendo desta taxa, a principal ferramenta de controle inflacionário e outras medidas econômicas.      

Tesouro Direto - O Tesouro Direto é um título público emitido pelo Tesouro Nacional – órgão responsável, também, pela gestão da dívida pública. Ao comprar estes títulos, o investidor está emprestando dinheiro para o Governo Federal em troca de recebimento de juros (geralmente indexados ao IPCA e a Selic).

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.