A redentora já nasceu mal, pois comemorada em 31 de março foi um subterfúgio criado pelos militares, afinal o 1º de abril é o dia universal da mentira. Na realidade o maluco beleza, General Mourão Filho, partiu de Juiz de Fora-MG na noite do último dia de março de 1964, contrariando ordens, e só chegou ao Rio de Janeiro no primeiro dia de abril, do mesmo ano. É bom que se diga, antes que suscite divagações, que a redentora foi um termo pejorativo criado por Stanislau Ponte Preta, o genial jornalista e escritor Sérgio Porto na época da revolução de 1964.
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Max Wolosker
Max Wolosker
Economia, saúde, política, turismo, cultura, futebol. Essa é a miscelânea da coluna semanal de Max Wolosker, médico e jornalista, sobre tudo e sobre todos, doa a quem doer.
Essa, infelizmente, é a Nova Friburgo do sr. Johnny Maycon, prefeito da cidade, ex-Suíça Brasileira, que agora foi preterida pela bela cidade mineira de Monte Verde. Falo isso com o coração partido, pois desde que aqui cheguei, nos idos de 1977, sempre fui um entusiasta de nossa terra, esquecendo que um dia fui um carioca convicto. Com o passar dos anos, com o descaso dos próprios friburguenses, ao elegerem prefeitos medíocres e mais compromissados com outros interesses do que os da cidade, fui perdendo o entusiasmo.
Ainda não. Nosso país é um caso à parte, pois na realidade a vida só volta ao normal depois da semana santa. O país para no Natal, guarda forças para o ano novo e hiberna preparando-se para o carnaval. Como ninguém é de ferro, após quatro dias dedicados às festanças do rei momo, conta-se os 40 dias da quaresma. Aí são mais três dias do “dolce far niente” (do italiano não fazer nada), terminando com as delícias do ovo de chocolate, símbolo do domingo de Páscoa, para nós brasileiros.
Recebi de um colega esse texto que fala do perfil lipídico de uma maneira didática e divertida, para explicar esse inimigo de nossa saúde, tão combatido, na atualidade, por cardiologistas, clínicos e endocrinologistas. Como é um assunto de interesse geral, resolvi publicá-lo na minha coluna, já que se trata de algo importante para nosso bem-estar.
Como faço há muitos anos, fui comemorar o meu aniversário (no último dia 7) viajando. Depois de irmos duas vezes a Bonito-MS, uma a Fernando de Noronha e uma Anchieta-ES, dessa vez o local escolhido foi Maragogi.
Apesar de ser árvore símbolo de um município do norte fluminense, fazer parte de uma cantiga popular e produzir um fruto muito apreciado, o cambucá é desconhecido da maioria dos brasileiros. Na lista das espécies em extinção, esta árvore nativa da Mata atlântica tem propriedades alimentícias, poderes medicinais, pode ser industrializada e servir de reflorestamento para recuperação ambiental. Aliás, foi em função disso que resolvi reproduzir um artigo que escrevi aqui em A VOZ DA SERRA, ainda nos tempos da faculdade de Comunicação Social.
Fim do recesso, hora de recomeçar com minha coluna das quartas feiras, sendo essa a primeira de 2025. Passamos o final de ano em Cabo Frio, um verdadeiro horror, não fosse a tranquilidade de nosso condomínio, no bairro Braga, não teríamos suportado. Cidade lotada, com mais de um milhão de visitantes, o que torna o trânsito um horror, ainda mais com ruas esburacadas, fruto da incompetência e sensibilidade da prefeita, que já se foi, graças a Deus.
Como faço todos os anos, estarei dando descanso para os olhos dos meus leitores e para os dedos de minhas mãos, com uma justa e merecidas férias. Com todos os percalços e coisas boas foi mais um ano que passou, envelhecemos, mas continuamos perseverantes e com muitos sonhos, realizados e a se realizarem em 2025. Para os botafoguenses, como eu, foi um ano maravilhoso com a dupla conquista da Libertadores das Américas e do Brasileirão, de uma só tacada.
A medicina nuclear em nossa cidade está, há quatro anos, sob a responsabilidade do médico Gustavo Barbirato. Ele nasceu em Niterói, mas veio para Friburgo com seis meses de idade. Aqui fez o primeiro e segundo graus no Colégio Anchieta, de onde saiu para a faculdade de medicina de Teresópolis. Foi residente em Cardiologia, na Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro e residente em medicina nuclear, no Pró-Cardíaco, também na capital fluminense. Atualmente, chefia o setor da medicina nuclear na Exâmina, já tendo trabalhado no Rio e em Brasília.
Exatos oito dias após a brilhante conquista da América, o Botafogo sagrou-se campeão do Brasil. Diante de 41 mil pagantes bastava um empate para que o título brasileiro, depois de 29 anos voltasse para o alvinegro da Rua General Severiano. Mesmo que fosse derrotado, se a Sociedade Esportiva Palmeiras não vencesse o Fluminense, a taça continuaria com o Fogão. Quiseram os deuses dos estádios que não só o Botafogo derrotasse o São Paulo por 2 a 1, como o Palmeiras fosse derrotado por 1 a 0, livrando o tricolor da queda para a segunda divisão.