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Especial Sala de Aula II - Mapeamento financeiro e orçamento doméstico

quinta-feira, 11 de junho de 2020

No último dia 5 – talvez você tenha lido –, esta coluna completou a marca de 30 edições; ou seja 30 semanas consecutivas trabalhando para lhe manter informado e consciente financeiramente. E por este motivo, o mês de junho é dedicado ao aprendizado neste “Especial Sala de Aula”.

No último dia 5 – talvez você tenha lido –, esta coluna completou a marca de 30 edições; ou seja 30 semanas consecutivas trabalhando para lhe manter informado e consciente financeiramente. E por este motivo, o mês de junho é dedicado ao aprendizado neste “Especial Sala de Aula”.

Em “Especial Sala de Aula I” – tema da última coluna – destaquei alguns conhecimentos muito necessários para a boa relação com o dinheiro. Foram conceitos básicos de educação financeira para nivelarmos o amplo conhecimento entre os que acompanham esta coluna e, com isso, aprofundarmo-nos ao longo destas edições especiais. Então, sem mais delongas, vamos ao conteúdo pois ainda temos muito o que conversar.           Começaremos, hoje, com o mapeamento financeiro. Você sabe como fazê-lo e adaptá-lo ao seu contexto?

O primeiro passo é reconhecer a sua realidade: sua idade; idade prevista para sua aposentadoria; quanto tempo para se aposentar; renda pessoal média; despesa pessoal média; número de membros da família; membros com geração de receita; renda familiar média; nível de segurança das fontes de renda da família; despesa familiar média; valor total de investimentos; e, por fim, rentabilidade líquida dos investimentos. Coletar estes dados vai facilitar a compreensão do seu contexto familiar e será ponto de partida para estabelecer algumas métricas para indicadores financeiros.

Perceba que não estipulei prazo para as definições médias; mais adiante, entenderão que os ciclos de orçamento podem variar muito de acordo com a realidade de cada indivíduo. Outro ponto importante é a noção de família, pois desde um indivíduo único até uma família de muitas pessoas, o orçamento inclui toda realidade financeira (incluir seus pets como membros da família é importante e um ato responsável por assegurar a responsabilidade financeira sobre os animais).

Contudo, para obter todas estas informações com precisão é necessário um estudo aprofundado do seu orçamento doméstico. Então, se ainda não tem o seu; o faça.

Assim, chegamos no segundo passo: estabelecer um planejamento financeiro. Para ter sucesso no controle de seu orçamento, defina o tempo do período que determinará seu ciclo (é usual o ciclo mensal, mas o período pode ser reajustado de acordo com suas especificidades de caixa) e o dia de início de cada mês. Controlar o orçamento doméstico exige dedicação; portanto, crie o hábito de fazer o levantamento com determinada periodicidade. Ferramentas específicas podem te auxiliar.

Por fim, já no terceiro passo, inclua-se em algum perfil financeiro condizente com a sua realidade para definir quais serão os planos de ação para alcançar seus objetivos – sejam eles quais forem. Aqui vão os perfis: criticamente endividado; endividado; falso equilibrado (gasta o que ganha e nada poupa); poupador; investidor; liberdade financeira (quando a renda passiva de seus investimentos supre seu orçamento doméstico). Agora, em posse de tantos dados, é hora de interpretar toda a sua conjuntura com os indicadores financeiros (receitas; despesas; saldo; investimentos; caixa) obtidos no orçamento doméstico. Chegou a hora de começarmos a calcular sua capacidade – e necessidade – de poupar e investir. Na coluna da próxima sexta-feira, 19, daremos continuidade ao assunto.

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Especial Sala de Aula I - Educação financeira e conceitos básicos

sexta-feira, 05 de junho de 2020

O tempo passa rápido e hoje atingimos a marca da 30ª edição desta coluna. Parece que começamos ontem; mas muito conhecimento já passou por aqui e com certeza ainda temos muito conteúdo para aprender. Logo nas primeiras semanas como colunista deste jornal, decidi criar um quadro curto, com conceitos de educação financeira indispensáveis ao conhecimento cidadão. Contudo, a partir de hoje, iniciamos mais um quadro dedicado a estes aprendizados; mas desta vez a proposta é seguir com a série Sala de Aula durante as quatro sextas-feiras de junho.

O tempo passa rápido e hoje atingimos a marca da 30ª edição desta coluna. Parece que começamos ontem; mas muito conhecimento já passou por aqui e com certeza ainda temos muito conteúdo para aprender. Logo nas primeiras semanas como colunista deste jornal, decidi criar um quadro curto, com conceitos de educação financeira indispensáveis ao conhecimento cidadão. Contudo, a partir de hoje, iniciamos mais um quadro dedicado a estes aprendizados; mas desta vez a proposta é seguir com a série Sala de Aula durante as quatro sextas-feiras de junho.

Ainda não há um calendário, mas serão abordados aqui desde conceitos básicos e iniciais, até as noções mais complexas de investimentos, mercado financeiro e produtos de crédito. Pois, então, começaremos com o princípio mais básico: você sabe, afinal, o que é e para que serve a educação financeira?

Antes de mais nada, é importante entendermos o contexto financeiro da população brasileira; afinal, mais de 40% da população adulta está inadimplente. Dívidas responsáveis – veremos isso ao longo deste quadro – são uma vantagem para o consumidor bem planejado, mas infelizmente não é sobre isso que estamos falando e esse cenário preocupante representa o reflexo da falta de conhecimento financeiro da nossa população. A propósito, nos relatórios de letramento financeiro da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), o Brasil briga pelas últimas colocações do ranking e sempre bastante abaixo da média geral das pesquisas; realidade preocupante, pois um cidadão sem tais conhecimentos torna-se refém de um sistema de crédito responsável por fabricar ainda mais desigualdade entre a população do Brasil.

Não obstante, para finalizarmos a resposta ao questionamento feito num dos últimos parágrafos, de acordo com a Estratégia Nacional de Educação Financeira (Enef) – inspirada pelo conceito definido pela OCDE em 2005 e adaptado à conjuntura brasileira –, educação financeira é “o processo mediante o qual os indivíduos e as sociedades melhoram sua compreensão dos conceitos e dos produtos financeiros, de maneira que, com informação, formação e orientação claras, adquiram os valores e as competências necessários para se tornarem conscientes das oportunidades e dos riscos neles envolvidos e, então, façam escolhas bem informados, saibam onde procurar ajuda, adotem outras ações que melhorem o seu bem-estar, contribuindo, assim, de modo consistente para a formação de indivíduos e sociedades responsáveis, comprometidos com o futuro”.

Agora você já é capaz de compreender a tamanha importância da educação financeira para a conjuntura brasileira e está na hora de saber como lidar com o seu dinheiro. O primeiro passo para uma relação saudável é entender como seus recursos podem ser alocados (destinados): basicamente, tudo o que você adquirir com o seu dinheiro pode ser definido como ativo ou passivo financeiro.

  • Ativos: bens ou serviços que agregam rentabilidade. Adquirido um ativo, futuramente você terá ainda mais do que quando o comprou (investiu).
  • Passivos: bens ou serviços com carga de desvalorização e despesas com o passar do tempo.

Para exemplificarmos, carro e casa própria são passivos: a casa própria pode até valorizar com o decorrer do tempo, mas enquanto este passa as despesas não dão trégua; o carro, por outro lado, desvaloriza e gera despesas. Portanto, esteja sempre muito bem preparado antes de adquirir um passivo.

Os ativos, por sua vez, trazem rentabilidade real no futuro: de investimento em educação ao produto mais complexo do mercado financeiro, vemos exemplos de bens ou serviços que agregam rentabilidade ao recurso alocado.

Na próxima semana veremos mais alguns conceitos financeiros, além de outros pontos para desenvolver seu conhecimento; como mapeamento financeiro e orçamento doméstico. Por hora, estude.

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Inteligência financeira

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Aos leitores desta coluna, minha profissão não é nenhuma novidade; sou consultor financeiro e – em parceria com um sócio – surgiu a Delta - inteligência financeira, empresa especializada em gestão de finanças pessoais. Mas afinal, o que é inteligência financeira?

Aos leitores desta coluna, minha profissão não é nenhuma novidade; sou consultor financeiro e – em parceria com um sócio – surgiu a Delta - inteligência financeira, empresa especializada em gestão de finanças pessoais. Mas afinal, o que é inteligência financeira?

Não há, ainda, uma definição estrita acerca do termo, mas numa noção geral, inteligência financeira é o equilíbrio entre inteligência emocional e educação financeira; é a capacidade de tomar boas decisões que afetam positivamente a qualidade de vida com o menor impacto possível no padrão de consumo. Independente de qual seja a sua renda, o importante é viver bem e com um padrão de vida bem elaborado.

Viver com mais inteligência financeira é resultado de um conjunto de hábitos e o primeiro deles é falar sobre dinheiro. Dinheiro é rotina, mas virou tabu! Não é comum ouvirmos conversas francas sobre valores e quantias; não é comum saber quanto o(a) seu(sua) amigo(a) ganha ou gasta. A transparência – principalmente no contexto familiar – é fundamental para alcançar uma vida financeiramente equilibrada.

Outros costumes, como o de planejar metas e elaborar um orçamento doméstico também são indispensáveis. Além de criar uma nova rotina financeira, esses hábitos farão, das suas finanças, um sistema completo de concepção de necessidade, previsão e prevenção de crises e sazonalidades, aquisição de ativos e conforto.Parece utópico, mas com planejamento é possível.

De forma prática, há técnicas para a inserção da inteligência financeira no cotidiano; eu, particularmente, gosto de edificar a estrutura financeira (minha e de meus clientes) sobre três pilares:

  • Gastar bem – fruto de inteligência emocional e boas decisões, gastar bem não é gastar menos; mas, sim, dispor seu dinheiro para algo que lhe gere qualidade de vida. Neste ponto, inclusive, vale a pena ressaltar a importância de conhecimentos básicos de educação financeira para ampliar a noção do que podem ser boas decisões.
  • Poupar sempre – reflexo do primeiro pilar, o ato de poupar parte de suas receitas é fundamental para construir patrimônio, alcançar objetivos e estabelecer planejamentos. Contudo, não há nada como um orçamento organizado capaz de te libertar das amarras que o dinheiro lhe impôs.
  • Investir com qualidade – não é nada fácil chegar até aqui; você já precisou rever seus gastos e criar o hábito de poupar, então mantenha atitudes inteligentes financeiramente na hora de rentabilizar seu patrimônio. A insegurança pode te levar a alocações com baixa ou negativa rentabilidade real (quando é descontado, da rentabilidade total, a inflação) e o excesso de confiança pode te seduzir para investimentos fraudulentos. Foi uma grande empreitada chegar até aqui, então faça valer a pena e invista seu capital de forma inteligente; estude e/ou busque auxílio profissional.

Apesar de não haver um definição formal para o termo “Inteligência Financeira”, podemos vê-lo como um meio para tornar livre a parte da sociedade que se vê refém do próprio dinheiro. E o mais curioso, libertando-se através deste.

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Quer investir? Comece pela diversificação.

sexta-feira, 22 de maio de 2020

Não é segredo; para começar a investir seu capital no mercado financeiro, é preciso estudar. Costumo dizer – e volto a enfatizar – sobre a necessidade de entender o mínimo (pelo menos os conceitos de rentabilidade, segurança e liquidez) antes de se tornar um investidor. Você não precisa ser um especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para manter uma relação saudável entre investidor e investimentos.

Não é segredo; para começar a investir seu capital no mercado financeiro, é preciso estudar. Costumo dizer – e volto a enfatizar – sobre a necessidade de entender o mínimo (pelo menos os conceitos de rentabilidade, segurança e liquidez) antes de se tornar um investidor. Você não precisa ser um especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para manter uma relação saudável entre investidor e investimentos.

Contudo, meu assunto hoje vai para aqueles que buscam ir um pouco mais além em seus investimentos. Antes, um passo atrás: vale ressaltar a necessidade de uma carteira de investimentos diversificada, num primeiro momento, entre ativos de renda fixa e renda variável de acordo com o seu perfil. Este ponto é fundamental, pois será responsável pelo seu planejamento orçamentário; considerando reservas, caixa, e boas oportunidades de rentabilidade.

Dando prosseguimento ao plano de carteira, vamos destrinchar, agora, a necessidade de manter a estratégia de diversificação de ativos; contudo, considerando somente a alocação em renda variável: os investimentos na Bolsa de Valores. Existem duas formas de investir em ações: a primeira é optar por bons fundos de investimentos, optando por gestoras com bom histórico operacional e com taxas justas de acordo com o serviço oferecido (tema desta coluna da última sexta-feira, 15. Vale conferir se surgir o interesse); a segunda opção de investimento em ações é através do home broker de sua corretora e aqui começamos a elaborar nosso planejamento.

Voltando à lei máxima dos investidores – diversificação –, precisamos falar sobre a correlação de ativos, uma relação estatística para metrificar (variando de -1 a 1) a relação entre ativos. Já ouviu falar?

Esta correlação pode se dar de três maneiras distintas:

  • Correlação perfeitamente positiva (índice igual a 1)
  • Correlação negativa
  • Correlação positiva
  • Correlação perfeitamente negativa (índice igual a -1)

As correlações perfeitas são situações ideais e – praticamente – impossíveis de acontecer. Contudo vamos estudar as positivas e negativas para entendermos qual é a mais indicada para o seu portfólio de ações.

Basicamente, as correlações positivas se dão quando dois ativos (por haver relação estrita de mercado) fazem movimentos semelhantes entre valorizações e desvalorizações: como exercício, busque comparar os gráficos do barril de petróleo Brent e as ações de Petrobrás e verá a influência da cotação do barril de petróleo sobre uma empresa petrolífera. Por outro lado, há a correlação negativa quando dois ativos se movimentam de maneira graficamente opostas: também, como exercício, compare os gráficos de dólar e Ibovespa e repare um movimento espelhado entre os ativos; e faz sentido, afinal, quando o Ibovespa está em crescimento há uma tendência de valorização do real perante o dólar.

Não obstante, ao planejar uma carteira de investimentos é importante saber o que são as correlações de ativos, mas busque sempre alcançar a correlação negativa: isso lhe trará rentabilidade mais estável e menor impacto em momentos de crise. Busque essa correlação entre setores e ativos e sua carteira terá um bom planejamento de longo prazo.

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Como investir em ações sem tempo para acompanhá-las?

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Se você ainda não é um investidor, já deve ter se deparado com a necessidade de começar a atribuir tarefas ao seu capital. Costumo dizer aos meus clientes que “investir é multiplicar”; mas isto não se restringe ao mercado financeiro – apesar de ser um ótimo meio. O ato de investir contempla uma gama quase infinita de possibilidades e pode ser cada vez mais potencializada de acordo com as especialidades do investidor. Fazendo do empreendedorismo a melhor ferramenta de multiplicação de capital: com pouco dinheiro, boas ideias e muito estudo, pode-se constituir um patrimônio.

Se você ainda não é um investidor, já deve ter se deparado com a necessidade de começar a atribuir tarefas ao seu capital. Costumo dizer aos meus clientes que “investir é multiplicar”; mas isto não se restringe ao mercado financeiro – apesar de ser um ótimo meio. O ato de investir contempla uma gama quase infinita de possibilidades e pode ser cada vez mais potencializada de acordo com as especialidades do investidor. Fazendo do empreendedorismo a melhor ferramenta de multiplicação de capital: com pouco dinheiro, boas ideias e muito estudo, pode-se constituir um patrimônio.

Contudo, a melhor forma de fazer seu patrimônio crescer ao longo do tempo é sempre poupar parte de suas receitas. É com esse hábito que será capaz de criar um bom montante de capital e alocá-lo em potenciais fontes de rentabilidade. Primeiro, pela necessidade de combater a inflação; segundo, para ter a oportunidade de gerar renda passiva em algum momento da vida – possivelmente a aposentadoria.

Apesar de parecer complexo – e é – compor e monitorar sua carteira de ações, este investimento é imprescindível para quem deseja um futuro financeiramente confortável. Eu entendo que, por mais que você tenha noção desta importância, talvez não tenha tempo ou o interesse de aprender sobre o assunto. O mercado financeiro também sabe disso, e por esse motivo ele oferece duas opções que podem (ou não) ser complementares: a primeira é recorrer ao auxílio profissional de um consultor financeiro ou assessor de investimentos; a segunda, tema deste texto, é recorrer aos fundos de investimento em ações.

Para facilitar o entendimento dos produtos em sua corretora de investimentos, é importante saber decifrar as siglas dos fundos. Ao buscar por fundos de ações a pessoa vai se deparar com as seguintes siglas dos fundos: Fundo de Investimento em Cotas (FIC) seguido de Fundo de Investimento em Ações (FIA). Isso significa que ao participar de um fundo desta modalidade, pode se adquirir determinado número de cotas de acordo com seu capital e toda a rentabilidade será proporcional. A vantagem do investimento em fundos, é a “terceirização” da atividade de gestão: será a gestora do seu fundo, a empresa responsável pelas operações, composição e manutenção de ativos.

Para efetuar o serviço, a gestora recebe uma taxa de administração e pode ou não cobrar, também, uma taxa de performance caso a rentabilidade ultrapasse o benchmark predefinido. Portanto, fique atento ao escolher um fundo de investimentos. O primeiro passo é buscar o alinhamento de interesses entre os seus princípios e os interesses da gestora: a participação em fundos pode tornar-se um projeto para a vida, então faça esta escolha com carinho e cautela. O segundo passo é analisar as taxas cobradas e compará-las à rentabilidade entregue pelo fundo: compare, pois um fundo com taxa baixa não é sinal de rentabilidade líquida; um fundo com taxa mais alta pode lhe entregar uma rentabilidade mais considerável, então faça as contas. Por fim, sinta-se à vontade para escolher mais de um fundo, as gestões são peculiares e podem ser complementares para uma boa estratégia de investimentos.

A você que me acompanha, lembre-se deste texto; pois na coluna da próxima sexta-feira, 22, abordarei a correlação negativa. Princípio utilizado pelas gestoras de fundos e que pode ser usado por você para planejar, por conta própria, a sua carteira de ações. Até lá!

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Juros e inflação

sexta-feira, 08 de maio de 2020

O isolamento social impactou diretamente os hábitos de consumo de toda a população mundial e no Brasil não foi diferente. Passamos a consumir o necessário – com pequenas exceções aqui ou ali – e isso impacta diretamente nos cálculos de indicadores econômicos: as previsões para o PIB de 2020 são preocupantes, a dívida pública tende a aumentar, o dólar não para de subir e a Selic passou por mais um corte esta semana (o que só é ruim se analisarmos o motivo completamente atípico).

O isolamento social impactou diretamente os hábitos de consumo de toda a população mundial e no Brasil não foi diferente. Passamos a consumir o necessário – com pequenas exceções aqui ou ali – e isso impacta diretamente nos cálculos de indicadores econômicos: as previsões para o PIB de 2020 são preocupantes, a dívida pública tende a aumentar, o dólar não para de subir e a Selic passou por mais um corte esta semana (o que só é ruim se analisarmos o motivo completamente atípico).

Na última quarta-feira, 6, o Comitê de Política Monetária (Copom) anunciou um corte acima do previsto pelo cálculo médio esperado pelo mercado financeiro; de 3,75%, passamos para o patamar da Selic a 3% ao ano. Considerar esta queda é importante para seus investimentos e financiamentos, pois é tema de grande relevância no contexto econômico do país. Você sabe como?

Antes de mais nada, vamos às siglas:

  • Selic é o Sistema Especial de Liquidação e Custódia e representa o sistema responsável pelo controle de emissão, compra e venda de títulos públicos federais; fazendo desta taxa, a principal ferramenta de controle inflacionário. Um sistema complexo que busca manter a boa saúde econômica do país a partir da regulamentação do mercado interbancário para financiamento de operações diárias; o que passa a influenciar outra taxa de grande importância no mercado financeiro: o CDI (Certificado de Depósito Interbancário). Por isso a Selic é considerada a taxa básica de juros; a base para todas as outras taxas praticadas no país.
  • Copom é o Comitê de Política Monetária, setor composto por membros da diretoria colegiada do Banco Central do Brasil e responsável por implementar a política monetária, estabelecer a meta da Taxa Selic e analisar o relatório de inflação.

Diante do mercado financeiro, a Taxa Selic tem influência direta na valorização de ativos financeiros – e com isso, também, a do Ibovespa –, consequentemente, a desvalorização do dólar perante o Real. Contudo, dessa vez o contexto é completamente atípico; no dia do anúncio do corte pelo Copom, o índice fechou com pequena baixa e o dólar não para de subir.

Entendido basicamente o que são a Selic e o Copom, é hora de analisarmos suas influências no cotidiano econômico da população. De maneira simples, se a taxa básica de juros reduz, o acesso ao crédito deve baixar sua cobrança também; e de fato ocorrem reduções, mas cá entre nós, os repasses estão longe de serem sentidos de forma nítida pela população. O Brasil ainda está entre as maiores cobranças de taxas de juros em crédito pessoal do mundo, mesmo tendo a Selic no patamar de países desenvolvidos.

Ademais, outro ponto delicado e extremamente necessário ser dito ao entrarmos no tema “juros e inflação”, é o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Índice representativo de inflação, o IPCA é, de fato, a inflação arcada diretamente pelo seu bolso; de acordo com o IBGE, este índice “tem por objetivo medir a inflação de um conjunto de produtos e serviços comercializados no varejo, referentes ao consumo pessoal das famílias”. Em 2019, o IPCA ultrapassou a casa dos 4% ao ano; contudo, para 2020 a situação melhora e as expectativas médias giram em torno de 2,59% ao ano, segundo o Relatório Focus, do Banco Central.

Sintetizando as ideias, as taxas de juros referentes ao crédito no Brasil têm de baixar consideravelmente para os consumidores; se o corte da Selic não causar mudanças positivas, outras medidas devem ser tomadas para estabilizar a economia do país; e, por fim, fique atento às rentabilidades dos seus investimentos, o desconto da taxa IPCA mostra a rentabilidade real do seu capital (que a partir dos últimos meses pode ter passado a ser negativa).

Isso é Educação Financeira.

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O que fazer com o auxílio emergencial?

sexta-feira, 01 de maio de 2020

Tem direito ao auxílio de R$ 600 do Governo Federal? Seu pedido foi aprovado? Agora é só esperar a liberação da quantia de acordo com o calendário de pagamentos. Mas o que fazer com o dinheiro?

Tem direito ao auxílio de R$ 600 do Governo Federal? Seu pedido foi aprovado? Agora é só esperar a liberação da quantia de acordo com o calendário de pagamentos. Mas o que fazer com o dinheiro?

Como medida de incentivo à desaceleração da economia global, o Governo elaborou programas de auxílio financeiro para empresas e trabalhadores informais – e, também, cidadãos em situação de vulnerabilidade cadastrados no Bolsa Família pelo CadÚnico – com o intuito de promover dignidade em meio a tanto caos decorrente da crise sanitária mundial provocada pela proliferação de casos do Covid-19.

Contudo, parece que uma crise econômica vem sendo fabricada no país; é desumano demorar tanto tempo para a liberação de uma verba emergencial. Aos que ainda aguardam a aprovação da solicitação, mantenham-se esperançosos. Aos que já aguardam o pagamento ou receberam a primeira parcela, aqui vão algumas dicas para usar esta quantia da forma mais inteligente financeiramente em tempos de crise.

O primeiro ponto é saber o que você precisa pagar. Diante do atual cenário, alguns compromissos passaram por revisões que podem aliviar as despesas: como, por exemplo, a isenção de pagamento das faturas de energia elétrica para os inclusos na tarifa social até 30 de junho e a pausa na cobrança de parcelas de empréstimos e financiamentos – tendo como credor os grandes bancos de varejo – por até 60 dias (é necessário o contato com a instituição financeira para fazer a solicitação da suspensão).

Procure saber um pouco mais sobre seus direitos individuais diante do contexto econômico nacional e consiga um fôlego a mais para enfrentar tempos tão difíceis. Sabendo quais continuam sendo suas obrigações fiscais, é possível remapear seu orçamento e identificar possíveis soluções para manter o mínimo viável do seu custo de vida; lembre-se, são tempos atípicos, reduza suas finanças apenas ao necessário.

Recalculado seu custo de vida, faça os ajustes necessários: caso o auxílio seja sua única receita atual, não há muito o que fazer, infelizmente será apenas uma ajuda pontual então gaste todo o dinheiro mas de forma racionada; agora, caso o auxílio seja uma renda complementar, estude se há realmente a necessidade de usá-lo totalmente, pois a criação de uma reserva – por mais que um tanto tímida – pode ser importante num futuro que ainda não sabemos como será.

Também não é tempo de superficialidade, se estiver passando por momentos difíceis, evite despesas desnecessárias e gastos supérfluos. Dê espaço à compaixão, saiba ouvir suas necessidades mas não feche os ouvidos para as súplicas do próximo. Emprestar dinheiro – principalmente o do “Coronavoucher” – vai contra todas as recomendações para o momento, mas arcar com pequenas despesas que podem fazer a diferença no dia de quem precisa ainda mais do que você, é um ato honroso e merecedor de todas as bençãos.

Identifique as despesas obrigatórias, enxugue os gastos, evite superficialidades e ajude alguém. São esses os passos para sairmos juntos deste momento tão delicado.

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Planejamento de dívidas

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Dívidas são como a gordura das suas finanças; em excesso são prejudiciais, mas é possível conviver com um pouco. O grande segredo da boa convivência com produtos de crédito é planejamento, e isso vai incluir seu contexto profissional, o conhecimento de contratos e sua realidade financeira. Vamos destrinchar aqui todos estes pontos para que você, leitor, se sinta na plena capacidade de identificar o momento de assumir uma dívida responsável e como isso vai impactar suas finanças e, acima de tudo, sua qualidade de vida.

Dívidas são como a gordura das suas finanças; em excesso são prejudiciais, mas é possível conviver com um pouco. O grande segredo da boa convivência com produtos de crédito é planejamento, e isso vai incluir seu contexto profissional, o conhecimento de contratos e sua realidade financeira. Vamos destrinchar aqui todos estes pontos para que você, leitor, se sinta na plena capacidade de identificar o momento de assumir uma dívida responsável e como isso vai impactar suas finanças e, acima de tudo, sua qualidade de vida.

Entretanto, há uma considerável diferença entre dívidas programadas e emergenciais. Contudo, ambas precisam ser planejadas para manter – ou tentar restaurar – a saúde das suas finanças. Dívidas emergenciais não dão abertura para um planejamento completo e costuma ser uma alternativa imediata; por isso, pesquise o mercado de crédito e assuma a responsabilidade da dívida mais barata para seu bolso. Procure identificar dois itens importantes nesta pesquisa: a simulação de parcelas e o CET (Custo Efetivo Total – valor percentual, de fato, arcado pelo cliente sobre o capital recorrido).

Dívidas programadas, por outro lado, podem – e precisam – ter um planejamento completo para evitar futuros problemas. Para facilitar a compreensão de todos, vou separar a explicação em tópicos e definir todos os pontos a serem analisados antes de assinar seu contrato com a instituição financeira.

  • Contexto profissional: assumir a responsabilidade de uma dívida requer essa análise para, especificamente, definir a segurança da sua fonte de renda. Considere os riscos de perder – ou ter reduzida – a sua receita e simule a sua realidade financeira diante disso; vai continuar podendo arcar com as prestações de uma possível dívida? Por outro lado, também identifique a possibilidade de ampliação de renda; analisaremos estes impactos a seguir.
  • Conhecimento de contratos I: não hesite em ler o contrato; se possível, leve-o para casa ou ao seu consultor financeiro de confiança. Para uma análise básica, porém eficaz (infelizmente não é possível nos estendermos tanto no assunto), identifique, além da taxa de juros, o CET do seu contrato. Esta é a principal taxa do seu contrato por englobar juros, taxas diversas, encargos, seguros e tributos; é o valor total da negociação.
  • Conhecimento de contratos II: dando continuidade à análise contratual, identifique as possibilidades de amortização (adiantamento de parcelas) e quitação de sua dívida. Procure esclarecer se há multa ou algo semelhante ao optar por estas formas de pagamento. Lembra da possibilidade de aumento na geração de receita? Este é um ponto que não pode passar despercebido.
  • Realidade financeira: só você sabe como andam as suas finanças. Numa análise racional e cautelosa, defina se assumir determinada dívida vai ser um ato vantajoso e promotor de qualidade de vida, ao invés de te trazer futuras preocupações e arrependimento.

Assumir dívidas é tarefa de grande responsabilidade; use-as a seu favor.

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O segredo de quem está tranquilo durante a crise

sexta-feira, 17 de abril de 2020

Já ouviu falar sobre reserva de emergência? Garanto, quem tinha a sua está passando com tranquilidade pela crise.        Nas últimas semanas, muita gente tem visto a verdadeira necessidade do porquê ter uma reserva de emergência e como esta pode manter seu padrão e qualidade de vida, mesmo em meio ao caos financeiro provocado pela atual crise global. Mas, então, o que constitui a reserva de emergência? Como calcular seu valor ideal? Onde alocar o capital poupado? Tudo isso você vai aprender agora para poder começar a constituir a sua o quanto antes.

Já ouviu falar sobre reserva de emergência? Garanto, quem tinha a sua está passando com tranquilidade pela crise.        Nas últimas semanas, muita gente tem visto a verdadeira necessidade do porquê ter uma reserva de emergência e como esta pode manter seu padrão e qualidade de vida, mesmo em meio ao caos financeiro provocado pela atual crise global. Mas, então, o que constitui a reserva de emergência? Como calcular seu valor ideal? Onde alocar o capital poupado? Tudo isso você vai aprender agora para poder começar a constituir a sua o quanto antes.

Como o próprio nome já diz, não há como saber o momento e o motivo de resgatar parte ou a totalidade da reserva, afinal será uma emergência; e poderá variar de uma doença grave à crise financeira global. Mas guarde, já, uma informação também muito importante: esta reserva também pode fazer parte de boas oportunidades que venham a aparecer no caminho.

O primeiro passo para começar a pensar na sua reserva, é conhecer a fundo suas finanças pessoais para chegar num valor médio e fidedigno (dedique um tempo ao estudo de suas finanças ou recorra ao auxílio profissional) de padrão de consumo mensal.

Agora, com o valor médio das despesas mensais em mãos, é hora de colher outros dados: a segurança do seu emprego, acesso à auxílios de seguridade social e planos de seguro privado, a realidade pessoal de cada integrante familiar responsável pela participação da manutenção financeira doméstica, e alguns outros pontos mais singulares para cada pessoa – mas já não há a necessidade em me estender mais. Enfim, são esses dados, a base para concluir o segundo passo: por quantos meses você pensa em suprir suas despesas sem contar com nenhuma geração de renda?

Reserva de emergência é isso, pensar em suprir necessidades extremas e considerar a geração nula de renda. A propósito, basta olharmos a realidade ao nosso redor.           Os especialistas em finanças pessoais costumam definir um padrão de seis meses como parâmetro para uma reserva de emergência. Contudo, como consultor financeiro, eu prefiro ampliar este parâmetro: dependendo da singularidade de cada pessoa e contexto familiar, o prazo de abrangência desta reserva pode variar de três a nove meses. Portanto, defina, dentro destes critérios, o tempo mais adequado a sua realidade.

Somente aqui, no terceiro passo, você vai ser capaz de calcular o valor exato da sua reserva. Então vamos às contas a partir de um exemplo:

1º passo - Valor médio de consumo mensal = R$ 3.500

2º passo - Tempo suprindo o consumo mensal = cinco meses

3º passo - Valor da reserva de emergência: R$ 17.500

Por último, e longe de ser menos importante, é fundamental saber onde alocar sua reserva. Opte sempre por produtos financeiros de alta liquidez (de preferência imediata), com rentabilidade suficiente para suprir a inflação (rentabilidade alta não é o foco aqui) e baixa volatilidade (você não pode resgatar menos do que investiu para esta reserva). Para facilitar a interpretação, títulos públicos e fundos referenciados podem ser boas opções de alocação para a sua reserva de emergência.

No futuro, você pode passar por outras crises; valerá a pena ter uma reserva à sua disposição. Pense nisso com carinho.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O vírus não pode ser sua única preocupação

sexta-feira, 10 de abril de 2020

Não foi rápido, pelo contrário; a liberação do auxílio só começou a ser efetuada a partir de quinta-feira, 9, aos primeiros beneficiados – seguindo a ordem de pagamento – do “Corona Voucher”. Já estamos vivendo a terceira semana de isolamento social e as medidas demoraram muito a acontecer. Boa parte dos trabalhadores informais perderam sua fonte de renda e dependem desse auxílio governamental para continuarem a administrar suas vidas com o mínimo de dignidade.

Não foi rápido, pelo contrário; a liberação do auxílio só começou a ser efetuada a partir de quinta-feira, 9, aos primeiros beneficiados – seguindo a ordem de pagamento – do “Corona Voucher”. Já estamos vivendo a terceira semana de isolamento social e as medidas demoraram muito a acontecer. Boa parte dos trabalhadores informais perderam sua fonte de renda e dependem desse auxílio governamental para continuarem a administrar suas vidas com o mínimo de dignidade.

Entretanto, as preocupações não param por aí. Na última semana eu finalizei a coluna anunciando o que estaria por vir nesta edição, mas devido as circunstâncias abordarei um tema cuja necessidade de explanar conhecimento e informação fala mais alto.

 Ao passo que parte da população passa a ver uma luz no fim do túnel com este programa de injeção de capital na economia brasileira, pessoas de má índole veem – diante do contexto – oportunidades fraudulentas de extorquir dados de muitos cidadãos. Grupos de criminosos criaram aplicativos semelhantes ao da Caixa Econômica Federal (do auxílio) com o intuito de obter dados pessoais daqueles que caírem no golpe. Fique atento, se você se enquadra nos critérios para receber o auxílio e vai recorrer ao direito, confira em qual aplicativo está se cadastrando. Por via das dúvidas, o nome do aplicativo é “Caixa - Auxílio Emergencial” e tem como desenvolvedora do aplicativo a própria instituição.

Contudo, apesar deste fato infortúnio, não param por aí as preocupações em tempo de crise; nosso país viveu no passado uma péssima experiência com o congelamento das cadernetas de poupança e a preocupação vem novamente à tona. Se você recebeu alguma corrente do tipo ou ouviu falar sobre isso e se preocupou, pode ficar tranquilo: trata-se de mais uma fakenews e não vai acontecer desta vez.

Pense comigo, quando houve tal medida (o Plano Collor) durante o governo de Fernando Collor de Mello, o intuito era combater a inflação; o dinheiro existia, só precisava-se controlar os preços – e com isso a inflação. Na época, o planejamento se tornou um grande fracasso e o problema da hiperinflação no Brasil só foi solucionado em 1994 com o Plano Real durante o governo de Itamar Franco.

Hoje, não obstante, o problema é outro. A população não tem o dinheiro e a medida governamental a ser tomada é oposta: ao invés de congelar produtos financeiros, o que será feito é distribuir o dinheiro. Não há lógica econômica e nem amparo legal para haver uma medida como esta, afinal, anos depois foi aprovada a emenda constitucional 32/2001 que passou a vedar a edição de medida provisórias que visem “a detenção ou seqüestro de bens, de poupança popular ou qualquer outro ativo financeiro”.

Ademais, tratando-se de fakenews fique atento a promoções absurdas e ofertas inacreditáveis. Estamos vivendo uma fase difícil demais para nos envolvermos em ainda mais problemas. Desconfie e se informe sobre tudo o que não transmite veracidade.

Se puder, fique em casa. Ajude a salvar vidas.

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