O Papa Francisco se uniu aos fiéis do mundo inteiro a partir da Basílica de Santa Maria Maior de Roma no último domingo, 6, onde também estavam os mais de 350 membros que participam da segunda sessão da XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos em andamento no Vaticano até o próximo dia 27.
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Continuamos hoje com as considerações do Papa Francisco no evento “Plantar uma barreira diante da desumanização”, ocorrido no último dia 20 de setembro, em Roma, em meio as celebrações do 10º aniversário do 1º Encontro Mundial dos Movimentos Populares (EMMP).
O grito dos excluídos
Francisco chega discretamente ao Palazzo San Calisto, no coração do bairro Trastevere, onde está sediado o Dicastério do Serviço do Desenvolvimento Humano Integral, que no dia 20 de setembro, acolheu o evento “Plantar uma bandeira diante da desumanização”, no décimo aniversário do primeiro Encontro Mundial dos Movimentos Populares (EMMP) com o Papa Francisco realizado em Roma.
O dia 15 de setembro é dedicado à Nossa querida Mãe Maria, sob o título de Nossa Senhora das Dores. Maria é aquela que diz sim ao Plano de Deus e aceita a cruz da missão de gerar o Filho de Deus feito homem e doar a vida por Ele. Nesta missão, a Mãe do Redentor experimenta as dores por amor ao seu amado Filho: a fuga para o Egito, a perda do menino, a Paixão, a crucificação, a morte e sepultura de Jesus.
Em Papua-Nova Guiné, Francisco, em Vanimo, realizou seu sonho de abraçar a periferia mais periférica do mundo. O cristianismo não é uma filosofia, uma ideia, um manual de regras morais. O cristianismo é um evento entrelaçado com maravilhas e rostos. Em Vanimo e depois no remoto vilarejo de Baro, em uma tarde abafada de domingo, tivemos a prova disso mais uma vez.
No Angelus, Francisco diz que fomos feitos para a verdadeira pureza, "aquela que Deus nos dá, se lhe permitirmos expulsar de nós toda sombra de egoísmo, de orgulho e de julgamento, para nos modelar à imagem de seu Filho Jesus, que deu a vida por nós." Viver a fé com coerência, concretizando com sentimentos, palavras e obras o que faço na igreja e digo na oração.
Uma palavra constante do nosso querido Papa Francisco é esta: devemos ser uma Igreja viva, missionária, solidária, com a alegria do Evangelho a buscar as ovelhas, as pessoas mais afastadas e perdidas nas periferias do mundo e da existência. Uma Igreja em estado permanente de saída. Ele mesmo expressou estas ideias, ainda como cardeal, na redação do riquíssimo documento de Aparecida na Conferência Episcopal Latino Americana e do Caribe. Lá é aprofundada a natureza do cristão como discípulo missionário frente aos inúmeros desafios e contradições da sociedade hodierna.
"Ela, a Mãe da Graça, suave e forte que com seu testemunho de perseverança, de resiliência nas dores, de peregrina da fé, instrui e conduz os filhos sacerdotes. Dentre os filhos queridos de Nossa Senhora estão os sacerdotes que, como a Mãe da obediência, ouviram a voz do Altíssimo e também responderam seu sim, como disse a Virgem fiel: "Eu sou a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a sua palavra" (Lc 1,28ss).
Celebramos com toda a Igreja nestes dias a Semana Nacional da Família, aberta no ultimo domingo, 11, com a homenagem aos queridos pais. Nunca é demais falar sobre a família, sua importância, riqueza, beleza, valores, sua fundação divina. Comunicar a família, o alicerce de toda a sociedade, a escola primeira e permanente das virtudes humanas e cristãs, o santuário da vida e do amor, a Igreja doméstica...
O Papa Francisco rezou ao meio-dia do último domingo, 4, a oração do Angelus, diante dos fiéis e peregrinos reunidos na Praça São Pedro. “Se cada um der aos outros o que tem, com a ajuda de Deus, mesmo com pouco, todos podem ter algo", afirmou.
"As coisas materiais não preenchem a vida: somente o amor pode fazer isso. E para que isso aconteça, o caminho a seguir é o da caridade, que não guarda nada para si, mas compartilha tudo": foi o que disse o Papa, antes do Angelus, diante dos fiéis e peregrinos reunidos neste domingo na Praça São Pedro.