O saudoso pontífice, Papa Francisco, que fez sua páscoa eterna no último dia 21 de abril, pediu que seu papamóvel fosse transformado em uma clínica para atendimento de emergência às crianças da Faixa de Gaza. A Cáritas Jerusalém: "Não é apenas um veículo, mas a proximidade do Papa com os mais vulneráveis"
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A Voz da Diocese
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Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo.
“Extra omnes”. A histórica fórmula em latim que marca o início do fechamento à chave da Capela Sistina será pronunciada pelo mestre das Celebrações Litúrgicas Pontifícias na próxima quarta-feira, 7, de maio. Esse será o dia de início do conclave. A data foi definida na manhã desta segunda-feira, 28, pelos cerca de 180 cardeais presentes (pouco mais de 100 eleitores) reunidos na quinta Congregação Geral no Vaticano.
Nosso querido Papa Francisco fez a sua Páscoa na manhã da última segunda-feira, 21, mergulhado na luz da Páscoa de Cristo!
Rezemos, agradecidos a Deus pela sua vida de amor cristão, humildade e misericórdia e tão rica missão, com tantos frutos para a Igreja e para o mundo.
Transcrevemos aqui a homilia que Francisco escreveu para a celebração do Domingo de Páscoa.
“A noite está chegando ao fim e já começam a despontar os primeiros raios da aurora, quando as mulheres saem para o túmulo de Jesus. Caminham com passo incerto, olhar perdido e o coração
"Eu sou a Videira, vós sois os ramos" (João 15, 5). Não basta balançar os ramos, levá-los para casa. Não somente aclamar o Senhor com o louvor, com o Hosana. É preciso ser um ramo enxertado à Videira que é Cristo. Enchermo-nos da seiva da Sua graça, para crescermos espiritualmente e darmos frutos. E frutos que permaneçam, diz Jesus. Não unicamente testemunhar Sua entrada em Jerusalém, mas deixar que Ele entre no triunfo do amor em seu coração, ensinando-lhe o despojamento e a bondade do verdadeiro Reino do Pai.
Quando as trevas parecem prevalecer, brilha a Luz de Cristo, tesouro valiosíssimo transportado no vaso de argila da nossa pobre e medíocre natureza. Ele como o sol nos toca misteriosamente com sua força suave, nos fortalecendo e fazendo renascer as fibras morrentes de nossa humanidade ressequida. Uma poderosa chama que interiormente nos sustenta: a esperança, uma virtude sobrenatural, teologal, repleta do Esperado, luminosa graça de resiliência amorosa que fez o apóstolo Paulo exclamar: "Tudo posso n'Aquele que me fortalece" ( Filipenses 4,13)
A quaresma é um tempo litúrgico da Igreja de 40 dias de preparação para a Páscoa, que se torna propício para uma reflexão mais aprofundada sobre a nossa vida espiritual, para nos arrependermos de nossos pecados e nos reaproximarmos da graça de Deus, numa conversão pessoal, social e pastoral.
A volta à unidade com Deus e com a própria consciência
O pecado do homem de virar as costas para Deus, criou desordem não só na consciência, na integridade pessoal, não só na convivência social e relacionamento com o próximo, gerando desigualdades e injustiças, mas também causou um desequilíbrio na sua própria relação com a natureza.
Vivemos num mundo agitado, com muita pressa, desgaste das pessoas, barulho e movimentos de interesse e produção para ganhar dinheiro, poder e prazer. Somos atacados por todos os lados por propagandas, marketing, poluições visuais e sonoras, notícias sobre violência, injustiças, mortes e maldades. A era da informação vai mergulhando os seres humanos num jogo quase inconsciente de conexões, compartilhamentos, aprisionamentos tecnológicos que isolam a pessoa, afastando-a de um verdadeiro "encontro" com o outro.
“Queridos irmãos e irmãs do Brasil. Com este dia de jejum, penitência e oração, iniciamos na última quarta-feira de cinzas, 5, a Quaresma deste Ano Jubilar da Encarnação. Nesta ocasião, desejo manifestar a minha proximidade à Igreja peregrina nessa nação e felicitar os meus irmãos da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) pela iniciativa da Campanha da Fraternidade, que se repete há mais de 60 anos e que neste ano tem como tema "Fraternidade e Ecologia Integral" e como lema a passagem da escritura na qual, contemplando a obra da criação, "Deus viu que tudo era muito bom" (cf.