Cerca de 48% das mulheres agredidas dizem que a violência ocorreu em sua residência (Pnad IBGE, 2009). Três em cada cinco mulheres jovens sofreram violência em relacionamentos (Instituto Avon, parceria com Data Popular - nov/2014).
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Cesar Vasconcellos de Souza
Saúde Mental e Você
O psiquiatra César Vasconcellos assina a coluna Saúde Mental e Você, publicada às quintas, dedicada a apresentar esclarecimentos sobre determinadas questões da saúde psíquica e sua relação no convívio entre outro indivíduos.
Alguns indivíduos nascem com melhor constituição física e mental do que outros e com habilidade de serem mais assertivos. Desde pequenos enfrentam a vida com mais força. Os problemas não os abalam como abalam outros até da mesma família. Realmente alguns têm lutas interiores que outros não têm metade disto. Por que algumas crianças nascem mais vulneráveis, mais sensíveis emocionalmente? Ou, mudando o lado da moeda, por que algumas crianças nascem mais guerreiras, mais autoprotetoras, com mais vantagens mentais para enfrentar a vida?
É comum ficarmos preocupados com a dependência de drogas como o álcool, a maconha, anfetaminas, cocaína, e não pensarmos no vício em tranquilizantes prescritos por médicos e comprados em farmácias, chamados de “tarja preta”.
A verdade é que os tranquilizantes ou calmantes, cientificamente chamados de “benzodiazepínicos”, podem se tornar danosos para a saúde, se usados de forma abusiva, junto com outras drogas ou na retirada deles.
A cada semana, recebo da Fundação Hazelden, dos Estados Unidos, especializada em atendimento e treinamento em saúde mental, incluindo dependência química, sua newsletter com um texto de reflexão sobre recuperação de alcoolismo e de outras drogas. Compartilho com você um texto recente que inicia com uma frase de Mark Twain, pseudônimo do escritor norte-americano, Samuel L. Clemens, que diz: “Coragem é resistência ao medo, domínio do medo, não ausência de medo.”
O artigo “Estudo associa o ‘vício em amor’ com a dependência emocional” do escritor sobre assuntos de ciência, Giulio Nigro, foi publicado em 24 de fevereiro de 2025 no site de informações médicas, o Medscape. Vamos pensar sobre isso.
O arqueólogo Rodrigo Silva, em seu livro “Descobertas da Fé” (p.20, 2025) cita John Gillis, historiador norte-americano, professor da Universidade Rutgers, que estudou culturas alemã e britânica e ao pesquisar sobre relações de idade, casamento, culturas da vida familiar europeia e americana, verificou que a partir do século 19 o amor passou a ter duas tendências: autoritária e sentimental.
O site de notícias médicas, Medscape, publicou um artigo sobre efeito da maconha (Cannabis) a longo prazo, editado por Felipe Floresti, em 3 de fevereiro de 2025. Vamos dar uma olhada nas informações dele.
O uso de maconha aumentou globalmente, mas seus efeitos na função cerebral não são totalmente conhecidos. A legalização da produção e da venda de Cannabis para uso recreativo e médico tem sido associada a um aumento na potência dos produtos canabinoides, nas taxas de uso e na prevalência do transtorno do seu uso.
A doença é um esforço do organismo para tentar se recuperar das consequências da violação das leis da saúde. Lendo de trás para a frente, ficaria assim: A violação das leis da saúde produz consequências que se apresentam na forma de uma doença. Repare que a definição diz que “A doença é um esforço do organismo para tentar se recuperar.” Doença não é algo negativo? Como ela pode ser positiva no sentido de ser um esforço para o corpo se recuperar?
É engraçado (modo de dizer), como que gestores públicos, em vez de se concentrarem em como podem produzir coisas, leis, serviços, para ajudar a população, gastam tempo, energia, dinheiro público para discutirem ideologias e forçar notícias que favorecem suas ideologias, aliás, muitas de conteúdo destrutivo. O cinismo e conflitos de interesses cauterizam suas mentes e os fazem imunes à percepção da verdade.
A pesquisadora e psicóloga Elaine Aron, cientista norte-americana que descreveu um traço de personalidade chamado “Pessoa altamente sensível”, comenta em seu site (http://hsperson.com) que é importante fazer um inventário de si mesmo para melhor se conhecer.