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A VOZ DA SERRA é fiel ao seu teor de credibilidade!

terça-feira, 09 de junho de 2020

O Caderno Z do último fim de semana foi de uma complexidade incrível para reverenciar o Dia da Liberdade de Imprensa, celebrado no domingo, 7. E, já de início, quando pensamos em “imprensa livre” surge a luz de “que se caminha no sentido de fortalecimento da vida democrática, ao lado da pluralidade de pensamentos...”. Contudo, há que se ressaltar que “liberdade de expressão não pode ser confundida com leviandade de divulgação de boatos”. Nesse mister, na atual era das facilidades de comunicação, surgem as indesejáveis “fake news”.

O Caderno Z do último fim de semana foi de uma complexidade incrível para reverenciar o Dia da Liberdade de Imprensa, celebrado no domingo, 7. E, já de início, quando pensamos em “imprensa livre” surge a luz de “que se caminha no sentido de fortalecimento da vida democrática, ao lado da pluralidade de pensamentos...”. Contudo, há que se ressaltar que “liberdade de expressão não pode ser confundida com leviandade de divulgação de boatos”. Nesse mister, na atual era das facilidades de comunicação, surgem as indesejáveis “fake news”. Para controlar esse mal que assola a internet e as redes sociais, serão adotadas medidas de combate intenso, de acordo com projeto de lei a ser aprovado pelo Senado.

Em “Liberdade de imprensa – uma bandeira que deveria ser de todos”, Márcio Madeira traz reflexões para enfrentarmos os dilemas da comunicação irresponsável e destaca, entre outras ponderações: “Quem se esforça por calar um jornalista, quem se torna incapaz de conviver com narrativas diferentes daquelas desejadas, está em inegável luta para amordaçar a própria consciência.”. É nessa prisão que podemos estagnar até nossos anseios, se não abrirmos os olhos para o que é real, abandonando as distorções desenfreadas que nos tentam embutir.

Wanderson Nogueira, que é “filho das Diretas já”, lembra que “a liberdade está tão intrínseca ao jornalismo que quando falta, acaba por burlar a tentativa de verdade...”. Nossa voz de A VOZ DA SERRA é fiel ao verdadeiro, ao esclarecedor, ao respeito e em respeito ao seu teor de credibilidade.

Vinicius Gastin, em “Esportes”, marcou um gol espetacular, abrindo espaço para um tema super top, ou seja, nutrição. O dr. Felipe Monnerat é quem nos orienta, já que estamos todos com a “rotina alterada”. A começar pelas atividades físicas, é importante dar atenção para os exercícios e, nesta quarentena, quem tem limites de espaço pode até “dançar ou pular corda”. A alimentação saudável é um fator relevante para fortalecer o sistema imunológico dando preferência aos alimentos naturais. O doutor cita, entre outros, a taioba. Que delícia e minha safra está generosa.  Sobre a ingestão de álcool, nada de abusos, pois ninguém pense que a bebida esquenta o corpo. Todo cuidado é pouco.

A última quinta-feira, 4, foi o Dia Mundial das Crianças Vítimas de Agressão, e Ana Borges conversou com a juíza Adriana Valentim, titular da Vara de Infância  e Juventude de Nova Friburgo. Em seus depoimentos, vê- se claramente o quanto as crianças ficam vulneráveis, dependendo do ambiente onde vivam. E ela ressalta: “A agressão deixa feridas que podem até cicatrizar, mas deixarão marcas para toda vida”. Só de pensar, dói a alma da gente.

“Há 50 anos” era dada a “largada” para a construção da Estação Rodoviária na “Rua Alberto Braune”. Outra pauta anunciava a obrigatoriedade da venda do leite em saquinhos de plástico. Isso foi uma grande novidade. No meu bairro, o leite vinha nos latões, por meio de uma carroça e era vendido pelo “leiteiro”, na quantidade desejada do freguês. E o leite dava uma nata de fazer manteiga e até biscoitinhos da vovó

Cinquenta anos depois, nós estamos na pandemia do coronavírus, cheios de incertezas. O Hospital de Campanha sem data para a conclusão. Os casos de contaminação pelo vírus aumentando a cada dia, as mortes, as dificuldades do isolamento social, a crise econômica, desempregos, a instabilidade emocional são algumas das consequências que nos afetam de uma forma ou de outra. Muitas adequações estão em andamento e a Acianf  “aposta no associativismo como forma de superação”.

O Dia Mundial do Meio Ambiente, 5 de junho, não passou em brancas nuvens em Nova Friburgo. O Projeto Montanhe-se instalou um totem de conscientização ambiental no Mirante Suíço, no bairro Suíço, bem próximo ao centro da cidade de Nova Friburgo. O local ainda ganhou  um banco de madeira e ornamentos de plantas. Parabéns Christiane Mussi, idealizadora do projeto e a seu grupo de apoiadores. Iniciativas assim estimulam a prática do bem e a defesa do meio ambiente, onde o ser humano é uma parte fundamental da natureza. Uma semana de muita reflexão poderá ser um alento para todos nós.

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Em tempos de pandemia, conforto espiritual e sensatez dão muito certo!

terça-feira, 02 de junho de 2020

 Com o tema “Espiritualidade – Fé durante a pandemia”, o Caderno Z do último fim de semana foi puro tranquilizante. Bastou abrir suas páginas e uma energia boa se espalhou pelo ar. Faustino Teixeira, doutor em Teologia, destaca que a atual pandemia “nos ajuda a entender nossa limitação e a precariedade de qualquer posição que defenda arrogâncias, excepcionalismos e autossuficiências”. Eliana Polo é mestre em Reiki e nos insita à descoberta de que “cada um de nós é luz e que podemos expandir nossa consciência e viver uma vida plena de felicidade”.  

 Com o tema “Espiritualidade – Fé durante a pandemia”, o Caderno Z do último fim de semana foi puro tranquilizante. Bastou abrir suas páginas e uma energia boa se espalhou pelo ar. Faustino Teixeira, doutor em Teologia, destaca que a atual pandemia “nos ajuda a entender nossa limitação e a precariedade de qualquer posição que defenda arrogâncias, excepcionalismos e autossuficiências”. Eliana Polo é mestre em Reiki e nos insita à descoberta de que “cada um de nós é luz e que podemos expandir nossa consciência e viver uma vida plena de felicidade”.  

O pastor da Igreja Luterana, Gerson Acker, lembra que “a paz brota da decisão consciente  de não querer promover ódio...” . Já Dom Paulo De Conto, administrador apostólico da Diocese de Nova Friburgo, nos traz dois extremos: “Enquanto no episódio da Torre de Babel ninguém mais se entende e se afastam uns dos outros, em Pentecostes, o Espírito Santo inicia um movimento inverso, todos falam em uma língua compreendida por todos: A Linguagem do Amor”. Podemos ter a “grande colheita espiritual” como explica o pastor da Igreja Ceifa, Sérgio Paim.

Sobre a meditação, Igor Fonseca ressalta que “meditar é se expor ao exercício da auto-observação, notar os efeitos fisiológicos e psicológicos da inquietude toda...”. O professor Ian Mecler, mestre em Cabala, arremata: “Todos os dias temos a opção de melhorar como ser humano e injetar luz ao mundo. O foco está na prática diária de meditação e na busca espiritual”. Como diz Beto Guedes: “A lição sabemos de cor, só nos resta aprender...”.

31 de maio foi o Dia Mundial Sem Tabaco e o jornalista Guilherme  Alt conversou com dois pneumologistas, André Furtado e Thiago Mafort. Os especialistas destacaram os malefícios que o fumo traz à saúde, não só dos fumantes, mas para aqueles que convivem com eles. No combate ao tabagismo, um incentivo: “O risco de câncer de pulmão cai pela metade após parar de fumar”. O cigarro causa tantos males e o duro é que tem gente que fuma para se acalmar. Força de vontade e desejo de parar são aliados nessa grande batalha.

Ainda sobre saúde, Guilherme Alt conversou com o reumatologista Davi Furtado sobre o uso da cloroquina e da hidroxocloroquina no tratamento dos casos de Covid-19. Entre as considerações, o médico ressaltou a ineficácia dos medicamentos e seus “efeitos adversos”. Entretanto, há esperanças no tratamento com uma nova medicação, que tem apresentado “evidências positivas”, inclusive “nos hospitais Raul Sertã , Albert Einstein e outros”. E encerra: “É preciso menos política e mais ciência”.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos acalentou, pois na falta dos tradicionais jogos e campeonatos, os jogos de tabuleiro são uma boa pedida nesta quarentena. Eu me lembrei das partidas de jogos de dama com meu irmão. Contudo, ganhando ou perdendo, todo mundo ganha com um bom jogo em família. E o cérebro é maior vencedor!

Enquanto o Hospital de Campanha em Nova Friburgo tem seu prazo de conclusão adiado mais uma vez, a flexibilização continua em debate tornando-se motivo até de uma ação civil na Defensoria Pública que, por sua vez, é contra o afrouxamento de algumas medidas restritivas. Aí me pergunto se vale a pena flexibilizar e aumentar a taxa de contaminados. Alguns dizem que tendo leitos suficientes, pode folgar as medidas restritivas. E me pergunto: então não teria importância amentar a contaminação? (Mas isso é coisa do meu pensamento).

E mesmo assim, passando de 200 casos de contaminação, tem gente querendo ir para as ruas promover a quebra do isolamento social. Vai entender! Como bem destacou o colunista Massimo: “O momento demanda dados e análises, não truculência ou filosofias baratas”. Verdadeiramente, a situação requer esforço de todos nós e muita responsabilidade.

Amei a conversa de Ana Borges com alguns pais e seus filhos na quarentena. Apesar das dificuldades, todos são partidários da ideia de que está sendo um aprendizado muito intenso, entre desafios e superações. Como bem reconheceu a jornalista Bruna Hess,  “ser dona de casa em tempo integral é o trabalho mais difícil do mundo”. Eu que o diga, pois, do jornalismo já estou voltando para a área do tanque!

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Ainda bem que Nova Friburgo tem a voz do AVS!

terça-feira, 26 de maio de 2020

O Caderno Z não perde a oportunidade de nos brindar com temas da mais alta importância. Desta vez, é a hora de louvar a data de 22 de maio – Dia Internacional da Biodiversidade. Uma questão vem nos desafiar: “A Amazônia é o pulmão do mundo?”. Crescemos sabendo disso, mas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas, “são as algas marinhas as responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares atuam como reguladores do clima do planeta”. Caso contrário, a Terra teria temperaturas em torno de 100ºC.

O Caderno Z não perde a oportunidade de nos brindar com temas da mais alta importância. Desta vez, é a hora de louvar a data de 22 de maio – Dia Internacional da Biodiversidade. Uma questão vem nos desafiar: “A Amazônia é o pulmão do mundo?”. Crescemos sabendo disso, mas, segundo dados do Instituto Brasileiro de Florestas, “são as algas marinhas as responsáveis pela produção de 54% do oxigênio do mundo e os mares atuam como reguladores do clima do planeta”. Caso contrário, a Terra teria temperaturas em torno de 100ºC. Contudo, para um planeta com a nossa riqueza de biodiversidade, tudo leva a crer que cada um de nós tem sua cota de responsabilidade.

A bióloga Nurit Bensuan alerta que o ser humano tem costume de se considerar como “uma espécie à parte e que o meio ambiente é apenas o cenário para a nossa existência”. Esse alerta não é mais do que um chamamento para a reflexão de todos nós.

O desmatamento tem sido causa de doenças infecciosas, como ressalta o texto de Philip Martin Fearnside, porque “facilita a transmissão tanto de novas doenças como de doenças antigas...”. Tudo está interligado com a saúde humana. Por isso mesmo, em tempos da atual pandemia, destaca-se o papel da fisioterapia e sua eficácia junto aos pacientes da Covid-19. O fisioterapeuta Bruno Combat destaca a importância do profissional de fisioterapia “em todos os aspectos de desdobramento da própria condição de infecção do paciente”. Mais do que nunca, tudo se faz urgente: cuidar do planeta, do corpo e da mente. Wanderson Nogueira vem encerrar o parágrafo: “É urgente a mudança de atitude nessa nossa relação com a Terra. Para que ela respire. E nós também”.

Mas que tal um cafezinho? Uma pausa para uma xícara dessa bebida estimulante que tem o dia 24 de maio como o Dia Nacional do Café. Que bom saber que o Estado do Rio de Janeiro garante uma produção com “sabor ainda mais especial” e se destaca como “um dos melhores do país”, com reconhecimento até fora do Brasil”. Falando em cafezinho quente, em “Há 50 Anos”, dá para imaginar a felicidade que deve ter sido, em maio de 1970, o anúncio da chegada dos canais de TV, Globo e Excelsior, que viriam se juntar aos canais de TV Tupi e TV Rio. Que grande avanço para a época!

Difícil definir o sentido de “avanço” no decorrer desses tempos, pois há coisas que parecem se atrasar ou empacar, como é o caso da violência doméstica. A psicóloga Cristiana Baptista disserta sobre o tema, alertando que o isolamento social pode ser um fator de agravamento se não houver diálogo no ambiente do lar, já que as famílias estão mais tempo em casa. E destaca: “uma relação saudável não é aquela em que os conflitos não existam, mas sim, aquela em que há diálogo, respeito e empatia”.

Em qualquer situação, o diálogo é o antidoto para os desentendimentos e suas consequências desastrosas. Não é sem razão que as demandas da quarentena precisam ser ouvidas, estudadas e acertadas. Fala-se em flexibilização responsável, enquanto na outra ponta do iceberg, os números de casos de contaminação pelo coronavírus aumentam a cada semana. Os critérios para flexibilizar o isolamento são bem estruturados, mas, o cumprimento de todas as regras, como diziam os antigos, são outros quinhentos. Parte do povo não colabora. E como será a fiscalização? Haverá estrutura para tanta complexidade? A Prefeitura de Nova Friburgo distribui máscaras, orienta sobre distanciamento e demais providências,  porém, nem todos dão importância aos apelos.

As irregularidades estão às soltas e o Procon tem constatado “preços abusivos em alimentos de primeira necessidade”. Há denúncias de que algumas confecções “descumprem o decreto, fabricando lingerie”. Em Massimo, “há sinais claros”, em termos de Brasil, pois, como diz o colunista, “estamos nos saindo muito mal no enfrentamento ao novo coronavírus, tanto no que se refere aos interesses da saúde pública quanto no campo econômico...”.  O fato indiscutível é que o povo precisa da economia para ter saúde. A economia precisa do povo para não adoecer. E assim segue o impasse.

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Friburgo, 202 anos com a sensibilidade à flor da pele!

terça-feira, 19 de maio de 2020

Não tem sido fácil vencer os dias da quarentena pelas razões que nos mantém em isolamento social. E o Caderno Z, consciente de seu papel de companheiro de jornada de todos nós, trouxe o tema “Saúde Mental”, justamente para nos ajudar a transpor o momento difícil da pandemia da Covid-19. Em pesquisa recente, constatou-se, entre as causas da depressão, ausência de crianças em casa e, paralelamente, a presença de idosos no “ambiente familiar”.

Não tem sido fácil vencer os dias da quarentena pelas razões que nos mantém em isolamento social. E o Caderno Z, consciente de seu papel de companheiro de jornada de todos nós, trouxe o tema “Saúde Mental”, justamente para nos ajudar a transpor o momento difícil da pandemia da Covid-19. Em pesquisa recente, constatou-se, entre as causas da depressão, ausência de crianças em casa e, paralelamente, a presença de idosos no “ambiente familiar”.

Eu penso que não resta dúvida de que a graça da criança é um bálsamo e não se discute. Mas, a presença dos idosos também encanta pela história de vida se soubermos respeitar esses queridos, que também já foram jovens. O especialista em psiquiatria, Danilo Cassane, observou que antes da pandemia, um dos grandes fatores para os transtornos mentais era a falta de tempo e, agora, com o tempo sobrando, muita gente não sabe o que fazer. Até porque o tempo ocioso está tomado por “uma carga emocional e medo que a gente tem diante do quadro alarmante da pandemia do coronavírus”.

Para amenizar a situação, o doutor Danilo ressalta: “Estamos ficando muito tristes, então, qualquer medida que usarmos para nos fazer rir é muito importante”. Igor Fonseca, instrutor do Estúdio Samsara, lembra que, no momento, a prática do yoga “torna-se uma das ferramentas mais disponíveis e eficientes para manter a saúde do corpo e da mente”. As redes sociais e muitos sites “viram comunidades de apoio” e atuam intensamente “oferecendo suporte emocional às pessoas que estão sofrendo com o isolamento social”.

Por tudo o que temos visto e vivido, que nós possamos fazer da reflexão a janela para um novo tempo. Como diz Wanderson Nogueira; “Quando esses dias estranhos passarem e as ruas estiverem cheias de novo, que não seja euforia vazia... consumo insano, brigas por nada, efemérides, superficialidades...”. Que seja mesmo um novo tempo de amadurecer.

Deixamos o Caderno Z e Vanessa Melnixenco, historiadora, está radiante numa bela entrevista para A VOZ DA SERRA. Perguntada sobre a sua expectativa quanto à pós-pandemia, “se as pessoas sairão melhores dessa tragédia?”, Vanessa responde: “Confesso que tenho certa desconfiança da humanidade, mas, ainda assim, prefiro acreditar que nada será como antes. É impossível sair ileso dessa pandemia...”.

Vinicius Gastin trouxe algumas curiosidades sobre o bolão, modalidade esportiva que existe há mais de 3.500 anos. Muito antes de o Brasil ser “descoberto” já existia o esporte. Para nossa cidade, sua prática é uma herança das colonizações suíça e alemã, difundida pelo Nova Friburgo Country Clube e pela Sociedade Esportiva Friburguense”, desde a década de 1950. Parabéns Vinicius, batendo sempre um bolão na história.

Sobre histórias antigas, quem tem sempre boas informações é a professora Janaína Botelho. Desta vez, ela nos relata sobre pandemias passadas e lembra como Nova Friburgo era procurada para tratamentos de saúde, sendo conhecida como “região salubre”. Lembra ainda que Machado de Assis, em 1879, tendo a saúde abalada, veio para se tratar, com aparência “cadavérica” e saiu daqui até “gordo”, se refazendo das “carnes perdidas e do ânimo abatido”. E concluiu: “Nova Friburgo é terra abençoada”.

A situação da pandemia continua exigindo muitos cuidados e restrições e há um impasse muito grande a se resolver entre flexibilização e quarentena. A saúde precisa da economia e, essa, por sua vez, precisa da saúde do povo. Que dilema! Há quem alegue que os dados de contaminação e mortes por aqui estão razoáveis. Mas, a cada dia, os números crescem. Há muitas perguntas no percurso dos acontecimentos. Que haja muita consciência para que as decisões sejam todas acertadas em nome da segurança de todos.

Os 202 anos de nossa cidade são festejados de forma diferente. Além das facilidades de festejar a data de modo virtual, que nós possamos fazer a festa dentro do nosso coração. Na bela página que o jornal promoveu para marcar o 16 de maio estou lá com uma trova: Com o céu azul que enfeita / nossa vida e diretriz, / Nova Friburgo é perfeita / para a gente ser feliz! Feliz cidade para todos nós...

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Dia das Mães é todo dia, mas o abraço vem depois!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

O Dia das Mães, celebrado no último domingo, 10, é uma data que tem por característica a aproximação, o aconchego, o colinho das mamães. Mas, o que fazer em tempos de pandemia se o abraço é o maior presente que se pode oferecer a essas criaturas maravilhosas? O Caderno Z, muito criativo, encontrou um jeito para festejar o segundo domingo de maio, respeitando o isolamento que a atual crise nos impõe. A juíza Adriana Valentim nos deu boas dicas para uma aproximação à distância: “Busque o cheirinho de sua mãe em um creme, sabonete ou perfume que ela use... Ouça uma música que ela goste...

O Dia das Mães, celebrado no último domingo, 10, é uma data que tem por característica a aproximação, o aconchego, o colinho das mamães. Mas, o que fazer em tempos de pandemia se o abraço é o maior presente que se pode oferecer a essas criaturas maravilhosas? O Caderno Z, muito criativo, encontrou um jeito para festejar o segundo domingo de maio, respeitando o isolamento que a atual crise nos impõe. A juíza Adriana Valentim nos deu boas dicas para uma aproximação à distância: “Busque o cheirinho de sua mãe em um creme, sabonete ou perfume que ela use... Ouça uma música que ela goste... Onde quer que ela esteja, você e ela estarão juntos”. De minha parte, a bem da verdade, faz tempo que busco mamãe nas estrelas e converso com ela, silenciosamente,  no espaço infinito.

Uma bonita homenagem com dedicatórias de filhas, em distanciamento, nos mostra como tudo pode ser diferente, porém, jamais sem afeto. O abraço, ao vivo, fica para depois. Chico Figueiredo tem feito seu dia das mães diariamente, pois levou os pais para sua casa durante a quarentena. Para as mães modernas, o home office está sendo um desafio triplicado, pois haja energia para dar conta dos filhos, dos cuidados com a casa e o trabalho profissional. Simone Cardelli e Thais Mariano que o digam. Contudo, as duas chegaram ao mesmo sentimento: as mães não têm que ser supermulheres. Os artistas, com suas lives, amenizam também o isolamento social. Wanderson Nogueira queria fazer dia das mães “em todos os dias de todas as semanas de todos os anos...”.

Falando em mamães, parabéns ao doutor Carlos Pecci, aniversariante de 8 de maio. Destaque em “Sociais”, além de ser um profissional médico ginecologista de primeira grandeza, o doutor Pecci é muito amado em nossa cidade e tem sido responsável pela saúde das mães, acompanhando o pré-natal e o parto de tantas e tantas gestantes. Fica o abraço desta colunista, com votos de muita saúde para o estimado doutor!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin conversou com o gerente de futebol do Friburguense, José Siqueira. Conversa vai, conversa vem, Siqueirinha falou sobre as  dificuldades de algumas competições para acontecerem ainda neste ano. Sobre jogos com portões fechados, Siqueira destaca: “Não consigo ver isso a longo prazo. O que sustenta essa paixão é o envolvimento do torcedor, o jogo ao vivo. Acho que é difícil criar uma mudança futura neste sentido...”. Difícil mesmo, pois a bola também gosta de emoção!

O Festival Conect’Art está com tudo e não está prosa. Lançado para “estimular a produção e apresentação de artistas locais durante o período da pandemia do coronavírus através de transmissões online”, o festival, em poucos dias de lançamento, recebeu 212 inscrições. Com isso, o cronograma do evento irá se estender, além do que estava previsto. O secretário municipal de Cultura, Mário Jorge, muito otimista, declara: “Tem muita coisa para ser aproveitada, muitas propostas interessantes e tudo isso fez com que a gente precisasse de um pouco mais de tempo”.  Maravilha! A cultura faz bem aos corações.

As indústrias do Centro-Norte Fluminense apresentam o pior desempenho em todo o Estado do Rio. Que triste! A conselheira da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), Márcia Carestiato, informou que em dezembro de 2019 houve um ligeiro avanço no setor e que “eram boas notícias”, mas o quadro foi interrompido na atual crise.  Em Nova Friburgo, as perdas também acontecem em alta escala para os floricultores e, enfim, para todos os setores e pessoas. Porém, com todas as crises dentro da grande crise, o isolamento social ainda é recomendado.

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Um mês de maio cheio de interrogações!

segunda-feira, 04 de maio de 2020

Inaugurando o quinto mês do ano, o Caderno Z nos trouxe considerações sobre o Dia do Trabalho. Salve 1º de maio! E a nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, nos guia para que possamos entender  “o desafio de um novo tempo”. E ela explica: “De uma hora para outra, tivemos que decidir pelo home office...”. E continua: “Começamos então a trabalhar de casa remotamente...”. Para o leitor, que recebe o jornal pronto e confiável, seja impresso ou online, tudo pode parecer igual. Mas, a mudança tem sido uma novidade até para equipe, já acostumada com as tecnologias do mundo digital.

Inaugurando o quinto mês do ano, o Caderno Z nos trouxe considerações sobre o Dia do Trabalho. Salve 1º de maio! E a nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, nos guia para que possamos entender  “o desafio de um novo tempo”. E ela explica: “De uma hora para outra, tivemos que decidir pelo home office...”. E continua: “Começamos então a trabalhar de casa remotamente...”. Para o leitor, que recebe o jornal pronto e confiável, seja impresso ou online, tudo pode parecer igual. Mas, a mudança tem sido uma novidade até para equipe, já acostumada com as tecnologias do mundo digital.

Como bem disse Guilherme Alt, “trabalhar de casa” não diminui o rendimento. Fernando Moreira vive sua primeira experiência longe do trabalho presencial e não descarta que isso venha a ser “uma tendência no futuro”. Thiago Lima vê o novo modelo com muito otimismo, pois “facilita a inspiração, aumentando a produtividade”. Para Vitória Nogueira, apaixonada por ficar em casa, o que mais pesa é se privar do contato com as pessoas, entre “conversas, risadas, abraços, piadas internas, ensinamentos, trabalho em grupo”. Adriana Oliveira, editora do site do jornal, ressalta que é “imprescindível manter a rotina do trabalho presencial, como vestir-se de acordo, profissionalmente e manter horários”. Carlos Rapiso, conceituado contador de nossa cidade, vê os avanços com o home office de forma positiva, “para colher frutos que sejam benéficos para todos”. No momento, parece mesmo ser o melhor que nós temos.

Deixando o Caderno Z, em “Esportes”, Vinicius Gastin entrevista Rogério ALbertini, meu querido amigo do Túnel do Tempo, da Rádio Nova Friburgo AM. Rogerinho, além de mandar muito bem na história da música brasileira, entende de carros e de futebol como poucos. Sua coleção sobre Ayrton Senna é de valor inestimável não só para ele, mas para todos nós que lamentamos aquele 1º de maio de 1994. Nem preciso dizer mais, pois, Ayrton hoje é cena da nossa eterna saudade. Falando em esportes, o corredor Reginaldo Azevedo encontrou seu troféu de vencedor da Maratona Internacional do Rio de Janeiro de 2000. A peça ficou soterrada nos escombros de sua casa, desde 2011. Emocionado, ele deixa a mensagem: “nunca devemos perder a fé e a esperança”.

Em “Há 50 anos” a manchete anunciava a chegada de “300 toneladas de moderno maquinário, em 520 caixas, oriundas da Suíça, transportadas para Nova Friburgo...”. A importação do grande negócio era encomenda da Fábrica de Rendas Arp S/A. Passados 50 anos, a Rendas não funciona mais e a cidade, que entrou no ramos das indústrias do vestuário, agora se vê às margens da dificuldade de retomada de algumas empresas até mesmo após a pandemia do coronavírus. E os debates sobre a flexibilização do comércio continuam. Eu não gostaria de estar à frente dessas decisões, pois, na atual situação, tudo pode ter um preço muito alto. Muito difícil!

Informações não faltam para elucidar estratégias a serem tomadas. A advogada, especialista em direito do trabalho, Paula Farsoun, fez um importante depoimento, de página inteira, sobre como empregadores e empregados podem agir para amenizar os impactos da crise. Paula deixou claro que “cada caso merece uma análise quanto às suas particularidades e que estamos frente a muitas questões ainda sem gabarito”.  

Por outro lado, lives e apresentações culturais online são programadas para ajudar a transpor a quarentena. Não só a constelação dos famosos nacionais e internacionais, pois Nova Friburgo tem gente artista de alta categoria aderindo as transmissões virtuais. Podemos considerar, sem exagero, que a missão é de utilidade pública e dá gosto ver os artistas conscientes, passando bons exemplos para todos nós, incentivando o “Fiquem em casa!”.

O serviço de delivery na cidade também é louvável e a experiência, mesmo após a pandemia, se manterá no mercado gourmet, provavelmente. Em “Massimo”, uma dica: “Certo é que vivemos dias nos quais pequenas posturas podem poupar vidas, e nada pode ser mais motivador do que isso”. Sábias palavras para a nossa reflexão!

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Quanto mais cumprirmos as restrições, mais cedo elas serão extintas

terça-feira, 28 de abril de 2020

Festejar o dia 22 de abril em homenagem ao Dia da Terra pela quinquagésima vez, e da maneira como nos conduzimos, é sinal de que esses 50 anos ainda não produziram o efeito desejado para a preservação do planeta. O Caderno Z nos mostra um panorama para reflexão e destaca: “Em 2019, o planeta atingiu esgotamento de recursos naturais mais cedo em toda a série histórica”. De uma forma universal, diferente de tudo o que já se viu, a humanidade atravessa a crise do coronavírus que vem se juntar aos degradantes ataques ao meio ambiente, produzidos impiedosamente, pelas mãos humanas.

Festejar o dia 22 de abril em homenagem ao Dia da Terra pela quinquagésima vez, e da maneira como nos conduzimos, é sinal de que esses 50 anos ainda não produziram o efeito desejado para a preservação do planeta. O Caderno Z nos mostra um panorama para reflexão e destaca: “Em 2019, o planeta atingiu esgotamento de recursos naturais mais cedo em toda a série histórica”. De uma forma universal, diferente de tudo o que já se viu, a humanidade atravessa a crise do coronavírus que vem se juntar aos degradantes ataques ao meio ambiente, produzidos impiedosamente, pelas mãos humanas. Isabela Braga, bióloga e cientista climática, nos deixa um pouco de otimismo: “Precisamos ser resilientes diante das atuais mudanças em nosso dia a dia de encontrar formas mais respeitosas de conviver uns com os outros e a natureza”.

O futuro está comprometido, mas, se tivermos constantes cuidados e atenções, o planeta terá chance de prosseguir e nos cabe essa missão. Com medidas simples podemos fazer a diferença “economizando água e energia, cuidando do lixo etc. Wanderson Nogueira, em “Nossa Casa Terra, em guerra outra vez” nos convida a pensar novas atitudes: “É imperativa a nossa profunda mudança de relação com a nossa casa – esse lugar chamado Terra – assim como tudo que tem nela, especialmente, com nós mesmos”.

O ambiente natural sempre foi atração dos observadores da natureza e, por essa razão, há divergências de opiniões sobre a proibição da prática de montanhismo no Pico da Caledônia. Há os que concordam com a medida, incentivando o isolamento social e há os que são contra, alegando que muito pior estão as filas em bancos, em supermercados etc. Realmente está difícil, porque a questão envolve outros debates dentro da medida. Enquanto isso, o Nova Friburgo Futebol Clube celebrou 106 anos, sem festa, porém com muitos planos e as perspectivas são promissoras, de acordo com o seu presidente, Luiz Fernando Bachini.

Com o decreto do prefeito Renato Bravo determinando o uso de máscaras, mais de 40 confecções se cadastraram só no primeiro dia e a projeção é de que cada empresa confeccione até dez mil peças em tamanhos variados entre P, M e G. A prefeitura pretende distribuir cinco máscaras por morador. Ninguém deveria se aborrecer com as medidas de quarentena e as restrições das atividades. Quanto mais cumprirmos as regras, mais cedo elas serão extintas. Estudos são feitos para que os prejuízos econômicos sejam abrandados. Como exemplo, sobre as mensalidades das instituições de ensino privado. Uma videoconferência com mais de 80 envolvidos foi realizada para debater “o turismo pós-pandemia”. Pensar no depois já é um bom sinal. Por enquanto, é só pensar, gente!

Todos os setores da indústria e do comércio estão afetados. Não está folgado para os indivíduos, para as famílias. O efeito dominó é inclemente e a “flexibilização” no Estado do Rio, depois que os hospitais de campanha estiverem em funcionamento, pode ser uma faca de dois gumes. Quanto menos demandas para os hospitais não seria melhor?

Sempre procuro fazer a coluna de modo o mais impessoal possível. Mas, como todos os setores estão afetados, também o meu lado emocional está à flor da pele. Por isso mesmo, achei assustadora a projeção de 400 mortos para Nova Friburgo, vítima do coronavírus, e a naturalidade como os números são passados pelos especialistas em “prognósticos”. O secretário municipal de Saúde, Marcelo Braune, entrevistado por A VOZ DA SERRA, confirmou a projeção dos especialistas, insistindo que o isolamento social deverá continuar.

O jornal entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro solicitando detalhes da projeção. A explicação veio no sentido de que “o número de óbitos citado seria um prognóstico pessimista caso não fosse tomada alguma ação preventiva”.

Sinceramente, eu preferia pular esse pedaço e falar de flores, de estrelas e de passarinhos. Contudo, como a pandemia é imperativa e requer o empenho de todos, eu prefiro contar que minha neta Júlia, de 4 anos, abriu o jornal A VOZ DA SERRA deste fim de semana e, em alto e bom som, decretou: “Ninguém sai de casa por causa do coronavírus!”.

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O tempo é de amar e de reconstruir valores!

terça-feira, 21 de abril de 2020

Sempre admirei as brincadeiras de uma criança e a sua facilidade em transformar o nada em alguma coisa. Ou a capacidade de brincar sozinha, assumindo a fantasia de ser vários personagens ao mesmo tempo. Minha neta, Júlia, 4 anos, adora brincar de “finge que eu era...”. É o mais lindo fingimento, que a gente vai perdendo quando deixa o mundo infantil, embora possamos “fingir” de outras formas. Essa boa reflexão o Caderno Z me trouxe no tema em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil.

Sempre admirei as brincadeiras de uma criança e a sua facilidade em transformar o nada em alguma coisa. Ou a capacidade de brincar sozinha, assumindo a fantasia de ser vários personagens ao mesmo tempo. Minha neta, Júlia, 4 anos, adora brincar de “finge que eu era...”. É o mais lindo fingimento, que a gente vai perdendo quando deixa o mundo infantil, embora possamos “fingir” de outras formas. Essa boa reflexão o Caderno Z me trouxe no tema em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil. Minha filha Fernanda, aos oito anos, fez um comentário, quando saímos da casa de uma família amiga; “Mãe, que casa esquisita, não vi um livro lá”. A leitura de uma criança começa mesmo antes de saber ler, porque ela lê com a sua imaginação. Ela lê o que vê, o que sente, o que imagina!

Aline de Moraes conta sua história de quando se curou de uma depressão na adolescência. Agora, na quarentena, para vencer “as perdas e sonhos”, resolveu criar o canal “@historiasmuitoaocontrario” para compartilhar histórias com seus seguidores e destaca: “Desde a caneta de pena, até a caneta digital dos tablets, tudo aquilo que é escrito com amor e gera empatia pode ser repertório da contação de histórias”. Aline é contadora de histórias e dará um curso de contação no Solar da Arte, após a crise do coronavírus.

Entre as dicas de clássicos da literatura brasileira está, com outros brilhantes, A Arca de Noé, de Vinicius de Moraes, uma belezura para encantar a criançada. Viva Monteiro Lobato nascido em 18 de abril de 1882! Viva toda gente que respeita o mundo infantil enquanto a criança brinca de fingir de ser! Wanderson Nogueira compõe os seus hiatos e se questiona se está no tempo certo. Vamos deixando o Caderno Z, voando como “folhas” da bela ilustração da página de seu “Palavreando”. Vamos saindo dos livros para o voo na liberdade da imaginação. A quarentena vai passar, gente. A nossa sensatez é o que deve permanecer, pois, o tempo é de reconstruir valores.

Vinicius Gastin continua sendo o arauto das notícias boas. Agora é a vez dos destaques nos torneios de dardos. Bruno Rangel, atual campeão carioca, mora em Nova Friburgo e tem premiações em vários torneios. O atleta tinha sonhos nas corridas de automobilismo, mas por conta de um acidente, aos 24 anos, precisou de três cirurgias para reconstituir a mão. O sonho ficou no sonho, mas, em compensação, o dardo já lhe proporcionou a realização de outros sonhos, certamente. Já o jovem João Victor, de 18 anos, começa a despontar na modalidade, fazendo bonito até na Inglaterra Parabéns!

Muito interessante a coluna “Há 50 Anos” com a “Festa do Quinhentão” do Consórcio Cruzeiro. Sem brincadeira, eu li todos os nomes dos consorciados e alguns só conheci, justamente, de nome. Mas, em compensação, achei o nome do meu primeiro patrão, dr. Paulo Alvarenga Moreira, dentista, e da querida Brigite Madeleine Schultz, pessoa amiga de longa data. Nota 10 para a reprodução da página.

A crise do coronavírus está aí. Todo engajamento é essencial para superar as dificuldades. Desde o cumprimento da quarentena e dos procedimentos, tudo requer firmeza e boa vontade. As confecções podem trabalhar produzindo equipamentos de proteção individual O Sesc dará abrigo em seu hotel aos médicos que vão atuar no atendimento aos pacientes infectados. Essa medida visa mantê-los afastados de seus familiares, evitando riscos. As imobiliárias negociam acordos para receber os aluguéis. Em se tratando de conter as perdas humanas, coisa alguma pode ser descartada.

Em Massimo, Chico Xavier é lembrado: “Se tiver que amar, ame hoje. Se tiver que sorrir, sorria hoje... pois o importante é viver o hoje. O ontem já foi e o amanhã talvez não venha”. Assim, vamos cuidar do hoje, sem comparações com as crises passadas. Se puder ficar em casa, fique, na certeza de que está colaborando para conter o vírus. Se tiver que trabalhar fora, trabalhe com todos os cuidados, álcool gel e máscaras, se protegendo para proteger os outros. Dados estatísticos não confortam os corações das perdas. Pessoas não são dados. Pelo menos, são pessoas amadas por seus familiares e merecem respeito.

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Ainda bem que aos 75 anos, A VOZ DA SERRA pode circular sem restrições!

terça-feira, 14 de abril de 2020

Para quem já tem costume de viajar sem sair de casa, como eu, ao ler a edição de cada fim de semana de A VOZ DA SERRA, as viagens são super interessantes,  porque vamos até de pijama. Não é bem o caso de ficar em casa por uma determinação no atual momento de tensão com o vírus, pois, no fundo, no fundo, não estamos tranquilos. Contudo, o Caderno Z nos trouxe um tema cheinho de dicas para que possamos transpor o isolamento sem nos sentirmos presos. E a internet está em todas, com passeios variados: Louvre e Museu do Vaticano são inesquecíveis.

Para quem já tem costume de viajar sem sair de casa, como eu, ao ler a edição de cada fim de semana de A VOZ DA SERRA, as viagens são super interessantes,  porque vamos até de pijama. Não é bem o caso de ficar em casa por uma determinação no atual momento de tensão com o vírus, pois, no fundo, no fundo, não estamos tranquilos. Contudo, o Caderno Z nos trouxe um tema cheinho de dicas para que possamos transpor o isolamento sem nos sentirmos presos. E a internet está em todas, com passeios variados: Louvre e Museu do Vaticano são inesquecíveis. A Pinacoteca, de São Paulo, tem mais de nove mil obras de arte. O Metropolitan, o Masp e a Galeria Uffizi estão também entre as dicas para visitação durante a quarentena.

 E tem muito mais. Filmes na Netflix e em outras plataformas. Livros para baixar gratuitamente, podendo até escolher “entre literatura clássica até dissertações de mestrado e doutorado”. Muita coisa boa recomendada e uma infinidade de jogos. Mas, para quem se cansou de tudo, que tal ir para a cozinha preparar delícias para a família? O “Z” trouxe umas receitas fáceis, nada sofisticadas, com ingredientes que a gente costuma ter no estoque culinário. É só meter a mão na massa e partir para o aplauso. Nós saímos do Caderno Z conduzidos por Wanderson Nogueira que nos deu de presente um “Poeminha sobre esses dias de pandemia...” e... “Depois desses dias que vigore a alegria e o comprometimento de nos amarmos mais.”. E o momento pede: Fique em casa!

Em tempos de coelhinho, Vinicius Gastin nos contou uma historinha interessante sobre o chocolate. A expressão usada no futebol “tomar um chocolate”, para mexer com o adversário que estivesse levando uma goleada, teria surgido em função de uma revanche do Vasco, uma espécie de vingança pela derrota da final do Brasileirão em 1979. O Apolinho, da Rádio Nacional, começou a cantar a música El Bodeguero: “Toma chocolate / Paga lo que debes...”. A expressão logo pegou. Lembra, primo Juca Bravo Berbert?

O chocolate veio bem a calhar nos relatos de Vinicius Gastin e até com humor é bom que as pessoas se lembrem dessa expressão. Mas o “chocolate amargo” que Massimo nos serviu, esse foi mesmo de amargar. O colunista presenciou filas enormes em vários pontos da cidade, inclusive, em Olaria, tudo para a compra de chocolates. É chocante!

Seria muito bom que o coelhinho pudesse atender as demandas dos pequenos, médios e grandes chocólatras. A não ser que ele, o coelhinho, acatasse as recomendações de Silvério, na charge. Há um enorme distanciamento entre compreender a gravidade da crise e colaborar para não aumentar o seu alcance. Aliás, há divergências demais entre os que creem na enormidade do problema e os que acreditam na “blindagem” do brasileiro. Entretanto, não é o que os dados atuais comprovam no Brasil.

E Nova Friburgo, sendo uma cidade de povo ordeiro e educado, bem que podia dar bons exemplos para as demais cidades, fazendo a diferença ante a crise. Lamentável. A situação é confusa. Os decretos municipais ajudam: prorrogação de IPTU e outros tributos. O que pode e o que não pode funcionar. Filas com distanciamento entre as pessoas e restrições à circulação dos idosos.  E me fica uma interrogação: geralmente os idosos moram com pessoas mais novas que podem circular pela cidade. E esses “mais novos”, abaixo dos 60 anos, não estão sujeitos a transportarem o vírus para as suas casas?

Ainda bem que completando 75 anos o jornal pode circular sem restrições! Pelo menos uma coisa boa, pois, essa semana, A VOZ DA SERRA festejou seu Jubileu de Brilhante. Nossa diretora, Adriana Ventura, comentou na rede social: “Teríamos uma linda festa”. Eu respondi: A festa de nossa Voz é no dia a dia, com edições confiáveis e imparciais. Mais adiante, ao comentar sobre a matéria em que Adriana disse que “os filhos herdam a loucura dos pais”, eu fiz uma trova:  “Se os filhos herdam loucura / desde os tempos de criança, / seja a loucura mais pura / essa loucura de herança!”.  E ainda arrematei: A VOZ DA SERRA eu bendigo / a tua fidelidade,  / pois, na verdade, és o amigo / o defensor da cidade!” Parabéns Adriana Ventura e equipe. Feliz jornal para todos nós!

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Semana Santa diferente: dentro de casa e no coração

terça-feira, 07 de abril de 2020

O Caderno Z voltou e o nosso embarque é por meio de uma plataforma nunca experimentada, ou seja - “Páscoa em tempos de isolamento”. A Semana Santa já começou e se aproxima e o sonhado “feriadão” que, para alguns, era uma combinação de passeios, encontros e comemorações. Ele ficou meio perdido entre as tensões da atual pandemia. Para os religiosos, apesar dos distanciamentos das igrejas, a semana seguirá mais no recôndito dos corações. Contudo, o isolamento social pode ser compensando com a tecnologia da comunicação virtual.

O Caderno Z voltou e o nosso embarque é por meio de uma plataforma nunca experimentada, ou seja - “Páscoa em tempos de isolamento”. A Semana Santa já começou e se aproxima e o sonhado “feriadão” que, para alguns, era uma combinação de passeios, encontros e comemorações. Ele ficou meio perdido entre as tensões da atual pandemia. Para os religiosos, apesar dos distanciamentos das igrejas, a semana seguirá mais no recôndito dos corações. Contudo, o isolamento social pode ser compensando com a tecnologia da comunicação virtual. As sugestões para uma “alternativa segura e viável” são muitas e, por meio de aplicativos, familiares e amigos podem se reunir para conversas online.

O suplemento de fim de semana do jornal trouxe entrevistas com alguns religiosos e todos eles destacaram em seus pronunciamentos que, por mais que seja um momento doloroso, o tempo é de transformação humana. A pastora Ana Maria Rangel ressaltou: “Esse momento é de afastamento físico, mas não afetivo. É momento de estreitarmos os relacionamentos, especialmente em casa”. O pastor Gerson Acker disse bem: “Sábias são as pessoas que aproveitam a quarentena para nutrir sua espiritualidade”. Entretanto, para as crianças que sonham com o Coelhinho da Páscoa, há uma variedade de dicas de pequenos produtores trabalhando as guloseimas para entregas em vários pontos da cidade.

Wanderson Nogueira, em Palavreando, nos convidou a escolher uma música para o dia da vitória, dos abraços, para cantar “bonito e forte”. Eu já escolhi uma canção: “Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita...”. Nos esportes, o cenário é de incertezas. Como demonstra Vinicius Gastin, para o Friburguense, já se sabe que o time “não disputará qualquer competição profissional em 2020”. Em entrevista ao jornal, o gerente de futebol do Tricolor da Serra, José Siqueira, explicou que ainda é cedo para se fazer previsões: “A prioridade do momento é a questão da saúde para depois se pensar num calendário esportivo”. E arrematou, brilhantemente: “Cada um se coloque no lugar do outro e ver o que é melhor para todos”.

Os contribuintes do Imposto de Renda terão agora até 30 de junho para entregarem a declaração de imposto de Pessoa Física. A prorrogação do prazo visa facilitar a organização de contribuintes confinados em casa, o que dificulta a aquisição dos documentos que possam estar retidos em empresas, escritórios ou clínicas.

Enquanto a gente fica em casa, há aqueles que permanecem no trabalho para atender as demandas do isolamento. A Associação Comercial, por exemplo, está se esforçando para manter seus canais de comunicação com os associados e o povo em geral. Em sua pesquisa sobre a pandemia, “demonstrando a conscientização da população, da importância do isolamento social”, 75,8% dos entrevistados responderam que somente irão às ruas “em caso de necessidade, mesmo com o comércio aberto”.

Em plena Semana Santa, para os católicos a orientação é a de que fiquem em casa e participem dos ritos pelas transmissões da internet. Tudo em função do isolamento social, quando cada um de nós deve agir com responsabilidade em prol do todo. No município vizinho de Duas Barras, a prefeitura instalou pias, com água e sabão, na Praça Governador Portela e em outros pontos, visando facilitar a higienização das mãos dos moradores que necessitarem ir às farmácias ou a outras demandas indispensáveis. Toda nossa vida está mudada.

Depois de adultos, tivemos que aprender a lavar as mãos corretamente e, mais do que isso, cada vez mais, aprendemos a usar nossas mãos a serviço do próximo. No fim das contas, estaremos mais puros e confirmaremos o pensamento que nos trouxe Massimo: “Sem pureza na ação a verdadeira natureza do Ser não pode ser reconhecida”. O prefeito Renato Bravo anunciou que a quarentena será prorrogada, confirmando: “Neste momento isso é fundamental, essencial para preservar vidas...”. Bravo! Liderança com sensatez é tudo no momento. Nossa riqueza humana em primeiro lugar. Que seja uma Semana Santa de muita reflexão dentro de casa e no coração.

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