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Dia das Mães é todo dia, mas o abraço vem depois!

segunda-feira, 11 de maio de 2020

O Dia das Mães, celebrado no último domingo, 10, é uma data que tem por característica a aproximação, o aconchego, o colinho das mamães. Mas, o que fazer em tempos de pandemia se o abraço é o maior presente que se pode oferecer a essas criaturas maravilhosas? O Caderno Z, muito criativo, encontrou um jeito para festejar o segundo domingo de maio, respeitando o isolamento que a atual crise nos impõe. A juíza Adriana Valentim nos deu boas dicas para uma aproximação à distância: “Busque o cheirinho de sua mãe em um creme, sabonete ou perfume que ela use... Ouça uma música que ela goste...

O Dia das Mães, celebrado no último domingo, 10, é uma data que tem por característica a aproximação, o aconchego, o colinho das mamães. Mas, o que fazer em tempos de pandemia se o abraço é o maior presente que se pode oferecer a essas criaturas maravilhosas? O Caderno Z, muito criativo, encontrou um jeito para festejar o segundo domingo de maio, respeitando o isolamento que a atual crise nos impõe. A juíza Adriana Valentim nos deu boas dicas para uma aproximação à distância: “Busque o cheirinho de sua mãe em um creme, sabonete ou perfume que ela use... Ouça uma música que ela goste... Onde quer que ela esteja, você e ela estarão juntos”. De minha parte, a bem da verdade, faz tempo que busco mamãe nas estrelas e converso com ela, silenciosamente,  no espaço infinito.

Uma bonita homenagem com dedicatórias de filhas, em distanciamento, nos mostra como tudo pode ser diferente, porém, jamais sem afeto. O abraço, ao vivo, fica para depois. Chico Figueiredo tem feito seu dia das mães diariamente, pois levou os pais para sua casa durante a quarentena. Para as mães modernas, o home office está sendo um desafio triplicado, pois haja energia para dar conta dos filhos, dos cuidados com a casa e o trabalho profissional. Simone Cardelli e Thais Mariano que o digam. Contudo, as duas chegaram ao mesmo sentimento: as mães não têm que ser supermulheres. Os artistas, com suas lives, amenizam também o isolamento social. Wanderson Nogueira queria fazer dia das mães “em todos os dias de todas as semanas de todos os anos...”.

Falando em mamães, parabéns ao doutor Carlos Pecci, aniversariante de 8 de maio. Destaque em “Sociais”, além de ser um profissional médico ginecologista de primeira grandeza, o doutor Pecci é muito amado em nossa cidade e tem sido responsável pela saúde das mães, acompanhando o pré-natal e o parto de tantas e tantas gestantes. Fica o abraço desta colunista, com votos de muita saúde para o estimado doutor!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin conversou com o gerente de futebol do Friburguense, José Siqueira. Conversa vai, conversa vem, Siqueirinha falou sobre as  dificuldades de algumas competições para acontecerem ainda neste ano. Sobre jogos com portões fechados, Siqueira destaca: “Não consigo ver isso a longo prazo. O que sustenta essa paixão é o envolvimento do torcedor, o jogo ao vivo. Acho que é difícil criar uma mudança futura neste sentido...”. Difícil mesmo, pois a bola também gosta de emoção!

O Festival Conect’Art está com tudo e não está prosa. Lançado para “estimular a produção e apresentação de artistas locais durante o período da pandemia do coronavírus através de transmissões online”, o festival, em poucos dias de lançamento, recebeu 212 inscrições. Com isso, o cronograma do evento irá se estender, além do que estava previsto. O secretário municipal de Cultura, Mário Jorge, muito otimista, declara: “Tem muita coisa para ser aproveitada, muitas propostas interessantes e tudo isso fez com que a gente precisasse de um pouco mais de tempo”.  Maravilha! A cultura faz bem aos corações.

As indústrias do Centro-Norte Fluminense apresentam o pior desempenho em todo o Estado do Rio. Que triste! A conselheira da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan), Márcia Carestiato, informou que em dezembro de 2019 houve um ligeiro avanço no setor e que “eram boas notícias”, mas o quadro foi interrompido na atual crise.  Em Nova Friburgo, as perdas também acontecem em alta escala para os floricultores e, enfim, para todos os setores e pessoas. Porém, com todas as crises dentro da grande crise, o isolamento social ainda é recomendado.

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Um mês de maio cheio de interrogações!

segunda-feira, 04 de maio de 2020

Inaugurando o quinto mês do ano, o Caderno Z nos trouxe considerações sobre o Dia do Trabalho. Salve 1º de maio! E a nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, nos guia para que possamos entender  “o desafio de um novo tempo”. E ela explica: “De uma hora para outra, tivemos que decidir pelo home office...”. E continua: “Começamos então a trabalhar de casa remotamente...”. Para o leitor, que recebe o jornal pronto e confiável, seja impresso ou online, tudo pode parecer igual. Mas, a mudança tem sido uma novidade até para equipe, já acostumada com as tecnologias do mundo digital.

Inaugurando o quinto mês do ano, o Caderno Z nos trouxe considerações sobre o Dia do Trabalho. Salve 1º de maio! E a nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, nos guia para que possamos entender  “o desafio de um novo tempo”. E ela explica: “De uma hora para outra, tivemos que decidir pelo home office...”. E continua: “Começamos então a trabalhar de casa remotamente...”. Para o leitor, que recebe o jornal pronto e confiável, seja impresso ou online, tudo pode parecer igual. Mas, a mudança tem sido uma novidade até para equipe, já acostumada com as tecnologias do mundo digital.

Como bem disse Guilherme Alt, “trabalhar de casa” não diminui o rendimento. Fernando Moreira vive sua primeira experiência longe do trabalho presencial e não descarta que isso venha a ser “uma tendência no futuro”. Thiago Lima vê o novo modelo com muito otimismo, pois “facilita a inspiração, aumentando a produtividade”. Para Vitória Nogueira, apaixonada por ficar em casa, o que mais pesa é se privar do contato com as pessoas, entre “conversas, risadas, abraços, piadas internas, ensinamentos, trabalho em grupo”. Adriana Oliveira, editora do site do jornal, ressalta que é “imprescindível manter a rotina do trabalho presencial, como vestir-se de acordo, profissionalmente e manter horários”. Carlos Rapiso, conceituado contador de nossa cidade, vê os avanços com o home office de forma positiva, “para colher frutos que sejam benéficos para todos”. No momento, parece mesmo ser o melhor que nós temos.

Deixando o Caderno Z, em “Esportes”, Vinicius Gastin entrevista Rogério ALbertini, meu querido amigo do Túnel do Tempo, da Rádio Nova Friburgo AM. Rogerinho, além de mandar muito bem na história da música brasileira, entende de carros e de futebol como poucos. Sua coleção sobre Ayrton Senna é de valor inestimável não só para ele, mas para todos nós que lamentamos aquele 1º de maio de 1994. Nem preciso dizer mais, pois, Ayrton hoje é cena da nossa eterna saudade. Falando em esportes, o corredor Reginaldo Azevedo encontrou seu troféu de vencedor da Maratona Internacional do Rio de Janeiro de 2000. A peça ficou soterrada nos escombros de sua casa, desde 2011. Emocionado, ele deixa a mensagem: “nunca devemos perder a fé e a esperança”.

Em “Há 50 anos” a manchete anunciava a chegada de “300 toneladas de moderno maquinário, em 520 caixas, oriundas da Suíça, transportadas para Nova Friburgo...”. A importação do grande negócio era encomenda da Fábrica de Rendas Arp S/A. Passados 50 anos, a Rendas não funciona mais e a cidade, que entrou no ramos das indústrias do vestuário, agora se vê às margens da dificuldade de retomada de algumas empresas até mesmo após a pandemia do coronavírus. E os debates sobre a flexibilização do comércio continuam. Eu não gostaria de estar à frente dessas decisões, pois, na atual situação, tudo pode ter um preço muito alto. Muito difícil!

Informações não faltam para elucidar estratégias a serem tomadas. A advogada, especialista em direito do trabalho, Paula Farsoun, fez um importante depoimento, de página inteira, sobre como empregadores e empregados podem agir para amenizar os impactos da crise. Paula deixou claro que “cada caso merece uma análise quanto às suas particularidades e que estamos frente a muitas questões ainda sem gabarito”.  

Por outro lado, lives e apresentações culturais online são programadas para ajudar a transpor a quarentena. Não só a constelação dos famosos nacionais e internacionais, pois Nova Friburgo tem gente artista de alta categoria aderindo as transmissões virtuais. Podemos considerar, sem exagero, que a missão é de utilidade pública e dá gosto ver os artistas conscientes, passando bons exemplos para todos nós, incentivando o “Fiquem em casa!”.

O serviço de delivery na cidade também é louvável e a experiência, mesmo após a pandemia, se manterá no mercado gourmet, provavelmente. Em “Massimo”, uma dica: “Certo é que vivemos dias nos quais pequenas posturas podem poupar vidas, e nada pode ser mais motivador do que isso”. Sábias palavras para a nossa reflexão!

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Quanto mais cumprirmos as restrições, mais cedo elas serão extintas

terça-feira, 28 de abril de 2020

Festejar o dia 22 de abril em homenagem ao Dia da Terra pela quinquagésima vez, e da maneira como nos conduzimos, é sinal de que esses 50 anos ainda não produziram o efeito desejado para a preservação do planeta. O Caderno Z nos mostra um panorama para reflexão e destaca: “Em 2019, o planeta atingiu esgotamento de recursos naturais mais cedo em toda a série histórica”. De uma forma universal, diferente de tudo o que já se viu, a humanidade atravessa a crise do coronavírus que vem se juntar aos degradantes ataques ao meio ambiente, produzidos impiedosamente, pelas mãos humanas.

Festejar o dia 22 de abril em homenagem ao Dia da Terra pela quinquagésima vez, e da maneira como nos conduzimos, é sinal de que esses 50 anos ainda não produziram o efeito desejado para a preservação do planeta. O Caderno Z nos mostra um panorama para reflexão e destaca: “Em 2019, o planeta atingiu esgotamento de recursos naturais mais cedo em toda a série histórica”. De uma forma universal, diferente de tudo o que já se viu, a humanidade atravessa a crise do coronavírus que vem se juntar aos degradantes ataques ao meio ambiente, produzidos impiedosamente, pelas mãos humanas. Isabela Braga, bióloga e cientista climática, nos deixa um pouco de otimismo: “Precisamos ser resilientes diante das atuais mudanças em nosso dia a dia de encontrar formas mais respeitosas de conviver uns com os outros e a natureza”.

O futuro está comprometido, mas, se tivermos constantes cuidados e atenções, o planeta terá chance de prosseguir e nos cabe essa missão. Com medidas simples podemos fazer a diferença “economizando água e energia, cuidando do lixo etc. Wanderson Nogueira, em “Nossa Casa Terra, em guerra outra vez” nos convida a pensar novas atitudes: “É imperativa a nossa profunda mudança de relação com a nossa casa – esse lugar chamado Terra – assim como tudo que tem nela, especialmente, com nós mesmos”.

O ambiente natural sempre foi atração dos observadores da natureza e, por essa razão, há divergências de opiniões sobre a proibição da prática de montanhismo no Pico da Caledônia. Há os que concordam com a medida, incentivando o isolamento social e há os que são contra, alegando que muito pior estão as filas em bancos, em supermercados etc. Realmente está difícil, porque a questão envolve outros debates dentro da medida. Enquanto isso, o Nova Friburgo Futebol Clube celebrou 106 anos, sem festa, porém com muitos planos e as perspectivas são promissoras, de acordo com o seu presidente, Luiz Fernando Bachini.

Com o decreto do prefeito Renato Bravo determinando o uso de máscaras, mais de 40 confecções se cadastraram só no primeiro dia e a projeção é de que cada empresa confeccione até dez mil peças em tamanhos variados entre P, M e G. A prefeitura pretende distribuir cinco máscaras por morador. Ninguém deveria se aborrecer com as medidas de quarentena e as restrições das atividades. Quanto mais cumprirmos as regras, mais cedo elas serão extintas. Estudos são feitos para que os prejuízos econômicos sejam abrandados. Como exemplo, sobre as mensalidades das instituições de ensino privado. Uma videoconferência com mais de 80 envolvidos foi realizada para debater “o turismo pós-pandemia”. Pensar no depois já é um bom sinal. Por enquanto, é só pensar, gente!

Todos os setores da indústria e do comércio estão afetados. Não está folgado para os indivíduos, para as famílias. O efeito dominó é inclemente e a “flexibilização” no Estado do Rio, depois que os hospitais de campanha estiverem em funcionamento, pode ser uma faca de dois gumes. Quanto menos demandas para os hospitais não seria melhor?

Sempre procuro fazer a coluna de modo o mais impessoal possível. Mas, como todos os setores estão afetados, também o meu lado emocional está à flor da pele. Por isso mesmo, achei assustadora a projeção de 400 mortos para Nova Friburgo, vítima do coronavírus, e a naturalidade como os números são passados pelos especialistas em “prognósticos”. O secretário municipal de Saúde, Marcelo Braune, entrevistado por A VOZ DA SERRA, confirmou a projeção dos especialistas, insistindo que o isolamento social deverá continuar.

O jornal entrou em contato com a Secretaria de Saúde do Estado do Rio de Janeiro solicitando detalhes da projeção. A explicação veio no sentido de que “o número de óbitos citado seria um prognóstico pessimista caso não fosse tomada alguma ação preventiva”.

Sinceramente, eu preferia pular esse pedaço e falar de flores, de estrelas e de passarinhos. Contudo, como a pandemia é imperativa e requer o empenho de todos, eu prefiro contar que minha neta Júlia, de 4 anos, abriu o jornal A VOZ DA SERRA deste fim de semana e, em alto e bom som, decretou: “Ninguém sai de casa por causa do coronavírus!”.

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O tempo é de amar e de reconstruir valores!

terça-feira, 21 de abril de 2020

Sempre admirei as brincadeiras de uma criança e a sua facilidade em transformar o nada em alguma coisa. Ou a capacidade de brincar sozinha, assumindo a fantasia de ser vários personagens ao mesmo tempo. Minha neta, Júlia, 4 anos, adora brincar de “finge que eu era...”. É o mais lindo fingimento, que a gente vai perdendo quando deixa o mundo infantil, embora possamos “fingir” de outras formas. Essa boa reflexão o Caderno Z me trouxe no tema em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil.

Sempre admirei as brincadeiras de uma criança e a sua facilidade em transformar o nada em alguma coisa. Ou a capacidade de brincar sozinha, assumindo a fantasia de ser vários personagens ao mesmo tempo. Minha neta, Júlia, 4 anos, adora brincar de “finge que eu era...”. É o mais lindo fingimento, que a gente vai perdendo quando deixa o mundo infantil, embora possamos “fingir” de outras formas. Essa boa reflexão o Caderno Z me trouxe no tema em homenagem ao Dia Nacional do Livro Infantil. Minha filha Fernanda, aos oito anos, fez um comentário, quando saímos da casa de uma família amiga; “Mãe, que casa esquisita, não vi um livro lá”. A leitura de uma criança começa mesmo antes de saber ler, porque ela lê com a sua imaginação. Ela lê o que vê, o que sente, o que imagina!

Aline de Moraes conta sua história de quando se curou de uma depressão na adolescência. Agora, na quarentena, para vencer “as perdas e sonhos”, resolveu criar o canal “@historiasmuitoaocontrario” para compartilhar histórias com seus seguidores e destaca: “Desde a caneta de pena, até a caneta digital dos tablets, tudo aquilo que é escrito com amor e gera empatia pode ser repertório da contação de histórias”. Aline é contadora de histórias e dará um curso de contação no Solar da Arte, após a crise do coronavírus.

Entre as dicas de clássicos da literatura brasileira está, com outros brilhantes, A Arca de Noé, de Vinicius de Moraes, uma belezura para encantar a criançada. Viva Monteiro Lobato nascido em 18 de abril de 1882! Viva toda gente que respeita o mundo infantil enquanto a criança brinca de fingir de ser! Wanderson Nogueira compõe os seus hiatos e se questiona se está no tempo certo. Vamos deixando o Caderno Z, voando como “folhas” da bela ilustração da página de seu “Palavreando”. Vamos saindo dos livros para o voo na liberdade da imaginação. A quarentena vai passar, gente. A nossa sensatez é o que deve permanecer, pois, o tempo é de reconstruir valores.

Vinicius Gastin continua sendo o arauto das notícias boas. Agora é a vez dos destaques nos torneios de dardos. Bruno Rangel, atual campeão carioca, mora em Nova Friburgo e tem premiações em vários torneios. O atleta tinha sonhos nas corridas de automobilismo, mas por conta de um acidente, aos 24 anos, precisou de três cirurgias para reconstituir a mão. O sonho ficou no sonho, mas, em compensação, o dardo já lhe proporcionou a realização de outros sonhos, certamente. Já o jovem João Victor, de 18 anos, começa a despontar na modalidade, fazendo bonito até na Inglaterra Parabéns!

Muito interessante a coluna “Há 50 Anos” com a “Festa do Quinhentão” do Consórcio Cruzeiro. Sem brincadeira, eu li todos os nomes dos consorciados e alguns só conheci, justamente, de nome. Mas, em compensação, achei o nome do meu primeiro patrão, dr. Paulo Alvarenga Moreira, dentista, e da querida Brigite Madeleine Schultz, pessoa amiga de longa data. Nota 10 para a reprodução da página.

A crise do coronavírus está aí. Todo engajamento é essencial para superar as dificuldades. Desde o cumprimento da quarentena e dos procedimentos, tudo requer firmeza e boa vontade. As confecções podem trabalhar produzindo equipamentos de proteção individual O Sesc dará abrigo em seu hotel aos médicos que vão atuar no atendimento aos pacientes infectados. Essa medida visa mantê-los afastados de seus familiares, evitando riscos. As imobiliárias negociam acordos para receber os aluguéis. Em se tratando de conter as perdas humanas, coisa alguma pode ser descartada.

Em Massimo, Chico Xavier é lembrado: “Se tiver que amar, ame hoje. Se tiver que sorrir, sorria hoje... pois o importante é viver o hoje. O ontem já foi e o amanhã talvez não venha”. Assim, vamos cuidar do hoje, sem comparações com as crises passadas. Se puder ficar em casa, fique, na certeza de que está colaborando para conter o vírus. Se tiver que trabalhar fora, trabalhe com todos os cuidados, álcool gel e máscaras, se protegendo para proteger os outros. Dados estatísticos não confortam os corações das perdas. Pessoas não são dados. Pelo menos, são pessoas amadas por seus familiares e merecem respeito.

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Ainda bem que aos 75 anos, A VOZ DA SERRA pode circular sem restrições!

terça-feira, 14 de abril de 2020

Para quem já tem costume de viajar sem sair de casa, como eu, ao ler a edição de cada fim de semana de A VOZ DA SERRA, as viagens são super interessantes,  porque vamos até de pijama. Não é bem o caso de ficar em casa por uma determinação no atual momento de tensão com o vírus, pois, no fundo, no fundo, não estamos tranquilos. Contudo, o Caderno Z nos trouxe um tema cheinho de dicas para que possamos transpor o isolamento sem nos sentirmos presos. E a internet está em todas, com passeios variados: Louvre e Museu do Vaticano são inesquecíveis.

Para quem já tem costume de viajar sem sair de casa, como eu, ao ler a edição de cada fim de semana de A VOZ DA SERRA, as viagens são super interessantes,  porque vamos até de pijama. Não é bem o caso de ficar em casa por uma determinação no atual momento de tensão com o vírus, pois, no fundo, no fundo, não estamos tranquilos. Contudo, o Caderno Z nos trouxe um tema cheinho de dicas para que possamos transpor o isolamento sem nos sentirmos presos. E a internet está em todas, com passeios variados: Louvre e Museu do Vaticano são inesquecíveis. A Pinacoteca, de São Paulo, tem mais de nove mil obras de arte. O Metropolitan, o Masp e a Galeria Uffizi estão também entre as dicas para visitação durante a quarentena.

 E tem muito mais. Filmes na Netflix e em outras plataformas. Livros para baixar gratuitamente, podendo até escolher “entre literatura clássica até dissertações de mestrado e doutorado”. Muita coisa boa recomendada e uma infinidade de jogos. Mas, para quem se cansou de tudo, que tal ir para a cozinha preparar delícias para a família? O “Z” trouxe umas receitas fáceis, nada sofisticadas, com ingredientes que a gente costuma ter no estoque culinário. É só meter a mão na massa e partir para o aplauso. Nós saímos do Caderno Z conduzidos por Wanderson Nogueira que nos deu de presente um “Poeminha sobre esses dias de pandemia...” e... “Depois desses dias que vigore a alegria e o comprometimento de nos amarmos mais.”. E o momento pede: Fique em casa!

Em tempos de coelhinho, Vinicius Gastin nos contou uma historinha interessante sobre o chocolate. A expressão usada no futebol “tomar um chocolate”, para mexer com o adversário que estivesse levando uma goleada, teria surgido em função de uma revanche do Vasco, uma espécie de vingança pela derrota da final do Brasileirão em 1979. O Apolinho, da Rádio Nacional, começou a cantar a música El Bodeguero: “Toma chocolate / Paga lo que debes...”. A expressão logo pegou. Lembra, primo Juca Bravo Berbert?

O chocolate veio bem a calhar nos relatos de Vinicius Gastin e até com humor é bom que as pessoas se lembrem dessa expressão. Mas o “chocolate amargo” que Massimo nos serviu, esse foi mesmo de amargar. O colunista presenciou filas enormes em vários pontos da cidade, inclusive, em Olaria, tudo para a compra de chocolates. É chocante!

Seria muito bom que o coelhinho pudesse atender as demandas dos pequenos, médios e grandes chocólatras. A não ser que ele, o coelhinho, acatasse as recomendações de Silvério, na charge. Há um enorme distanciamento entre compreender a gravidade da crise e colaborar para não aumentar o seu alcance. Aliás, há divergências demais entre os que creem na enormidade do problema e os que acreditam na “blindagem” do brasileiro. Entretanto, não é o que os dados atuais comprovam no Brasil.

E Nova Friburgo, sendo uma cidade de povo ordeiro e educado, bem que podia dar bons exemplos para as demais cidades, fazendo a diferença ante a crise. Lamentável. A situação é confusa. Os decretos municipais ajudam: prorrogação de IPTU e outros tributos. O que pode e o que não pode funcionar. Filas com distanciamento entre as pessoas e restrições à circulação dos idosos.  E me fica uma interrogação: geralmente os idosos moram com pessoas mais novas que podem circular pela cidade. E esses “mais novos”, abaixo dos 60 anos, não estão sujeitos a transportarem o vírus para as suas casas?

Ainda bem que completando 75 anos o jornal pode circular sem restrições! Pelo menos uma coisa boa, pois, essa semana, A VOZ DA SERRA festejou seu Jubileu de Brilhante. Nossa diretora, Adriana Ventura, comentou na rede social: “Teríamos uma linda festa”. Eu respondi: A festa de nossa Voz é no dia a dia, com edições confiáveis e imparciais. Mais adiante, ao comentar sobre a matéria em que Adriana disse que “os filhos herdam a loucura dos pais”, eu fiz uma trova:  “Se os filhos herdam loucura / desde os tempos de criança, / seja a loucura mais pura / essa loucura de herança!”.  E ainda arrematei: A VOZ DA SERRA eu bendigo / a tua fidelidade,  / pois, na verdade, és o amigo / o defensor da cidade!” Parabéns Adriana Ventura e equipe. Feliz jornal para todos nós!

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Semana Santa diferente: dentro de casa e no coração

terça-feira, 07 de abril de 2020

O Caderno Z voltou e o nosso embarque é por meio de uma plataforma nunca experimentada, ou seja - “Páscoa em tempos de isolamento”. A Semana Santa já começou e se aproxima e o sonhado “feriadão” que, para alguns, era uma combinação de passeios, encontros e comemorações. Ele ficou meio perdido entre as tensões da atual pandemia. Para os religiosos, apesar dos distanciamentos das igrejas, a semana seguirá mais no recôndito dos corações. Contudo, o isolamento social pode ser compensando com a tecnologia da comunicação virtual.

O Caderno Z voltou e o nosso embarque é por meio de uma plataforma nunca experimentada, ou seja - “Páscoa em tempos de isolamento”. A Semana Santa já começou e se aproxima e o sonhado “feriadão” que, para alguns, era uma combinação de passeios, encontros e comemorações. Ele ficou meio perdido entre as tensões da atual pandemia. Para os religiosos, apesar dos distanciamentos das igrejas, a semana seguirá mais no recôndito dos corações. Contudo, o isolamento social pode ser compensando com a tecnologia da comunicação virtual. As sugestões para uma “alternativa segura e viável” são muitas e, por meio de aplicativos, familiares e amigos podem se reunir para conversas online.

O suplemento de fim de semana do jornal trouxe entrevistas com alguns religiosos e todos eles destacaram em seus pronunciamentos que, por mais que seja um momento doloroso, o tempo é de transformação humana. A pastora Ana Maria Rangel ressaltou: “Esse momento é de afastamento físico, mas não afetivo. É momento de estreitarmos os relacionamentos, especialmente em casa”. O pastor Gerson Acker disse bem: “Sábias são as pessoas que aproveitam a quarentena para nutrir sua espiritualidade”. Entretanto, para as crianças que sonham com o Coelhinho da Páscoa, há uma variedade de dicas de pequenos produtores trabalhando as guloseimas para entregas em vários pontos da cidade.

Wanderson Nogueira, em Palavreando, nos convidou a escolher uma música para o dia da vitória, dos abraços, para cantar “bonito e forte”. Eu já escolhi uma canção: “Eu fico com a pureza da resposta das crianças, é a vida, é bonita e é bonita...”. Nos esportes, o cenário é de incertezas. Como demonstra Vinicius Gastin, para o Friburguense, já se sabe que o time “não disputará qualquer competição profissional em 2020”. Em entrevista ao jornal, o gerente de futebol do Tricolor da Serra, José Siqueira, explicou que ainda é cedo para se fazer previsões: “A prioridade do momento é a questão da saúde para depois se pensar num calendário esportivo”. E arrematou, brilhantemente: “Cada um se coloque no lugar do outro e ver o que é melhor para todos”.

Os contribuintes do Imposto de Renda terão agora até 30 de junho para entregarem a declaração de imposto de Pessoa Física. A prorrogação do prazo visa facilitar a organização de contribuintes confinados em casa, o que dificulta a aquisição dos documentos que possam estar retidos em empresas, escritórios ou clínicas.

Enquanto a gente fica em casa, há aqueles que permanecem no trabalho para atender as demandas do isolamento. A Associação Comercial, por exemplo, está se esforçando para manter seus canais de comunicação com os associados e o povo em geral. Em sua pesquisa sobre a pandemia, “demonstrando a conscientização da população, da importância do isolamento social”, 75,8% dos entrevistados responderam que somente irão às ruas “em caso de necessidade, mesmo com o comércio aberto”.

Em plena Semana Santa, para os católicos a orientação é a de que fiquem em casa e participem dos ritos pelas transmissões da internet. Tudo em função do isolamento social, quando cada um de nós deve agir com responsabilidade em prol do todo. No município vizinho de Duas Barras, a prefeitura instalou pias, com água e sabão, na Praça Governador Portela e em outros pontos, visando facilitar a higienização das mãos dos moradores que necessitarem ir às farmácias ou a outras demandas indispensáveis. Toda nossa vida está mudada.

Depois de adultos, tivemos que aprender a lavar as mãos corretamente e, mais do que isso, cada vez mais, aprendemos a usar nossas mãos a serviço do próximo. No fim das contas, estaremos mais puros e confirmaremos o pensamento que nos trouxe Massimo: “Sem pureza na ação a verdadeira natureza do Ser não pode ser reconhecida”. O prefeito Renato Bravo anunciou que a quarentena será prorrogada, confirmando: “Neste momento isso é fundamental, essencial para preservar vidas...”. Bravo! Liderança com sensatez é tudo no momento. Nossa riqueza humana em primeiro lugar. Que seja uma Semana Santa de muita reflexão dentro de casa e no coração.

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A hora e a vez do abraço virtual!

terça-feira, 31 de março de 2020

A plataforma de embarque, o Caderno Z, está muito bem representada na página 7, trazendo-nos a entrevista com a psicogeriatra, doutora Thatiana Erthal, O tema “confinamento e solidão” é a tônica do momento e em se tratando dos idosos, as sensações de angústia podem vir à tona. A recomendação de isolamento requer que os idosos permaneçam em casa. Mas como mantê-los resguardados sem que isso lhes cause transtornos de humor ou afetem o ânimo de vida?

A plataforma de embarque, o Caderno Z, está muito bem representada na página 7, trazendo-nos a entrevista com a psicogeriatra, doutora Thatiana Erthal, O tema “confinamento e solidão” é a tônica do momento e em se tratando dos idosos, as sensações de angústia podem vir à tona. A recomendação de isolamento requer que os idosos permaneçam em casa. Mas como mantê-los resguardados sem que isso lhes cause transtornos de humor ou afetem o ânimo de vida? A doutora ressalta que o perfil do idoso hoje é formado, em geral, de pessoas “que se cuidam, passeiam, viajam, dançam e movimentam com destreza as tecnologias”. Justamente por essa interação, Thatiana observa que, “por conta do confinamento”, há o “idoso angustiado e ansioso”.

Também não é para menos, pois o coronavírus é mesmo de assustar. Contudo, a psicogeriatra dá algumas dicas para os idosos: Não deixem de tomar suas medicações habituais, façam exercícios físicos em casa, coloquem coisas em ordem etc. Uma dica importante da doutora é para que “ocupem a mente com atividades prazerosas e produtivas”. Eu vou citar a quarentena de minha tia Maria Luiza (leitora assídua de A VOZ DA SERRA). Exausta com a TV ligada dia e noite nos noticiários, ela passou a fazer contas, equações e exercícios de livros de matemática. Já até encomendou que alguém lhe traga um novo caderno. E não é que ela está bem mais calma!

Se uma casa com um ou dois idosos é um caso à parte, imaginemos uma casa de repouso como o Lar Abrigo Amor a Jesus e a Casa São Vicente de Paula? As duas instituições também estão com medidas restritivas para evitar qualquer perigo de contaminação em seus ambientes. Eventos com o público estão suspensos e há restrição de visitas com sintomas virais. Até o famoso Yakisoba Solidário do Laje foi cancelado. Contudo, coisa alguma será em vão para manter a salubridade das casas e dos internos.

A Secretaria Municipal de Educação, sabiamente, suspendeu as aulas até 15 de abril e não haverá expediente nas unidades públicas escolares. A proposta do governo estadual é a de disponibilizar aulas no formato online, de acordo com o convênio firmado na plataforma Google Classrom. A Prefeitura de Nova Friburgo vai oferecer também conteúdo de entretenimento educativo para que os pais possam colocar em prática com os filhos os conteúdos pedagógicos, amenizando um pouco a falta do ensino escolar presencial. O Sesc, por exemplo, disponibiliza videoaulas gratuitas em seu canal do Youtube, como aulas de vários ritmos e até lições sobre cultivo de horta e frutas.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio deste ano foram cancelados e a realização do evento está prevista para 2021. Porém, está mantido o nome dos jogos – “Tóquio 2020”. A Copa Rio foi suspensa, assim com outras atividades esportivas. Tudo fica para depois, acertadamente, já que o “pico da pandemia” no Brasil ainda vai começar. Que horror!

As medidas de solidariedade e assistência social estão a todo vapor. O governador Wilson Witzel fez um apelo aos empresários e a sociedade em geral para arrecadar doações de cestas básicas e a previsão é de que seja feita a distribuição de um milhão de cestas. A Câmara de Deputados aprovou projeto de lei que prevê também a distribuição de alimentos da merenda escolar para as famílias dos estudantes da rede pública. Com a medida, pretende-se manter a renda do trabalhador do campo, enquanto a crise do coronavírus não for superada.

A Câmara Federal aprovou ainda o auxílio de R$ 600 por mês para os trabalhadores informais. Evidentemente, há uma série de requisitos para o cadastro. Ideias vão surgindo, assim como a sugestão de André Montechiari, de inserir Nova Friburgo como polo de fabricação de máscaras. Tudo ainda em estudos.

Em Massimo, as máximas do Papa Francisco indicam o caminho: “Estamos todos no mesmo barco. Todos. Ninguém se salva sozinho!” Esta, sim, é a nossa oportunidade de intensificar nossa visão do todo e entendermos que o que acontece no outro lado do mundo tem a ver com a nossa existência em terras brasileiras. Força para todos nós!

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Ninguém perde por esperar e a economia se refaz!

terça-feira, 24 de março de 2020

O Caderno Z não perde a oportunidade de criar temas para festejar as datas. Em 21 de março, em pleno desabrochar do outono, não vamos falar das folhas secas caindo ao chão nem da brisa fresca que permeia a natureza. Vamos falar de uma quinta estação que ainda não foi oficializada – a estação do amor. Aquela que tem todas as primaveras e todo o calor humano para cuidar dos pequenos com Síndrome de Down. Quem nos guia neste roteiro é Camila Emerick, mãe de Bento.

O Caderno Z não perde a oportunidade de criar temas para festejar as datas. Em 21 de março, em pleno desabrochar do outono, não vamos falar das folhas secas caindo ao chão nem da brisa fresca que permeia a natureza. Vamos falar de uma quinta estação que ainda não foi oficializada – a estação do amor. Aquela que tem todas as primaveras e todo o calor humano para cuidar dos pequenos com Síndrome de Down. Quem nos guia neste roteiro é Camila Emerick, mãe de Bento. Ela faz relatos de que não foi fácil receber a notícia, principalmente da forma como lhe foi passada pela médica no parto: “Olha, seu filho tem prega palmar única e orelhas menores; ele é Down, tá?”. Não foi sem razão que Camila teve vontade de “sair correndo” e “sumir daquele lugar”, de momento assustador.

Bento já nasceu bento pelo amor de sua família. A sociedade, muitas vezes, deixa a desejar, quando tropeça em preconceitos ainda enrustidos, mas coisa alguma tem o poder de interferir no amor que se desenvolve entre a criança e os seus familiares. Tirando o primeiro “susto”, tudo depois é muito natural. É amor para além das medidas, milhões de anos-luz além. E Camila não economiza emoção: “Meu filho mudou a minha vida e a vida de minha família inteira para melhor. Ele é a luz na minha caminhada. Cada conquista é comemorada...”. Pelo que se vê, nos exemplos de tantos casos semelhantes, cuidar de uma criança com o Down não é cuidar de uma criança diferente, mas, sim, cuidar de quem “faz a diferença”. A mensagem de Camila é estimulante: “Quando o susto acabar, você verá que tem um filho maravilhoso ao seu lado...”.

A fonoaudióloga Cláudia Mayne Novaes deixa considerações importantes sobre o tema, numa visão profissional, alertando para o fato de que as crianças com Down precisam ser preparadas para serem livres e felizes, pois, assim como qualquer pessoa, essas crianças “têm seu próprio ritmo de aprendizagem, suas  peculiaridades e desejos: também brigam, choram, teimam, irritam-se.”. O tema é apaixonante e pelo Dia Internacional da Síndrome de Down, 21 de março, vamos repensar nosso comportamento.

Repensar a forma de agir precisa ser uma constante. Mais do nunca, é preciso avaliar como nos comportamos diante das crises. Saímos delas mais fortes ou permanecemos engessados, com as mesmas idiossincrasias? A edição do último fim de semana nos mostra um cenário diferente de tudo o que já vimos. Comércio fechando suas portas, indústrias parando suas atividades, restaurantes atendendo por telefone, ônibus atuando com redução de frota e uma infinidade de recomendações.

A Unimed, por exemplo, usou uma página inteira do jornal para anunciar suas medidas diante dos perigos do coronavírus. A concessionária Águas de Nova Friburgo reduziu seu horário de atendimento presencial, dando prioridade aos serviços on-line. A Acianf suspendeu os trabalhos em sua sede, que ficará fechada até 13 de abril e comunica o atendimento pelos canais de comunicação, por telefone ou internet. Não é férias, gente!

A Prefeitura de Nova Friburgo fez uma publicação no Diário Oficial, na sexta, 20, dando conhecimento ao decreto 515, que estabelece e atualiza novas medidas para o “enfrentamento” do novo coronavírus. A partir desta segunda e por mais cinco dias ficam suspensas várias atividades administrativas e outras tantas que se estendem a tudo o que possa aglomerar pessoas. Atrativos turísticos, culturais, parques, bares, restaurantes, casas de show, salões de festas. Com ressalvas para farmácias, supermercados e serviços de saúde. Pode parecer uma tortura tantas  medidas radicais para manter o isolamento social. Porém, coisa alguma pode ser considerada exagero quando se trata de preservar a vida das pessoas. Em “Massimo”, a máxima de Antoine de Sant-Exupéry vem em boa hora: “É sempre no meio, no epicentro de nossos problemas que encontramos a serenidade”. Que possamos encontrar esta serenidade dentro de nós e transmiti-la aos que nos rodeiam. Força e boa vontade para que se cumpram as quarentenas. Como eu ouvia na infância: Ninguém perde por esperar. E a economia se recupera e com novos valores!

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Não existe mais eu, tu, ele: somos todos nós!

terça-feira, 17 de março de 2020

Diz  a máxima: “O poeta não morre”. E não morre mesmo, pois, como exemplo, festejamos o dia 14 de março em homenagem ao poeta Castro Alves, nascido em 1847. Independente de ser ou não oficialmente o Dia da Poesia, o que mais nós precisamos para comprovar que ele, Castro Alves, ainda vive? Sua poesia é a sua permanência entre nós. Assim também tantos outros deixam sua estrada de luz poética e o Caderno Z nos brinda com alguns desses expoentes.

Diz  a máxima: “O poeta não morre”. E não morre mesmo, pois, como exemplo, festejamos o dia 14 de março em homenagem ao poeta Castro Alves, nascido em 1847. Independente de ser ou não oficialmente o Dia da Poesia, o que mais nós precisamos para comprovar que ele, Castro Alves, ainda vive? Sua poesia é a sua permanência entre nós. Assim também tantos outros deixam sua estrada de luz poética e o Caderno Z nos brinda com alguns desses expoentes.

 Ana Borges nos trouxe uma página repleta de estrelas que cintilam no céu azul de nossa lembrança. Cecília Meireles, Cora Coralina, Clarice Lispector, Hilda Hilst, e Adélia Prado são joias valiosas da literatura brasileira. Cora Coralina nasceu em 1889 e está poeticamente atual. Clarice Lispector, de 1920, é festejada pelo seu centenário este ano e está em todas as rodas de cantorias poéticas, marcando “A Hora da Estrela”. Cecília Meireles é uma voz viva, falando a língua da gente. Hilda, que nos deixou em 2004, além de poeta, foi dramaturga e ficcionista, publicando mais de 40 obras. Já Adélia Prado está, no auge de seus 84 anos, não só produzindo, mas recebendo títulos, como o Jabuti, entre outros. A poesia é um recurso de  expressões variadas, também em prol das lutas sociais, como tem sido a bandeira de Elisa Lucinda, poeta, ativista, atriz e até cantora. Aliás, nossa folha A4 é pequena para descrevê-la. Parabéns às mulheres poetas do Brasil!

O ser poeta é uma infinidade de seres e muita gente nem se dá conta de que é poeta. Wanderson Nogueira, por exemplo, em “Palavreando”, esbanja poesia, quando diz: “Já quis ser super-herói. Mas esse querer sempre ficou restrito à minha imaginação infantil. Em realidade, nunca me importei em não ter superpoderes, mas sempre quis vencer o sono, virar madrugadas e vencer o tempo...”. Que coisa mais poética!

Boas falas com Vinicius Gastin: “São Pedro volta a vencer e assume a ponta do Campeonato da Cidade”. A liderança veio de um “tropeço do Corujão diante do São Luiz”. Pelas análises de quem entende do riscado, “com 100% de aproveitamento, a equipe do São Pedro mostra solidez na busca pelo bicampeonato”. Quem também está em festa é o Friburguense, celebrando 40 anos de fundação. Garra, competência, força de vontade são alguns dos quesitos,  nos quais o clube se agiganta para o sucesso. Parabéns!

O bairro Tingly carece de alguns reparos. No raio x feito por conta dos moradores, falta muita coisa: a estrada tem “calçadas mal conservadas, buracos, falta de iluminação e de capina”. Apesar de tudo, é um bairro lindo. A subida,  a partir do final da Rua Monsenhor Miranda,  é um deslumbre, um frescor que não tem tamanho. Enquanto isso, já está contratada a empresa para finalizar a construção do Centro de Educação Integrada de Nova Friburgo, no São Jorge. Lembrando que essa obra é uma “novela” se arrastando desde 2019. Se toda novela tem final feliz, então, não vamos desanimar.

De repente, foi uma confusão com o assunto das passagens de ônibus. A polêmica se deu pela divulgação de que, em até 90 dias, os passageiros só poderiam pagar por meio de cartões eletrônicos. Mas, não demorou para que o assunto fosse mais esclarecido.  O novo decreto garantirá passagens pagas até com cartões de débito e crédito.

Outro assunto que está causando insegurança é a expansão do coronavírus. Não é para menos. Agora não existe mais eu, tu, ele... Agora somos todos nós. Toda a atenção será pouca. Como bem disse o Massimo: “Entre as trincheiras do descaso e da histeria existe grande espaço para uma abordagem madura do contexto...”.

Justamente, essa “abordagem madura” é também não dar créditos aos “boatos”, evitando passar adiante a “desinformação”. Neste momento conturbado, a confiança na informação há de ser uma medida importante para que se possa manter a lucidez. E confiança é com A VOZ DA SERRA, que caminha para os gloriosos 75 anos. O mês de abril não tarda e a contagem regressiva já começou. Linda semana e feliz jornal para todos nós. Apesar de nebuloso, o mau tempo pode ainda nos trazer melhor discernimento.

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Uma data que se multiplica todos os dias do ano

terça-feira, 10 de março de 2020

É assim que o Caderno Z festeja a data mais badalada do calendário feminino – O Dia Internacional da Mulher  - “Oito de março - a luta continua...”. Não é para menos, pois este é o ser que reúne vários seres numa só pessoa. Sem exagero, uma mulher, mesmo sem formações acadêmicas, consegue dominar as mais distintas áreas de atuações. Ela pode ser pediatra, quando beija o dodói de sua criança e o choro se acalma num piscar dos olhos. Ela domina a psicologia, quando abranda as inquietações dos filhos. É uma boa financista ao administrar os gastos familiares.

É assim que o Caderno Z festeja a data mais badalada do calendário feminino – O Dia Internacional da Mulher  - “Oito de março - a luta continua...”. Não é para menos, pois este é o ser que reúne vários seres numa só pessoa. Sem exagero, uma mulher, mesmo sem formações acadêmicas, consegue dominar as mais distintas áreas de atuações. Ela pode ser pediatra, quando beija o dodói de sua criança e o choro se acalma num piscar dos olhos. Ela domina a psicologia, quando abranda as inquietações dos filhos. É uma boa financista ao administrar os gastos familiares. É uma corajosa desbravadora das intempéries, das chuvas, do frio, do sol escaldante, quando tem que sair para as lutas do dia a dia. Enfim, é sem limites a sua jornada de envolvimentos. São as guerreiras da paz!

E tudo começou por conta daquele incêndio na fábrica têxtil de Nova York, em 1911, quando 130 operárias morreram carbonizadas. A tragédia acendeu a chama das lutas pelos direitos de igualdade das mulheres. A trajetória dessas lutas tem atravessado o mundo e as épocas, às vezes, em passos lentos, mas sempre em busca das conquistas feministas. Mesmo que ainda os dados estatísticos mostrem uma deficiência, quando comparadas com os direitos masculinos, as vitórias têm sido otimistas. Mulheres que se destacam em projetos mundiais, que estão no topo dos empreendimentos, que aparecem bonitas nas fotos, nos eventos, são as mesmas que estão no anonimato, desempenhando seus papéis com a desenvoltura de quem nasceu para bem servir a humanidade.

Seja uma cientista na descoberta do “genoma viral” na expansão do coronavírus, seja no mercado da moda ou no mercado das frutas, procurando preços baixos, a mulher é a guardiã da sensatez e deve fazer uso de sua competência para a composição de uma sociedade melhor. Como bem disse Wanderson Nogueira: “ Mulher! Aceita teu destino de amazona. Impede o assédio moral e físico e denuncia sem dó ou piedade... Mergulha na intenção da igualdade e luta cotidianamente por esse lugar teu...”.

Seja como uma Clarice Lispector, festejada pelo seu centenário, neste mundo “ligeiramente chato”, a mulher precisa estar em todas, “porque o importante é estar junto de quem se gosta”. Seja num “musical infantil”, discutindo questões de gênero, em “Gabriel só quer ser ele mesmo”, a mulher tem voz ativa. Seja no cinema, comemorando o centenário de Fellini ou atuando nas trilhas, a mulher sabe dar o recado. Seja nas exposições, como em “Da Memória ao Cosmos”, em mostra coletiva, usando seu talento para encantar os espíritos. Seja na Real Banda Euterpe, abrindo as comemorações dos 157 anos da agremiação musical, dominando as partituras ou levando o legado adiante, a mulher é peça chave, porque abre as portas para as possiblidades de todos.

Seja na Associação de Amigos e Moradores de Amparo, lutando pelas melhorias do distrito, a mulher observa o cotidiano e sabe bem onde o “calo” dos moradores dói. Seja contornando as dificuldades das linhas de ônibus, com percursos alterados em virtude de lama e buracos, ou até mesmo assumindo a condução dos coletivos, a mulher é uma excelente condutora da situação humana. Seja no Cordoeira, denunciando o abandono da Unidade Básica de Saúde; seja nos “Dias D” de vacinação, levando os filhos ou atuando nos atendimentos, a mulher confere à saúde uma importância vigilante.

Seja nos esportes, dando pautas para Vinicius Gastin, pois, quantas e quantas vezes as mulheres estão nas manchetes! Maratonas, nados, vôlei, basquete, nas mais variadas modalidades, a mulher tem sempre um pódio à sua espera. Seja à frente das instituições, como Rosângela Cassano, presidindo o Rotary Clube Nova Friburgo: - uma mulher dando honras e suporte a tantas outras. Na política, na educação, na justiça, nas igrejas, em tudo o que demandar bom senso, há sempre a inteligência feminina guiando as estratégias. Seja como em A VOZ DA SERRA, a começar pela nossa diretora, Adriana Ventura, há sempre o zelo e a parceria da boa conduta feminina – ousada, cuidadosa, acolhedora e, por demais, eficiente. Parabéns Mulheres. Nosso dia é todo dia!

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