Mais um festejo que o Caderno Z vem ressaltar: 4 de outubro – Dia Mundial da Natureza. Essa semana, íamos para o centro, de Uber, eu e minha neta, Júlia, 8 anos de esperteza. Sem que estivéssemos dissertando sobre algum assunto específico, Júlia, pergunta ao motorista: “Moço, você acha certo colocarem fogo nas matas e queimar os bichinhos?” – O rapaz respondeu que não acha certo e a pergunta rendeu pauta até o centro da cidade. Por isso mesmo, será pelas crianças que avançaremos na preservação dos ambientes naturais.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
O Caderno Z tem dado provas de o quanto a vida é importante. Basta lembrar dos tantos e tantos temas que tratam de saúde mental, nutrição, exercícios físicos, meditação, envelhecimento saudável, bem-estar emocional e assim por diante. A cada fim de semana, o “Z” se esmera em trazer conhecimento, cultura, arte, moda e modos de bem viver. Com certeza, nós, leitores e leitoras, somamos pontos positivos para uma vida melhor a cada edição do Caderno.
Antigamente, os livros didáticos, aqueles que iam passando de irmão para irmão, no capítulo sobre as estações do ano, o que tinha para o nosso aprendizado eram quatro figurinhas. Simbolizando o outono, um quadrinho com árvore cheia de frutos. Para o inverno, era sempre um boneco de neve; no verão, uma criancinha brincando na areia da praia. E, como não podia deixar de ser, a primavera era um quadrinho cheio de flores. Era o quanto bastava para a gente saber sobre a diferença entre as estações.
Mamãe, depois de aposentada da Fábrica de Filó, resolveu ajudar meu pai com os quitutes do Avenida Bar, na Avenida Euterpe, nº 132. Nós já morávamos no Ouro Preto e as guloseimas eram fabricadas em casa e levadas para o bar pelo tio Fernando. Contava ele que, no ônibus, as pessoas queriam comprar os cheirosos pastéis, mas, infelizmente, eles eram da freguesia do bar. O segredo do sucesso era justamente misturar cachaça na massa, o que dava uma crocância de estalar na boca. E o Caderno Z nos trouxe até a receita, detalhando as quantidades dos ingredientes.
“O que é o narcisismo” – assim começamos a nossa viagem literária, sob os auspícios do feriado de 7 de setembro, o Dia da Independência. O tema do Caderno Z nos levou até a mitologia grega, lembrando o triste fim de Narciso, que ao ver sua imagem refletida no lago, apaixonou-se pelo belo rapaz que via, ou seja, a sua imagem. Em resumo, tudo o mais que não fosse a sua imagem, era feio e, nessa idolatria de si, acabou definhando à beira do lago, onde se atirou em busca da imagem que o seduzia.
Se o envelhecimento dos brasileiros traz desafios e necessidades, o Caderno Z traz sempre uma novidade e essa é para situar melhor a longevidade: “Nossa idade real é a biológica, não a que está em nossa certidão” Mas como isso pode ser? O geneticista molecular, professor Mariano Zalis, explica: “Há pessoas que têm um relógio biológico mais acelerado, mas a forma como vivemos também ajuda a acertar os ponteiros...”. Sobre os genes, o professor Zalis ressalta: “Genes não são donos do nosso destino. Eles não se controlam por si próprios.
O Caderno Z me lembrou uma crônica publicada em meu primeiro livro:- “Será que estamos aproveitando a vida ou a vida está se aproveitando de nós?”. A razão desse questionamento foi justamente repensar a correria dos dias, a intensidade dos afazeres e a falta de um elemento primordial – a contemplação. O “Z” abre o tema com uma afirmativa: “A vida perde o sentido quando o ser humano expulsa os elementos contemplativos de sua rotina”. Assim sendo, a pergunta vem da diretora global de marketing da S.I.N. Implant System Thaisa Passos: “Você já se sentiu culpado por não fazer nada?”.
O Caderno Z, mestre em temas variados, nos trouxe um panorama sobre a vida dos solteiros, não para descartar os relacionamentos, mas em função de que o valor está em “buscar o estilo de vida que melhor funcione para cada pessoa”. Eu me lembrei de uma canção que papai cantarolava ao violão: “A vida de casado é boa,/ mas a vida de solteiro é melhor /solteiro vai aonde quer/ casado tem que levar a mulher...”. Nunca achei a música uma regra, porque meus pais iam juntos e felizes para todo lado.
O jornal A VOZ DA SERRA tem sido um pai para todos nós, pois, se a paternidade é um vínculo amoroso, educativo e assistencial, por que não lhe dar uma paternidade metafórica? São quase 80 anos se dedicando a trazer o que há de melhor e de mais confiável por meio de suas páginas. Significa essa paternidade estar presente no dia a dia, dar amor, orientação, diretriz, lazer e oportunidade para abrir caminhos. É como se fossemos uma grande família atenta ao que essa “Voz” tem a nos dizer.
Na infância, quando colocávamos alguma dificuldade para efetuar uma tarefa, vovó Mariana dizia: “Ninguém nasce sabendo!” e com isso, ela nos estimulava a aprender algo diferente. Entretanto, parece que uma coisa que a gente nasce sabendo é respirar. Respiramos naturalmente, sem qualquer aprendizado. Mas será que sabemos respirar e tirar todos os proveitos dessa dádiva vital? O Caderno Z, nosso guia educacional, nos trouxe boas orientações: “O segredo de uma boa respiração está em usar principalmente o diafragma e o abdome...”.