A VOZ DA SERRA é o veículo seguro nas vias da informação

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 12 de agosto de 2025

É comum o Caderno Z me lembrar de alguma canção. Como se fosse um fundo musical na minha cabeça, há temas que me soam com alguma familiaridade musical. E o que teria a ver isso com um tema que trata sobre “sexualidade madura”? Tem, sim, a ver com os versos de Martinho da Vila: “O amor não tem cor / não tem idade / não vê cara nem religião... o amor só precisa de um coração...”. Por isso mesmo, o amor acontece na maturidade e naturalmente vem com todas as nuances e demandas dos amores mais jovens. Os tabus ficaram nas vias do passado e a sexualidade é vivida intensamente.

Por essas e outras razões, há dados que indicam um aumento expressivo em mulheres com 60 anos ou mais, contaminadas com o vírus HIV/Aids. A falta de liberdade para tocarem no assunto, devido ao modo como foram educadas, contribui para que a doença se desenvolva também nessa faixa etária, pois “muitas não utilizam a forma mais simples de prevenção, o preservativo. Sentem vergonha de sugerir o uso e não se sentem à vontade para conversar sobre o assunto com seus parceiros”.

Essas considerações são avaliadas pelos especialistas. Entretanto, há que se ressaltar que, muitas vezes, faltam até diálogos mais abertos entre os profissionais de saúde com os seus pacientes. Situação que se reverte, facilmente, com indicação e encaminhamento para profissionais capacitados. A melhor maneira de evitar constrangimentos é buscar a informação correta.  

Para garantir que a “sexualidade madura” seja exercida de forma segura, sem riscos para a saudade, o Caderno Z destaca procedimentos a serem observados: campanhas de prevenção direcionadas sobre a importância do uso de preservativos; acesso facilitado aos serviços de saúde, incluindo testes e tratamento da doença; combate ao estigma, para que as pessoas se sintam mais à vontade para obter ajuda. No mais é aproveitar o que de bom a vida pode oferecer. Na dose certa, o amor é um santo remédio.

Em "Há 50 Anos", a manchete era muito animadora.  "Heleno Nunes lidera e Luiz Mendes apoia: Jogos na TV liberados". Era o início da "arrancada" nas transmissões esportivas pela TV Rio, ao que foi acrescentado no anúncio da novidade que, “os torcedores friburguenses não poderiam ficar sem ver o futebol pela TV, principalmente pessoas idosas e os operários que não têm recursos para se deslocar ao Rio de Janeiro”. Aos poucos, a TV ia abrindo as fronteiras das coisas impossíveis.

Da charge de Silvério aos depoimentos sobre o Dia dos Pais há muito amor envolvido.  “Mas, afinal, o que é ser pai?” Há uma infinidade de definições e, juntando todas, parece que ainda ficamos a dever um algo mais sobre esse “herói”, que é sempre o primeiro ídolo dos filhos. Entre os entrevistados, as respostas têm sempre aquela conotação de amor e de reconhecimento. Interessante é que alguns filhos se tornaram pais e entendem a experiência paterna como um aprendizado, uma troca de valores e até de saberes, já que as novas gerações têm sempre algo novo a transmitir aos familiares. Aproveito aqui a data para festejar o amigo Antônio Coutinho Moreira, também um “paizão”, pela celebração de 66 anos de sua chegada à Acar-RJ. Que trajetória bonita, se destacando na profissão de engenheiro agrônomo, assumindo responsabilidades para as quais deu todo o seu amor e competência. Felicidades! Parte de tanto sucesso é compartilhado com sua doce Maria Nilce, esposa dedicada e minha amiga querida.

O “QQ”, grupo que se reúne “Quartas às Quatro” na padaria Dona Emília, da Rua Monte Líbano, está fazendo sucesso. Entre médicos e amigos, “o primeiro aniversário do grupo, em 18 de julho, foi festejado no mês passado, com entusiasmo, direito a bolo e muitas felicitações pela iniciativa do médico Renato Henrique Gomes da Silva. O grupo é bem animado e nos encontros sempre há brincadeiras permeadas por assuntos sérios...”. Falam sobre medicina e, acima de tudo, fazem questão de se confraternizarem, celebrando a vida em toda a sua plenitude.  A alegria é contagiante e bem se vê que rir ainda é o melhor remédio. Parabéns! Que seja o primeiro de muitos aniversários, merecidamente. 

Publicidade
TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.