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A VOZ DA SERRA é uma embarcação com vistas para o futuro!

terça-feira, 10 de novembro de 2020

O Caderno Z parece um termômetro emocional e, por isso mesmo, ele sempre traz a dose exata de conforto para os leitores. É inegável que a pandemia do coronavírus nos trouxe um sentimento de tristeza, acompanhado de crises de ansiedade e de insegurança. Não só ficou difícil ver os sorrisos estampados nos rostos pelo uso das máscaras, mas a nossa alma foi afetada e o sorriso interior se congelou bastante.

O Caderno Z parece um termômetro emocional e, por isso mesmo, ele sempre traz a dose exata de conforto para os leitores. É inegável que a pandemia do coronavírus nos trouxe um sentimento de tristeza, acompanhado de crises de ansiedade e de insegurança. Não só ficou difícil ver os sorrisos estampados nos rostos pelo uso das máscaras, mas a nossa alma foi afetada e o sorriso interior se congelou bastante. Para amenizar a falta do sorrir, o tema do caderno enfatiza o poder de uma “boa risada”, que “ajuda a fortalecer nosso sistema imunológico, proporciona aumento de energia, reduz a sensação de dor, nos protege contra o estresse, melhora o sistema cardiovascular, respiratório e até digestivo”. E muita gente pode perguntar: mas rir de que com tantos problemas? Entra na resposta a máxima de Ariano Suassuna que enfrentava “a dura e fascinante tarefa de viver” com duas armas: “o riso a cavalo e o galope do sonho”.

A pedagoga e gerontóloga, Beatriz Rimes, que tem na sua especialidade  “melhorar o dia a dia dos idosos”, destaca a importância do bom humor, “mostrando que mesmo com as dificuldades naturais da idade, todos podem buscar a felicidade e independência”. O Projeto Ativa Idade, com a participação de profissionais atentos ao desgaste físico e mental, naturais do decorrer da vida, atua de forma “personalizada” para auxiliar os pacientes no enfrentamento do declínio cognitivo.

Já a ONG Doutores da Alegria atua em clínicas e hospitais, transformando o ambiente “pesado”, por meio do riso. O trabalho da ONG é intenso e reconhecido nacionalmente. Outro projeto - “Contagiando Sorrisos” - surgiu com a pandemia e é um movimento filantrópico que se constitui na confecção de máscaras com sorrisos estampados, passando uma sensação de alegria. Interessados confiram no site do projeto. O riso é um grande remédio!

Como o uso de máscaras será necessário por um longo período, pelo menos até que tenhamos uma vacina altamente confiável, os modelitos risonhos ajudarão na exuberância do seu visual. Em Nova Friburgo, já estamos quase na marca de quatro mil infectados pelo coronavírus, com 161 mortos. A bandeira continua amarela até o próximo dia 20. Ninguém deve abandonar os cuidados, porque a pandemia está aí, firme e forte.

Continuam os debates sobre como a educação foi afetada em 2020 e o secretário estadual de Educação, Comte Bittencourt, destaca que não há condições de reprovar os alunos neste ano e que o grande desafio da pasta é “combater a evasão escolar”.  Entretanto, o secretário municipal de Educação, Marcelo Verly, informou que a prefeitura ainda não definiu como será o processo de avaliação em Nova Friburgo. Aguardemos!

“Não importa que se pregue abertamente contra a democracia. Os que a combatem não podem, naturalmente, compreender as belezas e os nobres ideais dos democratas...” A frase, entre outras, está em “Há 50 Anos”, às vésperas das eleições de 1970. Ainda na coluna, chamava-se a atenção para o alto “custo de vida”, com uma sugestão: “já que as majorações terão de continuar, por que não ajustar os salários trimestralmente, mensalmente, permanentemente?” – Sonha, que os sonhos não cobram tarifas!

Com as eleições de 2020, no próximo domingo, 15, os candidatos ganharam mais tempo para a promoção de suas campanhas e muitas propostas são excelentes. A VOZ DA SERRA tem nos trazido um show de informações e agora, na reta de chegada, o eleitor já deve ter tirado suas conclusões. Mas, ninguém se assegure de que as escolhas estão fechadas. Há sempre aquele eleitor que, na última hora, muda a ideia e muda o voto.  

Triste é quando um eleito joga por terra toda a confiança que lhe foi depositada, como no caso do governador afastado, Wilson Witzel. O jornal trouxe uma excelente matéria sobre o fato e Witzel, além de ficar com o salário reduzido, terá de se mudar, com a família, do Palácio Laranjeiras. Se ele tem culpa ou não, isso é da competência da Justiça. Mas, cá para nós, morar no Palácio Laranjeiras deve ser uma experiência inusitada e, se é difícil chegar lá, sair, então, deve ser dureza! Feliz voto para todos nós!

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Do Dia das Bruxas ao halloween de cada dia, A VOZ DA SERRA é mágico!

quarta-feira, 04 de novembro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana acertou no tema para festejar o Halloween em 31 de outubro. A comemoração, prejudicada pela pandemia, não perdeu o seu valor e a leitura do caderno, a meu ver, é uma celebração sustentável e, certamente, caiu no gosto dos adeptos do Dia das Bruxas. Muito além das abóboras, das caveiras e dos agouros do gato preto, os festejos agora pedem uma boa maquiagem artística e Luna Zbinden, especialista no assunto, destaca que para uma “make perfeita” é preciso avaliar quais os tipos de produtos a serem usados, o tipo de pele.

O Caderno Z do último fim de semana acertou no tema para festejar o Halloween em 31 de outubro. A comemoração, prejudicada pela pandemia, não perdeu o seu valor e a leitura do caderno, a meu ver, é uma celebração sustentável e, certamente, caiu no gosto dos adeptos do Dia das Bruxas. Muito além das abóboras, das caveiras e dos agouros do gato preto, os festejos agora pedem uma boa maquiagem artística e Luna Zbinden, especialista no assunto, destaca que para uma “make perfeita” é preciso avaliar quais os tipos de produtos a serem usados, o tipo de pele. Outro fator importante, que faz a diferença, é saber se o evento será durante o dia ou a noite. Luna também ressalta que em Nova Friburgo é possível comprar excelentes produtos e com preços compatíveis aos de lojas virtuais.

Mas será que toda bruxa é malvada? Se formos avaliar pelos filmes e histórias infantis, na maioria das vezes, elas são assustadoras e temidas. Basta lembrar de Branca de Neve e já trememos nas bases. Contudo, as bruxas do bem existem e nada há de impossível para ser uma delas. Vejamos o que diz o “Z”: é preciso “ser detentora de sabedoria e de conhecimento milenar, como o manejo das ervas, a influência da lua e dos astros, as verdades quânticas da existência”.

A princípio, parece muito difícil, mas traduzindo para a nossa vida, uma pessoa que desenvolva o “culto à natureza, o respeito aos ciclos da terra e do corpo humano, a liberdade, o respeito ao bem-estar alheio, está no caminho certo. Sendo esse comportamento uma prática habitual, há de alcançar uma leveza tamanha, que ela passa a ter domínio da própria vida e estando bem consigo, refletirá “magia” ao seu redor. Vamos arriscar nessa bruxaria?

Saindo do “Z”, Ana Borges conversou com Nívea Semprini, a “bruxa friburguense”, que tem muito a nos ensinar. Para quem se empolgou com o meu convite acima para “arriscar na bruxaria”, eu quero me retratar e acrescentar o que diz Nívea sobre o assunto: “não adianta ler mil livros, frequentar mil cursos ou tirar diploma de bruxa, se você não tiver empatia com seu próximo,  vontade de ajudar, seja com a leitura dos oráculos, com as rezas ou receitas de chás e banhos de ervas”. Agora, sim, vamos lá!

A bandeira verde saiu do pódio e voltou a amarela, indicando alguns perigos. Finalmente, a sensatez venceu e, pelo decreto 760, a Prefeitura de Nova Friburgo decidiu prorrogar a suspensão das aulas até 31 de dezembro. Ufa! O bom senso venceu e felicito o Governo Municipal por essa medida. Bares, restaurantes, e lanchonetes, por exemplo,  podem funcionar com até 70% da capacidade máxima de ocupação e distanciamento de 1,5 metro entre as mesas. Digamos que para quatro integrantes por mesa é preciso, no caso de bar, muito espaço e muita disciplina, para que todos mantenham os protocolos. Ninguém pode beber, comer e usar máscara ao mesmo tempo. Como é que ficam as restrições?

“Ninguém segura a ganância dos exploradores do povo: quilo da carne chega a Cr$ 6”. Pelo valor em cruzeiros antigos, os leitores já viram que isso aconteceu “Há 50 anos”. Não fosse isso, tudo igual em 2020, inclusive com os altos preços do óleo comestível e outros produtos da cesta básica. Falando nisso, há queixas de famílias inscritas no CadÚnico. A prefeitura explica que “há falta de insumos no país”. Nem sei o que comentar, só me lembro de um slogan: “Quem tem fome tem pressa”!

As “Eleições 2020” estão gerando reportagens especiais em A VOZ DA SERRA. Aliás, o jornal tem sido aquele guia imparcial que nos conduz de forma clara, justa e objetiva para que possamos conhecer os candidatos e daí apreciarmos para quem dar o nosso precioso voto. A matéria sobre a arrecadação e gastos dos candidatos a prefeito, exibe um panorama financeiro apreciável, mas, cá pra nós, é muito dinheiro envolvido.

Tomara que tudo saia a contento para satisfação geral do povo e para o bem da nossa cidade, afinal não é outro o objetivo de uma eleição. E Nova Friburgo pode se dar ao luxo de estar em 35º lugar no ranking de qualidade de vida para a longevidade da população.  Nem tudo está perdido. Vamos confiar e aguardar os acontecimentos.

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Do vinho aos efeitos da pandemia, A VOZ DA SERRA sempre traz reflexões!

terça-feira, 27 de outubro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana destacou o Dia do Enólogo, celebrado em 22 de outubro. Para quem não sabe, esse é o profissional que atua nos processos de elaboração do vinho até a venda da bebida. Numa “explicação literal”, é quem tem “profundos conhecimentos em vinhos”. Pode parecer coisa da modernidade, mas a primeira escola voltada aos estudos da viticultura e da enologia surgiu na Itália em 1876.

O Caderno Z do último fim de semana destacou o Dia do Enólogo, celebrado em 22 de outubro. Para quem não sabe, esse é o profissional que atua nos processos de elaboração do vinho até a venda da bebida. Numa “explicação literal”, é quem tem “profundos conhecimentos em vinhos”. Pode parecer coisa da modernidade, mas a primeira escola voltada aos estudos da viticultura e da enologia surgiu na Itália em 1876. No Brasil, a profissão foi regulamentada em 2007 e dentre os pioneiros está o professor Splendor, participante do desenvolvimento da produção de vinhos na Serra Gaúcha, dando até hoje uma “nova visão sobre a produção das uvas Isabel, no sul do país”. Há muitos nomes a destacar como Adriano Miolo, Gregório Salton, Monica Rossetti e André Larentis, todos reconhecidos e premiados.

Aparece também, na cultura do vinho, o sommelier que é o profissional que trabalha em restaurantes, bares e lojas especializadas e elabora “a carta de vinhos”. O “enochato” é a pessoa que possui conhecimentos profundos sobre vinhos e tem uma postura de reverência para a bebida, sabendo interpretar sua forma técnica, às vezes de compreensão complicada para muitos. Diferenciar amantes do vinho de seus profissionais não parece ser tarefa muito fácil, pois havendo oportunidade, aquele que ama a bebida acaba se tornando entendido no assunto. A relação com o vinho é aquele enlace perfeito: na alegria e na tristeza, na dor e na felicidade, sempre vai bem uma taça de vinho. E para brindar a querida Beth do Licínio, aniversariante do dia 25, nada mais oportuno do que uma boa taça de vinho. “Tim, Tim”, querida amiga de todos nós!

Com as dificuldades da crise da pandemia, é preciso estar atento aos apelos de falsas mensagens oferecendo facilidades para a obtenção de uma grana extra. A exemplo, viralizou no WhatsApp um abono de R$ 800 para o Natal. Que ninguém caia nessa armadilha, porque a oferta é falsa e pode até travar computadores e celulares. O “efeito corona” afeta todo mundo e o setor industrial acredita que a situação só poderá melhorar em 2021. Já é um sinal de luz para clarear e estimular as nossas perspectivas.

Em “Há 50 anos”, a inauguração do viaduto foi marcada para a semana das eleições, o que rendeu péssima crítica: “O poder do dinheiro não mudará a face do problema – Uma enorme papagaiada...”. O fato não agradou, até porque fora programada uma grande festa e no dizer da matéria: “inaugurar obras públicas, não é transformar solenidades em comício político”. Na mesma edição, era sugerido o nome de Américo Ventura Filho, então, diretor de A VOZ DA SERRA, para o cargo de vice-prefeito, “porque não sabendo prometer, sabe, entretanto, realizar”. Bons tempos, que beleza!

O Carnaval 2021 ainda está sob uma nuvem de interrogações: “Vai ter desfile?”. Mesmo com duas escolas já anunciando que não vão se apresentar, a Liga Independente das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Nova Friburgo pretende esperar o resultado das eleições para, só depois de acertos com os eleitos, tomar um posicionamento.

A ambientalista Letícia Lima aponta em suas análises que “as mulheres são as mais infectadas pelo coronavírus e explica que essa vulnerabilidade se dá em virtude de várias formas de opressão sobrepostas”. Letícia observa ainda que a mão de obra feminina é a grande propulsora da indústria de moda intima e que os ambientes de trabalho onde estão instaladas costumam ser “precários” em termos de ventilação, principalmente. Então, se as condições são “precárias”, carecem de vigilância rigorosa pelas autoridades. A entrevista da ambientalista merece mais atenção, por certo!

Enquanto  isso, os salões de beleza voltaram a abrir as portas porque a bandeira verde liberou esses e outros estabelecimentos. Afinal, quem vai querer chegar ao fim do ano sem uma produção? Festas, réveillon, clubes, piscinas, tudo voltando ao normal, “com protocolo a tiracolo”! Em breve, eleições e ninguém tenha medo de sair de casa, viu! Logo após a votação vem a Black Friday. Depois, as compras de Natal, a roupa nova do ano novo, as nozes, o tender. Ninguém mais no prejuízo, a não ser as vítimas e seus familiares.

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No dia a dia da saúde, A VOZ DA SERRA é doutor na informação!

terça-feira, 20 de outubro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana comemorou o Dia do Médico, celebrado no domingo, 18, com uma edição muito especial. A medicina tem sido a guardiã da vida humana desde os primórdios da existência e não se pode conceber o mundo sem ela, afinal, o bem mais precioso que podemos ter é a saúde. Nestes tempos de pandemia do coronavírus, os profissionais que atuam na linha de frente da Covid-19 têm sido os heróis da pátria.

O Caderno Z do último fim de semana comemorou o Dia do Médico, celebrado no domingo, 18, com uma edição muito especial. A medicina tem sido a guardiã da vida humana desde os primórdios da existência e não se pode conceber o mundo sem ela, afinal, o bem mais precioso que podemos ter é a saúde. Nestes tempos de pandemia do coronavírus, os profissionais que atuam na linha de frente da Covid-19 têm sido os heróis da pátria. A leitura deste caderno nos comove e nos leva a refletir sobre a coragem desses profissionais que se doam ao trabalho, muitas vezes, sem as condições necessárias para a proteção da própria vida.

“Jovens médicos recém-formados” – impossível ler e não se emocionar. Médicos de vinte e poucos anos, diplomados neste ano de 2020, relatam suas experiências, seus medos e expectativas no enfrentamento da Covid-19. Carina Dias expressa “a angústia de querer fazer tudo o que estiver ao seu alcance pelos pacientes” e mesmo não tendo a experiência dos “colegas mais antigos”, está consciente do valor do aprendizado.

Para Vitória Aragão Carestiato, sua formação antecipada, apesar do “desespero que veio junto”, a oportunidade é de “ressignificar” tudo ao seu redor e se “valer da solidariedade e unir no bom senso”. Lucas Vahia Concy, 23 anos, já reconhece que “a medicina, muito mais que uma exigência física ou intelectual, demanda um amadurecimento da alma”. O jovem doutor já sentiu o drama de perder uma paciente, sem que ela ao menos se “despedisse” dele. Nas lições que tem aprendido, dr. Lucas alerta para a valorização dos pequenos momentos e ressalta: “acho que seremos mais conscientes em nossas escolhas políticas, afinal, uma gripezinha não leva mais de 150 mil vidas”. Não leva mesmo!

Falando em política, com algumas alterações como o fim das coligações para vereadores, o pleito deste ano sofre com a falta de comícios. Assim, mais do que antes, as redes sociais são as vias de comunicação dos candidatos com os eleitores. Mas fica bem claro que publicações que, por exemplo, “permitam a disseminação de fake news” serão “monitoradas, investigadas e coibidas”.

Sobre meio ambiente, ninguém precisa ficar uma pilha, com nervos à flor da pele, por não saber o que fazer com pilhas e baterias usadas. Nossa cidade está dotada de coletores para receber esses materiais. No Centro, o coletor está localizado na Rua Prefeito José Eugênio Müller, perto da esquina com a Rua Portugal. Em Lumiar, a cervejaria Lumiarina instalou um coletor na porta da fábrica.

Em “Há 50 anos”, o Mobral produzia os primeiros frutos em Nova Friburgo. Agora em 2020, parece ter gente alfabetizada com dificuldades de ler e de interpretar textos. Principalmente os relacionados às medidas de restrições da pandemia. Aglomerações, ruas lotadas, gente sem máscara são flagrantes comuns na cidade. Aliás, entramos no estágio “bandeira verde”, com “risco muito baixo de contágio”, mesmo com 3.500 infectados e 147 mortes. Entre as medidas de flexibilização, destaco: casas de festa no máximo de 120 pessoas e ainda com distanciamento de dois metros entre as mesas. Vamos pensar: quem numa festa vai se preocupar em ficar “sentadinho em seu lugar”? Festa é para festejar. Com os comes e bebes, as máscaras vão cair e depois de umas boas taças de vinho, cairão também os protocolos! Como bem se vê, está difícil para todo mundo.

Voltando ao “Z”, a edição pelo Dia do Médico, deveria ser reproduzida num outdoor para que as pessoas pudessem entrar no espírito real da pandemia, sem duvidar de suas consequências desastrosas, tanto para a população, quanto para quem cuida da saúde de uma cidade. A VOZ DA SERRA também trouxe o cardiologista Marcelo Orphão que, em entrevista com Ana Borges, ressaltou não somente sua experiência médica atuando na pandemia, mas fez relatos emocionantes de sua condição de paciente da Covid-19. Apesar de compreender as dificuldades que os setores da educação enfrentam, dr. Marcelo também é contra o retorno das aulas neste momento e alerta: “Que ninguém se iluda: a vacina não trará uma vida normal num instante”. Suas considerações são bem claras. “As lições sabemos de cor... só nos resta aprender”. 

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Da criança ao mundo adulto, A VOZ DA SERRA conversa com as gerações!

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Na semana passada, por conta do apagão, acabei recebendo o jornal impresso na segunda-feira, 5, quando meu texto já havia sido encaminhado para  a redação. Por ter feito as surpresas de viagem pela internet, perdi alguns conteúdos, entre os quais, a coluna “Sociais”, que destacou o meu aniversário. Agradeço as manifestações de carinho. Outubro, mês festivo, traz a celebração do Dia das Crianças no Caderno Z. E lembramos o deputado federal Galdino do Valle Filho que, em 1924, propôs a criação da data para festejar os pequenos.

Na semana passada, por conta do apagão, acabei recebendo o jornal impresso na segunda-feira, 5, quando meu texto já havia sido encaminhado para  a redação. Por ter feito as surpresas de viagem pela internet, perdi alguns conteúdos, entre os quais, a coluna “Sociais”, que destacou o meu aniversário. Agradeço as manifestações de carinho. Outubro, mês festivo, traz a celebração do Dia das Crianças no Caderno Z. E lembramos o deputado federal Galdino do Valle Filho que, em 1924, propôs a criação da data para festejar os pequenos. Por sorte, por ser também o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, em 1980, foi decretado feriado nacional em 12 de outubro.

As crianças mereciam o feriado  e, mais do nunca, a data este ano é um dia para reflexões adultas. A pandemia do coronavírus afetou a vida das crianças e não poderia ser diferente. Sem frequentar escolas, é preciso observar o comportamento das crianças para que não haja um conflito interno propenso a quadros de depressão. Por outro lado, a dependência virtual parece que já está entranhada no dia a dia infantil. Na atualidade, os bebês já observam o comportamento dos pais, dependentes das tecnologias.

As crianças de hoje não são com as do meu tempo, que não podiam nem ligar a televisão fora de hora. Nós não mexíamos em vitrolas; máquinas fotográficas nem pensar. Nós jamais ousaríamos ligar uma tomada, porque dava choque. O choque hoje se dá em como ligar a tomada de consciência para disciplinar algo que domina o mundo atual: a tecnologia, cada vez mais avançada. Como eu digo, a geração Nutella já nasce sabendo muita coisa. Contudo, ainda é possível brincar fora da caixinha tecnológica. Brincar de tudo e até de ajudar a arrumar a casa. Vale a nossa criatividade. A psicóloga Lívia Moura de Andrade ressalta que “estamos vivendo algo atípico e, por isso, não teremos solução para todas as questões”. Em compensação, “o processo é rico de aprendizado...”.

Outubro é também o mês de aniversário da reintegração de Amparo ao município de Nova Friburgo. Agora são 109 anos do retorno, pois até 1911 o distrito integrava a vizinha Bom Jardim. Este ano, por conta da pandemia, os festejos foram suspensos, mas até o dia 17 será realizado um concurso virtual de fotografia para escolher a melhor foto de Amparo. De qualquer forma, toda foto de Amparo é sempre um cartão postal!

Uma boa ideia que vai agradar em cheio é integrar as marcas do polo gastronômico, cervejeiro e industrial de nossa cidade ao ramo de hotelaria. O turista poderá conhecer e adquirir esses produtos no próprio local onde estiver hospedado. O hotel Habitare “dá o pontapé” na ação e se dispõe a ser “a ponte entre as marcas friburguenses e o turista”. Todos sairão ganhando: hotéis, turistas e produtores. Boa sorte!

A Caminhada Rosa promovida pela Amma este ano será substituída por uma carreata no final do mês. Entretanto, a instituição está promovendo uma série de atividades virtuais em sua página no Facebook. Mas, a grande novidade é a confecção e venda de máscaras de barreira na cor rosa, com a logo da Amma. Vendas na sede, na Rua Mato Grosso e no Bazar da Amma, na Travessa Eugênio Thurler, no Centro.

“É o fim! Carne, óleo, feijão e café têm disparada de preços”. Esse é o fim que não tem fim, pois a manchete está em “Há 50 anos” e servindo para os tempos atuais. Na mesma coluna, a indústria Pedrinco inaugurava suas modernas instalações – “um investimento vultuoso. Uma resposta ao desafio de desenvolvimento de Nova Friburgo”. Que beleza!

A pandemia do coronavírus não acabou. Apenas está saindo das manchetes dos noticiários. Em nossa cidade eram 3.434 infectados e 142 mortes até a última sexta-feira, 9. Bandeira amarela e tudo funcionando. Muita gente nas ruas, aglomerações etc. É vida que segue! E agora que já conhecemos os bens declarados pelos “postulantes à chefia do Executivo friburguense” e sabemos também quanto o prefeito, o vice e os vereadores custam aos cofres públicos, é hora de o eleitor colocar tudo na ponta do lápis. Se for preciso, é bom meditar, porque o nosso voto é o bem mais precioso que os candidatos podem cobiçar!

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Do apagão às luzes do conhecimento, AVS é missão!

terça-feira, 06 de outubro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe a celebração do dia 1º de outubro, quando se festeja o Dia Internacional da Terceira Idade. A partir dos 60 anos é hora de brindar a chegada de um novo tempo. Contudo, parece que antigamente a pessoas envelheciam mais cedo e por volta dos 50 anos começavam a “pendurar as chuteiras” no jogo da vida. Hoje as pessoas envelhecem bem mais tarde. É certo que a modernidade trouxe uma série de conhecimentos para os ajustes necessários ao pleno conforto dos idosos.

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe a celebração do dia 1º de outubro, quando se festeja o Dia Internacional da Terceira Idade. A partir dos 60 anos é hora de brindar a chegada de um novo tempo. Contudo, parece que antigamente a pessoas envelheciam mais cedo e por volta dos 50 anos começavam a “pendurar as chuteiras” no jogo da vida. Hoje as pessoas envelhecem bem mais tarde. É certo que a modernidade trouxe uma série de conhecimentos para os ajustes necessários ao pleno conforto dos idosos.

O arquiteto friburguense, Rogério Kato, fez uma excelente explanação sobre os cuidados que se deve ter com a distribuição de espaços e recursos em uma casa, para a segurança dos idosos. Cores claras nas paredes, móveis bem dispostos, de preferência com cantos arredondados, circulação bem definida, rampas, escadas com corrimão, barras nos banheiros e muito mais. Lembrando que um bom jardim acalma e traz muitos benefícios para a saúde.

A mente do idoso, da mesma forma, precisa se equipar com bastante ocupação. Em se tratando de tecnologias, as ferramentas estão aí. O site “Divertidosos”, criado em 2013 pelo aposentado Guilherme Gargantini e pela webdesigner Monika Dunko, destaca a inclusão digital, pelo “bem que a tecnologia faz", como afirma Monika. Por conta da pandemia, surgiu o Pandebingo – um bingo virtual, com presentes doados por "divertinautas". Para Guilherme "está sendo um sucesso estrondoso!”. Tudo o que for bom para manter a estabilidade emocional neste momento é de valor inestimável.

Conversas, jogos de mesa, filmes, música, leituras, banhos de sol e até exercícios, como alongamentos e aulas de yoga, pela internet. Resumindo, “em época de recolhimento domiciliar, estar ativo é primordial para a saúde física, mental e emocional”.

Não fosse a pandemia, valeria brincar com a ideia de candidato “mascarado” na campanha eleitoral. Mas, agora, o candidato sem máscara, certamente, já está perdendo voto por não dar um bom exemplo. Sem preconceito de cor quanto a cor das bandeiras, o período eleitoral pretende ser regido, com muita segurança, pelas autoridades. O juiz da 26ª Zona Eleitoral de Nova Friburgo, Marcelo Villas, afirma que “a campanha dos candidatos será mantida, independentemente da bandeira da flexibilização vigente no município”.

A afirmativa do magistrado se prende ao “bom senso do candidato”. Mas, e na falta do bom senso? A pergunta fica no ar, junto a outras questões irrespondíveis desde o início da pandemia. A sorte é que “o TSE está atento aos desdobramentos das campanhas”. Vamos nos alertar, porque tem muita gente pensando que a pandemia “deu uma trégua” para as eleições. Será o coronavírus um vírus eleitoral? Mas que bobagem de pensamento! Com o aumento de contaminados e o número de mortes, a trégua é no comportamento humano, isso, sim!

“O candidato a qualquer cargo público deve levar ao eleitorado uma mensagem. Algo que o credencie como aspirante ao trato da coisa pública. Não foi por outra razão que alguns defendem o ponto de vista de que deveria existir uma Escola de Administração. Ao solicitar o registro de sua candidatura, o pretendente ao voto do povo teria que juntar a prova que já terminara o curso”. Esse excelente argumento foi publicado na edição de 3 e 4 de outubro de 1970, como nos lembrou a coluna “Há 50 anos”. São passadas cinco décadas e a ideia não vingou. Mas, não é que seria bem interessante? Contudo, poderia surgir muito “Fakediploma” e a gente continuaria caindo no conto do vigário e, pior, sem missa.

E o apagão de sexta-feira passada, pessoal? Que noite linda, que lua! É certo que o acontecimento atravancou a vida de muita gente, mas que foi lindo poder apreciar a lua iluminando a cidade, foi. Falando em natureza, “Lá vai São Francisco pelo caminho, de pés descalços, tão pobrezinho...”. Na charge de Silvério, o franciscano, cuja memória foi lembrada neste domingo, 4, pede ao povo que evite queimadas, que não jogue cigarros acesos nas matas, que preserve o meio ambiente. Lá vai São Francisco, de olhar atento. O santo da simplicidade parece pensar na canção de Milton Nascimento: “Outros outubros virão, outras manhãs plenas de sol e de luz”.

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AVS comunica bem em todas as linguagens!

terça-feira, 29 de setembro de 2020

Está mais do que provado que em tudo no mundo pode haver uma dualidade – o bom e o mau. A internet não passaria longe dessa armadilha, muito menos estaria livre de contaminação pelas fake news. O Caderno Z aborda o assunto, trazendo à luz a combinação de redes sociais e notícias falsas. A mentira sempre existiu, porém ganhou rapidez e alcances extraordinários. Mais do que nunca, com a aproximação das eleições, é preciso muito cuidado. O criador do Fakepedia, Anderson Cordeiro, alerta: “Só se combate fake news armando as pessoas com informações”.

Está mais do que provado que em tudo no mundo pode haver uma dualidade – o bom e o mau. A internet não passaria longe dessa armadilha, muito menos estaria livre de contaminação pelas fake news. O Caderno Z aborda o assunto, trazendo à luz a combinação de redes sociais e notícias falsas. A mentira sempre existiu, porém ganhou rapidez e alcances extraordinários. Mais do que nunca, com a aproximação das eleições, é preciso muito cuidado. O criador do Fakepedia, Anderson Cordeiro, alerta: “Só se combate fake news armando as pessoas com informações”. Para comprovar a veracidade de uma notícia, Anderson destaca: “É preciso verificar a fonte, ver se a notícia vem de um veículo confiável”. E mais: “Tem que ler a notícia toda. Tem gente que só lê o título...”. Ninguém se deixe enganar, pois “as notícias falsas são feitas para chocar...”.

Se para os eleitores está cada vez mais difícil acreditar em campanhas, para os candidatos a dificuldade também não faz por menos. Sem os comícios presenciais por conta da pandemia, os estreantes, em especial, terão desafios em dobro. Os mais conhecidos contam com a vantagem do nome, porém, podem ter o desprestígio, caso não tenham desempenhado bem as funções de outrora. Como muita gente não assiste propaganda eleitoral, ou, às vezes, assiste para “se divertir”, se é que isso é diversão, é bom saber que a Justiça Eleitoral estará vigilante para impedir ações mirabolantes que venham a ocorrer. O fato é que se eleitor se sente indeciso ou descrente, os candidatos, alguns, certamente, estão pisando em ovos. Entretanto, nem tudo está perdido, pois, como eleitores, podemos contar com a ajuda da imprensa para clarear a nossa mente.

Não é de surpreender que em “Há 50 anos” falava-se do assunto eleições, sobre a programação gratuita de rádio, que alcançava “índices dos mais gozativos”, já que muitos candidatos não possuíam “a mínima condição para falas”, sendo que até “coisitas comezinhas” recebiam o “pomposo título de plano piloto”. A coluna lembra ainda o Galeria Bar, “o centro das conversações e das grandes decisões de nossa política”. Outra coisa bem lembrada: “O senhor Emílio Kramer, com 55 anos de serviços prestados à Fábrica de Rendas Arp, foi escolhido Operário Padrão de 1970”. Quem conseguiria alcançar reconhecimento assim nestes nossos tempos de modernidade líquida?

Lixo com descarte irregular! E a gente pensando que as pessoas vão melhorar o comportamento. Algumas, sim, com certeza. Carnaval na berlinda e a pandemia só avançando.  Sem medidas de restrições eficazes, aglomerações, ruas noturnas cheias, sem vacina, sem responsabilidade com a vida humana, o cenário é ameaçador, sob o comando da bandeira amarela. O Drive-in Live Show, caso se realize, será mais uma atração para quem deseja sair de casa para se distrair. Trata-se de um evento para a  Via Expressa, em que a plateia permanecerá dentro de seus carros, no máximo quatro pessoas por veículo, com uma série de exigências, tanto para o público quanto para os organizadores.

Mas vejam só quem eu encontro na página 9 da edição do último fim de semana:   uma verdadeira surpresa de viagem: meu primo Ordilei Alves da Costa em “A literatura em tempos difíceis”. Os tempos estão dificílimos mesmo, mas a verve literária de Ordilei agiu com a maior facilidade para homenagear os “anônimos heróis”, destacando uma plêiade de profissionais que se expõe no enfrentamento da pandemia, para dar suporte a tanta gente que precisa de auxílio no isolamento. O texto flui reverenciando todos os heróis, com destaque de um soneto – “O motoboy”. Muito bonito e merecido, por sinal.

A linguagem literária traduz muito do que se quer dizer e que, às vezes, não se sabe expressar. Tudo se comunica! Há sempre um modo de se expressar os sentimentos. Seja no olhar ou nos gestos, não é sem razão que a Língua Brasileira de Sinais conquista, cada vez mais, espaços na comunicação. A psicóloga e professora em Libras, Luciana Ruiz, destaca a importância dos sinais para as próximas eleições. Em todo tempo e lugar, a “janela dos sinais” abre portas para o mundo dos conhecimentos e isso é maravilhoso!

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A VOZ DA SERRA é o gestor dos nossos anseios!

terça-feira, 22 de setembro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana entrou em clima de primavera e nos apresentou o projeto Floristas do Amparo, uma cria do “Vamos Florir do Bem”, da Acianf, com a finalidade de “treinar mulheres em vulnerabilidade social” para que pudessem obter algum tipo de renda por meio da confecção de arranjos florais e buquês. A iniciativa também beneficia a floricultura, fortemente atingida pela crise da pandemia.  A produção de flores de corte de Vargem Alta, que sofria com o cancelamento de eventos, passou a ser beneficiada pelo movimento.

O Caderno Z do último fim de semana entrou em clima de primavera e nos apresentou o projeto Floristas do Amparo, uma cria do “Vamos Florir do Bem”, da Acianf, com a finalidade de “treinar mulheres em vulnerabilidade social” para que pudessem obter algum tipo de renda por meio da confecção de arranjos florais e buquês. A iniciativa também beneficia a floricultura, fortemente atingida pela crise da pandemia.  A produção de flores de corte de Vargem Alta, que sofria com o cancelamento de eventos, passou a ser beneficiada pelo movimento. O empreendimento envolve dedicação de primeira: Camila Porto, engenheira agrônoma, Moema Celles Cordeiro, produtora rural e a florista Mara Tsouroutsoglou.

Em entrevista, Camila explica que há outras participantes no projeto e há a intenção de chamar mais floristas treinadas. Entre os objetivos, o projeto visa aumentar o gosto pelas flores para o dia a dia das pessoas e não somente em datas festivas. Empresas, consultórios, qualquer ambiente fica mais bonito e com boas energias com a presença das flores. Os clientes podem escolher entre os tipos de assinatura: presente, decorativa, Clube das Flores e takeway. No Clube das Flores, por exemplo, o cliente recebe em seu endereço um ramo de flores naturais para presentear ou no estilo “Faça você mesmo”, montando o próprio arranjo.

O “Z” também trouxe dicas de trilhas para o “reconecte-se com a natureza” em Nova Friburgo. Pelo Dia Internacional para a Preservação da Camada de Ozônio – 16 de setembro, o alerta de que a recuperação está em andamento, “mas ainda deve levar anos”. Isso se houver ação humana consciente e competente.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin convidou o doutor Felipe Monnerat, que nos brindou com muitos aconselhamentos: “Em meio a pandemia, onde devemos evitar ir a hospitais e clínicas pelo risco de infecção, muitos profissionais orientam o que já deveria ter sido feito, o olhar para si”. Dr. Monnerat destaca o valor de conhecermos o nosso corpo em seu todo e assim podermos atentar para qualquer alteração em nosso bem-estar geral.

Esse “conhecer” não é como relatado por Guilherme Alt, de que há pessoas inventando sintomas para fazer o teste de Covid-19, para “tirar a curiosidade”. No dizer do diretor geral da UPA, Ivo José Dutra, não são denúncias reais, embora muitas pessoas procurem “indiscriminadamente” o centro de triagem. Dr. Ivo garante que “não há possibilidade de o paciente fazer o teste na base de uma mentira, já que há outras maneiras de checar as informações”. Por isso mesmo, pessoal, inventar sintomas não cola!

Nem eu que amo tanto a cor, conseguiria manter a bandeira amarela por tanto tempo, com os casos já chegando ao patamar de três mil infectados. Parece que somente eu implico com isso, pois nem nas redes sociais vejo as pessoas debatendo sobre a pandemia. As pessoas estão se acomodando? A métrica reguladora é feita pela soma dos indicadores, entre esses, a taxa de letalidade e os novos casos de contaminação a cada 14 dias. Trovadora que sou, eu prefiro a métrica da trova – sete sílabas - nem mais nem menos!

Dezesseis candidatos deram a largada na “corrida à cadeira número 1” de Nova Friburgo. Sabendo que “a cadeira” não é mais do que uma metáfora, pois, quem se eleger para a sua ocupação, pouco fará seu uso para sentar-se, pois há muito o que fazer na cidade. Pelo visto, seguindo o labirinto da charge de Silvério, não vai ser fácil subir os degraus da casa cor-de-rosa. Desde já, fica a máxima em “Massimo”, de George Van Valkenburg: “Liderança é fazer o que é certo quando ninguém está olhando”.

Enquanto isso, o movimento “Volta Centro de Arte” espera subir ao topo das atenções da “boa vontade dos governantes”. O espaço cultural está fechado desde a tragédia de 2011 e vários artistas manifestaram seus lamentos em entrevista com Ana Borges. A exemplo, Daniela Santi conclama: “Artistas calados são artistas mutilados. Cansamos. Queremos o nosso lar ativo e vibrante...”.  Chico Figueiredo lembra Jaburu e confessa: “Quem sabe, forças sobrenaturais façam acontecer o que tanto desejamos?”. Chega um momento em que o sonho tem que sair do sonho. Volta, sim, Centro de Arte!

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A VOZ DA SERRA é um passeio pelo mundo

terça-feira, 15 de setembro de 2020

Uma vez me perguntaram como é que eu faço para desenvolver meus textos e viajar na leitura do jornal. Respondi que começo sempre pelo Caderno Z, a plataforma de embarque. E a pessoa: Sim, mas e daí? É fácil começar? Com tantas indagações,  eu tive que ser muito sincera e explicar que há temas que desafiam a minha capacidade literária. A exemplo, estou diante de um desafio: a “gordofobia”. Temas assim, sobre estética, me desafiam, porque vejo as pessoas todas iguais. E sei que a nossa equipe de A VOZ DA SERRA e os leitores pensam do mesmo jeito.

Uma vez me perguntaram como é que eu faço para desenvolver meus textos e viajar na leitura do jornal. Respondi que começo sempre pelo Caderno Z, a plataforma de embarque. E a pessoa: Sim, mas e daí? É fácil começar? Com tantas indagações,  eu tive que ser muito sincera e explicar que há temas que desafiam a minha capacidade literária. A exemplo, estou diante de um desafio: a “gordofobia”. Temas assim, sobre estética, me desafiam, porque vejo as pessoas todas iguais. E sei que a nossa equipe de A VOZ DA SERRA e os leitores pensam do mesmo jeito. Entretanto, como nem todos são assim, é preciso abordar o assunto para ver se alguém, que goste de rotular ou padronizar o ser humano, se ligue e deixe de ditar modas e conceitos, principalmente, para a vida alheia.  

Na infância, eu ouvia conversas de adultos e era costume elogiar as pessoas robustas. Era um comentário agradável. Depois, o tempo foi passando e inventaram o modismo da magreza. Fora desse padrão, do sacrifício de queimar gorduras, a pessoa, muitas vezes, se sente fora do ninho. É chique olhar um prato apetitoso e se sentir tentado, porém, feliz por resistir e não quebrar uma dieta por puro modismo, diante de uma sociedade gordofóbica. Ninna e Giba estão na medida exata da sensatez: “A nossa régua pessoal não pode ser usada para medir o mundo. Respeitem a individualidade das pessoas”! Num universo infinitamente sem medidas, qual a razão de se querer emitir o tamanho ideal do ser humano? A pergunta fica no ar, com nota mil para o Caderno Z!

Em “Esportes”, Vinícius Gastin trouxe uma narrativa gostosa de se ler sobre a trajetória da nadadora Jhennifer Alves. A atleta friburguense está em alta, a todo vapor, para concorrer a premiações nas Olimpíadas de 2021. Mas antes disso, ela também concorre a colocações por sistema de anual de pontuação e na categoria “Craque da Galera”, que o público participa por votação, no site da Confederação Brasileira do Desporto Universitário. O torcedor pode votar até a próxima sexta-feira, 18. Sucesso, Jhennifer!

Não tem coisa mais calmante do que apreciar o bailado de uma pipa sob o céu azul de Nova Friburgo. O prazer não é só para quem assiste o espetáculo, pois quem comanda o show e “dá linha” é o protagonista que vivencia as emoções de ver sua presa livre e leve bailando, serenamente. Contudo, há uma série de recomendações no sentido de alertar sobre os perigos, em especial, como as pipas próximas de fios das redes de energia elétrica. Linha chilena e o cerol são altamente danosos. Todo cuidado é pouco!

As tarifas de ônibus continuam engarrafadas no valor de R$ 4.20. Os usuários ainda não sentiram o gostinho da nova tarifa com preço menor. O Ministério Público continua atento apurar a causa de a redução para R$ 3,95 não ter sido ainda efetivada. Em compensação, o transporte por aplicativo tem proposta de regulamentação, com vantagens não só para os profissionais, pois os usuários também ganharão. Aliás, as partes envolvidas sairão ganhando em mais segurança nos serviços.

Uma das coisas mais eficientes no decorrer desta pandemia é o sistema de dados estatísticos. Como é fácil expor os boletins com números precisos disso e daquilo! Também, pudera; tudo em função das tecnologias da computação. Eu nem vou entrar em questão com a bandeira de “baixo risco”. Sou apenas um grão de areia, imperceptível.

Em “Há 50 anos” explodia o preço do gás, sofrendo “majorações jamais vistas em todos os tempos”. A carne também subia semanalmente e a nota perguntava: “Onde iremos parar?”. Bem, a resposta é fácil: iríamos parar em 2020, com “cesta básica com preços nas alturas”. Não importa se é “Prato Fino” ou simples, mas o arroz disparou!

Em “Massimo” – um “tiro no pé” com a repercussão da notificação à banca de jornal em frente ao prédio do antigo Fórum, na Praça Getúlio Vargas. O uso indevido de propaganda na banca tem a finalidade de angariar fundos para cuidar de animais abandonados. A “Postura” implicou e os defensores da causa, muito justa, estão “botando banca”. Entre a cruz e a espada, há um ponto no meio do caminho: bom senso!

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Como bem disse Alan Andrade: vida fácil só existe em Hitchcock!

quarta-feira, 09 de setembro de 2020

Conduzidos por Ana Borges, abrimos o roteiro da viagem com o passaporte para o tema “A difícil tarefa de alfabetizar à distância”. O Caderno Z destaca: “A Educação não pode parar  - Alfabetizar é prioridade”. Está mais do que provado que “a escola é o melhor lugar para a criança”. Contudo, em tempos de pandemia, as instituições educacionais se reinventaram no processo de ensino à distância. O prazer de alfabetizar o próximo quando ele está próximo é algo mágico, mas, neste ano de 2020, o desafio da alfabetização mexeu não somente com os professores, mas, como toda a estrutura familiar.

Conduzidos por Ana Borges, abrimos o roteiro da viagem com o passaporte para o tema “A difícil tarefa de alfabetizar à distância”. O Caderno Z destaca: “A Educação não pode parar  - Alfabetizar é prioridade”. Está mais do que provado que “a escola é o melhor lugar para a criança”. Contudo, em tempos de pandemia, as instituições educacionais se reinventaram no processo de ensino à distância. O prazer de alfabetizar o próximo quando ele está próximo é algo mágico, mas, neste ano de 2020, o desafio da alfabetização mexeu não somente com os professores, mas, como toda a estrutura familiar.

A professora Paula Ramos Miranda Tavares nos conta ter sido alfabetizada em casa por sua mãe e que é possível êxito no atual processo: “A presença da família é fundamental nesse período, eles são minhas mãos e os olhos do outro lado da telinha”. A educadora Mara Mansine ressalta que as famílias precisam de orientação e não há como cobrar em casa, o mesmo tempo de estudo da sala de aula.

Por todas as dificuldades e desafios, a professora Rosania Grativol alerta que o momento “é de aprendizagem para todos”. Apesar dos transtornos e das demandas exigidas no modelo virtual, a suspensão das aulas presenciais trouxe uma participação maior da família, que andava meio afastada do aprendizado dos filhos e com isso, os responsáveis “perceberam a necessidade de conhecerem melhor o material didático e as metodologias adotadas”. Como bem se vê, sempre há um ganho, por mais desafiador que o estudo longe da escola possa ser. Por conta do Dia Mundial da Alfabetização, celebrado nesta terça-feira, 8, que todo nós possamos ler nos olhos das crianças o quanto elas anseiam pelo aprendizado e como aprendem com muita facilidade. Parabéns aos alfabetizadores!

Falando em alfabetização, em “Há 50 Anos”, era inaugurado pelo presidente da República, Emílio Garrastazu Médici, o Mobral - Movimento Brasileiro de Alfabetização de jovens e adultos e Nova Friburgo tratou logo de formar uma Comissão Municipal para gerir o projeto em nossa cidade. Era o início da luta pelo fim do analfabetismo no país.

Uma emocionante crônica de Alan Andrade nos levou ao mundo mágico que, infelizmente, fechou suas portas. “O homem que alugava sonhos” homenageia Guinga, dono da já inesquecível locadora Disk Vídeo, da Rua Portugal. Uma bela homenagem a altura dos 25 anos da loja, um verdadeiro Oscar em todas as categorias. Diz Alan: “O homem que sabia demais de filmes também sabia que vida fácil só existe em Hitchcock”. 

Vinicius Gastin, em “mínimos detalhes”, nos trouxe uma narrativa impecável sobre os protocolos de segurança que o Friburguense vai seguir para a atuação dos atletas do Sub-20. Eu digo que o futebol é uma das coisas mais organizadas do Brasil. O gerente de futebol do clube, José Siqueira, explica que o protocolo estabelecido pela Federação de Futebol do Rio de Janeiro “é algo que precisa ser seguido, embora seja muito caro”.

O Programa Câmara Verde, instituído pelo Legislativo de Nova Friburgo, tem visão de futuro muito sustentável, com a adoção de práticas ecologicamente corretas. Com abrangência total para a preservação do meio ambiente, o programa se compõe ainda de 17 ações que englobam o uso de papel e outros materiais reciclados, estímulo ao uso de bicicletas e posto de coleta de pilhas e baterias e muito mais. Sucesso para todos!

Enquanto os usuários de transporte público aguardam a redução das passagens urbanas para R$ 3,95, a cidade movimenta-se até indevidamente, como exposto em “Massimo”. O colunista registrou a queixa de moradores do Centro, com relatos de brigas e discussões durante as madrugadas de 29, 30 e 31 de agosto. Realmente é “desanimador” que ainda haja gente com disposição para badernas, sem qualquer compromisso com a cidadania, como se não bastasse a pandemia, com o aumento de Covid-19, ultrapassando a marca de 2.613 casos e 106 mortes. E a bandeira amarela segue tremulando por mais 20 dias, no entendimento das autoridades, “com risco baixo de contágio da população pelo coronavírus”. Se isso é risco baixo, que me perdoem: perdi o bom senso!

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