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A VOZ DA SERRA é um banho revigorante de conhecimentos!

terça-feira, 18 de agosto de 2020

O Caderno Z não deixa passar as datas festivas em brancas nuvens. Desta vez, comemoramos o Dia Nacional dos Solteiros, celebrado no último sábado, 15. A edição do fim de semana destacou que hoje em dia muita gente tem escolhido ficar sozinha. Mesmo com tantos sites de relacionamentos, o Brasil reúne em torno de 90 milhões de solteiros. Para essa condição, eu penso que, antes de tudo, é preciso gostar da própria companhia, embora muita gente mal consiga se suportar. O “consumo para um” é bem no modelo atual de vida, já que há pessoas que mantém estilos muito reservados.

O Caderno Z não deixa passar as datas festivas em brancas nuvens. Desta vez, comemoramos o Dia Nacional dos Solteiros, celebrado no último sábado, 15. A edição do fim de semana destacou que hoje em dia muita gente tem escolhido ficar sozinha. Mesmo com tantos sites de relacionamentos, o Brasil reúne em torno de 90 milhões de solteiros. Para essa condição, eu penso que, antes de tudo, é preciso gostar da própria companhia, embora muita gente mal consiga se suportar. O “consumo para um” é bem no modelo atual de vida, já que há pessoas que mantém estilos muito reservados. Por outro lado, quem está feliz consigo, tem mais probabilidades de “construir relacionamentos verdadeiros”. Ser ou não ser não é mais a questão e, sim, como ser.

Para os psicoterapeutas “é um erro achar que se encontra a felicidade apenas quando se está acompanhado”. A psicóloga Thamily Rosendo lembrou algumas das perguntinhas dos chatos de plantão: “E aí, está namorando?”. Eu observo que depois, a pergunta evolui: “Já se casou?”. Mais adiante, a pergunta cresce; “E aí, já tem filhos?”. Depois da filharada criada, a pergunta infalível: “Como é, já tem quantos netos?”. Esse perguntar é típico das cobranças sociais.

Thiago Lima trouxe-nos uma página dupla, colorida, cheia de atrações para quem procura preencher o tempo vazio, especialmente nesta “carentena” – mistura de carência e quarentena. São tantas dicas de aplicativos que mais parecem complicativos para os iniciantes. Os tempos mudaram e “prazer também é negócio”, pois as lojas especializadas em produtos eróticos estão veementes, vibrando com a alta venda de seus atrativos. Parabéns, Caderno Z!

Encantamento! Essa é a exclamação para o Projeto Delight, do peruano Alberto Elias Espino, radicado em Nova Friburgo. Em tempos de pandemia, Alberto lançou o projeto que convida “donas de vozes comuns, e profissionais, para uma releitura improvisada das músicas que mais gostam”. Mas isso é muito bacana! Adriana Oliveira, nossa querida do jornal, está no rol das vozes, interpretando “Enjoy the Silence”. Vamos curtir o silêncio. Sucesso total para o projeto. Ah, eu também quero cantar!

Osório Junior Tardim é o novo secretário municipal de Turismo. O jovem talentoso está no lugar certo e o turismo em excelente direção. Parabéns, amigo, e sucesso para enfrentar os desafios da pandemia. O período é de incertezas para todos nós e as estratégias para contornar o problema são todas experimentais, tudo é novo e desafiador.

Quem espera sempre alcança, por incrível que seja. Basta o exemplo de Lumiar e São Pedro da Serra que estão no aguardo de uma ambulância faz tempo. O Governo do Estado assina esse grande feito, mas, alguns moradores querem ver, para depois festejar. Falando em dificuldades, o transporte público está em evidência, como nos mostra a reportagem de Guilherme Alt. O alto preço da passagem tem sido um calo no sapato dos usuários. Tarifa única e muita gratuidade são quesitos preocupantes para a empresa.

“Friburgo terá em breve as transmissões da TV Globo – canal 4 do Rio”. Ninguém se espante, porque isso aconteceu “há 50 anos”. Evidente que o susto foi grande, pois, muita gente nem assiste mais a Globo, achando que ela é associada da pandemia. Aliás, a situação está ruim, tanto para quem se contamina, quanto para quem se recupera, pois o preconceito com os curados pode afastá-los do bom convívio, conforme análises das psicólogas entrevistadas. E a bandeira laranja tremula na cidade esta semana, com o número de  infectados já caminhando para a marca dos dois mil. E os mortos, 79 até a última sexta-feira, 14. Que triste!

Celebrando o Dia do Filósofo, o professor Mario Sergio Cortella enriquece ainda mais o conteúdo do jornal, com uma beleza de texto. Silvério também homenageia a data, 16 de agosto, com uma charge filosófica: “Penso, logo uso máscara.” É uma pena que muita gente não pense filosoficamente. Em “Massimo”, vamos filosofar com Marcel Proust: “ Se sonhar um pouco é perigoso, a solução não é sonhar menos, é sonhar mais.” O tempo agora está para sonhar e colocar luzes na realidade. Afinal, o sonho é meia felicidade. A outra metade é muita busca e perseverança! Paz, confiança... e sonhos!

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A VOZ DA SERRA é amor incondicional por Nova Friburgo!

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O Caderno Z do último fim de semana celebrou o Dia dos Pais com matérias aconchegantes para homenagear o primeiro herói de todos nós. Neste ano, a data foi mais uma celebração totalmente atípica e muitas, entre abraços virtuais. Contudo, eis que no isolamento, parece que a quarentena “aproxima pais e filhos”, de acordo com o resultado de algumas pesquisas. Uma declaração do escritor, jornalista e autor de novelas, Walcyr Carrasco chama a atenção: “Meu pai era um homem simples, mas teve grandeza. E o mais importante, ele torcia por mim...”. Meu pai era assim, meu fã.

O Caderno Z do último fim de semana celebrou o Dia dos Pais com matérias aconchegantes para homenagear o primeiro herói de todos nós. Neste ano, a data foi mais uma celebração totalmente atípica e muitas, entre abraços virtuais. Contudo, eis que no isolamento, parece que a quarentena “aproxima pais e filhos”, de acordo com o resultado de algumas pesquisas. Uma declaração do escritor, jornalista e autor de novelas, Walcyr Carrasco chama a atenção: “Meu pai era um homem simples, mas teve grandeza. E o mais importante, ele torcia por mim...”. Meu pai era assim, meu fã. Aliás, imagino que todo pai seja assim!

Falando de “amor incondicional”, Pedro Morett, pai de Antônio, de apenas 2 anos, já agradece ao filho: “Papai te ama e aprende muito com você.” – Esse aprendizado é a troca mais valiosa da relação, pois enquanto se educa, também se aprende. A advogada Juliana Rosado Martins se declara: “Pai, cheguei pra mudar sua vida aos 49 anos...”. Que bonito! O técnico de enfermagem, Leonardo Muniz, é solteiro, mas é pai de consideração do sobrinho Emanuel. Este ano, instalado no Sesc, por conta da pandemia, não haverá abraço festivo, conforme seu depoimento: “Quando estamos à frente de uma situação como essa, nunca sabemos o que nos espera. Quando vejo colegas sendo contaminados, alguns deles com sequelas pós-covid, como não ter receio de levarmos a doença para nossas casas e contaminar nossos familiares?”. Essas palavras de Leonardo deveriam ser exibidas num enorme banner, na tentativa de conter os ânimos do povo nas ruas.

Na certeza de que o Dia dos Pais pode se repetir dia após dia, vamos, com Vinicius Gastin, aos cuidados essenciais com a saúde. A prática de exercícios é fundamental para evitar complicações oriundas do contágio pelo coronavírus. Seja nas academias ou em casa, o importante é manter o peso adequado. Na verdade, o bom combate é sempre bem-vindo em defesa do bem-estar físico.

A reportagem de Fernando Moreira, alerta: “Magrelas em alta na pandemia”, destacando os benefícios e vantagens do uso das bikes que, inclusive, estão em alta também nas vendas. O ciclista Conrado Stroligo, trabalhando com entregas em sua bike,  já pensa até em formar uma equipe e “implantar a novidade aqui em Nova Friburgo...”. Airton Dornelles, comerciante, revela que a procura aumentou neste momento da pandemia, até para evitar o transporte público por conta das aglomerações.

Em “Há 50 anos”, destaque para as eleições, de novembro de 1970”. O assunto se repete neste 2020, e parece que cada vez mais sentimos o funil por onde pingam as nossas expectativas. Basta uma leitura atenciosa em “Massimo” e dá um frio na espinha com o que poderá nos suceder. Contudo, o colunista realça: “Por tudo isso, importa – e muito! – que cada eleitor busque acompanhar os bastidores da política e se informar sobre quem irá apoiar, pensando sempre no coletivo”. Disse tudo!

Dá pena saber sobre o trágico fim do Hospital de Campanha. É como alguém que é indicado para um cargo e, antes da posse, já é destituído, coisa normal, atualmente. É aquele que foi sem jamais ter sido. Seria uma boa metáfora, não fosse o difícil momento da pandemia. Quanto dinheiro em vão, tanto para montar, quanto para desmontar. Essas coisas me lembram a canção “O que será que será que andam combinando no breu das tocas, que anda nas cabeças, anda nas bocas...” das artimanhas da situação!

E a bandeira vermelha segue tremulando e a pandemia aumentando números. Até a última sexta-feira, 7, eram mais de 1.500 casos de Covid-19 e 73 mortes. Nova Friburgo, tão romântica, afetada de modo avassalador. E tem gente ainda dizendo que “isso não há de ser nada”! Guilherme Alt fez excelente reportagem sobre o comportamento dos friburguenses. Desde março, no início do isolamento, com as ruas desertas, aos atropelos das ruas lotadas em agosto. Incrível, tanta gente no centro da cidade e bem se vê, pelas fotos, que o distanciamento está longe de ser cumprido. “O que será que será que todos os avisos não vão evitar, porque todos os risos vão desafiar...”. Salve Chico Buarque que traduz os nossos questionamentos! O que será que será? – Eu me pergunto sempre. Abraços, meu povo!

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Das cartas ao poder das inovações, AVS não perde a conexão

terça-feira, 04 de agosto de 2020

A viagem começa carimbando o passaporte para  percorrermos os caminhos da história do selo, reverenciando uma trajetória no Brasil que festeja a data de 1º de agosto pela emissão do primeiro selo postal dos Correios, em 1843. Contudo, a primeira comunicação escrita em terras brasileiras foi a famosa carta de Pero Vaz de Caminha anunciando ao rei de Portugal, D. Manoel, a “descoberta do Brasil”. E foi bem depois que D. Pedro II aprovou a reforma postal brasileira, colocada em prática em 1842.

A viagem começa carimbando o passaporte para  percorrermos os caminhos da história do selo, reverenciando uma trajetória no Brasil que festeja a data de 1º de agosto pela emissão do primeiro selo postal dos Correios, em 1843. Contudo, a primeira comunicação escrita em terras brasileiras foi a famosa carta de Pero Vaz de Caminha anunciando ao rei de Portugal, D. Manoel, a “descoberta do Brasil”. E foi bem depois que D. Pedro II aprovou a reforma postal brasileira, colocada em prática em 1842. O Caderno Z do último fim de semana veio repleto de curiosidades desde os primórdios do primeiro selo, conhecido como “Olho-de-Boi”. Minha mãe contava o caso de uma moça que, de tanto esperar cartas do namorado, acabou se apaixonando pelo carteiro e deu até casamento.

Rogério Albertini, funcionário dos Correios desde 1985, relata suas vivências e ressalta a raridade das cartas “escritas à mão” e dos cartões de Natal. Eu gostava de colocar todos na árvore natalina e depois os guardava na caixa dos enfeites. No ano seguinte, era gostoso lembrar as mensagens recebidas anteriormente. Com todas as transformações, Albertini acrescenta: “A tendência é realmente os selos e as cartas virarem peças de museu...”. Mas, restará a inegável paixão dos colecionadores. Por isso mesmo, aguardamos o selo comemorativo dos 75 anos de A VOZ DA SERRA, marco alcançado neste ano de 2020. Vamos festejar de um jeito ou de outro!

1º de agosto é o Dia Nacional da Suíça e para nós, que temos colonização oriunda dos primeiros imigrantes suíços, autorizados pelo rei D. João, a data é de extrema importância. Este ano, as celebrações ocorreram basicamente no formato virtual por conta da pandemia do coronavírus. A festa do ano passado ainda soa em nossos corações!

Vinicius Gastin contou a trajetória de Felipe Conceição, o friburguense que tem percorrido vários clubes, fortalecendo sua carreira dentro do futebol brasileiro e até fora do Brasil. Agora ele se destaca no RB Bragantino e comandará a equipe no Campeonato Brasileiro da Série A. Como bem disse Gastin: “Digno de aplausos”. Muito sucesso!

Adriana Oliveira nos trouxe uma maravilhosa reportagem sobre o Monsenhor Mielli, que teria feito 98 anos no último dia 30 de julho. Que narrativa empolgante com relatos de episódios que confirmam, cada vez mais, a brilhante personalidade do padre muito amado por todos nós. Girlan Guilland, também conhecedor de tantos fatos marcantes e históricos, ressaltou: “Monsenhor Mielli foi muito mais do que um líder religioso católico, mas um visionário pelo ideal da educação”. Todas as homenagens em honra à memória do inesquecível padre são bem-vindas e há de ser significativa a ideia de um enredo para o carnaval de 2022. Afinal, foi o monsenhor o “apaziguador dos ânimos” na fundação da Imperatriz de Olaria. O enredo será, certamente, santificado na passarela do samba!

Ana Borges entrevistou a médica geriatra Thaís Valle Duarte Folly que em suas considerações sobre a atual crise do coronavírus, destacou: “ A pandemia nos trouxe inúmeras mudanças para todas as faixas etárias. Seja na esfera social, econômica ou psicológica, o isolamento nos fez repensar a nossa rotina, nossas prioridades e o que realmente entra no que consideramos essencial ou não para nossas vidas.” Esse repensar é uma receita e deveria ser adotado como o primeiro mandamento para o novo normal.

Uma pesquisa constatou a queda do interesse por lives. Isso não é de surpreender, pois, com tantas atividades liberadas, o povo quer mais é interagir e deixar de ser mero assistente no sofá da sala. Em Nova Friburgo, por exemplo, a bandeira vermelha “desbotou” e perdeu a rigidez de sua cor. Agora muita coisa pode funcionar, mesmo com o aumento para 1.221 casos de Covid-19 e 69 óbitos registrados até a última sexta-feira, 31 de julho. Será que estamos nos acostumando ou será o novo normal?

Na coluna “Massimo”, tivemos boas ponderações sobre a quarentena e sobre “como iremos sair deste período de provações”. Pergunta o colunista:  “Seremos pessoas melhores?...”. E mais: “Será que toda essa experiência nos ajudará a amadurecer de alguma forma?” Tomara, pois precisamos da bandeira branca, aquela bandeira da paz!

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A VOZ DA SERRA é sempre um passeio pelo mundo!

terça-feira, 28 de julho de 2020

A pandemia do coronavírus mudou hábitos em toda parte. De alguma forma todos estão impactados, mesmo os que dizem o contrário. Como metade de 2020 já foi embora, são muitas as datas sem as tradicionais celebrações, como nas igrejas, teatros, estádios, festas de rua e tudo o mais que possa causar aglomerações. O Caderno Z é sensível e tem lançado temas que amenizam a crise do distanciamento social. Assim, festejamos, com muita emoção, no último domingo, 26, o Dia dos Avós, nas páginas do jornal.

A pandemia do coronavírus mudou hábitos em toda parte. De alguma forma todos estão impactados, mesmo os que dizem o contrário. Como metade de 2020 já foi embora, são muitas as datas sem as tradicionais celebrações, como nas igrejas, teatros, estádios, festas de rua e tudo o mais que possa causar aglomerações. O Caderno Z é sensível e tem lançado temas que amenizam a crise do distanciamento social. Assim, festejamos, com muita emoção, no último domingo, 26, o Dia dos Avós, nas páginas do jornal. É mesmo “um amor que não se mede” e não poderíamos supor que seríamos privados do convívio com os pequenos.

Cris Dias, avó de Davi, de 2 anos, mora com o neto e confessa: “A gente tem que se reinventar diariamente para ir convivendo com a pandemia” e ainda ressalta que o netinho só irá para a escola em 2021, depois que houver vacina para o combate ao coronavírus.

Fátima Wermelinger, avó de Hugo, 2 anos e 9 meses, destaca: “A presença dele nos distrai, e uma criança traz sempre alegria e descontração...”. Para Dalva Ventura, a saudade dos netos é imensa, pois é avó de Antonia, 3 anos, Nicolas, 2, e Alice, 18. Eu abro aspas para dizer -  “Alice já tem 18 anos?” Como passou rápido! Dalva fez uma declaração: “Julia e Helena que me perdoem, mas confesso que sinto mais saudade dos nossos netos do que delas. Fazer o quê? Não dizem que ser avó é ser mãe duas vezes?”.

Para quem não pode ter os netos por perto, a psicogeriatra Thatiana Erthal comenta sobre as tecnologias de aproximação e recomenda: “Na magia dos encontros virtuais, os sorrisos voltam aos lábios e os corações se tocam e se unem. A saudade dói menos e reaprendemos que o amor não está vinculado só ao contato físico, mas, sim, à entrega.”. Saímos do Z, enviando abraços para os avós de todo o mundo, até onde a nossa Voz alcançar.

Uma beleza de entrevista de Guilherme Alt com o comandante do 11° Batalhão de Polícia Militar. O tenente-coronel Alex Soliva, que assumiu o comando em janeiro deste ano, fez considerações muito positivas do balanço deste primeiro semestre: “Nossos policiais estão muito dedicados e comprometidos com a segurança da sociedade...”. É a mão amiga, presente e confiável, em defesa da cidade.

Em “Esportes”, as academias de Nova Friburgo “vão reabrir com nova rotina e restrições”. As regras para o retorno são bem criteriosas e para começar, o aluno “passará o tênis no tapete sanitizante, higienizará as mãos e medirá a temperatura”, entre outros cuidados, inclusive, com distanciamento e horários reduzidos. Uma verdadeira maratona!

Outros tantos cuidados estão nos critérios para definir a cor das bandeiras a serem adotadas semanalmente. Quando será que teremos a bandeira verde? Um sonho? A subsecretária municipal de Vigilância em Saúde, Fabiola Penna destaca: “É preciso que fique muito claro que Nova Friburgo e a Região Serrana ainda nem viveram o pico da doença. Então não podemos nem falar de segunda onda, quando ainda nem saímos da primeira”. Que horror, gente! Apesar de os dados apontarem 437 pessoas curadas da doença, as taxas de contaminação já somam mais de 900 casos e 60 mortes. E o Hospital de Campanha é o elefante branco muito bem traduzido na charge de Silvério.

O “Coronaman” que anda circulando pela cidade é originário da Acianf, que criou o personagem para ajudar na conscientização de que “o perigo é real”. Vamos ver se ele dá conta de conter a euforia das pessoas nas ruas. Em “Massimo”, a máxima de Claude Bernard é da hora: “É aquilo que pensamos conhecer que nos impede de aprender”. Parece faltar luz na ideia de muita gente, que insiste em resistir aos apelos das orientações das autoridades sanitárias. Falando em luz, as concessionárias de energia elétrica já podem cobrar pelas contas em atraso. A pandemia continua, mas, acabou a colher de chá!

Vamos caçar o cometa Neowise? É uma boa pedida até esta quarta-feira, 29, entre 18h e 19h, na direção noroeste, onde o sol se põe. Embora nossa cidade esteja muito acima do horizonte, onde o cometa tem dado seu “show”, vale tentar, pois a sensação de buscar um cometa é inigualável. A gente acaba descobrindo muitos segredos do céu!

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No fascínio dos temas, A VOZ DA SERRA é o nosso melhor amigo!

segunda-feira, 20 de julho de 2020

Torna-se um desafio ainda maior embarcar na viagem, quando a plataforma de embarque abraça um tema que me é tão familiar. O Caderno Z escolheu homenagear a data de 18 de julho, Dia do Trovador. Neste 2020, um ano totalmente atípico, não foi possível realizar a festa dos Jogos Florais de maio, por conta da pandemia do coronavírus. Foram, até então, 60 eventos sem interrupção, desde 1960. Uma tristeza pela situação agravante em todo o mundo.

Torna-se um desafio ainda maior embarcar na viagem, quando a plataforma de embarque abraça um tema que me é tão familiar. O Caderno Z escolheu homenagear a data de 18 de julho, Dia do Trovador. Neste 2020, um ano totalmente atípico, não foi possível realizar a festa dos Jogos Florais de maio, por conta da pandemia do coronavírus. Foram, até então, 60 eventos sem interrupção, desde 1960. Uma tristeza pela situação agravante em todo o mundo. Contudo, a trova está muito honrada, como se vê nas declarações: “Nesse turbilhão de transformações, onde tudo muda a cada instante, nossa trova se engalana, vestindo o orgulho de tanto prestígio em A VOZ DA SERRA...”. Sem possibilidade de uma festa para 2020, “vestimos traje de gala no Caderno Z”!

Fazendo parte dos “Quatro As” que apoiaram a criação dos Jogos Florais, a celebração nas páginas do jornal é mais uma prova de que A VOZ DA SERRA faz parte das seis décadas de história da trova em Nova Friburgo. Os trovadores que ilustram o caderno com suas mensagens dão provas também do amor que sentem pela “Meca dos Trovadores”. Os inesquecíveis, imortais, quanta saudade! A exibição de algumas trovas vencedoras, tudo lindo, maravilhoso! E até uma “oficina” com as artimanhas da trova, que pode até ser um desafio, mas, é um bom investimento para a elasticidade da mente.

Deixamos o Caderno Z e já com saudade de sua leitura. Mas, em compensação, somos apresentados a algo muito interessante: “Tecidos de cera de abelha”, ideais para a substituição das embalagens plásticas. A produtora dos tecidos em Nova Friburgo, Maribel Albreschtt, explica que “basta usar a temperatura das mãos para moldar qualquer tipo de embalagem, como cobrir potes sem tampas, pães, queijos, legumes, frutas e verduras”. O tecido ainda tem a vantagem de ser lavável para reutilização. Sensacional!

Em “Esportes”, Jhennifer Alves comenta sobre o cancelamento do Campeonato Interclubes de Natação em virtude da pandemia: “Para nós é um alívio, sim, em meio a tudo o que estamos passando. Começar uma olimpíada dentro da data prevista seria muito ruim. Eu, por exemplo, já estou dentro de casa há uma semana, e para nós, nadadores, é algo muito ruim”. A Meia Maratona Internacional do Rio 2020 também foi cancelada.

Uma reportagem maravilhosa! É assim que me refiro ao brilhantismo da matéria sobre o Colégio Anchieta – “Uma conexão histórica”. Nosso colega Fernando Moreira conversou com o reitor do Anchieta, padre Luiz Monnerat, o protagonista da façanha de encontrar cinco corações de prata, datados de 1903 e 1904. No interior de um deles, padre Toninho achou um papel com o nome de 69 alunos. Achou também uma mensagem escrita pelo reitor da época, em agradecimento ao “amabilíssimo Jesus” por ter concedido a graça de preservar os alunos da epidemia da varíola. Uma verdadeira joia de achado!

Depois de haver liberado até as atividades de turismo na cidade, com o aumento  para 822 infectados por coronavírus e 50 mortes por Covid-19, Nova Friburgo entra no estágio da bandeira vermelha. O avanço da pandemia por aqui causa insegurança e ainda assim, tem gente com dificuldade de cumprir as medidas restritivas. Pois se não vai por bem, que vá por mal com o fechamento do comércio e outras proibições de funcionamento que já estavam liberadas. É isso que dá, pois não saber cumprir regras atrasa todo o processo para o “novo normal”. A máxima de Alexander Pope, em Massimo é oportuna: “Algumas pessoas nunca aprendem nada, porque entendem tudo muito depressa.”.

Nesta segunda-feira, 20, foi celebrado o Dia do Amigo. Guilherme Alt mandou bem na matéria sobre os encontros virtuais com “maquiagem, drinks e até roupas de sair”. Foi então que me toquei na expressão “roupas de sair”, e pensei nas minhas roupas nos cabides do closet. Coitadas, elas precisam pegar sol. Acho que nem sei mais me “arrumar” para sair. Entretanto, se “amigo é coisa pra se guardar...”, vamos guardá-lo no coração. Em caso de um encontro,  na sugestão de Silvério, siga a charge: uma boa cotuvelada é o suficiente. O mais fica para depois! No momento, preservar uma amizade é mantê-la distante.

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Padarias – Casas de milagre que transformam o trigo em pão!

terça-feira, 14 de julho de 2020

A magia da panificação fermentaram as emoções no Caderno Z do último fim de semana festejando a data de 8 de julho – Dia do Panificador. Que bom saber que tem alguém que diz: “Eu tenho um  grande prazer em acordar às 3h30 da madrugada...”. Esse alguém é Werlen Barreto, gerente de produção da Superpão, que chega ao trabalho para “botar a mão na massa”, para servir o que há de melhor aos clientes. Além de ser o “ganha pão” de muita gente, quem ganha mais somos nós, os apreciadores de um pão francês quentinho ou de um belo pão doce. Sem contar as delícias nas vitrines sedutoras.

A magia da panificação fermentaram as emoções no Caderno Z do último fim de semana festejando a data de 8 de julho – Dia do Panificador. Que bom saber que tem alguém que diz: “Eu tenho um  grande prazer em acordar às 3h30 da madrugada...”. Esse alguém é Werlen Barreto, gerente de produção da Superpão, que chega ao trabalho para “botar a mão na massa”, para servir o que há de melhor aos clientes. Além de ser o “ganha pão” de muita gente, quem ganha mais somos nós, os apreciadores de um pão francês quentinho ou de um belo pão doce. Sem contar as delícias nas vitrines sedutoras. “Nem mesmo a pandemia é capaz de abalar uma padaria”. Não sei a autoria dessa frase, mas é um slogan de efeito, que traduz bem a nossa dependência dessas casas de milagre, transformando o trigo em alimento.

O pão tem a sua história. No Egito antigo, “um dia de trabalho valia três pães e dois vasos grandes de cerveja”. Outra curiosidade é que “o pão preto representava baixa posição social, enquanto o pão branco, alta posição social”. Hoje, os mais caros são os pães pretos pelo alto valor nutritivo. Houve um tempo em que os pães eram preparados por  mulheres. Contudo, os homens descobriram esse fascínio e empreenderam seus talentos na profissão de padeiro. O setor conta com o apoio do Sindicato das Indústrias de Alimentação de Nova Friburgo e da Federação das Indústrias do Estado do Rio (Firjan) que promovem ações para “um ambiente de negócio mais favorável e sustentável”. Como bem disse o presidente do Sindanf, Paulo Rodrigues: “Juntos e unidos podemos muito mais”.  A união sempre faz a força!

Em “Há 50 anos”, dr. Dermeval Barbosa Moreira anunciava o lançamento do Hospital São Lucas. A notícia repercutiu “intensa e favoravelmente na opinião pública friburguense...”. Realmente, era de se esperar pelo grande acontecimento, que se tornou um marco e, passado meio século, é uma referência hospitalar em nossa cidade ao longo de sua história. Está muito bem honrada a memória do inesquecível dr. Dermeval.

O Senai avalia a possibilidade de retomar as aulas da educação profissional. Contudo, o esquema de retorno é como uma enciclopédia de cuidados jamais imaginada. Desde a observação sanitária que cada aluno deverá seguir aos espaços de utilização para convívio, tudo será criteriosamente estabelecido. Até “as torneiras com distância menor que dois metros deverão ser inutilizadas”. Tudo muito bem pensado. Vale a pena conferir.

Não há setor que não esteja sensível com a pandemia do coronavírus. Escolas particulares, “educação em crise”, comércio, indústrias, saúde, eventos, tudo está girando meio às avessas no momento. O Estado do Rio de Janeiro que “perdeu mais de 500 mil empregos em quatro anos”, também está no meio da bola de neve. Em se tratando de economia, a recuperação virá, certamente, mas, aos poucos. O Ministério da Ciência e Tecnologia desenvolverá um estudo sobre os impactos sociais da pandemia com foco nos profissionais de saúde e grupos vulneráveis: idosos, motoristas de aplicativos, entregadores em domicílio e profissionais do meio artístico.

O Estatuto da Criança e do Adolescente completou 30 anos nesta segunda-feira, 13. As celebrações este ano ficam por conta de uma campanha sobre direitos da infância e da juventude lançada pelo projeto Crescer sem Violência. A mobilização será apresentada no formato digital. Os templos religiosos estão liberados para atividades presenciais. Contudo, algumas representações preferem esperar por “um cenário mais seguro”, como bem destaca o pastor luterano, Gerson Acker: “Seguindo recomendações da igreja, a flexibilização não significa que a Covid-19 tenha cura...”.  Parabéns!

Com 41 mortos por Covid-19 e 722 casos confirmados da doença, a bandeira amarela continua hasteada em Nova Friburgo. Eu sou um grão de areia olhando para a imensidão desse mar de insegurança. Eu sou aquele cão sentado, na charge de Silvério, que se espanta com alguém sem máscara, sem entender o comportamento desleixado de alguns transeuntes. Em Massimo, Auguste Rodin vem nos confortar, pois “nada é perda de tempo se você usar a experiência sabiamente.”. A máscara é a joia do momento!

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Salve 2 de julho, Dia do Hospital e Dia do Bombeiro! Uma data que é todo dia...

terça-feira, 07 de julho de 2020

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema “Hospitais - Onde dor, fé, esperança e cura andam juntas” e, mais do nunca, essas casas de saúde estão em evidência pela enorme demanda provocada pelos casos de Covid-19. A professora Janaína Botelho nos conta a história do Raul Sertã e é interessante observar os nomes de seus beneméritos, alguns nomeando ruas onde passamos diariamente. O médico João Hélio Rocha, estimado pediatra, conta um pouco de suas experiências no Hospital Santo Antônio, quando se mudou para Nova Friburgo em 1963.

O Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema “Hospitais - Onde dor, fé, esperança e cura andam juntas” e, mais do nunca, essas casas de saúde estão em evidência pela enorme demanda provocada pelos casos de Covid-19. A professora Janaína Botelho nos conta a história do Raul Sertã e é interessante observar os nomes de seus beneméritos, alguns nomeando ruas onde passamos diariamente. O médico João Hélio Rocha, estimado pediatra, conta um pouco de suas experiências no Hospital Santo Antônio, quando se mudou para Nova Friburgo em 1963. Em seus relatos nota-se o empenho das ações que promoveram a expansão para que chegássemos a ter um hospital com a abrangência do Raul Sertã.

Sobre a precariedade do antigo Santo Antônio, dr. João Hélio nos conta ainda: “Os profissionais de saúde que ali atuavam só davam conta do atendimento à população graças ao seu desempenho”. Aliás, este empenho tem sido a tônica de toda a atuação dos profissionais da saúde e, graças a tanto esforço, as deficiências do sistema público no Brasil são, muitas vezes, superadas. A grande luta de hoje é “Vencer a Covid-19” e, juntos, pacientes e equipes, desejam, ardentemente, erguer a bandeira da vitória.

Deixamos o Caderno Z na certeza de que esta edição é mais uma para guardarmos com carinho para que possamos refletir sobre a importância dos profissionais de saúde. São eles que salvam nossas vidas. Quando se fala em salvamento, também rendemos homenagem ao Dia do Bombeiro – 2 de julho, os heróis que nos protegem, nossos anjos de todas as horas. Guilherme Alt conversou com o comandante do 6º GBM, tenente-coronel Thiago Alecrim que faz um alerta sobre o perigo das queimadas. Ele explica que, entre outros malefícios, a poluição do ar provoca doenças respiratórias, o que precisa ser evitado na atual crise da pandemia do coronavírus. Salve o Bombeiro Herói!

Ao novo presidente do Roqueano Social Clube, Carlos Alberto Muzzi, desejamos muito sucesso em sua gestão. Vinicius Gastin conversou com o ex-presidente Heraldo Klein que destacou algumas obras de melhorias no clube e as expectativas para o “pós pandemia”, no sentido de manter o quadro associativo, mas entende que o fator primordial da  “nova era” será reforçado pelas atividades da parte social e esportiva do clube.

A Diocese de Nova Friburgo já tem novo bispo. Dom Luiz Antônio Lopes Ricci nasceu em Bauru, em São Paulo e dá gosto ler sua biografia. Não dá para reproduzir aqui todas as suas capacitações, mas,  seu currículo é de uma abrangência admirável. Pela sua “personalidade alegre, humilde e criteriosa” temos certeza de que ele fará grande amizade com os friburguenses. Boas-vindas ao nosso bispo, que é também escritor!

“Juju Chuchu” é o novo livro de Thales Amaral, lançado virtualmente. Com apenas 23 anos de idade, o jovem escritor já tem obras de sucesso e, com Juju, ele traz para as crianças a descoberta de que uma palavra pode ter mais de um significado. Que beleza! Maravilha também é a coluna “Sociais” trazendo as aniversariantes Cora Ventura e  Rosângela Cassano. E mil vivas para  as Bodas de Rubi de Jorginho e Margo. Parabéns!

Ana Borges conversou com a professora Kelly Cristine Oliveira Cunha sobre a flexibilização do ano letivo. Em seus depoimentos, a professora ressalta: “É muito importante considerar que, em qualquer dos contextos citados, a escola terá um público debilitado de diversas maneiras – equipes administrativas, pedagogos, professores e alunos. Todos levarão consigo a vivência de uma pandemia, com os números que o Brasil vem produzindo. O cuidado com o ser humano deverá ser o maior dos critérios...”.

A flexibilização ganha a manchete do jornal e a “retomada começa com ruas cheias”. A “bandeira amarela” está hasteada. Linhas de ônibus, bares, restaurantes e comércio em geral podem funcionar, com moderação. Parece que além de álcool em gel, máscaras, água e sabão, os transeuntes precisarão de uma fita métrica para medir o distanciamento de um metro e meio. Haverá espaço e fiscalização para tanta liberdade? A flexibilização não é uma festa para brindes e badalações. A sorte está lançada!

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AVS tem sempre uma boa dica para a vida ficar melhor!

terça-feira, 30 de junho de 2020

O frio que nos deixa encolhidos, encapotados e mais enclausurados, é o mesmo que nos oferece a beleza das cerejeiras. Não há quem não se renda aos encantos de suas flores delicadas. No Japão, essa majestosa floração é comemorada com festas ao ar livre, na tradição metafórica de suas flores, “efêmeras e transitórias” como a própria vida. O Caderno Z conversou com Hiroji Fujimaki e Patrícia Matsuoka, do sítio Florândia da Serra, em Conquista. O casal contou como as mudas vieram para Nova Friburgo e com a rápida adaptação ao clima serrano, foi fácil a multiplicação dos exemplares.

O frio que nos deixa encolhidos, encapotados e mais enclausurados, é o mesmo que nos oferece a beleza das cerejeiras. Não há quem não se renda aos encantos de suas flores delicadas. No Japão, essa majestosa floração é comemorada com festas ao ar livre, na tradição metafórica de suas flores, “efêmeras e transitórias” como a própria vida. O Caderno Z conversou com Hiroji Fujimaki e Patrícia Matsuoka, do sítio Florândia da Serra, em Conquista. O casal contou como as mudas vieram para Nova Friburgo e com a rápida adaptação ao clima serrano, foi fácil a multiplicação dos exemplares.

O Hanami, iniciado aqui há 30 anos, começou com um grupo de amigos e virou tradição como as festas no Japão. Este ano o evento foi suspenso por conta do isolamento social. Contudo, a floração acontece com a exuberância de sempre e o casal espera realizar “festas cada vez melhores” nos próximos anos. As tradições japonesas não param por aí. A Cerimônia do Chá, o Chanoyu, é uma ocasião de muita sensibilidade, que reúne amigos e pode ser realizada ao longo do ano. Além das tradições, há a Lenda de Sakura, que envolve o milagre do amor verdadeiro, traduzido na “flor da cerejeira”. Vale se aprofundar na pesquisa dessa linda história. Dignas de contemplação, as cerejeiras dão um toque de harmonia para Nova Friburgo. E  aprendemos com Wanderson Nogueira que “a finalidade da contemplação é o amor à natureza, às pessoas, à vida...” .

O inverno, para quem gosta de curtir a estação, é bem pitoresco com seus recursos para o aquecimento. Além das sopas, dos caldos, vinhos, chocolates, as lareiras têm grande aceitação e agora, com a lenha ecológica, não é mais um bicho de sete cabeças o sonho de aquecer a casa. E, se aquecer e proteger o meio ambiente é duplamente valorizar a vida e natureza. Depois é só continuar em casa o maior tempo possível.

No último domingo, 28, celebrou-se o Dia Internacional do Orgulho Gay. As manifestações pela passagem da data ficaram todas restritas aos movimentos em redes sociais. Porém, mais do que uma comemoração, é momento para refletirmos sobre o respeito à vida e à diversidade. O ministro Luís Roberto Barroso, na área de direitos humanos, ressalta: “O que vale na vida são os nossos afetos, os valores que escolhemos e os prazeres legítimos. Viver sem fazer mal a ninguém, com alegria, sem culpa.”

Ficamos bem quando recebemos a notícia de que em nossa cidade 194 moradores já se recuperaram da Covid-19. Mesmo sendo um consolo, é um sinal de que precisamos diminuir os índices de contágio. Nos depoimentos de alguns recuperados bem se vê que a coisa é séria e muito preocupante.  Felipe Abraão, de 27 anos, tratado no Hospital Estadual Azevedo Lima, em Niterói, ante a vitória, confessa: “Vi que a doença é de verdade e, diante da realidade, é um misto de susto e choque”.

Para amenizar os efeitos da pandemia, ainda bem que podemos contar com a solidariedade das pessoas e das instituições. Os Rotary Clubes de Nova Friburgo, por exemplo, fizeram doações de equipamentos de proteção individuais para os funcionários do Hospital Raul Sertã, que atuam diretamente na frente de combate da Covid-19. Os kits foram adquiridos por meio de subsídios da Fundação Rotária, sempre engajada no lema “serviço à humanidade no ideal de servir”. Parabéns aos rotarianos!  

Com as experiências da pandemia, pelo visto, ficaremos mais limpos. Fernando Moreira trouxe uma reportagem muito oportuna sobre a higienização de ambientes de trabalho, que serve também para nossas casas e o nosso dia a dia. Além dos distanciamentos, as empresas precisam ser higienizadas a cada duas horas e todos devem usar álcool em gel, água e sabão para os cuidados com as mãos. Os pertences, como carteiras, chaves e celulares entram na mira da limpeza cotidiana intensa. É uma verdadeira cartilha que devemos levar a sério e por muito tempo. Em Massimo, a máxima de Bertolt Brecht nos ajuda a entender a situação: “Que tempos são estes, em que é preciso defender o óbvio?”. Um bom tema para a nossa reflexão semanal. Abraços!

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O inverno chegou com cara de primavera !

terça-feira, 23 de junho de 2020

Nada como festejar o solstício de inverno com uma temperatura boa. Meu termômetro, por volta de meio dia, tem marcado em torno de 25 graus e no Caderno Z o clima está pra lá de bom. As dicas para esta temporada são um pouco diferentes, pois, se antes, ambientes quentinhos, aconchegados de pessoas, eram modos de aguentar o frio, agora as aglomerações ficam suspensas. As casas precisam de muita ventilação. Eu dou um conselho: mesmo que não bata sol, deixe a casa bem arejada, fechando um pouco as janelas somente ao cair da tarde. Os vinhos são bem-vindos e combinam com os queijos.

Nada como festejar o solstício de inverno com uma temperatura boa. Meu termômetro, por volta de meio dia, tem marcado em torno de 25 graus e no Caderno Z o clima está pra lá de bom. As dicas para esta temporada são um pouco diferentes, pois, se antes, ambientes quentinhos, aconchegados de pessoas, eram modos de aguentar o frio, agora as aglomerações ficam suspensas. As casas precisam de muita ventilação. Eu dou um conselho: mesmo que não bata sol, deixe a casa bem arejada, fechando um pouco as janelas somente ao cair da tarde. Os vinhos são bem-vindos e combinam com os queijos. O blog de Marcelo Copello tem tudo para quem deseja harmonizar sua bebida. O “Fino” é o fino da sofisticação. Mas cuidado, o Fino não se dá bem com queijos curados!

E o vinho já teve até uma pandemia na Europa, há 150 anos. Quem nos conta essa história é o próprio Marcelo Copello, quando uma praga devastou os vinhedos europeus. De tudo foi tentado, inclusive urina humana, mas coisa alguma deu certo. Que desespero! Sobre reforçar a imunidade no inverno, a nutricionista Vera Salvo ressalta a importância da alimentação natural, sucos e chás para uma boa hidratação. Frutas, vegetais, carne vermelha, aves, frutos do mar, sementes de chia e outros nutrientes. Em tempos do coronavírus bom mesmo é manter a prevenção constante. Que a água, sabão e álcool gel sejam nossos companheiros inseparáveis. E assim, venceremos este 2020 cheio de perturbações. Como diz Wanderson Nogueira: “O ano que nunca começou...”.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin conversou com o gerente de futebol do Friburguense, José Siqueira, sobre a volta do Campeonato Carioca. É uma resolução melindrosa que, certamente, divide opiniões. Contudo, Siqueirinha reforça: “O futebol é uma atividade como qualquer outra e que precisa ser reiniciada”. Sobre o Maracanã ter ao lado um hospital de campanha, Siqueira defende: “O jogo não é uma diversão, uma pelada, é um trabalho sério...”. Assim como tudo e todos, o futebol também sofre.

Neste momento tudo é sério e muito complicado. Basta dizer que o número de casos da Covid-19 aumenta a cada dia e os debates sobre flexibilização continuam acirrados. Vamos esperar que o bom senso não prejudique a segurança das pessoas, assim como também possa dar segurança ao retorno de algumas atividades. Contudo, o que sentimos é um receio de que agradar a gregos e troianos não será tarefa de fácil resolução. 

O assunto “motos barulhentas” ganhou pauta novamente. Agora é a vez da Acianf falar em nome dos nossos ouvidos, pois, há inúmeras reclamações envolvendo motos adulteradas. Em 2019, houve um produtivo movimento que ocasionou uma boa redução nos barulhos. Agora, mais do que nunca, é importante que se dê uma checada no comportamento de algumas motos. Com tantos pedidos de entrega em domicílio, não havendo esses cuidados, ai dos nossos ouvidos, principalmente nas altas horas da noite.

O bairro Rui Sanglard está bem servido de solidariedade. É que a professora Carla Almeida, que já desenvolvia um projeto de aulas de reforço, intitulado “Aluno Nota 10”, com a pandemia do coronavírus, sua missão não esmoreceu. Ela continua dando aulas, gratuitamente, para os seus alunos, ajuda nos conteúdos, disponibiliza computadores e ainda orienta no uso da plataforma digital para envio dos exercícios dados pelos professores das aulas on-line. Parabéns, professora. Que belo exemplo!

Para transpor a crise da pandemia, o Colégio Nossa Senhora das Dores realiza o I Festival Curta em Família. O projeto se destina a estudantes de outras escolas também e tem um regulamento muito bem organizado. Vale destacar que só serão aceitos vídeos feitos no ambiente residencial com integrantes do núcleo familiar do aluno. Iniciativas assim demonstram a boa vontade dos profissionais da educação diante das demandas da situação pandêmica. Eu diria que a sensibilidade faz toda a diferença. O projeto é lindo, louvável e há de ser coroado de êxito. Parabéns à diretora Jean Beatriz e a todos, professores, funcionários, alunos e familiares. Estou na plateia, aplaudindo muito! 

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O jornal A VOZ DA SERRA é um excelente parceiro de viagens!

terça-feira, 16 de junho de 2020

O último sábado, 13, além de ter sido dedicado a Santo Antônio, foi o Dia Nacional do Turista e o Caderno Z nos garantiu uma excelente viagem a bordo de suas páginas, sempre atraentes. A VOZ DA SERRA é um roteiro especial, por onde começei a viagem sem botar os pés fora de casa. O setor turístico, também abalado pela crise do coronavírus, indica: “A pandemia vai passar; o turismo não”. Ouço dizer que o turismo nas calçadas da Alberto Braune está intenso. Talvez muita gente esteja agora conhecendo os encantos da cidade. Pode ser isso, uma sede inconsequente de andar na rua.

O último sábado, 13, além de ter sido dedicado a Santo Antônio, foi o Dia Nacional do Turista e o Caderno Z nos garantiu uma excelente viagem a bordo de suas páginas, sempre atraentes. A VOZ DA SERRA é um roteiro especial, por onde começei a viagem sem botar os pés fora de casa. O setor turístico, também abalado pela crise do coronavírus, indica: “A pandemia vai passar; o turismo não”. Ouço dizer que o turismo nas calçadas da Alberto Braune está intenso. Talvez muita gente esteja agora conhecendo os encantos da cidade. Pode ser isso, uma sede inconsequente de andar na rua.

Mas, sabemos que, como num dominó, uma pedra mexida, e pronto, lá se tomba toda uma estrutura. E o Turismo não ficaria de fora desse tombo. O fato incontestável é que a pandemia abriu caminhos pelo mundo e fechou fronteiras. Como bem disse Júlio Cesar Matos Henrique, presidente/fundador da Associação de Cicerones e Guias de Turismo de Nova Friburgo, “perdemos nossa essência, descobrimos outros atrativos, agora nos falta reinventarmos o potencial que temos”.

Essa reinvenção vale para tudo e para todos nós. Enquanto Sandra Ferro, da agência Flybourg e Ana Claudia Balsa, da Genebra Turismo, aguardam dias melhores para a retomada das atividades turísticas, o jeito é seguir firme, resolvendo as demandas emergenciais. Seguindo Wanderson Nogueira, “o importante é ter o coração perto para acumular no cérebro tudo o que realmente nos alegra e aniquila depressão e ansiedade”.

Se uns setores vão mal, outros reagem e descobrem novos modos de superação. Flávio Stern, proprietário do restaurante Trilhas do Araçari, observa que a quarentena trouxe uma preocupação maior com a alimentação e as pessoas procuram os orgânicos até para reforçar a imunidade. Ana Carolina Ribeiro, agricultora orgânica, alerta: “A natureza é uma forma de inteligência que o homem ainda não compreende”.

O tema ainda ganhou uma página dupla, lindamente colorida, reunindo produtores de orgânicos. Muita sensibilidade para que possamos entender os benefícios da alimentação natural. Marcelo Meirelles, que mudou seu estilo de vida, passou de designer de moda para agricultor, está feliz da vida no sítio da família. Ele e a companheira tiveram o primeiro filho, em agosto de 2019, “ele com 56 e ela com 43 anos”. Marcelo ressalta: “A sociedade se habituou a tomar remédio pra tudo, quando na verdade os remédios sãos os nossos alimentos”. Parece que perdemos o fio condutor da cura natural.

Em “Sociais”, só geminianos queridos aniversariando: Meu primo Juca Berbert, Girlan Guilland, meu amigo que rima com Aldebaran, Adriana Oliveira, musa linda de todos os tempos e Ana Paula, a musa de Fernando Moreira. O time dos natalícios em junho é forte mesmo e parabéns a todos com votos de muitas felicidades.

“Há 50 anos”, a venda do leite em saquinho parecia não ir adiante na cidade, que se tornaria “campo livre” para “qualquer produtor” que quisesse colocar seu produto aqui, desde que houvesse qualidade nos padrões exigidos pelo Governo Federal. As notícias para o ano 2020 serão bem outras: “Nova Friburgo recebe 29 respiradores”, aumento de casos e mortes por Covid-19, flexibilização,  aglomerações “de turistas sem máscaras” em Lumiar. Penso que vamos deixar uma pauta bem pesada. Contudo, também será destaque – “Nova Friburgo tem mais de 40 mil pessoas idosas”. Que beleza!

Em “Massimo”, a máxima de Denis Diderot é um convite para a reflexão: “O que é a virtude? É, seja qual for o aspecto pela qual a encaremos, um sacrifício de nós mesmos”. Atualmente, então, virtude pode ser o sacrifício de seguir as medidas restritivas para conter a pandemia; o sacrifício de usar máscara, de manter distanciamento, de evitar aglomerações, de sair de casa somente quando de extrema urgência. Virtude também pode ser respeitar o momento de tantas perdas humanas e pensar nas famílias com suas dores. Virtude seria também um minuto de silêncio, diário,  pensando na própria vida e na vida do seu semelhante! O “sacrifício” dessas virtudes pode ajudar a conter a pandemia!

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