Do vinho aos efeitos da pandemia, A VOZ DA SERRA sempre traz reflexões!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 27 de outubro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana destacou o Dia do Enólogo, celebrado em 22 de outubro. Para quem não sabe, esse é o profissional que atua nos processos de elaboração do vinho até a venda da bebida. Numa “explicação literal”, é quem tem “profundos conhecimentos em vinhos”. Pode parecer coisa da modernidade, mas a primeira escola voltada aos estudos da viticultura e da enologia surgiu na Itália em 1876. No Brasil, a profissão foi regulamentada em 2007 e dentre os pioneiros está o professor Splendor, participante do desenvolvimento da produção de vinhos na Serra Gaúcha, dando até hoje uma “nova visão sobre a produção das uvas Isabel, no sul do país”. Há muitos nomes a destacar como Adriano Miolo, Gregório Salton, Monica Rossetti e André Larentis, todos reconhecidos e premiados.

Aparece também, na cultura do vinho, o sommelier que é o profissional que trabalha em restaurantes, bares e lojas especializadas e elabora “a carta de vinhos”. O “enochato” é a pessoa que possui conhecimentos profundos sobre vinhos e tem uma postura de reverência para a bebida, sabendo interpretar sua forma técnica, às vezes de compreensão complicada para muitos. Diferenciar amantes do vinho de seus profissionais não parece ser tarefa muito fácil, pois havendo oportunidade, aquele que ama a bebida acaba se tornando entendido no assunto. A relação com o vinho é aquele enlace perfeito: na alegria e na tristeza, na dor e na felicidade, sempre vai bem uma taça de vinho. E para brindar a querida Beth do Licínio, aniversariante do dia 25, nada mais oportuno do que uma boa taça de vinho. “Tim, Tim”, querida amiga de todos nós!

Com as dificuldades da crise da pandemia, é preciso estar atento aos apelos de falsas mensagens oferecendo facilidades para a obtenção de uma grana extra. A exemplo, viralizou no WhatsApp um abono de R$ 800 para o Natal. Que ninguém caia nessa armadilha, porque a oferta é falsa e pode até travar computadores e celulares. O “efeito corona” afeta todo mundo e o setor industrial acredita que a situação só poderá melhorar em 2021. Já é um sinal de luz para clarear e estimular as nossas perspectivas.

Em “Há 50 anos”, a inauguração do viaduto foi marcada para a semana das eleições, o que rendeu péssima crítica: “O poder do dinheiro não mudará a face do problema – Uma enorme papagaiada...”. O fato não agradou, até porque fora programada uma grande festa e no dizer da matéria: “inaugurar obras públicas, não é transformar solenidades em comício político”. Na mesma edição, era sugerido o nome de Américo Ventura Filho, então, diretor de A VOZ DA SERRA, para o cargo de vice-prefeito, “porque não sabendo prometer, sabe, entretanto, realizar”. Bons tempos, que beleza!

O Carnaval 2021 ainda está sob uma nuvem de interrogações: “Vai ter desfile?”. Mesmo com duas escolas já anunciando que não vão se apresentar, a Liga Independente das Escolas de Samba e Blocos de Enredo de Nova Friburgo pretende esperar o resultado das eleições para, só depois de acertos com os eleitos, tomar um posicionamento.

A ambientalista Letícia Lima aponta em suas análises que “as mulheres são as mais infectadas pelo coronavírus e explica que essa vulnerabilidade se dá em virtude de várias formas de opressão sobrepostas”. Letícia observa ainda que a mão de obra feminina é a grande propulsora da indústria de moda intima e que os ambientes de trabalho onde estão instaladas costumam ser “precários” em termos de ventilação, principalmente. Então, se as condições são “precárias”, carecem de vigilância rigorosa pelas autoridades. A entrevista da ambientalista merece mais atenção, por certo!

Enquanto  isso, os salões de beleza voltaram a abrir as portas porque a bandeira verde liberou esses e outros estabelecimentos. Afinal, quem vai querer chegar ao fim do ano sem uma produção? Festas, réveillon, clubes, piscinas, tudo voltando ao normal, “com protocolo a tiracolo”! Em breve, eleições e ninguém tenha medo de sair de casa, viu! Logo após a votação vem a Black Friday. Depois, as compras de Natal, a roupa nova do ano novo, as nozes, o tender. Ninguém mais no prejuízo, a não ser as vítimas e seus familiares.

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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