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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Na semana passada, por conta do apagão, acabei recebendo o jornal impresso na segunda-feira, 5, quando meu texto já havia sido encaminhado para  a redação. Por ter feito as surpresas de viagem pela internet, perdi alguns conteúdos, entre os quais, a coluna “Sociais”, que destacou o meu aniversário. Agradeço as manifestações de carinho. Outubro, mês festivo, traz a celebração do Dia das Crianças no Caderno Z. E lembramos o deputado federal Galdino do Valle Filho que, em 1924, propôs a criação da data para festejar os pequenos. Por sorte, por ser também o dia da padroeira do Brasil, Nossa Senhora Aparecida, em 1980, foi decretado feriado nacional em 12 de outubro.

As crianças mereciam o feriado  e, mais do nunca, a data este ano é um dia para reflexões adultas. A pandemia do coronavírus afetou a vida das crianças e não poderia ser diferente. Sem frequentar escolas, é preciso observar o comportamento das crianças para que não haja um conflito interno propenso a quadros de depressão. Por outro lado, a dependência virtual parece que já está entranhada no dia a dia infantil. Na atualidade, os bebês já observam o comportamento dos pais, dependentes das tecnologias.

As crianças de hoje não são com as do meu tempo, que não podiam nem ligar a televisão fora de hora. Nós não mexíamos em vitrolas; máquinas fotográficas nem pensar. Nós jamais ousaríamos ligar uma tomada, porque dava choque. O choque hoje se dá em como ligar a tomada de consciência para disciplinar algo que domina o mundo atual: a tecnologia, cada vez mais avançada. Como eu digo, a geração Nutella já nasce sabendo muita coisa. Contudo, ainda é possível brincar fora da caixinha tecnológica. Brincar de tudo e até de ajudar a arrumar a casa. Vale a nossa criatividade. A psicóloga Lívia Moura de Andrade ressalta que “estamos vivendo algo atípico e, por isso, não teremos solução para todas as questões”. Em compensação, “o processo é rico de aprendizado...”.

Outubro é também o mês de aniversário da reintegração de Amparo ao município de Nova Friburgo. Agora são 109 anos do retorno, pois até 1911 o distrito integrava a vizinha Bom Jardim. Este ano, por conta da pandemia, os festejos foram suspensos, mas até o dia 17 será realizado um concurso virtual de fotografia para escolher a melhor foto de Amparo. De qualquer forma, toda foto de Amparo é sempre um cartão postal!

Uma boa ideia que vai agradar em cheio é integrar as marcas do polo gastronômico, cervejeiro e industrial de nossa cidade ao ramo de hotelaria. O turista poderá conhecer e adquirir esses produtos no próprio local onde estiver hospedado. O hotel Habitare “dá o pontapé” na ação e se dispõe a ser “a ponte entre as marcas friburguenses e o turista”. Todos sairão ganhando: hotéis, turistas e produtores. Boa sorte!

A Caminhada Rosa promovida pela Amma este ano será substituída por uma carreata no final do mês. Entretanto, a instituição está promovendo uma série de atividades virtuais em sua página no Facebook. Mas, a grande novidade é a confecção e venda de máscaras de barreira na cor rosa, com a logo da Amma. Vendas na sede, na Rua Mato Grosso e no Bazar da Amma, na Travessa Eugênio Thurler, no Centro.

“É o fim! Carne, óleo, feijão e café têm disparada de preços”. Esse é o fim que não tem fim, pois a manchete está em “Há 50 anos” e servindo para os tempos atuais. Na mesma coluna, a indústria Pedrinco inaugurava suas modernas instalações – “um investimento vultuoso. Uma resposta ao desafio de desenvolvimento de Nova Friburgo”. Que beleza!

A pandemia do coronavírus não acabou. Apenas está saindo das manchetes dos noticiários. Em nossa cidade eram 3.434 infectados e 142 mortes até a última sexta-feira, 9. Bandeira amarela e tudo funcionando. Muita gente nas ruas, aglomerações etc. É vida que segue! E agora que já conhecemos os bens declarados pelos “postulantes à chefia do Executivo friburguense” e sabemos também quanto o prefeito, o vice e os vereadores custam aos cofres públicos, é hora de o eleitor colocar tudo na ponta do lápis. Se for preciso, é bom meditar, porque o nosso voto é o bem mais precioso que os candidatos podem cobiçar!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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