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A VOZ DA SERRA não é música, mas tem as melhores pautas!

terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O Caderno Z voltou das férias em alto estilo, festejando o Dia Mundial do Compositor, 15 de janeiro. Partituras e violão lembram a minha casa da infância, onde a música era um elemento fundamental, fosse no rádio ou na vitrola da sala. “Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história”. Mesmo sendo tão antiga, a música não tem idade, porque nunca sai de moda. Em termos de Brasil, o Caderno Z trouxe uma constelação de autores, começando por Chiquinha Gonzaga, nascida em 1847 e o seu “O Abre alas” que abriu caminho para incontáveis sucessos.

O Caderno Z voltou das férias em alto estilo, festejando o Dia Mundial do Compositor, 15 de janeiro. Partituras e violão lembram a minha casa da infância, onde a música era um elemento fundamental, fosse no rádio ou na vitrola da sala. “Há evidências de que a música é conhecida e praticada desde a pré-história”. Mesmo sendo tão antiga, a música não tem idade, porque nunca sai de moda. Em termos de Brasil, o Caderno Z trouxe uma constelação de autores, começando por Chiquinha Gonzaga, nascida em 1847 e o seu “O Abre alas” que abriu caminho para incontáveis sucessos.

Noel Rosa, por exemplo, viveu apenas 27 anos e deixou um legado musical invejável. Vinícius, Jobim, Chico Buarque, Caetano, Gil, Milton e tantos mais, estão na lista dos maiores nomes da música brasileira. É difícil destacar todos por contenção de espaço, mas estamos bem servidos de compositores, inclusive em nossa cidade com Benito di Paula, Teleco Ventura, Arnaldo Miranda e Valcir Ferreira. Nos clássicos do cinema, o “Z” destaca Ennio Morricone, autor de trilhas inesquecíveis. No brilhantismo do tema, o Caderno Z nos brindou também com uma bela página sobre o Hino de Nova Friburgo e seus autores, Franklin Coutinho e Sérvio Túlio Pereira do Lago. “Salve brenhas do Morro Queimado que os suíços ousaram varar...”. Parabéns Caderno Z!

A segunda semana do novo ano foi permeada de fortes emoções pela passagem dos dez anos da tragédia climática de 2011. Nos “Destaques da Semana”, o jornal deu realce a alguns eventos e os voluntários da Cruz Vermelha prestaram homenagem às vítimas da tragédia, no “Memorial 12 de Janeiro”. O sentimento de pesar pelas famílias, as pessoas vitimadas, o caos na cidade são lembranças que mexem com a nossa sensibilidade e devem ser como um farol a iluminar o nosso discernimento.

 A visita do governador do Estado do Rio, Cláudio Castro, foi um marco em nossa história, pois, além do gesto solidário, sua presença rendeu bons frutos e deixou a classe empresarial bem otimista. No setor da economia, bom saber que a Ford, deixando o Brasil, não impacta o polo metalmecânico friburguense. Assim, dessa crise estamos livres. Parece também que vamos nos livrar das dificuldades de mobilidade urbana, pois, o novo secretário da pasta, Fabrício Medeiros, promete muitas melhorias na cidade.

 Em “Há 50 Anos”, A VOZ DA SERRA publicava o edital sobre as normas do vestibular para as provas de admissão à recém-criada Faculdade de Odontologia, em Nova Friburgo. O exame era o sinal da realização do “sonho dourado dos jovens friburguenses e de suas famílias”. Com o passar do tempo, não somente a nossa cidade foi beneficiada, mas quantos e quantos jovens de outras regiões foram também favorecidos.

Passado meio século, discutimos agora sobre “retorno seguro das aulas” para 2021. A pandemia do coronavírus continua ativa, com bandeira vermelha, inquietando as autoridades, professores, pais e alunos. A sonhada “retomada segura e gradual das aulas presenciais” ainda está em debate e é preciso pensar em todos os riscos e em soluções bem fundamentadas para garantir decisões coerentes. No “rol das atividades essenciais”, a Educação é prioridade. Contudo, o momento é tenso e de atenção redobrada.

 Em “Sociais”, o aniversário da querida Iza Mello Vieira, nesta terça, 19, me trouxe uma saudade incrível deste casal simpatia da cidade - Iza e Ronald. Parabéns, Iza! Vê-los na esquina da Rua Ariosto para boas prosas parece um sonho. Dez meses que não passo por aí. Nossas conversas iam de filosofia aos grandes enigmas do universo. Parabéns ao casal pelas Bodas de Granito, data festejada em 23 de dezembro último. Nossa cidade tem o dom de nos aproximar de pessoas maravilhosas com as quais podemos crescer. Vai uma perguntinha ao meu amigo Ronald: - lembra-se daquele cachorro dormindo sob as suas pernas na Avenida Alberto Braune? Você, sentado em frente ao Unibanco, nem queria se mexer para não “perturbar” o bichinho. Gesto lindo, inesquecível. Quem tem amor no coração, ama de verdade. Nova Friburgo é assim, cheia de amor pelos ares!

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De janeiro de 2011 a janeiro de 2021, os desafios continuam em cena!

terça-feira, 12 de janeiro de 2021

Todo roteiro da nossa viagem em A VOZ DA SERRA, que envolva um passaporte para 12 de janeiro de 2011, há de ser sempre um misto de tristeza e superação. É algo que nos remete às vias da reflexão. Relembrar a tragédia climática faz parte do nosso consciente individual e coletivo. São passados dez anos e a catástrofe vem à tona e mesmo quem não ficou afetado, fisicamente, no plano emocional foi um desastre que repercute até hoje. O tempo abranda a dor, mas não apaga os seus reflexos. Em certas situações, somos chamados ao exercício da resignação, mas, nem por isso, deixamos de sofrer.

Todo roteiro da nossa viagem em A VOZ DA SERRA, que envolva um passaporte para 12 de janeiro de 2011, há de ser sempre um misto de tristeza e superação. É algo que nos remete às vias da reflexão. Relembrar a tragédia climática faz parte do nosso consciente individual e coletivo. São passados dez anos e a catástrofe vem à tona e mesmo quem não ficou afetado, fisicamente, no plano emocional foi um desastre que repercute até hoje. O tempo abranda a dor, mas não apaga os seus reflexos. Em certas situações, somos chamados ao exercício da resignação, mas, nem por isso, deixamos de sofrer.

Uma atitude louvável é a do governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Bonfim de Castro e Silva, que transferiu a sede do governo por três dias, para a Região Serrana. A transferência provisória tem por objetivo prestar homenagem póstuma às vítimas da tragédia climática de 2011 e aos bombeiros. O governador visita Nova Friburgo, Teresópolis e Petrópolis cumprindo agenda de compromissos, como atos ecumênicos, ouvir demandas das prefeituras e da população e se inteirar das prioridades para traçar novas estratégias na prevenção de tragédias. Parabéns pela sensibilidade!

Guilherme Alt nos trouxe páginas de fortes emoções e por sermos uma construção de sensibilidades, nosso olhar se enebria e a alma se enternece. “Essa data mexe comigo”, disse o padre Leão, relatando as experiências vividas. Ele, que em 2011 era o responsável pela capela de Santo Antônio, no Suspiro, teve a oportunidade de lidar diretamente com a tristeza de um lado e a solidariedade, do outro. Contudo, era hora de agir e ajudar as pessoas desabrigadas. E destaca: “Se hoje a capela está de pé é porque foi reconstruída pelos friburguenses e com dinheiro de friburguenses. Tivemos muitos empresários que foram amigos e fizeram a diferença com doações para que a paróquia fosse reconstruída...”. E acrescenta: “Foi uma união de todos e muito bonita”.

A construção da Capela de Santo Antônio teve sua história marcante a partir de uma promessa do maestro Samuel Antônio dos Santos que, 1858, vindo de Portugal numa embarcação, prestes a um naufrágio, prometera, caso houvesse salvação, edificar uma igreja e uma banda musical na cidade onde fosse firmar residência. Estabelecido em Nova Friburgo, a capela foi erguida em torno de 1884. Vale lembrar que a Banda Euterpe Friburguense também foi criada, cumprindo-se a promessa do maestro Samuel.

Thiago Lima conversou com o professor da UFF, Renato Varges, que viveu uma experiência inusitada ao tomar conhecimento do tamanho da tragédia no Suspiro e logo pensou se o sacrário teria sido resgatado. A princípio, a quantidade de lama impedia o acesso às proximidades da igreja. Sem perder a esperança, no dia 14, dois dias depois da tragédia, ele e a esposa passaram “quase o dia inteiro” no local e encontraram a imagem de Nossa Senhora Aparecida, coberta de lama, porém intacta. A santa, entregue ao bispo, foi restaurada, sendo devolvida ao seu lugar, depois da recuperação da capela.

“A lembrança que guardei é de que eu sobrevivi” – conta Rose Evans em seus  relatos para Fernando Moreira. A designer de interiores, moradora do prédio Monte Carlo, nos emociona: “Fisicamente não sofri nada, mas aquele acontecimento mudou minha vida de diversas formas...”. E entre os desabafos de Rose Evans, fica uma mensagem, a todos nós, em especial, neste momento da pandemia do coronavírus: “A vida tem uma força transformadora e nossa capacidade de adaptação e sobrevivência é grande. Esse episódio também me ensinou que a fé constrói e reconstrói. Que a esperança é a força impulsionadora de energia. Que pessoas unidas conseguem resultados inimagináveis”.

Diante da foto do Edifício Monte Carlo, totalmente recuperado, eu observo a grandeza da inteligência humana com força capaz de refazer o prédio, sem deixar vestígios do desabamento. Uma verdadeira obra provando que, em se tratando de construção civil, tudo é possível. E eu penso: a reforma mais desafiadora ainda é a reforma humana. Edificar nosso melhor modelo é a construção diária de todos nós!

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2021! Feliz A VOZ DA SERRA para todos nós!

segunda-feira, 04 de janeiro de 2021

Bem-vindo 2021!... Lá vamos nós embarcando no caderno especial da Retrospectiva 2020 publicado na edição especial de fim de ano de A VOZ DA SERRA. Mês a mês, o caderno exibiu uma perfeita sintonia entre os acontecimentos e o capricho da organização dos temas e, no arremate, as charges de Silvério. Como não amar e reverenciar tanta eficiência?! No mês de janeiro, por exemplo, a construção civil pretendia gerar 150 mil postos de trabalho em nossa cidade. Em fevereiro, a Estação Livre estreou a reforma do lado norte.

Bem-vindo 2021!... Lá vamos nós embarcando no caderno especial da Retrospectiva 2020 publicado na edição especial de fim de ano de A VOZ DA SERRA. Mês a mês, o caderno exibiu uma perfeita sintonia entre os acontecimentos e o capricho da organização dos temas e, no arremate, as charges de Silvério. Como não amar e reverenciar tanta eficiência?! No mês de janeiro, por exemplo, a construção civil pretendia gerar 150 mil postos de trabalho em nossa cidade. Em fevereiro, a Estação Livre estreou a reforma do lado norte. Em março, já se falava em Covid com 22 casos suspeitos e as confecções começavam a fabricar máscaras.

O mês de abril, abriu um leque de emoções com os 75 anos de A VOZ DA SERRA. Em maio, entre outros destaques, o termômetro na Avenida Alberto Braune registou 1 grau no amanhecer. Em junho, a Justiça suspendeu liminar de flexibilização da quarentena. Em julho, bandeira amarela levou muita gente para as ruas e a profissão de motoboy em alta pela demanda das entregas.

Agosto chegou com o desgosto do aumento dos casos de coronavírus. Contudo, as cerejeiras aprontaram o mais lindo cenário na cidade, com a floração tardia. Setembro com as queimadas, frente fria, e feriadão do dia 7, fora de contexto, com aglomeração e desrespeito de distanciamento em Lumiar. As campanhas eleitorais pipocaram no mês de outubro e a pandemia firme e forte, apesar da liberação de cinemas, casas de festas e clubes sociais. O foco em novembro tinha que ser a eleição do novo prefeito, Johnny Maycon.

Fechando o ano conturbado, bandeira vermelha e, no geral, muitas mortes e milhares de infectados ao longo dos meses. Dezembro de temporais, da posse dos eleitos, greve de motoristas da empresa de ônibus Faol. O lançamento, pelos Correios, do selo personalizado dos 75 anos de A VOZ DA SERRA chegou como um belo presente para todos nós – uma verdadeira joia no joio de 2020, um ano atípico, com perdas humanas irreparáveis. Ufa! Agora é 2021 e, apesar de trazermos um enorme ranço do ano velho, vamos nos reprogramar.

A professora Janaina Botelho nos apresentou o livro “Retrato Falado, uma radiografia da sociedade e de nossa gente”, do professor Alexandre Gazé, pró-reitor da Universidade Candido Mendes. Meu primeiro investimento em 2021 será adquirir um exemplar da obra, pois eu amo entrevistas. Basta dizer que minha monografia de conclusão do curso de Jornalismo foi um estudo de 65 entrevistas do professor Maurício Siaines, em A VOZ DA SERRA. Ao professor Gazé, nesta oportunidade, expresso o meu agradecimento pelo muito que aprendi e cresci na Candido Mendes. Gratidão eterna!  

Em “Sociais”, dois gigantes aniversariando nos últimos dias do ano: Henrique Amorim, editor-chefe de A VOZ DA SERRA e Carlos Rapiso, contador conceituado na cidade. Sem exagero, é difícil fazer as contas do bem que esses dois queridos promovem em Nova Friburgo. Alguns povos antigos diziam que os iluminados nasciam em dezembro. Tudo a ver! Parabéns.

As máscaras serão adereços ainda por muito tempo e torná-las estilosas garante um visual bem bonito. As tendências para o novo ano são alentadoras, mas de extrema responsabilidade. Como ressalta a pesquisadora de astrologia, Ananda Dantas, é preciso “calçar os sapatos dos outros”, pois isso nos ajuda a entender que as pessoas têm suas necessidades específicas. Eu gosto dessa filosofia, pois cada um tem os seus valores e neles deve pautar seu caminho. Cada pessoa é única e com seu único mapa.

Simone Beck define 2021 como Ano Cinco  - O Papa do Tarot, que ensina: “para encontrar é preciso procurar, para obter resposta é preciso perguntar...”. E mais: “A verdade é uma provocação capaz de nos sacudir, arrancando-nos do pesado sono da inconsciência. Para Dwaldo Ghizi - “precisaremos  lançar um novo olhar de fé e de esperanças sobre o mundo e nós mesmos, despidos de pré-conceitos e verdades absolutas, dispostos a sair das nossas zonas de conforto e buscar, em cada dia do novo ano, a melhor versão de nós mesmos”.

Enfim, como destaca o médico psiquiatra, dr. Cesar Vasconcellos, “Viver um dia de cada vez no ano novo!” Mais do que antes, um dia de cada vez está de bom tamanho para o grande despertar da nossa consciência de mundo!

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AVS faz história na história de todos nós!

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

O Caderno Z está de folga, mas, nem por isso ficamos com menos conteúdo nas Surpresas de Viagem. O jornal trouxe tanta bagagem que até me perco, sem saber por onde embarcar. E nada melhor do que encontrar Robério Canto em “Conto de Natal”, e pegar carona, num precinho bem em conta: “Três por mil! Três por mil! O mais barato do Brasil!”. Devo confessar o prazer de iniciar a viagem ao lado de pessoa tão ilustre, pois, como sempre digo: quando eu crescer quero escrever igual a Robério Canto!

O Caderno Z está de folga, mas, nem por isso ficamos com menos conteúdo nas Surpresas de Viagem. O jornal trouxe tanta bagagem que até me perco, sem saber por onde embarcar. E nada melhor do que encontrar Robério Canto em “Conto de Natal”, e pegar carona, num precinho bem em conta: “Três por mil! Três por mil! O mais barato do Brasil!”. Devo confessar o prazer de iniciar a viagem ao lado de pessoa tão ilustre, pois, como sempre digo: quando eu crescer quero escrever igual a Robério Canto!

O Natal já passou, alguns dirão, mas, não para mim. Eu procuro trazer acesa a Estrela de Belém no coração e penso até que, pelos conhecimentos que o jornal nos trouxe sobre o significado da Arvore de Natal, deveríamos mantê-la o ano inteiro. Para que guardar na caixa de enfeites um símbolo que, antes de Cristo, já celebrava a fertilidade da natureza e o “nascimento do Deus Sol em dezembro”? Eu amo esses conhecimentos!

O Presépio de Natal é outra magia que deslumbra o nosso poder de vivenciar as tradições que vencem o tempo e as modernidades. Por essa razão, o Arautos do Evangelho conserva a tradição de seu presépio, todo esculpido à mão, com uma encenação desde o nascimento de Jesus até a sua crucificação, como um sinal de fé e esperança. Que bonito!

O Papai Noel dos correios foi um sucesso, pois mais de 208 cartinhas foram adotadas em todo o Brasil, “numa enorme força-tarefa para tirar do papel os sonhos das crianças participantes. Eis aí o amor e a generosidade dos brasileiros. Com 28 anos de atuação, o Bike Noel, em formato diferente por conta da pandemia, não deixou de arrecadar brinquedos, que já foram entregues antes do Natal para evitar aglomerações.

O que não falta é criatividade para os festejos tradicionais de fim de ano, com as facilidades de eventos virtuais. Até a brincadeira de amigo oculto dá para ser realizada. O jornal está lindo e nós seguimos em clima natalino aprendendo a preparar alguns pratos da ceia de Natal. As rabanadas me lembram os natais da minha infância com essência de saudade. As dicas estão apetitosas e o biscoito de gengibre é o melhor indicativo para o “pós-ceia”, com uma deliciosa taça de tiramisù com chocotone. Que provocação, gente!

Em tempos de pandemia, com bandeira vermelha, a grande sensação é a “noite feliz... de pijama”. Já que estamos em quarentena, vestir um estiloso pijama faz parte da consciência responsável no atual momento pandemia. Que tal investir e vestir essa ideia para o réveillon na sala de nossa casa? Atenção, lojistas: poderá ser um bom atrativo vestir as vitrines de pijamas. Garanto que vai cair no gosto e nas compras do pessoal.

A cartilha da Fiocruz é também uma doação de amor pelo bem das pessoas. Um verdadeiro arsenal de comportamentos para cuidar de si e dos outros. Vale também para as reuniões da virada e para o Ano Novo que se descortina. Aliás, que seja o comportamento nosso de cada dia. A tendência é para que nos tornemos pessoas “mais limpas”, eu creio. Quem, antes da pandemia, passava álcool em todos os itens das compras de mercado? Quem, em sã paciência, lavava legumes, verduras e frutas com água e sabão, antes de armazená-los na geladeira? Se você já fazia isso, parabéns!

Em “Sociais”, parabéns para nossa Estrela Dalva, aniversariante do dia 25. Outro aniversariante, mas do dia 23, é Hugo Moreira, o “vovô de Huguinho”, que já está se tornando tradição na família do colega Fernando Moreira, ou seja, as festinhas com Tod, o cachorro de Huguinho. A alegria da criança é uma glória e a cara do Tod é sem igual.

É assim que A VOZ DA SERRA faz história na vida das pessoas, como no caso do senhor Jorge Nery de Sá. Ele visitou a redação do jornal para mostrar a edição de 31 de dezembro de 1970, onde fora publicada a nota social de seu casamento e, assim, homenageou a esposa Mary June, pelas Bodas de Ouro. Além de conservar o enlace matrimonial por cinco décadas, o casal também guardou o jornal como se guarda uma joia. Isso é lindo, emociona e faz história na história dos 75 anos de A VOZ DA SERRA!

 Aos nossos leitores, votos de um Ano Novo repleto de luz e confiança em dias melhores.

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AVS é a fonte cristalina para quem tem sede de informação

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

Sempre que vejo alguma referência ao Colégio Nova Friburgo, minha primeira reação é pensar em como foi edificada a sua obra naquelas alturas, com acesso difícil até para a entrega de material de construção. Depois penso no ônibus que reunia os jovens na calçada da Catedral. Eram os estudantes “avançados” que marcariam para sempre a “Fundação” em nossa cidade. O Caderno Z nos apresenta a bela fachada do prédio, onde hoje mora uma história cheia de lembranças, como nos mostra Janaina Botelho. Sobre a escolha dos docentes, eles precisavam passar por “um exame criterioso de admissão”.

Sempre que vejo alguma referência ao Colégio Nova Friburgo, minha primeira reação é pensar em como foi edificada a sua obra naquelas alturas, com acesso difícil até para a entrega de material de construção. Depois penso no ônibus que reunia os jovens na calçada da Catedral. Eram os estudantes “avançados” que marcariam para sempre a “Fundação” em nossa cidade. O Caderno Z nos apresenta a bela fachada do prédio, onde hoje mora uma história cheia de lembranças, como nos mostra Janaina Botelho. Sobre a escolha dos docentes, eles precisavam passar por “um exame criterioso de admissão”. Quanto aos alunos, há episódios incríveis como soltar galinhas e pombos nas sessões de cinema. Porém, coisa alguma comprometia o teor do estudo, e sabe-se que muitos de seus estudantes se tornaram excelentes profissionais.

Com tanta importância, o imóvel, abandonado após a tragédia de 2011, já foi até colocado à venda, sem sucesso de negociações. O ex-aluno, arquiteto Luiz Otávio Lins de Souza, ressalta que não há chances de recuperação do espaço sem o envolvimento de várias parcerias, pois “nenhuma instituição ou empresa, quer pública ou privada – terá condições de aportar, sozinha, os recursos financeiros demandados para reverter a atual situação...”. E destaca: “A população hoje mal se recorda do que existe lá naquele morro e precisa readquirir o sentimento de pertencimento pelo Bem Patrimonial lá edificado, que é da cidade”. Os jovens, especialmente, precisam conhecer o legado da Fundação!

Vamos guardar o Caderno Z  para as gerações dos novos friburguenses. Enquanto isso, vivamos o Natal com musicais online. A Secretaria Municipal de Cultura, em virtude da pandemia, promove uma programação virtual com as três bandas de Nova Friburgo e aproveita para festejar os 15 anos do projeto “Banda na Praça”. Ao Secretário Municipal de Cultura, Mário Jorge, muitos aplausos pelo brilhantismo de sua atuação, regendo, inclusive, os dilemas deste ano tão complicado. Parabéns estendidos ao querido João Francisco, o JF, pelos 25 anos de carreira no rádio friburguense.

O evento astronômico anunciado para o dia 21 de dezembro, é um espetáculo que vem, gradativamente, percorrendo o céu desde meados de abril.  Agora, com a máxima aproximação de Júpiter e Saturno, num alinhamento que não ocorria desde a Idade Média, os astros ganharam mídia e as expectativas de boas observações são grandes.  O céu é um espetáculo aberto e, assim, aproveitem as noites de verão em Nova Friburgo!

Para quem vai receber o 13ª salário, o jornal A VOZ DA SERRA trouxe dicas fundamentais para o bom uso da verba extra. Pagar dívidas, limitar gastos de fim de ano, guardar uma parte para “honrar compromissos”, deixar reservas para emergências e investir são alguns aconselhamentos. “ Já que “dinheiro na mão é vendaval”, o melhor mesmo é não ir com muita sede ao pote do consumismo.  

Nova Friburgo continua com bandeira vermelha e a situação não está nada para relaxamento. As compras de Natal prometem melhorar a economia e o Sincomércio abraçou a campanha “Um por todos, todos por um. Juntos contra a Covid”, promovida pela Fecomércio. A campanha enfatiza as orientações da Organização Mundial de Saúde no sentido de conter a expansão do coronavírus. O fato é que muitas pessoas fazem ouvidos moucos e a situação está de mal a pior. É lamentável o comportamento irresponsável de alguns, prejudicando muitos. Famílias tristes com perdas irreparáveis e  este é pior de todos os males. Vamos levar a sério: “Um por todos, todos por um...”.

O prefeito Johnny Maycon , o vice prefeito, Sérgio Abreu  e os 21 vereadores foram oficialmente diplomados pela Justiça Eleitoral, na sexta-feira, 18. O prefeito Johnny Maycon concedeu entrevista para A VOZ DASERRA e, entre palavras de agradecimento e compromissos de “arregaçar as mangas”,  deixou mensagem: “Você que tem sonhos, siga firme no seu ideal. Saiba que com esforço e dedicação, você certamente conquistará seus objetivos”. Parabéns aos diplomados e feliz cidade para todos nós!

 

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A VOZ DA SERRA faz história na história de Nova Friburgo!

sábado, 12 de dezembro de 2020

Como teria sido viver na Chácara do Chalet e ter pertencido a uma aristocracia que frequentava as festas, bailes, concertos e exposições de arte no casarão, o chalet do Barão de Nova Friburgo? Eu imagino o encantamento de se ter, entre os convidados, o imperador D. Pedro II e a imperatriz Thereza Christina. No passar do tempo, o glamour não se perdeu e o Caderno Z traz um tanto de conhecimentos do muito que se tem para saber. Como bem disse o ex presidente do Nova Friburgo Country Clube, Roosevelt Concy, “respire fundo, a história está no ar”.

Como teria sido viver na Chácara do Chalet e ter pertencido a uma aristocracia que frequentava as festas, bailes, concertos e exposições de arte no casarão, o chalet do Barão de Nova Friburgo? Eu imagino o encantamento de se ter, entre os convidados, o imperador D. Pedro II e a imperatriz Thereza Christina. No passar do tempo, o glamour não se perdeu e o Caderno Z traz um tanto de conhecimentos do muito que se tem para saber. Como bem disse o ex presidente do Nova Friburgo Country Clube, Roosevelt Concy, “respire fundo, a história está no ar”. Apesar de todas as dificuldades vividas em 2020, para o atual presidente do clube, Celso de Oliveira Santos, a gestão conseguiu “avançar com o restauro do Chalet” graças ao empenho dos sócios e dos abnegados amigos colaboradores.

“A redescoberta de um bem precioso” traz o relato da historiadora Vanessa Melnixenco e do curador do Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural, Luís Fernando Folly. Desde as paredes de taipa aos trabalhos de decoração, o casarão retrata o bom gosto do Barão Antônio Clemente Pinto. Nas obras de restauração, o cuidado minucioso de manter a criação primeira foi fundamental para o primor do restauro. “Os retoques foram feitos pontualmente de forma a interferir o menos possível no desenho original”.

A pesquisadora, Camila Dias Amaduro, graduada em História, conta-nos que a fortuna do Barão chegou a ser mais volumosa do que a do próprio imperador. Porém, ele era um empreendedor bem sucedido que deu início “a um processo de desenvolvimento e urbanização” não somente em Nova Friburgo, mas em regiões vizinhas. Fascinante também é a histórica colher de pedreiro, a trolha do Chalet, símbolo maçônico do início das obras e que foi oferecida ao imperador D. Pedro II.

Um povo que preserva a sua história tem muitas chances de lançar uma visão mais aguçada para o futuro. Isso porque o passado é um grande livro de experiências, sejam elas positivas ou não, todas nos deixam ensinamentos. Por essa razão, um brinde ao lançamento do livro “Memórias do Legislativo Friburguense, 200 anos de História da Câmara Municipal de Nova Friburgo”. A obra conta com a participação de renomados historiadores, contando ainda com pesquisas em livros de atas e documentos disponíveis na Fundação Dom João VI. Nossa cidade agradece e parabéns a todos os envolvidos.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos contempla com mais história e as  expectativas do Nova Friburgo Futebol Clube. Luiz Fernando Bachini e Juca Bravo Berbert (meu primo) esbanjam otimismo para 2021, na estimativa de vencerem as dificuldades impostas neste ano, por conta da pandemia. Sucesso!

O paratleta friburguense, Rodrigo Garcia, está com um sorriso ainda mais intenso, pois, entre os projetos da categoria A da Lei Aldir Blanc, está o documentário “No mar”, que narra a sua relação com a natação. Sua trajetória é mesmo digna de louvor.

A pandemia está aí com bandeira vermelha. O comércio tem autorização para funcionar com horário estendido, como de costume, na época natalina. Espera-se que o povo não forme aglomerações nas lojas e que os lojistas saibam controlar a invasão dos consumidores. O Natal é todo dia e ninguém se afobe, extrapolando as medidas de restrições, porque o melhor presente é ainda a preservação da vida. Falando nisso, mil vivas para o querido Pedro Osmar que se recupera da Covid-19 e já teve alta do Hospital Raul Sertã.

O centenário de Clarice Lispector neste mês de dezembro é uma comemoração importante, pois somos apaixonados pela sua pessoa singular e sua grandiosa obra literária. Há registros na Fundação Dom João VI de que Clarice visitou nossa cidade durante um fim de semana e escreveu, em sua coluna no Jornal do Brasil, alguns elogios: “Friburgo me fascina. Tem casas cor-de-rosa e azul. A natureza fica tranquila quando chove”. Sem tirar o brilho dos elogios de Clarice, se tem uma coisa que tira o sossego dos friburguenses, ultimamente, é quando chove. Ainda mais se for um temporal de verão!

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Do zelo com a notícia ao selo comemorativo, A VOZ DA SERRA é a nossa voz!

terça-feira, 08 de dezembro de 2020

Em comemoração ao Dia Nacional do Samba (última quarta-feira, 2), o Caderno Z é a própria passarela, um verdadeiro desfile de joias da música brasileira. A história registra que “as primeiras rodas de samba surgiram misturando-se os elementos do batuque africano com a polca e o maxixe”. Interessante que essa história sempre nos traz nomes como João da Baiana (1887) e Donga (1890), dois sambistas que abriram caminho para que chegássemos a reunir uma constelação de nomes, como Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Zé Kety e tantos outros que o espaço da folha A4 nos impede de citar.

Em comemoração ao Dia Nacional do Samba (última quarta-feira, 2), o Caderno Z é a própria passarela, um verdadeiro desfile de joias da música brasileira. A história registra que “as primeiras rodas de samba surgiram misturando-se os elementos do batuque africano com a polca e o maxixe”. Interessante que essa história sempre nos traz nomes como João da Baiana (1887) e Donga (1890), dois sambistas que abriram caminho para que chegássemos a reunir uma constelação de nomes, como Paulinho da Viola, Martinho da Vila, Zé Kety e tantos outros que o espaço da folha A4 nos impede de citar. A exemplo, Cartola, nascido em 1908, deixou-nos um legado, tão intenso e maravilhoso, que a gente acredita que as rosas falam, sim, em todas as suas canções.

O Caderno Z nos conduz ao mundo encantado de alguns clássicos do samba. “Quem te viu e quem te vê”, de Chico Buarque, é um verdadeiro poema de achados que saltam aos nossos olhos e “se você sentir saudade por favor não dê na vista, bate palma com vontade, faz de conta que é turista...”. O amor é um tema inesgotável e em “Foi um rio que passou em minha vida”, Paulinho da Viola definiu: “amor não é fácil de achar...”. Mas, se der errado, Paulo Vanzolini receita: “Levanta, sacode a poeira, dá volta por cima...”.

Veio também a magia do samba-enredo, como em 1989, no carnaval da Imperatriz Leopoldinense: “Liberdade, liberdade! / Abre as asas sobre nós/ e que a voz da igualdade /seja sempre a nossa voz”. Os versos certeiros de Dorival Caymmi, resumem tudo: “Quem não gosta de samba / bom sujeito não é / é ruim da cabeça ou doente do pé!”. Deixar o Caderno Z é sempre um desafio, mas “se alguém perguntar por mim, diz que fui por aí, levando um violão debaixo do braço...”. Afinal, como  revelou Nelson Sargento, “o samba é um bonito modo de viver!”. Quem vive o samba, vive bem!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin trouxe a boa nova dos bastidores do filme “Born a Champion”. Para nosso orgulho, uma estrela do filme é o nosso Edson Barboza, no papel de vilão. A experiência do astro do UFC, que ficou 15 dias em Hollywood para as gravações, foi marcante , embora muito diferente da vida real já que o seu personagem é o vilão, “ambicioso e poderoso”, o oposto do nosso ídolo friburguense. Sucesso! Destaque também no cenário internacional é a friburguense Suzanila Sanches, inspetora da Anvisa, que integra a delegação do Brasil para a inspeção da fabricação de vacina na China. Na coluna “Sociais”, o destaque é tia Carmelita completando 98 anos. Que linda!

A pandemia do coronavírus continua afrontando as nossas expectativas de dias melhores. Números de contaminados e mortes aumentando e ficamos a ver navios no mar de tanta insegurança. Em âmbito estadual, a situação é a mesma e o governador em exercício, Cláudio Castro, entre outras medidas, autorizou o funcionamento dos shoppings de todo o estado no período de 24 horas para dar mais opções de horários para as compras de Natal, evitando aglomerações. Em Nova Friburgo bandeira vermelha, mas com muita flexibilização ainda e os protocolos ficam muito bonitos, mas só no papel.  

O prefeito eleito Johnny Maycon tem agenda intensa e no destaque, o encontro com o movimento #voltacentrodearte. Na “Linha do Tempo”, o movimento foi criado em 10 de setembro deste ano e já nasceu robusto, pleiteando a recuperação do espaço, com pelo menos 80 lugares, já que o antigo teatro possuía 100 lugares.

Na matéria de Adriana Oliveira, nós, os “amigos do Júlio”, já sentimos o sabor da saudade de sua presença atenciosa e carismática. É como se cantássemos “naquela mesa está faltando ele...”. Amigo de Nova Friburgo, amigo de todos, amigo da trova, sua passagem para o plano superior é recebida com pesar na cidade. Que pena!  E A VOZ DA SERRA, desde 1945, initerruptamente, registra a nossa história de alegrias, de tristezas, de todos os sentimentos. Lançado o selo comemorativo dos 75 anos do jornal, nossa voz perpetua sua trajetória na certeza de quem herdou um legado que se moderniza e se expande pelo mundo, sem perder a sua nobre essência. Parabéns!

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A VOZ DA SERRA é sempre uma viagem de primeira classe!

terça-feira, 01 de dezembro de 2020

Nas asas da natureza, o Caderno Z do último fim de semana nos trouxe um verdadeiro bálsamo para os olhos com a beleza das aves. O Parque Estadual de Três Picos, em outubro de 2019, desenvolveu o Programa Vem Passarinhar, quando foram registradas 239 espécies de aves. O programa foi idealizado para “inspirar e unir pessoas interessadas em proteger e desfrutar da observação de aves em unidades de conservação”.

Nas asas da natureza, o Caderno Z do último fim de semana nos trouxe um verdadeiro bálsamo para os olhos com a beleza das aves. O Parque Estadual de Três Picos, em outubro de 2019, desenvolveu o Programa Vem Passarinhar, quando foram registradas 239 espécies de aves. O programa foi idealizado para “inspirar e unir pessoas interessadas em proteger e desfrutar da observação de aves em unidades de conservação”.

Enquanto grupos se reúnem para a proteção do meio ambiente, a pauta da cúpula do G-20 colocou em destaque o comércio ilegal de animais selvagens em todo o mundo, inclusive, o Brasil é citado como fornecedor. O relatório “Crueldade à Venda”, da ONG Proteção Animal Mundial, destaca que é desconhecido o número de animais silvestres em cativeiro e muito menos se tem noção de “quantos são caçados”. Só no estado de São Paulo há relatos de que são apreendidos “cerca de 30 mil animais por ano”.

No Sítio Virtuoso, no distrito de Lumiar, as aves podem passarinhar à vontade. A proprietária do sítio, Adriana Mendes, conta a façanha de como foi a “reviravolta” para não se desfazer do espaço e, ainda por cima, transformá-lo em local turístico. Em sua narrativa, “já foram registradas cerca de 170 espécies na propriedade”. Entre aves exóticas e as mais belas combinações de cores em plumagens, as espécies são tantas que teríamos dificuldades para apreciá-las amplamente.

Há que se encantar também com a leveza de um beija-flor, com suas asas inquietas, produzindo movimentos de 70 batidas por segundo. A liberdade é o bem precioso das aves e muita gente comparou, no início da pandemia, o fato de se ficar preso em casa com a prisão das aves no pequeno espaço de uma gaiola. O poeta Olavo Bilac é autor de “Pássaro Cativo”, um dos mais lindos poemas em defesa da liberdade das aves, de onde destaco três versos: “Não quero o teu alpiste! / Gosto mais do alimento que procuro / na mata livre em que a voar me viste...”. 

“Falha na transmissão da TV Tupi irrita a população” – Que coisa mais patética, porém, ninguém se espante, pois este acontecimento está na coluna “Há 50 Anos”. Era o tempo de ir ao terraço girar a antena para tentar uma melhor imagem na televisão. Se chovesse, então, a transmissão começava a chuviscar. Quem diria que já passamos por isso!

Enquanto no ano de 1970 tínhamos o grave problema da transmissão de imagem, agora, em 2020, a transmissão é outra muito mais séria e dolorida, porque enfrentamos a pandemia do coronavírus. Números crescendo, e a bandeira amarela estacionada no mastro da incoerência. Bem faz a Acianf que já reduziu o horário de atendimento, agora das 12h às 17h, justamente para proteger seus colaboradores e o público a ser atendido. A prefeitura tenta agir fiscalizando, atuando irregularidades, mas nada parece intimidar o descaso dos transeuntes, em geral. Em “Massimo”, uma reflexão de  Khalil Gibran: “Aquele que nunca viu a tristeza, nunca reconhecerá a alegria”. Fica o recado.

Para o novo governo do prefeito eleito, Johnny Maycon, além de sua gestão se iniciar em plena pandemia, os desafios são incontáveis: chuvas de verão que abalam a cidade, com alguns problemas ainda sem solução desde 2011. Outro agravante é o  término em 31 de dezembro do contrato com a empresa responsável pela alimentação nos setores do nosso Hospital Maternidade. Falando nisso, a Alerj aprovou no último dia 19, a lei que regulariza a “assistência de doulas em partos”. A lei ainda não é amplamente conhecida e o fato tem causado constrangimentos, como relatou a doula  Mica Borba.

Qual é o seu lugar preferido em Nova Friburgo?” – A pergunta do entregador friburguense, Warley da Silva, em uma rede social, provocou mais de 160 comentários em pouco mais de 24 horas. Muita gente respondeu “a minha casa” e grande parte não especificou um local, respondendo “todos os lugares”. Na verdade, amar a própria casa e expandir esse amor para Nova Friburgo é a combinação perfeita, pois, como diz Warley, “nossa cidade é maravilhosa e acho que não conseguiria viver em outro local, com esse ambiente tão bucólico e urbano ao mesmo tempo”. Eu penso exatamente assim!

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terça-feira, 24 de novembro de 2020

O Caderno Z do último fim de semana festejou a data de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e nos brindou com a presença de Maiara Felício, eleita vereadora, a candidata mais votada no recente pleito municipal. Em seus depoimentos na entrevista com Thiago Lima, Maiara relata que não se vê como “protagonista”, mas, sim, como “um canal para que a voz de todo mundo ecoe pela cidade”.

O Caderno Z do último fim de semana festejou a data de 20 de novembro, Dia da Consciência Negra e nos brindou com a presença de Maiara Felício, eleita vereadora, a candidata mais votada no recente pleito municipal. Em seus depoimentos na entrevista com Thiago Lima, Maiara relata que não se vê como “protagonista”, mas, sim, como “um canal para que a voz de todo mundo ecoe pela cidade”. Com experiência inegável em lutas sociais, Maiara é a idealizadora do “Império das Negas”, projeto criado em 2015, voltado para atividades e serviços sociais, como um “representativo da pessoa preta” na “Suíça Brasileira”.    

Depois de enfatizar várias questões sociais, a vereadora eleita ressaltou que tem consciência de que muito trabalho a espera, mas prefere que suas atitudes respondam sobre quem é Maiara Felício. O Caderno Z também trouxe temas relacionados ao Dia da Consciência Negra e vale destacar que a riqueza da cultura afro-brasileira edificou o Brasil em todos os sentidos como, por exemplo, na dança, na música, na capoeira, na culinária, nas religiões de origem africana e muito mais. O vocabulário brasileiro se enriqueceu de palavras vindas do “quimbundo”, entre elas, bagunça, cafuné, batucar, fungar, fuzuê, moleque, moqueca, gangorra e outras mais. Que fuzuê bacana, pessoal!

Ao contrário dessas palavras simpáticas, ocorre, numa atitude impensada, que outras expressões hoje são avaliadas na contramão da nossa consciência negra, como o uso do termo “denegrir”, utilizado para se referir a uma ofensa ou humilhação. Traduzindo no verdadeiro sentido, equivale a “tornar negro”. Alguém já pensou nisso? O “criado-mudo” é aquele móvel de cabeceira, inspirado nos escravos que ficavam ao lado da cama segurando objetos para os seus senhores. Outra expressão inconsequente – “Não sou tua nega” - muito comum em brigas de casais. Essas e outras informações estão na reportagem publicada no primeiro caderno com a autoria de Guilherme Alt, a quem felicito pelo alerta. O jornal também trouxe as queridas Eliane e Ilma Santos, dedicadas e conhecedoras das lutas dos negros no Brasil.

A pandemia continua em evidência, com os casos de contaminados e o número de mortos aumentando. As recomendações são as mesmas e parece não haver ação mais eficaz, além de usar máscara, álcool em gel e evitar aglomerações. Quando vejo alguém sem máscara, minha vontade é perguntar a razão de a pessoa não seguir a orientação.

O Rotary Clube Nova Friburgo festejou seus 70 anos de fundação com a presença de apenas 20 convidados em sua sede e os demais por meio de plataformas virtuais. A colunista aqui participou virtualmente e presenciou momentos de enlevo. Saudosas lembranças se juntaram ao sentimento presente de cada vez mais cumprir a missão humanitária da instituição. Parceiro da União Brasileira de Trovadores, as trovas se destacaram com trabalho desenvolvido pela Secretaria de Educação. Sucesso total!

Na coluna “Massimo” esteve presente o Marquês de Maricá, que viveu até 1848,  e a frase do ilustre filósofo, escritor, professor e político, é uma reflexão para o momento: “Em política, remédios brandos frequentemente agravam os males e os tornam incuráveis”. A coluna também traz as expectativas sobre a escolha do próximo presidente da Câmara Municipal. A interrogação paira no ar, mas há indícios de que deverá ser um vereador “experiente e ético” e com outras qualidades, evidentemente. Aguardemos!

Concluídas as eleições, agora é hora de colocar a mão na massa do bolo governamental para a nova gestão. A receita já está em preparo e o prefeito eleito, Johnny Maycon, não brinca em serviço. Contudo, nada de antecipar nomes. Mas, como para quem sabe ler um pingo é letra, já se sabe que na Secretaria de Educação será indicada uma mulher e olhem as pistas: “É uma pessoa inteligente, super competente, experiente que conhece pessoalmente as 121 unidades educacionais friburguenses”. Quem será? Fica difícil dar um palpite, pois há muitas mulheres altamente capacitadas para tal missão. Minha mãe dizia: o futuro guarda uma esperança. Vamos esperar e torcer para o sucesso de todas as indicações, pois, consequentemente, será o sucesso de Nova Friburgo.  

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Novembro Azul, bandeira amarela, esperança verde, A VOZ DA SERRA é o arco-íris da informação!

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

“Seja homem, se cuide!” – Este foi o alerta do Caderno Z do último fim de semana e nada tem a ver com o retorno da palavra “maricas” que anda bombando na mídia. O tema diz respeito a um assunto muito sério: “Combater o câncer de próstata...”. A doença parece coisa da modernidade, mas sua presença é datada em torno de 35 mil anos. Com tanto tempo de existência, ainda há homens preconceituosos na relação com os cuidados de prevenção.

“Seja homem, se cuide!” – Este foi o alerta do Caderno Z do último fim de semana e nada tem a ver com o retorno da palavra “maricas” que anda bombando na mídia. O tema diz respeito a um assunto muito sério: “Combater o câncer de próstata...”. A doença parece coisa da modernidade, mas sua presença é datada em torno de 35 mil anos. Com tanto tempo de existência, ainda há homens preconceituosos na relação com os cuidados de prevenção. O “toque retal”, que suscinta até piadas, assusta grande parte da classe masculina, mas o médico urologista Leonardo Teixeira alerta sobre a importância do exame, pois, “a detecção precoce da doença é importantíssima para tratar e salvar a vida do paciente”. Entre outros fatores importantes, “o exame precisa ser feito, na rotina anual do homem”.

A campanha “Novembro Azul” de conscientização tem auxiliado na libertação masculina dos preconceitos, mas ainda há fatores que atrapalham como as questões financeiras e a “falta de disponibilidade nos postos de saúde”. Há casos em que até mesmo no atendimento particular, há dificuldades para a marcação de uma consulta, muitas vezes, marcada para dois meses adiante ou mais. Provavelmente, a conscientização aumentou e trouxe mais procura pelas consultas. Contudo, ninguém se desespere, pois o Caderno Z trouxe relatos de pacientes que estão curados e vivem a vida plenamente. Como citado em um dos depoimentos: “O importante é estar em dia com a saúde”.

Falando em saúde, para quem gosta de umas biritas, é bom ficar atento, pois a fiscalização da Lei Seca voltará a realizar blitzes em Nova Friburgo. Com as atividades suspensas desde o início da pandemia, em março, o retorno da fiscalização se faz necessário e só no feriado de Finados o sistema registrou 33% de “motorista com sinais de alcoolemia”. Algumas medidas de segurança sanitária foram adotadas para que a fiscalização possa ser efetuada sem riscos de contágio do coronavírus. Lembrando que a pandemia continua aumentando os números de infectados em Nova Friburgo.

Em “Há 50 anos”, o assunto não poderia ser outro: “Eleições 1970: Chegou a hora, friburguenses!”. Aquele 15 de novembro, em nada diferente do atual de 2020, pedia: “Com a arma da democracia – o voto – elejamos os que realmente trabalham por Nova Friburgo e pelo seu povo”. E esse, passe o tempo que passar, é o ideal de uma eleição.

Em 1970 o sistema de eleições era ainda por cédulas e a contagem de votos demorava cerca de uns cinco dias, o que demandava o trabalho dos escrutinadores. De lá para cá, muita coisa melhorou, em especial com a urna eletrônica e a definição dos resultados em tempo relâmpago, como tem sido. Contudo, o sistema ainda pretende se modernizar e quem garante mais agilidade é o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso. Ainda em estudos, o ministro “quer viabilizar votação via telefone celular”. Não se sabe para quando, mas já está no campo das ideias. O futuro é logo ali!

A coluna voltou e um brinde aos destaques em Massimo, pois deu muita saudade! E em “Para Refletir”, a máxima de Molière vem bem a calhar: “A virtude é o primeiro título de nobreza; eu não presto tanta atenção ao nome desta ou daquela pessoa, mas antes aos seus atos”. Molière nasceu em 1622 e viveu até 1673 e as suas ideias continuam atuais e necessárias. A história é isso: as pessoas passam, mas deixam seu rastro de luz.

A política também faz história e deixa rastros nos caminhos de uma cidade. Estamos concluindo uma eleição. A foto de capa no jornal, com a fachada da prefeitura “meramente ilustrativa”, apresentou, em cada janela, a foto de um candidato ao Executivo. “Quem leva?” – A frase trouxe a interrogação do povo. O Cão Sentado, na charge de Silvério, pensa! É o pensamento de todos nós. Hoje já sabemos “quem  levou!”. Ao prefeito eleito, Johnny Maycon, desde já, os votos de muita luz na governança. Os demais, que não se elegerem, não desanimem: juntem suas bagagens de nobres ideais e vamos, todos juntos, trabalhar para a edificação de uma Nova Friburgo cada vez melhor!

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