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Meditação, oração e saúde mental

quarta-feira, 05 de junho de 2024

         Estudos científicos têm mostrado que a meditação e a oração proporcionam melhor qualidade de vida mental. Cientistas como o Dr. Herbert Benson (Harvard University), Dr. Harold Koenig (Duke University), Kenneth Pargament (Bowling Green State University) e tantos outros têm estudado vários aspectos do relacionamento entre saúde mental, religião e espiritualidade e já comprovaram os benefícios destas práticas para a saúde mental humana. Veja algumas delas:

         Estudos científicos têm mostrado que a meditação e a oração proporcionam melhor qualidade de vida mental. Cientistas como o Dr. Herbert Benson (Harvard University), Dr. Harold Koenig (Duke University), Kenneth Pargament (Bowling Green State University) e tantos outros têm estudado vários aspectos do relacionamento entre saúde mental, religião e espiritualidade e já comprovaram os benefícios destas práticas para a saúde mental humana. Veja algumas delas:

                  1) Redução do Estresse: tanto a oração quanto a meditação diminuem os níveis do cortisol, um dos hormônios do estresse. Isso pode ajudar a reduzir muitos efeitos negativos do estresse, incluindo ansiedade, tensão e distúrbios do sono.

                  2) Melhor Bem-Estar Emocional: orar e meditar com regularidade pode promover sentimentos de paz, contentamento e felicidade. Essas práticas foram associadas a uma melhor regulação do humor e a um estado emocional positivo geral.

                  3) Foco e Concentração Aprimorados: práticas de meditação, especialmente meditação de base cristã, aguçam a atenção e melhoram o controle cognitivo. Isso pode levar a uma melhor tomada de decisões e a uma maior capacidade de se concentrar nas tarefas.

                  4) Pressão Arterial Mais Baixa: vários estudos mostraram que tanto a oração quanto a meditação podem ajudar a diminuir a pressão arterial, o que reduz o risco de doença cardíaca e acidente vascular cerebral (derrame cerebral).

                  5) Sistema Imunológico Impulsionado: o envolvimento nessas práticas espirituais tem sido associado a um sistema imunológico que funciona melhor. Isso significa menos doenças e tempos de recuperação mais rápidos.

                  6) Melhor qualidade do sono: a oração e a meditação podem ajudar a reduzir a insônia e melhorar a qualidade geral do sono. Ao acalmar a mente e relaxar o corpo, essas práticas facilitam uma noite de sono tranquila.

                  7) Diminuição dos Sentimentos de Solidão: a oração, em particular, pode criar uma sensação de conexão com um poder superior, aliviando sentimentos de isolamento ou solidão.

                  8) Autoconsciência aprimorada: a meditação incentiva a introspecção e a autorreflexão, ajudando os praticantes a entender melhor seus pensamentos e emoções. Isso pode levar ao crescimento pessoal e à inteligência emocional.

                  9) Gerenciamento da Dor: existem evidências que sugerem que a meditação pode ajudar as pessoas a gerenciar melhor e até mesmo reduzir sua percepção da dor.

                  10) Redução nos Sintomas de Depressão: a meditação regular tem sido associada a uma diminuição nos sintomas da depressão, particularmente naqueles que vão aprendendo a lidar com seus pensamentos trágicos, pessimistas, de desesperança não se deixando levar ou ser dominados por eles.

                  11) Promoção de um estilo de vida saudável: os que meditam ou oram regularmente geralmente relatam maior motivação para manter outros hábitos de promoção da saúde, como exercício, uma dieta equilibrada e abstenção de fumar ou ingerir bebidas alcoólicas.

                  12) Aumento dos Sentimentos de Compaixão e Empatia: oração e meditação podem promover um senso de conexão com os outros, levando a um aumento da compaixão, compreensão e empatia.

                  13) Melhor Envelhecimento: há evidências que sugerem que os benefícios antiinflamatórios da meditação podem retardar o processo de envelhecimento. Isso tem benefícios estéticos e pode reduzir o risco de doenças relacionadas à idade.

                  14) Resiliência Aprimorada: praticantes regulares de oração e meditação geralmente descobrem que podem lidar melhor com a adversidade, mostrando maior resiliência diante de desafios e contratempos.

                  15) Conexão Espiritual Aprofundada: para muitos, a oração e a meditação aprofundam sua conexão com o divino, enriquecendo suas vidas espirituais e fornecendo uma fonte de força e orientação.

 

                  (Fonte: www.linkedin.com/pulse/proven-mental-physical-benefits-prayer-meditation-brian-marella/)

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com 

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Você fala e depois pensa, ou pensa e depois fala?

quinta-feira, 30 de maio de 2024

Pensamentos brotam em nossa mente. O que você faz quando eles surgem na sua consciência? Muitas pessoas têm o costume de assim que um pensamento vem à mente, ele é manifestado pela fala. E alguns fazem isso – falar logo que qualquer pensamento surge na consciência – independentemente se têm garantia ou certeza de que o que dizem é verdadeiro. Falam sem pensar. Geralmente, são pessoas impulsivas, não medem as consequências do que dizem. E, pior, podem achar que são melhores que as outras pessoas por dizerem o que vem à cabeça.

Pensamentos brotam em nossa mente. O que você faz quando eles surgem na sua consciência? Muitas pessoas têm o costume de assim que um pensamento vem à mente, ele é manifestado pela fala. E alguns fazem isso – falar logo que qualquer pensamento surge na consciência – independentemente se têm garantia ou certeza de que o que dizem é verdadeiro. Falam sem pensar. Geralmente, são pessoas impulsivas, não medem as consequências do que dizem. E, pior, podem achar que são melhores que as outras pessoas por dizerem o que vem à cabeça.

Pensar antes de falar é sabedoria. É possível aprender a pensar antes de falar. Você tem o direito de falar, tem o direito de ficar calado, mas não tem o direito de ficar falando tudo o que pensa para pessoas ao seu redor que talvez não se interessam pelo que vem na sua cabeça, não porque elas não te respeitam ou não têm amor por você, mas porque elas têm outras coisas para fazer, para pensar, para dar atenção, em vez de ser só com o que você diz sem pensar.

Se você se enquadra no grupo de indivíduos que primeiro falam e depois pensam, faça uma enquete, uma pesquisa, perguntando aos seus parentes e amigos mais próximos o que eles acham desse seu comportamento impulsivo. Seja humilde para ouvir as respostas porque se as pessoas a quem você perguntou forem honestas no sentido de não terem medo de te magoar ao dizerem a verdade, provavelmente a chance de você ouvir delas que você realmente incomoda com seu jeito impulsivo de falar sem pensar, é grande.

Preste mais atenção em si mesmo, em si mesma, observando o jeito de sua mente funcionar nessa questão de falar antes de pensar. Comece a treinar,  pare para pensar primeiro e decidir com serenidade se convém ou não falar o que passou pela sua mente. Quando vier o impulso de falar para uma pessoa algum segredo que outra lhe contou, quando sentir que vai falar de algo muito pessoal para um estranho, quando surgir o impulso de fofocar, pare e pense antes de falar.

Preste atenção também nas situações em que você sente o impulso de dar palpites ou conselhos sem ser solicitado a fazer isso. Com este treinamento de parar para pensar antes de falar, pode surgir prudência em seu comportamento e menos tensões entre você e os outros com quem você mais se relaciona no dia a dia. Daí, ao melhorar essa impulsividade e ela diminuir, fazendo de novo a pesquisa perguntando sobre o que acham de você, as pessoas poderão lhe dizer que percebem melhora em seu comportamento.

Quando você for conseguindo pensar primeiro antes de falar, surgirão ocasiões em que mesmo parando para pensar, irá verificar que é melhor falar aquilo que pensou. E isso está correto.

Dar um tempo a si mesmo para tomar uma decisão consciente de falar ou não falar, ajuda muito para melhorar seus relacionamentos, se proteger e ter paz interior evitando conflitos desnecessários. Também melhora seu respeito pessoal.

Escolha pensar primeiro. As palavras que brotam de sua mente precisam e podem ser usadas sob seu controle para boas finalidades, em vez delas dominarem seu comportamento porque não foram avaliadas pelo pensamento consciente.

Deixo um texto de sabedoria para sua reflexão: “A pessoa sábia pensa antes de falar; por isso o que ela diz convence mais.” Provérbios 16:23. Bíblia na Linguagem de Hoje (adaptada).

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Você não precisa ser rebocado

quarta-feira, 22 de maio de 2024

Recentemente, na estrada, ultrapassei um caminhão reboque que tinha uma frase no para-choque traseiro que dizia assim: “Ainda vou te rebocar!”. O que você pensaria ao ler isso num para-choque de caminhão guincho?

O que pensei foi sobre a realidade de que não sabemos o que ocorrerá amanhã em nossa vida. Hoje passei por aquele reboque porque meu carro estava funcionando bem e podia seguir minha viagem. Amanhã, posso estar sendo rebocado por um caminhão-guincho.

Recentemente, na estrada, ultrapassei um caminhão reboque que tinha uma frase no para-choque traseiro que dizia assim: “Ainda vou te rebocar!”. O que você pensaria ao ler isso num para-choque de caminhão guincho?

O que pensei foi sobre a realidade de que não sabemos o que ocorrerá amanhã em nossa vida. Hoje passei por aquele reboque porque meu carro estava funcionando bem e podia seguir minha viagem. Amanhã, posso estar sendo rebocado por um caminhão-guincho.

Hoje você tem conforto, amanhã pode perder tudo. Hoje você pode estar com um bom emprego e amanhã pode ser demitido. Hoje sua empresa vai bem, amanhã ela pode falir. Hoje você está em casa ou no trabalho, amanhã pode estar internado num hospital. Hoje você está vivo, amanhã pode estar morto.

A vida é frágil, embora nosso corpo tenha uma resistência incrível contra doenças. É preciso muito tempo de transgressão de leis da saúde física e mental para surgir uma doença especialmente grave. De repente uma bala perdida, um motorista bêbado, uma enchente, um assalto... e se perde muita coisa, talvez a própria vida.

Não somos deuses imortais, apesar de que algumas pessoas vivem como se fossem. E isso talvez pelo poder econômico que possuem, ou por causa do poder social ou político que detêm no momento. Mas tudo vai acabar. Vai mudar. Como você enfrentará a mudança? Nem tudo é para sempre. O que vai sobrando precisa ser o mais valioso, que é nosso caráter. Não é o dinheiro no banco, os carros na garagem, os imóveis do seu patrimônio, ou mesmo seu poder social ou político.

Li essa semana um texto que falava sobre a luz da vida. Luz da vida. Num tratamento psicoterápico a meta é ajudar a pessoa a melhorar a luz da percepção de si mesmo, de como ela pensa, sente e se comporta e da fonte de seus conflitos. Assim, obtendo maior visão de si, ela pode tomar decisões mais saudáveis para si e seus relacionamentos. Mas a luz da vida vai além da melhora da autopercepção. Ela caminha para entender o significado da existência pessoal.

Às vezes num rápido momento passa uma iluminação em nossa consciência nos mostrando a necessidade de mudança de rumo. São momentos importantes em que a luz chega. É valioso aproveitar esta iluminação gratuita para corrigirmos erros de conduta, de interpretação da realidade, e talvez de alvo na vida. Esta luz felizmente surge não necessariamente num processo psicoterapêutico profissional porque a vida é terapêutica. A chance de cura é para todos. Quando a luz vem e ilumina nossa consciência, ali está a oportunidade. O que você faz com ela?

Podemos seguir sendo rebocados ou sermos consertados e não mais necessitarmos ser guinchados. Essa luz que ilumina nossa mente, vai e volta, vai e volta, muitas vezes, com muitas chances e através de instrumentos variados. Mas se ela é rejeitada, a luz se torna menor, e a mudança para melhor fica mais limitada.

Seu amanhã poderá melhor não porque chegará mais luz, mas porque a luz de hoje está sendo aproveitada. Muitas vezes eu dizia para meus clientes, apontando a porta de entrada do meu consultório: “O que você vai fazer daquela porta para fora com o que tem aprendido aqui, é o mais importante para sua cura.” Não espere mais informação. Use a que já tem desde que, claro, não seja falsa. Não peça mais luz se a que você já possui precisa ser praticada e ainda não está sendo. A gente muda quando a gente muda. Você não precisa ser rebocado.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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O que você faz pela sua vida e pela sua cidade?

quinta-feira, 16 de maio de 2024

A cidade onde nascemos tem um significado emocional importante em nossa vida. Uma vida que vem à existência é de valor eterno. Por que você nasceu em Nova Friburgo e não em outro lugar? Isso tem um significado complexo.

A cidade onde nascemos tem um significado emocional importante em nossa vida. Uma vida que vem à existência é de valor eterno. Por que você nasceu em Nova Friburgo e não em outro lugar? Isso tem um significado complexo.

A vida urbana pode ter melhor qualidade quando a população, empresários, comerciantes e os três poderes sociais, Executivo, Legislativo e Judiciário, contribuem para o bem-estar da população. Isso significa desde algo tão simples como jogar um pedaço de papel na lixeira em vez de na calçada ou na rua, até fazer o hospital municipal funcionar com condições de atender a população, emitir vereditos justos em julgamentos, criar leis que favorecem o alívio do sofrimento da população, entre outras atitudes.

Quando um líder político olha para o bem da população e não para a bajulação social e partidária, ele ou ela faz o que é útil. Quando aproveita o que seu antecessor fez de bom e amplia isso, deixando de lado a atitude imatura e mesquinha de mudar tudo só para dizer que agora quem manda é ele ou ela, a população ganha. Quando os indivíduos no poder público abrem mão da propina em prol do uso dos recursos econômicos para a criação ou melhoria dos serviços públicos, todos ganham.

A Bíblia diz que o mundo jaz no maligno (1 João 5:19). No contexto desse texto podemos trocar a palavra “maligno” por “maldade”, “injustiça”, “desonestidade”. Então, isso significa dizer que uma grande parte da sociedade e dos poderes humanos no mundo estão funcionando sob o domínio da malignidade. E isso tem origem no mundo sobrenatural. As enchentes do Sul não são apenas obra da “natureza” ou possíveis erros de prevenção de enchentes. Envolvem poderes além do natural.

Uma cidade só vai para a frente em termos de administração pública quando o bem domina. Isso é verdade também para sua vida pessoal, seu trabalho, suas relações familiares e sociais. Para mim é muito vergonhoso e ridículo ver líderes políticos disputarem questões de interesse partidário ou pessoal usando a tragédia humana como essa que os gaúchos estão vivendo. Por que isso surge no cenário social e político? Porque o mundo jaz no maligno.

Você tem sido dominado por quem? Pela luz ou pelas trevas? Nossa cidade faz aniversário e qual presente você tem dado para ela? Qual sua contribuição? Joga o lixo no lixo? Estaciona em local permitido? Atua com honestidade na sua função no trabalho privado ou público? Atravessa na faixa de pedestre? Paga impostos? Na execução do poder público que lhe foi concedido temporariamente, você determina o uso dos impostos pagos pela população para fins realmente necessários em vez de gastar demais com festas e outras finalidades inúteis para a melhoria das condições de vida na cidade?

Li um texto que fala que quando uma pessoa, qualquer pessoa, rejeita a luz da verdade de forma repetida, ela vai entrando numa percepção mental embotada em que não mais conseguirá discernir a verdade da mentira, e passa a crer que o erro é o certo. Pode até surgir gradativamente atrofia cerebral. Perigoso isso, não é?

Você tem a escolha de cuidar bem de sua pessoa, seu corpo, sua mente, suas relações sociais. Tem a escolha de cuidar bem do uso do poder público que lhe está em suas mãos por um tempo. Nossa cidade é beneficiada quando todos os moradores, líderes em geral têm atitudes de bondade, justiça, misericórdia, verdade, honestidade. Se não ela jaz no maligno e atrofia. Vamos contribuir para um feliz aniversário para Nova Friburgo!

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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ADRA – Ajuda para o Sul

quarta-feira, 08 de maio de 2024

Muita gente sofrendo no Rio Grande do Sul e podemos ajudar mesmo estando longe. Uma das formas de auxiliar a aliviar o sofrimento da população gaúcha afetada pelas enchentes é através de uma agência humanitária sem fins lucrativos chamada ADRA. Conheço de perto o trabalho dela, já fiz atendimentos como voluntário para a ADRA e podemos confiar em que os recursos recebidos como doação são bem utilizados na ajuda aos que sofrem.

Muita gente sofrendo no Rio Grande do Sul e podemos ajudar mesmo estando longe. Uma das formas de auxiliar a aliviar o sofrimento da população gaúcha afetada pelas enchentes é através de uma agência humanitária sem fins lucrativos chamada ADRA. Conheço de perto o trabalho dela, já fiz atendimentos como voluntário para a ADRA e podemos confiar em que os recursos recebidos como doação são bem utilizados na ajuda aos que sofrem.

ADRA significa: Agência Adventista de Desenvolvimento e Recursos Assistenciais que é administrada pela Igreja Adventista do Sétimo Dia e está presente em 110 países. A ADRA foca suas ações em nove áreas: água, saneamento e higiene, saúde comunitária, crianças em situação de vulnerabilidade, resposta e gestão de emergências, nutrição e redução da fome, geração de emprego e renda, promoção da justiça social e garantia de direitos igualdade entre sexos e valorização da mulher. A ADRA serve as pessoas, independentemente da sua origem étnica, associação política ou orientação religiosa.

Você pode ver o trabalho mundial da ADRA em www.adra.org.br. No Brasil ela tem uma carreta que fornece até 1.500 refeições gratuitas por dia, e consegue lavar com máquinas industriais instaladas na própria carreta até 500 quilos de roupa por dia usando sabão com bactericida, tudo feito de forma voluntária e sem nenhum custo para a pessoa necessitada. A equipe da carreta e voluntários ajudaram muito no sofrimento da população em Brumadinho-MG, só para citar uma situação trágica já ocorrida no Brasil.

Um dos parceiros da ADRA é a USAID - Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (United States Agency for International Development) que atuam em parceria desde 2018. Num momento de dor, angústia, tristeza, perdas graves como a que o povo gaúcho está sofrendo, você pode contribuir para o alívio disso tudo fazendo uma doação para a ADRA por Pix, usando o email sos@adra.org.br 

A carreta da ADRA iria socorrer pessoas carentes no interior de São Paulo, mas diante da tragédia no Rio Grande do Sul ela se dirigiu para lá, está no município de Igrejinha, atendendo a comunidade e irá para São Leopoldo para socorrer as pessoas de lá. Fora isso, existe um departamento da ADRA em todas as igrejas adventistas do sétimo dia no Brasil e no mundo que sistematicamente faz o trabalho voluntário, sem taxas, sem cobrar nada, ao longo do ano todo atendendo necessitados com cestas básicas e outros atendimentos humanitários.

Então, pode doar com segurança e confiança para a ADRA pelo Pix, usando o email sos@adra.org.br ./ Visite o site www.adra.org.br e veja como é o trabalho dessa agência humanitária que atua com voluntários em 110 países fazendo o que Jesus Cristo ensinou e praticou quanto a aliviar o sofrimento físico e mental de necessitados. Qualquer que seja o valor de sua contribuição, trará alívio para nossos irmãos do sul.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Desligando para ajudar

quinta-feira, 02 de maio de 2024

Você vive com uma pessoa folgada ou com um dependente de álcool, outras drogas, alguém que tem sido um peso em sua vida e você deseja alívio? Vamos rever um conceito que já escrevi aqui e que pode ser praticado e, assim, surgir em você descanso quanto ao convívio com este indivíduo que estressa.

Você vive com uma pessoa folgada ou com um dependente de álcool, outras drogas, alguém que tem sido um peso em sua vida e você deseja alívio? Vamos rever um conceito que já escrevi aqui e que pode ser praticado e, assim, surgir em você descanso quanto ao convívio com este indivíduo que estressa.

O conceito chama-se “desligamento afetivo com amor”, que significa, por exemplo, permitir que as pessoas aprendam com os erros delas, em vez de estar sempre corrigindo, salvando, superprotegendo, cobrindo dívidas delas ou dando explicações para os outros sobre erros de conduta delas. Não é deixar de amar a pessoa ou maltratá-la. Significa parar com a obsessão de “consertar” a vida dela, evitar dar conselhos não solicitados e interromper as tentativas de resgatá-la das consequências das escolhas dela.

Por exemplo, se seu parente com problemas com bebidas alcoólicas tem dívidas no bar onde vive bebendo, em vez de você pagar a conta, deixe que ele assuma isso. Abrindo mão de controlar o comportamento dos outros, você se torna mais sereno, menos ansioso e reativo, porque aceita como as coisas são em vez de tentar forçar para que elas se tornem como você quer.

Observe e veja se seu envolvimento com uma pessoa problemática ou sua ligação errada com problemas dos outros está causando um impacto negativo em sua saúde física e emocional. Está com alteração no apetite, dormindo mal, sente dores de cabeça ou no estômago, vive tenso, irritável, se deprime, e tem percebido que isso tem que ver com a maneira como você se relaciona com esta pessoa? Se sim, então é hora de começar a praticar o desligamento afetivo com amor pois será bom para sua saúde e bom para esta pessoa aprender a assumir as consequências do que ela faz.

Você pode ficar preocupado ao ver que a outra pessoa está se destruindo por péssima alimentação, por abuso do álcool, consumo de drogas ilícitas ou por outro tipo de problema comportamental, mas pense que você não causou isso (o problema dela), não pode curar isso e não pode controlar isso. Viver estressado tentando mudar a outra pessoa não ajuda em nada, nem você e nem ela.

O desligamento afetivo com amor ajuda você a cuidar melhor de sua saúde, de seu equilíbrio emocional. Também contribui para você entender que só consegue mudar a si mesmo, não os outros, e isso alivia bastante, embora você possa perguntar se fazer este desligamento não será egoísmo. Não é egoísmo porque este desapego não é feito para punir o outro, mas tem como finalidade proteger a si mesmo de estresses evitáveis. E também serve para libertar o outro das suas tentativas de querer controlá-lo, permitindo que ele viva a vida que deseja, resolva os problemas dele e aprenda com os erros que ele comete.

Sempre que você quer controlar uma pessoa, isso produz raiva nela e em você. Produz raiva em você porque ela pode continuar fazendo o que deseja em vez do que o que você queria. E raiva no outro porque você fica impedindo de ele ser ele mesmo e ter a liberdade de ação. Adultos não querem ser tratados como crianças. Claro, o indivíduo acomodado e folgado, vai gostar de você sempre arrumar o quarto para ele, lavar a louça que ele sujou, ou pagar a conta que ele não pagou. Mas atitudes como estas só favorecem a dependência do outro para com você, com o tempo produz estresse em sua vida, e alimenta a imaturidade dele.

Se você se mantiver superprotegendo o outro e querendo mudá-lo, isso prejudicará seu relacionamento, sua saúde, e além de produzir ressentimento e culpa, acaba causando frustração porque o outro não vai mudar quando você quiser, por mais que você se esforce e o trate bem. Ele só mudará quando ele quiser e fizer algo nesse sentido. Viva e deixe viver.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Por que sinto tanta ansiedade?

quarta-feira, 24 de abril de 2024

Todos nós temos ansiedade, mas nem todo mundo tem ansiedade excessiva. Ansiedade excessiva pode ter como causa conflitos que a pessoa viveu no passado, na infância e adolescência e que ainda perturbam hoje e também tem como causa situações traumáticas na vida adulta. Junto disso se a pessoa tem o que chamamos de ansiedade traço, isto significa que ela já nasceu com uma tendência para ser mais ansiosa do que o normal. Se você pensar em desde quando se sente ansioso e verificar que é desde pequeno, então possivelmente você tem ansiedade traço.

Todos nós temos ansiedade, mas nem todo mundo tem ansiedade excessiva. Ansiedade excessiva pode ter como causa conflitos que a pessoa viveu no passado, na infância e adolescência e que ainda perturbam hoje e também tem como causa situações traumáticas na vida adulta. Junto disso se a pessoa tem o que chamamos de ansiedade traço, isto significa que ela já nasceu com uma tendência para ser mais ansiosa do que o normal. Se você pensar em desde quando se sente ansioso e verificar que é desde pequeno, então possivelmente você tem ansiedade traço.

Mas se quando era criança, até uns 10 anos de idade, você reconhece que não era ansioso, então possivelmente a causa ou as causas das crises de ansiedade devem ser relacionadas com situações estressantes para você na vida adolescente e adulta. Analise e pense o que pode estar produzindo isso e tente ver uma saída para aquilo que gera conflito hoje. Talvez você vai precisar colocar limites para pessoas abusivas, talvez vai precisar aprender a pedir ajuda em vez de tentar fazer tudo sozinho o tempo todo, talvez vai ser necessário perdoar os que te feriram e talvez continuam ferindo, além de perdoar a si mesmo por seus erros.

Algumas vezes alguém pode ter crises de ansiedade nem tanto relacionadas com conflitos importantes com pessoas, mas como consequência de uma forma de pensar que interpreta as coisas de maneira negativa, trágica, pessimista ou contra você. Pense bem e procure entender. Se for isso, ou seja, se sua ansiedade excessiva for consequência de um jeito de pensar negativo que predomina em sua mente, então a solução tem que ver com treinar o cultivo de pensamentos otimistas, de gratidão, de esperança, de perdão, de autoproteção em vez de autoataque, autodepreciação ou autodesvalorização.

Ansiedade exagerada pode ser sinal de que tem coisas em sua vida de relacionamentos consigo mesmo, com os outros, com a vida, com Deus, que necessitam correção, ajuste, aceitação ou modificação. Faça perguntas para si mesmo, como: Tenho dificuldade em dizer o que penso e por isso engulo um monte de coisas que seria melhor serem faladas? Sinto muito medo de magoar as pessoas e por isso me anulo? Sei colocar limites? Admito minha impotência em algumas coisas ou finjo que posso tudo? Me pego com frequência me autodepreciando? Tenho impaciência e irritabilidade e não estou trabalhando nisso para melhorar e por isso me deixo levar pela emoção? Vivo reclamando da vida em vez de olhar o que é bom e o que funciona bem?

Dependendo de como você responde estas questões, pode indicar que existe ansiedade exagerada ligada àquilo que é sua dificuldade numa das situações que citei. Portanto, fazendo o possível para resolver, melhorar, mudar a situação que você crê ser hoje a pior em termos de produzir ansiedade, você poderá se sentir melhor, a ansiedade diminuirá, talvez não a curto prazo, e talvez não haverá necessidade de medicação para este desconforto emocional.

Pense nisso. Analise o que vai mal em sua vida e que dá para você tomar uma atitude para mudar. Reflita para ver o que está produzindo tensão, ansiedade, e veja o que dá para começar a fazer para mudar, ajustar, melhorar, interromper, corrigir. Dê um primeiro passo e vamos ver o que acontecerá. A gente muda quando a gente muda. E quando você muda sua atitude de pior para melhor, surge alívio da ansiedade.

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Você quer sucesso?

quarta-feira, 17 de abril de 2024

Certa vez Jesus Cristo demonstrou Sua sensibilidade para com as necessidades humanas físicas e emocionais e não só espirituais das pessoas. Tendo ido com Seus discípulos para um local retirado a fim de descansar, uma multidão O seguiu. Eram uns cinco mil homens, fora mulheres e crianças. Ele teve compaixão por eles. Todos estavam famintos e cansados. Era final da tarde e eles haviam permanecido o dia todo ouvindo palavras maravilhosas de Jesus, que, diferentes das dos líderes religiosos, saciava os ouvintes.

Certa vez Jesus Cristo demonstrou Sua sensibilidade para com as necessidades humanas físicas e emocionais e não só espirituais das pessoas. Tendo ido com Seus discípulos para um local retirado a fim de descansar, uma multidão O seguiu. Eram uns cinco mil homens, fora mulheres e crianças. Ele teve compaixão por eles. Todos estavam famintos e cansados. Era final da tarde e eles haviam permanecido o dia todo ouvindo palavras maravilhosas de Jesus, que, diferentes das dos líderes religiosos, saciava os ouvintes. Então, Cristo pediu que os discípulos organizassem grupos de 50 e de 100 pessoas e que sentassem na relva, assim, todos poderiam descansar um pouco e tomar a refeição sentados.

Como alimentar mais de cinco mil pessoas sem restaurantes, lanchonetes, padarias e supermercados na região? Um rapaz tinha cinco pãezinhos de cevada e dois peixes. Você sabe a história. Jesus tirou daquele cesto que continha somente estes poucos alimentos o suficiente para alimentar o povo. Todos se saciaram e ainda sobrou comida que preencheu doze cestos grandes.

Jesus poderia ter feito surgir um banquete. Mas, como sempre, preferiu a simplicidade. Nada de extravagância. Uma ambição exagerada prende a pessoa, mesmo ela achando que é livre porque tem dinheiro para comprar o que desejar.

Essa semana conversava com uma amiga que trabalha com mentoria que ajuda as pessoas a terem uma vida mais organizada, e o assunto era sucesso na vida. Eu comentava com ela que não tenho mais paciência de ouvir depoimentos de empresários e empresárias de muito sucesso econômico, falando que no fim da carreira, se pudessem voltar atrás, fariam muita coisa diferente, especialmente cuidariam melhor dos seus relacionamentos. Vi também um documentário sobre o empresário atual mais rico do mundo, mostrando que os relacionamentos dele têm sido conturbados, rompidos, problemáticos por faltar empatia e dedicação.

Esta amiga consultora de mentoria para executivos e pessoas em geral, então, me disse: “... o que tento fazer em meu trabalho com líderes e executivos é mostrar que o sucesso só vale a pena se estiver em conexão com nossos valores e com quem amamos. Chegar no topo e perder quem se ama não vale a pena.” Ela relembrou que na ciência séria, sucesso é ter relacionamentos saudáveis, e não tem outro caminho. No fim da vida ninguém pergunta: “Onde está meu dinheiro?”, mas sim: “Onde estão meus filhos?”, “Onde está quem eu amo?”

A jornalista Karina Michelin colocou um post (2/abril/2024) no Twitter informando que um casal inglês decidiu entregar a filha de três meses para adoção por acharem que o bebê não se encaixava no estilo de vida deles, ambos muito focados no trabalho. A mãe admitiu que não tinha interesse em cuidar da filha desde o seu nascimento, e voltou ao trabalho após duas semanas do parto. No post está escrito: “Tentando justificar o injustificável, o marido disse que ele e a esposa são ambos ‘workaholic’ e essa sempre foi a prioridade deles. O marido disse que Elizabeth, sua filha, fez a sua esposa ‘infeliz’ e por isso decidiram dá-la para adoção. O pai da criança confessou que a esposa só interagiu com a filha quando ela precisava de algo e evitou pegá-la quando chorava.

A declaração chocante vem agora. O pai da criança disse: ‘Posso imaginar a vida sem a minha filha, mas não sem a minha mulher. Ficar com a criança pode destruir nosso relacionamento’... A avó materna, que já cuidava da criança afetivamente, opôs-se a adoção e levou-a para casa.” O casal apenas vai arcar com as despesas. Eles querem o sucesso egocêntrico e mais tarde, provavelmente, terão que se defrontar com uma angústia pesada por terem desprezado cuidar de uma criatura que eles trouxeram à vida.

A vida é mais importante do que a comida, do que o status econômico, e o corpo é mais importante do que o vestuário e sucesso de beleza física. Lute contra uma possível obsessão que pode estar lhe dominando quanto ao ganho material, a qual pode estar tirando você do convívio com as pessoas mais importantes de sua vida num momento especial que não voltará mais. Não há nada que compense a perda afetiva das pessoas de maior significado em sua vida.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.co

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O que é o autismo?

quarta-feira, 10 de abril de 2024

O Autismo passou a ser chamado de Transtorno do Espectro Autista, por reunir várias alterações do desenvolvimento neuropsicológico desde o nascimento ou começo da infância. Antes se achava que só era possível fazer um diagnóstico de autismo em crianças acima dos 3 anos de idade. Agora podemos ver sinais e sintomas de autismo em crianças com um ano e meio de idade. Autismo surge antes dos 3 anos de idade, afetando quatro meninos para uma menina.

O Autismo passou a ser chamado de Transtorno do Espectro Autista, por reunir várias alterações do desenvolvimento neuropsicológico desde o nascimento ou começo da infância. Antes se achava que só era possível fazer um diagnóstico de autismo em crianças acima dos 3 anos de idade. Agora podemos ver sinais e sintomas de autismo em crianças com um ano e meio de idade. Autismo surge antes dos 3 anos de idade, afetando quatro meninos para uma menina.

Para uma pessoa ser tida dentro do espectro autista é preciso existir problemas de interação social ou emocional, dificuldade de estabelecer ou manter diálogo, incapacidade de iniciar interação com outra pessoa, e problemas de atenção compartilhada, ou partilha de emoções e interesses com os outros. Também existe a presença de graves problemas para manter relacionamentos – pode ser falta completa de interesse em outras pessoas, dificuldades de se engajar em atividades sociais próprias para a idade e problemas de adaptação às diferentes expectativas sociais. Um terceiro ponto é quanto a comunicação não verbal – pouco contato visual, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, incapacidade de entender sinais não verbais de outros.

É difícil para a família lidar com o diagnóstico de autismo num filho, o que produz sofrimento e até desesperança. Se a família rejeita o problema, em vez de aceitar o diagnóstico, isto produz pior prognóstico para o autista. Mas quando a família aceita o diagnóstico sem revolta e coopera com o tratamento precoce o autista se beneficia.

Vamos ver alguns sinais e sintomas que são riscos de autismo. Se você pegar um objeto e o deslocar na frente da criança e ela não acompanhar com o olhar, isto é um risco de autismo. Uma criança autista se sente perdida quando um objeto que ela olhava muda de lugar. Outro sintoma é quando você mostra um objeto para a criança, ela olha para ele, e ao apresentar um segundo objeto com sua outra mão, ela não consegue alternar o olhar de um objeto para outro e se fixa no primeiro objeto.

Outra característica de autismo é a criança não atender ao chamá-la pelo nome, o que não quer dizer que se seu filho não responde ao seu chamado vez ou outra ao você usar o nome dele, ele tem autismo. Ele pode estar concentrado na brincadeira ou desatento.

Ao brincar com uma criança normal, e mostrar uma face alegre, ela interage, talvez irá sorrir e emitir algum som, sendo bebê. Quando você muda sua face, para um rosto zangado, a criança normal também muda a reação dela. Já na criança com risco de autismo, ela não irá fazer nada diante de sua mudança de expressão facial.

Ao você brincar com uma criança, balançando-a com suas mãos, ao parar com a brincadeira e estímulo sensorial, normalmente ela pedirá para você repetir se para ela foi agradável, e interage com você. Na criança autista, ela não fará esta interação. Outro ponto é que uma criança normal responde a um som que você emite, talvez não igual ao que você fez, mas tenta emitir um som como resposta ao que você fez. Crianças até o primeiro ano de idade que não emitem nenhum som, tem risco de estar com autismo.

Crianças autistas fazem pouco contato visual, e evitam o olhar quando se tenta fazer contato visual com elas. Uma criança que não ri socialmente tem risco de autismo. Outra coisa, quando uma criança brinca com um objeto, e nos juntamos a ela na brincadeira, normalmente ela olha para o brinquedo, para nós e interage. A criança com risco de autismo se fixa no brinquedo e não interage com outros.

A criança autista apresenta movimentos atípicos e repetitivos. É comum tapar os olhos e os ouvidos, ou bater as mãos contra o corpo, e tende a ficar girando em torno do próprio eixo ou balançando como um pêndulo. Quando a criança tem cinco ou mais sinais dos que apresentei, ela está em grande risco de ter um Transtorno do Espectro Autista, e deve ser encaminhada para um neuropediatra e psiquiatra infantil com experiência no tratamento deste problema para confirmação do diagnóstico e início do tratamento.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Posicionamento da Associação Brasileira de Psiquiatria sobre o uso da cannabis (maconha) em tratamentos psiquiátricos

quarta-feira, 03 de abril de 2024

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), dr. Antônio Geraldo e o dr. Leonardo Baldaçara, coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas da ABP, publicaram um parecer oficial sobre o uso de canabidiol (CBD), um dos produtos da maconha, para tratamentos em psiquiatria. Leia o texto original nesse site, já que por questão de espaço, coloco aqui um resumo. https://revistardp.org.br/revista/article/view/393

O presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), dr. Antônio Geraldo e o dr. Leonardo Baldaçara, coordenador da Comissão de Emergências Psiquiátricas da ABP, publicaram um parecer oficial sobre o uso de canabidiol (CBD), um dos produtos da maconha, para tratamentos em psiquiatria. Leia o texto original nesse site, já que por questão de espaço, coloco aqui um resumo. https://revistardp.org.br/revista/article/view/393

1) Não há evidências científicas que justifiquem o uso de nenhum dos derivados da cannabis (maconha) no tratamento de doenças mentais. Estudos associam o uso e abuso de cannabis, e outras substâncias psicoativas, ao desenvolvimento e agravamento de doenças mentais.

2) O uso e abuso das substâncias psicoativas da cannabis causam dependência química, podem desencadear sintomas psiquiátricos e piorar os sintomas de doenças mentais já diagnosticadas, como na esquizofrenia. Usando maconha, o risco de desenvolver essa doença é quatro vezes maior e piora o seu prognóstico. O uso de maconha está associado à alteração de humor, depressão, transtorno bipolar, transtornos de ansiedade, transtorno de déficit de atenção e hiperatividade e à ideação suicida.

3) Pesquisas sobre o CBD devem continuar, mas os estudos sobre os efeitos colaterais e a probabilidade de dependência também devem ser realizados e intensificados.

4) Certos canais de mídia no Brasil endossam estudos sobre possíveis "benefícios" da cannabis, corroborando para interpretações equivocadas e contribuindo para a impressão de que a maconha é segura e inofensiva para o consumo, sobretudo pelos mais jovens. Essa "publicidade" positiva remete à época em que cigarros eram comercializados com chancela da mídia e até mesmo de parte da comunidade médica para atender interesses financeiros.

5) No Brasil, o Conselho Federal de Medicina autoriza o uso compassivo do CBD apenas para crianças e adolescentes com epilepsia de difícil tratamento.

6) Assim como a ABP, a Associação Americana de Psiquiatria (APA) não endossa o uso da cannabis para fins medicinais. Um trecho do documento da APA diz: "não há evidências científicas atuais de que a cannabis seja benéfica para o tratamento de qualquer transtorno psiquiátrico. Em contraste, as evidências atuais apoiam, no mínimo, uma forte associação do uso de cannabis com o aparecimento de transtornos psiquiátricos. Os adolescentes são particularmente vulneráveis ​​a danos, devido aos efeitos da cannabis no desenvolvimento neurológico."

7) O tratamento de qualquer doença deve ser feito baseado em evidências científicas e os médicos que receitam a cannabis para fins medicinais devem ter plena consciência dos riscos e responsabilidades inerentes à prescrição.

8) Não há evidência científica de que o uso de canabidiol ou qualquer canabinoide, tenham qualquer efeito terapêutico para qualquer transtorno mental.

9) A ABP apoia pesquisas científicas para a busca de soluções para doenças sem tratamento, obedecendo todos os regramentos relativos às pesquisas científicas. 

10) A ABP tendo em vista os diversos prejuízos destacados, no momento, não apoia o uso da cannabis e de seus derivados com fins medicinais na área de Psiquiatria, nem apoia seu uso para fins recreativos. Não há registro em nenhuma agência reguladora internacional de nenhum canabinoide para tratar doença psiquiátrica.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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