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Mantendo a saúde de seu cérebro para a velhice

quinta-feira, 14 de agosto de 2025

No Healthbeat, uma newsletter da Harvard Health Publishing, de 11 agosto de 2025, estão informações que auxiliam a preservação de um cérebro com bom funcionamento ao longo dos anos. Vejamos esses dados do Healthbeat acrescidos de outras dicas de outras fontes, para sua saúde cerebral.

No Healthbeat, uma newsletter da Harvard Health Publishing, de 11 agosto de 2025, estão informações que auxiliam a preservação de um cérebro com bom funcionamento ao longo dos anos. Vejamos esses dados do Healthbeat acrescidos de outras dicas de outras fontes, para sua saúde cerebral.

É importante mantermos a qualidade do funcionamento de nossa mente à medida que envelhecemos. Ao criar a humanidade, Deus colocou em nosso cérebro um mecanismo que auxilia a manutenção de uma mente afiada, que é a neuroplasticidade, que é a capacidade do cérebro de se adaptar, aprender e se reconectar ao longo da vida. Praticando hábitos saudáveis é possível manter ou até mesmo melhorar a aptidão cognitiva ou a capacidade de pensar ou raciocinar.

O boletim da Harvard cita o Dr. Andrew E. Budson, da Escola Médica de Harvard, que explica: "Neuroplasticidade é a capacidade do cérebro de aprender, lembrar e mudar quando apropriado para as circunstâncias". Sua capacidade de pensar, aprender e lembrar depende bastante desse mecanismo do cérebro.

Para fortalecer a função cognitiva (pensar, aprender, lembrar) cerebral, faça o seguinte:

(1)Pratique exercícios físicos. Eles melhoram a neuroplasticidade, aumentando o fator neurotrófico derivado do cérebro (BDNF), uma proteína essencial para o crescimento das células cerebrais. Níveis baixos de BDNF podem contribuir para o declínio cognitivo, afetando a memória, a concentração e a capacidade de aprendizagem. O Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA recomenda pelo menos 150 minutos de exercícios aeróbicos por semana.

(2)Dietas ricas em vegetais, frutas em geral e vermelhas, grãos integrais, peixes, nozes e gorduras saudáveis estão associadas a melhor saúde cerebral e redução do declínio cognitivo. Evite alimentos processados e açúcar refinado para preservar a clareza mental e manter bons níveis de BDNF. Melhor é a dieta vegetariana. Coma em horas certas, e use somente água pura, 8 copos por dia, entre as refeições que podem ser forte desjejum, almoço normal e jantar leve.

(3)Desafios mentais fortalecem as conexões cerebrais e constroem reserva cognitiva. O aprendizado protege o cérebro. Para isso, aprenda uma nova habilidade, idioma ou instrumento musical; leia livros úteis; monte quebra-cabeças; participe de eventos culturais saudáveis; viaje para lugares desconhecidos, envolva-se em hobbies criativos.

(4)O sono ajuda a memória, elimina toxinas e repara as vias neurais. Adultos com mais de 70 anos precisam de 7 a 9 horas de sono por noite. Melhore o sono por meio de: manter horário de dormir regular; tomar sol pela manhã; evitar cafeína e bebidas alcoólicas, evitar exposição a telas de noite; criar ambiente calmo para dormir, exercitar-se regularmente, não perto da hora de dormir.

(5)O estresse crônico aumenta o cortisol, que pode danificar neurônios e inibir a neuroplasticidade. Meditação, oração, contemplação, respiração profunda, música calma e convívio na Natureza reduzem o estresse e estimulam a neuroplasticidade.

(6)Conexões sociais auxiliam a memória e a clareza mental. Conversar sobre temas interessantes, úteis, de descontração, estimula funções cerebrais importantes e ajuda a construir reserva cognitiva. Mantenha conexão social por meio de viagens ou explorar novos lugares; visitar museus; participar de grupos comunitários ou de hobby; passar tempo com entes queridos, se envolver em atividades filantrópicas de forma voluntária.

Ao se manter ativo física, mental e socialmente, além da busca do crescimento espiritual, a neuroplasticidade em seu cérebro o ajudará a se manter ativo e independente à medida que envelhece.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Competir ou ajudar?

quinta-feira, 07 de agosto de 2025

Competição no casamento infelizmente ocorre com mais frequência do que seria bom acontecer. Também em outros tipos de relacionamento existe competição em vez de cooperação. E isso estressa, podendo levar, por exemplo, à síndrome de esgotamento ou burnout.

Em empresas, no comércio, nos serviços públicos e mesmo em organizações religiosas existe competição. A inveja pode motivar isso. O ciúme também. Um quer puxar o tapete do outro e isso pode, às vezes, ser feito de forma cruel porque a pessoa fica cega para a malignidade que a domina e a faz machucar os outros.

Competição no casamento infelizmente ocorre com mais frequência do que seria bom acontecer. Também em outros tipos de relacionamento existe competição em vez de cooperação. E isso estressa, podendo levar, por exemplo, à síndrome de esgotamento ou burnout.

Em empresas, no comércio, nos serviços públicos e mesmo em organizações religiosas existe competição. A inveja pode motivar isso. O ciúme também. Um quer puxar o tapete do outro e isso pode, às vezes, ser feito de forma cruel porque a pessoa fica cega para a malignidade que a domina e a faz machucar os outros.

Em certos casos o esposo ou esposa, pode ter uma atitude competitiva no casamento por ter copiado o papel de competidor no modelo que via no relacionamento de seus pais. E pode se tratar de uma pessoa autoritária que costuma agir com espírito de competição talvez sem perceber. A pessoa pode ter habituado a agir assim, crê ser isso normal e que não precisa de ajuste.

Na mentalidade competidora o que está implícito é: “sou melhor que você”, “vou te derrubar”, “você que se vire”, “sou mais importante do que você”, “sou o mais preferido de todos”. Na mente competidora disfuncional existe a influência de espírito narcisista, egocêntrico, vaidoso, de vingança, de orgulho, de crueldade, de ambição desmedida. A pessoa está dominada por isso e pode se achar livre.

Creio que o modelo perfeito a ser copiado quanto à competição é Jesus Cristo. Analisando Seu comportamento ao viver aqui, não achamos nada de competição. Mesmo com os que agiam para com Ele de forma agressiva, Jesus não manifestava um espírito competidor, mas ajudador, perdoador, repreendedor, altruísta. É admirável!

No casamento, esposo e esposa, podem adotar um papel competitivo para com o cônjuge por vingança ou reação agressiva porque o companheiro ou companheira não preenche tudo o que se esperava dele, dela, quanto à carinho, atenção, valorização. É como se fosse uma punição impulsiva. A frustração no casamento pode levar homens e mulheres a terem atitude de competição gerando um clima de estresse, angústia e piora da frustração.

Quando você cultiva uma atitude mental de “como posso te ajudar?”, sem depender de como é tratado, isso desmonta a crueldade competitiva e pode ajudar para que a pessoa cruel se perceba e possa, então, escolher se tornar gentil ou continuar com competição talvez por orgulho, arrogância, falta de autocontrole emocional.

Sinais de comportamento competitivo no casamento incluem: 1- Se gabar de ser melhor que o cônjuge, depreciar as conquistas dele. 2 - Pequenas discussões que se transformam em lutas de poder. 3 - Exagerar em se achar certo em seu ponto de vista. 4 - Invejar o que o outro conseguiu.

Também a mentalidade de competição pode surgir no casamento por insegurança de um dos dois sobre seu valor como pessoa e suas habilidades. Se ambos são proativos e empreendedores no trabalho, isso pode invadir o relacionamento familiar e perturbar a harmonia no casal. Se ambos não falam claramente de suas necessidades e sentimentos, isso favorece o surgimento de competição. Alguns esposos ou esposas ao não se sentirem apreciados, podem reagir com atitudes competitivas na tentativa de conseguir reconhecimento.

Para melhorar o relacionamento evitando competição, pode ajudar: 1- Reconhecer que existe o espírito de competição e ver como isso está prejudicando o relacionamento. 2 - Falar com sinceridade, sem agressão verbal, sobre seus sentimentos de insegurança, se for o caso, e como o outro pode ajudar para valorizar a pessoa. 3 - Trabalhar em sua mente para trocar a mentalidade de competição para a de cooperação, considerando que ambos estão no mesmo time. 4 - Manifestar gratidão sempre que o outro ajudar em algo, mesmo simples, ou por ter demonstrado disposição de ajudar. Um bom casamento é construído num clima de ajuda mútua, parceria, trabalho em equipe, respeito, e não competição.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Pessoa impertinente

quinta-feira, 31 de julho de 2025

A pessoa impertinente tem um comportamento inadequado, desrespeitoso ou inconveniente, apresentando atitudes ou palavras desagradáveis injustificáveis. A impertinência é uma maneira da pessoa demonstrar falta de boa educação e que pode causar desconforto, irritação e conflitos entre as pessoas envolvidas.

A pessoa impertinente tem um comportamento inadequado, desrespeitoso ou inconveniente, apresentando atitudes ou palavras desagradáveis injustificáveis. A impertinência é uma maneira da pessoa demonstrar falta de boa educação e que pode causar desconforto, irritação e conflitos entre as pessoas envolvidas.

A impertinência revela falta de respeito pelos outros por envolver interrupções constantes, ignorar opiniões alheias, fazer comentários ofensivos ou desconsiderar os sentimentos dos outros. Os impertinentes têm falta de empatia porque não se colocam no lugar dos outros e não consideram como suas palavras ou ações podem afetar negativamente as pessoas com quem se relacionam.

Impertinentes podem intencionar provocar ou irritar os outros, com comentários sarcásticos, brincadeiras de mau gosto ou atitudes provocativas com a finalidade de perturbar ou desestabilizar emocionalmente as pessoas. São atrevidos, inconvenientes, se intrometem em assuntos que não lhe dizem respeito. A pessoa com esse comportamento não respeita os limites e privacidade alheia, agindo de modo invasivo, pode ser rabugenta e reclamar demais, sempre insatisfeita, com tendência a encontrar defeito em tudo, e tem falta de tato. Pode incluir crianças que interrompem os idosos, incomodam os outros, gritam em locais de silêncio.

Consequências que surgem quando a pessoa age com impertinência incluem desconforto e irritação nas pessoas que são alvo desse comportamento. As atitudes de falta de respeito, opiniões inadequadas, sempre cortar a fala do outro, podem favorecer o surgimento de sentimentos negativos e atrapalhar o relacionamento, por causa da tensão emocional que a atitude impertinente favorece nos outros, podendo surgir brigas verbais e mesmo agressão física. Isso facilita o afastamento entre as pessoas e o desprazer no convívio, cortando vínculos importantes.

Ao lidar com alguém impertinente, mantenha a calma. Pense que você não é culpado da atitude desrespeitosa dela, já que você não causou isso, não pode controlar isso e não pode curar isso. Não se deixe levar pela irritação que aparece ao lidar com o impertinente, para evitar criar mais estresse e gerar mais conflitos.

Se o convívio com a pessoa impertinente é frequente, então estabeleça limites claros e firmes quando lidar com ela. Deixe claro para a pessoa que o comportamento dela não é adequado e que você não tolerará esse tipo de abuso, o que significa, por exemplo, que talvez terá que se afastar dela naquele momento depois de dizer que ela está agindo de forma inadequada e ela continuar assim.

Pode ser que a pessoa impertinente esteja assim em alguns momentos, não sendo uma característica crônica dela. Nesse caso, procure entender o ponto de vista dela, veja o que a está perturbando e pratique a empatia. Isso não significa que você vai justificar ou concordar com o comportamento inadequado dela, mas vai procurar compreender as motivações que a levam a agir dessa forma e incentivar outras formas de comunicação respeitosas e agradáveis.

Importante considerar que nem sempre será necessário responder a todas as provocações produzidas pelo impertinente. Em muitos casos, ignorar a impertinência pode ser a melhor estratégia a usar naquele momento. Ou seja, evite responder à provocação consciente ou não do impertinente.

Na convivência diária com um impertinente que não muda o jeito abusivo de ser, você precisa ter momentos de alívio, estando com familiares e amigos agradáveis com quem o respeito funciona, ficando sozinho para meditar, orar, ler, ou realizar outra tarefa agradável para você.

Aceite que você não pode mudar o comportamento impertinente da pessoa, mas pode mudar a forma como reage a ele. E pode se proteger.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Traços de personalidade de uma pessoa má

quinta-feira, 24 de julho de 2025

Num artigo publicado pela BBC News Brasil em 25 abril de 2019, foi explicado sobre caraterísticas de comportamento que podem revelar se uma pessoa é má. Vamos ver isso a seguir. https://www.bbc.com/portuguese/geral-48047457

Num artigo publicado pela BBC News Brasil em 25 abril de 2019, foi explicado sobre caraterísticas de comportamento que podem revelar se uma pessoa é má. Vamos ver isso a seguir. https://www.bbc.com/portuguese/geral-48047457

Existem pessoas más, ruins, perversas. A Psicologia não consegue explicar completamente a origem disso. Não tenho dúvidas de que existe uma soma de fatores psicológicos e espirituais no comportamento humano. No dia a dia não lidamos só com dificuldades psicológicas, mas também com as do campo espiritual.

O apóstolo Paulo deixa isso claro em sua carta aos Efésios capítulo 6, versículo 12: “Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais da maldade, nos lugares celestiais.” Jesus Cristo muitas vezes Se referiu à presença de seres espirituais maus enquando Ele vivia entre os seres humanos. Ver por exemplo: “Já não falarei muito convosco, porque se aproxima o príncipe deste mundo, e nada tem em Mim.” João 14:30.

Dentre as centenas de pessoas que Jesus curou, muitas estavam enfermas por causa dessa guerra espiritual, e foram libertas de seres diabólicos. Por exemplo: “E não convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há dezoito anos Satanás tinha presa?” Lucas 13:16.

Reduzindo problemas comportamentais aos ligados à dimensão psicológica, uma pessoa má tem características como o narcisismo, com fantasias de ter poder ilimitado, desejando sempre a admiração de todos. Tendo psicopatia, não sente empatia pelos outros, não se importando com os sentimentos ou interesses de outras pessoas. A pessoa má apresenta comportamento cínico e usa estratégias para obter benefícios pessoais. É fria emocionalmente, sem humildade, podendo ser corrupta.

Outra característica da pessoa má é o sadismo, ou seja, tendência de se envolver em comportamentos cruéis ou agressivos em busca de prazer ou dominação. Sádica é a pessoa que gosta de causar sofrimento nos outros.

Minna Lyons, pesquisadora da escola de psicologia da Universidade de Liverpool, diz que é importante estudar esses comportamentos entre pessoas em geral, não só nas diagnosticadas com distúrbio de personalidade, para ver como essas características se entrelaçam com outros comportamentos.

A pessoa má com psicopatia pode apresentar comportamentos antissociais, incluindo agressividade e impulsividade, mas nem todos que têm traços psicopáticos são violentos ou criminosos. A psicopatia não é uma doença mental em si, mas um conjunto de características que podem estar presentes em pessoas com transtorno de personalidade antissocial. Psicopatas podem parecer amigáveis e bem-sucedidos, o que pode dificultar a identificação do transtorno. Eles estão por aí na sociedade, em qualquer posição e função.

Os psicopatas e o fascínio que exercem entre as pessoas foram debatidos no 3º Congresso de Psicologia do Cerrado (2016) no Centro Universitário de Várzea Grande. Para o psicólogo Shouzo Abe, especialista em Psicologia Jurídica, a maioria dos psicopatas não são diagnosticados e com base nos sintomas, pode-se suspeitar que muitos atuam como políticos. Para explicar sua teoria, Abe afirma que “o sinal mais forte do transtorno de personalidade antissocial é não se importar com a morte e/ou sofrimento do outro e não sentir culpa ou remorso das suas ações, e quando um político rouba milhões de áreas como a saúde, por exemplo, ele está tirando a vida de pessoas e em muitos casos, sem sentir nada a respeito disso.”

            O especialista em Psicologia Jurídica disse: “Os maiores psicopatas estão na política.” “Mas é claro que para afirmar que determinado político é psicopata, não é tão simples. É um processo que demanda tempo”, esclarece o psicólogo no artigo do site do Conselho Regional de Psicologia de Mato Grosso. (https://crpmt.org.br/noticias/os-piores-psicopatas-estao-na-politica-afirma-especialista-em-psicologia-juridica)

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Tenho câncer. E agora?

quinta-feira, 17 de julho de 2025

Entre 2023 e 2025 devem surgir 704 mil novos diagnósticos de câncer no Brasil segundo o Inca, Instituto do Câncer. Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional do Câncer prevê que cerca de dois milhões de pessoas serão diagnosticadas com câncer só em 2025. Receber um diagnóstico de câncer atinge a pessoa profundamente.

Entre 2023 e 2025 devem surgir 704 mil novos diagnósticos de câncer no Brasil segundo o Inca, Instituto do Câncer. Nos Estados Unidos, o Instituto Nacional do Câncer prevê que cerca de dois milhões de pessoas serão diagnosticadas com câncer só em 2025. Receber um diagnóstico de câncer atinge a pessoa profundamente.

As reações iniciais que uma pessoa experimenta ao saber que tem câncer são choque, negação, sensação de perda de controle sobre sua vida, incerteza, medo, ansiedade, depressão, revolta. O medo e a ansiedade se relacionam com a dúvida do que virá no futuro a curto, médio e longo prazo. Como será o tratamento? Vai sobreviver? Vai sofrer muito?

Um em cada quatro pacientes com câncer acaba entrando em depressão, infelizmente, e apenas 5% deles procuram um profissional em saúde mental e isso nos Estados Unidos, país de primeiro mundo. A pessoa com câncer também pode experimentar raiva e negação, dizendo a si mesma que não pode ser verdade esse diagnóstico. A negação é uma fuga da realidade até que a pessoa esteja pronta para aceitar e encarar a verdade de que tem a doença. Outros indivíduos ao saberem que têm um câncer se culpam por sentirem que elas provocaram a doença ou por pensar que irão sobrecarregar a família e amigos.

Importante entender que cultivar esperança, seja no caso de um diagnóstico de câncer ou de outro problema, auxilia no tratamento porque a atitude mental de esperança ativa a produção de neurotransmissores que favorecem um bom funcionamento do sistema imunológico, essencial na luta contra câncer, infecções, viroses e outras enfermidades.

Ter pessoas que dão apoio também é importante no enfrentamento do câncer. Esse apoio pode ser através de grupo de apoio presencial ou online, pode ser num atendimento em aconselhamento profissional. Escrever uma espécie de diário onde você descreve seus sentimentos dia a dia, auxilia também. E a pessoa com câncer precisa se proteger daqueles indivíduos que sugam com perguntas, conselhos não pedidos, lamentos, sugestões de tratamento, que apesar disso poder ser feito com boa intenção, pode estressar a pessoa com câncer.

O portador do câncer se beneficia praticando uma tarefa que para ela é relaxante, como cuidar de plantas, bordar, fazer tapeçaria, ler, e ter atividade ao ar livre em meio à natureza em ambiente de ar puro, luz solar, longe da agitação urbana. Deve priorizar o descanso, pedir ajuda para evitar multitarefas, usar alimentação vegetariana equilibrada sob orientação de um nutricionista.

Expressar os sentimentos num ambiente protetor, acolhedor e empático, como num grupo de apoio, ou num atendimento individual de apoio psicológico, ou ainda num aconselhamento pastoral, e mesmo com parentes mais próximos e amigos, ajuda a aliviar a tensão, o medo, a ansiedade e a tristeza. Dependendo do tipo de câncer, manter uma atividade física aeróbica que pode ser caminhada ao ar livre em meio à natureza, fortalece o sistema de defesa do corpo e auxilia no combate à essa doença. E fundamental para proteção do seu corpo e mente é abandonar o tabagismo, o consumo alcoólico, usar café de cevada ou de milho em lugar do café convencional, e fazer todo o possível para abandonar produtos da dieta que tenha origem animal, dando preferência a uma alimentação com cereais integrais, frutas, verduras, legumes.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Força contra o mal

quinta-feira, 10 de julho de 2025

Quando você quer viver uma vida digna, útil, baseada em verdades em seu campo de atuação profissional e de relacionamentos, a guerra fica acirrada entre o bem e o mal porque sistemas de funcionamento social no mundo em geral não se importam com os meios usados para se conseguir os alvos.

Quando você quer viver uma vida digna, útil, baseada em verdades em seu campo de atuação profissional e de relacionamentos, a guerra fica acirrada entre o bem e o mal porque sistemas de funcionamento social no mundo em geral não se importam com os meios usados para se conseguir os alvos.

Precisamos coragem para viver uma vida honesta. Coragem para essa qualidade sublime de vida não nasce da força física, mas da consciência do recebimento de força espiritual do bem. Nesse mundo somos cercados de medo, mentiras e batalhas que podem parecer ocorrer e originar somente no campo dos negócios, da política, das relações familiares, mas os conflitos nessas áreas da vida vão além do visível, estão, no fundo, enraizados no campo sobrenatural.

Davi precisou enfrentar o gigante Golias, mas ele não o enfrentou e venceu por causa de sua força, mas porque havia Alguém com ele que era maior do que o gigante humano. (veja na sua Bíblia em 1 Samuel 17.45). As neurociências têm afirmado sobre a importância do desenvolvimento espiritual para a boa saúde mental. E isso é diferente de ter uma religião. É uma capacitação espiritual que vem pela fé e que ajuda a vencer o medo, a ansiedade, a tristeza, a insegurança. Davi venceu porque teve fé no Deus da Bíblia, que Ele sim, daria vitória diante de sua grande desproporção entre seu corpo e a força muscular do gigante filisteu.

Os Alcoólicos Anônimos engajados no programa dos 12 Passos aprendem que precisam de um Poder Superior, que eu chamo de Deus Criador do Universo, para vencerem, um dia de cada vez, a vontade de ingerir bebidas alcoólicas que para eles precisa ser evitado sempre para permanecerem sóbrios. Eles já entenderam que na força deles mesmos a derrota é certa. Por isso, como diz o segundo passo, eles vieram a acreditar que um Poder Superior a eles mesmos poderia leva-los à sanidade, um dia de cada vez.

A força para viver vem do campo espiritual porque estamos todos envolvidos numa guerra espiritual entre o bem e o mal envolvendo desde suas motivações para usar essa ou aquela roupa, comer essa ou aquela comida, tomar essa ou aquela decisão empresarial ou política, comprar esse ou aquele objeto. O que predomina quando você toma decisões nessas áreas? Vaidade? Simplicidade? Orgulho? Humildade? Honestidade? Corrupção? Desejo de ajudar? Vontade egoísta de acumular bens?

Sim, é verdade que no campo psicológico temos lutas com pensamentos distorcidos que produzem ansiedade excessiva e que precisam ser confrontados e mudados, lutas com sentimentos de tristeza e medo gerados por insegurança emocional que pode ser corrigida se bem tratada com instrumentos psicológicos. Mas assim como no arco-íris não vemos exatamente quando termina uma cor e quando começa a que está ao lado, em nossa vida não sabemos exatamente onde termina o que é luta do campo psicológico e quando começa a que é ligada ao mundo espiritual.

Por isso precisamos de instrumentos e prática espirituais também para ter força para viver e vencer, não no modelo mundano de vitória, mas vencer a nós mesmos, vencer nosso medo, nossa ansiedade excessiva, nossa tristeza, nossa tendência ao materialismo, consumismo, egocentrismo.

Busque desenvolver sua espiritualidade. O professor de psiquiatria da USP – Universidade de São Paulo, já aposentado, escreveu que o ser humano maduro é espiritualizado. A verdade diz que nossa luta não é contra a carne e o sangue, ou seja, não envolve só disputas políticas, sociais, empresariais, familiares, eclesiásticas numa dimensão humanista, mas é contra forças espirituais da maldade nos lugares celestiais (ver Efésios 6.12). E contra isso nossa força é nada. Por isso precisamos de algo de fora e acima de nós mesmos que vem pela fé, busca e obediência à verdade revelada que, para os cristãos, está nas Escrituras Sagradas.

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O caminho da cura da dor emocional original

quinta-feira, 03 de julho de 2025

Todos precisamos enfrentar o não ideal sobre como funciona a família onde crescemos. Na história da humanidade nunca existiu uma família perfeita. Mesmo os pais amando seus filhos, esse amor não é ideal, não é perfeito, e, por isso, há dor.

Todos precisamos enfrentar o não ideal sobre como funciona a família onde crescemos. Na história da humanidade nunca existiu uma família perfeita. Mesmo os pais amando seus filhos, esse amor não é ideal, não é perfeito, e, por isso, há dor.

Para algumas crianças talvez mais resilientes, mais resistentes, que conseguem predominantemente olhar o lado positivo das coisas, a dor do convívio com uma família com mau funcionamento afetivo pode ser pequena, em comparação com seu irmão ou irmã que, sendo mais sensível, talvez mais ansioso, experimenta de modo mais dolorido as limitações do pai e da mãe no convívio familiar. E mesmo quando essas limitações são graves, por exemplo, um pai violento viciado em drogas, uma mãe autoritária que grita com a criança e a agride fisicamente, algumas crianças reagem a esses abusos de forma mais protetiva para elas do que outras com a mesma história traumática. Por que essa diferença? A ciência não sabe explicar.

Assim, adultos com depressão, ansiedade excessiva, fobia, crises de pânico, compulsões de tipos variados, entre outros sofrimentos mentais, precisarão passar pelo luto psicológico para viverem a dor original, ao entrar no lugar doloroso dentro deles. E isso não é fácil. Muitos preferem tomar um medicamento psiquiátrico e não pensar no assunto. Sempre que alguém sofreu lesão emocional no seu eu, tocar de novo na ferida é perturbador, parece um tipo de morte.

Quando olhamos para a área em nosso psiquismo onde está a dor original e a sentimos, entendemos a extensão e a profundidade da dor enterrada na mente. A dor da tristeza que surgiu ao longo da infância num ambiente familiar difícil, pode se espalhar para o dia a dia da vida adulta, por exemplo, no choro espontâneo, aparentemente sem motivo. Olhar essa dor, dói, mas tem benefícios.

Uma pessoa em recuperação emocional disse: “Na infância sentia solidão, abandono e não conseguia lidar com isso. Estava no meio de muitos familiares, mas não podia falar do que hoje entendo que era a minha dor. Agora trabalho minhas perdas do passado, o que me possibilita reviver aquela dor, só que de uma nova forma, sem precisar enterrá-la. Tendo a chance de experimentar e expressar minha dor original, meus sintomas diminuem, e me sinto melhor. Vejo que não preciso mais usar um comportamento disfuncional para encobrir a dor e tentar fugir dela”.

A dor que produz sintomas (depressivos, ansiosos, etc., como citei) pode ter aparecido na vida da criança como consequência de um vínculo inseguro com a mãe, com o pai, ou com ambos, junto da sensibilidade da criança, e possíveis críticas e deboches de colegas na escola e comunidade. Pai e mãe podem amar a criança nas limitações deles. Porém, o jeito deles se relacionarem com a criança sensível, em algum nível, pode passar a ideia de que quem a criança é, de alguma forma não é aceitável. Então, ocorre uma perda, e é preciso viver o luto dessa perda. O luto saudável é uma experiência sentida e consciente que não envolve sofrimento prolongado. O luto patológico, no entanto, é marcado por comportamentos autodestrutivos, auto derrotistas e mal adaptados.

A pessoa que ainda não entrou no lugar doloroso de sua mente para vivenciar a dor reprimida no passado, para que essa dor, finalmente se resolva e pare de produzir sintomas, vive o luto inacabado, e isso pode causar medo contínuo de proximidade emocional e capacidade restrita de intimidade afetiva genuína.

O psiquiatra britânico John Bowlby, explica o processo de apego infantil como enraizado num impulso vital que, sendo frustrado, cria uma sensação de perda quase equivalente à da morte física. As necessidades de apego humano são enraizadas no impulso pela sobrevivência básica. Quanto mais a pessoa consegue entrar no lugar da dor e resolver sua perda de apego, menos se sente impulsionada a comportamentos disfuncionais como forma de reparação. Admitir a si mesmo a irreversibilidade da perda e aceitar a realidade de que não há como voltar atrás e desfazer a experiência, liberta da dor, melhora os sintomas, ajuda a construção mais verdadeira da pessoa e vai terminando com o falso eu.

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Codependente e dependente químico

quinta-feira, 26 de junho de 2025

Codependência não significa, como parece indicar, que você está dependente de algo junto com outra pessoa. Em psicologia, codependência é fazer por uma pessoa o que ela pode e deve fazer por si mesma.

Codependência não significa, como parece indicar, que você está dependente de algo junto com outra pessoa. Em psicologia, codependência é fazer por uma pessoa o que ela pode e deve fazer por si mesma.

Vamos supor que você esteja lutando com um membro da família viciado em cocaína, álcool ou outra droga. O codependente que convive com esse dependente químico, devido ao seu papel de codependente, em vez de permitir que o viciado enfrente as consequências do vício, tenta proteger seu ente querido dos problemas pelo uso da droga. Por exemplo, pode pagar o aluguel ou a dívida do viciado, pode mentir para as pessoas sobre ele usar substâncias, pode pagar fiança para tirá-lo da prisão, ou seja, o codependente acoberta os erros de comportamento que o viciado apresenta pelo consumo da droga.

A fim de parar a codependência, deixe que o viciado assuma as consequências do vício, mesmo que possa parecer não ter amor por ele ou ser maldade. Quando o dependente químico percebe que o uso das drogas é problemático, ele pode pedir ou esperar que você mantenha isso em segredo para que o vício dele permaneça imperturbável. Ou você pode se sentir tentado a guardar segredos para manter a paz, o que poderá fazer você não tocar no assunto. Porém, ficar calado ajuda a manter o vício. É preciso conversar com todos da família sobre as preocupações com as consequências do uso da droga e pensar que será útil o familiar do dependente químico participar de um grupo Al-Anon ou Nar-Anon que orienta sobre o que fazer com o sofrimento pelo convívio com um viciado em substância. Esses são grupos de apoio gratuitos que oferecem importante ajuda. No site deles, se descobre onde tem um grupo, qual dia e horário se reúnem.

No diálogo entre o viciado e membros da família da mesma casa, deixe claro o que você quer que ele faça em casa e incentive-o a respeitar isso. Explique que se ele desrespeitar as regras do que foi conversado, a disciplina explicada será praticada, mesmo que ao aplicá-la seja doloroso. Deixar o viciado transgredir as leis do funcionamento familiar que ele sabe quais são, passa a mensagem para ele de que não há consequências para o comportamento dele, e que pode manter o vício.

É comum um viciado em substância agir com negação, dizendo que não tem problema com álcool ou outras drogas e não estar disposto a mudar. Essa negação afeta você e a família como um todo, causando dor. Então, mostre que ele precisa seguir o tratamento por ter comportamentos inaceitáveis para a família e ruins para ele mesmo. Pense sobre seu comportamento para com o dependente químico para ver se você tem atitudes de codependência que é ruim para você e todos.

Outros sinais de codependência incluem: dar dinheiro ao viciado sem ele merecer ou sem ganhar por trabalho; culpar os outros pelo comportamento do parente viciado; ver o vício e comportamentos alterados pela droga como causados por outra coisa sem ser a substância; tentar controlar coisas fora do seu controle.

Às vezes, o familiar não terá escolha porque o viciado age mal talvez com violência física ou emocional. Isso é complicado e, embora alguém possa estar "endossando passivamente" o vício de um ente querido através do silêncio ou de outras atitudes de codependência, cada familiar deve cuidar da própria saúde e pode precisar entrar em contato com autoridades capacitadas para pedir ajuda.

Um viciado não aprende com seus erros se for superprotegido. A família é impotente para controlar o dependente químico, e não pode forçá-lo a se recuperar. Em muitas famílias os membros dela vem tentando mudar seu ente querido faz tempo, e não funcionou. Não conseguimos impedir que uma pessoa beba álcool ou use drogas. Mas quando a família se recusa a assumir a responsabilidade das consequências do uso que o viciado faz de álcool ou outras drogas, ela permite que ele enfrente as consequências naturais de seu comportamento. Esse pode ser o começo da recuperação.

Fonte: Fundação Hazelden Betty Ford – 07/09/2021

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Violência feminina

quinta-feira, 19 de junho de 2025

Viu na mídia algo sobre violência feminina contra homens? Não são só homens frágeis vítimas de agressão feminina. Mulheres agressivas dão socos, pontapés nos testículos, beliscões, agridem o homem com ele dirigindo um veículo. Ele se defende bloqueando golpes, porque sabe que se revidassem iriam ferir a agressora.

Viu na mídia algo sobre violência feminina contra homens? Não são só homens frágeis vítimas de agressão feminina. Mulheres agressivas dão socos, pontapés nos testículos, beliscões, agridem o homem com ele dirigindo um veículo. Ele se defende bloqueando golpes, porque sabe que se revidassem iriam ferir a agressora.

Há argumentos de que o abusador é maior e mais forte, e a vítima é menor e mais fraca. Alguém de 1,60 de altura, violenta e raivosa pode causar mais dano em alguém de 1,80 de altura não violento. A abusadora não precisa ser grande ou forte para jogar um facão, chicotear, picotar a roupa, chamar a polícia mentindo que está sendo abusada. Mulheres disparam tiros de arma de fogo em homens, agridem com objetos pesados, quebrando o braço dele, jogam o carro contra eles, esfaqueiam.

Mulheres usam violência só em autodefesa? Não. Homens atacados por mulheres agressivas contam: “Liguei meu carro, ela colocou o bebê no chão da garagem onde eu não o podia ver, e não podia sair.” “Ela usou cocaína e me esfaqueou na barriga. Não denunciei porque não queria ver a mãe de meus filhos presa”.

Homens vítimas de mulheres abusivas ficam no lar para proteger os filhos da mãe cruel, e porque ela promete mudar e procurar ajuda para o descontrole dela; eles a amam, eles querem ficar com ela, mas sem os abusos. Existem delegacias para crianças, adolescentes e mulheres adultas. Você conhece em nosso país alguma Delegacia do Homem? Mesmo em número muito menor, homens também são violentados por mulheres agressivas no Brasil e no mundo.

Coline Cardi e Geneviève Pruvost no texto “O controle social das mulheres violentas”, citam que o primeiro trabalho científico que ousou combinar o estudo da violência contra mulheres e produzida por elas, foi feito por A. Farge e C. Dauphin. Coline, do Centro de Pesquisas Sociológicas e Políticas na Universidade Paris-VIII, e Pruvost, socióloga do Centro de Pesquisa Sociológica em Direito e Instituições Penais, citam Marie-Élisabeth Handman, antropóloga: “… é necessário dizer que as mulheres não são menos violentas que os homens; simplesmente as causas da violência delas e as formas que elas assumem são usualmente diferentes daquelas dos homens e que o exercício de sua [das mulheres] violência cai dentro das margens deixadas para elas pelos homens.” (Marie-Élisabeth Handman, (Handman, 2003, 73).

Em “Mulheres e Práticas Violentas: Silêncio e Desvelamentos”, do Seminário Internacional Fazendo Gênero, Univ. Fed. de Santa Catarina, Florian., 2013, Claudia Priori, da Universidade Estadual do Paraná, cita Elizabeth Badinter: “[...] do lado feminista, o assunto é tabu. Permanece impensável e impensado tudo aquilo que diminui o alcance do conceito de dominação masculina e da imagem das mulheres vítimas. Quando se fala disso, é sempre da mesma maneira: primeiro, a violência feminina é insignificante; segundo, é sempre uma resposta à violência masculina; por último, essa violência é legítima.” (UFSC 2013), cita Elizabeth Badinter, Rumo Equivocado, O feminismo e alguns destinos, Editora Civilização Brasileira, 2005.

C. Priori afirma: “A ideologia dominante nos discursos e representações é a de uma feminilidade passiva e amistosa em oposição a uma masculinidade ativa e violenta. Um dualismo que coloca a mulher sempre como vítima e o homem sempre como o agressor, o algoz.” www.fazendogenero.ufsc.br/10/resources/anais/20/1384359615_ARQUIVO_ClaudiaPriori.pdf.

“Se queremos que nossa cultura reconheça a capacidade das mulheres para liderança e competição, é hipocrisia negar e minimizar a capacidade das mulheres para a agressão e mesmo maldade. ...É tempo de ver as mulheres como completamente humanas – o que inclui o lado negro da humanidade.”

Cathy Young, “The Surprising Truth About Women and Violence”, [“A Supreendente Verdade Sobre Mulheres e Violência”], Time 25 Junho 2014 http://time.com/2921491/hope-solo-women-violence.

Provérbios 27:15 diz: “O gotejar constante e ruidoso num dia de chuva e uma mulher implicadora [rixosa] têm muito em comum. Conter uma pessoa assim? Seria mais fácil reter o vento ou apanhar um objeto liso com as mãos cheias de óleo.” (versão “O Livro”).

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De que fonte você bebe?

quinta-feira, 12 de junho de 2025

É incrível como boa parte da juventude se deixa levar por influenciadores com uma vida às vezes cheia de devassidão, com apologia ao tráfico de drogas e outras violências, vida superficial, inútil. Que modelos ruins a juventude aplaude e copia!

Adultos também ficam fissurados com novelas de TV, muitas com personagens com comportamento disfuncional, banalizando o sexo e o afeto ou mostrando uma exacerbação doentia de romance. Você se torna parecido com o que mais contempla. No que ou quem você mais contempla? Quem é seu modelo de conduta?

É incrível como boa parte da juventude se deixa levar por influenciadores com uma vida às vezes cheia de devassidão, com apologia ao tráfico de drogas e outras violências, vida superficial, inútil. Que modelos ruins a juventude aplaude e copia!

Adultos também ficam fissurados com novelas de TV, muitas com personagens com comportamento disfuncional, banalizando o sexo e o afeto ou mostrando uma exacerbação doentia de romance. Você se torna parecido com o que mais contempla. No que ou quem você mais contempla? Quem é seu modelo de conduta?

Rodrigo Silva, arqueólogo, foi duas vezes ao Programa do Jô Soares. Apresentador do programa “Em Busca de Evidências” na TV Novo Tempo, professor doutor do Centro Universitário Adventista de São Paulo, campus 2, tem doutorados em Arqueologia Clássica e em Teologia Bíblica.

Em seu novo livro “Descobertas da Fé” (Casa Publicadora Brasileira – www.cpb.com.br), ele comenta algumas coisas interessantes. Vou citar alguns pensamentos dele num texto que ele intitulou de “Atração Fatal”, na página 156 (2025). Tenho dois livros publicados nessa mesma editora, um é o “Consultório Psicológico” e outro é o “Saúde Total.”

O Dr. Rodrigo explica: “Deus quer salvar todos, mas o mundo que a fama constrói é perigoso. A vida ilusória dos perversos é como um caminho escorregadio rumo à destruição. É comparável a um restaurante de luxo com uma cozinha suja. Se os clientes vissem como a comida é feita, jamais comeriam ali, não importa quão requintado fosse o salão e o cardápio”.

“Veja os bastidores do showbiz, quantos casos de abuso sexual e psicológico! Quantas mulheres contam do horror a que se submeteram para ganhar fama. Nem mesmo as crianças e adolescentes escapam; basta olhar as denúncias de famosos mirins depois que se tornam adultos.”

“Até mesmo cineastas admitem a perversão. Em 2007, o seriado Californication, cujo nome já diz tudo, fez uma crítica ácida de como Hollywood é podre por dentro. Nas palavras de um diretor de cinema: “O showbiz é podre, pedófilo e sem critérios morais.” Aliás, quem quiser assistir ótimas palestras em vídeo de um ator jovem ex-cineasta de Hollywood, de nome Scott Mayer, basta acessar www.terceiroanjo.com e procurar os vídeos dele. Estando no site, digite Scott Mayer na lupa e surgem os vídeos sobre esse ex-ator de Hollywood.

Dr. Rodrigo continua dizendo: “É dessa cozinha imunda que saem os sofisticados pratos que divertem fregueses e, ao mesmo tempo, tornam sem gosto a culinária divina. É preciso que cada um avalie os efeitos dessas influências em sua própria vida espiritual, sem fanatismos ou julgamentos alheios. Assim como o vício em açúcar deturpa o paladar, tornando o refrigerante ‘gostoso’ e a água ‘sem graça’, a ânsia por adrenalina e dopamina pode transformar qualquer culto em monotonia”.

E ele termina assim: “Para aqueles que se voltam às fontes pervertidas, a água da vida pode se tornar bem desinteressante. Precisamos decidir: Onde saciaremos nossa sede? Trocaremos o Jordão e Canaã para regressar à escravidão junto ao rio Nilo?”

De que fonte você tem bebido e que contribuem para a construção do seu caráter? De modelos nobres, éticos, de bons princípios, ou de lixo coberto de fama, de pessoas famosas e poderosas, mas contaminadas com veneno ideológico destrutivo? É sério isso. Porque a saúde da sua mente depende muito do conteúdo que você coloca nela dia a dia. De onde você tem tirado o conteúdo que alimenta sua mente, influi em seu caráter e determina sua conduta?

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Cesar Vasconcellos de Souza

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