Adentrar os bosques da filosofia é um ato de amor à vida pela grandeza das ideias que nos permitem conhecer e compreender a nós, bem como os fatos presentes e passados. Será que conseguimos responder a todas as questões que vão surgindo no dia a dia? Quem busca entendê-los? Na maioria das vezes, deixamos de lado uma relação de perguntas para poupar o tempo ante tantos afazeres.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Tereza Cristina Malcher Campitelli
Momentos Literários
Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.
Quem sai de Cachoeiras de Macacu e começa a subir a serra sente o cheiro da mata. As florestas, que cercam a região de Nova Friburgo, iluminam o imaginário de quem se sensibiliza com tamanha beleza. A Mata Atlântica tem fertilidade e generosidade, abundância e variedade em sua flora e fauna. Suas reservas ecológicas, como a dos Três Picos, preservam a vida natural, como a da onça parda. Cada passarinho, ao voar e pousar nas plantas e campos, vai espalhando sementes, alimentando filhotes, refazendo a vida com suavidade. É um ambiente que toca a música literária com alegria.
A Academia Friburguense de Letras realizou, neste ano, o concurso literário “Por que amo Nova Friburgo?”, realizado com o apoio da Secretaria Municipal de Educação. O concurso abrangeu duas categorias diferentes de alunos do Ensino Fundamental: 6 e 7anos; 8 e 9 anos.
Estou começando a escrever esta coluna às 14h do Dia de Finados. Um dia que, a meu ver, deve ser vivenciado com naturalidade e de modo particular. Quantas pessoas não fazem aniversário hoje e tantas boas notícias não são recebidas em 02 de novembro? É um dia comum; o relógio vai girar da mesma forma, o sol despontou no alto da montanha e vai se pôr ao anoitecer. Hoje, como em todos os dias, invariavelmente, uma flor de hibisco vermelha nasceu, enquanto outra caiu sobre a grama, em frente à minha janela.
Edição de 3 e 4 de novembro de 1973
Pesquisado por Thiago Lima
Manchetes
Hoje vou escrever a coluna baseada no filme romeno “O pai que move
montanhas”. O diretor e roteirista, Daniel Sandu, se inspirou no noticiário local que
mostrou a resiliência dos pais que reuniram todas suas forças e recursos para resgatar
o filho que desapareceu com a namorada num passeio nas montanhas da Romênia.
Naquela região do país, o sumiço de pessoas é comum devido às condições extremas
do lugar, como escarpas íngremes, nevascas e avalanches.
O filme mostra a história do personagem Mircea, um policial aposentado, que
Estimular a criança a ler é um grande desafio. A leitura exige o desenvolvimento de várias capacidades cognitivas e o de hábitos muitas vezes não prazerosos ao competir com inúmeras atividades lúdicas que atraem o interesse da criança.
Por que livros são queimados?! Não consigo pensar em uma resposta que me seja razoável para justificar esse ato predador, insano e autoritário. Quem o faz, destrói a cultura com violência, no intuito de aniquilar completamente modos de pensar e de viver diferentes do seu. É uma atitude que cultiva sensações de onipotência e comportamentos paranoicos de poder.
O que vai acontecer depois?!
Que barulho forte é este?!
Tem alguém aí?!
Há medos de todos os tamanhos, dos mais bobos aos mais profundos. Há os que emergem de fatos e outros criados pela imaginação. Ainda há aqueles que guardamos debaixo do travesseiro como bons inimigos e os que jogamos fora na primeira lixeira. Que seja de multidão, aranha ou de ficar sozinho, o medo é uma reação emocional diante de uma situação ameaçadora.
Ora pois sim, quem não os tem?
A canção “Hear me now”, composta pelos artistas brasileiros Zeeba, Bruno Martini e Alok, lançada em 2016, é um sucesso musical da atualidade em todo o mundo. Sua letra, composta em inglês, tem uma mensagem profunda, que nos motiva a refletir sobre como temos buscado realizar nossos sonhos. Emerge daquele momento em que alguém nos toca e aponta caminhos para construirmos o futuro. O futuro sempre nos espera, como se estivesse à espreita para nos oferecer o que fazemos por merecer. O amanhã é resultado dessa relação de causa e consequência para com a qual, muitas vezes, não ficamos atentos.