A Academia Friburguense de Letras realizou, neste ano, o concurso literário “Por que amo Nova Friburgo?”, realizado com o apoio da Secretaria Municipal de Educação. O concurso abrangeu duas categorias diferentes de alunos do Ensino Fundamental: 6 e 7anos; 8 e 9 anos.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

Tereza Cristina Malcher Campitelli
Momentos Literários
Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.
Estou começando a escrever esta coluna às 14h do Dia de Finados. Um dia que, a meu ver, deve ser vivenciado com naturalidade e de modo particular. Quantas pessoas não fazem aniversário hoje e tantas boas notícias não são recebidas em 02 de novembro? É um dia comum; o relógio vai girar da mesma forma, o sol despontou no alto da montanha e vai se pôr ao anoitecer. Hoje, como em todos os dias, invariavelmente, uma flor de hibisco vermelha nasceu, enquanto outra caiu sobre a grama, em frente à minha janela.
Edição de 3 e 4 de novembro de 1973
Pesquisado por Thiago Lima
Manchetes
Hoje vou escrever a coluna baseada no filme romeno “O pai que move
montanhas”. O diretor e roteirista, Daniel Sandu, se inspirou no noticiário local que
mostrou a resiliência dos pais que reuniram todas suas forças e recursos para resgatar
o filho que desapareceu com a namorada num passeio nas montanhas da Romênia.
Naquela região do país, o sumiço de pessoas é comum devido às condições extremas
do lugar, como escarpas íngremes, nevascas e avalanches.
O filme mostra a história do personagem Mircea, um policial aposentado, que
Estimular a criança a ler é um grande desafio. A leitura exige o desenvolvimento de várias capacidades cognitivas e o de hábitos muitas vezes não prazerosos ao competir com inúmeras atividades lúdicas que atraem o interesse da criança.
Por que livros são queimados?! Não consigo pensar em uma resposta que me seja razoável para justificar esse ato predador, insano e autoritário. Quem o faz, destrói a cultura com violência, no intuito de aniquilar completamente modos de pensar e de viver diferentes do seu. É uma atitude que cultiva sensações de onipotência e comportamentos paranoicos de poder.
O que vai acontecer depois?!
Que barulho forte é este?!
Tem alguém aí?!
Há medos de todos os tamanhos, dos mais bobos aos mais profundos. Há os que emergem de fatos e outros criados pela imaginação. Ainda há aqueles que guardamos debaixo do travesseiro como bons inimigos e os que jogamos fora na primeira lixeira. Que seja de multidão, aranha ou de ficar sozinho, o medo é uma reação emocional diante de uma situação ameaçadora.
Ora pois sim, quem não os tem?
A canção “Hear me now”, composta pelos artistas brasileiros Zeeba, Bruno Martini e Alok, lançada em 2016, é um sucesso musical da atualidade em todo o mundo. Sua letra, composta em inglês, tem uma mensagem profunda, que nos motiva a refletir sobre como temos buscado realizar nossos sonhos. Emerge daquele momento em que alguém nos toca e aponta caminhos para construirmos o futuro. O futuro sempre nos espera, como se estivesse à espreita para nos oferecer o que fazemos por merecer. O amanhã é resultado dessa relação de causa e consequência para com a qual, muitas vezes, não ficamos atentos.
Poderão ser os escritores de livros infantis os Ministros das histórias? E por que não? A criança gosta de ler e entrar com desprendimento no mundo da fantasia. Entrando no universo do faz-de-conta, ela vai conhecendo e compreendendo o mundo em que vive.
Hoje vou falar do que acontece comigo quando acabo de escrever. Cada vez que termino um texto, tenho uma sensação diferente, que vem sempre acompanhada de uma exclamação. Acabei! Todavia não é fim de papo, pelo contrário, é início de outro, pois já começo a pensar no próximo. Confesso que gostaria de ganhar flores, mas não tenho hábito de me presentear com buquês coloridos. É a gostosa sensação de dever cumprido e meu corpo parece se relaxar por inteiro. Flutuar. Talvez seja decorrente da satisfação de ter conseguido externar ideias que estavam guardadas, quiçá fazia tempo.