Estou lendo “Todas as suas perfeições”, de Colleen Hoover, que aborda um delicado e tocante assunto: a reconstrução da vida depois de uma pessoa ser traída pelo companheiro. Certa vez, conheci um casal, pessoas com quem gostávamos de estar, um exemplo de vida a dois. Jorge e Adélia, cujos nomes são fictícios, expressavam felicidade em seus semblantes. Conversando com uma amiga em comum, soube que antes de se conhecerem e ficarem juntos, descobriram que ambos eram traídos (a mulher de Jorge era amante do marido Adélia).
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Tereza Cristina Malcher Campitelli
Momentos Literários
Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.
Semana passada o poeta Antônio Cícero, com dignidade e determinação, voou para a eternidade. Com admiração pela sua vida e obra, dedico-lhe esta coluna como um modo de GUARDAR a beleza dos seus poemas, que inspiram tantas pessoas, não só as que escrevem, mas aquelas que vivem com ternura e buscam a sabedoria em cada momento dos seus dias.
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Eita, que livro instigante! Ao ler os contos de Eliane França, reunidos no livro “Sobre o dorso das fêmeas”, Editora Penalux, 2021, fiquei tocada. Parece que uma bandeja de perguntas passou pela minha frente, oferecendo não sei lá quantas questões, me fazendo pensar tanto que embalaram meu sono e me trouxeram sonhos agitados.
Shakespeare dá a solução para quem quer namorar e precisa estudar. “Trabalhos de Amor Perdidos” é uma comédia romântica, uma obra moderna, pertinente ao que acontece hoje com os jovens que vão fazer provas ou prestar concursos e precisam se dedicar aos estudos, mas são surpreendidos pelo amor. E... o tempo passa. No século XVI, quando “Trabalhos de Amor Perdidos” foi escrito pelo dramaturgo Shakespeare, esse dilema já existia.
O nome da nossa cidade significa “Nova Cidade Livre!”
É na liberdade que os escritores gostam de viver, lugar onde a responsabilidade de exercer o livre-arbítrio é regra essencial, a vida tem mais vida, as emoções se misturam na flor da pele. Onde o resgate e o recomeçar se fazem presentes no dia a dia.
A vida é cheia de coincidências. Por que não será entre colunistas de jornal? Faz uns dias que senti uma emoção prazerosa ao fazer o café da manhã. Na maioria das vezes o faço de modo automático, quase de olhos fechados. Mas naquela manhã ensolarada, escutando os passarinhos e os cachorros da vizinhança a latir, senti uma sensação diferente. Parece que preparava algo para uma visita nobre e de cerimônia. Este alguém era eu. Talvez porque estivesse me sentido majestosa diante daquele dia, não mais do que uma data comum carregada de simplicidade.
No livro do escritor e artista visual londrino James Bridle, “Maneiras de ser – animais, plantas, máquinas: a busca por uma inteligência planetária”, o autor expõe estudos científicos que investigam a vida na Terra, bem como a sua relação com a tecnologia. Essa obra tem me sensibilizado de tal forma que reconheço a importância de trazê-la nesta coluna para colaborar com os modos como nós, os humanos, reconhecemos a interconexão entre todos os seres e as máquinas.
O Brasil, em chamas, está perdendo as cores das matas, do sol e das riquezas naturais. Tem ganhado as cores do fogo e da fuligem, das dores dos animais e dos agricultores. Os tons do espanto dos brasileiros porque sabem que, apesar da seca, os incêndios, em grande maioria, têm sido provocados pela perversidade criminosa e pelo descuido de quem o faz.
Assisti, semana passada, a um filme na Netflix que me motivou a trazer aqui algumas reflexões sobre a mulher. Considerei trazê-lo posto que o roteiro é considerado um estilo literário. Além de elaborado por um escritor que visualiza imagens através de suas ideias e palavras. Trata-se de um texto que antecede a produção de um filme, tendo a finalidade de contar uma história, de organizar e estruturar as cenas através dos diálogos e da ação dos personagens.
Noite dessas, céu escuro de inverno, tempo frio, acordei de madrugada com uma poesia nos meus ouvidos, ora no direito, ora no esquerdo. Poesia!? Nunca a escrevo porque minhas ideias vêm de todos os jeitos para a prosa, porém nunca em estilo poético. Naquela noite, se trazida por um anjo, se emergiu dos meandros do inconsciente ou se resolveu anarquizar meus pensamentos, a poesia — teimosa — veio me acordar, exatamente, naquela hora em que as energias divinas vêm pelo mundo. Para sossegá-lo ou não.
Ei-la!
Posto que