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Dez termos financeiros que você precisa conhecer

sexta-feira, 25 de março de 2022

Pois bem, já faz tempo desde o último glossário. Dada a devida importância de assuntos relevantes para a democratização do acesso àinformação financeira, este é o tipo de abordagem que faço questão – e quem me acompanha com afinco sabe disso – de trazeràtona sempre que surge a oportunidade. Afinal, conhecimento nenhum pode ser desperdiçado e vocabulário técnico é fundamental para qualquer desenvolvimento de conhecimentos específicos.Portanto, fique com o glossário abaixo para estudo e apreciação. Espero poder acrescentar valor ao seu conhecimento.

Pois bem, já faz tempo desde o último glossário. Dada a devida importância de assuntos relevantes para a democratização do acesso àinformação financeira, este é o tipo de abordagem que faço questão – e quem me acompanha com afinco sabe disso – de trazeràtona sempre que surge a oportunidade. Afinal, conhecimento nenhum pode ser desperdiçado e vocabulário técnico é fundamental para qualquer desenvolvimento de conhecimentos específicos.Portanto, fique com o glossário abaixo para estudo e apreciação. Espero poder acrescentar valor ao seu conhecimento.

Alavancagem: com o objetivo de potencializar rendimentos, investidores usam determinadas garantias para operar com volume financeiro acima do patrimônio real e, assim, alavancar resultados.

Alíquota: valor percentual que incide sobre determinada atividade, geralmente, com finalidade tributária.

Ativo e passivo: ativos são bens ou serviços que agregam rentabilidade; passivos, por sua vez, são bens ou serviços com carga de desvalorização e despesas com o passar do tempo.

Commodities: insumos classificados como matéria-prima capazes de passarem por processos industriais com objetivo de atribuir maior valor agregado ao produto.

Cotação: preço de equilíbrio, em determinado instante, calculado via livre mercado a partir das relações de oferta e demanda. Em bolsa de valores, nada mais é que o preço de determinado ativo num exato instante.

Custódia: aqui, fica caracterizada a guarda e exercício de direitos sobre títulos e valores atribuídos a determinado investidor.

Dividendos: distribuição de parte dos lucros de uma determinada empresa a seus acionistas.

Liquidez: capacidade de converter aplicações financeiras em dinheiro, sem haver perda de valor. Quanto maior a liquidez, mais rápida é executada tal conversão.

Pregão: nome atribuído ao período de negociação de ativos na bolsa de valores. No Brasil, hoje, o pregão da B3 funciona entre 10h e 16h55.

Volatilidade: na bolsa de valores, volatilidade representa a variação das cotações de determinado ativo em um período estipulado de tempo, possibilitando parâmetros de estabilidade ou instabilidade do investimento.

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Ainda mais do mesmo

sexta-feira, 18 de março de 2022

[Não se assuste, talvez você realmente já tenha lido esse texto. Foi a forma que eu encontrei de fortalecer, ainda mais, o que fora dito em 11 de fevereiro. Afinal, estamos vivendo ainda mais do mesmo. Portanto, é hora de dominar o assunto.]

[Não se assuste, talvez você realmente já tenha lido esse texto. Foi a forma que eu encontrei de fortalecer, ainda mais, o que fora dito em 11 de fevereiro. Afinal, estamos vivendo ainda mais do mesmo. Portanto, é hora de dominar o assunto.]

A vida financeira corre sempre pelos mesmos caminhos, mas por sermos movidos pela emoção, trazemos sempre um pouco mais de aventura ao rotineiro. Digo isso, pois hoje vamos falar sobre política monetária; na última quarta-feira, vimos mais um aumento –o nono consecutivo, chegando a 11,75% a.a. – de juros e é hora de voltar a praticar a realidade que fora exercida,quando nossa Selic via seus últimos momentos aos patamares de dois dígitos. Mas, então, se é mais do mesmo, porque tanta gente ainda não sabe como aplicar as estratégias socioeconômicas ao contexto financeiro pessoal? É esse o tema do texto.

Antes de mais nada, e serve como forma de relembrar o que já estudamos por aqui, vamos entender os conceitos por trás das metas de juros e inflação parachegarmos ao nosso objetivo: adequar o planejamento financeiro pessoal aos diferentes momentos econômicos de um país (e, até mesmo, realidades internacionais). Calculados através de complexas fórmulas matemáticas e muita pesquisa, as metas de inflação e juros balizam as estratégias das mais diversas políticas econômicas de uma nação e podemos sintetizar os dois possíveis cenários a termos específicos (e, pra variar, em inglês, como a maioria dos economistas gostam de rebuscar, de maneira quase desnecessária, o vocabulário técnico): hawkish e dovish.

Uma simples tradução, portanto, não seria capaz de elucidar seus significados, já que hawk significa falcão e, dove, pomba – em inglês. Pois vamos, então, aos conceitos. O termo hawkish refere-se a posturas maisinclinadas a juros altos e grande preocupação com inflação. Ao passo que Dovish representa cenários voltados a juros baixos e pequena preocupação inflacionária. Como exercício, antes de ir ao próximo parágrafo pare e reflita: qual postura o Banco Centralestá tomando neste momento em relação a sua política monetária?

Parou? Refletiu? Pois bem, depois de mais decinco anos adotando postura dovish – já que vemos a Selic caindo desde 2016 –, chegamos a patamares recordes de juros com a Selic em 2,0% a.a. até que surgisse a necessidade de subidas significativas nesta taxa. Portanto, respondendo à minha pergunta, desde março de 2021 o BC impõe postura hawkish a suas decisões de estratégia monetária e econômica.

Reparou que agora eu associei estratégias econômicas ao contexto monetário? Chegamos onde eu queria! Pode parecer pouco relevante, mas os números que você acompanha no jornal têm impactos realmente muito fortes na sua realidade. Vou tentar simplificar ainda mais.

Postura hawkish

Juros altos, dinheiro caro e maior custo com dívidas públicas. Aqui, investidores optam por títulos públicos e bancários, devido a alta remuneração associada a pouco risco. Portanto, com pouco incentivo a crédito, consumo e investimento em setores produtivos observamos o baixo crescimento econômico.

Por outro lado, é momento de atrair capital estrangeiro!

Se você precisa recorrer a crédito, este não é o melhor momento; analise de maneira bastante criteriosa.

Postura dovish

Juros baixos, dinheiro barato e menor custo com dívidas públicas. Neste cenário, investidores precisam se expor ao risco dos mercados de capitais para alcançar rentabilidades mais expressivas. Isso incentiva os setores produtivos e possibilita maior crescimento econômico.

Com relação aos investimentos estrangeiros, este cenário pode desincentivar (ou tornar mais pontual) a entrada de capital.

Por fim, precisando de crédito, aqui você pode encontrar boas oportunidades.

É importante compreender como a dinâmica econômica (e monetária) pode ser relevantepara o planejamento de suas estratégias pessoais e, até mesmo, empresariais.

Espero ter ajudado!

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“Você precisa comprar essas ações”, diz sempre algum parente despreparado

sexta-feira, 11 de março de 2022

Você tem algum parente que investe em ações? Um amigo negociando ativos através da bolsa de valores? Fique muitoatento. Inclusive, vou além: muito cuidado!É comum – principalmente em momentos de euforia com mercados em alta – se depararcomsituações onde um grupo de pessoas começa a falar sobre ações específicas. Repare, o assunto poucas vezes caminha para uma discussão conceitual sobre economia e mercados (ainda que, também, de forma amadora), mas quase certamente finda em alguma recomendação de compra ou venda.

Você tem algum parente que investe em ações? Um amigo negociando ativos através da bolsa de valores? Fique muitoatento. Inclusive, vou além: muito cuidado!É comum – principalmente em momentos de euforia com mercados em alta – se depararcomsituações onde um grupo de pessoas começa a falar sobre ações específicas. Repare, o assunto poucas vezes caminha para uma discussão conceitual sobre economia e mercados (ainda que, também, de forma amadora), mas quase certamente finda em alguma recomendação de compra ou venda.

- Você precisa comprar as ações da Magalu, a empresa tá crescendo muito – disse o primo de alguém, que não tem nenhuma especialização ou certificação na área de finanças, mas tem certeza de que seustrêsmeses como investidor são parâmetro de realidade.

Repare, falar sobre finanças, economias e mercados é importante. Eu, a propósito, busco despertar e fomentar esse interesse através do meu trabalho. O problema é que a informalidade esconde perigos, pois ninguém vai assumir as devidas responsabilidades de uma recomendação inadequada. No mercado financeiro, existem diversos profissionais capacitados e certificados capazes de te auxiliar nas melhores tomadas de decisão para seus investimentos.

Mas onde encontrá-los? Corretoras devalores ebancos deinvestimentos concentram todos esses profissionais e os disponibilizam a seus clientes a fim de proporcionar boasexperiências de investimentos. É dentro dessas instituições que você encontraanalistas, responsáveis por analisar e indicar oportunidades de compras e vendas de ativos;gestores, capacitados para fazer a gestão terceirizada de capital através de fundos de investimentos; eassessores, profissionais prontos para receber a demanda de seus clientes e orientá-los, dentro de objetivos específicos, com planejamento e seleção de produtos de investimentos. Eu,por exemplo, sou sócio de um escritório deassessores deinvestimentos credenciado a umacorretora devalores: meu papel é ouvir sua necessidade e traduzi-la numa carteira de investimentos.

Percebe como o que pode parecer simples é complexo o suficiente para não se limitar a uma mesa de bar ou encontro de família? Então vamos à dinâmica do amadorismo nos mercados de bolsa para entender os riscos que a informalidade promove.

Hoje, enquanto escrevo esse texto e, até mesmo, quando você estiver lendo-o, o mundo vivencia momentos delicados de um conflitorelevante e responsável por afetar todo o contexto econômico global: a invasão russa na Ucrânia. É momento para especialistas. Poucos mantém seu apetite a risco (que aumenta a cada momento de maior tensão) e conseguem encontrar ótimas oportunidades de investimentos: dificilmente vai se deparar por aí com investidores de esquina falando sobre seus ativos.

Por quê? Porque momentos difíceis trazem incerteza e desconfiança. Por outro lado, assim que os conflitos cessarem e os mercados começarem a apresentar resultados positivos, não vão faltar pessoas despreparadas querendo participar dos lucros.

E o que vai acontecer? Investidores sem auxílio profissional comprando ativos (porque “todo mundo está investindo”) depois de grandes altas e correndo sérios riscosde estarem posicionados assim que o mercado voltar a corrigir tamanha euforia. É aqui, onde amadores realizam seus prejuízos em meio a novas incertezas e o ciclo se inicia mais uma vez.

Pense. Pare para refletir sobre quantas vezes você já se deparou comsituações como essa e faça um balanço de como foram as suas tomadas de decisão. Fuja sempre da euforia e aproveite as incertezas. Se possível, sempre com bons profissionais ao lado.

 

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Você vive uma relação saudável de consumo?

sexta-feira, 04 de março de 2022

Compreender necessidades específicas é fundamental para a saúde financeira de qualquer indivíduo. Apesar de oconceito ser simples, as singularidades pessoais tornam essa ideia bastante complexa: afinal, somos induzidos à tomadas de decisão por impulso e num cenário consumista dentro do contexto capitalista contemporâneo. Essa manipulação se dá por um princípio bastante simples; nosso atual modelo econômico traz o consumismo como base das relações interpessoais. Sem consumo, estamos fadados a “exclusão social” e a decadência do sistema.

Compreender necessidades específicas é fundamental para a saúde financeira de qualquer indivíduo. Apesar de oconceito ser simples, as singularidades pessoais tornam essa ideia bastante complexa: afinal, somos induzidos à tomadas de decisão por impulso e num cenário consumista dentro do contexto capitalista contemporâneo. Essa manipulação se dá por um princípio bastante simples; nosso atual modelo econômico traz o consumismo como base das relações interpessoais. Sem consumo, estamos fadados a “exclusão social” e a decadência do sistema.

Nestas linhas de hoje, a propósito, quero comentar sobre o básico: a consciência de consumo. Somos pessoas diferentes, temos prioridades diferentes, projetos de vidas diferentes, sonhos diferentes; portanto, somos, cada um de nós, diferentes entre si. E por isso venho repensar as estruturas de consumo nesta coluna. Apesar de termosnossas peculiaridades específicas – e muitas vezes únicas –, consumir torna-seumaatividade comum e, por isso, importante repensá-la.

Portanto, planeje-se, o consumo inconsciente pode causar danos enormes, principalmente em tempos como os atuais.Ficam aqui,então, algumas dicas de como estabelecer o consumo saudável no seu cotidiano.

• Compare e estude os preços: saiba o que precisa comprar e comece a ter seu planejamento bem definido; assim você terá tempo para pesquisar preços e, acredite, você vai se surpreender com possibilidade de boas economias.

• Compre o que for comprar: a sua convicção, como consumidor, é o que vai ditar a relação entre o vendedor e você. Caso não queira comprar algo fora do planejado, não compre! Cuidado com as técnicas de vendas.

• Fique atento na internet: lojas virtuais devem receber cuidados especiais, atente-se sempre à veracidade e confiabilidade dos sites; as compras na internet envolvem uma série de riscos que podem ser evitados com conhecimento e um pouco de bom senso. Procure saber se a loja virtual é verídica; desconfie de preços extremamente fora dos valores de mercado; cuidado com a divulgação indevida de seus dados pessoais; e confira o valor do frete.

• Antes de parcelar, faça as contas: parcelamentos parecem ser uma “mão na roda”, mas sem o devido planejamento e estudo do seu orçamento, podem ser a semente do caos nas suas finanças. Lembre-se, no próximo mês virão novas compras e você não merece viver para pagar boletos.

É reflexo do consumismo a crescente taxa de inadimplência entre as famílias brasileiras. Nossa moeda é frágil, nosso poder de compra é defasado, vivemos numa economia ainda em processo de maturação e a desorganização financeira cobra o preço pela forte cultura de consumo. Percebemcomo aeducaçãofinanceira não é fundamentada apenas em termos técnicos e complexos?É a rotina de todos que usam a moeda como ferramenta de troca.

Por que entãocomprar o que não é necessário? Pagar juros depois ou poupar antes? Vale a pena pesquisar preços? É sua, a responsabilidadepela boa relação com o dinheiro. Pense nisso!

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O que você precisa saber sobre previdência privada

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

O setor vem quebrando recordes atrás de recordes. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi),prêmios e contribuições em previdência privada aberta (essas contratadas em bancos e seguradoras) cresceram mais de 11% em 2021. A princípio, pode parecer ótimo, mostra o aumento da preocupação populacional em planejar o futuro, mas é importante entendermos os detalhes técnicos de um fundo de previdência para tomarmos boas decisões. Portanto, vamos a eles.

O que é previdência privada?

O setor vem quebrando recordes atrás de recordes. Segundo a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (Fenaprevi),prêmios e contribuições em previdência privada aberta (essas contratadas em bancos e seguradoras) cresceram mais de 11% em 2021. A princípio, pode parecer ótimo, mostra o aumento da preocupação populacional em planejar o futuro, mas é importante entendermos os detalhes técnicos de um fundo de previdência para tomarmos boas decisões. Portanto, vamos a eles.

O que é previdência privada?

Investimento com características de longo prazo, a previdência privada é direcionada a pessoas físicas com a necessidadede complemento de renda durante a aposentadoria.

Contudo, apesar de ser esse um dos objetivos mais comuns, a previdência também pode ser destinada a planejamentos de longo prazo sem a necessidade de geração de renda futura.

Como funciona?

Basicamente,aqui podemos separar a dinâmica em dois momentos antes de partirmos para a funcionalidade técnica.

O primeiro momento é o de acumulação, quando o contratante (investidor) se responsabiliza pelas contribuições mensais ao longo do prazo e de acordo com o valor definido no momento da contratação. Se você contratou um plano de previdência aos 30anose pretende se aposentar aos 65 anos, por exemplo, essa contribuição vai se estender ao longo de420 meses subsequentes à contratação. A partir daqui, chegamos no segundo momento, a renda: hora de começar a receber o benefício com características de renda mensal (ou, se for o caso, o resgate total do plano).

Partindo para a funcionalidade técnica, a previdência nada mais é do que um fundo de investimentos. A partirdesse pressuposto, fique atento às estratégias adotadas pelo seu plano: podendo passar por títulos públicos, crédito privado, câmbio, juros ou, até mesmo, ações e derivativos. Portanto, fique atento para não tomar uma decisão equivocada.

Taxas cobradas

Administração: cobrança sobre o valor total investido;
Performance: taxa facultativa, um fundo de investimentos pode fazer essa cobrança caso julgue necessário ser remunerado pela boa performance da gestão;
Carregamento: também facultativa, esta é uma cobrança percentual sobre toda aplicação realizada;
Saída: ainda facultativa, a taxa de saída pode ser cobrada sempre que for solicitado algum resgate financeiro antes do prazo predeterminado.

Tributação

PGBL: possibilitando o abatimento de até12% da renda bruta tributável (como salário, por exemplo), este plano é recomendado aos contribuintes que fazema declaração completa de IR;
VGBL: por não haver nenhuma possibilidade de incentivo tributário, este plano é recomendado para aqueles que declaram IR pelo modelo simplificado;
Regressivo: base de cálculo atrelada ao tempo, as alíquotas podem variar de 35 a 10%;
Progressivo: base de cálculo atrelada a volume financeiro, as alíquotas podem varia de 7,5 a 27,5%.

Contudo, dadas ascircunstâncias individuais, eu não consigo te dizer o que é melhor ou pior, mas é importante saber que planos de previdência privada se encontram nas mais diversas estratégias e uma decisão equivocada pode trazer péssimas experiências. Portanto, busque o aconselhamento de um especialista (que, de fato, seja de confiança e não apenas mais um vendedor). A propósito, vale ressaltar, a regulamentação de fundos de previdência permitem a portabilidade e isso pode te salvar de um investimento ruim. Busque seus direitos, principalmente o de um futuro tranquilo.

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Fundos de Investimento na Bolsa de Valores?

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Parecem infinitas e desconexas, mas as alternativas de investimentos via mercado financeiro são interligadas e tudo pode se tornar mais fácil quando identificam-se os diferentes produtos e classes de ativos antes mesmo de questionar suas qualidades. É o que faremos hoje: entender o que é umExchange Traded Fund (ETF) e como eles podem fazer parte da sua carteira de investimentos.

Parecem infinitas e desconexas, mas as alternativas de investimentos via mercado financeiro são interligadas e tudo pode se tornar mais fácil quando identificam-se os diferentes produtos e classes de ativos antes mesmo de questionar suas qualidades. É o que faremos hoje: entender o que é umExchange Traded Fund (ETF) e como eles podem fazer parte da sua carteira de investimentos. Já como forma de elucidar um pouco mais o que estamos para abordar, é importante entender que – basicamen te – os ETFs funcionam exatamente como fundos de investimentos, porém, negociados diretamente entre as contrapartes (comprador x vendedor) através da Bolsa deValores.

A propósito, por já termos falado sobre, começaremos por aqui. No Brasil, temos apenasuma bolsa de valores (B3), mas ao redor do mundo existem diversas outras e cada uma delas tem seus índices de referência baseados em critérios específicos. Basicamente, esses critérios englobam determinadas empresas que se enquadram em características predefinidas e, assim, está pronta uma carteira de investimentos: diversificada entre si e com empresas enquadradas no que você acredita. Para exemplificar ainda mais, essas características podem ter a ver com governança, sustentabilidade, tamanho do patrimônio das empresas, distribuição de dividendos ou, até mesmo, empresas estrangeiras.

Abaixo, vou listar alguns ETFs (com seus respectivos códigos de negociação) e caracterizá-los para você entender ainda mais sobre o assunto e ganhar autonomia para seus novos estudos a partir daqui. Lembrando, é claro, que nenhum destes se enquadra como recomendação; aqui, meu único objetivo é mostrá-los para você, leitor, sem me preocupar em passá-los por um crivo de análise aprofundada e qualidade dos ativos.

· BOVA11 - Bus ca refletir a performance, do Índice Bovespa(composto por cerca de 70 das maiores empresas do Brasil);

· ECOO11 - Busca refletir a performance do Índice Carbono Eficiente (composto por empresas com maior responsabilidade ambiental);

· GOVE11 - Busca ref letir a performance doÍndice Governança Corporativa Trade (composto po r empresas com padrões de governançacorporativa diferenciados);

· SMAL11 - Busca refletir a performance do Índice Small Cap (composto por empresas commenor capitalização na B3);

· IVVB11 - Busca refletir a performance do Índice S&P500 (composto pelas 500 maiores companhias de capital aberto dos EUA).

· HASH11 - Busca refletir a performance do índic e Nasdaq Crypto(reflete, globalmente, o movimento do mercado de criptoativos).

Investimentos em ETFs costumam ser mais simples e, apesar da volatilidade, tem liquidação em dois dias úteis e pode ser uma porta de entrada para novos investidores na Bolsa de Valores. Contudo, lembre-se sempre de analisar se os investimentos são condizentes com as características buscadas por você e tem a ver com o seu perfil de investidor. Serão sempre estes detalhes o grande divisor entre boas e más experiências no mercado financeiro; portanto, atente-se a elas para fazer boas escolhas.

 

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Um pouco mais do mesmo

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2022

A vida financeira corre sempre pelos mesmos caminhos, mas por sermos movidos pela emoção, trazemos sempre um pouco mais de aventura ao rotineiro. Digo isso, pois hoje vamos falar sobre política monetária; na última semana vimos mais um aumento – o oitavo consecutivo, chegando a 10,75% a.a. – de juros e é hora de voltar a praticar a realidade que fora exercida, quando nossa Selic via seus últimos momentos aos patamares de dois dígitos. Mas, então, se é mais do mesmo, porque tanta gente não sabe como aplicar as estratégias socioeconômicas ao contexto financeiro pessoal?

A vida financeira corre sempre pelos mesmos caminhos, mas por sermos movidos pela emoção, trazemos sempre um pouco mais de aventura ao rotineiro. Digo isso, pois hoje vamos falar sobre política monetária; na última semana vimos mais um aumento – o oitavo consecutivo, chegando a 10,75% a.a. – de juros e é hora de voltar a praticar a realidade que fora exercida, quando nossa Selic via seus últimos momentos aos patamares de dois dígitos. Mas, então, se é mais do mesmo, porque tanta gente não sabe como aplicar as estratégias socioeconômicas ao contexto financeiro pessoal? É esse o tema do texto.

Antes de mais nada, e serve como forma de relembrar o que já estudamos por aqui, vamos entender os conceitos por trás das metas de juros e inflação para chegarmos ao nosso objetivo: adequar o planejamento financeiro pessoal aos diferentes momentos econômicos de um país (e, até mesmo, realidades internacionais). Calculados através de complexas fórmulas matemáticas e muita pesquisa, as metas de inflação e juros balizam as estratégias das mais diversas políticas econômicas de uma nação e podemos sintetizar os dois possíveis cenários a termos específicos (e, pra variar, em inglês, como a maioria dos economistas gostam de rebuscar, de maneira quase desnecessária, o vocabulário técnico): hawkish e dovish.

Uma simples tradução, portanto, não seria capaz de elucidar seus significados, já que hawk significa falcão e, dove, pomba – em inglês. Pois vamos, então, aos conceitos. O termo hawkish refere-se a posturas mais inclinadas a juros altos e grande preocupação com inflação. Ao passo que Dovish representa cenários voltados a juros baixos e pequena preocupação inflacionária. Como exercício, antes de ir ao próximo parágrafo pare e reflita: qual postura o Banco Central está tomando neste momento em relação a sua política monetária?

[Parou?]

[Refletiu?]

Pois bem, depois de mais de cinco anos adotando postura dovish – já que vemos a Selic caindo desde 2016 –, chegamos a patamares recordes de juros com a Selic em 2,0% a.a. até que surgisse a necessidade de subidas significativas nesta taxa. Portanto, respondendo à minha pergunta, desde março de 2021 o BC impõe postura hawkish a suas decisões de estratégia monetária e econômica.

Reparou que agora eu associei estratégias econômicas ao contexto monetário? Chegamos onde eu queria! Pode parecer pouco relevante, mas os números que você acompanha no jornal têm impactos realmente muito fortes na sua realidade. Vou tentar simplificar ainda mais.

Postura hawkish

Juros altos, dinheiro caro e maior custo com dívidas públicas. Aqui, investidores optam por títulos públicos e bancários, devido à alta remuneração associada a pouco risco. Portanto, com pouco incentivo a crédito, consumo e investimento em setores produtivos observamos o baixo crescimento econômico.

Por outro lado, é momento de atrair capital estrangeiro!

Se você precisa recorrer a crédito, este não é o melhor momento; analise de maneira bastante criteriosa.

Postura dovish

Juros baixos, dinheiro barato e menor custo com dívidas públicas. Neste cenário, investidores precisam se expor ao risco dos mercados de capitais para alcançar rentabilidades mais expressivas. Isso incentiva os setores produtivos e possibilita maior crescimento econômico.

Com relação aos investimentos estrangeiros, este cenário pode desincentivar (ou tornar mais pontual) a entrada de capital.

Por fim, precisando de crédito, aqui você pode encontrar boas oportunidades.

É importante compreender como a dinâmica econômica (e monetária) pode ser relevante para o planejamento de suas estratégias pessoais e, até mesmo, empresariais.

Espero ter ajudado!

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5 dicas para economizar com material escolar

sexta-feira, 04 de fevereiro de 2022

Sabe aqueles textos sazonais que eu faço questão de repetir por aqui? Este é um deles, afinal, todo início de ano vemos o mesmo compromisso de pais e mães com filhos em idade escolar: a compra de materiais didáticos. É uma tarefa inevitável, mas os gastos supérfluos são facilmente evitáveis – e por isso estou aqui.

Sabe aqueles textos sazonais que eu faço questão de repetir por aqui? Este é um deles, afinal, todo início de ano vemos o mesmo compromisso de pais e mães com filhos em idade escolar: a compra de materiais didáticos. É uma tarefa inevitável, mas os gastos supérfluos são facilmente evitáveis – e por isso estou aqui.

Costumo falar sobre a diferença entre consumo e consumismo e aqui a ideia não é diferente, apesar de coincidir com um ponto bastante delicado: a inocência de nossas crianças. Estes conceitos se cruzam quando a necessidade encontra a incerteza do dispensável. Tratando especificamente do assunto em questão, qual é a diferença prática entre um caderno de 96 páginas de R$7,90 e outro de R$24,90? Isso é consciência de consumo; é educação financeira.

 A propósito, já parou para refletir sobe a importância em falar sobre finanças com seus filhos? Talvez este seja um ótimo momento e te proporcione a chance de prepará-los para o que o mundo lhes guarda. Bom, aqui fica a deixa para a primeira das cinco dicas que vêm por aí. Portanto, vamos a elas!

 ● Reaproveite o que puder

O primeiro passo para garantir economia nessa empreitada é analisar tudo o que pode ser reutilizado. Nem sempre e necessário comprar uma mochila ou estojo novos; até canetas, lápis de cor – entre outros materiais – podem ser, com a ajuda e cuidado dos filhos, reaproveitados.

● Analise se é necessário comprar tudo agora

Desembolsar uma quantia alta de uma só vez dói muito mais que entrar em contato com a escola e pedir um cronograma de como o material didático será utilizado. Você terá a oportunidade de fracionar as compras e reduzir, assim, os impactos financeiros do início de ano.

● Siga a lista (mas não tanto)

A volta às aulas é sempre época de grandes vendas em livrarias, e como todos sabemos, períodos sazonais de comércio são momentos de gerar ainda mais lucro. Então resista aos filhos e atente-se com as técnicas de venda; não compre o que, por tendências de mercado, está fora da lista e assim você vai economizar ainda mais.

A propósito, é bom lembrar, existem itens que não podem ser exigidos nas listas de material escolar.

Certifique-se dos seus direitos.

● Compare preços

Essa é a principal dica. Comparar preços é fundamental para qualquer compra que você venha a fazer. A diferença é real!

Na cidade de São Paulo, foi realizada uma pesquisa pela Associação de Defesa do Consumidor cujo resultado aponta – numa lista de materiais com 25 itens – uma diferença que chega a 150% no valor total da compra.

E comparar preços também é essencial ainda que dentro de uma mesma loja. É claro, as variações de preço podem ser justificadas pela qualidade do produto, mas nem sempre se restringe a isso.

● Pechinche

Para fechar com chave de ouro as compras escolares, procure conseguir um desconto no valor final. O pagamento à vista e em dinheiro, por exemplo, é sempre uma opção que te trará alguma oportunidade de desconto. Analise se é viável e vantajoso para as suas finanças.

Economizar agora pode ser sinal de prosperidade futura (para você e seus herdeiros).

Pense nisso!

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Nova Friburgo é referência financeira!

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Precisamos comemorar, o motivo é nobre.

No início do último mês de 2021 recebi uma ligação em meu escritório que mudaria o rumo do que vinha sendo planejado para 2022: era a FG Investimentos, escritório de investimentos credenciado ao BTG Pactual – o maior banco de investimentos da América Latina. Pedro Magliano, meu sócio, foi quem intermediou os primeiros contatos do que viria a se tornar uma grande e promissora parceria, mas falaremos disso daqui há pouco. Por ora, vamos voltar ao tema principal deste espaço.

Precisamos comemorar, o motivo é nobre.

No início do último mês de 2021 recebi uma ligação em meu escritório que mudaria o rumo do que vinha sendo planejado para 2022: era a FG Investimentos, escritório de investimentos credenciado ao BTG Pactual – o maior banco de investimentos da América Latina. Pedro Magliano, meu sócio, foi quem intermediou os primeiros contatos do que viria a se tornar uma grande e promissora parceria, mas falaremos disso daqui há pouco. Por ora, vamos voltar ao tema principal deste espaço.

Esta é uma coluna de Educação Financeira, portanto, indispensável não tratar do comportamento do mercado e suas inovações. Contudo, que tal entendermos primeiro o que foi a Delta e o que é a FG? Ambos são definidos como escritórios de Agentes Autônomos de Investimentos e atuam como intermediários contratados entre investidor e corretora de valores. São escritórios como esses, os responsáveis por conectar – de forma prática e profissionalizada – você e seus objetivos através de investimentos via mercado financeiro. Consegui trazer didática à explicação? Bom, não custa definir ainda mais como funciona a dinâmica de uma assessoria de investimentos, afinal, é minha profissão. Basicamente, seu assessor é o profissional certificado e regulamentado capaz de selecionar e executar as melhores estratégias para a sua carteira de investimentos.

A propósito, já conhece seus objetivos? Estratégias servem para alcançá-los; se não os definir com clareza a tarefa torna-se ainda mais difícil (quiçá impossível). Talvez esse texto te ajude a entender melhor o que busca com seus investimentos. Segurança financeira, sucessão patrimonial, diversificação de portfólio e rentabilidade, por exemplo, são possibilidades de metas e defini-las vai te proporcionar vivenciar as melhores experiências de investimento.

Agora que você já sabe do que se trata o serviço do Agente Autônomo de Investimentos e talvez já tenha mais esclarecida a dinâmica do mercado, já podemos retomar o assunto principal deste texto. Afinal, é por isso que estou aqui: para explanar minha mais sincera admiração ao que vem sendo construído ao longo de décadas pela equipe que hoje compõe a FG Investimentos, um dos principais escritórios de investimentos do maior (e faço questão de repetir) banco de investimentos da América Latina. Já se deu conta de que você pode encontrar isso em Nova Friburgo? Nossa cidade é gigante!

Depois daquela ligação, foi hora de botar as cartas na mesa e entender como a Delta seria incorporada por uma gigante. Fácil, trazendo ainda mais valor à experiência de nossos clientes! Mas como? Além disso, a Maffer Soluções Financeiras – que tem a FG Investimentos como um braço de suas operações – é responsável por proporcionar a mais completa experiência financeira aos seus clientes. Assessoria de investimentos, câmbio, seguros e consórcios são capazes de tornar o ambiente financeiro mais acessível e dinâmico a todos que atribuem valor à saúde de suas finanças pessoais e empresariais.

Portanto, lembra quando falamos sobre objetivos? Nós também temos os nossos; e por tê-los com clareza, sabemos que vamos chegar lá. Friburgo está vivendo essa história, e vai ser incrível vivê-la com você, leitor. Quer fazer parte do que está sendo construído e do mundo de possibilidades que acaba de se abrir para nós? Vamos juntos, vai ser uma honra!

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Pensa em ser acionista?

sexta-feira, 21 de janeiro de 2022

Já parou para pensar sobre o que acontece quando você compra ações através da bolsa de valores? Entender o conceito por trás do homebroker (plataforma de negociação das corretoras de valores) é fundamental para fazer parte da filosofia das companhias e viver a tese dos seus investimentos. Compreender os objetivos e modelos de negócio das empresas é tão fundamental quanto refletir seus valores – ambientais, sociais, trabalhistas e muitos outros – ao portfólio de ações dos seus investimentos.

Já parou para pensar sobre o que acontece quando você compra ações através da bolsa de valores? Entender o conceito por trás do homebroker (plataforma de negociação das corretoras de valores) é fundamental para fazer parte da filosofia das companhias e viver a tese dos seus investimentos. Compreender os objetivos e modelos de negócio das empresas é tão fundamental quanto refletir seus valores – ambientais, sociais, trabalhistas e muitos outros – ao portfólio de ações dos seus investimentos.

Contudo, antes de partirmos direto para esses propósitos, vamos rever alguns conceitos a fim de democratizar o conhecimento presente neste texto. Comecemos, então, definindo a bolsa de valores.

Para tornar possível os negócios em setor de bolsas, é necessário que empresas de infraestrutura de mercado financeiro exerçam atividades primordiais, como – de acordo com a própria bolsa de valores brasileira – a “criação e administração de sistemas de negociação, compensação, liquidação, depósito e registro para todas as principais classes de ativos, desde ações e títulos de renda fixa corporativa até derivativos de moedas, operações estruturadas e taxas de juroS e de commodities”. No Brasil, existe apenas uma empresa responsável por exercer tais atividades, a B3 – Brasil, Bolsa, Balcão. Ao redor do mundo, por exemplo, existem diversas outras; como a Nasdaq e a Bolsa de Nova York, nos Estados Unidos; a Bolsa de Valores de Londres, na Inglaterra; a Bolsa de Valores de Frankfurt, na Alemanha e por aí vai.

Contudo, isso pode ficar ainda mais simples quando tomamos consciência de as bolsas globais serem como uma feira (exatamente como essas de frutas, legumes e carnes) onde encontram-se vendedores e compradores dispostos a negociar determinado produto. Todavia, nessa grande e tecnológica feira da bolsa de valores, negociam-se as empresas. Mas, então, como chegar nessa “feira da bolsa de valores”?

Antes de mais nada, é necessário tornar-se cliente de alguma corretora ou banco de investimentos; são as instituições financeiras, as responsáveis por realizar a comunicação entre você e a bolsa de valores. É através do homebroker – plataforma de negociação disponibilizada na sua conta da corretora de valores – dessa instituição que você poderá comprar suas ações; e agora começa a sua jornada por boas escolhas. Portanto, falemos delas!

Compor um portfólio de ações não é fácil; mas o conceito é simples!

Comprar ações te faz acionista: um pequeno sócio de determinada companhia/empresa. Portanto, é importante compor o seu portfólio com ações de empresas que julga ser coerente tornar-se sócio. Não faz sentido algum comprar determinado papel (nomenclatura técnica sinônima à “ação”) de uma empresa sem saber, nem mesmo, quais os produtos e/ou serviços tal empresa oferece para a sociedade. É a partir daqui que você começa a pôr seus valores em questão: procure entender o propósito da companhia; sua relação e responsabilidade com a sociedade; entenda se os produtos e/ou serviços são realmente relevantes e rentáveis.

Além de toda essa filosofia de investimentos, entra também a visão fundamentalista; é somente aqui que você analisa os resultados das empresas e, caso bons ou minimamente promissores, adiciona-as ao seu portfólio. Mas lembre-se, ponto fundamental é diversificação! Uma carteira bem distribuída, com algumas boas empresas e de diferentes setores são fundamentais para diminuir os riscos de mercado (os riscos que toda empresa está sujeita).

Mais importante que começar a investir, é entender a filosofia por trás do investimento. E isso é bastante simples!

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