Blog de gabrielalves_28238

Que tal investir seu FGTS?

sexta-feira, 03 de junho de 2022

O tempo é curto, precisei escrever este texto de última hora ou não seria mais possível. Pela primeira vez, em 20 anos, estão abertas as operações FMP. É através desta estratégia que você, trabalhador CLT, pode destinar parte do seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para investimentos majoritariamente alocados no processo de privatização da Eletrobras. Mas, afinal, faz sentido?

O tempo é curto, precisei escrever este texto de última hora ou não seria mais possível. Pela primeira vez, em 20 anos, estão abertas as operações FMP. É através desta estratégia que você, trabalhador CLT, pode destinar parte do seu FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) para investimentos majoritariamente alocados no processo de privatização da Eletrobras. Mas, afinal, faz sentido?

Antes de pontuar características técnicas do Fundo Múltiplo de Privatização, é importante entender o mercado da companhia e sua respectiva porção de domínio e projeção futura. Portanto, vamos aos dados.

- Líder em geração de energia elétrica: excluindo a produção de Itaipu, a companhia tem capacidade instalada de 43 GW, totalizando 24% da capacidade instalada do país;

 - Maior player no segmento de transmissão: são 74 mil quilômetros de linhas de transmissão e isso representa 40% do mercado brasileiro;

- Atua em todas as regiões do Brasil e foca nos investimentos em fontes de energia limpa.

Aqui, você pode estar se perguntando – e eu fiz o mesmo – sobre o porquê de uma companhia referência se tornar parte de um processo de privatização. Bom, o mercado tem algumas respostas teóricas:

- Flexibilidade e agilidade em tomadas de decisões estratégicas;

- Otimização de custos e despesas;

 - Renovação de concessões;

 - Possibilidade de explorar o novo mercado livre de energia;

 - Aumento de eficiência dos ativos existentes.

 Todo processo de desestatização apresenta pontos positivos e negativos; nada é tão bom ou tão ruim que não tenha o outro lado da moeda. Contudo, cabe ao investidor – e cidadão – decidir com base em sua visão de mundo e posicionamento político econômico para decidir o que vale a pena. Eu, particularmente, sou completamente contra o processo de sucateamento de riquezas nacionais para fomentar o processo de desestatização. Porém, por outro lado, simpatizo com a ideia de um Estado enxuto, provedor de recursos básicos e indispensáveis (não que energia elétrica não seja, é claro, mas espero compreensão), como saúde, educação e segurança.

Ponderadas todas essas informações, é hora de decidir se faz sentido ou não investir seu capital no que pode se tornar um grande negócio. Portanto, vamos aos dados técnicos da operação do Fundo Mútuo de Privatização:

 - Antes de qualquer coisa, todas as regras de saque do FGTS serão respeitadas e acatadas independente das informações posteriores;

 - Você pode destinar, no máximo, 50% do seu saldo disponível;

- Caso as reservas ultrapassem R$ 6 bilhões, haverá rateio linear entre investidores e instituições;

- Haverá carência (semelhante a um lock-up de ofertas públicas – e não deixa de ser) de 12 meses até que o investidor possa retirar os recursos do FMP e retornar para o FGTS, mas respeitando o primeiro ponto referente a saque;

- Mudam as regras de tributação caso o investidor receba rentabilidade anual acima da TR + 3%, base de cálculo do FGTS.

Agora, mais do que nunca, é preciso ficar atento às datas (e por isso escrevi este texto às pressas). O processo de solicitação precisa ser feito até a próxima quarta-feira, 8, às 12h para ser acatado e executado. Para isso, conte com a ajuda do seu assessor de investimentos ou gerente para participar da operação.

 

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Já considerou a possibilidade da morte?

sexta-feira, 27 de maio de 2022

Não conheço ninguém que goste de pensar no assunto, mas nem por isso podemos deixar o falar sobre. Precisamos deixar claro que sim, somos mortais e, portanto, vamos todos morrer. E são fortes os sentimentos ao refletir sobre todo o processo de luto dos nossos entes queridos quando partirmos desse mundo.

Não conheço ninguém que goste de pensar no assunto, mas nem por isso podemos deixar o falar sobre. Precisamos deixar claro que sim, somos mortais e, portanto, vamos todos morrer. E são fortes os sentimentos ao refletir sobre todo o processo de luto dos nossos entes queridos quando partirmos desse mundo.

Lhe parece muito estranho falar sobre morte num espaço destinado à educação financeira? Pois hoje vamos abordar um dos temas que, inevitavelmente, preciso trazer com certa recorrência: sucessão patrimonial. Então sim, talvez você já tenha lido sobre nesta coluna. Portanto, fique agora com algumas possibilidades, vantagens e desvantagens de transferência de seu patrimônio aos herdeiros.

• Doação em Vida - Estratégia para antecipação de herança, a doação em vida contempla – basicamente – duas diferentes possibilidades. A primeira (a doação de fato) permite a transferência de bens para o herdeiro dentro de algumas limitações: o doador precisará manter recursos em seu nome para garantir sua subsistência e deve respeitar a parte da herança que cabe aos herdeiros necessários. A segunda alternativa, por sua vez, é chamada de doação com reserva de uso fruto: permite a doação em vida para os herdeiros, mas somente será exercida após a morte do doador.

• Fundos Imobiliários - Para famílias acumuladoras de imóveis, uma solução para a transferência de recursos pode ser a criação de um Fundo Imobiliário. Este não precisa, necessariamente, ter negociação aberta em bolsa de valores e as cotas são divididas entre os herdeiros a fim de que cada indivíduo tenha sua parcela proporcional a receita gerada pelos imóveis; seja através da venda ou locação destes. Outra forma de o herdeiro angariar recursos é através da venda de suas cotas.

• Seguros de Vida - Os seguros de vida individuais podem não promover rentabilidade muito expressiva sobre o capital, mas apresentam algumas características imprescindíveis para o planejamento de sucessão. Por serem impenhoráveis, não ficam reféns de bloqueios judiciais; por serem isentos de tributação, não tem custos de IR (Imposto de Renda) e ITCMD (Imposto sobre Transferência Causa Mortis e Doação).

• Previdência Privada - Aqui, a busca por produtos de qualidade deve ser minuciosa; tem muita coisa horrível por aí. Mas você consegue achar bons produtos e que lhe oferecerão algumas boas vantagens: isenção de ITCMD e dispensa de inventários.

• Testamento - Este está entre as formas mais conhecidas de sucessão patrimonial, mas é a estratégia mais custosa. O testamento pode parecer simples pela praticidade em concretizar suas vontades de distribuição de bens, mas entra em processo de inventário, incide ITCMD, honorários advocatícios e custos de cartório.

Planejamento financeiro de qualidade é complexo; demanda tempo, estudo e muita estratégia. Executá-los não é só prioridade de enriquecimento, mas, também, de compaixão. O processo de luto pode ser vivido de forma mais leve quando a família não precisa resolver grandes burocracias durante o processo. Se você nunca viveu esta situação, possivelmente conhece alguém que viveu. Pense nisso!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

“Está tudo muito caro!”

sexta-feira, 20 de maio de 2022

Já não é de hoje, esta é uma realidade corriqueira nos mercados de bairro ou em qualquer conversa sã sobre o preço do custo de vida; principalmente quando relacionado a alimentação. No Estado do Rio de Janeiro, o preço da cesta básica calculado pelo Dieese já é de R$ 768,42 e isso representa um aumento de 41% na comparação com os dados de 2020. A nível nacional, o IBGE mediu 2,06% de inflação para alimentação e bebidas no último mês de abril; a maior alta para o período de toda a cesta de produtos que compõem o IPCA.

Já não é de hoje, esta é uma realidade corriqueira nos mercados de bairro ou em qualquer conversa sã sobre o preço do custo de vida; principalmente quando relacionado a alimentação. No Estado do Rio de Janeiro, o preço da cesta básica calculado pelo Dieese já é de R$ 768,42 e isso representa um aumento de 41% na comparação com os dados de 2020. A nível nacional, o IBGE mediu 2,06% de inflação para alimentação e bebidas no último mês de abril; a maior alta para o período de toda a cesta de produtos que compõem o IPCA. Infelizmente, não é nenhuma novidade, mas comer é – historicamente – uma das atividades mais inflacionárias do nosso cotidiano.

Eu sei, de fato, temos conversado muito sobre inflação. As últimas duas semanas tangenciaram o assunto e, antes disso, muito também já foi abordado sobre o tema. Contudo, é inevitável falar de inflação quando o assunto é abordar a realidade cruel de guerra no leste europeu. Claro, é cruel para todos nós, mas inimaginável o cotidiano dos cidadãos que vivenciam tanta incerteza e desespero. É o estopim do que pode, a qualquer momento (se é que ainda não se tornou), se tornar uma guerra mundial.

Trigo, gás natural, petróleo, carvão… Rússia e Ucrânia são países altamente competitivos a nível global quando o assunto é produção de commodities. Estes, para quem ainda não está muito familiarizado com o termo, são produtos básicos; matérias-primas para o desenvolvimento de tudo o que ainda possa passar por processos de industrialização a fim de agregar valor ao que futuramente venha a ser comercializado. Partindo desse princípio, no qual – especificamente – ambos os países em questão produzem materiais básicos (e são relevantes, afinal, chegam a ser líderes globais em suas especialidades) e vivem o cenário de guerra entre si, as economias ao redor do mundo se deparam com o que mais pode comprometer o poder de compra de suas populações: o choque de oferta.

 As leis de oferta e demanda são as principais responsáveis pela atribuição de preço a quaisquer produtos ou serviços. É o ponto de encontro das duas curvas (as de oferta e de demanda) o que determina o preço de equilíbrio de comercialização entre vendedor e comprador. Logo, portanto, as assimetrias de oferta causadas pelo contexto de guerra provocam o reajuste de preços até alcançar o equilíbrio em questão. Contudo o problema é ainda maior quando nos damos conta de que a maior parte da produção do leste europeu (principalmente os países em guerra) é material básico e qualquer reajuste de preços provoca uma reação em cadeia de todo o sistema global de produção, estressando os índices inflacionários ao redor do mundo e reduzindo a qualidade de vida de toda uma população mundial.

A Ucrânia, por exemplo, é a maior produtora de trigo do mundo. Por consequência, se a produção (ou abertura de comércio) é reduzida, até o macarrão que você come no restaurante, ou o pão em sua casa vão ficar mais caros. A guerra entre Rússia e Ucrânia tem provocado os mais diversos impactos humanitários, sociais, políticos econômicos, naturais e não há como não sentir seus efeitos colaterais mesmo estando tão longe. Notícias abordando essa realidade estão aos montes espalhadas pelos jornais e outros meios de comunicação, mas meu foco aqui é outro: mostrar como uma reação em cadeia pode afetar o seu bolso e você precisa entender a causa disso.

No Brasil, é ano eleitoral, estamos vencendo uma pandemia e vivenciando uma grande crise de oferta ao redor do mundo. A instabilidade é enorme, mas a democratização do conhecimento vai nos ajudar a superar qualquer tipo de incerteza.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Renda fixa:cenário monetário (quase) ideal

sexta-feira, 13 de maio de 2022

Aproveite, caro amigo leitor, o contexto monetário está quase perfeito para seus investimentos em títulos – sejam eles públicos, bancários ou corporativos. A única coisa que não traz ainda mais segurança para a sua carteira de renda fixa são os riscos fiscais do Estado, que comprometem o seu poder de compra com índices inflacionários recordes. De resto, o cenário hawkish – de aumento de juros – proporciona os números perfeitos para o rentista.

Aproveite, caro amigo leitor, o contexto monetário está quase perfeito para seus investimentos em títulos – sejam eles públicos, bancários ou corporativos. A única coisa que não traz ainda mais segurança para a sua carteira de renda fixa são os riscos fiscais do Estado, que comprometem o seu poder de compra com índices inflacionários recordes. De resto, o cenário hawkish – de aumento de juros – proporciona os números perfeitos para o rentista.

Investir, na verdade, nada mais é do que multiplicar o dinheiro; seja alocando recursos em ideias, negócios, sonhos ou mercado financeiro. Contudo, este, por sua vez, permite uma vasta diversidade de produtos de investimentos e possibilita, ao investidor, a caracterização de seus investimentos de acordo com os seus princípios e necessidades. Um bom investidor busca conhecer e aprender sobre todos os produtos do mercado financeiro e é essa a minha missão de hoje: te ensinar – ou talvez apenas esclarecer – o que é a renda fixa. Já ouviu falar?

Antes de mais nada, o mercado financeiro pode ser categorizado em apenas duas grandes áreas de distinção, a renda fixa e a renda variável. Na renda fixa, não há o investimento, de fato, no setor produtivo, não haverá uma empresa desenvolvendo ideias e soluções sociais, por exemplo. Nesta categoria de investimentos, ao adquirir um produto você está, literalmente, emprestando dinheiro ao emissor em troca de uma rentabilidade e liquidez definida logo no momento da compra – é uma forma de captação de recursos para instituições financeiras.

Rentabilidade - Aqui, não tem jeito, precisamos falar de Selic: a taxa básica de juros no Brasil. É a partir daqui que criam-se parâmetros de contratação deste mercado. A remuneração do investidor, por sua vez, já é definida previamente no ato da contratação: você sabe exatamente quanto vai receber no final do período.

Existem, é claro, diferentes possibilidades de taxas; podendo ser atreladas a inflação (IPCA), juros (CDI) ou, simplesmente, prefixadas (taxas nominais). Saiba como escolher o que se encaixa melhor em diferentes cenários.

Liquidez -   Na renda fixa, liquidez é o tempo de vencimento de um produto. Numa análise simples, quanto maior o tempo de liquidez, maior será a rentabilidade.

Lembre-se, um produto com liquidez de dois anos só terá sua rentabilidade contratada garantida na data de vencimento. O resgate antecipado pode resultar em perdas.

Segurança - Ao escolher o produto mais adequado às suas necessidades, lembre-se que alguns produtos específicos – como CDBs, LCIs e LCAs, por exemplo – contam com a garantia do FGC (Fundo Garantidor de Crédito, “entidade privada, sem fins lucrativos, destinada a administrar mecanismos de proteção a titulares de créditos contra instituições financeiras") protegendo até R$ 250mil por CPF ou CNPJ em cada instituição financeira emissora, limitando a R$1 milhão a cada quatro anos. Títulos públicos – como o Tesouro Selic – não contam com o FGC, mas têm como instituição garantidora o próprio Tesouro Nacional.

Ao contrário do que muitos pensam, o mercado de renda fixa é complexo e exige boas estratégias. Portanto, estude e aproveite as oportunidades!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Orçamento de inflação (mais do mesmo, outra vez)

sexta-feira, 06 de maio de 2022

De fato, a inflação vem mostrando a que veio. Por conta da maior oferta monetária, o dinheiro está cada vez mais barato e a consequência está sendo sentida por todos: aumento de preços. Você já calculou, na ponta do lápis, os reajustes do seu orçamento? Te garanto, se você é uma pessoa organizada financeiramente, conseguiu mapear a inflação setorizada para seu orçamento. Planejamento orçamentário ainda é a forma mais assertiva de performance financeira, vai te possibilitar identificar pontos específicos que demandam maior atenção e geram gargalos nos seus custos.

De fato, a inflação vem mostrando a que veio. Por conta da maior oferta monetária, o dinheiro está cada vez mais barato e a consequência está sendo sentida por todos: aumento de preços. Você já calculou, na ponta do lápis, os reajustes do seu orçamento? Te garanto, se você é uma pessoa organizada financeiramente, conseguiu mapear a inflação setorizada para seu orçamento. Planejamento orçamentário ainda é a forma mais assertiva de performance financeira, vai te possibilitar identificar pontos específicos que demandam maior atenção e geram gargalos nos seus custos.

Contudo, apenas enxergar gastos torna-se insuficiente quando nos damos conta de que toda receita deve inflacionar junto com despesas a fim de possibilitar manutenção da qualidade de vida. Num contexto mais amplo – e não apenas direcionado a finanças pessoais e familiares –, possibilitar, também, segurança financeira (podendo se estender, inclusive, ao contexto comercial, por exemplo).

Mas, então, como encontrar solução em meio a tanta incerteza de inflação nesse cenário de difícil equilíbrio entre a relação receitas x custos? São duas, as principais vias de abordagem: orçamento e investimentos.

Orçamento – apesar de já ter sido bastante abordado, vale o reforço no mapeamento dos custos. Rever o consumo vai ser fundamental para readequar o preço da sua qualidade de vida à realidade aos seus recebimentos provisionados. Afinal, para a grande maioria da população, é mais simples reajustar gastos do que receitas. Contudo, caso seja uma possibilidade, busque – também – reajustes salariais ou novas fontes de renda para ampliar os horizontes de sua realidade financeira.

Investimentos – nesse momento, a ideia é proteger seu patrimônio da corrosão inflacionária. Com juros altos forçando o achatamento das curvas de inflação, é momento de atrelar sua carteira a indexadores de inflação. Busque títulos ligados ao IPCA e até mesmo IGPM: com uma boa taxa pré-fixada acompanhando os títulos, serão a sua garantia de ganho real. Dentro deste cenário, poucos investidores têm optado por tomar riscos desnecessários. Portanto, não se esqueça, se você tem experiência e certa sensibilidade aos movimentos de mercado, estamos perto de ter bons resultados com juros, então comece a se planejar para voltar a aproveitar Selic e CDI.

A propósito, trazendo à tona a ideia de mercados e política monetária, entramos em mais uma semana falando mais do mesmo – outra vez. Na última quarta-feira, 4, o Copom e a FOMC (comissões responsáveis pela estruturação de políticas monetárias correspondentes aos bancos centrais do Brasil e Estados Unidos da América, respectivamente) elevaram mais uma vez suas taxas de juros. Aqui, + 1,0% (chegando ao patamar de 11,75%); lá, + 0,5% (alcançando a faixa de 0,75% – 1,00%).

Nós já estamos acostumados com taxas de juros ao patamar atual. Apesar da verdadeira realidade – um pouco – preocupante acerca de níveis de inflação, nosso Banco Central tem ferramentas e experiência para lidar com o atual cenário. Tardou a tomar medidas efetivas, concordo, mas considerando o cenário fiscal (gastos da União, um grande risco) controlado é possível que nossa inflação se sinta pressionada a partir de agora.

Por outro lado, os Estados Unidos (e outros países desenvolvidos que precisaram, ou ainda precisarão, subir juros) estão, de fato, numa situação delicada. Nos EUA, especificamente, as expectativas de marcado são de outras quatro altas de +50 bps (0,5%) e, por fim, outra de + 25 bps (0,25%) chegando ao intervalo de 3,00% -3,25%.

Mais uma vez... Por aqui, mais do mesmo; por lá, novos grandes desafios!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Já recebeu seu 13º salário?

sexta-feira, 29 de abril de 2022

Eu sei, ainda é abril; mas sim, já é tempo de conversarmos sobre o 13º salário. Desde 2020, por motivos óbvios decorrentes da crise que acabara de se iniciar com a humanidade ainda em choque devido a pandemia da Covid-19, a bonificação passou a ser adiantada em caráter emergencial a fim de mitigar os impactos econômicos do que ainda estava por vir. Foi uma forma de injetar liquidez na economia do país e possibilitar – um pouco – mais tranquilidade aos cidadãos.

Eu sei, ainda é abril; mas sim, já é tempo de conversarmos sobre o 13º salário. Desde 2020, por motivos óbvios decorrentes da crise que acabara de se iniciar com a humanidade ainda em choque devido a pandemia da Covid-19, a bonificação passou a ser adiantada em caráter emergencial a fim de mitigar os impactos econômicos do que ainda estava por vir. Foi uma forma de injetar liquidez na economia do país e possibilitar – um pouco – mais tranquilidade aos cidadãos. Mas esse adiantamento não cabe a todos e vale a explicação antes que o assunto se torne confuso: a primeira parcela do 13º salário de 2022 começou a ser paga na última segunda-feira, 25, para aposentados e pensionistas do INSS.

Então, agora que o assunto está esclarecido, pergunto de novo: você já recebeu seu 13º?
Em caso de resposta positiva, você é beneficiário do serviço de previdência social do Brasil e precisa de planejamento claro do que fazer em diante. Contudo, em caso de resposta negativa, também não há a necessidade de deixar o assunto para um próximo momento; você pode já começar seu planejamento com ainda mais antecedência.

Planejamento, por sua vez, é mapear seus compromissos financeiros e definir prioridades – de orçamento, objetivos e sonhos. O 13º, em 1962, surgiu com o nome de Gratificação de Natal. Era considerado um presente aos trabalhadores; algo a mais. Entretanto, nos dias de hoje percebe-se o benefício como parte do programa orçamentário. Afinal, é lei para todo funcionário CLT, servidor público ou beneficiário do sistema de seguro social e precisa ser encarado com a certeza do que é concreto o suficiente para podermos contar com seu recebimento.

Dentro da certeza do planejamento, é hora de encarar onde encaixar sua estratégia de consumo da renda. Em condições padrão, o 13º no final do ano encontra gastos sazonais e pode ser uma grande ajuda no seu orçamento. Contudo, por conta da data, vou generalizar as possibilidades e, de alguma forma, te ajudar a esclarecer seu orçamento. Então seguem as dicas!

Eliminar e evitar contrair dívidas, é o primeiro grande passo para alcançar o equilíbrio financeiro. Então, de antemão, o primeiro destino do dinheiro deve ser para arcar com as dívidas ativas, seja quitando ou apenas amortizando-as. Comece pelas com maior Custo Efetivo Total (CET), são as suas dívidas mais caras.

Agora, caso você não possua dívidas ou já conseguiu quitá-las e sobrou algum dinheiro, a segunda alocação planejada dos recursos do 13º vai para os seus gastos futuros. O final de ano sempre vem com alguns custos sazonais, como o Natal e viagens de verão, por exemplo; então, já que não tem mais dívidas, aproveite! Mas lembre-se, assim como o final do ano, o início do ano também tem seus custos: material escolar, matrículas, IPTU e IPVA são exemplos de gastos que podem comprometer suas finanças pessoais.

Por fim, com suas finanças planejadas e bem estruturadas, o 13º salário encontra uma situação de equilíbrio, cujo planejamento o incluiu no orçamento anual para estabelecer um padrão de vida condizente com as receitas e lhe resta a liberdade de decidir o que fazer com seu próprio dinheiro. Agora suas finanças abrem espaço para poupar e investir: uma ótima escolha para o futuro.

Seu dinheiro é apenas uma ferramenta. Portanto, aprenda a usá-la a seu favor.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Crédito Programado

sábado, 23 de abril de 2022

Entender o contexto das suas finanças e estudar as diferentes possibilidades de crédito são pontos fundamentais no processo de planejamento de dívidas. Compreender como diferentes modalidades são aplicadas em seu planejamento financeiro e como funcionam os processos de contratação, cálculos de juros e amortização, relacionamento com instituições financeiras e quitação vão ser o grande diferencial para equilibrar suas finanças e te possibilitar manter uma relação saudável entre o dinheiro e você.

Entender o contexto das suas finanças e estudar as diferentes possibilidades de crédito são pontos fundamentais no processo de planejamento de dívidas. Compreender como diferentes modalidades são aplicadas em seu planejamento financeiro e como funcionam os processos de contratação, cálculos de juros e amortização, relacionamento com instituições financeiras e quitação vão ser o grande diferencial para equilibrar suas finanças e te possibilitar manter uma relação saudável entre o dinheiro e você.

Em contrapartida, dívidas urgentes – e não programadas – tendem a cobrar um preço mais alto: tanto pelas taxas de juros, quanto pelos impactos negativos decorrentes da ausência de planejamento. A propósito, como acabamos de falar em juros, você já ouviu falar em CET? Custo Efetivo Total é o que, de fato, você paga pela contratação do crédito. Neste cálculo, são incluídos fatores além dos juros e podem ser decisivos na sua relação com a dívida. Imagine, a simples efeito de simplificação, um produto com 25% de juros ao ano, mas com 38% de CET: a venda deste torna-se favorável, mas o tomador vai arcar com altos custos ainda não conhecidos, então é sempre importante solicitar as devidas simulações da operação. E também, é claro, prestar muita atenção à desonestidade de bancos e alguns de seus funcionários com as clássicas vendas casadas; um grande vilão das suas finanças.

Por estes e outros motivos, é muito importante estudar o seu contexto e como você pode fazer da dívida uma alavanca para a qualidade de vida – e não o contrário. Portanto, separei alguns fatores importantes a serem esclarecidos para todos os que pretendem manter em dia a saúde das finanças pessoais. Fique com as dicas.

  • Contexto Profissional: analise a segurança da sua fonte de renda e defina uma estratégia – caso julgue necessário – caso a renda sofra alterações.
  • Contexto Financeiro: aqui, deixo um questionamento simples: agora é o melhor momento para se comprometer com uma dívida?
  • Estudar o Produto de Crédito: este ponto é fundamental para a decisão correta. Defina qual produto recorrer e estude o contrato de diferentes instituições financeiras para identificar a melhor opção para o seu bolso. Taxa de juros, Custo Efetivo Total, possibilidades de quitação e amortização e as circunstâncias em caso de inadimplência são pontos essenciais a serem analisados.

         É grande a responsabilidade de assumir dívidas e o planejamento ainda não acabou: chegou a hora de escolher qual o produto de crédito mais condizente com as suas necessidades.

  • Financiamento: o modelo de crédito direcionado a alguma atividade específica (automóveis, imóveis, maquinário de empresas) torna o crédito mais barato devido à segurança da instituição financeira em receber a garantia em caso de inadimplência.
  • Empréstimo Pessoal: o crédito para uso livre tem seu preço e costumam encarecer o produto. Portanto, fique atento, pois o crédito pessoal também apresenta diferentes possibilidades e há alternativas de encontrar produtos com taxas de juros menores.
  • Cartão de Crédito: o crédito para uso imediato, precisa estar em constante comunhão com o seu orçamento. Este pode ser um ótimo produto caso seja usado com consciência; portanto, evite parcelar tudo o que aparecer pela frente.
  • Cheque Especial: este é o produto de crédito mais utilizado pela população brasileira e, por coincidência ou não, também é o mais caro. A recomendação aqui é utilizá-lo apenas com a certeza de quitação em poucos dias.

Agora você está preparado para assumir a responsabilidade da contratação de crédito com mais inteligência financeira; use isso a seu favor.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Perfil de investidor. Você conhece o seu?

sexta-feira, 15 de abril de 2022

Você já reconhece a necessidade da proteção patrimonial, entende a importância de rentabilizar seu dinheiro, quer começar a investir e não sabe qual o primeiro passo para atingir esses objetivos. Pois já pode começar a se tranquilizar, porque a ideia deste texto, hoje, é promover o conhecimento do pontapé inicial para seus investimentos financeiros. Aqui, vamos conversar sobre algo de enorme relevância que é desconsiderado por uma parcela bastante relevante dos investidores iniciantes: o suitability (ou, em tradução bastante livre, o seu perfil de investidor).

Você já reconhece a necessidade da proteção patrimonial, entende a importância de rentabilizar seu dinheiro, quer começar a investir e não sabe qual o primeiro passo para atingir esses objetivos. Pois já pode começar a se tranquilizar, porque a ideia deste texto, hoje, é promover o conhecimento do pontapé inicial para seus investimentos financeiros. Aqui, vamos conversar sobre algo de enorme relevância que é desconsiderado por uma parcela bastante relevante dos investidores iniciantes: o suitability (ou, em tradução bastante livre, o seu perfil de investidor).

Ao se deparar com a enorme abrangência de possibilidades em meio ao mercado financeiro, pode ser difícil entender e selecionar quais ativos têm relação com suas necessidades e seus objetivos. Portanto, ao abrir sua conta em um banco ou corretora de investimentos, reserve um tempo (é rápido, prometo) para responder o formulário suitability de maneira fidedigna; é aqui que será definido o seu perfil de investimentos. Basicamente, é a partir da definição do seu perfil de investidor(a) que as instituições financeiras, seus assessores e – até mesmo – você podem entender quais os produtos mais se adequam a sua realidade.

Antes de classificarmos alguns investimentos disponíveis dentro de cada perfil definido pelo suitability, vamos pontuar quais são os pontos considerados nesta pesquisa: conhecimento e experiência com investimentos; prazo estipulado de tempo para manter os investimentos; objetivos ao investir; tolerância aos riscos; realidade financeira e necessidades futuras dos recursos; patrimônio e disponibilidade de capital. Contudo, como são informações voláteis podem variar ao longo do tempo e é proveniente deste motivo a necessidade de a pesquisa ser feita de forma periódica pelas instituições.

O seu perfil vai ser classificado em uma de três possibilidades abaixo:

  • Conservador: investidor averso ao risco e/ou pouco experiente com relação aos seus investimentos. Risco, no mercado financeiro, é a possibilidade de um resultado diferente do esperado no ato do investimento. Por isso as maiores alocações – para este perfil – tendem a ser em produtos de renda fixa e uma pequena parte em fundos de investimentos multimercados e ou ações.
  • Moderado: aqui, há um equilíbrio interessante entre produtos de renda fixa, fundos de investimentos multimercados e ativos negociados em bolsa de valores.
  • Arrojado: para este investidor, a estratégia torna-se mais ativa e, além de pesar as alocações para a renda variável, o investidor pode adquirir produtos diretamente e sem o intermédio de fundos de investimentos; o que diminui custos e potencializa rentabilidade.

Perceba como as possibilidades (que até agora eram quase infinitas) se delimitam apenas por conta da definição do perfil suitability e as estratégias de composição de carteira se tornam mais concretas. Pode parecer algo simples e sem muito valor, mas é de grande relevância para seus investimentos. Portanto, agora faça bom uso deste conhecimento.

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

AVS e seu papel na formação cidadã

sexta-feira, 08 de abril de 2022

Todo conteúdo jornalístico é base histórica. Em Nova Friburgo não é diferente e, juntos, estamos escrevendo a história. Numa semana memorável echeia de comemorações pelos 77 anos do jornal A Voz da Serra, faço questão de relembrar a oportunidade deste espaço: falar sobre finanças pode ser o primeiro passo na construção de algo capaz de mudar a visão popular sobre a forma de se relacionar com o dinheiro.

Todo conteúdo jornalístico é base histórica. Em Nova Friburgo não é diferente e, juntos, estamos escrevendo a história. Numa semana memorável echeia de comemorações pelos 77 anos do jornal A Voz da Serra, faço questão de relembrar a oportunidade deste espaço: falar sobre finanças pode ser o primeiro passo na construção de algo capaz de mudar a visão popular sobre a forma de se relacionar com o dinheiro.

Não é de hoje, a propósito, a necessidade de buscar aprofundar conhecimentos na área. Afinal, desde a época dos antigos filósofos falava-se em finanças, orçamento doméstico, mercados e economias. A partir disso podemos perceber a relevância do assunto.

Educação financeira tem se tornado projeto. Precisamos falar sobre dinheiro e encará-lo de acordo com o que ele é: uma ferramenta de transação. E ferramentascomo sempre faço questão de lembrar, precisamserbem utilizadas. Aqui entra a necessidade doensino bem programado e com conteúdo pragmático definido; finanças é assunto a ser ensinado nas escolas. O jovem – antes de chegar ao mercado de trabalho – precisa ter, no mínimo, conhecimento básico sobrejuros, custo efetivo total, produtos de créditoe investimentos, tributação e alguns outros pontos específicos para encarar a realidade da autonomia financeira. Isso é segurança; segurança financeira.

Contudo, vemos alguns avanços importantes!

Em Nova Friburgo, por exemplo, educação financeira já é conteúdo obrigatório (ainda que como conteúdo transversal) nas escolas municipais de ensino fundamental de acordo com a Lei Orgânica de 2018. É cumprido? Não sei, mas fica registrada aqui minha explanação e a disponibilidadepara auxiliar na estruturação daimplementação deste conteúdo,(e do cumprimento da lei vigente),para o desenvolvimento positivo da população friburguense.

O assunto ainda tem relevância pouco difundida e é um forte instrumento de política social a ser explorada, mas com enorme potencialde redução da desigualdade. Em 2019, antes de ser criada uma lei estipulando o limite máximo de taxas nesta modalidade de crédito, o Santander (instituição com as maiores taxas da época) cobrava mais de 400% de juros ao ano sobre saldos devedores no ChequeEspecial; a alternativa mais utilizada pela população brasileira. Isso é inadmissível e a população precisa ter conhecimento suficiente para combater estas práticas abusivas!

Percebe como o conhecimento financeiro pode ser – simultaneamente – política deeducação e segurança? Com o desenvolvimento desta única frente, a formação cidadã abre espaçoparaa qualidade de vida. Nós; você, eu e o A Voz da Serra estamos cumprindo nosso papel diante de um cenário instável e cheio de possibilidades. Portanto, vamos em frente!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Você conhece a caderneta de poupança?

sexta-feira, 01 de abril de 2022

Sim, muito provavelmente você a conhece. Afinal, é o produto de investimento mais conhecido pela população brasileira e responsável por alocações recordes em sua estrutura. A propósito, em estudo do Banco Central realizado em 2019, a poupança era alocação presente na estratégia de 75% de toda a população do país. A partir disso, é momento de se perguntar sobre a qualidade do produto: liquidez, segurança, rentabilidade, vantagens e desvantagens. Portanto, que tal começarmos pelos números?

Sim, muito provavelmente você a conhece. Afinal, é o produto de investimento mais conhecido pela população brasileira e responsável por alocações recordes em sua estrutura. A propósito, em estudo do Banco Central realizado em 2019, a poupança era alocação presente na estratégia de 75% de toda a população do país. A partir disso, é momento de se perguntar sobre a qualidade do produto: liquidez, segurança, rentabilidade, vantagens e desvantagens. Portanto, que tal começarmos pelos números?

A caderneta de poupança – vamos começar a chamá-la apenas de poupança, sem confundi-la ao ato de poupar, mas atribuindo um “apelido” ao tipo de conta bancária em questão – tem, como base uma fórmula de cálculo atribuída ao juros Selic. São duas as faixas de incidência de rentabilidade, então vamos a elas: Selic abaixo de 8,50% a.a.: rentabilidade = (70% Selic + TR) a.m. e Selic acima de 8,50% a.a. - cenário atual: rentabilidade = (0,50% + TR) a.m. Lembrando que todos os índices presentes nas fórmulas (Selic e TR) são referentes aos acumulados mensalmente durante o período de aniversário de suas aplicações.

E por falar em aniversário de aplicação, podemos entrar na análise de liquidez do produto. Será que a poupança nos permite tanta liquidez quanto parece? A resposta é não! Para atribuir rentabilidade as suas aplicações, é imprescindível que sejam cumpridos os prazos de aniversário, correspondentes a 30 dias. Portanto, você até pode resgatar seus recursos no instante em que precisar, mas não terá a rentabilidade do período; ainda que o resgate seja efetuado no 29º dia da aplicação. Partindo desse ponto, a liquidez da caderneta – como investimento, e não apenas uma modalidade de conta bancária – é correspondente a 30 dias corridos. Já não tem tanta liquidez quanto você pensava, não é?

Já passamos pela rentabilidade e liquidez: chegou a hora de falarmos de segurança. Você conhece suas garantias ao investir na poupança? A mesma de qualquer título bancário, o Fundo Garantidor de Crédito (FGC). Na caderneta, sua segurança (dentro da titularidade do seu CPF) está restrita a R$ 250 mil por instituição e limitada a R$ 1 milhão dentro de determinadas regras específicas. Percebe como a escolha de outros títulos de renda fixa (como CDBs, LCIs e LCAs, por exemplo) pode ser muito mais vantajosa para as suas finanças? Contudo, faço questão de frisar o “pode” por conta da tributação incidente sobre a rentabilidade de seus investimentos. Apesar dos pesares, a poupança é isenta de IR e a escolha por outros investimentos deve levar isso em consideração.

A ideia inicial era apresentar as fórmulas de cálculo referente à rentabilidade da poupança e como acabam sendo desvantajosas diante de inúmeras possibilidades oferecidas pelo mercado financeiro. É o meu papel: alertar sobre os riscos do trivial. Agora, cabe a você, ponderar os pontos positivos e negativos da sua alocação de investimentos e se abrir a novas possibilidades.

Me procure. Conte comigo. Sinta-se à vontade, pois eu estarei à sua disposição para sanar toda e qualquer dúvida que possa surgir sobre o assunto. Isso é Educação Financeira!

Publicidade
TAGS:

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.