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Investimentos imobiliários

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Quando falamos em investimentos, os ativos imobiliários estão entre os mais populares no Brasil; o investimento imobiliário, aqui, é cultural. Afinal, quem nunca sonhou em construir ou comprar um imóvel com o intuito de alugá-lo e obter uma renda mensal desse investimento? Parece uma estratégia infalível – e realmente pode ser quando o investidor tem uma carteira de muitos imóveis e empreendimentos do setor –, mas o risco é enorme para quem tem pouco capital.

Quando falamos em investimentos, os ativos imobiliários estão entre os mais populares no Brasil; o investimento imobiliário, aqui, é cultural. Afinal, quem nunca sonhou em construir ou comprar um imóvel com o intuito de alugá-lo e obter uma renda mensal desse investimento? Parece uma estratégia infalível – e realmente pode ser quando o investidor tem uma carteira de muitos imóveis e empreendimentos do setor –, mas o risco é enorme para quem tem pouco capital.

Seguindo a linha de raciocínio da diversificação (você se lembra que este é um ponto fundamental para o sucesso e segurança da sua estratégia, não é mesmo?), vamos montar um cenário hipotético onde o investidor passou a vida trabalhando para construir seu patrimônio e agora tem um único imóvel como investimento. Seu objetivo? Gerar renda mensal.

Dentro deste cenário, imagine que – por força do destino – o último inquilino saiu há dois meses e você ainda está sem ninguém interessado em alugar seu imóvel. Já é um contexto terrível para quem dependia dessa renda, mas quando chegou o quinto mês sem nenhum locatário o proprietário decide alugar mais barato e o retorno sobre o patrimônio já é mínimo. Por fim, agora existe alguém locando este imóvel, mas desta vez o inquilino é desrespeitoso, não paga o aluguel em dia, não cuida do imóvel, traz enormes desconfortos e o final desta história a gente já conhece: muita dor de cabeça e pouco dinheiro.

Percebe onde quero chegar? Hoje, meu intuito é mostrar as possibilidades de investimentos imobiliários rentáveis e sem toda a burocracia da administração direta. Através do FIIs (Fundos de Investimentos Imobiliários), você pode se tornar cotista de investimentos em imóveis de primeira linha com locatários de primeira linha. Já pensou em ser dono de um prédio inteiro locado para uma grande indústria farmacêutica? Ou talvez uma rede de galpões logísticos locados para centro de distribuição de grandes marcas, o que acha? Quem sabe, investimentos em uma rede de shoppings ou hotéis?

Os FIIs são negociados em mercado de bolsa, com liquidez de dois dias úteis e distribuem mensalmente (em grande maioria), aos seus cotistas, os devidos proventos referentes aos aluguéis recebidos pelos imóveis alugados e já isentos de imposto de renda. Tudo isso dentro de normas e regulamentações específicas e auditadas pelas instituições responsáveis pelo bom funcionamento dos mercados, como as CVM e Ambima, por exemplo.

Esses são os FIIs, complexos dentro de sua simplicidade. A ideia aqui, é fazer seu patrimônio gerar renda mensal (seja para custear seu estilo de vida, seja para reinvestir seu patrimônio) e ser corrigido pela inflação (além, é claro, de gerar valorização do seu investimento ao longo do tempo; exatamente como um imóvel, afinal, você está investindo em imóveis reais). Sem fazer disso uma recomendação de investimentos, sinto-me extremamente à vontade ao dizer que – pessoalmente – os Fundos de Investimentos Imobiliários são minha classe favorita de investimentos. Portanto, considere-os como parte de sua diversificação.

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Nem tão mais do mesmo

sexta-feira, 12 de agosto de 2022

Dessa vez já não é tão mais do mesmo. Na última semana passamos por mais uma reunião do Copom e, sem nenhuma surpresa, outro aumento da taxa de juros. Foi o 12º reajuste consecutivo e há algum tempo venho dizendo que estamos vivendo mais do mesmo. Então por que será que desta vez é diferente? IPCA artificialmente deflacionário em - 0,68% no mês de julho. Isso faz ser diferente.

Dessa vez já não é tão mais do mesmo. Na última semana passamos por mais uma reunião do Copom e, sem nenhuma surpresa, outro aumento da taxa de juros. Foi o 12º reajuste consecutivo e há algum tempo venho dizendo que estamos vivendo mais do mesmo. Então por que será que desta vez é diferente? IPCA artificialmente deflacionário em - 0,68% no mês de julho. Isso faz ser diferente.

Voltando um pouco aos nossos últimos assuntos, vamos relembrar o maior risco econômico global para os próximos anos: estagflação. Para quem não sabe, a união de contextos econômicos com inflação e recessão financeira simultaneamente. Era sobre este cenário que embasamos todos os nossos últimos assuntos abordados neste espaço. O que não podíamos prever nos últimos meses eram os ajustes tributários sobre combustíveis e os impactos provocados pela medida política. Bom, o resultado? Mais uma vez, deflação.

Contudo, um cenário deflacionário artificial. Repare, vez ou outra é normal nos depararmos com o índice IPCA em patamares negativos; faz parte de uma tendência inflacionária (e falo pela nossa realidade emergente e não de país desenvolvido) a economia encontrar assimetrias de oferta e demanda e fechar o mês com resultados negativos do índice. Mas dessa vez não teve a ver apenas com consumo ou produção, a medida tomada pelo governo nacional impactou diretamente as métricas inflacionárias.

Entretanto, como não estamos aqui para discutir políticas públicas – e nem é o intuito desta coluna –, é hora de avaliarmos os impactos diretos sobre a população. Na verdade, mais objetivamente aos investimentos desta. Afinal, até os investidores mais conservadores podem sentir os impactos deste resultado.

Costumo falar muito das possibilidades de investimentos em renda fixa e como você deve adaptar seu planejamento aos diferentes momentos econômicos a fim de alcançar os melhores resultados para suas estratégias. Portanto mantenha-se sempre atento e disposto a estudar.

Nas últimas semanas, muitos investidores “caíram na furada” de títulos de curto prazo com potencial de lucratividade aparentemente exorbitante. Um exemplo do que estava por vir. Com a projeção de IPCA negativo, títulos atrelados ao índice como o NTN-B (Tesouro IPCA+), podem ter sido veículo de perdas financeiras caso o prazo não ultrapassasse uma estimativa de dois meses de duração. Títulos bancários como CDBs, LCIs e LCAs, por exemplo, por terem a exigência de prazos mínimos de um ano de duração acabam sendo mais seguros e capazes – de fato – de garantir a rentabilidade real do seu investimento. Afinal, deflação no Brasil em um mês ou outro pode até acontecer, mas ao longo de 12 meses do ano é, ainda, inimaginável.

Voltando aos impactos nos seus investimentos (caso não tenha caído em nenhuma pegadinha), é importante passar aqui para lhe tranquilizar sobre todo o seu patrimônio atrelado a índices de inflação. Em meses deflacionários, o valor apresentado na sua corretora pode até ter ajustes negativos, mas ao longo do tempo é a melhor forma de garantir a proteção do seu poder de compra.

Renda fixa também varia e é importante ter consciência das movimentações econômicas. Portanto, siga firme em seu planejamento e tome melhores decisões a cada dia. O futuro te reserva bons resultados.

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Oito reflexões do investidor

sexta-feira, 05 de agosto de 2022

É inegável, o ato de investir é singular e o personagem principal desta história é único – dentre muitos. Investidor é aquele que busca por boas oportunidades de mudar o mundo ao seu redor. Afinal, não será qualquer solução rasa a responsável por gerar valor o suficiente para refletir em ganho de capital. Investimento é o nome dado àquilo de que se abre mão, hoje, a fim de colher algo ainda mais relevante no futuro.

É inegável, o ato de investir é singular e o personagem principal desta história é único – dentre muitos. Investidor é aquele que busca por boas oportunidades de mudar o mundo ao seu redor. Afinal, não será qualquer solução rasa a responsável por gerar valor o suficiente para refletir em ganho de capital. Investimento é o nome dado àquilo de que se abre mão, hoje, a fim de colher algo ainda mais relevante no futuro.

Portanto, como concluir tal objetivo? Mais uma vez, gerando valor no dia a dia de cada indivíduo beneficiado pelo projeto. Este, por sua vez, depende de muita análise e diferentes pontos de vista. Para resumir em alguns tópicos, separei oito reflexões que todo investidor estuda ao decidir alocar seus recursos em algum novo investimento. Confira.

Tese: o primeiro passo é compreender a solução vendida pelo projeto. “Que problema o meu dinheiro vai solucionar?”, pergunta-se um investidor consciente. A tese de investimentos é o que determina se a sua alocação de capital é capaz de propor alguma solução eficiente de um problema real.

Risco: pensei até em não elencar este tópico na lista, seriam apenas “sete reflexões do investidor” se todos fossemos capazes de compreender que daqui para baixo tudo é análise de risco. Contudo, apenas acreditar na tese não é um risco para seus investimentos; afinal, você ainda não investiu.

Alavancagem: com o objetivo de potencializar rendimentos, investidores e empresas usam determinadas garantias para operar com volume financeiro acima do patrimônio real e, assim, alavancar resultados. Resultados! Lucros e prejuízos.

Liquidez: o período entre investimento e resgate do capital.

Cotação: preço de equilíbrio, em determinado instante, calculado via livre mercado a partir das relações de oferta e demanda. Em bolsa de valores, nada mais é que o preço de determinado ativo num exato instante.

Volatilidade: na bolsa de valores, volatilidade representa a variação das cotações de determinado ativo em um período estipulado, possibilitando parâmetros de estabilidade ou instabilidade do investimento.

Resultado: aqui, a rentabilidade do investimento em sua tese. Será que fez ou gastou dinheiro? Só o futuro pode responder.

Garantias: o futuro, portanto, pode ter determinadas garantias para evitar grandes surpresas em seu resultado. Alguns investimentos podem contar com garantias de taxas de rentabilidade, instituições garantidoras do capital do investidor e direitos de preferência no recebimento de dívidas, por exemplo, são algumas possibilidades.

Investidores têm características únicas e individuais. Pensa em construir patrimônio e participar do desenvolvimento social? Invista no que acredita e busque gerar resultados positivos.

Hoje não me parece o melhor momento para debatermos sobre princípios. Sabemos, é claro, que nem tudo são flores é há muito o que ser refletido sobre valores sociais, culturais, ambientais e humanitários dentro de toda a cadeia. Portanto, façamos a nossa parte em prol do bem.

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Sabe o que me preocupa?

sexta-feira, 29 de julho de 2022

INADIMPLÊNCIA! Sim, o endividamento das famílias brasileiras me traz muitas preocupações acerca do que o futuro reserva para a qualidade de vida da população. Apesar de ser uma tendência global, inclusive entre economias soberanas de países desenvolvidos, não há nada que se compare às retaliações aplicadas ao consumidor individual. Perder acesso a recursos básicos por não ter “nome limpo na praça” chega a ser brutal.

INADIMPLÊNCIA! Sim, o endividamento das famílias brasileiras me traz muitas preocupações acerca do que o futuro reserva para a qualidade de vida da população. Apesar de ser uma tendência global, inclusive entre economias soberanas de países desenvolvidos, não há nada que se compare às retaliações aplicadas ao consumidor individual. Perder acesso a recursos básicos por não ter “nome limpo na praça” chega a ser brutal. Hoje, no Brasil, de acordo com dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio, em maio deste ano, o número de famílias endividadas representava mais de 77% dos lares do país. Neste mesmo estudo, os números apontavam, em média, 30% do orçamento já comprometido com o compromisso das dívidas.

Estes dados realmente me preocupam. E me preocupam de verdade; é uma sensação verídica. Afinal, se – praticamente – oito a cada dez lares lidam com suas dívidas como parte do orçamento (se é que estão, de fato, já enquadradas em suas devidas contas), é muito provável que você e sua família estejam passando pelo mesmo cenário de incertezas.

Mas não se envergonhe! Juntos vamos erguer a cabeça e assumir a responsabilidade de superar este desafio. Virar a página de um momento difícil. Agora, vamos estudar as possíveis estratégias de quitação de dívidas e estruturar o seu planejamento para conquistar este objetivo. Então é hora de botar a mão na massa: eu enumero as atividades a serem executadas e você se compromete em concluir o que precisa ser feito.

- Mapear dívidas: aqui, você precisa listar todas os seus compromissos de acordo com taxa de juros, Custo Efetivo Total (CET), parcelas pagas e parcelas em aberto. Ponha tudo num caderno ou alguma planilha.

- Classificação: comece a atribuir grau de prioridade para cada uma das dívidas e comece pelas mais caras. Por mais que valores financeiros altos chamem atenção, as dívidas mais caras são as que concentram o maior CET. Este, por sua vez, é representado por juros mais taxas e encargos. Portanto, quanto maior o CET mais cara a dívida e, consequentemente, a com maior urgência de quitação. A partir daqui você pode atribuir graus de prioridade a sua estratégia e torna mais palpável um futuro livre destes compromissos.

- Negociação: mostre resiliência, se apresente perante cada um dos seus credores e apresente o planejamento que acabou de construir. Falar que “vai pagar” é insuficiente para qualquer tipo de barganha; agora, com planejamento claro e prático, há espaço para novas negociações e você pode ter a chance de descontos de quitação ou, até mesmo, a possibilidade de renegociação de suas dívidas.

- Proatividade: se você não fizer, ninguém fará por você. Então, meus amigos, é hora de correr atrás do prejuízo. Seja proativo no planejamento e execução da atividade que pode virar o jogo do seu contexto financeiro.

 Assumir dívidas é difícil; assumir a inadimplência, ainda mais. Portanto, é hora de deixar a humildade aflorar. Manter a disposição de planejamentos bem executados e uma vida recheada de qualidade de vida. Em breve – não é promessa para a próxima semana – a gente se reencontra e conversa sobre o próximo (deveria ser o primeiro) passo: dívidas planejadas.

Por ora, fica aqui meu grande abraço!

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Os riscos da falta de conhecimento

sexta-feira, 22 de julho de 2022

Conhecer as opções e os objetivos de diferentes produtos financeiros, também é educação financeira. Hoje eu quero desabafar; botar para fora toda a minha indignação baseada na exploração da falta de conhecimento.

Aqui, neste espaço, minha missão sempre foi dividir aprendizado. Contudo, apesar de um cenário difícil - quiçá cruel –, me motivo ao perceber o quão distante estou de cumpri-la. Neste texto, vou abrir algumas práticas comuns de grandes instituições financeiras responsáveis pela, já mencionada, exploração da falta de conhecimento.

Conhecer as opções e os objetivos de diferentes produtos financeiros, também é educação financeira. Hoje eu quero desabafar; botar para fora toda a minha indignação baseada na exploração da falta de conhecimento.

Aqui, neste espaço, minha missão sempre foi dividir aprendizado. Contudo, apesar de um cenário difícil - quiçá cruel –, me motivo ao perceber o quão distante estou de cumpri-la. Neste texto, vou abrir algumas práticas comuns de grandes instituições financeiras responsáveis pela, já mencionada, exploração da falta de conhecimento.

 Antes de mais nada, títulos de capitalização não são investimentos; não é qualquer plano de Previdência Privada que vai ser bom para você; e por fim, mas não menos importante, escolhas ruins fazem você perder dinheiro!

Que tal um pouco de conhecimento para chegarmos juntos a uma conclusão? Pode ser o caminho para desenvolver seu senso crítico financeiro.

  • Seu dinheiro perde poder de compra com o passar do tempo;
  • Depender de sorte não é investir;
  • Você precisa saber o tempo de resgate dos seus investimentos;
  • Se todo investimento tem risco, qual é o do seu investimento?

Títulos de Capitalização e fundos de Previdência Privada são os produtos de captação mais populares em grandes instituições financeiras. Um, de fato, é investimento e pode ser uma ótima opção se escolhido com cautela e entendendo as necessidades do cliente investidor; o outro, por sua vez, é apenas uma péssima decisão a ser tomada para o seu dinheiro.

  • Títulos de Capitalização: lembrando mais uma vez (em alto tom de ironia), não são investimentos! Basicamente, funciona como um tipo de economia programada na qual o banco está autorizado a fazer determinada retirada mensal de sua conta corrente para comprar o título. Parece uma boa ideia pelo ponto de vista poupador, mas vai por mim: seria melhor deixar aplicações programadas na caderneta de poupança. Estes títulos são formas de captar dinheiro para os bancos e a única forma de você, cliente, sair com alguma rentabilidade é ter a sorte de ser contemplado nos sorteios que são feitos periodicamente. No final das contas, quem ganha mesmo é o banco, pois ao final do período predeterminado do título só retorna ao cliente a quantia aplicada ao longo do tempo; sem – ou pouquíssima – nenhuma rentabilidade. Ou seja, você perde dinheiro!
  • Fundos de Previdência Privada: aqui você tem a possibilidade de investir seu patrimônio, inclusive com recorrência de aplicações mensais, e ser remunerado através da performance da gestora dos seus investimentos. Mas nada aqui – nada! – é tão simples quanto o seu gerente de banco faz parecer. Você, ao contratar produto semelhante, já foi apresentado a alguma lâmina com demonstrativo de resultados do fundo? O resultado, à propósito, supera inflação e CDI? Teve acesso a todas as informações pertinentes a taxas de administração, performance, carregamento e saída (sim, são muitas)?

A previdência privada é alternativa de sucessão patrimonial, pode ser contratada com estratégia qualificada e pertinente a sua realidade. Aqui, você pode ter experiências ótimas ou péssimas, portanto, não fique à mercê da escolha às cegas de alguém.

Investir é fundamental para construir patrimônio e projetar o futuro com qualidade de vida. Não desista por experiências ruins; você só precisa de uma orientação especializada. O mundo tem passado por grandes mudanças e, com isso, novas profissões vêm surgindo; inclusive a de assessores e consultores de investimentos. Ademais, o que você realmente precisa, independente do profissional intermediador, é a atenção e sabedoria de quem pode, de fato, manter transparência e vontade de disseminar Educação Financeira.

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Inflação, inflação, inflação

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Chegou o momento, é hora de voltarmos a falar sobre o assunto mais relevante do contexto macroeconômico global: inflação. O problema não existe de hoje, mas é uma grande novidade para países desenvolvidos e tem tirado o sono de muito banqueiro central. Inclusive, o próprio Jerome “Jay” Powell, presidente do Federal Reserve System (Sistema de Reserva Federal) dos Estados Unidos, admitiu em entrevista o que – apesar do valor da franqueza – trouxe desconfiança a todo o mundo quando disse, em tradução livre: “penso que agora compreendemos melhor o quão pouco compreendemos sobre inflação.”

Chegou o momento, é hora de voltarmos a falar sobre o assunto mais relevante do contexto macroeconômico global: inflação. O problema não existe de hoje, mas é uma grande novidade para países desenvolvidos e tem tirado o sono de muito banqueiro central. Inclusive, o próprio Jerome “Jay” Powell, presidente do Federal Reserve System (Sistema de Reserva Federal) dos Estados Unidos, admitiu em entrevista o que – apesar do valor da franqueza – trouxe desconfiança a todo o mundo quando disse, em tradução livre: “penso que agora compreendemos melhor o quão pouco compreendemos sobre inflação.”

O risco existiu, existe, e vai se concretizar: grandes recessões ainda vêm pela frente. Quando acompanhadas, ainda, de forte inflação, se torna o que a ciência econômica chama de estagflação – estagnação econômica com relevante participação inflacionária. Mas antes de nos estendermos com previsões (e vocês sabem que previsões são imprevisíveis), precisamos voltar ao ano de 2020 para compreender o contexto responsável por nos trazer até aqui. O ano acabava de ser marcado pela crise sanitária com o surto de Covid-19 e nos primeiros meses do ano o cenário já era classificado como pandêmico. Todos precisamos tomar medidas radicais e urgentes, mas se deixamos a questão de saúde um pouco de lado, nada na história se comparou aos estímulos monetários exercidos pelos governos mundo afora. Portanto, com fortes injeções de capital e população recolhida de suas atividades, o resultado só podia ser pressão de demanda (as pessoas tinham dinheiro e queriam consumir) e choque de oferta (devido ao controle de transmissão do vírus, a cadeia produtiva estava comprometida). Ou seja, em poucas palavras: tendência inflacionária.

O resultado não foi diferente, a partir daquele momento os sinais de inflação já começavam a aparecer. De toda forma, países continuaram cortando suas taxas de juros com o objetivo de manter os estímulos ao crescimento econômico, até que outro agravante entra na história: a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Contudo, antes de prosseguirmos, vale ressaltar que a guerra veio dois anos depois da pandemia e muito podia ter sido feito durante esse período para amenizar os impactos. Enquanto o mundo esperava para ver o que podia acontecer, por exemplo, o Brasil já saiu na frente em sua postura hawkish (elevação de taxas de juros) ao passo que outros países – principalmente desenvolvidos – não quiseram seguir a mesma tendência por medo de pressionar o crescimento econômico e correr o risco de recessão. Historicamente, países emergentes têm maior desenvoltura quando o assunto é inflação e talvez seja momento de o mundo aprender um pouco com a gente. Mas o espaço é curto e precisamos voltar a falar da guerra.

Num mundo pós Covid, a guerra foi responsável por tornar mais grave a correlação entre pressão de demanda e choque de oferta. Afinal, estamos falando de países líderes de produção de grãos e combustíveis, o que provoca um resultado em cadeia dentro de um sistema de produção globalizado.

A propósito, por falar em globalização de processos de produção, há especialistas falando sobre reverter esta tendência para produções locais. Principalmente após o mundo sofrer – ainda com os tão comentados neste texto – pelos choques de oferta provocados pela política de Covid Zero adotada pela China enquanto todo o mundo retomava suas atividades; o que alavancou ainda mais a tendência de inflação global.

Contudo, é muito importante entender a relação entre as dinâmicas de produção, consumo, juros, inflação e como tudo isso interfere no seu cotidiano como cidadão. Em outro momento – com certeza – voltaremos a conversar sobre o assunto.     Até lá, espero poder ter mais novidades acerca das políticas econômicas abordadas pelos governos.

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Conheça empresas e invista em seus projetos

sexta-feira, 08 de julho de 2022

Eu sei, eu sei… O texto de hoje não veio com o tema prometido na última semana. Verdade seja dita, uma viagem de última hora surgiu e eu quero ter tempo para sentar e gastar um bom tempo – de muita qualidade de estudo – para escrever com calma sobre um assunto tão relevante e contemporâneo: inflação.          De toda forma, falar sobre um assunto mais cotidiano, devido a minha rotina profissional, me pareceu uma solução para trazer um texto de qualidade e ainda assim integrado a uma semana atípica. Hoje, o assunto é investimento em projetos empresariais!

Eu sei, eu sei… O texto de hoje não veio com o tema prometido na última semana. Verdade seja dita, uma viagem de última hora surgiu e eu quero ter tempo para sentar e gastar um bom tempo – de muita qualidade de estudo – para escrever com calma sobre um assunto tão relevante e contemporâneo: inflação.          De toda forma, falar sobre um assunto mais cotidiano, devido a minha rotina profissional, me pareceu uma solução para trazer um texto de qualidade e ainda assim integrado a uma semana atípica. Hoje, o assunto é investimento em projetos empresariais!

Crédito privado é a alternativa de investimento em renda fixa que mantém todas as características de remuneração e liquidez definidas no momento da contratação. Mas a grande diferença para outros ativos da renda fixa – como os CDBs, por exemplo – é a ausência das garantias do Fundo Garantidor de Crédito (FGC); o que pode promover maior potencial de rentabilidade devido ao maior risco. Contudo, é importante entender os outros mecanismos de segurança que protegem o investidor que esteja interessado em diversificar suas alocações.

Como o próprio nome sugere, os títulos de crédito privado são ativos representativos de dívidas; ou seja, o investidor torna-se credor ao comprar os títulos emitidos por uma instituição privada que torna-se a parte tomadora do crédito. Basicamente, o investidor (você) empresta dinheiro para uma empresa e os recursos podem ser utilizados de diferentes formas, como expansão de lojas ou reposição de fluxo de caixa, por exemplo. A finalidade do crédito costuma ser especificada na emissão do título e este é um mecanismo que possibilita acesso a recursos mais baratos do que através de instituições financeiras.

“Mas, afinal, quais são as minhas garantias ao optar por estes ativos?”

Títulos de crédito privado não são opções tão conservadoras como os títulos bancários e é importante entender o que está em jogo no momento da negociação. Instituições privadas responsáveis pela emissão destes títulos são classificadas de acordo com o rating de risco e podem variar das seguintes maneiras:

Rating de Longo Prazo Na Escala Nacional: AAA (mais alto); D(mais baixo)

Rating de Curto Prazo Na Escala Nacional: A-1 (mais alto); D (mais baixo)

É claro que entre o rating mais alto e mais baixo existem diversas classificações e eu fiz questão de trazer apenas o conhecimento sobre como é classificado o risco de crédito das empresas em questão. Como você pode já ter percebido, os títulos de crédito privado são alternativas mais complexas dentro da renda fixa e isso exige mais conhecimento para o seu investimento. Portanto, não deixe de procurar informações mais específicas para cada um dos seus investimentos nesta classe de ativos.

“E por que investir em algo mais complexo?” Por conta do potencial de remuneração promovido pelo ativo! Portanto, como investidor, esteja sempre aberto (se fizer parte do seu perfil de investidor, é claro) às possibilidades em CRIs, CRAs e Debêntures; podem ser ótimas alternativas de investimentos.

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ETFs: simplificando o que parece complexo

sexta-feira, 01 de julho de 2022

Dia desses, conversando com um grande amigo, perguntei sobre qual poderia ser o tema desta semana. Sobre o que escrever e qual assunto poderia ser trazido aqui hoje. Sua resposta? “Fale sobre inflação!”, respondeu. O problema é que já ninguém mais aqui aguenta falar mais sobre o assunto. Passamos algumas semanas seguidas falando sobre escassez de produção, oferta monetária e como isso impacta o bolso do consumidor. Hoje vou falar sobre um assunto diferente.

Dia desses, conversando com um grande amigo, perguntei sobre qual poderia ser o tema desta semana. Sobre o que escrever e qual assunto poderia ser trazido aqui hoje. Sua resposta? “Fale sobre inflação!”, respondeu. O problema é que já ninguém mais aqui aguenta falar mais sobre o assunto. Passamos algumas semanas seguidas falando sobre escassez de produção, oferta monetária e como isso impacta o bolso do consumidor. Hoje vou falar sobre um assunto diferente. Ironicamente, mais uma semana sem falar de inflação enquanto este é o grande problema econômico global, mas na próxima semana eu garanto: vem texto bom sobre algumas atualizações necessárias sobre os choques de oferta monetária, produtos e como isso reflete em aumento de preços. Por ora, vamos falar sobre algo bastante diferente (mas, é claro, como tudo no mundo das finanças, está correlacionado), o texto desta semana é sobre fundos de investimentos negociados em bolsa de valores, os ETFs.

Basicamente, esses ativos englobam determinadas empresas que se enquadram em características predefinidas e, assim, está pronta uma carteira de investimentos: diversificada entre si e com empresas enquadradas no que você acredita. Para exemplificar ainda mais, essas características podem ter a ver com governança, sustentabilidade, tamanho do patrimônio das empresas, distribuição de dividendos ou, até mesmo, empresas estrangeiras.

Abaixo, vou listar alguns ETFs (Exchange Traded Fund) e caracterizá-los para você entender ainda mais sobre o assunto e ganhar autonomia para seus novos estudos a partir daqui. Lembrando, é claro, que nenhum destes se enquadra como recomendação; aqui, meu único objetivo é mostrá-los para você, leitor, sem me preocupar em passá-los por um crivo de análise aprofundada e qualidade dos ativos.

  • BOVA11 - Busca refletir a performance, do Índice Bovespa (composto por cerca de 70 das maiores empresas do Brasil);
  • ECOO11 - Busca refletir a performance do Índice Carbono Eficiente (composto por empresas com maior responsabilidade ambiental);
  • GOVE11 - Busca refletir a performance do Índice Governança Corporativa Trade (composto por empresas com padrões de governança corporativa diferenciados);
  • SMAL11 - Busca refletir a performance do Índice Small Cap (composto por empresas com menor capitalização na B3);
  • IVVB11 - Busca refletir a performance do Índice S&P500 (composto pelas 500 maiores companhias de capital aberto dos EUA).
  • HASH11 - Busca refletir a performance do índice Nasdaq Crypto (reflete, globalmente, o movimento do mercado de criptoativos).

Investimentos em ETFs costumam ser mais simples e, apesar da volatilidade, tem liquidação em dois dias úteis e podem ser uma porta de entrada para novos investidores na Bolsa de Valores. Por se tratar de uma administração terceirizada, estes ativos também podem sofrer incidência de taxas, como administração e performance, por exemplo. Portanto, cabe ao investidor analisar seus objetivos e necessidades pessoais para contratar este investimento.

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Cinco termos para investir melhor

sexta-feira, 24 de junho de 2022

Pontuar termos específicos do mercado financeiro e descrevê-los de maneira didática para facilitar a compreensão é parte fundamental do meu trabalho como comunicador da área de finanças pessoais. Afinal, este é, na minha opinião, ponto indispensável para o processo de democratização do acesso à educação financeira e, principalmente, formação social.

Pontuar termos específicos do mercado financeiro e descrevê-los de maneira didática para facilitar a compreensão é parte fundamental do meu trabalho como comunicador da área de finanças pessoais. Afinal, este é, na minha opinião, ponto indispensável para o processo de democratização do acesso à educação financeira e, principalmente, formação social.

Hoje, portanto, vamos dar a devida atenção aos produtos de renda fixa comercializados por bancos e corretoras de valores. Aqui, o objetivo será definir, de maneira sucinta, o que representa cada um dos ativos e como você pode encaixá-los em sua carteira de investimentos.

CDB: os Certificados de Depósito Bancário são títulos emitidos por bancos a fim de financiar suas carteiras de crédito. Por se enquadrar como depósitos à vista, assim como a caderneta de poupança, por exemplo, o CDB é o produto utilizado para captação de recursos necessários para viabilizar as atividades de uma determinada instituição. Contudo, analisando você como comprador destes títulos, seu papel passa a ser de investidor. Isso porque é o seu dinheiro que vai possibilitar essa dinâmica e, consequentemente, você passa a receber juros pelo dinheiro que empresta ao banco.

LCI & LCA: assim como o CDB, a Letra de Crédito Imobiliário e do Agronegócio também são títulos responsáveis pela arrecadação de capital para financiamento de atividades de crédito. Contudo, neste caso são papéis emitidos por financeiras em vez de bancos e têm remuneração isentas de imposto de renda.

CRI & CRA: Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio são papeis emitidos por securitizadoras e, basicamente, formas de captação de recursos para financiar atividades de infraestrutura dos setores em questão. Agora, portanto, vemos bastante diferença dos ativos acima porque já estamos falando de empresas privadas não financeiras.

Debênture: ainda falando sobre emissões de companhias privadas, aqui vemos a possibilidade de financiamento de atividades e projetos corporativos de sociedades compostas por ações. As debêntures têm finalidades mais abrangentes, podendo ser utilizadas para investimentos em novas instalações, financiamento de capital de giro e muitas outras possibilidades.

Tesouro Direto: diferente dos ativos mencionados acima, o Tesouro Direto não é um produto, mas uma plataforma onde se concentram diferentes títulos emitidos pelo governo nacional. É através do Tesouro Direto que investidores podem comprar títulos públicos para financiar projetos federais (em outras palavras, a dívida pública nacional) e receber sua remuneração com garantia soberana do Tesouro Nacional.

Percebe como em todos os casos estamos falando de títulos de dívida emitidos por alguma organização? Seja instituição financeira, companhia privada ou o governo nacional, são formas de arrecadação de capital para financiamento de suas atividades. Portanto, você, como investidor, financiando uma dívida, passa pelo principal risco de não receber o dinheiro do tomador. Contudo, é para esses casos que existem escalas de rating de risco, mas a gente deixa esse ponto para uma próxima conversa. Até lá!

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Como você lida com seus imprevistos?

sexta-feira, 10 de junho de 2022

Você trabalha, se dedica para conseguir pagar suas contas e aproveitar a vida. Se esforça e até abdica de muita coisa para proporcionar qualidade de vida a você e sua família. Mas quando a situação aperta e um imprevisto acontece, como você reage? Numa situação de emergência, tem alguma reserva a pronta disposição que possibilite superar a adversidade ou vai tentar dar “nó em pingo d’água” para superar uma fase ruim?

Você trabalha, se dedica para conseguir pagar suas contas e aproveitar a vida. Se esforça e até abdica de muita coisa para proporcionar qualidade de vida a você e sua família. Mas quando a situação aperta e um imprevisto acontece, como você reage? Numa situação de emergência, tem alguma reserva a pronta disposição que possibilite superar a adversidade ou vai tentar dar “nó em pingo d’água” para superar uma fase ruim?

É sobre segurança financeira que vamos falar hoje, com o objetivo claro de elucidar e orientar a consolidação da sua reserva de emergência. Se você, de fato, é um entusiasta acerca dos conhecimentos de finanças pessoais – ou, pelo menos, interessado no assunto –, é bastante provável que já conheça o assunto e talvez até esteja com sua reserva formada ou em formação. Agora, se você ainda não começou a se planejar, esse texto é especial para você!

O primeiro passo para começar a pensar na sua reserva, é conhecer a fundo suas finanças pessoais para chegar num valor médio e fidedigno (dedique um tempo ao estudo de suas finanças ou recorra ao auxílio profissional) de padrão de consumo mensal.

Com o valor médio das despesas mensais em mãos, é hora de colher outros dados: a segurança do seu emprego, acesso à auxílios de seguridade social e planos de seguro privado, a realidade pessoal de cada integrante familiar responsável pela participação da manutenção financeira doméstica, e alguns outros pontos mais singulares para cada pessoa – mas já não há a necessidade em me estender mais.

Enfim, são esses dados, a base para concluir o segundo passo: por quantos meses você pensa em suprir suas despesas sem contar com nenhuma geração de renda? Reserva de emergência é isso, pensar em suprir necessidades extremas e considerar a geração nula de renda. Portanto, com relação ao tempo, dependendo da singularidade de cada pessoa e contexto familiar, o prazo de abrangência desta reserva pode variar de três a nove meses. Defina, dentro destes critérios, o período mais adequado a sua realidade.

Somente aqui, no terceiro passo, você vai ser capaz de calcular o valor exato da sua reserva. Então vamos às contas: 1º passo - Valor médio de consumo mensal = R$ 3.500; 2º passo - Tempo suprindo o consumo mensal = nove meses; 3º passo - Valor da Reserva de Emergência: R$ 31.500.

Por fim, é fundamental saber onde alocar sua reserva. Opte sempre por produtos financeiros de alta liquidez (de preferência imediata ou D+1), com rentabilidade suficiente para suprir a inflação (rentabilidade alta não é o foco aqui) e baixa volatilidade (você não pode resgatar menos do que investiu para esta reserva). Para facilitar a interpretação, títulos públicos, CDBs de liquidez diária e fundos referenciados DI podem ser boas opções de alocação para a sua reserva de emergência.

Nunca sabemos quando e nem conseguimos prever o porquê, mas no futuro você pode passar por adversidades que farão ter valido a pena construir sua reserva de emergência. Pense nisso com carinho, pode representar a segurança da sua saúde financeira e o bem-estar familiar (ainda que sua família seja apenas você).

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