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A VOZ DA SERRA é o canteiro das nossas reflexões!

terça-feira, 25 de maio de 2021

A viagem de hoje está mais doce do que nunca! E a razão de tanta doçura é o convite, que o caderno Z do último fim de semana nos fez, para entramos no “mundo das abelhas”, que existe “há cerca de 125 milhões de anos”. Tão antigas e atuais, essas doces criaturas produzem o néctar da vida. Eliane Orsine, do Sítio Meliponário Doce Manhã, que se voltou para a produção de “geoprópolis” – uma mistura de argila e seiva produzidas pelas abelhas, destaca: “Esse produto é um santo remédio, com vários benefícios para a saúde, principalmente, para o sistema respiratório”.

A viagem de hoje está mais doce do que nunca! E a razão de tanta doçura é o convite, que o caderno Z do último fim de semana nos fez, para entramos no “mundo das abelhas”, que existe “há cerca de 125 milhões de anos”. Tão antigas e atuais, essas doces criaturas produzem o néctar da vida. Eliane Orsine, do Sítio Meliponário Doce Manhã, que se voltou para a produção de “geoprópolis” – uma mistura de argila e seiva produzidas pelas abelhas, destaca: “Esse produto é um santo remédio, com vários benefícios para a saúde, principalmente, para o sistema respiratório”. E mais: tem um “alto poder cicatrizante, aumenta a imunidade e seu mel tem 40% menos açúcares”. Sua criação de abelhas nativas, sem ferrão, em sua propriedade, já conta com 40 colmeias, em três anos de trabalho intenso.

E você sabia que “aqui em Friburgo existe um lugar onde todas as abelhas são rainhas”? Pois é muito bom conhecer esse reino encantado, tendo como guia Luís Moraes, apicultor, do Apiário Amigos da Terra. É ele quem nos alerta que o papel mais importante da abelha não é a produção de mel, mas, sim, a polinização. O mel é apenas o alimento que produz e é comercializado. E acrescenta:  esse “bichinho que pesa menos de um grama é capaz de produzir toneladas de mel”. E eu fico pensando que o ser humano, bicho da Terra, com todo o seu tamanho, bem que poderia produzir toneladas de amor, diariamente, e acabar com grande parte dos problemas do mundo!

Vamos sair do Caderno Z, com Wanderson Nogueira, entendendo que “todo fim de amor é infinito”. Wanderson, cada vez mais, esbanja seu espírito filosófico e destaca: “Antes de as coisas existirem, muitas outras existiam. Talvez seja essa a sacada do universo, de algum lugar partimos para essa aventura de bilhões e bilhões de anos...”.

Em “Há 50 anos”, um destaque que vai aguçar muitas lembranças, não é Girlan Guilland? Em maio de 1971, a talentosa e querida mestra Darita Verbicário dos Santos Agre foi nomeada e tomou posse no alto cargo de inspetora do ensino estadual da 8º Região Escolar, sediada em Friburgo. A indicação para o cargo partiu, diretamente, do então governador do Rio de Janeiro, Raimundo Padilha. Que orgulho para nós!

Sobre a troca das placas de identificação de ruas no centro da cidade, que beleza, pois algumas careciam de atenção. E, realmente, houve um tempo em que as placas tinham além do nome, a informação sobre a pessoa e isso é uma forma de se eternizar a história da cidade. Durante um bom período, nossa “estrela” Dalva Ventura manteve, no jornal, a coluna “As Ruas de Nova Friburgo”. Deu saudade! Eu me lembrei também de um texto meu, quando, plagiando João do Rio, escrevi sobre a “A alma encantadora das ruas de Nova Friburgo”. As ruas têm alma e compõem a alma da cidade!

A pandemia está de mal a pior. Conforme divulgado pela prefeitura, na última sexta-feira, 21, foram contabilizados mais 174 casos em apenas um dia. Nesse boletim, estão registradas 590 mortes por Covid-19. Com toda a gravidade pandêmica, o município entrou no estágio de bandeira laranja, indicando "situação de risco médio de contágio". É vida que segue, no dizer dos indiferentes. Entretanto, a tristeza está aí estampada nas famílias dilaceradas pelas perdas de seus entes. Tudo se recupera, menos a vida humana. Ainda bem que foi iniciado o cadastro para a vacina dos profissionais da educação, pois, não se pode conceber um retorno às aulas sem vacinação para a classe. E que seja urgente!

Na última terça-feira, 18, foi celebrado o Dia da Luta Antimanicomial e Christiane Coelho conversou com quem entende do assunto, sobre os prós e os contras da própria luta. A dra. Bárbara Breder Machado, do Núcleo de Saúde Mental da UFF e a coordenadora de enfermagem da Clínica Santa Lúcia, Marlene Marcondes dos Santos, emitiram depoimentos valiosos. Pela complexidade do tema, cabe-nos ler e reler a matéria para nos darmos conta sobre o que é da lei e o que é da prática. O lema antimanicomial “trancar não é tratar” torna-se “um processo de construção com o próprio paciente”.  Nossa condição de leigos requer responsabilidade até para opinar!

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Salve as brenhas do Morro Queimado!

terça-feira, 18 de maio de 2021

Eis que a nossa “Princesa dos Órgãos, gentil, completou 203 anos no último domingo, 16, e ainda tão jovem e cheia de responsabilidades. O Caderno Z é um colar de pérolas adornado pelas joias da natureza. Regina Lo Bianco ilustra a capa, “nesta plaga onde o amor e a poesia, são como as flores nativas também”. É evidente que sentimos falta de um 16 de maio na Avenida Alberto Braune em meio aos festejos: desfiles, bandas, bandeiras, escolas, agremiações, colônias e muita alegria naquelas manhãs azuladas de um ventinho soprando nas orelhas.

Eis que a nossa “Princesa dos Órgãos, gentil, completou 203 anos no último domingo, 16, e ainda tão jovem e cheia de responsabilidades. O Caderno Z é um colar de pérolas adornado pelas joias da natureza. Regina Lo Bianco ilustra a capa, “nesta plaga onde o amor e a poesia, são como as flores nativas também”. É evidente que sentimos falta de um 16 de maio na Avenida Alberto Braune em meio aos festejos: desfiles, bandas, bandeiras, escolas, agremiações, colônias e muita alegria naquelas manhãs azuladas de um ventinho soprando nas orelhas. Basta “um olhar sobre a cidade”, como no texto de Daniela Mendes, que entendemos as mudanças decorrentes dos tempos e seus desígnios.

Em “Flagrantes das ruas de Nova Friburgo”, as fotos irradiam um pouco do cotidiano friburguense e as máscaras são o elemento comum em todas as fotografias, até nas estátuas. A pandemia mudou a cara de todos nós, mas a natureza mostra suas faces. O céu azul, as montanhas, riachos e roupa no varal emolduram o “doce anelo de nossa esperança....”

A história de uma cidade se consolida no prêmio das mentes iluminadas, e Carlos Jayme Jaccoud pertence a essa plêiade de ilustres historiadores. A reprodução de sua narrativa sobre a gripe espanhola em 1918, documentada pela Fundação D. João VI é um precioso documento. No registro: “com a rapidez com que a gripe chegou ela se foi”. Houve missa “pelo término da terrível epidemia”. Que chegue, então, o nosso tempo de ação de graças pelo fim da Covid-19. Saindo do Z, vamos com Wanderson Nogueira, em “confissões de um sonhador: “Com união da nossa história com o presente, o futuro e todos aqueles que reconhecem a necessidade de ousar...”.

Na edição comemorativa dos 203 anos de nossa cidade, muitas felicitações de renomadas empresas friburguenses falam por todos nós. São votos de força e de esperança, tudo o que precisamos para vencer o momento tenebroso da pandemia do coronavírus. Ao contrário do atual cenário, em 16 de maio de 1971, a coluna “Há 50 anos” nos mostrou como era comemorado, com pompa e circunstância, o 153º aniversário do município.

Movidos por sentimentos de pesar, fechamos a semana com 566 mortos, um índice muito alto, que nos assusta. O cotidiano tem que prosseguir com suas demandas e coisa alguma nos garante uma segurança 100% eficaz. Protocolos são experimentações e até mesmo a ciência ainda busca soluções mais definidas. Na reportagem de Christiane Coelho, o historiador Edson Lisboa relata episódios de enfrentamentos em outras epidemias e um dado curioso sobre “um remédio caseiro” para a gripe espanhola em 1918: “cachaça com limão e mel”, o que fez surgir a famosa “caipirinha”.

Com a bandeira vermelha, indicadora de risco alto, as aulas presencias voltam gradativamente em algumas escolas municipais. E, por enquanto, não se programa a vacinação dos professores e demais profissionais da educação. Vamos batendo nessa tecla até que haja prioridade para os guerreiros do setor educacional. E por falar em guerreiros, um viva para os assistentes sociais que celebram sua data festiva em 15 de maio. Na reportagem de Christiane Coelho, a assistente Ana Olivia Verly ressalta: “Não atendemos somente a classe mais vulnerável no que é pertinente à renda, qualquer pessoa pode estar vivenciando uma situação de vulnerabilidade”.

A VOZ DA SERRA nos trouxe uma edição lindíssima, com todas as páginas ilustradas por fotos trabalhadas pela nossa chefe da diagramação, Deise Silva. Que primor apaixonante! Eu adorei. Que beleza também encontrar o artista plástico Mário Moreira, meu professor por tabela, que nos apresentou “Praça Getúlio Vargas ontem e hoje...”, possibilitando “uma visão das mudanças dos espaços urbanos ao longo da história”. Lindo demais! E com Girlan Guilland, vamos “por um olhar de futuro”, pois, “nossos problemas não podem suplantar a poderosa força de sermos criativos, de nos superarmos e tentarmos sempre avançar”. Como na charge de Silvério: Força, Coragem e Esperança! “Salve as brenhas do Morro Queimado...”.  Parabéns, Nova Friburgo!

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A VOZ DA SERRA é a fonte das fontes confiáveis!

terça-feira, 11 de maio de 2021

 Além de tantas datas importantes no mês de maio, o dia 12 tem um significado ainda mais representativo por ser o Dia Internacional da Enfermagem, em celebração ao nascimento da renomada enfermeira britânica, Florence Nightingale. O Caderno Z trouxe o tema, reverenciando os profissionais que se doam em tempo integral e, na maioria das vezes, estão anônimos e mais ainda, agora, encobertos por máscaras e por seus apetrechos de proteção facial. Em “Por dentro de uma UTI”, a enfermeira Marina relata o seu cotidiano e é de doer a alma da gente, pois, do começo ao fim, sua narrativa é chocante.

 Além de tantas datas importantes no mês de maio, o dia 12 tem um significado ainda mais representativo por ser o Dia Internacional da Enfermagem, em celebração ao nascimento da renomada enfermeira britânica, Florence Nightingale. O Caderno Z trouxe o tema, reverenciando os profissionais que se doam em tempo integral e, na maioria das vezes, estão anônimos e mais ainda, agora, encobertos por máscaras e por seus apetrechos de proteção facial. Em “Por dentro de uma UTI”, a enfermeira Marina relata o seu cotidiano e é de doer a alma da gente, pois, do começo ao fim, sua narrativa é chocante. E ela desabafa: “Eu saio do plantão depois de ter perdido seis pacientes de uma só vez e vejo as pessoas no barzinho... Ou tenho que ouvir que estou exagerando, que é terrorismo...”. Infelizmente, há muita gente que não crê na gravidade da pandemia.

No mesmo patamar, está a enfermeira Luciene Pontes, que trabalha no Albert Einstein, em São Paulo. Em entrevista ao VivaBem, seus depoimentos  emocionam, pois, uma equipe de enfermagem, tem que ser, além de abnegada, corajosa. E Luciene nos conta: “A gente sabe que está entrando numa zona de risco, em um ambiente infectado, mas quando você olha para ele, vence o medo...”. Essa vitória diante do medo deveria ser o suficiente para levar ao pódio da mais alta relevância, esses valentes profissionais. No símbolo da enfermagem, o “Z” nos trouxe uma bonita explanação e entendemos que a lâmpada, a serpente, a cruz vermelha e a seringa denotam o importante papel da profissão. No Brasil, destacou-se no passado, a enfermeira Ana Néri, que viveu entre 1814-1880 e tornou-se nome da primeira escola de enfermagem brasileira.

Em reverência a todos os profissionais da enfermagem, vamos fazer o melhor  para amenizar os percalços da atualidade. Que sejamos conscientes do nosso papel, usando máscara, álcool em gel e não aglomerando. O melhor de nós, mesmo sendo o básico, pode ser um bom exemplo para quem estiver alheio aos cuidados. Vamos seguir Wanderson Nogueira: “Depende de cada um de nós, da união de tantos, de cada um de nós. SomoS a humanidade cujo bem é princípio e não exceção”.

Na reportagem de Christiane Coelho – “Um dia mais que especial para as mães que venceram a Covid-19”, temos mais e mais emoções nos relatos das mamães que se sentiram amedrontadas e fragilizadas pela doença do vírus. São depoimentos de quem lutou com todas as forças físicas e emocionais e mais a solidariedade de parentes e amigos, como relatou Nathane da Silveira: “Sei que nada supre o amor de mãe, mas existe o amor de pai e de avó. Nesse período, meu marido e minha sogra foram fundamentais”.

O amor é sempre fundamental, por isso mesmo, em homenagem ao Dia das Mães, na última sexta, 7, o Hospital Unimed Nova Friburgo, por meio de sua equipe multidisciplinar, realizou o projeto “Alegrando Corações”, com uma cantata pelos corredores do hospital, mostrando que é possível “trazer leveza e amor na vivência hospitalar, como destacou Karoline Rocha, supervisora da Psicologia do hospital.

O Mapa da Covid-19 no Estado do Rio anunciou bandeira vermelha indicadora de “risco alto” para Nova Friburgo. Com isso, mais do que depressa, foi autorizado o retorno às aulas nas escolas particulares. E, por enquanto, nada de vacinas para os profissionais da educação. Conforme o dito popular, “só Jesus na causa”. E mesmo assim, como mostrou Guilherme Alt, “após um ano do decreto que obriga o uso de máscaras, muitos ainda desrespeitam”. Mais de 500 mortes e muita gente fazendo cara de paisagem. Que triste!

Em “Sociais”, só gente querida aniversariando: Dr. Carlos Pecci, no último sábado, 8, e Maria Nilce Coutinho, a minha musa do Facebook, na quinta-feira passada, 6. Parabéns, queridos! Embora não seja aniversário de Allan Andrade, parabéns a ele pela brilhante matéria, com lindas fotos de Henrique Pinheiro e empolgantes depoimentos, no 3º episódio da série especial AVS 76 anos. Nas asas e nas bikes, ciclistas e pilotos de voo livre encantam e “Nova Friburgo vista de cima” é um deleite muito além da realidade. Que sonho lindo!

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A VOZ DA SERRA nos ensina a ler o mundo!

terça-feira, 04 de maio de 2021

“A maternidade marca um antes e um depois na vida de uma mulher”. A frase de Ana Borges que abriu o Caderno Z do último fim de semana contém uma grande verdade. Eu que o diga, pois, antes de ter minhas filhas, eu achava que não teria a menor queda para ser boa mãe e acabei por me surpreender. Isso porque, como disse Ana, “de todos os tipos de amor, talvez o da mãe seja o mais poderoso...”. Esse poder é o que torna “o amor de mãe incondicional...”.

“A maternidade marca um antes e um depois na vida de uma mulher”. A frase de Ana Borges que abriu o Caderno Z do último fim de semana contém uma grande verdade. Eu que o diga, pois, antes de ter minhas filhas, eu achava que não teria a menor queda para ser boa mãe e acabei por me surpreender. Isso porque, como disse Ana, “de todos os tipos de amor, talvez o da mãe seja o mais poderoso...”. Esse poder é o que torna “o amor de mãe incondicional...”.

O segundo domingo de maio, dedicado às mães, é uma data de relevantes demonstrações de carinho, quer sejam em presentes, abraços ou beijos. Desde o ano passado, as comemorações foram diferentes por conta do isolamento social e, ainda este ano, o cenário requer muito mais cuidados mediante o agravamento da pandemia. Conforme os indicadores, as compras tendem a ser mais responsáveis no formato e-commerce e os consumidores estarão mais atentos aos preços e ofertas. Bons negócios tendem a ser os presentes artesanais e o Z trouxe várias dicas e ainda dá tempo de investir.

A pandemia continua exigindo de nós uma reinvenção de hábitos e a maternidade não poderia se ausentar neste processo que exige mais energia das mães. Conjugar o trabalho home office com os cuidados domésticos, incluindo cuidar dos filhos pequenos é tarefa para gigantes, “a começar pela confusão no ambiente familiar”, como destaca Jacqueline Maccoppi. Na belíssima crônica de Wanderson Nogueira, um destaque: “Mães nos fazem importantes, protagonistas. E mesmo quando não estão mais a nos dirigir, ainda assim nos salvam, até de nós mesmos...”. Mãe é o todo do amor!

O mês de maio é bem significativo para nós. Neste dia 3 festejou-se a chegada dos imigrantes alemães à Vila de Nova Friburgo, em 1824. São 197 anos da primeira imigração alemã no Brasil, o que trouxe muitos benefícios pela importância da fibra alemã. A partir de 1911, com a energia elétrica, as esperanças se acenderam com a instalação das indústrias, gerando empregos e crescimento para a cidade.

Temos pensado sobre os reflexos da pandemia no comportamento humano e a expectativa é em prol da melhoria das pessoas. Espera-se que, com todo o sofrimento mundial, surja uma nova humanidade, de gente com espírito mais fraterno. Contudo, não é bem o que temos visto. Basta uma leitura na reportagem de Christiane Coelho para nos estarrecermos com os dados de violência contra crianças e adolescentes, promovidas até por seus parentes. Ainda não será desta vez que o amor reinará absoluto na Terra.

Na marca de 499 mortes por Covid-19, a Prefeitura de Nova Friburgo havia liberado o retorno às aulas presenciais nas escolas particulares para este início de maio. Porém, pelo Mapa Covid-19 do Governo do Estado do Rio, nosso munícipio apresenta bandeira roxa, o que impede o retorno das escolas. Para uma volta às aulas com segurança, é urgente que se faça a vacinação de todos os profissionais da educação. Sem vacinas, o retorno é um passo no escuro.

Diante do momento pandêmico, que já dura um ano, as dificuldades estão para todos, indústria, comércio, saúde, turismo, educação etc. Não há setor que não esteja afetado nem pessoa que esteja se sentindo 100% tranquila, a não ser aquelas alienadas. Toda a nossa estrutura emocional e física, de alguma forma, está abalada. Sofremos pelas perdas humanas, pelos desempregos, pelas empresas e comércios falindo, pelas frustações de tantos anseios, por tudo enfim que é decorrente da pandemia.

Em reportagem especial para A VOZ DA SERRA, a jornalista Christiane Coelho nos trouxe um panorama de como as dificuldades estão trazendo novos horizontes para muitas mulheres. Inclusive para ela que se sentou, durante dois anos, em frente à porta de uma escola para vender laços. Agora, convidada a escrever para a nossa Voz, se vê num quadro de “renascimento”, e define o convite: “É muito mais que dar emprego a quem estava desempregado. É dar vida a quem chegou ao calvário...”.   Que possamos descobrir esse renascer e que haja luz para todos nós... Como diz uma canção de Milton Nascimentio, “É preciso ter força, é preciso ter raça, é preciso ter gana sempre...”. Sempre e mais um pouco!”

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A VOZ DA SERRA é o guia das nossas reflexões!

terça-feira, 27 de abril de 2021

Festejar o Dia da Terra, celebrado em 22 de abril, é abrir espaço para reflexões. O Caderno Z nos auxiliou a descobrir os meios para melhor ajudarmos na preservação do planeta azul. A data, criada em 1970, nos Estados Unidos, tem reunido milhões de pessoas no mundo inteiro. São mentes que se dedicam a idealizar as estratégias  em prol do aprimoramento humano, na relação com o meio ambiente.

Festejar o Dia da Terra, celebrado em 22 de abril, é abrir espaço para reflexões. O Caderno Z nos auxiliou a descobrir os meios para melhor ajudarmos na preservação do planeta azul. A data, criada em 1970, nos Estados Unidos, tem reunido milhões de pessoas no mundo inteiro. São mentes que se dedicam a idealizar as estratégias  em prol do aprimoramento humano, na relação com o meio ambiente. Somos um todo – ambiente e humanidade e o tema para este ano é “Restaure Nossa Terra”, com ênfase nos impactos e reparos dos danos causados pelo mau procedimento humano e consequentes danos ao planeta. 

Em Nova Friburgo, a produção agrícola familiar tem se destacado e reforça o setor, contribuindo para as práticas conservacionistas do solo. Produtores de morango e de couve-flor são familiares que aprenderam a lidar com o solo, no manejo de sua produção e preservação da cultura. Adelson Raposo, produtor de couve-flor, destacou: “A gente toma os devidos cuidados, cuida do solo, cuida da terra, pois é dali que sai o nosso alimento...”. Fernanda Schenck, da Amorango, explica: “Nós tivemos que nos reinventar de várias formas” para transpor a fase ruim. Há exemplos de projetos, como a maior horta comunitária da América Latina, em Manguinhos, na Zona Norte do Rio.

Em São Paulo, destaca-se o AgroFavela de hortas comunitárias, projeto lindo que inclui até horta vertical. Na Feirinha do Cônego, aos sábados, os friburguenses podem desfrutar de um agradável passeio para aquisição de bons produtos “com garantia de cultivo natural”.

Em “Carta ao Planeta Terra”, Wanderson Nogueira desabafou: “(...) Peço desculpas. Por não cuidar de você como deveria. Por marginalizar a vida de todos os seres que aqui vivem, especialmente meus irmãos. Peço perdão pelas atitudes deles também. Temos a mesma morada e as mesmas responsabilidades para com você e com a gente mesmo. Temos sido autores da desigualdade. Criamos a tal sustentabilidade, mas ainda estamos longe de efetivá-la. Gostaria de poder te proteger de nós mesmos...”.

O Caderno Z deixou o seu recado em nome do Dia da Terra e, como na canção de Beto Guedes, “a lição sabemos de cor, só nos resta aprender...”. Cuidar tem sido o verbo mais utilizado nos tempos atuais. Em todos os sentidos, o verbo entra conjugando ações que vão desde o nosso emocional às mais variadas demandas. O Pavilhão das Artes, no Cônego, entra em obras para uma reforma estrutural. A linda foto de Henrique Pinheiro mostra a grandeza do imóvel inserido em local de vista privilegiada. Boas falas!

Jhennifer Alves, nossa nadadora friburguense, ficou fora dos 100 metros peito por um segundo, não atingindo o índice olímpico, durante uma prova realizada na última semana, no Rio de Janeiro. Super competente, Jhennifer tem vários títulos e prêmio de melhor atleta universitária feminina em 2019. Em breve, ela realiza o sonho de Tóquio! A vida é uma luta diária e, pior, quando nadamos em águas rasas e turvas, como é o caso das pessoas que vencem a “batalha” da Covid-19, mas ficam, por muito tempo, lutando com as sequelas da doença, como nos mostrou a matéria de Christiane Coelho. Que situação!

Janaína  Botelho conta sobre a Chácara do Seu Martins e eu fico viajando dentro do seu texto, imaginando como devia ser aquela Vila Amélia com laticínios, verduras, legumes, frutas frescas e tantas outras iguarias. Eu, que vivi minha infância na década de 60, naqueles arredores, jamais poderia supor uma vila assim. Que bom saber da história!

“É fácil amar as pessoas fáceis” – com essa máxima, o doutor Cesar Vasconcellos nos colocou frente a frente com as nossas peculiaridades. Cabe-nos, a partir de boa reflexão, responder: “Será possível amar inimigos?” Ou pelo menos, “amar as pessoas difíceis? “ – A resposta é individual, intransferível, pois cada um sabe de sua capacidade de amar. Com Paula Farsoun, outras reflexões em “Não está fácil para ninguém”. Minha amiga, eu também penso exatamente como você e “desconfio das pessoas que estão perfeitamente bem diante deste cenário que estamos vivendo...”. E Paula pergunta: “Que tipo de gente temos sido agora?”. Boa pergunta e excelente resposta para todos nós!

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Do café da manhã ao nosso cotidiano, A VOZ DA SERRA é um primor!

terça-feira, 20 de abril de 2021

Do café da manhã ao nosso cotidiano, A VOZ DA SERRA é um primor!

Do café da manhã ao nosso cotidiano, A VOZ DA SERRA é um primor!

 Com a sensibilidade sempre em alta, o Caderno Z descobre os melhores temas para encantar os leitores. Na edição do último fim de semana, a homenagem foi para o  Dia Mundial do Café, 14 de abril. São muitas curiosidades sobre as origens do café como, por exemplo, a do pastor Kaldi que, há mais de mil anos, descobriu que as suas cabras ficavam “alegres e saltitantes” e muito mais resistentes quando comiam folhas e frutos de determinado arbusto. O fato é que o arbusto era exatamente um pé de café. A descoberta, lenda ou não, se perpetuou, pois não é sem razão que as pessoas apelam para bons goles de café na hora de virar a noite com seus trabalhos. No Brasil, o cultivo começou a partir de 1727 e, muito adaptado, tornou-se um dos produtos de maior produção e exportação do nosso país.

Junior Macedo, barista, proprietário da cafeteria Grão Café, destaca que é impossível definir qual é o melhor café do mundo e que costuma adotar a máxima de que “o que você gosta é o melhor”. A instrutora do Senac RJ, Priscila Soares, dá várias dicas de como extrair o melhor sabor e aroma da bebida, mas ressalta: “Moer o grão no momento do preparo faz toda diferença”, pois não se perde o aroma contido no interior do grão. Wanderson Nogueira trouxe boas recordações do modo antigo de coar café, na banquinha de madeira e no coador de pano. Seu texto “Café com nostalgia” tem o aroma dos meus perfumes de infância também. Afinal, tudo é muito semelhante, quando se trata da “indústria das lembranças” em torno de um bom café. Seja para resolver negócios, encontrar amigos ou mesmo no cotidiano da vida, o café é o grão para toda obra!

Tão bom se nós pudéssemos marcar um café presencial, no Grão Café, para festejar os aniversariantes, em “Sociais” desta semana. O time está de primeira na coluna: nesse domingo, 18, Alan Andrade, nosso querido de A VOZ DA SERRA, que só falta ser trovador para completar seu círculo de predicados. Na sexta-feira, 17, foi a vez de Regina Schlupp, pessoa querida e muito aclamada desde os tempos do Colégio Cefel. E desde já, abraços para Dário Salomão, nosso “doutor”, muito querido da Drogaria Globo, aniversariante da próxima quinta, 22. A todos vocês, muita saúde, paz e amor.

Vamos cruzar os dedos e torcer para o sucesso da nadadora friburguense, Jhennifer Alves, que participa da seletiva para as Olimpíadas de Tóquio. A seleção dos atletas começa nesta semana e vai até o próximo dia 24, no Parque Aquático Maria Lenk, no Rio de Janeiro. Jhennifer está em excelente momento de preparação e, sem dúvida alguma, anseia realizar seu sonho e garantir uma vaga na Seleção Brasileira de Natação.

O transporte coletivo anda tenso e o “Cão Sentado”, na charge de Silvério, é a cara da preocupação. “Qual o futuro do transporte?” Eis a pergunta que não quer calar. O prefeito Johnny Maycon, entre afirmações otimistas, realça: “Nós teremos a contratação de uma empresa, seja a Faol ou qualquer outra do país...”. Tomara que o dilema seja resolvido, pois, não se pode imaginar mais uma pedra no caminho do povo.

Nova Friburgo segue em bandeira roxa e continuam as medidas rígidas de restrições. É preciso tentarmos de tudo para conter o vírus e isso requer a colaboração de todos. Basta uma leitura na reportagem de Christiane Coelho e vemos que o panorama pandêmico é ainda muito assustador. Agora, há até um “aumento no número de internações e mortes de infectados com menos de 60 anos de idade”. Que tristeza!

Em “Há 50 anos”, a imprensa sofria com 600% de majoração no envio de jornais pelos Correios e a selagem de cartas sofria  um acréscimo de 400%, no “maior aumento praticado em todos os tempos”. A notícia inflamou a imprensa, pois, na “concepção geral”, em 1971, o negócio era “pagar e não bufar”. A nota registrou ainda: “Acontece que, pagar, nós faremos, mas que iremos bufar e bufar muito, não haja a menor dúvida”. Interessante é que esse verbo “bufar” era bem usado antigamente. De repente, se começarmos a bufar pelos aumentos abusivos nos preços dos combustíveis, talvez consigamos algum êxito na baixa dos preços. Vamos bufar? Mas bufar muito, pessoal!

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A VOZ DA SERRA é puro amor por Nova Friburgo!

terça-feira, 13 de abril de 2021

O Caderno Z não deixaria o centenário da escritora Maria Clara Machado  passar em branco e se transformou num verdadeiro palco, reacendendo em nós o que é de fato fazer teatro. Maria Clara, com sua clara visão dramaturga, não pensou somente em seu desenvolvimento artístico, nem apenas na sua criação teatral. Ela presenteou o Brasil com uma escola de teatro, o Tablado que, desde 1951, no Rio de Janeiro, vem atuando na formação de atores e na prática teatral.

O Caderno Z não deixaria o centenário da escritora Maria Clara Machado  passar em branco e se transformou num verdadeiro palco, reacendendo em nós o que é de fato fazer teatro. Maria Clara, com sua clara visão dramaturga, não pensou somente em seu desenvolvimento artístico, nem apenas na sua criação teatral. Ela presenteou o Brasil com uma escola de teatro, o Tablado que, desde 1951, no Rio de Janeiro, vem atuando na formação de atores e na prática teatral. Sua célebre frase “a gente também educa quando faz teatro” é um farol que abriu luz no caminho da dramaturgia, em especial, infantil, dedicando-se também ao público adulto, mas sempre dando suporte ao teatro amador.

Chico Figueiredo nos brindou com uma sequência de lembranças de sua vivencia dentro das artes cênicas, quando se sentiu atraído pela peça “A bruxinha que era boa”, de Maria Clara, encenada no teatro do Colégio Mercês. Não poderia ficar fora de sua narrativa, o inesquecível Jaburu, criador do Gama – Grupo Arte Movimento e Ação. Lincoln Vargas, ator friburguense, fez relatos emocionantes, inclusive, sobre o dia do falecimento de Maria Clara. Contou-nos que no quarto dela estavam alguns amigos, quando, de repente, tudo se escureceu por conta de um fusível que se queimara. Resolvido o problema, quando a luz voltou, ela havia falecido e alguém disse: “No espetáculo final da vida da Maria Clara Machado, foi ela que apagou a luz”. Bela metáfora!

Wanderson Nogueira, em “Palavreando”, nos passa um elixir de esperanças nesses tempos conturbados da pandemia e destaco: “A esperança, portanto, é o que nos tira da cama todos os dias para trabalhar e é a mesma esperança que nos faz estudar, cumprir tarefas, nos empenhar e cuidar de nós mesmos...”. Que lindo e fortificante!

Só mesmo com o elixir da esperança poderemos atravessar esse momento crítico e eu costumo dizer que todo nós estamos afetados, física ou emocionalmente, de alguma forma. A saúde, a educação, a economia, o turismo, a indústria, o comércio, tudo, enfim que envolva o ser humano, atravessa uma crise caótica. O Friburguense, nosso Frizão, com dificuldades financeiras, “não descarta pedir licença à Federação de Futebol do Rio”. Mesmo assim, o clube espera contar com o apoio da cidade para disputar a Série A2. Boa sorte!

“Quem tem fome tem pressa” – com a antológica frase do inesquecível sociólogo Betinho, Christiane Coelho abordou o tema do grande número de famílias em condições de “miserabilidade” no país. “Para os mais pobres, o dinheiro está valendo menos”, certamente, porque não há dinheiro que possa garantir nem o básico. Qual é a família que pode se manter com um auxílio emergencial com valores entre R$ 150 e R$ 375?  A solidariedade tem sido uma ferramenta fundamental e em nossa cidade há grupos desenvolvendo trabalho social de relevância. No site do jornal, confiram como ajudar.

A bandeira roxa segue em evidência e o nosso município continua no estágio de alto risco de contaminação. Além da insegurança da população com o aumento do número de contaminados e de mortes, há muitas controvérsias com as novas medidas de restrições, inclusive, a mais recente, que começou a vigorar na última sexta-feira, sobre o “rodízio de CNPJ”, regulador da abertura pelo final da inscrição, par ou ímpar, de cada estabelecimento. A medida está causando uma série de contrariedades e há quem diga até que não é dentro dos estabelecimentos que está o problema e, sim, nas ruas lotadas.

Um prédio que levou dez anos em sua construção, completa 135 anos da construção de uma significativa história em Nova Friburgo. Salve o Colégio Anchieta fundado em 12 de abril de 1886! A imponência de sua fachada na foto de Henrique Pinheiro é o retrato da alma educadora de quem, mais do que centenário, faz de sua existência um pilar da educação, das artes, da cultura, em meio ao seu legado religioso. Como bem disse o seu diretor, padre Toninho Monnerat, “é uma celebração pela vida das pessoas”, as que circularam pelo colégio e as que circulam ainda... E mais, por todos que ainda virão desfrutar de seu ensino pioneiro em Nova Friburgo. Parabéns, Colégio Anchieta!

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Salve os 76 anos de A VOZ DA SERRA!

terça-feira, 06 de abril de 2021

Com as restrições mais rígidas definidas na última semana, o Caderno Z nos deixou com uma pontinha de saudade. Assim, sem a costumeira plataforma de embarque, vamos pegar carona no transporte público da cidade, antes que fiquemos todos a pé com o impasse entre a prefeitura e a direção da Nova Faol. Vamos cruzar os dedos para o entendimento entre as partes, seja o melhor para a comunidade friburguense.

Com as restrições mais rígidas definidas na última semana, o Caderno Z nos deixou com uma pontinha de saudade. Assim, sem a costumeira plataforma de embarque, vamos pegar carona no transporte público da cidade, antes que fiquemos todos a pé com o impasse entre a prefeitura e a direção da Nova Faol. Vamos cruzar os dedos para o entendimento entre as partes, seja o melhor para a comunidade friburguense.

A Semana Santa passou silenciosa, encerrada com a celebração da Páscoa. Em reportagem de Thiago Lima, líderes religiosos nos deixaram mensagens de esperança. Dom Luiz Antônio Lopes Ricci, bispo de Nova Friburgo, destacou: “Sigamos com alegria pascal, que é duradoura, que ninguém e nada poderá roubar de nós, nem mesmo a dramática situação da pandemia”. O pastor Gerson Acker, da Igreja Luterana, nos convida a refletir que “a mensagem pascal precisa encantar a vida tão desencantada das pessoas. Fé é encanto. É beleza que nos toca e nos enche de esperança...”. Joseane Gabrig, pastora da Igreja Sara Nossa Terra, nos lembra: O que os discípulos não perceberam era que a dor que estavam enfrentando fazia parte de um plano maior, um plano para resgatar a todos... e quando escolhemos permanecer firmes em meio a dificuldades, escolhemos adorar a Deus...”. A Páscoa é sempre a renovação da vida!

Na charge de Silvério, se o coelhinho da Páscoa se impactou diante da situação caótica do transporte público, ao contrário, no sistema de e-commerce, o coelho trabalhou um bocado, porque muita gente optou por compras eletrônicas. As pesquisas indicam que a demanda dos chocólatras subiu em relação a 2020 e há perspectivas de que o chocolatismo movimente em torno de R$ 829 milhões no comércio fluminense.

Falando em gastos, em “Educação Financeira”, Gabriel Alves disserta sobre repensar o consumo e, de cara, pergunta: “você realmente precisa de tudo o que tem?” De minha parte, aprendi que o necessário me basta e até fiquei mais feliz. Contudo, não é assim de um dia para o outro que se vence o consumismo e Gabriel nos dá excelentes dicas, de onde destaco: “Viver com menos roupa da moda, celular de alta tecnologia, ou carro zero pode acabar trazendo outras oportunidades e você passará a viver com mais investimento em educação, saúde, bem-estar e o que mais considere parte de sua essência”. E ressalta: “menos pode ser mais”.

Um ano de pandemia: a inadimplência e o desemprego cresceram, a contaminação e o número de mortos triplicaram e o coronavírus está cada vez mais ameaçador. Nesta semana estamos sob os impactos da bandeira roxa, indicadora de “alto risco de contágio”. Máscara, álcool em gel e distanciamento social serão ainda, por muito tempo, os nossos aliados. No mais, somente a vacina para, pelo menos, nos dar um alento de segurança.

Paula Farsoun nos traz uma pergunta instigante: “Somos máquinas?”. A bem da verdade, muita gente está se “robotizando” e Paula faz o alerta: “Escrevo com a imagem de um profissional de saúde ao fundo. Esgotado, apático, cabisbaixo. Imagem de corroer mesmo. Não está sendo fácil para eles... (...) enfrentando o vírus cara a cara, enquanto vê imagens de praias lotadas, de aglomerações ilegais, de gente questionando até mesmo o uso de máscaras. Doeu em você? Porque em mim dói de verdade...”. Devemos pensar sobre a robotização, porque o discernimento é a única vantagem humana sobre a máquina.   

É tempo de abraçar A VOZ DA SERRA por sua nova idade. Neste 7 de abril, o jornal completa 76 anos de uma trajetória bonita e muito bem fundamentada na credibilidade e na competência de seu trabalho. Acompanhando a modernidade, sem fugir da sua essência, o jornal tornou-se o fiel depositário das demandas de Nova Friburgo. Parabéns, Adriana Ventura que assumiu, corajosamente, a missão de manter e expandir a nossa Voz para o mundo. Equipe de colaboradores, colunistas, demais envolvidos e leitores, a todos, um abraço muito abrangente, porque este sonho é a soma dos sonhos da nossa gente, de Américo e de Laercio... Feliz jornal A VOZ DA SERRA para todos nós!

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Que a Semana Santa santifique a nossa perseverança!

terça-feira, 30 de março de 2021

Depois de inaugurar um outono quente, fechando o terceiro mês de poucas águas de março, o Caderno Z foi além-mares buscar os conhecimentos sobre a Páscoa Cristã e a Páscoa Judaica. Para os cristãos, a Páscoa celebra a ressureição de Jesus, na “passagem da morte para a vida”. Já para os judeus é a comemoração da passagem do povo israelita da escravidão do Egito para a liberdade, tendo em Moisés o seu libertador na travessia do Mar Vermelho para a Terra Prometida. As crenças se diversificam entre as duas celebrações, mas, ambas são vividas intensamente por seus celebrantes.

Depois de inaugurar um outono quente, fechando o terceiro mês de poucas águas de março, o Caderno Z foi além-mares buscar os conhecimentos sobre a Páscoa Cristã e a Páscoa Judaica. Para os cristãos, a Páscoa celebra a ressureição de Jesus, na “passagem da morte para a vida”. Já para os judeus é a comemoração da passagem do povo israelita da escravidão do Egito para a liberdade, tendo em Moisés o seu libertador na travessia do Mar Vermelho para a Terra Prometida. As crenças se diversificam entre as duas celebrações, mas, ambas são vividas intensamente por seus celebrantes.

Estamos em plena Semana Santa, e o Coelhinho da Páscoa, influência pagã, símbolo da fertilidade, está voltando, acanhado, resiliente, porque, no ano passado, não teve o brilho de sua liberdade e ainda precisa esperar uma nova era para se embrenhar de casa em casa. Também, ele, o coelho teve que se reinventar e entrar no esquema da produção artesanal. Vanessa Moraes Sucre, especialista no assunto, destaca: “O ovo caseiro é feito com mais carinho, geralmente você conhece a pessoa para quem está fazendo o chocolate e isso me deixa mais próxima do cliente”. Isso é maravilhoso, pois ter um ovo personalizado é a satisfação garantida. O mercado é promissor e o “Z” trouxe dicas de como se aventurar com os pés no chão e dominar a magia do chocolate.

Wanderson Nogueira, o nosso filósofo, nos brinda com a riqueza de “Nascer, morrer, renascer”. Do começo ao ponto final é difícil ressaltar uma ou outra passagem, porque tudo é encantamento. Contudo, me atrevo a copiar: “De braços abertos... Pare, Escute. Espie como criança curiosa e sem maldade o que o vento da novidade traz...”, e prossegue: “Talvez não entendamos a língua dos ventos tanto quanto não entendamos toda essa jornada de nascer, de novo e de novo e de novo para sempre e até o fim...”

Sair do Caderno Z é uma travessia que nos torna mais conhecedores das coisas da vida, tornando a nossa capacidade de interpretação aguçada e assim ficamos mais acessíveis ao entendimento dos fatos. Entender, por exemplo, que viver é uma questão de superação diária como é o caso de Marlon Moraes, em reportagem de Vinicius Gastin. No MMA, desde 2007, Marlon soma 23 vitórias, oito derrotas e um empate. No UFC, em 2019, perdeu três vezes e ganhou uma luta por decisão “dividida dos jurados”. Agora, vencendo uma cirurgia no ombro, o atleta volta com força de vontade suficiente para enfrentar novos desafios e diz: “Não gostamos de perder, por isso o foco é melhorar, se reciclar e voltar com tudo...”. A lição é para todos nós!

Em “Sociais”, festejamos o aniversário de Braulio Rezende, ocorrido No último sábado, 27. Sob a influência das energias do outono, Braulio é pessoa do bem, da família, das amizades, de relevantes serviços para o desenvolvimento de nossa cidade, “amigo da trova e dos trovadores” e muito mais. Parabéns, amigo!

Apesar dos pesares da pandemia, há coisas boas acontecendo, como a verba liberada por recurso federal para finalizar obras em Amparo. O projeto “InterAção” para jovens de 14 a 22 anos, moradores do condomínio Terra Nova, com o programa de “capacitação para a iniciação e acesso ao mundo do trabalho”. As oficinas começam em 12 de abril no formato online. Mais informações pelo telefone (22) 2533.1245.

A reportagem sobre os impactos da pandemia na vida das mulheres evidencia uma realidade que não seria diferente. Se antes, a jornada feminina era dupla, agora, as mulheres triplicaram suas atividades e, consequentemente, a sobrecarga exige muito mais resistência, tanto física como emocional. Na verdade, a pandemia alterou a vida humana em todos os sentidos e quem disser o contrário, aí, sim, está fora do padrão.

Eu prefiro chamar o superferiadão de “maratona do isolamento”, porque a medida exige de nós uma resistência ainda maior para tentarmos vencer o coronavírus. A charge de Silvério faz uma boa leitura da situação e, para bom intérprete, o toque de recolher deve tocar a nossa consciência em prol da coletividade. Vamos colaborar!

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Que seja o outono a estação das esperanças frutificadas!

terça-feira, 23 de março de 2021

  “O outono chegou em sua plenitude”... E o tema do Caderno Z não poderia ser

  “O outono chegou em sua plenitude”... E o tema do Caderno Z não poderia ser

outro para brindar mais um ciclo da natureza. Eu começo pelas mãos de Ana Borges que nos convida a descobrir “nosso lado sombra para então descobrir o que mudar”. Seu texto é a mais pura filosofia, com lições de vida em metáforas que brotam de sua sensibilidade. Ana ressalta que o outono é o tempo ideal para o renascimento, pois, assim como as folhas caem, “nossa vida precisa de tempos de esvaziamentos e de recomeços...”. O tempo é o senhor de todas as estações, de todas as mudanças, e cada um de nós é de um jeito, tem suas preferências e se molda no passar da existência.

Wanderson Nogueira, em  “Palavreando”, se define: “Considero-me um ser noturno, ainda que concorde que as manhãs são lindas e o amanhecer talvez seja a parte mais bonita do dia”. Cada ciclo tem o seu encanto, mas, no outono, além de tantas frutas, é vez dos caquis, super vitaminados. Na verdade, com tantas frutas, o outono é um verdadeiro festival de cores e sabores. Contudo, a previsão é a de que tenhamos um outono mais úmido e uma primavera seca no Brasil, com quedas de temperaturas constantes e ocorrência de nevoeiros e geadas. Preparemos os agasalhos, minha gente!...

 Quando a viagem literária chega no terceiro parágrafo é hora de nos despedir do Caderno Z, mas, não sem antes agradecer o convite que me foi feito para participar da edição de boas-vindas ao outono. É muito carinho comigo, meus queridos de A VOZ DA SERRA! Estou embevecida, lisonjeada com a publicação de meu texto, em página dupla, com fotos do meu Jardim da Lis, de onde destaco: “As alamandas douram o jardim com suas amarelices e eu amo amarelo! Elas brotam nos recônditos mais esquecidos do jardim...”. Sejamos assim, espalhando as energias outonais, florescendo, imitando as alamandas, onde estiverem fincados os nossos pés!

 Na primeira etapa do Campeonato Carioca de Enduro, Nova Friburgo marcou presença bonita no pódio com dois representantes da nossa cidade. Na área musical, ganhamos mais uma banda, o grupo Fire In The Park. Desde 2016, a banda vem trabalhando e tem como lema “desperte a sua revolução interior”. O grupo possui repertório próprio e vai colocar “fogo no parquinho” quando a pandemia passar. E falando nela, voltamos para a bandeira laranja. Sem muitos comentários, porque a verdade dói: 320 óbitos e o número de casos confirmados de Covid 19 passando da marca de 11 mil. Que triste cenário sem perspectiva de solução. Mesmo assim, com toda essa desolação, as pesquisas mostram que “os brasileiros são os que mais engordaram na pandemia”.

Mas, como não é para todo mundo que o mundo dentro de casa é confortável, há muita gente passando necessidade e privações, principalmente, aquelas pessoas que já viviam em condições de risco social, à margem da sociedade.

Em “Há 50 Anos”, estava autorizado por decreto presidencial, o funcionamento da nossa Faculdade de Odontologia, contrariando “as forças políticas contrárias”. Em “Sociais”, um aniversariante querido, André Gomes, um dos encarregados da varrição da Avenida Alberto Braune. Vai uma trova, André: “Deixa a rua tão limpinha, de modo extraordinário que, se a rua fosse minha, eu dobrava o seu salário!”. Parabéns!

 O outono também nos trouxe a boa notícia da reforma e restauração dos afrescos do Chalet do Barão, no Country Clube. Construída em 1860, a obra foi executada com “o que havia de mais sofisticado em termos de material de construção, mobiliários e peças para decoração”. O presidente do clube, Celso de Oliveira Santos, explicou que a equipe de restauro concluiu uma das etapas mais significativas com a restauração do afresco central do forro, uma reprodução da obra “A Aurora” de Guido Reni. A notícia é de real importância pela preservação do patrimônio e pela capacidade profissional do grupo de restauro, para nos devolver a beleza de uma preciosidade da nossa história. Parabéns a todos os idealizadores da obra, pois, Nova Friburgo merece o belo presente!

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