Que venham as águas de março semeando as esperanças!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 02 de março de 2021

Por mais que estejamos familiarizados com a pandemia do coronavírus, nada melhor do que  um caderno especial, inteirinho, de reflexões e conhecimentos sobre o assunto. É assim que o Caderno Z encerrou fevereiro com o tema “Da gripe espanhola à Covid-19”. O Brasil, em janeiro de 2020, era expectador do que ocorria em outros países e tudo nos parecia distante. Logo depois, numa divisão entre os que acreditavam na doença e os descrentes, nossa luta começou com inseguranças para todo lado. Não tem sido fácil, pois completamos um ano de batalha e ainda sentimos que o desconhecido nos assusta. Por mais que estudos sejam feitos e que a ciência avance, o coronavírus ainda é uma incógnita com direito a mutações. Esse “pequeno vírus” conseguiu “desestruturar todo o planeta”, aflorando crises sociais, políticas, econômicas e emocionais.

Quando os próprios médicos adoecem, nós, os leigos, nos fragilizamos. Ao ler os depoimentos dos doutores Marcelo Orphão Motta e Danilo Cassane, entendemos quando o dr. Marcelo define: “O coronavírus nos ensinou que não respeita fronteiras, não respeita políticas e políticos, não respeita negacionismo...”. Da mesma forma, dr. Danilo alerta: “É uma doença que não tem rabo, nem cabeça, que ainda não se sabe o suficiente sobre ela e a incerteza do que pode acontecer é algo assustador...”. São duas explicações diretas ao alcance de todos, mas que ainda encontra resistência em grande parte da população brasileira, o que é lamentável, pois só dificulta o controle da doença.

O “Z” ainda nos trouxe um pouco da história do Instituto Butantan e da Fiocruz, instituições centenárias a serviço da saúde brasileira. “Entre uma e outra pandemia”, a gripe espanhola foi terrível, sim. Porém, são mais de 100 anos do acontecido, com um século de avanços, e ainda somos apanhados por um vírus que se intimida ante uma boa higiene com álcool em gel, água e sabão. E que, mesmo assim, já fez mais de 250 mil mortos no Brasil.

“Ele voltou!” O filósofo voltou novamente! Bem-vindo, Wanderson Nogueira! E voltou cheio de inspiração e de achados na bagagem, trazendo-nos um roteiro completo para as viagens que possamos empreender, de onde destaco: “ Boa viagem! Bons momentos futuros inesquecíveis! Porque é bom se conhecer em outros lugares como turista de si mesmo”, pois, “estar de bem com a vida, faz a vida ficar de bem com você”!

Vamos ao noticiário da pandemia, com Nova Friburgo voltando ao estágio de bandeira vermelha até o próximo domingo, 7. Salve as águas de março, agora misturadas com sabão em barra!  A barra está pesada demais e há alguns equívocos na flexibilização, mas o espaço é pouco para questionamentos. Mesmo assim, a prefeitura estuda meios para a retomada das aulas presenciais, seguindo uma série de requisitos. Esquisito é entre os requisitos não haver prioridade de vacinação para o setor da Educação.

O Campeonato Friburguense de Kart Amador continua em alta com a última etapa em Guapimirim no último domingo, 28 de fevereiro. O esporte está ganhando força em Nova Friburgo e há um movimento “Pro – Kartódromo” para a construção do espaço em um terreno na rodovia RJ-130, entre Campo do Coelho e Conquista.  Bela conquista! Falando em terreno, está em destaque a notícia de que há projetos de a prefeitura construir uma “biblioteca internacional” no terreno de esquina com a Rua General Osório, na Praça do Suspiro. A boa nova, por enquanto, está no campo das ideias. Aguardemos!

E meio a tantos percalços, coisas boas acontecem. Vejamos: “Escolas do Senai Friburgo são destaques nacionais”, com primeiro lugar no setor de vestuário e o setor de mecânica entre os três melhores. “Seu Abdinho”, o estimado Abdo Carim festejou 104 anos, feliz da vida e vacinado! A Stam Metalúrgica recebeu homenagem da Real Banda Euterpe Friburguense por seu Jubileu de Ouro. Parabéns Stam! A Real Banda  Euterpe, por sua vez, festejou, em 26 de fevereiro,  seus 158 anos de existência. Desde os tempos do Barão / nossa Euterpe faz história / conduzindo o seu brasão / pelos caminhos da glória! Mais do que centenária, a Euterpe é um pilar na edificação de Nova Friburgo.

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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