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A VOZ DA SERRA é um letramento para todas as idades

terça-feira, 10 de setembro de 2024

 “O que é o narcisismo” – assim começamos a nossa viagem literária, sob os auspícios do feriado de 7 de setembro, o Dia da Independência. O tema do Caderno Z nos levou até a mitologia grega, lembrando o triste fim de Narciso, que ao ver sua imagem refletida no lago, apaixonou-se pelo belo rapaz que via, ou seja, a sua imagem. Em resumo, tudo o mais que não fosse a sua imagem, era feio e, nessa idolatria de si, acabou definhando à beira do lago, onde se atirou em busca da imagem que o seduzia.

 “O que é o narcisismo” – assim começamos a nossa viagem literária, sob os auspícios do feriado de 7 de setembro, o Dia da Independência. O tema do Caderno Z nos levou até a mitologia grega, lembrando o triste fim de Narciso, que ao ver sua imagem refletida no lago, apaixonou-se pelo belo rapaz que via, ou seja, a sua imagem. Em resumo, tudo o mais que não fosse a sua imagem, era feio e, nessa idolatria de si, acabou definhando à beira do lago, onde se atirou em busca da imagem que o seduzia.

Caetano Veloso expressou bem, poeticamente, quando compôs Sampa, o seu “estranhamento” ante a cidade de São Paulo com o verso: “é que Narciso acha feio o que não é espelho”. É certo que, no caso da canção, foi um impacto poético que deu origem a uma das mais belas canções, quase um hino em homenagem a São Paulo. E a música, segundo o escritor Steven Johnson, “ajuda a entender a forma em que o nosso ego pode se dividir em diversas formas quando se trata de negociar a confusa realidade do mundo”.

Essa realidade que é vista em várias interpretações, pode ser entendida de acordo com as análises do filósofo Julian Baggini: “Em grande parte, é senso comum que dentro de cada um de nós, existe um ego, um eu singular, algo que contém todas as nossas diferentes experiências, recordações, planos, projetos, relações...”. Por sermos únicos, criamos nossas verdades como se elas fossem inquestionáveis, absolutas, comportamento que pode dar ao ser humano características narcisistas, como “mania de superioridade. Aliás “segundo a psicanálise, todos nós possuímos o traço narcisista. Ele é fundamental para a consolidação do amor-próprio e da autoestima”.

Sabendo lidar com esse traço, evitaremos os extremos do transtorno: necessidade de chamar atenção, de ser admirado, falta de empatia, arrogância, manipulação, se fazer de vítima, culpar os outros, exploração de pessoas à sua volta e pela convicção de que é um ser “grandioso”. Terapias e acompanhamento psicológico são recomendados e podem aliviar o sofrimento de quem vivencia o problema.

O “Z” também nos trouxe o tema do “Setembro Amarelo” – “Como identificar possíveis sinais de risco de suicídio”. A página merece nossa leitura atenta, porque “é importante falar abertamente sobre o assunto, sem considerá-lo feio, triste ou errado”. Apoio emocional de amigos e família, ajuda profissional, espaços de escuta, terapias e centro de valorização da vida são fundamentais, salvam vidas e podem dar nova vida a quem perde o sentido de viver.

Meu amigo Girlan Guilland, que andava meio sumido dos holofotes, abrilhantou A VOZ DA SERRA, na edição do último fim de semana, com um texto de intensa relevância que começa em defesa da manutenção do histórico Centro de Turismo, passa pelo Centro de Arte e sobe até as ruínas do extinto Colégio Nova Friburgo. É um chamamento para a tomada de consciência na luta pela preservação de nossos patrimônios históricos. “Cadê o verdadeiro sentimento de pertencimento com a nossa cidade?”

            Bem-vestido de brasilidade, o Cão Sentado, na charge de Silvério, nos deu ânimo para crer num país próspero para todos. São 202 anos da nossa independência, numa trajetória que teve início às margens do Ipiranga, em sete de setembro de 1822. Libertou-se o Brasil, mas ainda havia povo escravizado, desigualdades sociais e muito havia a se conquistar. Percebemos que um bicentenário não é o suficiente para que o “gigante pela própria natureza” cresça e atinja sua maturidade social. Contudo, um país é como a casa da gente: tem sempre uma reforma esperando um bom pedreiro.

Na sequência do calendário, em 8 de setembro festeja-se o Dia Mundial da Alfabetização, data instituída pela Unesco, em 1967. “O Brasil ainda enfrenta desigualdades regionais no que tange ao ensino de qualidade da educação básica para jovens e adultos”. A educação é um processo constante das letras. É um eterno exercício de leituras para que as mentes se abram ao conhecimento e aprendam a ler o mundo ao redor do próprio mundo, no mais amplo e irrestrito processo de letramento!

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A VOZ DA SERRA, mês a mês, é sempre a leitura da vez

terça-feira, 03 de setembro de 2024

            Se o envelhecimento dos brasileiros traz desafios e necessidades, o Caderno Z traz sempre uma novidade e essa é para situar melhor a longevidade: “Nossa idade real é a biológica, não a que está em nossa certidão”  Mas como isso pode ser? O geneticista molecular, professor Mariano Zalis, explica: “Há pessoas que têm um relógio biológico mais acelerado, mas a forma como vivemos também ajuda a acertar os ponteiros...”. Sobre os genes, o professor Zalis ressalta: “Genes não são donos do nosso destino. Eles não se controlam por si próprios.

            Se o envelhecimento dos brasileiros traz desafios e necessidades, o Caderno Z traz sempre uma novidade e essa é para situar melhor a longevidade: “Nossa idade real é a biológica, não a que está em nossa certidão”  Mas como isso pode ser? O geneticista molecular, professor Mariano Zalis, explica: “Há pessoas que têm um relógio biológico mais acelerado, mas a forma como vivemos também ajuda a acertar os ponteiros...”. Sobre os genes, o professor Zalis ressalta: “Genes não são donos do nosso destino. Eles não se controlam por si próprios. Quem controla é o meio ambiente, isto é, a forma como vivemos, tudo o que está a nossa volta, os acontecimentos ao longo da nossa vida”.

            E continua: “Não adianta encher o rosto de botox se o corpo está ruim por dentro. A pessoa continuará a envelhecer por mais que tente disfarçar”. Na clareza de suas explicações, há luzes, conforme realça: “Podemos influenciar nossos genes e nos reinventar, mesmo depois dos 60 anos”. E como fazer essa nossa reinvenção? Zalis aconselha: “Tentar levar a vida de uma forma mais positiva... Terapia, ioga, meditação, boa alimentação, exercícios, evitando o estresse... Nossa vida é finita, mas pode ser melhor...”. Em se tratando de melhorar, o brócolis entra em ação. É a “bomba natural” de fibras, vitaminas e minerais, capaz de evitar o crescimento de tumores. O vegetal tem, inclusive, o poder “de causar saciedade”, sendo útil em dietas para emagrecimento, ajuda a reduzir os níveis de colesterol e melhora o “trânsito intestinal”, liberando as toxinas.

            Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos trouxe boas novas sobre o lutador friburguense, Victor Dias que está se preparando a luta principal do LFA 192, no próximo dia 13, contra o americano Mark Climaco. O evento acontecerá em Santa Cruz, na Califórnia. O friburguense é detentor de várias vitórias e segue rumo ao sonho de integrar o elenco do UFC. Seu cartel de 15 lutas tem apenas três derrotas.

            Confesso que fiquei sem ação quando vi, no jornal, a nota sobre o falecimento da querida Maria do Carmo Bispo dos Santos, a Dona Carmelita, ou tia Carmelita conforme eu a chamava. Pessoa doce, de vida ativa e prendada, sempre marcando presença nos eventos da cidade. Tia do inesquecível trovador Joaquim Carlos, por quem a conheci. Quase completando o centenário de vida, deixa-nos uma imensa saudade e um legado de lembranças por sua existência plena de amor e generosidade.

            A concessionária Águas de Nova Friburgo é finalista do prêmio GRI Infra Awards que reconhece iniciativas que contribuem para o desenvolvimento sustentável no Brasil “destacando excelência, inovação e impacto social e ambiental positivo”. A concessionária concorre com o projeto “Lodo de Valor”, implantado na empresa em julho de 2021. O objetivo do projeto é dar um caminho sustentável para o lodo nas estações de tratamento. Parabéns, Águas de Nova Friburgo, sempre atenta ao bem comum.

            Enquanto, a cada minuto, o TSE recebe uma denúncia de propaganda irregular na campanha eleitoral, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Cláudio Castro,  homenageia policiais pela apreensão de 500 fuzis. O bônus, instituído por decreto em agosto de 2023, destina-se a cada policial, seja ele militar ou civil, em serviço ou de folga, pela apreensão de armas em poder da criminalidade. Falando em lei, as empresas que contratarem serviços de profissionais com motos irregulares terão que pagar multa no valor de R$ 4.537. Tal determinação é resultado da nova lei 10.490/24, sancionada pelo governador Claudio Castro, publicada no Diário Oficial do Executivo, na última sexta-feira, 30 de agosto. As plataformas de entrega também estão sujeitas aos ditames da nova lei.

            “Nova Onda de Calor” – eis que a charge de Silvério é o retrato da decepção de quem vem a Nova Friburgo para curtir o frio. É mesmo pegar a trouxa e baixar noutro terreiro. Tirando o fatídico frio da segunda-feira, 26 de agosto, o inverno está batendo de frente com as frentes quentes. E os dados atualizados do IBGE confirmam: Nova Friburgo tem 203.328 habitantes. Que beleza! Mais pessoas amando e cuidando da cidade!

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A VOZ DA SERRA é uma história promovendo e preservando a nossa história

terça-feira, 27 de agosto de 2024

         O Caderno Z me lembrou uma crônica publicada em meu primeiro livro:- “Será que estamos aproveitando a vida ou a vida está se aproveitando de nós?”. A razão desse questionamento foi justamente repensar a correria dos dias, a intensidade dos afazeres e a falta de um elemento primordial – a contemplação. O “Z” abre o tema com uma afirmativa: “A vida perde o sentido quando o ser humano expulsa os elementos contemplativos de sua rotina”. Assim sendo, a pergunta vem da diretora global de marketing da S.I.N. Implant System Thaisa Passos: “Você já se sentiu culpado por não fazer nada?”.

         O Caderno Z me lembrou uma crônica publicada em meu primeiro livro:- “Será que estamos aproveitando a vida ou a vida está se aproveitando de nós?”. A razão desse questionamento foi justamente repensar a correria dos dias, a intensidade dos afazeres e a falta de um elemento primordial – a contemplação. O “Z” abre o tema com uma afirmativa: “A vida perde o sentido quando o ser humano expulsa os elementos contemplativos de sua rotina”. Assim sendo, a pergunta vem da diretora global de marketing da S.I.N. Implant System Thaisa Passos: “Você já se sentiu culpado por não fazer nada?”. E ela acrescenta que “o tempo ocioso dá à mente a liberdade de vagar, fazer conexões inesperadas e tropeçar em ideias que você nunca teria descoberto de outras formas”. Parece que temos o vício de sempre fazer alguma coisa e o nada nos assusta. Uma vez falei: hoje não vou fazer coisa alguma; vou me deitar no sofá e nada mais. Sabem o que eu fiz? Repousei? – Não! Reformei o sofá! Aproveitei uma cortina de estampado suave, em bom estado, e não deixou de ser uma boa ideia. A tendência do nada é sempre dar origem a algo construtivo.  

         Para a saúde mental, o Caderno Z destaca a importância das férias como um regenerador, “não apenas um merecido repouso, mas contribuindo para o bem-estar psicológico e físico”. “Essa pausa temporária das demandas profissionais estimula a reflexão e a autodescoberta permitindo que o trabalhador retorne ao trabalho com uma perspectiva renovada e mais equilibrada”. Voltando ao texto de Thaisa, “os principais momentos de desfoque da mente ocorrem durante tarefas costumeiras que não demandam concentração total, como tomar banho, lavar  louça, arrumar a casa...”. Esses momentos são preciosos. A exemplo, eu passei a me harmonizar com os serviços domésticos, quando percebi que eles me  davam a oportunidade de pensar, e muitas das minhas produções literárias foram geradas durante as tarefas do lar.

         O ócio já foi visto como algo ruim, pois “cabeça vazia” era oficina dos maus pensamentos. Talvez os antigos dissessem isso, porque o trabalho, à época, devia ser mais produção e menos divagação. No livro “O Ócio Criativo”, de 1995, Domenico de Mase trouxe uma nova forma de organização de vida com o equilíbrio dos elementos: trabalho, estudo e lazer. Essa trilogia, embora defendida, ainda é sonho para muita gente. Até porque, em vias normais, conciliar os três elementos é um malabarismo para uma pequena parcela de equilibristas. Ouvia dizer, em minha infância: “enquanto descansa, carrega pedra”. Depois cresci e mudei minha visão para “enquanto descanso, carrego pedras preciosas nos meus pensamentos, porque pensar bem é a responsabilidade do ócio”. Até o nosso sono pode ser mais útil ainda se o devotarmos em função do bem-estar universal e essa prática é um simples procedimento de disposição mental.

         O Caderno Z nos deu um banho de renovação comportamental e se passarmos a nos presentear com momentos de meditação e a chance de, entre um e outro trabalho, uma pausa para contemplação, certamente, estaremos mais afinados com a harmonia de viver. Tudo em prol da saúde, pois, não sem razão, o Rotary Internacional lançou a campanha “Hepatite Zero”, a maior ação de testagem e detecção dessas doenças no mundo. A ação em Nova Friburgo já promoveu testes rápidos e gratuitos no Espaço Arp e o Rotary estende a ação para serviços de profilaxia e orientação em parceria com os governos locais e demais órgãos de assistência social. Outra ação importante é o projeto “De Olho no Futuro”, do Rotary Nova Friburgo, que desde 2003, promove a campanha com a Secretaria Municipal de Educação no sentido de garantir óculos necessários para alunos da rede municipal sem custos para as famílias.

         “A população brasileira começará a diminuir em 2042” – esse dado impactante vem do IBGE, segundo recentes projeções divulgadas. De acordo com o pesquisador, Marcio Minamiguchi, a queda de população tem relação com a redução da taxa de fecundidade da mulher brasileira. A charge de Silvério imprime a insatisfação da “dona cegonha”, de trouxa vazia, fazendo papel de trouxa. Tudo é reação em cadeia. Mas, e o Centro de Turismo? Que ofício dar a ele? – o de sempre: ser o Centro de Turismo, o carismático “CT” das juventudes. O centro das informações, dos folhetos divulgando as atrações, onde sempre havia alguém com simpatia e educação apuradas para receber os visitantes... De arquitetura romântica, das vidraças exibindo o lago no murmurejar das águas... Das bandeiras tremulando sob o céu azul. O centro das convenções a céu aberto, da Catedral, das festas de São João, dos eventos carnavalescos... Precisamos de segurança para assegurar que essa história persista! Segurança Presente, sim! Porém, tem que existir outro espaço capaz de acolher o projeto que, certamente, trará benefícios e mais turistas para o nosso histórico Centro de Turismo.  

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A VOZ DA SERRA é uma viagem universal

terça-feira, 20 de agosto de 2024

            O Caderno Z, mestre em temas variados, nos trouxe um panorama sobre a vida dos solteiros, não para descartar os relacionamentos, mas em função de que o valor está em “buscar o estilo de vida que melhor funcione para cada pessoa”. Eu me lembrei de uma canção que papai cantarolava ao violão: “A vida de casado é boa,/ mas a vida de solteiro é melhor /solteiro vai aonde quer/ casado tem que levar a mulher...”. Nunca achei a música uma regra, porque meus pais iam juntos e felizes para todo lado.

            O Caderno Z, mestre em temas variados, nos trouxe um panorama sobre a vida dos solteiros, não para descartar os relacionamentos, mas em função de que o valor está em “buscar o estilo de vida que melhor funcione para cada pessoa”. Eu me lembrei de uma canção que papai cantarolava ao violão: “A vida de casado é boa,/ mas a vida de solteiro é melhor /solteiro vai aonde quer/ casado tem que levar a mulher...”. Nunca achei a música uma regra, porque meus pais iam juntos e felizes para todo lado. É certo que existe uma sensação de liberdade em estar sozinho, “livre, leve e solto” para decidir sobre suas escolhas. Esse parece ser o x da questão, o prazer de ir e vir, sem satisfações a dar.

            O fato de se estar sozinho não significa estar na solidão, até porque o primeiro prazer que devemos ter é ficar bem com a gente mesmo, independente de companhia. “O número de solteiros ultrapassa o de casados no Brasil”. Esse dado indica que são 81 milhões de solteiros e 63 milhões de casados”, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística  (IBGE). Ian Kerner, terapeuta matrimonial e familiar da CNN norte-americana, destacou que se nota uma mudança gradual do “casamento romântico” para o “casamento companheiro”, já que as pessoas estão escolhendo “cônjuges que, no início, são mais como melhores amigos do que parceiros apaixonados”. 

            “Casamento gera felicidade?” A pergunta é de resposta difícil ou incerta. Ouvimos, ao logo dos tempos, máximas interessantes, como “casamento é loteria”; “casamento é sorte”. Monica O´Neal, psicóloga, em Massachussetts, entre muitas considerações, destaca: Seja casado ou namorando, você pode otimizar suas chances de um relacionamento feliz comunicando bem o que o seu compromisso, um com o outro, implica”. Jonathan Rothwell, principal economista da Gallup, afirma: “Acho que nunca chegaremos a um ponto nas ciências sociais em que possamos dizer, com alguma precisão, se o  casamento gera felicidade ou não”. A verdade é que hoje a liberdade começa na liberdade de escolha. Estar ou não em um relacionamento é uma decisão pessoal e intransferível. Vovó dizia: “cada um sabe de si e a vizinhança sabe de todos!”.

            A felicidade é algo muito pessoal e depende dos nossos valores e anseios. Ela não é uma estação onde se desce e estaciona os sonhos. Ela flui durante o percurso e vai se mesclando entre os cascalhos e as pedras preciosas. Sendo assim, casados ou solteiros serão mais ou menos felizes, na medida exata de suas conquistas. A exemplo, em “Sociais”, nesta quarta, 21, é o aniversário de Marly Pinel, uma pessoa feliz, que brilha onde quer que esteja. Seja passeando com seu cachorrinho, desfilando no carnaval, na passarela da Alberto Braune, a felicidade é sempre a sua melhor companhia. Parabéns!

            Felicidade também pode ser aquela sensação boa, de dever cumprido dos doadores de sangue. A charge de Silvério, em tempos de campanhas, faz uma boa propagação, com bandeirinha e tudo: “Doe sangue. Salve vidas!”. Se entendemos que felicidade são momentos que desfrutamos ao logo da caminhada, as tecnologias entram no percurso como facilitadoras de algum momento feliz em nossas vidas. Desfrutar dessas facilidades é abrir janelas para o “admirável mundo novo” na palma de nossas mãos. O IBGE divulgou dados de que o número de idosos usando a internet cresceu consideravelmente no Brasil. Os dados também apontam que o uso do aparelho celular está cada vez mais em alta. E não para por aí, pois a quantidade de TVs por assinatura tem diminuído, enquanto “o uso dos serviços de streaming tem aumentado: eles estão em quatro de cada dez lares com televisão”. A tendência tecnológica prevê mudanças no tamanho das parabólicas analógicas e no uso até de sinal digital. Ou seja, tudo é sinal dos tempos!

            Tudo muda e, especialmente, as mudanças climáticas afetam as estações do ano. Ana Borges nos trouxe página dupla sobre o aquecimento global. “O permafrost do planeta, que é a camada do subsolo da crosta terrestre, está se derretendo e a principal causa é o aumento da temperatura da Terra”. Recomendo leitura intensa e muita reflexão.

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A VOZ DA SERRA é medalha de ouro em credibilidade

terça-feira, 13 de agosto de 2024

            O jornal A VOZ DA SERRA tem sido um pai para todos nós, pois, se a paternidade é um vínculo amoroso, educativo e assistencial, por que não lhe dar uma paternidade metafórica? São quase 80 anos se dedicando a trazer o que há de melhor e de mais confiável por meio de suas páginas. Significa essa paternidade estar presente no dia a dia, dar amor, orientação, diretriz, lazer e oportunidade para abrir caminhos. É como se fossemos uma grande família atenta ao que essa “Voz” tem a nos dizer.

            O jornal A VOZ DA SERRA tem sido um pai para todos nós, pois, se a paternidade é um vínculo amoroso, educativo e assistencial, por que não lhe dar uma paternidade metafórica? São quase 80 anos se dedicando a trazer o que há de melhor e de mais confiável por meio de suas páginas. Significa essa paternidade estar presente no dia a dia, dar amor, orientação, diretriz, lazer e oportunidade para abrir caminhos. É como se fossemos uma grande família atenta ao que essa “Voz” tem a nos dizer. E o Caderno Z, seu filho ilustre, trouxe boas novas para aqueles que possam vir a usufruir da licença-paternidade. O projeto ainda está em análise, mas prevê o aumento da licença de cinco para 75 dias. As mamães, com certeza, ficarão bem felizes com o companheirismo no lar, nas parcerias dos cuidados com os bebês. É uma coisa tão nova que o corretor de texto do Word desconhece o fato e tenta corrigir para licença-maternidade.

            Os pais modernos e isso, desde os anos dourados, passaram a dar o primeiro banho do bebê. Houve uma propaganda que dizia: “não basta ser pai, tem que participar”. E a frase no “Z”, em destaque, “ser pai é a oportunidade perfeita para se tornar a sua melhor versão” - exemplifica bem a experiência da paternidade como agente fundamental de transformação e crescimento interior para quem recebe a dádiva de acolher um novo ser para os seus cuidados.

            Os conceitos de paternidade mudaram muito e aquela figura do “chefe de família” que colocando comida dentro de casa, cumpria a sua incumbência, foi modificada, dando ao homem uma representação afetiva, participante no dia a dia da educação infantil. Geralmente, o pai é o primeiro herói dos filhos, é quem eles querem seguir e copiar exemplos. Contudo, nem sempre foi assim e ainda se luta para desconstruir a “naturalização” da ausência paterna. Outrora, a própria criação dos meninos embutia “máximas” de que “homem não chora”, homem “não faz serviço de mulher, homem tem que ser “durão” e outros tipos que demonstravam masculinidade.

O caderno ainda nos deu uma relação de mudanças na saúde dos homens após a paternidade que, cá pra nós, deveriam ser também extensivas ao enquadramento materno. A exemplo: o período de adaptação aos cuidados com o novo integrante da família requer “ajustes psicológicos e emocionais”. A sociedade cobra o modelo “pai perfeito”, o que pode gerar ansiedade e constrangimentos. O relacionamento afetivo conjugal pode ser afetado, assim como o sono e a fadiga. É preciso equilíbrio entre trabalho e vida pessoal. A estratégia para que tudo dê certo deve incluir: “buscar apoio, obter conselhos...” As responsabilidades devem ser compartilhadas, contudo, “cuidar de si”, dando tempo para lazer, meditação, hobbies ou qualquer outra coisa que traga prazer e relaxamento”. Essas são algumas dicas do “portaledicase.com” para os homens enfrentarem a doce arte de se tornarem pais. Que as mulheres tenham o mesmo direito!

            Assim como em outras datas, o Dia dos Pais também gerou fiscalização do Procon para evitar abusos e discrepâncias em preços. Quando eu dizia a meu pai que não tinha comprado o presente dele, ele me respondia: - “deixa de ser boba, Elisabeth, pois você é o meu presente!”. Era bom demais ouvir essa declaração de afeto. E falando em compras, na próxima segunda-feira, 19, será feriado em Nova Friburgo pelo Dia do Comerciário e as lojas não poderão abrir. É o dia em que a cidade fica deserta, mas a classe merece uma folga para festejar e descansar.

            Silvério esbanjou charme, romantismo e muita inspiração para idealizar a charge em homenagem ao Dia dos Pais. Com uma alusão ao estiloso complexo montanhoso que embeleza a cidade, o artista do desenho traduziu a bela família “catarinense”: “Catarina Pai, Catarina Mãe e Catarina Filha”... É muito amor envolvido! E me lembrou Rodolpho Abbud que definiu: Nas majestosas colinas de Friburgo reina o amor: “Na Olaria, as Catarinas, namoram o Imperador!”

            Elevou-se ao plano das mentes iluminadas para os céus de esplendores, o querido José Aucar, da inesquecível Papelaria Carioca e de outros tantos empreendimentos na cidade de Nova Friburgo. Seu espírito solidário abraçou causas que marcaram sua vida próspera e exemplar, sendo ele um referencial das gentilezas e de uma simpatia ímpar. Muita luz aos seus familiares e a nós todos, seus amigos, nesse momento triste. O legado que fica é saudade para sempre.

            Dezenove dias de Olimpíadas em Paris. Um período mágico que fortaleceu o alicerce de que o esporte é capaz de mobilizar o mundo para um mundo melhor. Entretanto, a lembrança dos Jogos Olímpicos irá se entrelaçar com os Jogos Paralímpicos, que acontecerão, também em Paris, entre o próximo dia 28 e 8 de setembro. A campanha de marketing, com o objetivo de motivar e engrossar a nossa torcida, convida: “Mais que vencedores: brasileiros”. Avante, nossa torcida!

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A VOZ DA SERRA é uma perfeita composição de credibilidade e carisma

terça-feira, 06 de agosto de 2024

         Na infância, quando colocávamos alguma dificuldade para efetuar uma tarefa, vovó Mariana dizia: “Ninguém nasce sabendo!” e com isso, ela nos estimulava a aprender algo diferente. Entretanto, parece que uma coisa que a gente nasce sabendo é respirar. Respiramos naturalmente, sem qualquer aprendizado. Mas será que sabemos respirar e tirar todos os proveitos dessa dádiva vital? O Caderno Z, nosso guia educacional, nos trouxe boas orientações: “O segredo de uma boa respiração está em usar principalmente o diafragma e o abdome...”.

         Na infância, quando colocávamos alguma dificuldade para efetuar uma tarefa, vovó Mariana dizia: “Ninguém nasce sabendo!” e com isso, ela nos estimulava a aprender algo diferente. Entretanto, parece que uma coisa que a gente nasce sabendo é respirar. Respiramos naturalmente, sem qualquer aprendizado. Mas será que sabemos respirar e tirar todos os proveitos dessa dádiva vital? O Caderno Z, nosso guia educacional, nos trouxe boas orientações: “O segredo de uma boa respiração está em usar principalmente o diafragma e o abdome...”.  O doutor Luiz Carlos Sampaio, psiquiatra e médico acupunturista, explica: “Se você reparar em um bebê respirando, vai ver que a barriguinha dele sobe e desce, numa respiração profunda. Esse é o jeito certo de respirar”.  

         “Processos imunoalérgicos e sinusite, também podem virar um processo bacteriano”, afirma o infectologista David Uip, diretor de infectologia da Rede D´Or. O número de casos de pneumonia tem aumentado e o doutor Uip destaca que diversos fatores ajudam a entender o crescimento: “Temos vários vírus circulando e muitas vezes um processo bacteriano sucede um processo viral. O clima seco também contribui. Estamos com um clima seco e temperaturas totalmente fora do esquadro, diferente do que estávamos acostumados”. As recomendações para cuidar dos pulmões são: “não fume, não beba exageradamente... não se exponha a mudanças bruscas de temperatura e, se preciso, procure orientação médica”. Lembrando que “a prática diária de exercícios respiratórios por cinco minutos ajuda a melhorar o humor e reduz a ansiedade”.

         E a saúde continua em destaque no percurso da viagem literária e há novidades. "Empresas terão que incluir saúde mental nos planos de gestão de risco". Essa iniciativa do Governo Federal tem o objetivo de “evitar o adoecimento dos trabalhadores por problemas psíquicos ou emocionais”. A partir da publicação das atualizações da norma, as empresas terão que adequar os ambientes de trabalho para protegerem a saúde psíquica e mental dos seus funcionários. O Governo Federal também aumenta o preço do cigarro e as campanhas do “Agosto Branco” visam conscientizar sobre os males do fumo. A charge de Silvério fala tudo sem dizer uma palavra. Cada símbolo compromete a saúde.

         A abertura do Agosto Suíço contou com atividades que colocaram Nova Friburgo no topo da satisfação. Festejar a vinda dos imigrantes suíços que tanto contribuíram para a formação do nosso povo é sempre celebrar a felicidade de sermos um pouco daquela terra irmã. “Salve brenhas do Morro Queimado que os suíços ousaram varar...” – esses versos acompanham a construção do legado helvético que ousou vir em busca da terra prometida, a terra da esperança. Salve o povo ordeiro, amoroso e forte. Que os festejos sejam plenos de alegria, danças, artes, conhecimentos, trocas e, claro, de guloseimas!

         Falando em festejos, que bonita a coluna Sociais, com tantos ilustres: Bruno Sanglard inaugurando o seu cinquentenário. Thiago Lima, da redação da nossa Voz, dia 5, um leonino com alma de passarinho; Wanderson Nogueira, do dia 4, quando nascia um filósofo contemporâneo. Pastor José Francisco, 30 anos de ministério pastoral. Rose Aguiar em Portugal mostrando a sua arte e Valcir Ferreira – 40 anos de puro samba, ansioso para o seu show dia 21 de setembro juntinho com a chegada da primavera.

         Estamos no inverno, mas a Praça Getúlio Vargas se floriu de trovas, na grande ousadia de se reerguer a Alameda dos Trovadores. Mais de 100 trovas, em placas elaboradas com amor e arte, foram necessárias para compor o novo “Olimpo da trova”, onde a musa inspiradora não poderia ser outra – Nova Friburgo. Os olhares do movimento nacional se voltaram para a nossa cidade, porque tudo o que se realiza aqui, reflete Brasil afora. Gratidão, Fundação D. João VI e aos parceiros: Secretaria Municipal de Cultura, Prefeitura e Águas de Nova Friburgo. O inesquecível trovador Rodolpho Abbud, cantaria: “Tudo está no seu lugar, graças a Deus, graças a Deus...”. É uma exposição a céu aberto, permanente, um arsenal de trovas de amor por Nova Friburgo. Visitem!

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A VOZ DA SERRA voa nas asas da credibilidade

terça-feira, 30 de julho de 2024

      “São eles que, com suas mãos calejadas e corações dedicados, cultivam a terra e alimentam a população”. Assim o Caderno Z realçou em reportagem especial na edição do último fim de semana a celebração do Dia do Agricultor, 28 de julho. A data foi criada em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, justamente, para fazer jus ao trabalho incansável dos homens e das mulheres que se embrenham na agricultura, cultivando os alimentos que abastecem a nossa mesa de qualidade de vida.

      “São eles que, com suas mãos calejadas e corações dedicados, cultivam a terra e alimentam a população”. Assim o Caderno Z realçou em reportagem especial na edição do último fim de semana a celebração do Dia do Agricultor, 28 de julho. A data foi criada em 1960 pelo então presidente Juscelino Kubitschek, justamente, para fazer jus ao trabalho incansável dos homens e das mulheres que se embrenham na agricultura, cultivando os alimentos que abastecem a nossa mesa de qualidade de vida.

Muitos desses produtores seguem um legado familiar em Nova Friburgo, mas que estão aperfeiçoando suas técnicas para uma produção cada vez mais saudável e quantitativa. Nosso município, inclusive, se destaca no cenário estadual como o “maior produtor de morango, de couve-flor e flores de corte”, sem deixar de se sobressair também na produção de tomate, inhame, truta, alface e outros. Além da produção, a agricultura contribui para a preservação do meio ambiente, gera empregos, fortalece a economia das regiões onde se estabelece, engrandecendo o nosso país.

Contudo, não é apenas plantar e colher. O trabalho requer uma dedicação intensa e vigilância constante, pois a natureza é regida por intempéries e as condições climáticas interferem na produção. Muita chuva ou seca demasiada são fatores que, muitas vezes, interferem no bom resultado do plantio e, por consequência, prejudicam a colheita.

Coisa linda é ornamentar um prato de salada, misturando cores e aromas. Mas será que quando fazemos isso, temos em mente de onde vieram os ingredientes? Quando estamos no mercado, ante as lindas bancas de legumes e verduras, será que fazemos um gesto de reverência, invocando a gratidão por tudo estar ali para o nosso sustento? Será que diante do aumento de algum produto, tentamos refletir sobre a causa do aumento? Será que passa pela nossa cabeça que determinada safra não correspondeu ao esperado? Ou, simplesmente, “metemos o pau” na carestia, sem apurar os fatos?

Volta e meia, algum produto se torna o vilão das nossas compras. Às vezes, é o tomate, mas entendamos a razão, antes de fazermos uma crítica injusta. A data, como ressaltou o Caderno Z, “é uma oportunidade para fortalecer a conexão entre o campo e a cidade, destacando a importância de um desenvolvimento agrícola e sustentável.”  Para festejar a agricultura em nosso dia a dia, nada melhor do que ter em mente os versos da canção O Cio da Terra: “Afagar a terra, conhecer os desejos da terra... cio da terra a propícia estação e fecundar o chão...” E viva a charge de Silvério, muito bem representando as homenagens. Parabéns, agricultores de nossa terra!

O Dia de São Cristóvão, 25 de julho, também foi muito festejado em nossa cidade, com atividades religiosas e a tradicional procissão motorizada com a bênção dos motoristas. E quando a gente se dá conta, já estamos quase no mês de agosto; metade do ano passou num estalar dos dedos.  Em “Sociais”, Paula Farsoun brilhando no esplendor de mais um aniversário nesta quarta-feira, 31. Que você, amiga, esteja sempre “com a palavra” para nos dizer coisas bonitas e certeiras que brotam dessa sua personalidade marcante. Felicidades! Saúde e paz em seu viver sereno.

Serenidade é o que parece faltar ainda para que se consiga um tempo de amor e fraternidade. Violência contra a mulher, violência doméstica, importunação sexual, abusos, feminicídios, violência dentro de casa são matérias constantes nos noticiários em âmbito nacional. Entretanto, Nova Friburgo não fica muito fora desse contexto de criminalidade com registros recentes. É uma situação que precisa ser revertida para que não se torne uma constante.

            Precisamos fazer com que o bem seja a prática diária. Energias boas trazem bons resultados, assim como o programa “Voa Brasil”, lançado pelo Governo Federal, com o objetivo de facilitar passagens aéreas a R$ 200 para os aposentados, a princípio somente para os beneficiários do INSS. São dois bilhetes aéreos por ano e há outras regras a seguir. Ninguém se empolgue, pois não é voar “pra lá e pra cá”, indefinidamente. De qualquer forma, é louvável.

Falando em transporte aéreo, o “Verdinho da Saúde” do Governo do Estado do Rio de Janeiro é o único no Brasil que transporta órgãos humanos, agilizando a fila de espera dos pacientes receptores dos órgãos. Em três anos de atividades, a aeronave realizou mais de mil horas de voo, percorrendo o Estado do Rio, no trabalho intenso dos agentes da gloriosa missão.

“E vem aí o Arraiá da Casa São Vicente de Paulo no próximo domingo, 4 de agosto. Regado com o tradicional yakisoba, muito show, alegrias e o Brechic, com peças variadas e imperdíveis. O local, de natureza farta, de ambiente inspirador, é um convite para um domingo de muito amor. Vou lá também para rever as amizades que conquistei por conta de um trabalho voluntário que fiz antes da tragédia de 2011. Alô, meu amigo, Polívio, o poeta/trovador da Casa São Vicente, me aguarde, pois nós vamos é fazer muitas trovas. Até lá, pessoal...

 

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A VOZ DA SERRA é o amigo que defende as nossas expectativas

terça-feira, 23 de julho de 2024

      Mais uma data que mereceu celebração – 20 de julho, Dia do Amigo. O Caderno Z, nosso fiel amigo de todos os fins de semana, nos trouxe um documentário muito amigável sobre o tema. A começar pela escolha da data criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro que se inspirou quando o homem pisou na Lua, em 20 de julho de 1969. As amizades, geralmente, começam a se formar em nossa infância e algumas delas nos acompanham pela vida afora. Outras se perdem no tempo e muitas aparecem assim, do nada, e ficam como se fossem vindas de outras eras.

      Mais uma data que mereceu celebração – 20 de julho, Dia do Amigo. O Caderno Z, nosso fiel amigo de todos os fins de semana, nos trouxe um documentário muito amigável sobre o tema. A começar pela escolha da data criada pelo argentino Enrique Ernesto Febbraro que se inspirou quando o homem pisou na Lua, em 20 de julho de 1969. As amizades, geralmente, começam a se formar em nossa infância e algumas delas nos acompanham pela vida afora. Outras se perdem no tempo e muitas aparecem assim, do nada, e ficam como se fossem vindas de outras eras. Eu ouvia, quando criança, que “amigos são os olhos da cara” e achava isso uma grande mentira, já que eu tinha muito mais do que duas amizades. Onde elas moram agora? Nem todas eu sei, mas, estão no meu coração, pois Milton canta: “O que importa é ouvir a voz que vem do coração...”.

Antes da avalanche das redes sociais, Roberto Carlos disse em uma de suas canções – “eu quero ter um milhão de amigos e bem mais forte poder cantar...”. Parecia um sonho ter um milhão de amigos e muita gente achava um disparate do Rei Roberto. Hoje, mais do que um amigo, as pessoas podem ter milhões de seguidores num estalar de dedos num teclado digital. “Migo, irmão, cara, mano, vey”, não importa a denominação. No Brasil as pesquisas indicam que as pessoas preferem mais desabafar com amigos, em vez de abrirem suas caixas de segredos com os parceiros conjugais. Ainda está na moda fazer amigos de forma presencial e nada há de mais delicioso do que uma boa conversa com alguém que nos entenda e troque figurinhas com a gente.

“E quando a amizade chega ao fim?” – Eu responderia que talvez não seja o fim, mas a mudança na convivência, um afastamento por falta de um contato mais próximo e as afinidades já não são tantas. Mudam-se os hábitos, as moradias, os compromissos profissionais ou os de outras ocupações. Tudo pode gerar um esfriamento e, mais do que a distância geográfica, o distanciamento das ideias e dos ideais, o que mais, provavelmente, ocorre. Seja do jeito que for, sempre é tempo de celebrar as amizades, pois na canção de Toy Story – “Amigo é coisa séria pois é opção do coração”. Eu arremato com dois versos de Izo Goldman: “Tendo os amigos que eu tenho, eu nem preciso de mim...”. A VOZ DA SERRA, grata pela amizade e prestígio de sempre!

            No clima amigável promovido pelo Caderno Z, seguimos em viagem literária pela edição do jornal do último fim de semana e paramos na estação “Sociais”, onde amigos nos esperam para um brinde especial. Carminha Basílio, aniversariante do último dia 16, festejou com sua beleza e simpatia, mais um ciclo se iniciando em sua linda existência. Ângela Carestiato, uma das musas da tradicional e muito amada família Carestiato, aniversariou na sexta-feira, 19. Ela, que é todo carinho no restaurante Poivre, no Espaço Arp, é um encanto de pessoa, não fugindo ao dom de encantar de sua família. Completando seis décadas com “pique” dos 30, o estimado comunicador, Marcelo Merecci, merece muitos vivas pela nova idade, em 21 de julho. Com sua legião de amigos, onde me incluo, parabéns e grata pela amizade. Aos queridos aniversariantes, saúde, paz e amor!

            O Cão Sentado, na charge de Silvério, é o nosso arauto das boas novas, sejam elas reivindicativas, alarmantes ou comemorativas. Desta vez, o cão amigo se vestiu de bandeira friburguense para anunciar as “Eleições 2024”, assunto que A VOZ DA SERRA desenvolveu muito bem em matéria de página inteira, com o início do prazo para as convenções partidárias. O calendário eleitoral requer que sejam observadas e cumpridas várias regras para que se chegue ao pleito, no dia 6 de outubro, de forma ordeira, dentro do amplo processo democrático vigente.

            A internet veio trazer muitas facilidades em todos os setores da vida dos internautas e entre os muitos benefícios estão os sites de compras online. Desde a comodidade da escolha dos produtos até o momento da entrega, em domicílio, a tudo isso, soma-se a praticidade de pagamento. Entretanto, o Procon-RJ está de olho na fiscalização de venda de dispositivos eletrônicos para fumar, proibida pela Anvisa desde 2009, que tem sido comercializada de forma contrária ao que rege a proibição.  Algumas plataformas já foram notificadas sobre a ocorrência de tais vendas. O mercado virtual facilita a vida de muita gente, mas nem tudo é mercado livre.

            O Festival Sesc de Inverno está esquentando e não há frio que possa prender em casa os amantes dos espetáculos artísticos que tanto nos encantam. Já tivemos Barão Vermelho e Paralamas do Sucesso. Para o próximo fim de semana, mais atrações imperdíveis começando na sexta-feira, 26, com Ana Carolina, cantando Cássia Eller. No sábado, 27, Tony Garrido e no domingo, 28, Daniela Mercury. Tudo de graça, no Nova Friburgo Country Clube. A organização do evento pede um quilo de alimento não perecível para o Mesa Brasil, do Sesc. Toda a arrecadação será destinada a entidades assistenciais friburguenses cadastradas no projeto. Que show! Parabéns!...

 

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A VOZ DA SERRA não é música, mas toca o coração da gente

terça-feira, 16 de julho de 2024

 O Caderno Z do último fim de semana foi o regente de um tema empolgante que mexe com os nossos sentimentos – a Música. João Donato, o inesquecível pianista, cantor, compositor, arranjador, declarou em uma de suas entrevistas:  “Música é bom para qualquer coisa, música e água são indispensáveis”. O filósofo Arthur Schopenhauer considerava a música como “o grau excelso da arte”, a que dava aos seres humanos a “sensação de felicidade”. Entretanto, mais do que uma sensação, a música é um constante estado de espírito extasiado.

 O Caderno Z do último fim de semana foi o regente de um tema empolgante que mexe com os nossos sentimentos – a Música. João Donato, o inesquecível pianista, cantor, compositor, arranjador, declarou em uma de suas entrevistas:  “Música é bom para qualquer coisa, música e água são indispensáveis”. O filósofo Arthur Schopenhauer considerava a música como “o grau excelso da arte”, a que dava aos seres humanos a “sensação de felicidade”. Entretanto, mais do que uma sensação, a música é um constante estado de espírito extasiado. Ela traduz o que não se consegue dizer, ela desperta lembranças, aguça os sonhos, inspira, acalma, agita, enternece, faz rir e faz chorar, tudo, ao mesmo tempo.

            “É cultura musical, não apenas entretenimento” e esse modo de entender a música é que dá a ela várias nuances de expressão como a porta-voz dos indivíduos, das comunidades e das nações em suas lutas. Por mais que possa ser típica de determinada região e considerada regional, quando atravessa fronteiras torna-se universal. Nossa cidade é bem-dotada de talentos musicais. Temos duas bandas centenárias, compositores, instrumentistas, intérpretes e grupos diversificados. Temos os corais, referências na região e o Coral Allons Chanter, comemorando 23 anos, formado a partir de alunas da Aliança Francesa, regidas pelo brilhante maestro Alfredo Cunha. Très bien!

            Tudo o que se falar para definir as emoções produzidas pela música ainda será pouco pelo muito que ela pode fazer por nós. Não se concebe “a vida sem música”, embora seja impossível classificar as suas qualidades, porque toda a forma de “se musicar” tem o seu valor. Quando ouço alguém dizer que não se faz mais música como antigamente, eu, sutilmente, pergunto: - Então você parou no tempo? Eu gostava de ver meus pais que, acostumados com os clássicos, as serestas, os boleros, eles amavam os Beatles, os Rolling Stones e tudo o mais que pudesse parecer fora da “caixinha” deles.

            Falando nisso, 13 de julho é o Dia do Rock e nada mais tocante do que tocar o nosso coração com esse ritmo eletrizante. O “Z” nos trouxe boas recordações e citou, entre tantos, Elvis Presley, meu primeiro ídolo na infância, de quem tenho o vinil “Girl Happy”. Aqui pertinho de nós, Celso Da Kombi, Ismael Carvalho e Marcelo Braune são lembrados em entrevista para A VOZ DA SERRA, em 2020. Recordar é viver as mesmas emoções até mais potencializadas, porque o rock é versátil, é moda para todas as gerações; é mutante, é ômega, alfa, beta e a gente “gama”. O rock é a estrela!

            É difícil de se estabelecer a idade do rock, mas há registros de que o ritmo eletrizante das guitarras começou a se espalhar pelo mundo no início da década de 50. Sendo assim, todo o seu fã clube inicial está na terceira idade. Natural que seja assim, porque o tempo passa. Contudo, essa natureza do passar do tempo para os humanos nem sempre é vista tão naturalmente, já que, desde 2003, criou-se o Estatuto da Pessoa Idosa para assegurar os direitos básicos de quem ultrapassa a linha de chegada do percurso dos 60 anos. A existência de um estatuto específico para tanto, representa garantir que se cumpra o devido respeito à pessoa idosa, pois, se não for por amor, será por lei. “Estima-se que os idosos serão quase 30% da população do Brasil até 2050. Que avanço!

            Sim, estamos avançando muito em todos os sentidos. A obra do Hospital do Câncer “alia arquitetura com a neurociência para criar espaços que impactem positivamente no bem-estar e comportamento dos pacientes e familiares durante os tratamentos”. No esporte, Vinicius Gastin anunciou que o Brasil terá o primeiro jogo da NFL, em São Paulo. Quem sabe se na bola oval, o Brasil consegue um touchdown! E Nova Friburgo já tem até time e fã clube do futebol americano. E os avanços continuam com o calor avançando o inverno adentro, dando aquela sensação de verão em pleno mês de julho. Contudo, nem tudo avança para o bem, pois o pix, que entrou na nossa vida, tão maravilhosamente, já está na mira dos golpistas no “golpe do pix errado”. Vovó, que nem é mais desse tempo, dizia: cuidado quando achar dinheiro; pode ser só golpe de vista!

 

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A VOZ DA SERRA é um prato cheio de boas novas

terça-feira, 09 de julho de 2024

Quem, ao saborear uma pizza, pensa na sua invenção? É uma longa trajetória, pois, “seis mil anos antes de Cristo, os egípcios teriam desenvolvido uma massa à base de farinha de trigo e sal”. Mais adiante, os hebreus a aperfeiçoaram, criando o Pão de Abraão”. Os fenícios colocaram cebola e carnes sobre a massa. No início, a pizza era servida aos pobres, “com o objetivo de acabar com a fome do povo”. Em zonas portuárias, “os trabalhadores procuravam comida rápida, barata e de fácil conservação”. A guloseima foi ganhando estilos e as mais variadas coberturas.

Quem, ao saborear uma pizza, pensa na sua invenção? É uma longa trajetória, pois, “seis mil anos antes de Cristo, os egípcios teriam desenvolvido uma massa à base de farinha de trigo e sal”. Mais adiante, os hebreus a aperfeiçoaram, criando o Pão de Abraão”. Os fenícios colocaram cebola e carnes sobre a massa. No início, a pizza era servida aos pobres, “com o objetivo de acabar com a fome do povo”. Em zonas portuárias, “os trabalhadores procuravam comida rápida, barata e de fácil conservação”. A guloseima foi ganhando estilos e as mais variadas coberturas. Os italianos acrescentaram tomate, dando ao produto a fama merecida. O formato redondo é centenário. Aliás, não somente o formato, mas a combinação de sabores na cobertura se expandiu.

Uma receita polêmica foi criada por Sam Panopoulos, um imigrante grego que vivia no Canadá, inventor da pizza de abacaxi com presunto. Essa mistura, que deu origem ao que ficou conhecido como pizza havaiana, gerou discussões sobre a verdadeira criação do sabor que, antes, fora pensado na Alemanha. Seja lá como for, o prato tem suas preferências e não é de se admirar a combinação doce e salgado, pois, se fosse tão estranho, não se serviria banana à milanesa nos restaurantes. O importante mesmo é combinar pizza com o que der na telha e com a bebida preferida de cada pessoa.

São tantos conhecimentos que o Caderno Z nos trouxe para que possamos celebrar o dia 10 de julho, Dia Nacional da Pizza, que o próprio caderno é um convite a um bom prato de pizza. É certo que cada um de nós deve ter uma história para contar sobre esse tema. Meus sobrinhos, de São Paulo, em torno da década de 90, quando vinham passar férias aqui em Nova Friburgo, tinha que ter a “pizza do tio César”. Só que quem fazia a massa era eu, mas o tio ficou com a fama. Realmente, a minha massa desmancha na boca e, mesmo no dia seguinte, fica deliciosa quando requentada. E tome tomate na cobertura!

Já que 7 de julho é o Dia Mundial do Chocolate, essa tentação que nos persegue a todo instante, que tal uma pizza de chocolate ou um bolo floresta negra? Mas, se estiver muito frio, um chocolate bem quente com barrinhas no fundo da caneca. E com tanto doce em nossa viagem literária, a coluna “Sociais” está uma gostosura com duas aniversariantes que são a doçura em forma de gente. No sábado, 6, a querida Rosângela Cassano abriu mais um novo ciclo de sua promissora existência terrena. Ela que tem sido a defensora de tantas causas nobres em nossa cidade, é advogada e uma estrela de marca maior na vida friburguense. Outra, amada e brilhante, é a doce Cora Ventura Spinelli, aniversariante desta terça-feira, 9, que eu tive a honra de conhecer quando fui sua “professora” no Curso de Atualização Cultural. Felicidades para as nossas queridas, saúde e muita paz!

Boas novas para quem quer aprender mais, é o curso de imersão em língua inglesa e espanhola que o Sesc RJ está oferecendo para jovens a partir de 15 anos, cursando o Ensino Médio e pessoas a partir de 18 anos. Contudo, as inscrições se encerram nesta quarta-feira, 10. Ainda dá tempo de se inscrever pelo site. O Senai também tem vagas para cursos técnicos de nível médio e as inscrições vão até o dia 18, de forma presencial no Senai Centro. A prova de seleção será no dia 20, das 10h às 12h.

Bonita homenagem ao doutor Dirceu Badini. A pessoa ilustre que ele foi na profissão, na sociedade e na brilhante coluna que assinou em A VOZ DA SERRA são lembranças que o tornam presente em nossa cidade. É aquele alguém que partiu, mas ficou por suas nobres ações e vida exemplar. O “capiauzinho” que virou um gigante!

A charge de Silvério é o recado aberto alertando para o uso e abuso das telas. O mesmo tema da reportagem de Ana Borges, de onde se entende que o cérebro despreparado das crianças e adolescentes não está totalmente desenvolvido e, assim,  sujeito a receber uma infinidade de coisas inúteis e até impróprias. A tecnologia bem direcionada acrescenta saberes. Fora isso, pode trazer conteúdo duvidoso e perturbar a formação das habilidades motoras, criativas e mentais. Sabendo usar não vai falhar!

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