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A VOZ DA SERRA não é filosofia, mas expõe, debate e expande o entendimento dos fatos

terça-feira, 03 de dezembro de 2024

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        Dezembro é natalino, amigo secreto, final de ano letivo, prenúncio de férias, Réveillon e muito mais. E seu início traz o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em seu primeiro dia. Com este tema, o Caderno Z destaca que a data visa orientar, alertar e desacelerar o aumento da doença pelo mundo afora. O Brasil alcançou um “marco importante no combate ao HIV” no controle e prevenção, mas, comparado a outros países, há um longo caminho a percorrer.

        A campanha digital “HIV/Aids – Lembrar para jamais esquecer” tem como objetivo acentuar informações sobre a transmissão do vírus e o desenvolvimento da doença, incluindo a sua relação com “a desigualdade social e o estigma. O foco é a população entre 13 e 29 anos de idade. A Pastoral da Aids em Nova Friburgo, ligada à Igreja Católica, tem desenvolvido um trabalho, objetivando uma abrangência, aderindo à campanha “”Sigamos o caminho dos direitos”.  

        O alerta também chama para a pauta do “Z” um tema bastante preocupante: a gravidez na adolescência, o que muitas vezes, passa a ser “um fardo” na vida da precoce mãe. Além dos riscos de uma gestação desordenada, socialmente é um corte na vida da jovem que se vê com a responsabilidade de uma pessoa adulta, sendo ainda tão criança. Além dos riscos com a saúde, sua vida escolar fica comprometida, assim como a dificuldade em se situar na área profissionalizante. Nesse mister, a educação sexual é uma valiosa ferramenta tanto no ambiente escolar quanto no lar. A naturalidade para tratar o assunto vai desde o respeito ao acolhimento, sem julgamentos ou repreensões.

        A natureza humana é uma junção de aspectos para os quais é sempre bom contarmos com apoio e a assistência de profissionais gabaritados e o Caderno Z tem esse cuidado com os leitores. Aliás, A VOZ DA SERRA tem o sentimento paterno de quem cuida e mostra os caminhos para os melhores resultados em nossas buscas e afazeres.       O Cão Sentado, munido de patuás, na charge de Silvério, nos ajuda nesse sentido, alertando para as fortes chuvas. Neste sentido, a Defesa Civil de Nova Friburgo lançou a 4ª edição do Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil (Plancon) de Nova Friburgo. O documento é um verdadeiro guia com “estratégias e ações de prevenção e enfrentamento a possíveis desastres naturais”. O plano é bem abrangente e requer o nosso envolvimento.

        Liz Tamane, em “Especial para A VOZ DA SERRA”, abrilhantou as nossas expectativas de uma possível indicação de Fernanda Torres no Oscar de 2025, na categoria de melhor atriz, por sua atuação no filme “Ainda Estou Aqui”. Líder de bilheteria no Brasil, o drama está emocionando o público, trazendo à tona as truculências do regime militar e a luta da personagem Eunice Paiva para sobreviver às dores da trama e seguir com os filhos. A edição do Oscar está marcada para 09 de março e nós “estamos aqui”, desde já, alimentando a merecida premiação de Fernanda Torres.

        Em “Esportes”, Vinicius Gastin descreveu a saga dos cinco, ele junto, rumando, às 03h da madrugada, para percorrerem, de carro, os mil quilômetros em solo brasileiro, até Camboriú/SC. Daí em diante, passando pelo Uruguai até adentrarem em terras argentinas. E essa façanha toda não poderia ter outro motivo a não ser a final da Taça Libertadores da América 2024. E foram cheios de sonhos, de esperanças e trouxeram de volta a vitória do “Fogão”! Afinal, é o Botafogo, o glorioso, campeão desde 1910.  A Estrela Solitária iluminou as estradas e a viagem foi a consagração da coragem e da determinação. Vamos aguardar o diário de bordo que tem muito mais a contar. Parabéns! 

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA caminha para os seus 80 anos com a leveza de uma juventude plena

terça-feira, 26 de novembro de 2024

       O mês de novembro, que já está na beira de sua última semana, tem datas marcantes e entre elas, o Dia da Consciência Negra, festejado na semana passada. Feriado nacional é o dia mais brasileiro, que contempla um legado histórico na formação de nosso Brasil e que segue firmando legados e mais legados para as gerações do futuro.    O Caderno Z, senhor das pautas enriquecedoras, nos trouxe um especial com Liz Tamane dando realce para a contribuição da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional.

       O mês de novembro, que já está na beira de sua última semana, tem datas marcantes e entre elas, o Dia da Consciência Negra, festejado na semana passada. Feriado nacional é o dia mais brasileiro, que contempla um legado histórico na formação de nosso Brasil e que segue firmando legados e mais legados para as gerações do futuro.    O Caderno Z, senhor das pautas enriquecedoras, nos trouxe um especial com Liz Tamane dando realce para a contribuição da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional. “Música, dança, culinária, língua, espiritualidade e arte brasileira têm influência direta da africanidade”.        A literatura está bem representada na edição, desde Machado de Assis a Conceição Evaristo, passando por Itamar Vieira Junior, Djamila Ribeiro, Jeferson Tenório e Cidinha da Silva. Ler esses autores é trazer a sensibilidade afro para a alma.

       Em “Retrocessos e Avanços, conjecturas”, meu querido amigo, o professor José Tadeu Costa, disserta, de forma brilhante, sobre o que tem sido a luta pelo reconhecimento da participação do povo afro em solo brasileiro; desde a chegada, como escravizados até os dias atuais, quando “o funk, street dance, hip hop e breakdance vingam a velha guarda. Entram sem bater na porta... e vão pelo mundo afora...”.  Quando “nem a elite brasileira resiste ao balanço e charme desses estilos...”. Contudo, avanço mesmo será, como diz o professor Tadeu, quando “se discutir maneiras de passar o ensino de História e Cultura Afro Brasileira para os nossos alunos”.

       Lembrando que já existe a Lei 10. 639, de 2003, que tornou “obrigatório” o ensino afro nas escolas. Porém, como ressalta o professor: “21 anos de uma lei que não consegue emplacar, colar”. Só falta “encontrar o caminho”.

       Nosso orgulho é termos essa influência direta, pois o Brasil seria desprovido de sua brasilidade caso fosse o contrário. De onde veio essa força, essa magia, essa cor inebriante desses cinquenta tons de negro? Veio de lá da África, atravessando os mares e se não fosse essa travessia talvez fossemos um povo apagado, descolorido e carente até de calor humano. Somos assim, sortudos, porque herdamos essa mistura das peles e isso é coisa de pele, de amor, de igualdade e cumplicidades. O passado deixou muito a desejar, foi insuficiente nas ciências humanas, mas o presente está consciente de suas atribuições com as questões sociais. E há de chegar um futuro, bem próximo, em que todas as perdas sejam compensadas pela verdadeira valorização da influência africana. E que esse reconhecimento seja levado a efeito de forma natural, responsável e irrestrita.

       Saímos do “Z” com a alma fortalecida. E mais fortes ficamos com a boa notícia de que a Fundação D. João VI entrou para o Cadastro Fluminense de Museus. O certificado foi entregue pela superintendente de Museus da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Lucienne Figueiredo, quando de sua visita durante os festejos de 15 anos da Fundação, no dia 8 de novembro.

       O presidente da instituição Luiz Fernando Folly e sua equipe foram elogiados pelo trabalho comprometido “para a continuidade e consolidação do museu”. Luiz Fernando citou a inesquecível historiadora da casa, Lilian Barretto, que sonhava em ver o espaço transformado em museu. É o sonho antigo que “enfim, está ganhando forma”. Mil vezes, parabéns! Na verdade, “o sonho de Lilian” é o sonho de todos nós que amamos e reconhecemos o valor da Fundação.

       E o mês de novembro ainda tem uma data muito especial nesta quarta-feira, 27, quando se comemora o aniversário de nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura. Filha e neta de peixes, ela segue o legado deixado pelo avô Américo e por seu pai, o eterno Laercio Rangel Ventura. Corajosa, empreendedora que não mede esforços para manter a nossa Voz sempre a voz da credibilidade em nossa cidade e região. Aliás, na era digital, onde quer que se leia é sempre a Voz confiável de Nova Friburgo para o mundo. Elogios, adjetivos e votos de sucesso são insuficientes para festejarmos essa mulher empresária, empoderada que, ao mesmo tempo, é mãe, avó, amiga de todos e defensora das causas nobres que possam contribuir para o bem comum. Parabéns, amiga!

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A VOZ DA SERRA não é uma escola, mas nos ensina a ler o mundo

terça-feira, 19 de novembro de 2024

            Na escolha dos temas, o Caderno Z, na maioria das vezes, me leva a algum lugar do passado e não seria diferente, quando se trata da escolha da escola. Lembrei-me de minha primeira escola, na Filó e da minha professora, dona Neuza. As crianças do bairro faziam ali as séries iniciais: 1ª A, 1ª B e depois a 2ª série. Ai, sim, vínhamos para o centro da cidade. Eu fui matriculada no Grupo Escolar Ribeiro de Almeida (atual Ienf). Havia uma escola na Rua General Osório: a Escola Nove, onde vários de meus coleguinhas estudaram, inclusive, o meu irmão.

            Na escolha dos temas, o Caderno Z, na maioria das vezes, me leva a algum lugar do passado e não seria diferente, quando se trata da escolha da escola. Lembrei-me de minha primeira escola, na Filó e da minha professora, dona Neuza. As crianças do bairro faziam ali as séries iniciais: 1ª A, 1ª B e depois a 2ª série. Ai, sim, vínhamos para o centro da cidade. Eu fui matriculada no Grupo Escolar Ribeiro de Almeida (atual Ienf). Havia uma escola na Rua General Osório: a Escola Nove, onde vários de meus coleguinhas estudaram, inclusive, o meu irmão. Interessante, que a gente, ainda bem criança, ia e voltava a pé, sem qualquer supervisão de um adulto. Os tempos eram outros, por certo.

            Mudou a cidade, mudou o trânsito, a movimentação e poucas são as referências daqueles percursos que fazíamos; algumas casas se mantém de pé e as ruas de terra batida perderam as pedrinhas preciosas. No entanto, a preocupação é a mesma: dar aos filhos uma boa educação escolar. E a “escola adequada” é sempre aquela que preencha os fundamentos de uma boa “infraestrutura, qualidade de ensino, proposta pedagógica, experiência docente, entre outros aspectos”. Ao contrário dos tempos da década de 1960, hoje a criança precisa ser consultada na escolha da nova escola.  

            A relação família-escola é importante para o êxito. Nesse ponto me lembrei dos tempos do Externato Santa Ignez, onde minhas filhas estudaram por mais de 12 anos e essa lembrança trouxe à tona a magia de uma interação inabalável. As instituições citadas no “Z” – o Colégio Anchieta e as escolas Fribourg e Espaço Livre estão altamente gabaritadas para essa interação, cada uma com suas propostas, mas sempre com o mesmo objetivo: produzir ambientes que abracem a causa da educação na abrangência total de suas possibilidades. Formar gerações altamente capacitadas para um novo tempo de transformações e de valores fundamentais, essa, sim, é a missão educacional.

            Por certo, essa educação abrangente tem nos proporcionado bons resultados com tantos jovens friburguenses se destacando em várias competições. A exemplo, Matheus de Oliveira Silva é destaque nas artes marciais com um cartel de quatro vitórias e duas derrotas, no MMA. Outro sucesso é Breno Batista Pittizer, de 13 anos, campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Ele já mora com a família nos Emirados e o pai também é faixa preta. Filho de peixe, o jovem promete!

            Nas artes literárias, duas alunas do Sesi Nova Friburgo, premiadas no “Rio de Letras”, evento realizado pela Firjan, com curadoria da Academia Brasileira de Letras e parceria da Secretaria Estadual de Educação. Sob o tema “Histórias de diversidade”, Yorhanna Moreno dos Santos Moura conquistou o 2º lugar na categoria “Poesias” e Laura Melo ficou em 3º lugar na categoria “Contos”. O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano destacou em sua fala: “Para escrever é necessário ler. E a leitura é um indicador básico de qualidade da educação”. Seguindo no pódio das premiações, a Câmara de Vereadores de Nova Friburgo recebeu o “Selo Diamante” e é líder no Radar da Transparência Pública no Estado do Rio de Janeiro, selo atribuído pela Associação dos Tribunais de Contas e pelo Tribunal de Contas da União. Entre mais de 11 mil instituições avaliadas, em âmbito nacional, nossa Câmara Municipal obteve a 129ª posição. Parabéns!

            Em “Dicas para curtir Nova Friburgo”, em qualquer época do ano, temos motivos de sobra para festejar nossas belezas. Festejar também o retorno das antas ao Estado do Rio de Janeiro. O mamífero, após mais de um século em extinção, achou o caminho de volta e isso é bom para a diversidade das florestas fluminenses. Salve os 135 anos da Proclamação da República. A monarquia acabou, mas ainda tem muita gente com o rei na barriga. Salve o Dia da Consciência Negra, um dia para ser festejado em todos os dias do calendário. Salve a cultura de todas as artes dos povos africanos que alicerçaram o nosso Brasil. Que os atabaques consagrem, em alto e bom som, a memória de Zumbi dos Palmares e de tantos outros que abriram os caminhos para os fundamentos da libertação. 

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A VOZ DA SERRA tem sempre a melhor impressão

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Em 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. A partir da leitura do Caderno Z do último fim de semana, podemos ouvir os clamores e demandas de quem sofre de perda auditiva. Ninguém se espante, mas “qualquer pessoa pode ficar surda”, fato ocasionado por algum trauma, um acidente, doenças ou infecções repetidas vezes”. É comum associar a surdez ao envelhecimento, o que tem sido desmitificado. Segundo o IBGE, “a cada 200 crianças que nascem, três são surdas”, provas de que a terceira idade nem sempre vai desenvolver o problema.

Em 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. A partir da leitura do Caderno Z do último fim de semana, podemos ouvir os clamores e demandas de quem sofre de perda auditiva. Ninguém se espante, mas “qualquer pessoa pode ficar surda”, fato ocasionado por algum trauma, um acidente, doenças ou infecções repetidas vezes”. É comum associar a surdez ao envelhecimento, o que tem sido desmitificado. Segundo o IBGE, “a cada 200 crianças que nascem, três são surdas”, provas de que a terceira idade nem sempre vai desenvolver o problema. O mecanismo da audição é um sistema que pode receber interferências de lesões que danifiquem o seu bom funcionamento.

“O diagnóstico da surdez é feito pelo otorrinolaringologista por intermédio de exames, como a audiometria para identificar o tipo e o grau auditivo e assim indicar o tratamento. A escritora Paula Pfeifer revela: “Eu sou uma surda que ouve”. Em sua trajetória para ouvir as vozes do mundo, Paula encanta e sensibiliza os nossos ouvidos com seus depoimentos e nos deixa uma mensagem: “Quando comecei a compartilhar as minhas dores e conquistas, entendi que podia inspirar muitas pessoas a escutarem o barulho de dentro e mudarem suas próprias vidas”.

Alguns sinais de incapacidade auditiva são fáceis de se identificar. A exemplo, pedir às pessoas que repitam o que falam ou falar mais alto; ouvir música ou TV em volume mais alto do que as outras pessoas; dificuldade de acompanhar uma conversa; fazer leitura labial para entender o que foi falado; não reagir a sons normalmente irritantes e até zumbido nos ouvidos. E ainda, isolar-se ou evitar conversas. Sobre a língua de sinais é bom saber que ela não é universal como se tem afirmado, pois existe “mais de 300 variantes de suas formas pelo mundo”. E no Brasil praticamos a “Língua Brasileira de Sinais” em virtude das diferentes formas de comunicação existentes. E ouvindo a voz que vem do coração, saímos do Caderno Z mais sensíveis ainda com o tema abordado.

Em “Sociais”, uma coluna bem festiva para celebrar aniversários de pessoas queridas. Completando 90 anos de existência empolgante, o querido Gildásio Coutinho, neste domingo, 10. Ao lado de sua amada esposa, Layse, o casal que tem seis filhas, tem razões de sobra para festejar, os netos, bisnetos e agregados. Nosso estimado leitor, Antônio Fukuoca festejou seus 88 anos no dia 6 passado, junto à sua esposa Salete, filhos, netos e bisnetos. Também festejou idade nova, a querida Liana Ventura, nesta segunda-feira, 11, brindando com suas filhas Rachel e Diana e a irmã, Mária Ventura. Só gente bonita! Parabéns!

Que quarteto bonito representou nossa cidade no I Fórum Mulheres de Impressão realizado na Casa Firjan no Rio de Janeiro. Nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura e as competentes Márcia Carestiato, Cinthia Osório e Margareth Rocha formam pilares da indústria gráfica, pois onde quer que elas estejam são mulheres que impressionam na liderança dos seus empreendimentos.

O saudoso e querido ex-prefeito de Nova Friburgo Heródoto Bento de Mello foi homenageado com seu nome no certificado do Prêmio Inova Nova Friburgo. O evento aconteceu no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura e reconheceu talentos locais em 13 categorias, entre empresas, instituições e profissionais. Para 2025, o homenageado será o inesquecível Silvio Ruiz Galvez. Já que estamos falando em sucesso, vivas e parabéns para Adriana Ventura e Vera Cintra, as “novas Amigas da Marinha do Brasil”.

A Fundação Dom João VI está em festa, celebrando os 15 anos de sua criação. Sob a direção do presidente da instituição, Luiz Fernando Folly, na última quinta-feira, 7, a célebre noite marcou o calendário com a presença de ilustres palestrantes e um público, receptivo, que lotou as dependências do salão nobre. A equipe de trabalho do casarão histórico foi incansável para receber a todos com simpatia e delicadezas. O ambiente reluzia como na “Belle Époque”. A nossa história persiste / tudo é muito bem cuidado, / porque a Fundação existe / e Dom João VI é louvado! Parabéns, Fundação!

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A VOZ DA SERRA é dono de uma credibilidade inabalável

terça-feira, 05 de novembro de 2024

       O Caderno Z, muitas vezes, reflete nos meus ouvidos inquietos os versos de alguma canção. Desta vez, diante de um tema que é tão abrangente, pareço ouvir Lulu Santos cantando: “E a gente vai à luta,/ e conhece a dor, / consideramos justa / toda forma de amor...”. Também posso ouvi-lo cantar: “Nada do que foi será / do jeito que já foi um dia...” e isso porque o nosso tema fala sobre os vários modelos das configurações familiares.

       O Caderno Z, muitas vezes, reflete nos meus ouvidos inquietos os versos de alguma canção. Desta vez, diante de um tema que é tão abrangente, pareço ouvir Lulu Santos cantando: “E a gente vai à luta,/ e conhece a dor, / consideramos justa / toda forma de amor...”. Também posso ouvi-lo cantar: “Nada do que foi será / do jeito que já foi um dia...” e isso porque o nosso tema fala sobre os vários modelos das configurações familiares. Eu diria que as tradições abrem espaço para os conceitos de pluralidade, pois já está sacramentado que “cada família é única, sem precisar seguir padrões”.

       Sendo o amor o elemento primordial para unir pessoas, o que pode haver de mais bonito? Só mesmo uma relação saudável, harmoniosa, focada na naturalidade dos relacionamentos. “Dois pais, duas mães, mãe solo” - numa formação familiar o que conta é a responsabilidade para assumir as condições escolhidas, como tudo na vida exige de nós esse comportamento.  A professora da Unicamp/SP, Joice Vieira, explica que é “mais fácil dar possibilidades para refletirem sobre as pessoas que convivem em seu dia a dia do que definirem seu ciclo familiar pela ausência de alguma figura”. O mais importante é gerar referências “sejam pais biológicos, adotivos, avós ou outras pessoas...”.

       Na “construção de um futuro sólido”, um novo tempo deverá surgir, em especial, para as mães solo que precisam se multiplicar em mil tarefas e buscam “novos modelos de suporte, tanto no âmbito público quanto privado”, como “flexibilidade de horários, subsídios para creches e programas de desenvolvimento e reinserção, entre outras demandas para viabilizar uma vida profissional plena”.

       Num futuro ainda sonhado, há de chegar o tempo em que não haverá mais necessidade de se explicar as razões de como as famílias se formaram. A discriminação e o “estigma social” se perderão no túnel de um tempo, quando o amor será o senhor de todas as prioridades e escolhas humanas.

       Se de um lado, o futuro é promissor, a modernidade tem trazido em sua bagagem avanços que nem sempre são totalmente adequados. É o caso das substâncias utilizadas em cosméticos que podem adiantar a puberdade das meninas. A reportagem da estagiária Lais Lima alerta sobre o fator de risco de doenças, pois “quanto mais cedo uma menina entra na puberdade, mais chances de desenvolver doenças na fase adulta”.

       Outra preocupação é o implante de chips da beleza, o que já levou a Anvisa a suspender a venda, comercialização e propaganda do produto. Liz Tamone, no Especial para A VOZ DA SERRA, trouxe considerações do endocrinologista, doutor Márcio Fernando Lamblet, que alerta: “É preciso ter uma ciência robusta que assegure doses, efeitos colaterais, vantagens e desvantagens de qualquer medicação” e acrescenta: “o maior problema é que se perdeu o controle sobre a quantidade de implantes e os tipos de hormônios usados”. A decisão da Anvisa busca ainda por “intervenções comprovadas”.

       O esporte em Nova Friburgo sempre esteve em alta e, para nosso orgulho, vamos sediar as finais do Campeonato Brasileiro de Seleções de Basquete. Começando na segunda-feira, 4, até o próximo domingo, 11, as partidas acontecerão nos ginásios do Nova Friburgo Country Clube, no Sesc e no Colégio Nossa Senhora das Dores. Outro motivo de orgulho é a vitória de Campito que conquistou o Campeonato Estadual Individual de Pastilha 2024. A taça é nossa, como bem frisou Vinicius Gastin.

       Que tal uma feijoada vegana, uma moqueca de banana-da-terra ou uma coxinha de jaca? O mês onze começou com o Dia Mundial do Vegano – 1º de novembro. Já tivemos o Dia de Finados, quando a saudade fala ainda mais alto em nossos corações. A charge de Silvério chora o “finado” Centro de Arte. No dia 15, a Proclamação da República, e o Dia da Consciência Negra, na quarta-feira, 20. São datas relevantes na história do Brasil. Bom saber que o comércio está autorizado a funcionar nos feriados, pois comércio é vida, é comunicação, é gente circulando e movimentando a cidade. E nosso comércio é lindo e é turismo também. Feliz novembro para Nova Friburgo!

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A VOZ DA SERRA é saudável e regenerador

terça-feira, 29 de outubro de 2024

         “O que te faz feliz?” – A pergunta está estampada no Caderno Z, abordando o tema Felicidade. Vinicius de Moraes exaltou a arte de ser feliz como aquela pluma que voa tão leve, mas tem a vida breve e precisa que haja vento sem parar. Metaforicamente, esse vento é o responsável para elevar os nossos anseios e valores. De minha parte, tanta coisa simples me traz felicidade, que eu seria injusta em destacar uma ou outra. Contudo, é justo que eu diga que “viajar’ no jornal A VOZ DA SERRA de fim de semana é um passeio e tanto, é uma volta ao mundo que me faz feliz.

         “O que te faz feliz?” – A pergunta está estampada no Caderno Z, abordando o tema Felicidade. Vinicius de Moraes exaltou a arte de ser feliz como aquela pluma que voa tão leve, mas tem a vida breve e precisa que haja vento sem parar. Metaforicamente, esse vento é o responsável para elevar os nossos anseios e valores. De minha parte, tanta coisa simples me traz felicidade, que eu seria injusta em destacar uma ou outra. Contudo, é justo que eu diga que “viajar’ no jornal A VOZ DA SERRA de fim de semana é um passeio e tanto, é uma volta ao mundo que me faz feliz. Para a doutoranda em psiquiatria e saúde mental, Maria Francisca Moura, “o conceito de felicidade pode ser discutido de formas distintas dentro da filosofia, psicologia, antropologia e psiquiatria”. Segundo suas dicas, percebemos que o mais importante é darmos atenção aos pequenos prazeres no dia a dia e “não fazer da felicidade uma obrigação”. É preciso valorizar as “sutilezas da vida”. Felicidade é um mosaico, um pedacinho aqui, outro ali... uma construção diária.

         Um diálogo entre a Monja Coen e o professor de felicidade, Gustavo Arns, colocou em foco ciência e espiritualidade e, segundo eles, “a busca por um estado de satisfação é um processo que envolve autoconhecimento, equilíbrio e capacidade de viver plenamente o presente”. Como cada pessoa é uma composição única, entendo que não há uma única receita para o mesmo objetivo. De acordo com a psicóloga Jayana Ferreira, “é possível cultivar um estado de bem-estar mesmo em meio às adversidades”. E explica: “A felicidade, longe de ser um estado contínuo, pode ser nutrida por pequenos gestos, pensamentos equilibrados e práticas saudáveis”. O equilíbrio emocional depende muito do que agregamos para o nosso dia a dia, principalmente “limitando o tempo de exposição a informações negativas...”. Tem que haver vigilância constante da energia.

         “Em tempos de crise”, Jayana reforça um aconselhamento: “É essencial comemorar as pequenas conquistas, não importa o que sejam. Esses momentos de celebração nos ajudam a manter uma base emocional mais forte e a nos sentirmos mais realizados”. Vale ressaltar ainda que “criar uma rotina que priorize o bem-estar e a manter-se conectado com pessoas queridas são estratégias eficazes para enfrentar adversidades com mais leveza”. Do lado ruim, tirar sempre um bom proveito.

         Eu costumo dizer que felicidade pode ser tanta coisa que é impossível alguém não encontrar um motivo para estar feliz. É certo que somos colocados diante de desafios que parecem distorcer os nossos propósitos para uma vida melhor. Em sua capa, o Caderno Z resumiu: “Felicidade não é um ponto final alcançado, mas um caminho que percorremos...”. Felicidade é desbravar esse caminho na plenitude de seu percurso.

         Pode parecer lúdico de minha parte, mas a natureza também encontra seus modos de ser feliz. E uma boa notícia é a proposta, já aprovada em primeira discussão na Alerj, para declarar todo o entorno do Rio Macaé como área de interesse turístico. “O rio, que nasce na Serra de Macaé de Cima, no Parque Estadual de Três Picos, em Nova Friburgo, percorre 136 quilômetros até a foz no Oceano Atlântico, no município de Macaé, passando por terras de Casemiro de Abreu”. As fotos de Henrique Pinheiro encantam!

         Vinicius Gastin é o nosso arauto das boas novas esportivas e nos informa que a felicidade também se esmerou para os botonistas do Friburguense, classificados em 3º lugar na disputa da Taça Rio do Futebol de Mesa, no terceiro fim de semana de outubro. Parabéns!  O esporte faz pessoas felizes, os que disputam os torneios e os que aplaudem. Felicidade é o que se vê nos rostinhos dos estudantes da rede pública de ensino, contemplados pelo projeto “De Olho no Futuro”, do Rotary Clube de Nova Friburgo. A ação social, coordenada pela eficiente e querida Marcia Carestiato, completa 21 anos de sua criação e tem feito uma diferença saudável na vida de muitas crianças e jovens.        Produzir a felicidade alheia é um modo eficaz de se conquistar a própria felicidade. E, voltando ao tema do Caderno Z, a pergunta que abriu esta viagem: “O que te faz feliz?”.

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A VOZ DA SERRA é festivo, abrangente e responsável

quarta-feira, 23 de outubro de 2024

         O Caderno Z é um diário das datas importantes do nosso calendário. A exemplo, em 20 de outubro festeja-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying e a edição deste terceiro fim de semana do mês 10, nos trouxe matérias que deixam o nosso discernimento estarrecido. Se eu fosse cantar uma canção, certamente, seria “João e Maria”, de Chico Buarque: “no tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido...”.

         O Caderno Z é um diário das datas importantes do nosso calendário. A exemplo, em 20 de outubro festeja-se o Dia Mundial de Combate ao Bullying e a edição deste terceiro fim de semana do mês 10, nos trouxe matérias que deixam o nosso discernimento estarrecido. Se eu fosse cantar uma canção, certamente, seria “João e Maria”, de Chico Buarque: “no tempo da maldade acho que a gente nem tinha nascido...”.

         Desconheço tamanha maldade nos meus tempos de criança. Ou será que não tínhamos informação suficiente sobre esses episódios grotescos? O fato é que os tempos mudaram e tornou-se uma prática de proporções tão intensas que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou a Lei 14.811/2024, que inclui os crimes de bullying e cyberbullying no Código Penal e transforma crimes previstos no Estatuto da Criança do Adolescente.

         A psicopedagoga Sônia das Graças Frossard trabalha há 28 anos na rede municipal de Nova Friburgo e destaca: “Dentro de nossa rotina de trabalho, projetos e planejamentos são realizadas conversas, palestras, exibição de vídeos que abordem o tema e envolvam toda a comunidade escolar, pois acreditamos na parceria Família x Escola”. Mais do que um festejo, a data é motivo de relevância no sentido de conscientizar sobre os malefícios dos ataques de tentativas de inferiorizar alguém. Essa prática pode causar impactos na autoestima das crianças e jovens, muitas vezes, vulneráveis aos conceitos alheios. Assim, passa a ser fundamental combater esse tipo de comportamento contrário a tudo o que se quer de bom para os ambientes escolares e demais espaços de socialização dos seres humanos. A Associação Brasileira de Psiquiatria lançou em 2022 a campanha “Delete essa ideia”, justamente, com esse objetivo. Parabéns, Caderno Z, por nos trazer temas que nos dão até a chance para sermos pessoas melhores e conscientes, não só dos nossos direitos, mas, especialmente, dos nossos deveres de cidadania.

         Atitude cidadã é o que se vê sempre na charge de Silvério. É o modo de se saber tudo, mesmo antes de se ler a matéria. A exemplo, só de observar os Três Picos em agonia, chorosos perante uma serra, os cortes ferem a nossa sensibilidade com os ataques clandestinos no entorno do conjunto montanhoso do precioso Parque Estadual dos Três Picos. Em denúncia anônima, agentes da 5ª Unidade de Polícia Ambiental flagraram a derrubada de árvores nativas da Mata Atlântica em uma área de 500 metros, aproximadamente, e ainda constataram uma construção de alvenaria no local.

         Outra data importante – 19 de outubro, Dia do Cinema Brasileiro, uma efeméride que festeja a arte cinematográfica do nosso país. A matéria de Liz Tamane trouxe um panorama do surgimento da primeira filmagem realizada no Brasil em 1896, com destaque, inclusive, de algumas dicas de filmes “imperdíveis” da cinematografia nacional. E agora me lembrei do Cinema Eldorado, dos anos dourados em Nova Friburgo, que formava um trio com o Cine São José e o Marabá, todos no centro da cidade. O Eldorado, cor-de-rosa, de uma arquitetura ímpar, o Marabá, com sua imponente fachada e o São José, mais moderninho, no térreo do Edifício São José, cuja galeria era ponto de encontro dos cinéfilos. Bem se vê que a sétima arte envolve passado, presente e futuro!

         E falando em arte, Liz Tamane também fez uma especial matéria sobre “a poesia na era digital”. O tema me lembrou meus pais que recortavam sonetos publicados em jornais para trocarem seus afetos. E foi num desses, do poeta Guilherme de Almeida, que o namoro deles se tornou em noivado e, depois, em casamento na década de 50. A era digital veio facilitar a produção poética e abriu espaço para o que, bem antes, seria da “elite literária”. É certo, como diz Tamane, que há quem critique o surgimento de uma poesia mais superficial, de frases curtas e de efeito, que buscam obter o máximo de curtidas nas plataformas onde são postadas. Contudo, mesmo na superficialidade, muita coisa pode ser absorvida, apreciada e compartilhada, pois, como disse Mário Quintana, “fora da poesia não há salvação”. Parabéns, Liz Tamane, pela brilhante matéria! 

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A VOZ DA SERRA não é professor, mas educa, orienta e transforma

terça-feira, 15 de outubro de 2024

        Meu pai, nascido em 1917, presenciou muitos acontecimentos históricos durante sua profícua existência de 90 anos. Ele tinha prazer em contá-los.  Um desses foi, sem dúvida, o decreto que instituiu o voto feminino no Brasil, em 1932. Papai dizia que no início da década de 30, ele, ainda muito jovem, percebia que as mulheres começavam a ter um lugar além da porta da cozinha. No Sana, distrito de Macaé, onde viveu sua infância, as meninas não precisavam ir para a escola, porque aprenderiam a escrever cartas para os namorados.

        Meu pai, nascido em 1917, presenciou muitos acontecimentos históricos durante sua profícua existência de 90 anos. Ele tinha prazer em contá-los.  Um desses foi, sem dúvida, o decreto que instituiu o voto feminino no Brasil, em 1932. Papai dizia que no início da década de 30, ele, ainda muito jovem, percebia que as mulheres começavam a ter um lugar além da porta da cozinha. No Sana, distrito de Macaé, onde viveu sua infância, as meninas não precisavam ir para a escola, porque aprenderiam a escrever cartas para os namorados. Papai, que não era adepto dessa truculência, sempre que comentava o assunto, acrescentava que as mulheres eram vítimas da ignorância alheia.

        Em passos lentos, a história foi tomando novos rumos e temos hoje um cenário bem promissor, embora muito haja ainda a se conquistar. O Caderno Z trouxe um panorama das Eleições 2024, destacando que “apesar de mais mulheres terem sido eleitas prefeitas e vereadoras, a participação feminina ainda está longe da equidade nos Executivo e Legislativo locais”. A ministra Cármen Lúcia, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, lamentou a falta de mulheres eleitas em primeiro turno. A Associação Nacional de Travestis e Transexuais, em seu balanço, considerou que o número de 26 pessoas trans eleitas para as Câmaras Municipais é menor do que o registrado em 2020. “A cota de gênero também foi descumprida em mais de 700 municípios”.

        Após as eleições, os holofotes se voltam para os eleitos e eleitas e suas promessas de campanhas. A partir de janeiro de 2025, o povo será o guardião e fiscal das melhorias prometidas. Saúde, educação, transporte público, entre outras demandas, estão nos anseios da população que sempre espera a sua cota de recompensa pelo voto confiado. Conforme ilustra a charge de Silvério, Nova Friburgo é um presente a ser desembrulhado. Que não seja nunca uma caixa de Pandora, porque não podemos ficar sem a esperança.

        Além de ser Dia da Criança e de Nossa Senhora Aparecida, 12 de outubro é o Dia Nacional da Leitura. Ana Borges nos trouxe uma leitura super agradável sobre o ato de ler: “Ao ler, o indivíduo enriquece seu repertório, ampliando e expandindo seus horizontes cognitivos. Além disso, estudos apontam que o ato de ler é prazeroso na medida em que reduz o estresse ao mesmo tempo em que estimula reflexões”. Além de tantas datas marcantes, festejamos nesse 12 de outubro  os 15 anos de Maria Antônia. A família Montechiari com seus agregados está em festa. Chamego também da tia/bisa Therezinha, a “Ton Ton” cresceu e se transformou numa linda jovem, dando ao seu bisavô, muito amado, Silvio Montechiari, a honra da dança de sua primeira valsa. Lindo! Felicidades!

        Em celebração à Semana da Criança, os filhos de funcionários do escritório Rapiso Consultoria e Contabilidade Ltda. visitaram a sede de A VOZ DA SERRA como parte do projeto, já tradicional, Rapiso Kids. “Alegria, descontração e cidadania” estão entre os objetivos do projeto que, além do mais, cria laços de amizade entre os pequenos e jovens, provando que contabilidade não é só contar números, valores financeiros e contabilizar resultados. É somar solidariedade, multiplicar convivências e distribuir bons exemplos. Eu sempre digo numa trova: “No escritório do Rapiso / há tanta hospitalidade / que parece o paraíso / bem no centro da cidade!” Parabéns, Rapiso e sua equipe!

        A psicóloga Rebeca Peixoto, em entrevista para A VOZ DA SERRA, entre muitas considerações, alerta para a dependência tecnológica em que as crianças sentem ansiedade e irritabilidade quando estão desconectadas e sentem alívio ao voltar para o mundo digital. Sabemos que há uma dualidade entre o lado bom e o ruim da internet, assim como muitas outras coisas na vida. Na semana passada, cedinho, antes de sair para a escola, minha neta, 8 anos, falou: “Vovó, o furacão Milton já passou na Flórida, de madrugada, e fez muita destruição!” – E eu pensei: quando, na minha infância, a gente teria essa instantaneidade dos fatos? Teríamos que esperar o Repórter Esso ou alguma publicação na revista Manchete, dias depois. Estamos nos tempos líquidos de Bauman...

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A VOZ DA SERRA é a voz de Nova Friburgo

terça-feira, 08 de outubro de 2024

Mais um festejo que o Caderno Z vem ressaltar: 4 de outubro – Dia Mundial da Natureza. Essa semana, íamos para o centro, de Uber, eu e minha neta, Júlia, 8 anos de esperteza. Sem que estivéssemos dissertando sobre algum assunto específico, Júlia, pergunta ao motorista: “Moço, você acha certo colocarem fogo nas matas e queimar os bichinhos?” – O rapaz respondeu que não acha certo e a pergunta rendeu pauta até o centro da cidade. Por isso mesmo, será pelas crianças que avançaremos na preservação dos ambientes naturais.

Mais um festejo que o Caderno Z vem ressaltar: 4 de outubro – Dia Mundial da Natureza. Essa semana, íamos para o centro, de Uber, eu e minha neta, Júlia, 8 anos de esperteza. Sem que estivéssemos dissertando sobre algum assunto específico, Júlia, pergunta ao motorista: “Moço, você acha certo colocarem fogo nas matas e queimar os bichinhos?” – O rapaz respondeu que não acha certo e a pergunta rendeu pauta até o centro da cidade. Por isso mesmo, será pelas crianças que avançaremos na preservação dos ambientes naturais. Um adulto que não passou pela educação ambiental na infância não assimilou, bem a fundo, a necessidade de cuidar da natureza.

Em “A dramática situação no Pantanal”, a matéria trata dos estragados dos incêndios, pois, “a área arrasada pelo fogo se aproxima dos 2 milhões de hectares só no Mato Grosso do Sul”. É de se sentir as dores e o “sinal mais claro do sofrimento dos bichos, na maioria das vezes, é percebido nas patas queimadas pelo chão quente”. Especialistas definem a situação caótica. O biólogo Wener Hugo Arruda Moreno alerta: “O Pantanal não é para amadores. É preciso conhecer bem a área, saber como se formam os corredores de propagação do fogo. O fogo é assustador. A velocidade com que ele avança e o tamanho da área atingida são impressionantes...”. 

De acordo com Mariana Napolitano, diretora de Estratégia do WWF-Brasil, “a destruição da Amazônia está muito próxima do ponto de não-retorno – o limite calculado pela ciência a partir do qual a floresta amazônica não consegue mais se sustentar e se transforma em um ecossistema  mais pobre, seco e degradado”. Daniel Silva, especialista do WWF-Brasil, alerta: “o fortalecimento de medidas de comandos e controle precisa continuar, os órgãos de fiscalização bem como os povos originários  que preservam a floresta, precisam ser valorizados e apoiados. Quanto mais destruirmos a natureza, menos chuva  e rios abundantes teremos...”. Menos qualidade de vida!

Outro fato que preocupa é a manutenção de animais silvestres em cativeiro doméstico. É preciso que haja uma conscientização de que esses animais, por mais que possam ser bem tratados e até amados, o ambiente doméstico não reproduz o habitat adequado para que eles possam ter vida plena, diferente de cães e gatos que fazem parte do cotidiano humano. O conselho é geral: “Se você está pensando em ter um animal de estimação, não compre animal silvestre. Adote um cão ou um gato e salve um animal do abandono...”. Há milhões deles vivendo nas ruas!

A edição de fim de semana do Jornal A VOZ DA SERRA fez ampla cobertura sobre as Eleições 2024, dando ao leitor informações sobre locais de votação, interdição de ruas do Centro e até o clima divulgado. Um guia perfeito para o leitor se manter por dentro do processo eleitoral. A gratuidade dos ônibus, também foi explicada, cujo benefício é garantido por decisão da Justiça Eleitoral, “amparada pela lei federal 6.071/1974 e na resolução 23.736/2024 do Tribunal Superior Eleitoral”. Mesmo assim, ainda presenciei muita gente nos pontos de ônibus achando ser uma decisão apenas local.

A VOZ DA SERRA também deu as dicas de como consultar e sacar valores a receber na matéria  “Dinheiro esquecido”. Vale consultar e seguir o passo a passo. E falando em dinheiro, em “Sociais”, Valcir Ferreira é todo alegria na foto, passando o cheque simbólico no valor R$ 3.110 ao Lar Abrigo Amor a Jesus. O valor foi arrecadado no show em que o artista/sambista festejou 40 anos de carreira musical. O evento, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, foi mesmo um sucesso. Parabéns, Valcir! Brilhando também na coluna, estamos eu e Janaina, sobrinha de Henrique Pinheiro. Ela festejando aniversário no dia 6 e eu no dia 7. De minha parte, muito grata pela lembrança. Estou honrada com tamanho apreço.

Quando a nossa coluna for publicada, já teremos os eleitos e eleitas de 2024. Que todos juntos sejam pelo bem de Nova Friburgo, porque a política não tem outra finalidade, a não ser a de trazer melhorias para o bem comum. 

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A VOZ DA SERRA tem vocação para espargir o bem comum

terça-feira, 01 de outubro de 2024

         O Caderno Z tem dado provas de o quanto a vida é importante. Basta lembrar dos tantos e tantos temas que tratam de  saúde mental, nutrição, exercícios físicos, meditação, envelhecimento saudável, bem-estar emocional e assim por  diante. A cada fim de semana, o “Z” se esmera em trazer conhecimento, cultura, arte, moda e modos de bem viver. Com certeza, nós, leitores e leitoras, somamos pontos positivos para uma vida melhor a cada edição do Caderno.

         O Caderno Z tem dado provas de o quanto a vida é importante. Basta lembrar dos tantos e tantos temas que tratam de  saúde mental, nutrição, exercícios físicos, meditação, envelhecimento saudável, bem-estar emocional e assim por  diante. A cada fim de semana, o “Z” se esmera em trazer conhecimento, cultura, arte, moda e modos de bem viver. Com certeza, nós, leitores e leitoras, somamos pontos positivos para uma vida melhor a cada edição do Caderno. Por essas e outras tantas razões, o Setembro Amarelo tem sido um tema de valorização da vida, que se ocupa em oferecer possibilidades e aconselhamentos para quem se sente sem perspectivas para manter a própria vida.

         Especialistas apontam o tabu como um empecilho: “Tanto a sociedade quanto os sobreviventes do suicídio  têm dificuldades em falar do assunto...”. Instituições como o CVV - Centro de Valorização da Vida estão de ouvidos abertos para acolher pessoas em situação de risco. A ligação pelo número 188 é gratuita e sob total sigilo. Uma empresária que necessitou de conforto quando da perda do pai que tirou a própria vida, declarou: ”liguei e foi um alívio. Finalmente falava com alguém que me ouvia de maneira neutra, carinhosa, e respeitosa, sem me vitimizar nem julgar”. Tal atendimento acolhedor foi tão fundamental que a empresária passou a ser voluntária do CVV.

         Não creio que exista outro hino de incentivo, tão louvável e contagiante, quanto a canção de Gonzaguinha:  “Viver e não ter a vergonha de ser feliz... cantar e cantar a beleza de ser um eterno aprendiz... Ah,  meu Deus, eu sei que a vida devia ser bem melhor e será, mas isso não impede que eu repita, é bonita, é bonita e é bonita...”.  O nono mês fecha com uma data importante – 29 de setembro, Dia Mundial do Coração. Cuidar bem dessa peça primordial do corpo humano é a tônica da nossa existência. Atividades físicas regulares, alimentação saudável e gestão do estresse são algumas das recomendações dos especialistas. Praticar meditação, ioga e hobbies relaxantes são exemplos de como manter controle sobre o estresse. Álcool e cigarro são vilões. Em compensação, rir é muito bom!

         Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos trouxe momentos das celebrações dos 45 anos da fusão com o Esperança, festejo promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube. O evento entregou diplomas de reconhecimento a várias personalidades de nossa cidade. Entre elas está o meu amigo Humberto Fontão, o Betito, um exemplar historiador de Nova Friburgo. Meu primo Arnaldo Bravo Berbert, o Juca, é uma presença fundamental, com memória e carisma invejáveis. O presidente do clube, Luiz Fernando Bachini, em destaque na foto, é sinônimo de trabalho e sucesso em tudo o que se dispõe a empreender. Parabéns a todos. E tudo isso me lembra Rodolpho Abbud e meu pai.

         Em “Sociais”, Don Bira festejando 86 anos, no domingo, 29, na quadra da Imperatriz. A professora de dança Monara Emerick está radiante com o sucesso de sua aluna Maria Alyce Vianna, primeiro lugar no evento Dyoun Ethnic, no Rio de Janeiro. Sucesso em Niterói, a friburguense Denise Berbert, prima também, inaugurou nova exposição de óleos sobre tela no Corredor das Artes, espaço dedicado à cultura no gabinete do prefeito Alex Grael. Na foto, são duas friburguenses ladeando o prefeito: Denise Berbert e a cerimonialista da Prefeitura de Niterói, Denise Sertã.

         O Ministério Público discute medidas preventivas para evitar desabastecimento de água e luz em Nova Friburgo. São diversas ações propostas para amenizar os impactos da forte estiagem que assola a nossa região. Enquanto isso, a charge de Silvério alerta sobre a poluição da campanha eleitoral.  Haja varrição de rua! Contudo, a semana promete ser próspera com a estreia da peça “Fale-me de Amor”, da Cia de Arte Jane Ayrão. É nesta quarta, 2 de outubro, às 19h no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura. O ator Eduardo Ramos, em entrevista para Ana Borges, falou sobre seu personagem Oriun, lembrando o sucesso  de “A Promessa”.  E adianta: “Como sabiamente disse Quoist, “precisamos falar de amor, antes que as pessoas se transformem em pedras!”. Lindo!

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