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A VOZ DA SERRA traz ao cotidiano informação, saúde, cultura e lazer

terça-feira, 14 de janeiro de 2025

Nossa viagem literária embarca na plataforma dos festejos dos 155 anos da Sociedade Musical Beneficente Campesina Friburguense. Com uma história que se fez dentro da história de Nova Friburgo, a Campesina é considerada de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal, além de ser Patrimônio Histórico - Cultural do Estado do Rio de Janeiro.

Nossa viagem literária embarca na plataforma dos festejos dos 155 anos da Sociedade Musical Beneficente Campesina Friburguense. Com uma história que se fez dentro da história de Nova Friburgo, a Campesina é considerada de Utilidade Pública Municipal, Estadual e Federal, além de ser Patrimônio Histórico - Cultural do Estado do Rio de Janeiro. Sua fundação, em 6 de janeiro de 1870, foi levada a efeito no ideal de um grupo de republicanos e abolicionista, sob a liderança do major Augusto Marques Braga que , inclusive deu nome para uma rua do centro da cidade, “a rua da Natspel”, como hoje é chamada pelos mais jovens. Em seu legado de banda beneficente, com uma trajetória de apresentações impecáveis e memoráveis, a Campesina é detentora da prática de ações sociais, estando sempre pronta a oferecer o enlevo de sua participação em projetos comunitários em prol do bem comum. Na coluna “Há 50 Anos”, na edição do jornal nos dias 11 e 12 de janeiro de 1975, destacava-se a manchete: “Campesina mais velha: Emplacou 105 anos”. Hoje podemos dizer que a Campesina está mais jovem, atualizada, em pleno fulgor, inclusive, levando o nome de Nova Friburgo em concursos de âmbito estadual e nacional, com exibições para além-fronteiras de nosso Brasil. Parabéns!

O Papa Francisco nomeia a primeira mulher para dirigir um departamento no Vaticano. Trata-se da religiosa Irmã Simona  Brambilla, uma italiana de 59 anos, nascida em Monza, na Itália. Ela foi indicada e assume a função de prefeita do “Dicastério para os institutos  de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica”. Em seu trabalho de missionária, Brambilla atuou como enfermeira em Moçambique e foi superiora  geral da sua Ordem, de 2011 a 2003. Graças ao Papa Francisco, na reforma da constituição da Santa Sé, em 2023, sua nomeação se tornou possível, dando abertura para leigos e mulheres assumirem cargos de liderança na Igreja. Mesmo com as mudanças, a mulheres não podem exercer o sacerdócio, sem qualquer perspectiva de que venham a ser ordenadas  como diaconisas. O passo importante  foi dado. As mulheres estão chegando!

O Ano Novo não conseguiu deixar para traz as preocupações com o Aedes aegypti, isso porque o mosquito sempre volta. É uma ameaça assustadora, porque os avanços dos tempos modernos no combate a tantos inconvenientes, não deram conta, ainda, de eliminar esses indesejáveis da face da Terra.  A Prefeitura de Nova Friburgo, por sua vez, continua com ações preventivas pela cidade, como: “visitas domiciliares, bloqueio de casos notificados, monitoramento quinzenal de pontos estratégicos previamente cadastrados, treinamento e ações de educação permanentes nas equipes e ações de mobilização nos bairros de maior risco já identificados”.

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos confirmou a boa  nova sobre o retorno do atleta Edson Barboza ao octógono  competitivo do UFC. A luta está marcada para 22 de fevereiro, ainda sem local definido e promete emoções e muita expectativa, quando o friburguense enfrentará o americano Steve Garcia, de 32 anos de idade, detentor de “cinco vitórias seguidas, todas por nocaute e conquistou  três bônus de performance.

É animador é o projeto do Governo do Estado Rio de Janeiro para utilizar o sistema de energia solar em teatros e museus estaduais. Foram adquiridos 8 equipamentos pela Funarj que prevê a instalação de mais de 800 placas fotovoltaicas, além da criação de cinco estações de produção de energia. O projeto é de longo alcance e sustentável. Enquanto isso, a charge de Silvério atenta para o sistema de fiscalização do cumprimento da Lei Seca no programa “Operação Verão”. A meta do governo estadual é garantir um trânsito mais seguro e as blitzes contarão até com o uso de drones.  

 A fiscalização há de ter muito trabalho neste 2025 com tantos feriados. O Carnaval é de praxe e os demais promoverão os chamados feriadões. Mas, imbatível será em abril com a Semana Santa se encerrando com a Páscoa e emendando com a segunda -feira, em 21 de abril, Dia  de Tiradentes. Praticamente, 5 dias de retiro espiritual ou... de curtições!

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Passa o tempo e A VOZ DA SERRA segue no pódio da informação

terça-feira, 07 de janeiro de 2025

“O que o Universo promete revelar em 2025” – Sendo uma caçadora de cometas, é nessa plataforma que a nossa viagem vai orbitar, conferindo o que o novo ano vai exibir no calendário astronômico para o deleite espiritual dos apreciadores. Além dos eclipses, tanto solares como lunares, as Superluas vão abrilhantar o céu em 27 de abril, 05 de novembro e 04 de dezembro. As chuvas de meteoros, como sempre, darão vários espetáculos que nos permitirão elas visões das “estrelas cadentes”.

“O que o Universo promete revelar em 2025” – Sendo uma caçadora de cometas, é nessa plataforma que a nossa viagem vai orbitar, conferindo o que o novo ano vai exibir no calendário astronômico para o deleite espiritual dos apreciadores. Além dos eclipses, tanto solares como lunares, as Superluas vão abrilhantar o céu em 27 de abril, 05 de novembro e 04 de dezembro. As chuvas de meteoros, como sempre, darão vários espetáculos que nos permitirão elas visões das “estrelas cadentes”. Sobre o alinhamento de planetas, um dos mais aguardados, ocorrerá em 28 de fevereiro com sete planetas alinhados: Saturno, Mercúrio, Netuno, Vênus, Urano, Júpiter e Marte.

A previsão para os cometas, meus objetos de inquietação e busca, dois errantes serão visíveis em 2025.  Já para esses dias, previsto para 13 de janeiro, em seu maior brilho, o Cometa C/2024 G3 “poderá” ser visível a olho nu, nos dois hemisférios. Para 08 de novembro, será a vez do Cometa Christensen prestigiar os observadores apenas do Hemisfério Norte, assim mesmo, com o uso de aparelhos de grande alcance. Minha mãe, estudiosa de Astronomia, tinha uma conclusiva: “Pesquisar os eventos celestes, das duas uma: observação ou frustração!”. Muitas vezes, aguarda-se, com muita ansiedade, uma efeméride e, na hora H, o tempo está nublado ou chuvoso. Com toda a frustração que possa ocorrer, inteirar-se dos rumos de nosso Universo e acompanhar os eventos astronômicos são práticas que nos colocam diante da grandeza universal. Mesmo com a nossa pequenez humana, cuidar dessa grandeza é a responsabilidade que nos cabe.

E falando em previsões, em “Esportes”, Vinicius Gastin nos trouxe uma verdadeira maratona de projeções para 2025 no campo do atletismo. O Tricolor da Serra poderá conquistar o acesso para a 2ª divisão do futebol carioca. Edson Barboza, além das competições do UFC, há previsão de desafios para fevereiro. O Futebol de Mesa disputará torneios estaduais e no âmbito nacional. Enfim, o ciclismo, o Projeto Solução de Judô, o futsal, o futebol amador, todos em alta com excelentes perspectivas. Incluindo também a ampliação do programa Bolsa Atleta Municipal 2025.

  As fortes chuvas na Região Serrana têm deixado o governo do Estado do Rio de Janeiro em alerta total. O governador Cláudio Castro determinou apoio irrestrito, contando com equipes do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil com monitoramento 24 horas. E afirma: “Nossas equipes estão de prontidão para ajudar todos os municípios que precisarem de ajuda”.  Atitudes assim transmitem segurança ao nosso povo.

Entre as tradições que vencem o tempo da modernidade, está em destaque a Folia de Reis. Em Nova Friburgo, a Associação de Folias de Reis tem, pelo menos, 20 anos de fundação e somos uma cidade com grande representatividade de folias no Estado do Rio de Janeiro. A simbologia do nascimento de Jesus, a presença dos Reis Magos levando presentes para o “Menino Deus”, as músicas, os instrumentos, os versos do palhaço, os uniformes, a bandeira são, entre outros, os componentes do espetáculo de uma Folia de Reis. É uma festa alegre, porém de uma seriedade ímpar pelo compromisso de cada participante em realizar apresentações impecáveis e de muita religiosidade. As festividades vão até o dia de São Sebastião, 20 de janeiro, embora seja comum ouvirmos uma folia, de repente, rompendo o silêncio da noite e a quietude da madrugada. Eu adoro!

O fato de o Natal e o Ano Novo terem “caído” numa quarta-feira deixou muita gente perdida, inclusive eu. Isso porque as duas semanas ficaram “partidas” pelos feriados. Eu, muitas vezes, me perguntava – mas que dia é hoje? E retomar a rotina após tantos festejos é o tema que Liz Tamane abordou de forma abrangente. De minha parte, a rotina é boa camarada porque nos dá chance de trabalhar, de organizar a vida e de fazer o tempo ser bem aproveitado.  Na verdade, o “Ano Novo” é o dia seguinte ao dia 31 de dezembro. Coisa alguma se faz num passe de mágica.  E a nossa bagagem do ano velho, leve ou pesada, vai conosco na travessia de mais 365 dias do Ano Novo!

 

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A VOZ DA SERRA é a Voz que atravessa o tempo, o espaço e permanece

terça-feira, 31 de dezembro de 2024

         A edição de A VOZ DA SERRA, do último fim de semana de 2024, trouxe um roteiro pra lá de oportuno, um guia perfeito para pisarmos o novo ano com o pé direito. E, de preferência, usando uma boa galocha, porque a previsão do tempo marca chuvas intensas para o Estado do Rio de Janeiro. As orientações perante as fortes tempestades são sempre as de procurar abrigo em casa ou em lojas, longe de janelas, árvores e postes.

         A edição de A VOZ DA SERRA, do último fim de semana de 2024, trouxe um roteiro pra lá de oportuno, um guia perfeito para pisarmos o novo ano com o pé direito. E, de preferência, usando uma boa galocha, porque a previsão do tempo marca chuvas intensas para o Estado do Rio de Janeiro. As orientações perante as fortes tempestades são sempre as de procurar abrigo em casa ou em lojas, longe de janelas, árvores e postes.

         Outro procedimento importante e, muitas vezes, negligenciado, é desconectar tomadas, evitando usar aparelhos eletrônicos ligados a fios em rede de eletricidade. Na minha casa de infância, não se podia ficar diante de espelhos e muito menos pegar em tesouras. Esses cuidados eram levados de forma responsável. Os carros são locais de segurança desde que não corram o risco de serem levados por excesso de correntezas.

         Vamos seguindo, relembrando episódios acontecidos “Há 50 Anos”. A manchete da coluna chama atenção: “Rua Portugal só para pedestres” – Era dezembro de 1974 quando ainda se discutia a possibilidade de a Rua Portugal ser fechada ao trânsito, servindo apenas ao movimento de pedestres. Realmente foi uma boa ideia, porque desfrutamos do espaço como área de lazer, de encontros, de negócios e de boas compras. Na mesma edição foi citado o nome do inesquecível doutor Walter Araújo que estudava a criação de um novo serviço de assistência médica com o apoio de diversos pediatras da cidade. Isso, “há 50 anos”, porque A VOZ DA SERRA mantém o passado no presente.

         Em “Sociais”, dois ícones da simpatia aniversariando. Nosso querido contador Carlos Rapiso, festejando idade nova em 30 de dezembro. Ele, que soma números, créditos, débitos e faz o balanço financeiro da sua clientela, multiplica a sua constelação de fãs, onde me incluo também. Na véspera do Ano Novo, nesta terça-feira, 31, palmas e vivas para Henrique Amorim, o editor-chefe de A VOZ DA SERRA. Melhor dizendo, Henrique Amor porque ele é todo composto de carinhos e sensibilidade. Felicidades!

         Mas, vamos nos apressar porque o Ano Novo é amanhã e será que dá tempo de recuperar algum tempo perdido? Recuperar, talvez não, mas é provável que possamos modificar as estratégias e remodelar as nossas perspectivas. Sem dúvida, uma das metas que não bateu com as realizações foi a de encerrar o ano sem dívidas. O 13º salário já entrou de gaiato no navio dos boletos atrasados? Ninguém perca as esperanças, porque como diz a canção – “dias melhores pra sempre...”. E Liz Tamane fez um apanhado geral de como cultivar um 2025 dentro de um planejamento para restabelecer o nosso organismo financeiro. “Negociar dívidas, reduzir gastos supérfluos e improváveis, estabelecer metas de pagamento realistas são alguns planos para um tratamento intensivo de sair do vermelho”. Minha amiga, Fausta Sidoni, a “italiana friburguense”, sempre aconselha: “mais importante do que ganhar é saber gastar”. Entretanto, os tempos atuais são implacáveis e, muitas vezes, impagáveis. Sem dúvidas e dívidas, esse é o lema!

         E seguimos com Tamane no sentido de “como fazer resoluções realistas de Ano Novo”. Quando se trata de metas realistas é preciso que elas saiam do papel. “O objetivo deve ser claro e detalhado; é importante definir como medir o progresso; as metas devem ser desafiadoras; elas precisam fazer sentido para o momento de vida da pessoa dentro de um período determinado...”. Vale lembrar que “as resoluções não precisam esperar janeiro”. Aliás, o Ano Novo pode ser contínuo, constante, na virada de um dia para o outro, não só no réveillon, porque tudo é uma questão de bons propósitos e determinação.

         Nossa coluna Surpresas de Viagem, de forma literária, rodou o mundo nas páginas de A VOZ DA SERRA, em 2024, como sempre tem sido o roteiro nesses dez anos de convívio com os leitores.

         E seguem meus votos de saúde, paz e prosperidade com esperanças de um novo tempo, mais passivo, mais abrangente nas questões sociais. “Um Novo Tempo” como na canção de Ivan Lins. A começar pela charge de Silvério, “sem fogos de artifícios barulhentos”! Onde tem muito barulho, com certeza falta luz!

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A VOZ DA SERRA é uma ceia de literária, informativa e prazerosa

terça-feira, 24 de dezembro de 2024

“O Verão chegou!” Digamos que chegou oficialmente no calendário, porque faz tempo que o calor tem sido o nosso companheiro, indesejável para uns e bem-vindo para ouros. O Caderno Z, excelente em suas temáticas, nos prepara para que possamos receber a temporada quente em todo o seu esplendor. Eu sempre gostei do assunto sobre as mudanças de estação, coisas que aprendi com meus pais. Apreciar os fenômenos dos solstícios e seus extremos facilita até o entendimento do nosso lugar no mundo. Alguns povos antigos festejavam com rituais as trocas de estações.

“O Verão chegou!” Digamos que chegou oficialmente no calendário, porque faz tempo que o calor tem sido o nosso companheiro, indesejável para uns e bem-vindo para ouros. O Caderno Z, excelente em suas temáticas, nos prepara para que possamos receber a temporada quente em todo o seu esplendor. Eu sempre gostei do assunto sobre as mudanças de estação, coisas que aprendi com meus pais. Apreciar os fenômenos dos solstícios e seus extremos facilita até o entendimento do nosso lugar no mundo. Alguns povos antigos festejavam com rituais as trocas de estações. Na Ordem Rosacruz – Amorc festeja-se o Ano Novo em março, na chegada do outono aqui no Hemisfério Sul. Entretanto, a correria de uma vida ocupada nos rouba o foco nos eventos naturais e passamos batidos de uma para outra estação, com pouca ou nenhuma reverência.

Dos cuidados com a pele aos modos de alimentação, o “Z” nos trouxe uma coletânea de informações para que o nosso verão seja pleno de aproveitamento. Por ser um período de festas e guloseimas, o verão, às vezes, começa com uma excessiva bagagem de abusos. Para abrandar nossa imprudência gastronômica, as dicas do caderno são restauradoras para o nosso organismo.

Peito de frango, peixes, iogurte, chá de hortelã, lentilha, abacaxi, amêndoas, pera, nozes, azeite de oliva são recomendados para reverter os maus tratos das peripécias alimentares. Beber bastante água, observar o controle da pressão arterial, a manutenção de vitamina D, com recomendações para exposição ao sol por 15 minutos, de duas a três vezes por semana.  Tudo vale a pena quando a cautela vem junto com o cardápio.

Mas quem resiste transpor o fim de ano, indiferente aos abusos, com suas comidas típicas? Liz Tamane, em Especial para A VOZ DA SERRA, nos apresentou uma página com as origens das iguarias do mês natalino. O panetone, o líder nas ceias, “remonta à Itália medieval, mais precisamente, à corte do duque Ludovico Sforza, em Milão”. Conta-se que durante um banquete, “um ajudante de cozinha, chamado Toni, queimou os biscoitos de uma sobremesa e resolveu misturar frutas cristalizadas e massa de pão aos biscoitos e o resultado agradou tanto que a iguaria passou a ser chamada de pão de Toni”.

O peru também ganhou fama quando saiu da América do Norte e invadiu o espaço na alta gastronomia europeia. Por sua praticidade no preparo e sabor especial, desbancou o cisne, o ganso e o pavão que eram as aves servidas em grandes festas e banquetes. Por sua vez ainda, o peru simboliza fartura, gratidão e colaboração. “Sua presença na mesa celebra a abundância e a união...”. A rabanada é outra vedete que desfila nas mesas e faz sucesso entre os convidados. Vinda do século 16, sua existência se deu por uma causa justa: aproveitar o “pão dormido”. Eram “oferecidas a mulheres que tinham dado à luz como “uma forma de fortalecer o corpo e estimular a produção de leite”. O cheirinho de canela é coisa de natais de infância. Saborear essas delícias sabendo suas origens é mil vezes mais sabor. É assunto até para tornar a ceia mais festiva. Feliz Natal, Liz Tamane!

E como é que fica quem festeja aniversário nessa época? Em “Sociais”, a exemplo, nosso colega Nilson, da impressão gráfica de A VOZ DASERRA, aniversariante do dia 26 deve muito bem saber como é festejar com as sobras do Natal. Parabéns, amigo e desculpe a brincadeira!  Joel de Sá Martins e sua esposa Zilda festejando Bodas de Ouro em 21 de dezembro, com certeza, vão esticar essa comemoração bonita com os festejos de fim de ano. Afinal, não é todo dia nem todo casal que tem essa oportunidade de completar 50 anos de uma união duradoura e feliz. E nascer no dia de Natal? Como se explica esse evento? Quem pode nos responder é a nossa “Estrela Dalva Ventura”, aquela que nasceu sob os auspícios da luz maior e se tornou uma querida, amiga, muito amada em Nova Friburgo. E viva os aniversariantes! Viva o Natal com Jesus no coração! Uma festa de luzes e cores num “Encanto de Natal” no poder do amor e da fraternidade universal! Nossa cidade está linda e que cada luzinha acesa permaneça em nossos dias...

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A VOZ DA SERRA é completo: informação, cultura e lazer

terça-feira, 17 de dezembro de 2024

O calendário não poderia deixar de ter um dia especial, dedicado ao Dia do Jardineiro, 15 de dezembro. E o Caderno Z, atento ao que se passa ao redor das comemorações, não deixaria a data passar em brancas nuvens. De minha parte, louvo as mãos fervorosas desses profissionais que se dedicam a cuidar dos jardins alheios como se fossem os seus. Estendo essa homenagem também ao meu jardineiro, o Carlão, que cuida de nossa propriedade há mais de 40 anos, com capricho e boa vontade para que o “Jardim da Lis” faça sucesso nas minhas postagens do Facebook.

O calendário não poderia deixar de ter um dia especial, dedicado ao Dia do Jardineiro, 15 de dezembro. E o Caderno Z, atento ao que se passa ao redor das comemorações, não deixaria a data passar em brancas nuvens. De minha parte, louvo as mãos fervorosas desses profissionais que se dedicam a cuidar dos jardins alheios como se fossem os seus. Estendo essa homenagem também ao meu jardineiro, o Carlão, que cuida de nossa propriedade há mais de 40 anos, com capricho e boa vontade para que o “Jardim da Lis” faça sucesso nas minhas postagens do Facebook.

Cabe cantar O Cio da Terra – “trabalhar a terra, conhecer os desejos da terra...”. Conhecer também os desejos das plantas, pois já me aconteceu de observar uma planta “caidinha” em determinado local e, entendendo o seu recado, trocá-la de lugar e, em pouco tempo, vê-la feliz e revigorada. Mais do que uma ocupação, a jardinagem tem sido fonte de estudos sobre a sua importância na saúde física e mental dos humanos, como “redução do estresse, isolamento, depressão, promovendo o fortalecimento do sistema imunológico”. Os cientistas descobriram que a “jardinagem é um antidepressivo natural que pode ter um poderoso efeito de redefinição em nossas mentes e corpos”.

Um pouco mais complexa e abrangente é a arte do paisagismo que vai além da jardinagem. “É uma técnica que se concentra na concepção e criação de áreas verdes, bem elaboradas, em espaços públicos e privados, e envolve uma série de aspectos que vão além da simples escolha das plantas e flores. Requer uma análise do terreno, a escolha dos elementos decorativos com espaços para lazer e convivências...”.

Mas, que tal um “banho de floresta, um shinrin yoku”? A terapia surgiu no Japão, quando o governo japonês percebeu a necessidade de conectar as pessoas com um banho da natureza, com o objetivo de reduzir os níveis de ansiedade, depressão e estresse. Em Nova Friburgo nem é necessário se ausentar do contexto urbano. Aliás, muita gente já faz isso sem que tenha pensado em “banho de floresta”. Não sendo possível se afastar para um banho de imersão total junto aos “efeitos dos óleos essenciais e dos odores emitidos pelas árvores, não desanime, porque até um “banho de quintal” pode fazer maravilhas para o seu astral.

Faltando poucos dias para o término da primavera, em coisa alguma nos surpreende a chegada o verão, já que estudos apontam o ano de 2024 como o “mais quente da história”, superando o de 2023. O último relatório do Observatório Copernicus “mostra que estamos cada vez mais em um caminho rumo ao caos climático”.  Aqui para nós, bichos da serra, as altas temperaturas têm sido um verdadeiro sufoco. Os extremos e as discrepâncias do clima afetam também as chuvas, e as águas que não rolam ativam a proliferação do Aedes aegypti. O Cão Sentado, na charge de Silvério, recepciona Papai Noel com um alerta para o cuidado com a água parada.

O Disque Idoso, no primeiro mês de funcionamento, já promoveu mais de mil atendimentos. As principais queixas são sobre denúncias de violência, conflitos com vizinhos e dúvidas sobre direitos da pessoa idosa. O governador Claudio Castro está confiante no canal que visa garantir os direitos dos 60 + “de modo multidisciplinar e humanizado”. É boa a ideia do canal, embora seja triste saber que isso seja necessário para proteger o idoso, quando essa proteção deveria ser mais do que natural e voluntária.

Justamente, nesta terça-feira, 17, festejamos o aniversário da querida Mária Ventura, a moça bonita que tem um lindo nome. Colega de trabalho no setor administrativo financeiro do jornal, querida por todos, Mária é a personificação da simpatia e das gentilezas. Parabéns e votos de muita saúde e felicidades.

Atenção, botafoguenses e simpatizantes do “Fogão”: a carreata do Botafogo foi adiada para o próximo domingo, 22. Concentração às 10h na Via Expressa; saída às 11h para percorrer ruas da cidade. Em seguida, confraternização em uma choperia na Praça do Suspiro. Vai ter promoção de cerveja para quem estiver com a camisa do Glorioso! Oh, Glória!

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A VOZ DA SERRA é o jornal tamanho família, do jeito que a gente gosta

terça-feira, 10 de dezembro de 2024

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias.

        Não é a primeira vez que vou dizer que o Caderno Z me desperta lembranças e o tema sobre “refeições em família” mexeu comigo, porque mamãe adorava arrumar uma mesa e reunir a nossa família. Fosse um almoço trivial de domingo, havia uma bela toalha, copos, guardanapos de tecido, travessas, tudo muito bem-disposto para receber as iguarias. A boa conversa era o prato principal, o que se estendia até a sobremesa e o cafezinho de papai. E assim, já respondo ao que está estampada no final do texto da nutricionista Mariana Del Bosco, sobre o que temos de registro de nossas infâncias. E Del Bosco ressalta: “A nossa relação com a comida molda-se com o tempo e, desde as primeiras experiências alimentares, a família tem um papel central nessa construção”. 

        “Em algumas culturas, o ritual de comer com avós, pais e primos reunidos é ancestral, anterior à própria mesa”. Os tempos mudaram e hoje algumas pessoas se alimentam de uma virtualidade indigesta e não se “desconectam” durante um momento que precisa ser sagrado. Há estudos científicos de que “a falta de atenção nas refeições afeta a formação de memória alimentar, que é importante para a adequada consciência dos alimentos...”. A mesa de refeição é um local de afetividade e vivências marcantes.

       É bom descobrir como tirar o melhor proveito da alimentação, sabendo a diferença entre a fome física e a fome emocional. No caso da fome física “qualquer alimento que seja do gosto pessoal vai servir para suprir a fome. Já a fome emocional, “o mais comum é recorrer a doces, salgadinhos, sorvetes e frituras, alimentos ricos em açúcar, sal e gordura, que são compensadores para o cérebro.

       A alimentação está diretamente ligada ao bem-estar humano e promovendo meios para a obtenção de saúde. Muitos são os recursos e projetos voltados para uma vida melhor. Mesmo assim, há entraves difíceis de se excluir nos caminhos da sociedade. A exemplo, são inúmeras as campanhas em defesa das mulheres e mesmo assim, o assunto está sempre em pauta porque ainda carece de mais atenção. Inclusive, há pedidos de instituições “pelo fim da violência contra mulheres e meninas, dirigidos ao Congresso, em relação à saúde mental feminina”. Contudo, a prevenção é um fator diferenciado....

       E falando ainda em saúde, há um novo plano para combater o câncer de colo com foco em rastreio e vacina. Outro tema apresentado diz respeito aos métodos de fertilização que “a maioria das brasileiras entre 25 e 45 anos desconhecem. A matéria de Liz Tamane realça que “a preservação da fertilidade deve ser um direito acessível a todas as mulheres, não um privilégio. A conscientização e a educação são fundamentais para garantir que mais mulheres possam tomar decisões informadas sobre sua saúde reprodutiva”, conforme encerrou Tamane em seu amplo e bem direcionado artigo.

       Vinicius Gastin, feliz com as vitórias do “Glorioso”, continua em festa com o lançamento do documentário comemorativo dos 109 anos do extinto Esperança Futebol Clube. O evento aconteceu na quinta-feira, 05, e foi promovido pela diretoria do Nova Friburgo Futebol Clube, na sede social do clube no centro da cidade. E entre os homenageados, muito nos honra a presença de nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura que mantém uma história com o Esperança, cujo laço vem desde a paixão de seu pai, Laercio Rangel Ventura, considerado “um dos melhores presidentes do Esperança e do futebol amador municipal e patrono do jornal”. Que beleza!

       E quando se fala nessa turma antiga do futebol friburguense, me vem a lembrança de Rodolpho Abbud que mantinha essas datas todas em sua memória de ouro.  O Abbud também dizia: “Tem sempre alguém de Friburgo nos concursos” – e essa máxima é válida para João Vieira, o jovem chef friburguense que venceu o concurso gastronômico e essa vitória garantiu uma vaga para disputar um campeonato nacional, no Ceará, em 2025, quando representará o Estado do Rio de Janeiro. Parabéns! E tudo é festa, luzes e cores. Tudo é Nova Friburgo, linda, com o seu “Encanto de Natal – O Reino de Noel”. 

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A VOZ DA SERRA não é filosofia, mas expõe, debate e expande o entendimento dos fatos

terça-feira, 03 de dezembro de 2024

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        E o último mês do ano chegou! Sempre é a mesma sensação de que o tempo está passando cada vez mais rápido. A verdade é que não é a pressa do tempo, pois os dias ainda têm 24 horas e neste ano bissexto tivemos até um dia a mais. Lembro-me de que na minha adolescência na década de 70, nós tínhamos uma bronca de segunda-feira, porque a semana demorava a passar. Mas, agora, minha gente, estamos tão ocupados, tão acelerados, que o calendário é um sopro do Universo e nos falta tempo para muitas coisas.

        Dezembro é natalino, amigo secreto, final de ano letivo, prenúncio de férias, Réveillon e muito mais. E seu início traz o Dia Mundial de Luta Contra a Aids, em seu primeiro dia. Com este tema, o Caderno Z destaca que a data visa orientar, alertar e desacelerar o aumento da doença pelo mundo afora. O Brasil alcançou um “marco importante no combate ao HIV” no controle e prevenção, mas, comparado a outros países, há um longo caminho a percorrer.

        A campanha digital “HIV/Aids – Lembrar para jamais esquecer” tem como objetivo acentuar informações sobre a transmissão do vírus e o desenvolvimento da doença, incluindo a sua relação com “a desigualdade social e o estigma. O foco é a população entre 13 e 29 anos de idade. A Pastoral da Aids em Nova Friburgo, ligada à Igreja Católica, tem desenvolvido um trabalho, objetivando uma abrangência, aderindo à campanha “”Sigamos o caminho dos direitos”.  

        O alerta também chama para a pauta do “Z” um tema bastante preocupante: a gravidez na adolescência, o que muitas vezes, passa a ser “um fardo” na vida da precoce mãe. Além dos riscos de uma gestação desordenada, socialmente é um corte na vida da jovem que se vê com a responsabilidade de uma pessoa adulta, sendo ainda tão criança. Além dos riscos com a saúde, sua vida escolar fica comprometida, assim como a dificuldade em se situar na área profissionalizante. Nesse mister, a educação sexual é uma valiosa ferramenta tanto no ambiente escolar quanto no lar. A naturalidade para tratar o assunto vai desde o respeito ao acolhimento, sem julgamentos ou repreensões.

        A natureza humana é uma junção de aspectos para os quais é sempre bom contarmos com apoio e a assistência de profissionais gabaritados e o Caderno Z tem esse cuidado com os leitores. Aliás, A VOZ DA SERRA tem o sentimento paterno de quem cuida e mostra os caminhos para os melhores resultados em nossas buscas e afazeres.       O Cão Sentado, munido de patuás, na charge de Silvério, nos ajuda nesse sentido, alertando para as fortes chuvas. Neste sentido, a Defesa Civil de Nova Friburgo lançou a 4ª edição do Plano de Contingência de Proteção e Defesa Civil (Plancon) de Nova Friburgo. O documento é um verdadeiro guia com “estratégias e ações de prevenção e enfrentamento a possíveis desastres naturais”. O plano é bem abrangente e requer o nosso envolvimento.

        Liz Tamane, em “Especial para A VOZ DA SERRA”, abrilhantou as nossas expectativas de uma possível indicação de Fernanda Torres no Oscar de 2025, na categoria de melhor atriz, por sua atuação no filme “Ainda Estou Aqui”. Líder de bilheteria no Brasil, o drama está emocionando o público, trazendo à tona as truculências do regime militar e a luta da personagem Eunice Paiva para sobreviver às dores da trama e seguir com os filhos. A edição do Oscar está marcada para 09 de março e nós “estamos aqui”, desde já, alimentando a merecida premiação de Fernanda Torres.

        Em “Esportes”, Vinicius Gastin descreveu a saga dos cinco, ele junto, rumando, às 03h da madrugada, para percorrerem, de carro, os mil quilômetros em solo brasileiro, até Camboriú/SC. Daí em diante, passando pelo Uruguai até adentrarem em terras argentinas. E essa façanha toda não poderia ter outro motivo a não ser a final da Taça Libertadores da América 2024. E foram cheios de sonhos, de esperanças e trouxeram de volta a vitória do “Fogão”! Afinal, é o Botafogo, o glorioso, campeão desde 1910.  A Estrela Solitária iluminou as estradas e a viagem foi a consagração da coragem e da determinação. Vamos aguardar o diário de bordo que tem muito mais a contar. Parabéns! 

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA caminha para os seus 80 anos com a leveza de uma juventude plena

terça-feira, 26 de novembro de 2024

       O mês de novembro, que já está na beira de sua última semana, tem datas marcantes e entre elas, o Dia da Consciência Negra, festejado na semana passada. Feriado nacional é o dia mais brasileiro, que contempla um legado histórico na formação de nosso Brasil e que segue firmando legados e mais legados para as gerações do futuro.    O Caderno Z, senhor das pautas enriquecedoras, nos trouxe um especial com Liz Tamane dando realce para a contribuição da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional.

       O mês de novembro, que já está na beira de sua última semana, tem datas marcantes e entre elas, o Dia da Consciência Negra, festejado na semana passada. Feriado nacional é o dia mais brasileiro, que contempla um legado histórico na formação de nosso Brasil e que segue firmando legados e mais legados para as gerações do futuro.    O Caderno Z, senhor das pautas enriquecedoras, nos trouxe um especial com Liz Tamane dando realce para a contribuição da cultura afro-brasileira na formação da identidade nacional. “Música, dança, culinária, língua, espiritualidade e arte brasileira têm influência direta da africanidade”.        A literatura está bem representada na edição, desde Machado de Assis a Conceição Evaristo, passando por Itamar Vieira Junior, Djamila Ribeiro, Jeferson Tenório e Cidinha da Silva. Ler esses autores é trazer a sensibilidade afro para a alma.

       Em “Retrocessos e Avanços, conjecturas”, meu querido amigo, o professor José Tadeu Costa, disserta, de forma brilhante, sobre o que tem sido a luta pelo reconhecimento da participação do povo afro em solo brasileiro; desde a chegada, como escravizados até os dias atuais, quando “o funk, street dance, hip hop e breakdance vingam a velha guarda. Entram sem bater na porta... e vão pelo mundo afora...”.  Quando “nem a elite brasileira resiste ao balanço e charme desses estilos...”. Contudo, avanço mesmo será, como diz o professor Tadeu, quando “se discutir maneiras de passar o ensino de História e Cultura Afro Brasileira para os nossos alunos”.

       Lembrando que já existe a Lei 10. 639, de 2003, que tornou “obrigatório” o ensino afro nas escolas. Porém, como ressalta o professor: “21 anos de uma lei que não consegue emplacar, colar”. Só falta “encontrar o caminho”.

       Nosso orgulho é termos essa influência direta, pois o Brasil seria desprovido de sua brasilidade caso fosse o contrário. De onde veio essa força, essa magia, essa cor inebriante desses cinquenta tons de negro? Veio de lá da África, atravessando os mares e se não fosse essa travessia talvez fossemos um povo apagado, descolorido e carente até de calor humano. Somos assim, sortudos, porque herdamos essa mistura das peles e isso é coisa de pele, de amor, de igualdade e cumplicidades. O passado deixou muito a desejar, foi insuficiente nas ciências humanas, mas o presente está consciente de suas atribuições com as questões sociais. E há de chegar um futuro, bem próximo, em que todas as perdas sejam compensadas pela verdadeira valorização da influência africana. E que esse reconhecimento seja levado a efeito de forma natural, responsável e irrestrita.

       Saímos do “Z” com a alma fortalecida. E mais fortes ficamos com a boa notícia de que a Fundação D. João VI entrou para o Cadastro Fluminense de Museus. O certificado foi entregue pela superintendente de Museus da Secretaria Estadual de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, Lucienne Figueiredo, quando de sua visita durante os festejos de 15 anos da Fundação, no dia 8 de novembro.

       O presidente da instituição Luiz Fernando Folly e sua equipe foram elogiados pelo trabalho comprometido “para a continuidade e consolidação do museu”. Luiz Fernando citou a inesquecível historiadora da casa, Lilian Barretto, que sonhava em ver o espaço transformado em museu. É o sonho antigo que “enfim, está ganhando forma”. Mil vezes, parabéns! Na verdade, “o sonho de Lilian” é o sonho de todos nós que amamos e reconhecemos o valor da Fundação.

       E o mês de novembro ainda tem uma data muito especial nesta quarta-feira, 27, quando se comemora o aniversário de nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura. Filha e neta de peixes, ela segue o legado deixado pelo avô Américo e por seu pai, o eterno Laercio Rangel Ventura. Corajosa, empreendedora que não mede esforços para manter a nossa Voz sempre a voz da credibilidade em nossa cidade e região. Aliás, na era digital, onde quer que se leia é sempre a Voz confiável de Nova Friburgo para o mundo. Elogios, adjetivos e votos de sucesso são insuficientes para festejarmos essa mulher empresária, empoderada que, ao mesmo tempo, é mãe, avó, amiga de todos e defensora das causas nobres que possam contribuir para o bem comum. Parabéns, amiga!

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A VOZ DA SERRA não é uma escola, mas nos ensina a ler o mundo

terça-feira, 19 de novembro de 2024

            Na escolha dos temas, o Caderno Z, na maioria das vezes, me leva a algum lugar do passado e não seria diferente, quando se trata da escolha da escola. Lembrei-me de minha primeira escola, na Filó e da minha professora, dona Neuza. As crianças do bairro faziam ali as séries iniciais: 1ª A, 1ª B e depois a 2ª série. Ai, sim, vínhamos para o centro da cidade. Eu fui matriculada no Grupo Escolar Ribeiro de Almeida (atual Ienf). Havia uma escola na Rua General Osório: a Escola Nove, onde vários de meus coleguinhas estudaram, inclusive, o meu irmão.

            Na escolha dos temas, o Caderno Z, na maioria das vezes, me leva a algum lugar do passado e não seria diferente, quando se trata da escolha da escola. Lembrei-me de minha primeira escola, na Filó e da minha professora, dona Neuza. As crianças do bairro faziam ali as séries iniciais: 1ª A, 1ª B e depois a 2ª série. Ai, sim, vínhamos para o centro da cidade. Eu fui matriculada no Grupo Escolar Ribeiro de Almeida (atual Ienf). Havia uma escola na Rua General Osório: a Escola Nove, onde vários de meus coleguinhas estudaram, inclusive, o meu irmão. Interessante, que a gente, ainda bem criança, ia e voltava a pé, sem qualquer supervisão de um adulto. Os tempos eram outros, por certo.

            Mudou a cidade, mudou o trânsito, a movimentação e poucas são as referências daqueles percursos que fazíamos; algumas casas se mantém de pé e as ruas de terra batida perderam as pedrinhas preciosas. No entanto, a preocupação é a mesma: dar aos filhos uma boa educação escolar. E a “escola adequada” é sempre aquela que preencha os fundamentos de uma boa “infraestrutura, qualidade de ensino, proposta pedagógica, experiência docente, entre outros aspectos”. Ao contrário dos tempos da década de 1960, hoje a criança precisa ser consultada na escolha da nova escola.  

            A relação família-escola é importante para o êxito. Nesse ponto me lembrei dos tempos do Externato Santa Ignez, onde minhas filhas estudaram por mais de 12 anos e essa lembrança trouxe à tona a magia de uma interação inabalável. As instituições citadas no “Z” – o Colégio Anchieta e as escolas Fribourg e Espaço Livre estão altamente gabaritadas para essa interação, cada uma com suas propostas, mas sempre com o mesmo objetivo: produzir ambientes que abracem a causa da educação na abrangência total de suas possibilidades. Formar gerações altamente capacitadas para um novo tempo de transformações e de valores fundamentais, essa, sim, é a missão educacional.

            Por certo, essa educação abrangente tem nos proporcionado bons resultados com tantos jovens friburguenses se destacando em várias competições. A exemplo, Matheus de Oliveira Silva é destaque nas artes marciais com um cartel de quatro vitórias e duas derrotas, no MMA. Outro sucesso é Breno Batista Pittizer, de 13 anos, campeão mundial no World Pro Jiu-Jitsu, em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes. Ele já mora com a família nos Emirados e o pai também é faixa preta. Filho de peixe, o jovem promete!

            Nas artes literárias, duas alunas do Sesi Nova Friburgo, premiadas no “Rio de Letras”, evento realizado pela Firjan, com curadoria da Academia Brasileira de Letras e parceria da Secretaria Estadual de Educação. Sob o tema “Histórias de diversidade”, Yorhanna Moreno dos Santos Moura conquistou o 2º lugar na categoria “Poesias” e Laura Melo ficou em 3º lugar na categoria “Contos”. O presidente da Firjan, Luiz Césio Caetano destacou em sua fala: “Para escrever é necessário ler. E a leitura é um indicador básico de qualidade da educação”. Seguindo no pódio das premiações, a Câmara de Vereadores de Nova Friburgo recebeu o “Selo Diamante” e é líder no Radar da Transparência Pública no Estado do Rio de Janeiro, selo atribuído pela Associação dos Tribunais de Contas e pelo Tribunal de Contas da União. Entre mais de 11 mil instituições avaliadas, em âmbito nacional, nossa Câmara Municipal obteve a 129ª posição. Parabéns!

            Em “Dicas para curtir Nova Friburgo”, em qualquer época do ano, temos motivos de sobra para festejar nossas belezas. Festejar também o retorno das antas ao Estado do Rio de Janeiro. O mamífero, após mais de um século em extinção, achou o caminho de volta e isso é bom para a diversidade das florestas fluminenses. Salve os 135 anos da Proclamação da República. A monarquia acabou, mas ainda tem muita gente com o rei na barriga. Salve o Dia da Consciência Negra, um dia para ser festejado em todos os dias do calendário. Salve a cultura de todas as artes dos povos africanos que alicerçaram o nosso Brasil. Que os atabaques consagrem, em alto e bom som, a memória de Zumbi dos Palmares e de tantos outros que abriram os caminhos para os fundamentos da libertação. 

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A VOZ DA SERRA tem sempre a melhor impressão

terça-feira, 12 de novembro de 2024

Em 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. A partir da leitura do Caderno Z do último fim de semana, podemos ouvir os clamores e demandas de quem sofre de perda auditiva. Ninguém se espante, mas “qualquer pessoa pode ficar surda”, fato ocasionado por algum trauma, um acidente, doenças ou infecções repetidas vezes”. É comum associar a surdez ao envelhecimento, o que tem sido desmitificado. Segundo o IBGE, “a cada 200 crianças que nascem, três são surdas”, provas de que a terceira idade nem sempre vai desenvolver o problema.

Em 10 de novembro é comemorado o Dia Nacional de Prevenção e Combate à Surdez. A partir da leitura do Caderno Z do último fim de semana, podemos ouvir os clamores e demandas de quem sofre de perda auditiva. Ninguém se espante, mas “qualquer pessoa pode ficar surda”, fato ocasionado por algum trauma, um acidente, doenças ou infecções repetidas vezes”. É comum associar a surdez ao envelhecimento, o que tem sido desmitificado. Segundo o IBGE, “a cada 200 crianças que nascem, três são surdas”, provas de que a terceira idade nem sempre vai desenvolver o problema. O mecanismo da audição é um sistema que pode receber interferências de lesões que danifiquem o seu bom funcionamento.

“O diagnóstico da surdez é feito pelo otorrinolaringologista por intermédio de exames, como a audiometria para identificar o tipo e o grau auditivo e assim indicar o tratamento. A escritora Paula Pfeifer revela: “Eu sou uma surda que ouve”. Em sua trajetória para ouvir as vozes do mundo, Paula encanta e sensibiliza os nossos ouvidos com seus depoimentos e nos deixa uma mensagem: “Quando comecei a compartilhar as minhas dores e conquistas, entendi que podia inspirar muitas pessoas a escutarem o barulho de dentro e mudarem suas próprias vidas”.

Alguns sinais de incapacidade auditiva são fáceis de se identificar. A exemplo, pedir às pessoas que repitam o que falam ou falar mais alto; ouvir música ou TV em volume mais alto do que as outras pessoas; dificuldade de acompanhar uma conversa; fazer leitura labial para entender o que foi falado; não reagir a sons normalmente irritantes e até zumbido nos ouvidos. E ainda, isolar-se ou evitar conversas. Sobre a língua de sinais é bom saber que ela não é universal como se tem afirmado, pois existe “mais de 300 variantes de suas formas pelo mundo”. E no Brasil praticamos a “Língua Brasileira de Sinais” em virtude das diferentes formas de comunicação existentes. E ouvindo a voz que vem do coração, saímos do Caderno Z mais sensíveis ainda com o tema abordado.

Em “Sociais”, uma coluna bem festiva para celebrar aniversários de pessoas queridas. Completando 90 anos de existência empolgante, o querido Gildásio Coutinho, neste domingo, 10. Ao lado de sua amada esposa, Layse, o casal que tem seis filhas, tem razões de sobra para festejar, os netos, bisnetos e agregados. Nosso estimado leitor, Antônio Fukuoca festejou seus 88 anos no dia 6 passado, junto à sua esposa Salete, filhos, netos e bisnetos. Também festejou idade nova, a querida Liana Ventura, nesta segunda-feira, 11, brindando com suas filhas Rachel e Diana e a irmã, Mária Ventura. Só gente bonita! Parabéns!

Que quarteto bonito representou nossa cidade no I Fórum Mulheres de Impressão realizado na Casa Firjan no Rio de Janeiro. Nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura e as competentes Márcia Carestiato, Cinthia Osório e Margareth Rocha formam pilares da indústria gráfica, pois onde quer que elas estejam são mulheres que impressionam na liderança dos seus empreendimentos.

O saudoso e querido ex-prefeito de Nova Friburgo Heródoto Bento de Mello foi homenageado com seu nome no certificado do Prêmio Inova Nova Friburgo. O evento aconteceu no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura e reconheceu talentos locais em 13 categorias, entre empresas, instituições e profissionais. Para 2025, o homenageado será o inesquecível Silvio Ruiz Galvez. Já que estamos falando em sucesso, vivas e parabéns para Adriana Ventura e Vera Cintra, as “novas Amigas da Marinha do Brasil”.

A Fundação Dom João VI está em festa, celebrando os 15 anos de sua criação. Sob a direção do presidente da instituição, Luiz Fernando Folly, na última quinta-feira, 7, a célebre noite marcou o calendário com a presença de ilustres palestrantes e um público, receptivo, que lotou as dependências do salão nobre. A equipe de trabalho do casarão histórico foi incansável para receber a todos com simpatia e delicadezas. O ambiente reluzia como na “Belle Époque”. A nossa história persiste / tudo é muito bem cuidado, / porque a Fundação existe / e Dom João VI é louvado! Parabéns, Fundação!

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