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A VOZ DA SERRA é o encontro de mentes afins!

segunda-feira, 06 de novembro de 2023

         Com tantos feriados, o penúltimo mês do ano ainda concentra outro festejo: 6 de novembro, Dia do Riso. O Caderno Z vem com o tema “Rir é o melhor remédio”. Tirando aqueles que vão ao cinema e pagam ingresso para dar boas gargalhadas, rir ainda é de graça. Uma conversa entre amigos, uma contação de piadas ou rir de alguma crise que nos remeta a preocupações, tudo pode ser engraçado se estivermos propensos ao otimismo.

         Com tantos feriados, o penúltimo mês do ano ainda concentra outro festejo: 6 de novembro, Dia do Riso. O Caderno Z vem com o tema “Rir é o melhor remédio”. Tirando aqueles que vão ao cinema e pagam ingresso para dar boas gargalhadas, rir ainda é de graça. Uma conversa entre amigos, uma contação de piadas ou rir de alguma crise que nos remeta a preocupações, tudo pode ser engraçado se estivermos propensos ao otimismo. O ator friburguense Leonardo Benvenuti Tavares, o Doutor Abelhito, destaca: “A nossa missão é dar  prosseguimento ao trabalho no ambiente  hospitalar que vem construindo, ao  longo desses anos, uma parceria bem-sucedida entre artistas e profissionais de saúde”. Mais do que um prazer, o riso alivia o estresse da ansiedade e da depressão, além de fortalecer o sistema imunológico.

Se o riso adulto é restaurador e cura tantos males, o que dizer do riso das criancinhas?  Wanderson Nogueira definiu bem esse riso: “Bebê sorrindo é pureza que se fotografa na memória para sempre. O que estará sonhando o pequenino? Como podem gargalhar banguelas por essas caretas que adultos fazem? Sorriso verdadeiro desmonta o mau humor. Sorrisos mudam o mundo — para melhor. Sorrisos podem alterar a trajetória dos dias. Dirão que sorrisos até podem alterar as posições das estrelas...”. Em qualquer situação, “sorrisos são capazes de desarmarem o mal”.

O dia a dia é um palco onde podemos achar o riso nas coisas mais simples. Como exemplo, o Governo do Estado do Rio de Janeiro prorrogou até abril de 2024, a isenção do ICMS sobre a venda de arroz e de feijão, considerando que os dois produtos fazem parte da alimentação básica do povo brasileiro.

Motivos de sobra, nós, os tricolores e até os adversários, temos para sorrir com a vitória do Fluminense na Libertadores. A Fluburgo que partiu para o Maracanã não deu com os burros n´água. Ao contrário, mergulhou nas ondas do mar tricolor que tingiu o Estádio Mário Filho. Que lindeza!

Vinicius Gastin nos trouxe informações sobre o 1º Aberto de Xadrez de Nova Friburgo que acontecerá no sábado, 11, a partir das 8 horas, na Oficina Escola de Artes, Antigo Fórum. O evento, coordenado pelo professor Guilherme, visa difundir e até quem sabe, resgatar a tradição do xadrez, que mereceu, em 1927, inauguração do Clube de Xadrez, no Suspiro. Atualmente, acontecem encontros e aulas, aos sábados, no Complexo Educacional Paulo Rónai, no antigo Colégio Cefel. Quando se fala em xadrez, é impossível que eu não me lembre do meu amigo Monteiro, ex-professor do Senai e enxadrista dos bons. Pessoa incrível que conheci nos quadros da Ordem Rosacruz, onde também se estabeleceu um grupo na prática do xadrez, na década de 90.

Em “Há 50 Anos”, repercutiu na cidade a entrevista do psicólogo Nilton Baptista, concedida à Rádio Sociedade de Friburgo. Versando sobre o tema “pais, filhos e escola”, o palestrante destacou a “inadequação dos métodos tradicionais de violência e repressão, observados em nossa época, onde a compreensão e o esclarecimento são e devem ser os métodos aceitáveis...”.  Que tal, doutor Nilton, o senhor atualizar uma palestra sobre educação, 50 anos depois do grande evento de 1973?

Paula Farsoun comemora 6 anos de sua coluna “Com a Palavra”, no jornal A VOZ DA SERRA. Nota-se em sua doce escrita no especial de aniversário, a “dicotomia” entre o prazer de festejar e o desagrado ante as mazelas do mundo. A guerra conflita em seu coração: “É difícil seguir a vida como se tudo estivesse normal, porque não está...”. Contudo, minha querida, se plantarmos amor conforme você tem plantado, jamais faremos a guerra. Não promover a guerra é paz ao nosso redor, na família, na vizinhança, nas cidades, no país. Nosso brado retumbante de paz, para alcançar além dos oceanos, levará milênios e ainda assim a humanidade não chegará ao topo da paz universal, porque essa paz tem que viver da mente. É uma questão de propósito! Parabéns, Paula Farsoun por transmitir a paz “com a palavra”! 

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A VOZ DA SERRA tem alma – informa e comove!

terça-feira, 31 de outubro de 2023

            Mais uma data que há muito caiu no gosto do brasileiro – 31 de outubro, Dia do Halloween ou Dia das Bruxas. A data ainda nos remete ao Dia do Saci-Pererê, o personagem folclórico de Monteiro Lobato. A facilidade de o nosso país cultuar o estrangeirismo deu ao Halloween uma importância sobrenatural, incentivando lojas a decorarem suas vitrines com artigos do gênero, muitas vezes, assustadores. Contudo,  o Caderno Z, para difundir a nossa cultura, vem com o tema, porém, dando ênfase ao negrinho de uma perna só, que fuma cachimbo e usa gorro vermelho,

            Mais uma data que há muito caiu no gosto do brasileiro – 31 de outubro, Dia do Halloween ou Dia das Bruxas. A data ainda nos remete ao Dia do Saci-Pererê, o personagem folclórico de Monteiro Lobato. A facilidade de o nosso país cultuar o estrangeirismo deu ao Halloween uma importância sobrenatural, incentivando lojas a decorarem suas vitrines com artigos do gênero, muitas vezes, assustadores. Contudo,  o Caderno Z, para difundir a nossa cultura, vem com o tema, porém, dando ênfase ao negrinho de uma perna só, que fuma cachimbo e usa gorro vermelho,

            Na verdade, Monteiro Lobato foi o gênio que prendeu dentro de toda a sua literatura, os mais intrigantes personagens. Nascido em Taubaté-SP, Lobato cresceu numa fazenda onde ouvia histórias que os trabalhadores contavam sobre o Saci, a Mula sem Cabeça, o Curupira e a simpática Cuca. Quantas gerações se educaram em meio  aos mitos? Quem nunca ouviu a cantiga de ninar, “Nana neném que a Cuca vem pegar”?

Mas foi no Sítio do Pica-Pau Amarelo que a cuca conquistou fama e muitos fãs, apesar de ser usada para amedrontar criancinhas, sendo uma rival do antigo bicho papão. Ainda se ouve muitas mães gritando com as crianças que gostam de correr: “Volta que o bicho papão vai te pegar!”. Que recurso baixo de educação pelo medo! Um dia presenciei uma cena hilária: a mãe gritou para a criança voltar e o menino, de uns três aninhos, respondeu: “Se você não ‘cole’ o bicho pega você também. Achei graça e segurei a criança que já estava prestes a atravessar a rua.

            Wanderson Nogueira, menino esperto, que não foi criado na educação do medo,  é de seu feitio e preferência ficar ao lado das bruxas: “Por que saíam voando, por aí, em um cabo de vassoura? Não. Porque eram curandeiras, faziam remédios, serviam às suas comunidades, quebravam o padrão machista ou mesmo religioso, impunham suas vozes. Porque eram questionadoras, diferentes, revolucionárias. Porque estavam conectadas com as forças da natureza e tinham profundo respeito pelo planeta...” Esse é o tipo de bruxaria que norteia o “Palavreando”, que já basta até para os não entendedores!

            Com as bruxas soltas, vamos até o passado, quando Ismael Palmeira, então funcionário da Fábrica Haga, esteve na mira para ser o “Operário Padrão do Brasil”, da edição de 1973. A notícia está em “Há 50 Anos” e isso nos faz lembrar de como era importante ter um funcionário eficiente e antigo em uma empresa. A voz da experiência era a aplaudida e respeitada. Hoje, os padrões mudaram e os patrões também.

            O Cão Sentado, na charge de Silvério, não anda nada otimista com a situação do clima em Nova Friburgo. Cautela e guarda-chuva são as orientações. 29 de outubro, Dia Nacional do Livro. Ana Borges nos trouxe uma reportagem sobre um artigo que não sai de moda: o livro. Com a fundação da Imprensa Régia por D. João VI, em 1808, a primeira obra impressa foi “Marília de Dirceu”, de Tomás António Gonzaga. Fernanda, minha caçula, aos 8 anos de idade, ao sairmos da casa de uns amigos, comentou: “Mãe, que casa esquisita! - Esquisita, como assim?  - Ué,  não vi um livro naquela casa!”

            Christiane Coelho entrevistou Melissa Zissu Issachar nascida em Israel, mas criada em Nova Friburgo. Cursou Engenharia Elétrica, na Uerj, no Rio. Conheceu  Gil Issachar, também israelense, quando ele estava de férias no Rio. Em 2007, Melissa se mudou para Israel e o casal tem três filhos. Num clima de emoção, a entrevista nos passou os impactos da guerra, em relatos fora dos holofotes da mídia. Difícil condensar, mas destaco que vir com os filhos, deixando lá o marido que pertence ao Exército, foi a mais dura decisão de sua vida. As suas preocupações com os percalços da brusca viagem. O medo de seu menino de 3 anos de deixar seu bichinho de pelúcia em casa: - “E se tocar a sirene, como ele vai entrar sozinho no quarto protegido?” É de partir o coração da gente. Dos mais simples desapegos aos maiores, a guerra provoca medos e  todos são da mesma intensidade. “E se tocar a sirene?” Impossível não se comover!

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Na terceira idade, AVS mantém firme os ossos de seu ofício!

segunda-feira, 23 de outubro de 2023

            O Caderno Z do último fim de semana, nos ossos de seu ofício de nos trazer conhecimentos variados, veio justamente falar sobre os ossos do corpo humano. Eu digo “ossos de seu ofício” porque a cada semana, trazer aos leitores um tema envolvente, interessante e útil torna-se uma pesquisa minuciosa, que envolve dedicação e responsabilidade, ao mesmo tempo. O corpo humano é uma composição incrível de conexões e o esqueleto “é um conjunto formado por mais de 200 ossos e cartilagens, que garantem nossa movimentação, protegem órgãos internos essenciais e armazenam sais minerais”.

            O Caderno Z do último fim de semana, nos ossos de seu ofício de nos trazer conhecimentos variados, veio justamente falar sobre os ossos do corpo humano. Eu digo “ossos de seu ofício” porque a cada semana, trazer aos leitores um tema envolvente, interessante e útil torna-se uma pesquisa minuciosa, que envolve dedicação e responsabilidade, ao mesmo tempo. O corpo humano é uma composição incrível de conexões e o esqueleto “é um conjunto formado por mais de 200 ossos e cartilagens, que garantem nossa movimentação, protegem órgãos internos essenciais e armazenam sais minerais”. Essa formação se completa em torno dos 35 anos de idade da pessoa. Aos 45 anos, “as células que reabsorvem os ossos ficam mais ativas do que as que o recompõem e começamos a perder parte de nosso esqueleto”.

            É a fase em que entra em ação a osteoporose, doença que enfraquece os ossos, tornando-os mais predispostos a fraturas”. A prevenção da doença dá destaque principalmente para proteger de quedas devido à fragilidade óssea. Por ser degenerativa, é fundamental que a doença seja tratada desde o início. “A osteoporose não tem cura, mas o tratamento, ainda mais no início, propicia uma vida normal ao paciente”. Para uma atitude saudável é aconselhada a “terapia envolvendo medicamentos, bons hábitos alimentares, exercícios físicos, evitar álcool e fumo. Bom saber que o osso mais forte do corpo humano é o maxilar inferior, “capaz de se movimentar por toda a vida.

            Wanderson Nogueira, o filósofo moderno, abordou uma parte do corpo humano que ainda não havia recebido uma odisseia de tamanho porte literário: as digitais! E diz, entre outras delícias: “... isso é absolutamente incrível: a sua digital, só você tem. Ninguém que existiu antes de você, ninguém que existe neste planeta de mais de oito bilhões de pessoas, ninguém que vier a existir, ainda que se triplique a população atual, terá digital como a sua. Assim, o que você faz tem a sua marca exclusiva...”. Que lindeza!  E “Palavreando” basta até para os não entendedores!

Em “Há 50 Anos” foi destaque a III Feira de Artes de Nova Friburgo, onde brilhou, na abertura do evento, “Andorra”, de Max Frisch, peça dirigida por Júlio Cezar Seabra Cavalcanti, o Jaburu. A apresentação, multipremiada no Festival Estadual de Teatro Amador, abriria o festival da cidade, no dia 15 de novembro de 1973. Além de nos trazer saudades de Jaburu e do Gama, nos traz aquela pergunta: “E o nosso Centro de Arte?”.  Volta teatro lindo, intenso e representativo de todos nós!

            Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, nos informou sobre o impasse instalado pelo projeto que garante a reabertura dos espaços naturais no Encontro dos Rios, em Lumiar, no Poço Feio e em outras cachoeiras da cidade. De autoria da vereadora Patrícia Pitta, o projeto foi aprovado em primeira discussão. O debate é caloroso para ambos os lados e tudo o que se espera é um consenso entre as partes, proprietários e os visitantes. A liberação abre os espaços para a frequência de forma irrestrita. Antigamente era assim. A cobrança de ingressos, por sua vez, restringe, mas garante estrutura e segurança aos frequentadores. Vamos torcer para que se encontre um meio termo e ninguém saia perdendo, porque a natureza é um bem comum e decisões assim costumam ser mesmo tensas. Na verdade, da discussão vem a luz!

Parabéns Lumiar, o 5º distrito de Nova Friburgo, que celebra seus 134 anos. O evento, muito festejado por seus moradores e por todos nós, enalteceu a importância do lugar bem familiar e aconchegante, que se tornou um polo turístico friburguense, recebendo até um poema musical de Beto Guedes: “E passar o dia moendo cana, caçando Lua, clarear, de vez, Lumiar...”. Tudo o mais que se disser pode ser uma redundância, assim como se repetem as maravilhas do seu dia a dia. É uma festa cotidiana pelas belezas naturais, pelas oportunidades de lazer, por tantas atividades culturais, seus talentos, seus dons artísticos e por seu povo acolhedor. Felicidades!

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AVS é o arauto das demandas de Nova Friburgo!

segunda-feira, 16 de outubro de 2023

            O filme “Ao Mestre com Carinho”, que ilustrou o Caderno Z do último fim de semana, foi, sem dúvida a melhor maneira de render homenagens ao Dia do Professor, celebrado em 15 de outubro. O ator Sidney Poitier, no personagem de Mark Thackeray, interpretou cenas comuns na vida dos educadores. A indisciplina no comportamento dos adolescentes é um desafio muito bem exemplificado no filme. Contudo, o mestre Mark descobriu que “ensinar é muito mais do que uma profissão. É paixão, dedicação e eterna troca de conhecimento”.

            O filme “Ao Mestre com Carinho”, que ilustrou o Caderno Z do último fim de semana, foi, sem dúvida a melhor maneira de render homenagens ao Dia do Professor, celebrado em 15 de outubro. O ator Sidney Poitier, no personagem de Mark Thackeray, interpretou cenas comuns na vida dos educadores. A indisciplina no comportamento dos adolescentes é um desafio muito bem exemplificado no filme. Contudo, o mestre Mark descobriu que “ensinar é muito mais do que uma profissão. É paixão, dedicação e eterna troca de conhecimento”.

            “Por que ser professor?” A pergunta respondida pela professora Maria de Fátima  Souza, do Rio de Janeiro, é exatamente o que toda profissão deveria ser: “Aquele que trabalha com o que ama, nunca tem que trabalhar”. E destaca: “Eu me divirto dando aulas. Ouço meus alunos, compartilho experiências, rimos todos juntos...”.  A escolha, com certeza, se prende ao amor de estar edificando uma geração sempre melhor. “É o orgulho de fazer a diferença positiva na sociedade”. Esta semana, eu passava pela Avenida Alberto Braune e uma moça me chamou: “Elisabeth, quero agradecer, pois, você fez um texto lindo sobre a minha mãe, por ocasião de sua missa de 30º dia. Minha resposta não foi outra: eu não poderia ter escrito, senão de forma bonita, para homenagear a querida Tia Hilda Abi-Ramia, a professora do saudoso Externato Santa Ignêz, por suas virtudes, na brandura de seu falar, que falava fundo em nossos corações.

             De minha parte, eu tive professores maravilhosos, de dona Neusa, da escolinha da Filó, aos bancos da Universidade Candido Mendes. De todos eles guardo as melhores lições. Tenho filha professora, que vejo, em casa, continuando o seu ofício de preparar e corrigir provas, imprimindo trabalhos, preparando aulas, além do horário de trabalho. Tenho amigos professores, na ativa ou aposentados, exemplos de maestria. Tenho minha amiga, professora Marizete Arduino de Azevedo Canto, que este ano completa 50 anos de magistério e ainda na ativa, com o maior empenho com a profissão. Lindo!

            Em “Palavreando”, vejo um filósofo falando de outro, porém, Wanderson Nogueira escolheu citar Paulo Freire: “Educação não transforma o mundo. Educação muda as pessoas. Pessoas transformam o mundo”. E mais adiante concluindo a sua palavra, Nogueira volta a Freire: “A educação é um ato de amor, por isso, um ato de coragem”. Nem é preciso dizer mais, pois, “Palavreando” basta para bom entendedor!

            Em 10 de outubro foi celebrado o Dia Mundial de Saúde Mental e Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, conversou com a psicóloga Cinthia Lima Ramos, sobre um assunto tenso. Trata-se de como os conflitos de guerra afetam o nosso estado emocional e a doutora Cinthia recomenda: “Se o mundo está congelando em relação ao amor, nós não precisamos fazer parte dessa estatística, vamos cuidar mais uns dos outros. Todos nós, só estamos precisando de abraços, olho no olho, respeito e suporte espiritual, mental, emocional e físico. Não negligencie o básico, faça um pouquinho todo dia, você pode ser a gota de esperança no oceano de alguém.” Que bonito!

            Ser “gota de esperança no oceano de alguém” é uma prática muito comum para o renomado contador Carlos Rapiso. Em seu escritório, o amor é a chave que abre as portas para quem sobe ao 6º andar do edifício Dom Dieguez. Pelo quarto ano consecutivo, o empresário realizou o evento Rapiso Kids, recebendo crianças filhas e filhos de seus funcionários. A cidadania permeou o encontro, dando aos pequenos uma  integração entre trabalho e construção cidadã. Parabéns, amigo Rapiso e sua equipe!

            O Cão Sentado, na charge de Silvério, foi testemunha e fiscal de Nova Friburgo, sempre de olho em tudo. Após reportagem de A VOZ DA SERRA sobre a não inclusão do Rio Bengalas no programa Limpa Rio, o Governo do Estado do Rio de Janeiro resolveu contemplar o nosso rio. A belíssima fotografia do fotógrafo-filósofo, Henrique Pinheiro, nos dá um panorama de uma “floresta aquática”, bonita, mas perigosa,  roubando a cena do nosso Bengalas, o rio velho sonhando que há de ser rio de novo! As águas vão rolar!

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AVS é de pai para filhos, em todos os tempos e sentidos!

segunda-feira, 09 de outubro de 2023

O Caderno Z é mestre em me provocar lembranças e a edição do último fim de semana sobre o Dia das Crianças, me fez ter várias recordações da minha infância que nem sei a qual daria destaque. Contudo, lembrou meu pai que, sem ser um pedagogo, não gostava que se intrometessem nas brincadeiras de uma criança e ele dizia: “Deixem a criança brincar sossegada, porque ela é capaz de se entreter no mundinho dela, criando até o seu brinquedo”.

O Caderno Z é mestre em me provocar lembranças e a edição do último fim de semana sobre o Dia das Crianças, me fez ter várias recordações da minha infância que nem sei a qual daria destaque. Contudo, lembrou meu pai que, sem ser um pedagogo, não gostava que se intrometessem nas brincadeiras de uma criança e ele dizia: “Deixem a criança brincar sossegada, porque ela é capaz de se entreter no mundinho dela, criando até o seu brinquedo”. Tese muito confirmada, pois, a repórter no Portal Drauzio Varella, Maiara Ribeiro, em “Por que as crianças precisam brincar?”, destaca uma afirmativa do pediatra Daniel Becker:  “É sempre melhor brincar com objetos que não tenham a finalidade de brinquedo, quando a criança inventa o próprio brinquedo e é ela que dá a função ao objeto”.

Papai também daria pleno aplauso a Wanderson Nogueira que sempre diz tudo em Palavreando: “Sagrada é a criatividade dos ingênuos que, protegidos pela própria ingenuidade, não são tolhidos pelas versões que os adultos dão ao mundo...”. E Nogueira, continua no seu tonel de achados: “Sonhos de criança se respeitam e são imperecíveis. Aprender a amar garante isso mais do que qualquer constituição”. Que lindeza! Mas, há coisas que caminham na contramão do verbo amar, pois, meu pai, por exemplo, não poderia supor, se vivo estivesse, que o Brasil de riquezas infinitas, chegou à marca de 32 milhões de meninos e meninas vivendo na pobreza intensa. Para bons entendedores, “Palavreando” bastaria para se espargir a justa riqueza do nosso país.

Outra coisa que é certa: papai, homem dos livros, dos mapas, dos estudos espontâneos nas enciclopédias, das leituras em A VOZ DA SERRA, não imaginaria que o doutor Daniel Becker entraria nas páginas da nossa Voz para nos dizer: “A criança perde a capacidade de criar, imaginar, fantasiar. Na tela há o consumo passivo de conteúdo alheio: ela fica sem atividade cerebral positiva”. Por isso mesmo, o pediatra nos dá uma chance para revertermos o provável advento do caos mental, estimulando o pensamento crítico, pois, ajudar “as crianças a terem um olhar crítico sobre o que elas consomem é fundamental”. Eu penso que a empreitada é desafiadora, já que os adultos também andam vidrados nas telas e os pequenos seguem os líderes: se papai e mamãe ficam nas telas, isso deve ser muito bom! Que sinuca de bico!

Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, colaborou com alguns dados fornecidos pela plataforma Primeira Infância Primeiro que mapeou cinco eixos do desenvolvimento de crianças até 6 anos de idade: Saúde, Nutrição, Parentalidade, Segurança e Proteção e Educação Infantil. Nova Friburgo deixa a desejar em alguns dados. A plataforma é um excelente sinalizador e as metas de ajustes tendem a ser cumpridas para que só tenhamos “criança feliz” em todas as demandas infantis.

Em “Sociais”, até eu entrei na dança, pois, meu aniversário foi anunciado no sábado, 7 de outubro. Eu agradeço a carinhosa atenção. Minha filha Mariana até fotografou a nota com minha foto em destaque. Muitíssimo grata, meus queridos e queridas de AVS. Destaque também para Carla Brígida Martins Pires, professora de educação infantil no município de Duas Barras. Parabéns! Abrilhantando a coluna, a presença do ator Luiz Fernando Oliveira que interpreta o barão de Nova Friburgo na peça “A Promessa”, da Companhia Jane Ayrão. Por sinal, um barão bem bonito!

Cada vez mais próximo, o Enem, certamente, tira o sono de muitos estudantes que se deparam com o desafio. Entretanto, o professor de Língua Portuguesa, Noslen Borges, ressalta: “Agora não é hora de aprender coisas novas, é hora de revisar assuntos, especialmente, fazendo exercícios”. A professora Ávila Oliveira, de Porto Alegre-RS, aconselha: “Agora é hora de o aluno entender que a maior parte do trabalho já está, ou já deveria estar, pronta. Não há grandes milagres que se possa fazer, e manter a cabeça no lugar fará toda a diferença no dia da prova. Portanto, nada de fazer maratonas intermináveis de estudo, que mais cansam do que ajudam”. A sorte está sendo lançada!

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AVS vai da terra ao céu, sem tirar os pés do chão!

segunda-feira, 02 de outubro de 2023

Nosso calendário tem 365 dias  e todo dia é dia de alguma coisa. O Caderno Z, que está

Nosso calendário tem 365 dias  e todo dia é dia de alguma coisa. O Caderno Z, que está

sempre antenado com as datas, não perderia a oportunidade de render homenagens ao Dia Internacional da Não-Violência, em 2 de outubro. A data marca o nascimento de Mahatma Gandhi, em 1869 e as comemorações enaltecem o seu espírito humanitário, o que o tornou reconhecido, mundialmente. O líder indiano promoveu campanhas para amenizar a pobreza,  expandir os direitos das mulheres, defendendo a harmonia  religiosa e étnica, com vistas para eliminar as injustiças do sistema de castas. Sua prática da não-violência se expandiu no conceito de que “sua força gerada é infinitamente maior do que a força de todas as armas inventadas pela engenhosidade humana. Por sua vez, a origem do termo não-violência vem do sânscrito e significa a ausência do desejo de ferir ou matar.

 É bonito falar em não-violência pela paz mundial. É bonita essa abrangência, quando a expandimos além das fronteiras geográficas e pensamos um mundo livre de guerras e opressão dos povos menos favorecidos. Contudo, coisa alguma pode começar se não for de dentro para fora, do micro para o macro, porque nessa temática, o indivíduo é parte essencial de qualquer projeto pacifista. O conceito da não-violência pode ser definido como “o exercício pessoal de não causar males a si mesmo e ao outro”, já que, por meio “da cooperação e respeito mútuo, é possível resolver conflitos e formar diálogos de paz”. Assim, “o papel de cada ser humano é fundamental para a construção de uma sociedade mais justa e digna para todos e todas”. Como exemplo, muitos anônimos e famosos abraçam causas sociais, e outros que, no passado, se destacaram, entre os quais, o Barão do Rio Branco, Marechal Rondon, Irmã Dulce, Betinho, Zilda Arns. A farmacêutica Maria da Penha Maia Fernandes que inspirou a criação da Lei Maria da Penha, inclusive, foi indicada para a disputa do Nobel da Paz em 2017.

Wanderson Nogueira colabora com a paz, quando, em seu Tratado da Felicidade, nos abre um texto repleto de orientações, pois, para bom entendedor, “Palavreando” basta: “Faça seu próprio tratado da felicidade. Sugiro apenas uma cláusula: é regra ser feliz, tanto quanto se revogam todas as regras. As amarras que nos impõem não são dos nossos tempos. Livre para poder voar. Liberdade!”. Assim, “que a sua felicidade lhe proteja e lhe conceda muitos dias de paz divertida.” Lembrando que “sagrada é sua resposta” sobre “o que é felicidade?”.        

 Com todas as ferramentas para o cultivo da paz, vamos adiante com a nossa viagem.  Estamos na última semana da exposição sobre o saudoso doutor Heródoto Bento de Mello, no Cadima Shopping. A mostra fica em cartaz até o próximo sábado, 7. Vale relembrar o legado desse ilustre ex-prefeito de Nova Friburgo, querido por todos nós.  Em “Sociais”, festejando sua idade nova, novinha em folha, o corretor de imóveis Shulevan Martins Coelho, torcedor ferrenho do Fluminense. Minhas saudações tricolores, meu caro. Felicidades!

Muito louvável o projeto de lei “Nosso artista tem valor”, de autoria do vereador Wellington Moreira, visando valorizar ainda mais a cultura friburguense. O projeto destaca, entre outras razões: “O artista local precisa ser respeitado e seu trabalho mantido, só assim a sociedade preserva a sua alma...”. A Câmara Municipal votará a proposta, na sessão desta terça-feira, 3. Não há como dizer não aos nossos artistas. Avante, camaradas!

Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, nos deu um show de informações sobre o Dia do Idoso, 1º de outubro. É altamente compreensível que, em 2030, o número de idosos será maior do que o total de crianças até 14 anos de idade. O fato é de fácil previsão, pois, o envelhecimento estará mais prolongado e seguro pela abrangência de seus cuidados. Por outro lado, a natalidade estará mais restrita, já que os casais, cada vez mais, evitam formar famílias numerosas devido às dificuldades com a boa formação dos filhos.  Assim, como será normal, em 2030, fazer 90 anos de idade, creio que não haverá adolescentes e, sim, adultos de 14 anos, já que as crianças estão se emancipando mais cedo. Envelhecer é o processo natural da vida. Ninguém se martirize, pois, se viver muito, querendo ou não, vai entrar na terceira idade!

Vamos tirar o abacaxi da charge de Silvério e acalmar o Cão Sentado, pois, entra em cartaz o estudo de um Plano de Mobilidade Urbana para os próximos dez anos, priorizando “a cidade para as pessoas e para o bem coletivo, estabelecendo normas sustentáveis e valorizando os espaços públicos”. Que beleza! Falando em beleza, alguém da cidade viu a Superlua do fim de semana? São Pedro não colaborou e nublou o céu. Conforme mamãe dizia, “apreciar os astros, das duas uma: observação ou frustração!”. Esperemos a próxima: a Lua do Caçador, em 28 de outubro!

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A VOZ DA SERRA é a estação do calor humano!

segunda-feira, 25 de setembro de 2023

            Finalmente, a primavera chegou e nos cabe deixar um afetuoso “au revoir” para o inverno que fez poucas e boas ganhando destaque na edição do jornal no último fim de semana. Os casacos e os cobertores voltam às prateleiras mais altas dos armários e as lojas especializadas em sorvetes reforçam o atendimento, pois, é uma primavera com cara de verão. Antigamente, falava-se apenas em flores e temperaturas amenas. Ao contrário desse marasmo antigo, os meteorologistas fazem previsão de temperaturas acima da média para a época primaveril.

            Finalmente, a primavera chegou e nos cabe deixar um afetuoso “au revoir” para o inverno que fez poucas e boas ganhando destaque na edição do jornal no último fim de semana. Os casacos e os cobertores voltam às prateleiras mais altas dos armários e as lojas especializadas em sorvetes reforçam o atendimento, pois, é uma primavera com cara de verão. Antigamente, falava-se apenas em flores e temperaturas amenas. Ao contrário desse marasmo antigo, os meteorologistas fazem previsão de temperaturas acima da média para a época primaveril. Chuvas torrenciais para algumas regiões e outras, com seca em excesso. Várias cidades já estão vivendo ondas de calor intensas no Brasil, o que prejudica a nossa saúde. O alerta é para um calor assustador e muito prejudicial para diversos setores importantes para a economia do país. Como exemplo, pode haver uma queda de 20% no setor de gado leiteiro, reduzindo sua produção pelo estresse térmico.

            Muito prazer, senhor artista, André Bringuenti! Ana Borges nos fez a gentileza de trazê-lo ao Caderno Z e exibir sua maravilhosa arte. Seu estilo “bringuentino” da “desconstrução” constrói um visual expressivo, entre cores, traços e sofisticação, dentro da maior clareza e simplicidade, pois, o sofisticado e o simples se dão muito bem na sua obra. Sob a sua paleta, onde o pincel ganha liberdade, postes e muros ganham alma e, nós, os apreciadores, ganhamos o deleite de contemplar a sua criação. A sua “inquietação” é o sossego do nosso olhar. Desde já, a minha admiração pela sua força ante as suas perdas e dores. Sabemos que não há dor que não traga algo novo e o seu encantamento por Nova Friburgo nos orgulha. Parabéns!

            Wanderson Nogueira, o trovador das ideias, viaja na filosofia: “Tempo de colher. Tempo de despertar. Se tenho medo? Perguntam-me. Tenho medo, mas não tenho escolha – respondo a mim mesmo. E você? Aberto, livre, disposto. Seja arranha-céu. Abandono aos penduricalhos e nos braços priorize buquês de flores. A estação vindoura espalha vivacidade e não pede continência. Harmonia. Prazer em ser. Que honra é viver.” . Que beleza!

            O Cão Sentado, na charge de Silvério, veio vestido a caráter para brindar a nova estação. Somos a maior produtora de flores de corte do Estado do Rio de Janeiro e temos a  segunda colocação em âmbito nacional. Com o intuito de fortalecer a produção de flores na região fluminense, o Programa Florescer, desenvolvido pela Secretaria estadual de Agricultura que disponibiliza uma linha de crédito de até R$ 100 mil, com juros de 2% ao ano, por produtor, objetivando facilitar e alavancar a produção estadual. Os interessados podem procurar os escritórios locais da Emater-Rio ou pelo e-mail: agroprofundo.rio@gmail.com.

            Em “Há 50 Anos”, na edição de 22 e 23 de setembro de 1973, a coluna deu destaque para o 2º Mini-Festival da Canção, promovido pelo Colégio Estadual de Nova Friburgo. A canção vencedora, de autoria de Gilse Ventura Coutinho, da turma 801, ela, então, com 14 anos de idade. À época, a notícia foi acompanhada de um elogio ao educandário: “O colégio vem, há muito tempo, firmando uma posição de incentivo e estímulo às artes e às ciências.”. Cinquenta anos depois, o Colégio Estadual de Nova Friburgo se fez representar pelos seus ex-alunos que seguiram os acordes de sua majestosa Banda Marcial, no “mar azul” que despontou na Avenida Alberto Braune, na parada de Sete de Setembro, neste 2023.  A VOZ DA SERRA é assim - faz o intercâmbio – passado e presente com vistas para o futuro!

            Os queridos Roosevelt Carvalho Cordeiro e Adinéia, festejando 55 anos de casamento na próxima quinta-feira, 28, foram destaques em “Sociais”. Casal simpático, exemplo de uma união perfeita. Parabéns! Já a lindinha Olívia Panisset da Conceição, a princesinha do casal,  Thalles e Thais, festejou 1 aninho na última sexta-feira, 22. Votos de muitas alegrias para os familiares também.

            A Semana Nacional do Trânsito ganhou destaque na reportagem especial de Christiane Coelho, que nos trouxe um dado alarmante, pois, em Nova Friburgo, o “número de acidentes este ano já superou o total registrado em 2022”. Entre as ações de prevenção, a Operação Lei Seca promoveu campanhas educativas em diversas áreas do Estado do Rio, inclusive, em nossa Região Serrana, chamando atenção para o uso de “tolerância zero”  para quem for apanhado no bafômetro. 

            “Heródoto: o homem que sonhou Nova Friburgo” é o título da exposição no Cadima Shopping, em homenagem ao inesquecível doutor Heródoto, engenheiro e empresário, que foi prefeito de Nova Friburgo, por quatro vezes e agora tem seu nome no hall de eventos do Cadima. Dinâmico, envolvente em suas ideias, dono de um conhecimento amplo em administração, destemido e sonhador. Onde alguém via dificuldades, Heródoto enxergava uma possibilidade de desenvolvimento. Parabéns, Cadima! O legado de Heródoto está eternizado, merecidamente.

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AVS é o ombro amigo de Nova Friburgo!

segunda-feira, 18 de setembro de 2023

      Sendo o mês da primavera, quando as cores se misturam, dando aos ambientes naturais um colorido, exageradamente, lindo, o nono mês do ano marca o “Setembro Amarelo”. É a época em que se tornam mais evidentes as campanhas de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O Caderno Z, nosso bom guia psicológico, busca sempre elucidar temas que, mesmo sendo delicados, ganham espaço para reflexões. A partir do momento em que se aborda um assunto complexo, a sua complexidade tende a ser mais bem compreendida, inclusive, quando compartilhada.

      Sendo o mês da primavera, quando as cores se misturam, dando aos ambientes naturais um colorido, exageradamente, lindo, o nono mês do ano marca o “Setembro Amarelo”. É a época em que se tornam mais evidentes as campanhas de conscientização sobre a prevenção do suicídio. O Caderno Z, nosso bom guia psicológico, busca sempre elucidar temas que, mesmo sendo delicados, ganham espaço para reflexões. A partir do momento em que se aborda um assunto complexo, a sua complexidade tende a ser mais bem compreendida, inclusive, quando compartilhada. O ombro amigo, uma conversa e, principalmente, uma escuta, podem até preencher um vazio na vida de alguém.

      Assim, a campanha “Se precisar, peça ajuda” se dispõe a auxiliar na valorização da vida, ressaltando que “é importante falar sobre o assunto para que as pessoas que estejam passando por momentos difíceis e de crise busquem ajuda e entendam que a vida é sempre a melhor escolha”. Viver é uma estrada cheia de curvas perigosas, de buracos, de pedras e, muitas vezes, sem acostamentos para a troca de pneus. Contudo, há paisagens lindas, horizontes maravilhosos, onde nunca estamos sós, embora o silêncio possa nos incomodar. A escritora Martha Medeiros, em seu texto “A tristeza permitida”, destaca que “a quietude é armazenamento de força e sabedoria...”. O tempo de se estar triste não é de todo perdido, pois, nos leva para as reflexões, os questionamentos e isso pode nos dar melhor entendimento da própria vida.

      Wanderson Nogueira tem excelente definição sobre a nossa existência: “Sou, somos tempestade e bonança. Vento bom que nem sempre tem a pretensão de secar as roupas do varal ou a intenção de espalhar o feno duramente recolhido. A única oportunidade que tenho e temos é viver. O que faremos das possibilidades é o que nos torna tão criativos.”. Criar modos de viver é uma boa rota de fuga para sairmos de uma queda brusca da autoestima. Ainda com Nogueira, “a vida nem sempre tem que ser carnaval, pois, até carnaval tem suas quartas-feiras de cinzas! Quanto aprendizado!

      A vida, por sinal, é um grande aprendizado e, falando nisso, o Colégio Força Máxima completa seu primeiro aniversário em Nova Friburgo, justamente, suas “bodas de papel” do enlace perfeito com a educação. Parabéns! Enquanto isso, Christiane Coelho, Prêmio Sebrae de Jornalismo, nos trouxe informações sobre a finalização do contrato com a empresa de transportes de carros especializados para transportes de crianças com deficiências. As famílias beneficiadas pelo Programa Conduz, na falta de transporte, não sabem o que fazer e é evidente a insegurança sem a prestação do serviço. Outro impasse a ser resolvido, nas creches municipais, é a decisão da Justiça que obriga a prefeitura a atender crianças de 0 a 3 anos, com vagas próximas ao local de residência das famílias ou do local onde os seus responsáveis trabalham. Nesta segunda-feira, 18, celebrou-se o Dia de Conscientização do Diagnóstico Precoce do Retinoblastoma. Ana Borges nos ofereceu matéria amplamente elucidativa e a doença, bem complexa, pode ser detectada nos primeiros três dias de nascimento, com o teste do olhinho, o TRV. A charge de Silvério nos lembrou que setembro também é o mês Verde, que trata da inclusão.

      Em “Sociais”, Davi Lucca vai festejar seus 5 aninhos na próxima quinta, 21, ao lado dos pais Renan Moreira e Joiciane Cuca Silva. A família toda se reunirá para os festejos. Vivas também para dona Yara Helena Baptista que na próxima sexta-feira, 22, um dia antes da mudança de estação, completa mais uma primavera no auge dos seus 86 anos. A ela, que é leitora assídua de nosso jornal, votos de muita saúde e felicidades.

      E o inverno que nos deixará no próximo sábado, dia 23 de setembro! Agora podemos dizer, “já vai tarde?!”. Ou vamos nos arrepender com a vinda das altas temperaturas? Para quem ama o frio, pela mostra que tivemos, a primavera não trará somente as flores, mas, com ela, virão dias de verão, fortes temporais, com alerta de transtornos e situações críticas, inclusive, para o Sudeste do país. Vamos, então, cuidar, vigiar e rezar!

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AVS é da hora, do tempo, do espaço e da gente!

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O Caderno Z é um verdadeiro caçador de esmeraldas, aquele que busca, nos verdes da esperança, nos trazer algo de bom e de útil para a nossa existência. Num fim de semana de feriadão, quando muita gente deu trabalho para as pernas, o “Z” abriu um tema sobre o “segundo coração do corpo humano” – a panturrilha. Mas que novidade é essa? Ana Borges nos familiarizou com o tema, chamado também de a “batata da perna”, que pode ser mesmo uma batata quente se não for bem cuidada.

O Caderno Z é um verdadeiro caçador de esmeraldas, aquele que busca, nos verdes da esperança, nos trazer algo de bom e de útil para a nossa existência. Num fim de semana de feriadão, quando muita gente deu trabalho para as pernas, o “Z” abriu um tema sobre o “segundo coração do corpo humano” – a panturrilha. Mas que novidade é essa? Ana Borges nos familiarizou com o tema, chamado também de a “batata da perna”, que pode ser mesmo uma batata quente se não for bem cuidada. Para começo de conversa, “quando a musculatura fica parada por muito tempo, pode haver retenção de líquido, o que causa inchaço e sensação de peso nas pernas”.

A recomendação é que façamos exercícios para evitar a ociosidade, mas com moderação. O aconselhamento clínico é que não se deve sobrecarregar demais a panturrilha treinando-a, apenas, por duas ou três vezes por semana, dando um tempo para que ela se recupere e cresça. O uso de meias de compressão estimula a circulação nas pernas e é uma excelente medida para quem pratica atividade física diariamente, pois ajuda a diminuir “a concentração dos ácidos lático e pirúvico” dos músculos  responsáveis por causar dor muscular. Lembrando que “em uma caminhada, por exemplo, ocorre o aumento da velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração”. A partir de agora, temos mais um dever, ou seja, atenção redobrada com a panturrilha, nosso “segundo coração”!

Minha avó dizia um ditado, quando nos pedia um favor:  “anda, pernas pra que te quero?! Esse palavreado dela era para que a gente “fosse num pé e voltasse no outro”. Em “Esportes”, Vinícius Gastin nos trouxe a tabela de jogos do Friburguense, com agenda até 8 de novembro. Haja panturrilha em forma para tanta correria!

A Energisa pede a quem utiliza equipamentos de sobrevida que atualize o cadastro junto a empresa, pois, em meio aos tempos incertos, poderão ocorrer quedas no fornecimento de energia. Com a atualização, a companhia pode garantir a esses clientes a prioridade no restabelecimento da energia onde se fizer urgente. Muito bem!

Paula Farsoun tocou num assunto sensível e bem atual sobre a inteiração virtual nas redes sociais, quando postar a “felicidade” é algo imperativo para muitas pessoas. A eficiente pensadora, advogada, fez uma análise do comportamento virtual de que alguns seres “deixam de ser para parecerem que são”. Em “Sociais”, Adriana Ventura, nossa diretora, tomando posse no Rotary Clube Caledônia, junto com Tânia Montechiari e Josemar Tardin. Tanto enobrece os novos rotarianos, quanto a missão rotária em seu trabalho humanitário. Aos aniversariantes, Eloir Perdigão, Júlio Cordeiro e Roosevelt Concy, nossas felicitações pela passagem de novo ciclo em suas vidas. Parabéns!

Christiane Coelho nos trouxe uma aula sobre o tema “inclusão ou exclusão”, quando a queixa tem sido a falta de mediadores nas escolas municipais em Nova Friburgo. A profissão abrange uma área importante no processo educacional e vai  muito além da sala de aula, incluindo os espaços de socialização dentro da escola.

A charge de Silvério, pediu “socorro” em nome do Colégio Nova Friburgo, a tradicional Fundação (Getúlio Vargas), presença sempre marcante nos desfiles da cidade, um exemplo de resiliência e coragem. Nossa parada de 7 de setembro teve “pouco público”, mas, para quem desfilou, não faltou emoção e garra. Do início ao fim, cada agremiação deixou o seu melhor recado. Crianças formando bandas apreciáveis, uma verdadeira passarela de cores, arte e comprometimento. O “mar azul” do Colégio Estadual de Nova Friburgo, onde me incluo, inundou de encantamentos a Avenida Alberto Braune.  Encerrando o desfile, os ex-alunos do Cenf, os “cenefistas”, abriram um leque de lembranças, de reencontros, numa incrível “avant-première” do espetáculo azul para os próximos anos. Parabéns, militares, instituições, escolas, associações, organizadores do certame, prefeitura, secretarias... Nova Friburgo agradece a competência de todos! 

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A VOZ DA SERRA é o perfeito embarque na credibilidade!

terça-feira, 05 de setembro de 2023

 Eu costumo dizer que a civilização é o processo de criar leis e regras de conduta, porque, junto aos avanços, vem o atraso nas relações humanas. No tema em questão, no Caderno Z do último fim de semana, a palavra “etarismo” pode ter causado estranhamento, porém, nada mais é do que o preconceito em relação a pessoa idosa. Criou-se, então, o Estatuto do Idoso, onde o etarismo é crime, valendo até pena de reclusão. Um dia, numa festinha de aniversário, chegou-se a mim um dos convidados e disse: “Você deve ter sido muito bonita quando era jovem”. Olhei firme para ele e respondi: “Engano seu!

 Eu costumo dizer que a civilização é o processo de criar leis e regras de conduta, porque, junto aos avanços, vem o atraso nas relações humanas. No tema em questão, no Caderno Z do último fim de semana, a palavra “etarismo” pode ter causado estranhamento, porém, nada mais é do que o preconceito em relação a pessoa idosa. Criou-se, então, o Estatuto do Idoso, onde o etarismo é crime, valendo até pena de reclusão. Um dia, numa festinha de aniversário, chegou-se a mim um dos convidados e disse: “Você deve ter sido muito bonita quando era jovem”. Olhei firme para ele e respondi: “Engano seu! Eu sou bonita agora, porque minha face dos 20 não teve a beleza que tem a minha cabeça de agora!” O camarada ficou meio sem graça, quis se desculpar, o que ficou muito pior.

O que muita gente não entende é que envelhecer é o processo natural da vida. A internet, as mídias sociais estão cheias de produtos milagrosos de rejuvenescimento, ressaltando, inclusive, famosas, de mais de 70, que estão com seus corpinhos e faces, de outrora, exuberantes. A gente sabe que é muita produção e pouca consistência, iluda-se quem quiser.

A vida é um alinhamento do corpo e mente, tudo no seu tempo e modo. Dizer que a pessoa está com certa idade, pode ser uma afronta, quando, em vez disso, se está na idade certa. Rosa Saito, a dona de casa que virou modelo aos 68 anos que o diga: “A beleza em si está em cuidar do pensamento, da mente, da espiritualidade. A pessoa pode se tornar linda, cativante, gentil e isso é muito mais do que a beleza esticada perfeita”. A beleza tem várias nuances e algumas delas só se adquire com o passar do tempo. A capacidade de discernimento, o pensamento crítico, a firmeza de nossas análises são ingredientes que a gente conquista no passar do tempo.

Marly Pinel, muito bem descrita por Ana Borges, é um exemplo de mulher que está sempre na idade certa. Wanderson Nogueira perguntou: “Quanto tempo tem o seu tempo?”. A equação poética de que o tempo não é o mesmo para todos, nem para as diferentes formas que usamos. Nada de números, mas de sensações, emoções, sentimentos. Talvez o tempo seja mesmo o que menos importa. O que importa são as peças que montamos nele, no ritmo de nossas intensidades. E tão mobilizados e entretidos com o que estamos fazendo e vivendo, o tempo se torna tão coadjuvante, possivelmente apenas e, no máximo, tablado de palco para dançarmos”.  Então, minha gente, vamos dançar no compasso!

Contudo, a dança da vida requer um constante ensaio, assim, como toda dança. É preciso praticar os passos, pois, como diz o ditado, a gente enferruja com facilidade. O mês de setembro chega trazendo a exuberância das flores e, no meu jardim, o manacá lilás, florido, parece um frasco de perfume aberto no quintal. É também o mês amarelo da prevenção ao suicídio e o Ministério da Saúde promove campanhas em todo o território nacional. A valorização da vida é dever de todos nós. Acolher, acalmar, e elucidar os valores da existência são gestos que estão ao nosso alcance e podem fazer a diferença ante um comportamento depressivo de um indivíduo. O Cão Sentado, na charge de Silvério, se veste de amarelo, colaborando com as campanhas.

Em “Sociais”, Willian Leal, um jovem friburguense, está na Bienal do Livro no Riocentro, lançando seu livro “Sobre amor e amores”. O autor é formado em Letras, faz mestrado em Estudos de Linguagem e é professor de idiomas e linguista. Que beleza! Festejando idade nova, abrindo o calendário de setembro, o ilustre Rogério Faria, da Stam Metalúrgica. Parabéns e votos de muitas chaves para abrir todas as portas da felicidade!

Dá uma tristeza saber do abandono do prédio do Colégio Nova Friburgo. Da proeza que foi a sua construção, no alto do morro, para ser um hotel/cassino, a se transformar no melhor colégio do Brasil, não se compreende o seu abandono. Seus heróis da resistência, ex-alunos da saudosa Fundação desfilam no dia 7 de setembro, como sempre, mantendo a respeitável tradição. Então, vamos nos encontrar, nós, os ex-alunos do Colégio Estadual de Nova Friburgo, hoje, Jamil El-Jaick. Que emoção!

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