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AVS é da hora, do tempo, do espaço e da gente!

terça-feira, 12 de setembro de 2023

O Caderno Z é um verdadeiro caçador de esmeraldas, aquele que busca, nos verdes da esperança, nos trazer algo de bom e de útil para a nossa existência. Num fim de semana de feriadão, quando muita gente deu trabalho para as pernas, o “Z” abriu um tema sobre o “segundo coração do corpo humano” – a panturrilha. Mas que novidade é essa? Ana Borges nos familiarizou com o tema, chamado também de a “batata da perna”, que pode ser mesmo uma batata quente se não for bem cuidada.

O Caderno Z é um verdadeiro caçador de esmeraldas, aquele que busca, nos verdes da esperança, nos trazer algo de bom e de útil para a nossa existência. Num fim de semana de feriadão, quando muita gente deu trabalho para as pernas, o “Z” abriu um tema sobre o “segundo coração do corpo humano” – a panturrilha. Mas que novidade é essa? Ana Borges nos familiarizou com o tema, chamado também de a “batata da perna”, que pode ser mesmo uma batata quente se não for bem cuidada. Para começo de conversa, “quando a musculatura fica parada por muito tempo, pode haver retenção de líquido, o que causa inchaço e sensação de peso nas pernas”.

A recomendação é que façamos exercícios para evitar a ociosidade, mas com moderação. O aconselhamento clínico é que não se deve sobrecarregar demais a panturrilha treinando-a, apenas, por duas ou três vezes por semana, dando um tempo para que ela se recupere e cresça. O uso de meias de compressão estimula a circulação nas pernas e é uma excelente medida para quem pratica atividade física diariamente, pois ajuda a diminuir “a concentração dos ácidos lático e pirúvico” dos músculos  responsáveis por causar dor muscular. Lembrando que “em uma caminhada, por exemplo, ocorre o aumento da velocidade do fluxo do sangue nas veias, melhorando o retorno do sangue ao coração”. A partir de agora, temos mais um dever, ou seja, atenção redobrada com a panturrilha, nosso “segundo coração”!

Minha avó dizia um ditado, quando nos pedia um favor:  “anda, pernas pra que te quero?! Esse palavreado dela era para que a gente “fosse num pé e voltasse no outro”. Em “Esportes”, Vinícius Gastin nos trouxe a tabela de jogos do Friburguense, com agenda até 8 de novembro. Haja panturrilha em forma para tanta correria!

A Energisa pede a quem utiliza equipamentos de sobrevida que atualize o cadastro junto a empresa, pois, em meio aos tempos incertos, poderão ocorrer quedas no fornecimento de energia. Com a atualização, a companhia pode garantir a esses clientes a prioridade no restabelecimento da energia onde se fizer urgente. Muito bem!

Paula Farsoun tocou num assunto sensível e bem atual sobre a inteiração virtual nas redes sociais, quando postar a “felicidade” é algo imperativo para muitas pessoas. A eficiente pensadora, advogada, fez uma análise do comportamento virtual de que alguns seres “deixam de ser para parecerem que são”. Em “Sociais”, Adriana Ventura, nossa diretora, tomando posse no Rotary Clube Caledônia, junto com Tânia Montechiari e Josemar Tardin. Tanto enobrece os novos rotarianos, quanto a missão rotária em seu trabalho humanitário. Aos aniversariantes, Eloir Perdigão, Júlio Cordeiro e Roosevelt Concy, nossas felicitações pela passagem de novo ciclo em suas vidas. Parabéns!

Christiane Coelho nos trouxe uma aula sobre o tema “inclusão ou exclusão”, quando a queixa tem sido a falta de mediadores nas escolas municipais em Nova Friburgo. A profissão abrange uma área importante no processo educacional e vai  muito além da sala de aula, incluindo os espaços de socialização dentro da escola.

A charge de Silvério, pediu “socorro” em nome do Colégio Nova Friburgo, a tradicional Fundação (Getúlio Vargas), presença sempre marcante nos desfiles da cidade, um exemplo de resiliência e coragem. Nossa parada de 7 de setembro teve “pouco público”, mas, para quem desfilou, não faltou emoção e garra. Do início ao fim, cada agremiação deixou o seu melhor recado. Crianças formando bandas apreciáveis, uma verdadeira passarela de cores, arte e comprometimento. O “mar azul” do Colégio Estadual de Nova Friburgo, onde me incluo, inundou de encantamentos a Avenida Alberto Braune.  Encerrando o desfile, os ex-alunos do Cenf, os “cenefistas”, abriram um leque de lembranças, de reencontros, numa incrível “avant-première” do espetáculo azul para os próximos anos. Parabéns, militares, instituições, escolas, associações, organizadores do certame, prefeitura, secretarias... Nova Friburgo agradece a competência de todos! 

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A VOZ DA SERRA é o perfeito embarque na credibilidade!

terça-feira, 05 de setembro de 2023

 Eu costumo dizer que a civilização é o processo de criar leis e regras de conduta, porque, junto aos avanços, vem o atraso nas relações humanas. No tema em questão, no Caderno Z do último fim de semana, a palavra “etarismo” pode ter causado estranhamento, porém, nada mais é do que o preconceito em relação a pessoa idosa. Criou-se, então, o Estatuto do Idoso, onde o etarismo é crime, valendo até pena de reclusão. Um dia, numa festinha de aniversário, chegou-se a mim um dos convidados e disse: “Você deve ter sido muito bonita quando era jovem”. Olhei firme para ele e respondi: “Engano seu!

 Eu costumo dizer que a civilização é o processo de criar leis e regras de conduta, porque, junto aos avanços, vem o atraso nas relações humanas. No tema em questão, no Caderno Z do último fim de semana, a palavra “etarismo” pode ter causado estranhamento, porém, nada mais é do que o preconceito em relação a pessoa idosa. Criou-se, então, o Estatuto do Idoso, onde o etarismo é crime, valendo até pena de reclusão. Um dia, numa festinha de aniversário, chegou-se a mim um dos convidados e disse: “Você deve ter sido muito bonita quando era jovem”. Olhei firme para ele e respondi: “Engano seu! Eu sou bonita agora, porque minha face dos 20 não teve a beleza que tem a minha cabeça de agora!” O camarada ficou meio sem graça, quis se desculpar, o que ficou muito pior.

O que muita gente não entende é que envelhecer é o processo natural da vida. A internet, as mídias sociais estão cheias de produtos milagrosos de rejuvenescimento, ressaltando, inclusive, famosas, de mais de 70, que estão com seus corpinhos e faces, de outrora, exuberantes. A gente sabe que é muita produção e pouca consistência, iluda-se quem quiser.

A vida é um alinhamento do corpo e mente, tudo no seu tempo e modo. Dizer que a pessoa está com certa idade, pode ser uma afronta, quando, em vez disso, se está na idade certa. Rosa Saito, a dona de casa que virou modelo aos 68 anos que o diga: “A beleza em si está em cuidar do pensamento, da mente, da espiritualidade. A pessoa pode se tornar linda, cativante, gentil e isso é muito mais do que a beleza esticada perfeita”. A beleza tem várias nuances e algumas delas só se adquire com o passar do tempo. A capacidade de discernimento, o pensamento crítico, a firmeza de nossas análises são ingredientes que a gente conquista no passar do tempo.

Marly Pinel, muito bem descrita por Ana Borges, é um exemplo de mulher que está sempre na idade certa. Wanderson Nogueira perguntou: “Quanto tempo tem o seu tempo?”. A equação poética de que o tempo não é o mesmo para todos, nem para as diferentes formas que usamos. Nada de números, mas de sensações, emoções, sentimentos. Talvez o tempo seja mesmo o que menos importa. O que importa são as peças que montamos nele, no ritmo de nossas intensidades. E tão mobilizados e entretidos com o que estamos fazendo e vivendo, o tempo se torna tão coadjuvante, possivelmente apenas e, no máximo, tablado de palco para dançarmos”.  Então, minha gente, vamos dançar no compasso!

Contudo, a dança da vida requer um constante ensaio, assim, como toda dança. É preciso praticar os passos, pois, como diz o ditado, a gente enferruja com facilidade. O mês de setembro chega trazendo a exuberância das flores e, no meu jardim, o manacá lilás, florido, parece um frasco de perfume aberto no quintal. É também o mês amarelo da prevenção ao suicídio e o Ministério da Saúde promove campanhas em todo o território nacional. A valorização da vida é dever de todos nós. Acolher, acalmar, e elucidar os valores da existência são gestos que estão ao nosso alcance e podem fazer a diferença ante um comportamento depressivo de um indivíduo. O Cão Sentado, na charge de Silvério, se veste de amarelo, colaborando com as campanhas.

Em “Sociais”, Willian Leal, um jovem friburguense, está na Bienal do Livro no Riocentro, lançando seu livro “Sobre amor e amores”. O autor é formado em Letras, faz mestrado em Estudos de Linguagem e é professor de idiomas e linguista. Que beleza! Festejando idade nova, abrindo o calendário de setembro, o ilustre Rogério Faria, da Stam Metalúrgica. Parabéns e votos de muitas chaves para abrir todas as portas da felicidade!

Dá uma tristeza saber do abandono do prédio do Colégio Nova Friburgo. Da proeza que foi a sua construção, no alto do morro, para ser um hotel/cassino, a se transformar no melhor colégio do Brasil, não se compreende o seu abandono. Seus heróis da resistência, ex-alunos da saudosa Fundação desfilam no dia 7 de setembro, como sempre, mantendo a respeitável tradição. Então, vamos nos encontrar, nós, os ex-alunos do Colégio Estadual de Nova Friburgo, hoje, Jamil El-Jaick. Que emoção!

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A VOZ DA SERRA é uma sucessão, eficiente, de conhecimentos!

terça-feira, 29 de agosto de 2023

 Garanto que depois da leitura do Caderno Z do último fim de semana de agosto, muita gente melhorou seu estado emocional. Digo isso porque a edição homenageou o Dia Nacional do Psicólogo, 27 de agosto. Para o festejo desses profissionais tão necessários ao nosso bem-estar, o Z nos brindou com uma apreciável matéria da doutora Trecy Dennis Tiwary que se especializou nos estudos sobre a ansiedade. Nossas queixas, a partir de agora, serão abrandadas. Isso porque a doutora explica: “É importante ouvir a ansiedade. Normalmente, queremos suprimir esse sentimento.

 Garanto que depois da leitura do Caderno Z do último fim de semana de agosto, muita gente melhorou seu estado emocional. Digo isso porque a edição homenageou o Dia Nacional do Psicólogo, 27 de agosto. Para o festejo desses profissionais tão necessários ao nosso bem-estar, o Z nos brindou com uma apreciável matéria da doutora Trecy Dennis Tiwary que se especializou nos estudos sobre a ansiedade. Nossas queixas, a partir de agora, serão abrandadas. Isso porque a doutora explica: “É importante ouvir a ansiedade. Normalmente, queremos suprimir esse sentimento. Mas essa não é maneira de encará-lo. Precisamos ouvir a ansiedade e pensar no que ela está nos dizendo, no que ela quer que prestemos atenção... muitas vezes ela pode nos trazer uma informação útil e podemos usar isso para fazer algo bom”.

 “A ansiedade não é um distúrbio, mas uma emoção muito específica”, e isso acontece porque “temos um cérebro grande com um córtex pré-frontal, que evolui para ser capaz de planejar, ou seja, executar simulações de algo que nunca existiu. Quando estamos ansiosos, estamos, simplesmente, imaginando o futuro...”. A novidade é que podemos descobrir, como nos mostra a doutora, que há na ansiedade um outro lado importante – a esperança de que “algo bom pode acontecer”. Assim, aprendemos que estamos errados na forma com que tratamos as nossas ansiedades. Que maravilha!

 O Caderno Z se apresentou ainda como uma verdadeira bula emocional: primeiro, nos ajudando a descobrir o lado bom da ansiedade; depois mostrando as dicas de como lidar com a insatisfação no trabalho e arrematou com uma bela costura sobre a felicidade que, de tanto procurada, está nos relacionamentos positivos, inclusive nos ambientes de trabalho. Wanderson Nogueira veio complementar as nossas buscas: “A amizade é essencial em toda e qualquer biografia. É o que faz nossa existência não passar despercebida e mesmo quando findada, ser lembrada...”.

Contudo, neste mundo de desafios, as incertezas estão por aí. Uma delas, bem atual, chegou na carona da reportagem de Christiane Coelho sobre a mudança de alguns atendimentos a alunos do Centro de Educação Especial Neusa Brizola. As famílias afetadas estão preocupadas. A prefeitura, com a medida, tenta se adequar ao que rege a legislação brasileira sobre a inclusão das pessoas com deficiência nas classes regulares de ensino. O assunto é amplo e, certamente, terá a solução merecida, em breve. Enquanto isso, a educação estadual ganhará 596 professores aprovados em concursos públicos de 2013 e 2014. Ninguém perde por esperar. Parabéns aos convocados!

A charge de Silvério, mais uma vez chama atenção para o incômodo das motos barulhentas em Nova Friburgo, um problema que parece não ter fim. Outo dia, me sentei no aprazível espaço na esquina da Praça do Suspiro, para conversar com um amigo e, volta e meia, a conversa precisou ser interrompida, para dar vez ao “Vrom!” estridente das motos. Se houvesse ali uma fiscalização rotineira, pegaria motos aos montes! Ofereço-me para dar ideias. Aliás, tomara que a ação fiscalizadora das autoridades, prevista para ter sido iniciada nesta segunda, 28, consiga também comover, inibir e até deter os infratores. Os bairros e distritos que se cuidem!

Um estudo divulgado pelo IBGE concluiu que a “apesar da queda da pobreza, as desigualdades continuam”. A pesquisa apresenta enorme complexidade de dados e vale conferir a reportagem. Ao contrário, em termos de meio ambiente, os investimentos do Governo do Estado do Rio de Janeiro na restauração da Mata Atlântica apresentam resultados tão positivos que assinalam o ressurgimento até de animais em extinção. Que beleza! Em contrapartida, o carnaval deixou sequelas, com alguns carros alegóricos encalhados pela cidade até hoje. Que “emoji” eu poderia usar para esse descaso e abandono?  – Aquele no sentido de “tanto faz”? – A carinha bufando? – pode ser. Aquele dos “olhos revirados”, de desaprovação? – Sim, encaixa bem! Isso porque, “os emojis nos oferecem coisas que as palavras não conseguem exprimir.”. Valeu, Ana Borges pela reportagem da linguagem visual!

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A VOZ DA SERRA é uma voz abrangente!

segunda-feira, 21 de agosto de 2023

O Caderno Z do último fim de semana nos levou a viajar pelo mundo da arte para a encenação da “dura batalha de quem faz teatro no Brasil”. Quem nos guia nesse primeiro ato, é Daniela Santi, que abre as cortinas da realidade: “Se não houvesse arte para informar, questionar, divertir, entreter, a vida seria menos colorida, não é mesmo? Pois há muitos anos nossas casas estão ruindo, metafórica e fisicamente”. Quando nos pomos no lugar da plateia, nem sempre pensamos, ante o espetáculo, o quanto de doação do artista foi colocado na obra.

O Caderno Z do último fim de semana nos levou a viajar pelo mundo da arte para a encenação da “dura batalha de quem faz teatro no Brasil”. Quem nos guia nesse primeiro ato, é Daniela Santi, que abre as cortinas da realidade: “Se não houvesse arte para informar, questionar, divertir, entreter, a vida seria menos colorida, não é mesmo? Pois há muitos anos nossas casas estão ruindo, metafórica e fisicamente”. Quando nos pomos no lugar da plateia, nem sempre pensamos, ante o espetáculo, o quanto de doação do artista foi colocado na obra. E Daniela enumera várias etapas do trabalho, de cara com o fantasma da insegurança: “onde apresentar?”. A arte do artista já começa na arte de lutar.

O ator Jayme Periard, com 40 anos de carreira, em setembro, brindará a plateia no Teatro das Artes, no Rio, com o monólogo “A Quebra”. Ele, que é fruto de uma criação em Nova Friburgo, lembrou sua professora dona Jandira, do jardim de infância, do Externato São José, o Colégio Anchieta, o Gama, os tios Carlos e Irapuan Guimarães, o primo João Carlos Cortes e tantos outros. Cria artística de nossa cidade, Bernardo Dugin, ator, autor, diretor e ator, aos 33 anos, tem um histórico apreciável no mundo das artes cênicas e ainda consegue multiplicar o seu tempo para ministrar curso de teatro para crianças, adolescentes e adultos. Para ano que vem, ainda em preparação, um solo. 

Com tanta arte nos ares friburguenses, dois espaços fechados: o Centro de Arte e o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura. Oxalá Zé Celso e Jaburu soprem no ouvido das autoridades que teatro também é turismo e traz “divisas”. Antes que as cortinas se fechem, Wanderson Nogueira, em cena: “Se as linhas que nos separam em cidades e nações são imaginárias, o artista derruba esses muros pela linguagem universal da dança, do bocejo, do riso largo, da orquestra, da lágrima, do dedo em riste, do peito aberto e do que ele floresce em cordel ou escultura.”. E viva a arte!

A viagem prossegue dando um giro em 1973, quando foi a anunciada, “Há 50 Anos”, a inauguração do teleférico e de uma pista de esqui. Sendo que a concessionária tinha um ano para colocar as novidades em funcionamento, esperemos o dia dos festejos de inauguração. Falando em festa, este ano coincidiu de ser feriado do comércio nessa segunda-feira, 21. É claro que a folga deve ter atrapalhado muita gente de comprar presentes de aniversário para Marly Pinel. A ela, que é tão querida, um grande abraço. Em “Sociais”, também Valcir Ferreira que é sucesso em todas as paradas onde se propõe a cantar e já se tornou figurinha fácil no Pavilhão de São Cristóvão. Parabéns! Quem ainda não visitou a exposição de miniaturas e colecionáveis no Friburgo Shopping, não perca a oportunidade de fazer uma viagem pelo tempo, um primor e tanto!

O Cão Sentado, na charge de Silvério, rendeu homenagem ao Dia do Ciclista, 19 de agosto. E eu sinto saudades de minha infância, na Filó, onde era bom andar de bicicleta. Será que ainda sei? Pedalar lembra trânsito e as obras de drenagem no centro da cidade continuam aceleradas. Quase completando um ano, a obra, de grande porte, vai solucionar os antigos alagamentos que desciam centro abaixo. Apesar dos transtornos, o trabalho é apreciável, com previsão de término em novembro próximo.

Christiane Coelho trouxe uma reportagem especial sobre a relação com narcisistas. Tão denso é o seu conteúdo que eu aconselho: leiam, releiam, arquivem a página ou salvem o link. A psicóloga Cinthia Lima Ramos enriqueceu a publicação com informações fundamentadas na área de psicologia e psiquiatria. Nem sempre nos damos conta do assunto, até por falta de conhecimento. Não sendo capaz de resumir o tema no pouco espaço que me sobra, de uma forma poética, contribuo com os versos de Caetano Veloso, em Sampa: “... Quando eu te encarei frente a frente não vi o meu rosto... chamei de mau gosto, mau gosto, de mau gosto o que vi... é que Narciso acha feio o que não é espelho...”. Até que um narcisista se reconheça no outro, se é que isso é possível, muita gente já sofreu com o seu comportamento. E Cinthia alerta: “Não negociar o que é inegociável”!

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AVS é um banquete literário para todos os gostos!

segunda-feira, 14 de agosto de 2023

Iniciar a viagem literária embarcando no Caderno Z é roteiro de emoções na certa. Ainda mais quando se trata de homenagear o Dia dos Pais. Christiane Coelho, que nos brindou com a matéria, me colocou na mesma situação, pois, eu não poderia iniciar a coluna, sem falar também do meu pai, o meu herói. Sempre presente, papai era autodidata e de tudo um pouco compartilhava com a gente. Eu e meu irmão conhecíamos o mundo pelos mapas e livros. Tabuada, verbos, capitais dos países e dos estados, faziam nossas noites festivas.

Iniciar a viagem literária embarcando no Caderno Z é roteiro de emoções na certa. Ainda mais quando se trata de homenagear o Dia dos Pais. Christiane Coelho, que nos brindou com a matéria, me colocou na mesma situação, pois, eu não poderia iniciar a coluna, sem falar também do meu pai, o meu herói. Sempre presente, papai era autodidata e de tudo um pouco compartilhava com a gente. Eu e meu irmão conhecíamos o mundo pelos mapas e livros. Tabuada, verbos, capitais dos países e dos estados, faziam nossas noites festivas. Férias, passeios, domingos, carnavais, sorvetes, em tudo, papai dizia, “presente”! Mais tarde, quando eu cresci, ele se tornou o meu melhor feedback. A gente criava as nossas metáforas e se entendia até nos olhares. E quando vinha uma data festiva, em que eu dizia: – “Pai, ainda nem comprei o seu presente!” Ele me respondia, numa boa: “Deixa de ser boba! O meu presente é você!”

Os depoimentos no “Z” formam uma constelação paternal, incrível e os pais citados se sobressaem em suas atitudes, assim como Edgar Mafort, que cuida do neto Arthur, desde que o pequeno tinha sete meses. Começou em meio período, até que passou para tempo integral, das fraldas às transmissões de valores. É um verdadeiro herói. “Faz almoço, dá lanche, faz dormir, leva para passear, faz compras com ele, inventa e ensina brincadeiras...”. Que lindo!  

O avô de Miguel, Sérgio Ricardo Sodré Imbuzeiro, é outro exemplar vovô. A sintonia nos cuidados é tanta que os pais do pequeno não saberiam o que seria se não fosse a aposentadoria do avô e, por sua vez, o avô não saberia o que seria de sua aposentadoria se não fosse a presença do neto em sua vida. 

Ricardo Alexandre de Oliveira é um paizão para os netos e para tornar a relação mais intensa ainda, ele se inseriu no judô e participa até de competições de futebol. Sua esposa, Pérola Luiza, a vovó das crianças, elogia o marido:

“Ele representa a segurança e a fortaleza para os meninos, que briga e acolhe. Um coração sem tamanho. Um bom pai, marido e um avô especial!”.

Carlos Pierre Vieira, o papai de Caio, também não faz por menos. O menino conta com a sua presença, de forma abrangente. Além do envolvimento diário, Pierre, no fim de semana, faz “o dia dos homens”, levando o filho “ao campo para jogar bola, na praça para brincar, para lanchar” e vão, somente os dois.

As irmãs Luana e Paula descrevem a performance do pai, o sempre disposto, Paulo Pontes. Pelo visto, ele constrói as pontes de uma relação incrível com as netas, pegando até a estrada para ajudar no que for preciso. Minha querida amiga, Chris Coelho, eu também choro com você, embora sejam choros diferentes. Eu, por ter meu pai numa saudade enorme e, você, por ter seu pai, dedicado, amoroso e tão participativo na vida das cinco netas e uma bisneta.

“São tantas horas de doação, tantas vezes que larga tudo para ajudar, socorrer, levar a um médico, mesmo fora da cidade, ter uma conversa para trazer conforto, uma oração...”.

– Não tem preço, não é amiga, ter uma presença assim na vida da família. Só mesmo a gratidão. E enquanto nos encantamos com tantos relatos maravilhosos, a vida segue e persiste o “desafio de conseguir um lar para crianças”.

Em “Sociais” na semana passada, dia 10, o querido Joel completou mais uma primavera e a ele desejamos saúde e muita seresta. Também no dia 10, completando 20 anos, no auge de suas conquistas, Arthur Fonseca. O jovem, que está seguindo os passos do pai, Eloir Perdigão, cursa Comunicação Social na Estácio e faz estágio na TV Zoom, na função de repórter. Parabéns!

O Dia Nacional das Artes, 12 de agosto, é lembrado na charge de Silvério e os leões, no alto de uma imponência, lamentam a demora na restauração do Centro de Arte. Falando em leões, cresce o número de micos-leões-dourados no Estado do Rio. Mais notícia boa: - A concessionária Águas de Nova Friburgo é finalista na categoria ‘Proteção e restauração de ecossistemas’, da 5ª edição do Prêmio de Sustentabilidade da Associação e Sindicato Nacional das Concessionárias Privadas de Serviços Públicos de Água e Esgoto. As águas vão rolar. Brindemos!

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AVS não é medicamento, mas é bom para a saúde!

segunda-feira, 07 de agosto de 2023

        É maravilhoso cruzar o portão de uma escola e saber que tudo está na maior organização. Muitas vezes, nem nos damos conta de que, bem antes de os portões se abrirem, vários integrantes da equipe já estavam dispostos nos seus postos de trabalho. Da ambientação do espaço físico aos profissionais de apoio pedagógico, para que o professor assuma uma sala de aula, a logística toda já foi estruturada. Assim, não é sem razão que o dia 6 de agosto passou a ser o Dia Nacional dos Profissionais da Educação, por lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em 22 de dezembro de 2014.

        É maravilhoso cruzar o portão de uma escola e saber que tudo está na maior organização. Muitas vezes, nem nos damos conta de que, bem antes de os portões se abrirem, vários integrantes da equipe já estavam dispostos nos seus postos de trabalho. Da ambientação do espaço físico aos profissionais de apoio pedagógico, para que o professor assuma uma sala de aula, a logística toda já foi estruturada. Assim, não é sem razão que o dia 6 de agosto passou a ser o Dia Nacional dos Profissionais da Educação, por lei sancionada pela presidente Dilma Rousseff, em 22 de dezembro de 2014.

        O Caderno Z é o arauto da merecida homenagem e todos nós embarcamos nessa viagem, percorrendo os meandros educacionais, aplaudindo, de pé, toda essa gente espetacular que ajuda “na tarefa de fazer a educação acontecer”. Como exemplo, quem trabalha na secretaria se ocupa com toda a parte de documentação dos alunos e dos demais funcionários; quem se dedica a preparar as refeições tem papel importante no processo de desenvolvimento dos alunos. Minha avó dizia: “estudante tem que se alimentar bem, porque saco vazio não para em pé”. Os serviços gerais, a gestão escolar, o setor pedagógico, a biblioteca, a segurança e inspeção, tudo requer profissionais de apoio para que a educação se efetue a contento. Afinal, é nesses ambientes escolares que se desenha o futuro, preparando as gerações que passarão o aprendizado, adiante.

        Na verdade, a arte de aprender não tem mais ponto final. Antigamente, no tempo dos meus pais, um curso primário bem estruturado já estava de bom tamnho. No mais, aprendia-se por conta própria. Entretanto, na atualidade, até os idosos estão fazendo parte do novo ciclo de vida em que conquistar uma graduação ou acrescentar mais outras, tornou-se possível. Vovó também dizia: “pode-se estudar a vida inteira, pois o saber não ocupa lugar”. - Wanderson Nogueira vem, com seu brilho, fechar nosso passeio pelo Caderno Z: “Que todas as pequenas luzes que acendem no cotidiano não sejam desprezadas. Se isoladas não iluminam o todo, que colecionadas possam iluminar toda a sua caminhada. Pelo dia a dia, por toda jornada ao topo, seja lá o que for o topo e qual for o topo. Pois ao fim, antes do fim de tudo, serão as pequenas coisas — a vida”.

        Em “Há 50 Anos”, o governador Raymundo Padilha inaugurava a Escola Canadá, dando ênfase em seu discurso: “Não há povo capaz sem educação eficiente, sem governo vigilante. Vigilância e eficiência dão educação a um povo que aproveita o recurso humano para a formação de uma economia social.” Foi muito aplaudido!

        Com o Agosto Lilás e o Dia Nacional da Saúde, 05 de agosto, a edição de A VOZ DA SERRA tem de tudo um pouco para o nosso bem-estar.  O Cão Sentado, na charge de Silvério, faz o serviço de alerta para os cuidados. Para bom entendedor, os personagens bastam. As informações médicas sobre a trombose formam um guia de conhecimentos sobre a doença que está ainda associada a sequelas da Covid-19.

        Em “Sociais”, não é só a família “Lugon Marques” que está feliz e, sim, toda a torcida tricolor, pois nasceu em 23 de julho, o pequeno Guilherme, o “tricolor dos bons”. Thiago Lima, o “jornalista dos bons”, de A VOZ DA SERRA, felicidades pela nova idade. Guilherme Couto foi premiado pelo Simpósio Brasileiro de Computação Aplicada à Saúde.  Parabéns aos familiares, doutor Gustavo Ventura e Fátima Martins pelo sucesso do filhão. A área de estudo computacional de Guilherme poderá ajudar a se entender melhor as doenças do coração. Filho de peixe é peixinho, comprovado!

        O 2º Circuito Sesc de Dança de Salão tem programação imperdível. Neste ano, serão realizados 29 bailes, em oito unidades nas regiões Metropolitana e Serrana do Estado do Rio.  Os ingressos custarão de R$ 2 a R$ 6. Recomendado para pessoas acima de 60 anos, pois melhora o condicionamento físico e mental. Com tanta coisa boa acontecendo, já está sendo montada a Fevest 2023, em Nova Friburgo. De 9 a 11 de agosto, é a maior feira de lingerie do Brasil, com mais de 100 expositores. Que beleza!

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AVS é um farol clareando a nossa mente!

segunda-feira, 31 de julho de 2023

Metade do ano vencida e o Cão Sentado, na charge de Silvério, na capa da edição do último fim de semana, é o arauto, vestido a caráter,  para nos dizer que há muito o que se festejar em Nova Friburgo, como o Dia Nacional da Suíça, 1º de agosto. Para nossa cidade a celebração é de um valor, incomensurável, pois a festa nos reporta ao início da imigração que nos brindou com a vinda de um povo ordeiro e acolhedor, que contribuiu muito para o surgimento da nova “Fribourg”.

Metade do ano vencida e o Cão Sentado, na charge de Silvério, na capa da edição do último fim de semana, é o arauto, vestido a caráter,  para nos dizer que há muito o que se festejar em Nova Friburgo, como o Dia Nacional da Suíça, 1º de agosto. Para nossa cidade a celebração é de um valor, incomensurável, pois a festa nos reporta ao início da imigração que nos brindou com a vinda de um povo ordeiro e acolhedor, que contribuiu muito para o surgimento da nova “Fribourg”. Era a terra sonhada, prometida, que assumia seus ares alpinos para ser o chão e o abrigo de tantas famílias que ousaram atravessar os mares, com seus percalços e desafios. A exemplo, de minha parte, a família Thinguely, vinda no navio Urânia, na caravana de 1818. “Salve as brenhas do Morro Queimado que os suíços ousaram varar...” – A programação dos festejos é intensa e muito convidativa, a partir desta terça-feira, com eventos até o próximo dia 27. Parabéns a todos nós e aos integrantes da Colônia Suíça.

A edição do último fim de semana, incrivelmente, histórica, trouxe em “Há 50 Anos”, a inauguração do Colégio Canadá, ocasião em que o anúncio foi feito na edição de 28 e 29 de julhos de 1973,  na manchete de A VOZ DA SERRA: “Padilha hoje inaugura a Canadá”. Era a escola imponente que abrigaria uma referência educacional que se estabelece até hoje como um pilar da sociedade friburguense.

Aproveitando o clima de felicitações, em “Sociais”, dois queridos aniversariando. Nossa maravilhosa Paula Farsoun, fechando o mês de julho com a abertura de um novo ciclo de vida. Ela, que uma vez, no torneio da “centésima curtida” numa postagem minha, ganhou uma deliciosa torta de minha autoria, merece toda a doçura do mundo. Outro maravilhoso, aniversariante do dia 4 de agosto, Wanderson Nogueira, nosso filósofo contemporâneo. A esses dois adoráveis, votos de muita saúde e realizações.

A Super Copa SAF já está chegando em seu final e terá sua partida de decisão no dia 6 de agosto, entre São Luiz e São Pedro, provavelmente no Estádio Márcio Branco. Falando em futebol, a equipe do Villa Real, de Juiz de Fora, escolheu a nossa cidade para treinos e preparação técnica para estrear na segunda divisão do Campeonato Mineiro, no final de agosto. No próximo dia 11, aqui em Nova Friburgo, acontecerá um jogo amistoso com a Seleção do Instituto Léo Moura. Agradecemos a preferência.

Nova Friburgo teve saldo positivo na geração de novos empregos. O primeiro semestre foi muito bom para o setor. A indústria está se recuperando. Já o comércio terminou o primeiro semestre com menos 79 vagas. O Estado do Rio de Janeiro registra a marca de 13.490 mil novos vínculos empregatícios. O país também apresenta resultados favoráveis. Os dados completos estão na matéria de Christiane Coelho. O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, elogiou o desempenho do Caged em fornecer os dados e destacou: “Estamos fazendo um grande esforço para a retomada do crescimento da economia, para gerar empregos, de preferência, de boa qualidade.”.

O mês de julho vai deixar saudades. Encerraram-se os festivais com saldo positivo de satisfação do público. Todas as apresentações garantiram uma plateia receptiva. O frio não espantou os participantes e, no final, mesmo com frente fria, deu para curtir o Biquíni Cavadão. Que maravilha! Mas, como tudo o que é bom dura pouco, as férias também terminaram. Tudo toma o seu lugar, depois da banda passar.

Não sou adepta das alturas e só de olhar alguém no beiral de uma laje me dá aquele frio na barriga. Contudo, é sensacional saber que o cadeirante, Eddy Banca, chegou ao nosso Pico do Caledônia, o mais  alto da Serra do Mar. O evento contou com a participação de guarda-parques e de voluntários do Parque Estadual dos Três Picos, em mais uma edição do projeto Montanha Solidária. A façanha é mais uma prova de que a união faz a força. Parabéns a todos, porque a maior altura que se pode conquistar é a que nos leva a escalar o mais alto estágio da solidariedade. Muito emocionante!

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AVS traz sempre uma lição de vida para todos nós!

segunda-feira, 24 de julho de 2023

Parece que os meses do ano serão poucos para que sejam dedicados a tantos temas. Na edição do último fim de semana do jornal, Christiane Coelho nos trouxe uma página que é um deleite, um guia de boas recomendações e incentivo às mamães e aos papais, pois, o mês de agosto, com muito gosto, é dedicado ao aleitamento materno. Eu digo aos papais também, porque quem não pode “dar o peito”, pode dar apoio. Isso me faz lembrar de quando minha caçula nasceu, pois, conheci o pediatra, doutor Waldir Bastos.

Parece que os meses do ano serão poucos para que sejam dedicados a tantos temas. Na edição do último fim de semana do jornal, Christiane Coelho nos trouxe uma página que é um deleite, um guia de boas recomendações e incentivo às mamães e aos papais, pois, o mês de agosto, com muito gosto, é dedicado ao aleitamento materno. Eu digo aos papais também, porque quem não pode “dar o peito”, pode dar apoio. Isso me faz lembrar de quando minha caçula nasceu, pois, conheci o pediatra, doutor Waldir Bastos. Logo na primeira consulta, ele elogiou o desenvolvimento do bebê e orientou: “Vamos mantendo o peito!”. E assim foi até que na sétima consulta, ele me deu os parabéns e acrescentou: “Você me surpreendeu!” Ao que respondi: “o senhor bem sabe que tamanho não é documento!”

Além de ser essencial, penso que não há, na missão materna, emoção mais sublime, que se possa comparar ao ato de amamentar. É algo indescritível, quando o bebê, já maiorzinho, olha para a mãe e pega o peito, feliz da vida. Não há mamadeira que alimente mais essa felicidade de ambos – mãe e bebê, num relacionamento sério, divertido e saudável. Como ressaltou a doutora Márcia Machado Lontra Ruiz, médica responsável pelo Banco de Leite do Hospital Maternidade Dr. Mário Dutra de Castro: “O leite humano não é apenas um alimento e sim uma verdadeira vacina contra muitos patógenos dos quais a mãe já entrou em contato e passará sua imunidade para o bebê. “O leite humano pode, sem exagero, ser comparado ao ouro.”

Tantos cuidados com a alimentação dos bebês, mas, e depois de adultos? Estamos nos preocupando com nossos alimentos? Ao que tudo indica, na mesa do brasileiro está faltando inserir alimentos com origem na biodiversidade do nosso país. A constatação é do Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da USP. Anderson Lucas, participante do projeto, destacou o baixo consumo de alimentos in natura o que, em parte, se deve às facilidades de aquisição dos ultraprocessados. O pesquisador reconheceu que é importante, fora do meio rural, “incentivar, por meio de hortas comunitárias, a disponibilidade desses alimentos nas áreas urbanas.”.

O friburguense de 11 anos, Bruno Barcellos de Oliveira conquistou Medalha de Ouro no campeonato Panamericano de Karatê. Bruninho, como é chamado, tem distrofia muscular, doença degenerativa que afeta os músculos. A mãe dele, Graciele Barcellos, em seus depoimentos, nos emocionou: (...) Ele luta o tempo todo para a doença não evoluir, não o paralisar de vez. A gente vai vivendo um dia de cada vez e a cada dia é uma vitória. Hoje o Bruninho é um campeão em todos os sentidos.”. Um Herói, sim!

O frio em Nova Friburgo não deixa o povo encolhido, dentro de casa, e agora é a vez do Festival Sesc de Inverno reger a batuta de uma programação incrível. Na abertura, na última quinta-feira, 20, Dia do Amigo, a camerata da Banda Euterpe Friburguense brilhou, mais uma vez, no Nova Friburgo Country Clube, onde também se apresentaram a cantora Talita Krau, o violinista Isaac Cainã e grupo folclórico. Na ocasião, a artista e cantora Nádia Athayde, líder do grupo vocal Tom Sobre Tom, recebeu homenagem prestada pelo presidente do Sincomércio, Braulio Rezende. O diretor do Sincomércio e da CDL, Theóphilo Rodrigues, lembrou o Dia do Comerciante, 16 de julho, ressaltando a homenagem a Nádia. Em evidência, ainda na noite, os 20 anos de regência na Euterpe, do maestro Nelson José da Silva Neto. A todos, Parabéns!

Enquanto a música encanta os nossos ouvidos, o Cão Sentado, de Silvério, observava, na capa do jornal, as irregularidades no trânsito. Falando nisso, o Congresso Nacional estuda a proposta de as placas de veículos no Brasil voltarem a exibir o estado e o município de sua origem. Considero isso imprescindível nas placas, por todas as razões óbvias de identificação. É muito vago que, dentro do nosso país, uma placa exiba apenas o nome do Brasil. É uma referência vazia de dados. Eu aprendi, com meu pai, que as placas dos “automóveis” têm muito a nos dizer e dizem muito sobre os lugares do país. 

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AVS é o depositário fiel da história friburguense!

segunda-feira, 17 de julho de 2023

O Caderno Z da edição do último fim de semana veio incluso no primeiro caderno e se fosse receber uma nota musical, seria o “samba de uma nota só”, ou seja, nota mil! Como sempre, caprichosa na escolha dos temas, viajamos com a jornalista Christiane Coelho pela magia do encanto musical. O filósofo Arthur Schopenhauer concluiu em seus estudos que a música, entre as artes, ocupa o grau mais elevado entre todas elas. Platão pensou também sobre a música como a arte que molda a alma e que a educação musical abranda o mal e realça as boas virtudes.

O Caderno Z da edição do último fim de semana veio incluso no primeiro caderno e se fosse receber uma nota musical, seria o “samba de uma nota só”, ou seja, nota mil! Como sempre, caprichosa na escolha dos temas, viajamos com a jornalista Christiane Coelho pela magia do encanto musical. O filósofo Arthur Schopenhauer concluiu em seus estudos que a música, entre as artes, ocupa o grau mais elevado entre todas elas. Platão pensou também sobre a música como a arte que molda a alma e que a educação musical abranda o mal e realça as boas virtudes. Mais próximo de nós, comprovando esse bem que a música nos traz, está Rodolpho, da banda “Os Bartira” que afirmou: “A música me ocupa o dia inteiro e eu dou graças a Deus por isso, porque trabalho com o que amo...”. A musicoterapeuta Edna Santos, entre melodiosas considerações, ressaltou: “A música tem o poder de acalmar, de equilibrar, de controlar a pressão cardíaca e deixar mais relaxados...”.

A música também “tem o poder de transformação de vidas” conforme o depoimento de Luanna Conceição, que vem de uma família musical, começada por seu avô, Chico Bom, que se iniciou na Sociedade Musical Euterpe Friburguense. Dos seus dez filhos, apenas Marcos da Conceição seguiu a carreira, clarinetista da Euterpe e da banda da Guarda Municipal do Rio de Janeiro. O irmão, Igor, também é músico da Euterpe. Ela, por sua vez, atualmente mora em Mogi das Cruzes-SP, é professora de música e clarinetista. Formou família lá e agradece as portas que se abriram em seu caminho.

Nova Friburgo é uma cidade bicentenária que tem bandas mais do que centenárias. A Euterpe Friburguense, por exemplo, no auge dos seus 160 anos, teve sua fundação atípica, por conta de uma tempestade que quase naufragou um navio que partiu de Lisboa rumo a Argentina. No navio, Samuel Antonio dos Santos, maestro, prometeu que se todos fossem salvos, ele fundaria uma banda e uma igreja. A promessa se cumpriu em 1863. A Campesina foi fundada em 1870 por um grupo de republicanos e abolicionistas liderados pelo major Augusto Marques Braga e tem uma história repleta de realizações. A Euterpe Lumiarense, outra centenária, fundada em 1891, formou-se pelo ideal de algumas famílias, entre as quais, Marchon, Spitz, Brust, Berbert,  Heiderich e Martins da Costa. E viva a música em todos os seus elementos!

Nova Friburgo tem história e grande parte dela tem sido registrada em A VOZ DA SERRA. A coluna “Há 50 Anos” reproduz fatos e feitos memoráveis, como a criação, pela imprensa local, do “Troféu Américo Ventura” conferido, anualmente, ao jornal e ao jornalista que mais tenham se destacado na imprensa friburguense. A matéria foi destaque em 14 e 15 de julho de 1973 e considerou-se que melhor homenagem não poderia existir para honrar a memória do patrono de nossa Voz.

Falando em homenagem, Dalton Carestiato tem sido o detentor de muitos e merecidos louvores. Desta vez, nosso querido empresário recebeu da Firjan uma placa que “reconheceu toda a sua dedicação e contribuição profissional da indústria fluminense”. Dalton é pessoa estimada, bem como toda a sua família. Uma pessoa do bem, o autêntico patrimônio da vida de Nova Friburgo. Parabéns, querido!

A charge de Silvério mostrou o retrato da situação da cidade com seu espaço de circulação caótico. E vem mais por aí, com mudanças compreensíveis no trânsito por conta das obras de substituição de galerias de capacitação das águas de chuvas. A exemplo, a Avenida Comte Bittencourt fica interditada por, pelo menos, uma semana. São várias alterações, inclusive nas linhas de ônibus, quando algumas deixarão de passar pela Praça Getúlio Vargas e Avenida Alberto Braune. A Faol sugere que os usuários de transportes coletivos acompanhem as atualizações pelo Instagram da empresa: @novafaol. Os transtornos são desagradáveis, mas toda essa confusão é um mal que vem para o bem, com mais segurança e conforto para toda a população. As fortes chuvas de verão, sem os alagamentos, darão com os burros n´água!

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A VOZ DA SERRA não dorme em serviço!

terça-feira, 11 de julho de 2023

Quando o assunto é insônia, a primeira coisa que me vem à mente é um depoimento de minha amiga Ivone Marques. Certa vez, participávamos de um debate em grupo e o tema era insônia. Cada participante apresentava suas considerações e quando chegou a vez da Ivone, ela que é deficiente visual, disse: “Eu não tenho problemas com insônia, pois se eu perder o sono, eu me sento na beirada da cama e fico olhando o céu, porque, para mim, o céu está sempre estrelado”. A vivência de Ivone é  uma lição de vida, mas, ninguém gosta de ficar no breu da noite, às claras, “contando carneirinhos”.

Quando o assunto é insônia, a primeira coisa que me vem à mente é um depoimento de minha amiga Ivone Marques. Certa vez, participávamos de um debate em grupo e o tema era insônia. Cada participante apresentava suas considerações e quando chegou a vez da Ivone, ela que é deficiente visual, disse: “Eu não tenho problemas com insônia, pois se eu perder o sono, eu me sento na beirada da cama e fico olhando o céu, porque, para mim, o céu está sempre estrelado”. A vivência de Ivone é  uma lição de vida, mas, ninguém gosta de ficar no breu da noite, às claras, “contando carneirinhos”. O Caderno Z, que não dorme em serviço, e na edição o último fim de semana, nos trouxe conhecimentos sobre os tipos de insônia, constatando que os estudos feitos por especialistas indicam que “celular, internet e redes sociais contribuem para o aumento do distúrbio”.

Para melhorar a qualidade do repouso noturno, as técnicas de relaxamento são excelentes. A exemplo, não ficar olhando o relógio a todo instante, não tirar cochilos à tarde, praticar alguma atividade física, sem exaustão, evitando muito esforço noturno.  Mas e o nosso relógio biológico? Alguém se preocupa em se informar sobre essas horas? O “Z” trouxe informações sobre esse reloginho mágico, pessoal e intransferível, que comanda ações e reações em nosso metabolismo. Um exemplo comum é a dificuldade que muitas pessoas têm para se adaptarem ao horário de verão.

Muito bom conhecer um pouco mais sobre os hábitos das corujas, aves noturnas, inteligentes, que giram a cabeça em todas as direções e conseguem ver tudo o que está ao redor. Imitar esse comportamento, nos proporcionará melhor visão da vida. A metáfora que a coruja nos transmite é a de que “não voamos alto, mas podemos ir longe pela sabedoria da observação”. Contudo, nosso voo não é uma linha reta, tem altos e baixos, como Wanderson Nogueira, em “Palavreando”: “...Voo pede aterrissagem e só aterrissa quem voa. O que é melhor? Não sei. De tal forma que, para diferenciar alegria de tristeza e todos os antônimos, é natural que antagônicos façam parte da jornada de cada um de nós... ainda que bilhões, somos tão únicos...”. Maravilhoso!

Deixando o Caderno Z, com melhores noites de sono e muitos sonhos, seguimos o roteiro pelas páginas de A VOZ DA SERRA, indo lá para o ano de 1973, quando, em “Há 50 Anos”, reclamava-se pela falta de uma farmácia de plantão. Ainda bem que nisso, melhoramos muito. As farmácias hoje dão plena cobertura às nossas demandas, são lojas bonitas que solucionam até a compra de um presente de última hora.

Em “Sociais”, merecida a sessão da Câmara Municipal em homenagem, com moção de honra, à Companhia de Arte Jane Ayrão, pela produção da peça teatral “A Promessa”. A produção prometeu sucesso e cumpriu a “promessa” que fez. O público, na fila que se formou desde cedo, não poderia ter sido diferente. O espetáculo nota mil! Vivas também para Cora Ventura, completando mais um ciclo de vida em que se faz  amada em Nova Friburgo. Minha aluna que conheci quando dei aulas no curso de Atualização Cultural. Eu me sentia importante tendo aluna de tamanho gabarito. Beijos!  Outro feito importante para nossa cidade é o aniversário de 130 anos do Colégio Nossa Senhora das Dores. Fundado em 10 de julho de 1893, abrindo o espaço com apenas sete alunas, transformou-se em referência da educação em Nova Friburgo.

A charge de Silvério é o retrato da nossa nostalgia. Quem não gostaria de fazer selfie, um clic junto a estátua do Inverno? Elas, as estátuas, por conta do vandalismo, estão bem guardadas e protegidas na Fundação D. João VI. Contudo, a civilização tem desses extremos – avança de um lado e retrocede no outro. Elas formavam o quarteto das estações do ano e fariam vista na reportagem de Christiane Coelho: “A alta temporada de Inverno em Nova Friburgo”. Falando nisso, agora ficou mais fácil a conexão entre Nova Friburgo e Maricá. Tem ônibus da Viação 1001, saindo daqui, às sextas e domingos. Que beleza. Nós vamos pra lá!

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