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A VOZ DA SERRA sabe a arte da informação

terça-feira, 02 de julho de 2024

“Um coração forte para enfrentar o inverno” – Com esse tema, o Caderno Z elaborou uma pauta pra lá de quente para que possamos enfrentar as baixas temperaturas que já estão colocando as manguinhas de fora. Eu, que já estava quase simpatizando com o frio, desconstruí todo o meu esforço em recebê-lo de braços abertos, pois, nesta época, o frio “aumenta as chances de problemas cardíacos”.

“Um coração forte para enfrentar o inverno” – Com esse tema, o Caderno Z elaborou uma pauta pra lá de quente para que possamos enfrentar as baixas temperaturas que já estão colocando as manguinhas de fora. Eu, que já estava quase simpatizando com o frio, desconstruí todo o meu esforço em recebê-lo de braços abertos, pois, nesta época, o frio “aumenta as chances de problemas cardíacos”. Lembro-me de quando, em torno dos meus 16 anos, no Colégio Modelo, eu tinha um caderno poético, onde escrevi: “É maravilhoso sentir frio nas mãos, no rosto, enquanto, por dentro, o coração anda aquecido de sonhos e de esperanças”. A vida parecia um mar de rosas, sem espinhos...

O frio requer proteção e “aquecer o corpo e a mente é uma iniciativa importante na saúde do coração durante o inverno”. Para aquecer a mente, o essencial é desenvolver atividades que tragam tranquilidade, lazer e bem-estar. O frio intenso e por períodos prolongados deve ser tratado com roupas especiais, luvas, gorros e até aquecedores de bolso para aquecer mãos e dedos. Mas um detalhe importante: “Engana-se quem acha que bebida alcoólica aquece. A princípio, pode parecer que o álcool gera um calor agradável. Mas ele dilata os vasos sanguíneos... a pele pode parecer quente, mas o corpo está congelando, algo que talvez demoremos a perceber...”. 

Em meio ao frio, um “coração em chamas”? Na mais sensível poética,  Wanderson Nogueira se aventurou na metafórica prescrição: “Nesses dias de temperaturas baixas é necessário, nos dias de quentura é essencial. Coração em chamas não queima em fagulhas, incendeia o dia de vivacidade e invade o corpo inteiro, os pensamentos, os desejos que, consumados, querem se repetir e se repetir mil vezes mais...”. E... Palavreando basta!

O frio é o vilão de julho e agosto, tendo até dado uma boa folga para os friburguenses nos meses de maio e junho, quando tivemos dias bem quentes. As síndromes respiratórias e os vírus andam às soltas e “cientistas de consórcio europeu mapearam os riscos de nova pandemia causada por vírus de gripe...”. Os especialistas alertam que “as pandemias continuarão a existir. Não dá para prever o futuro, mas dá para se preparar...”. É importante dar atenção ao processo vacinal e que os cuidados sejam mantidos, como lavar bem as mãos, abafar a tosse com os cotovelos, em vez de usar as mãos e demais hábitos de higiene aprendidos durante a crise pandêmica do coronavírus.

Em “Sociais”, a aniversariante do dia 27 de junho, a “ginasta e musicista”, Rafaella, fez 11 anos. Orgulho dos pais, Rodrigo e Lívia e chamego da tia-avó, Andrea Meira, a jovem é destaque na Escola de Música da Euterpe Friburguense, nas aulas de clarinete e canto. Como se não bastasse, a linda menina é aluna do professor Anderson Ferreira Erthal, nas aulas de teclado, na Oficina Escola de Artes de Nova Friburgo. É um deslumbre ouvi-la tocar “Pour Elise”, de Beethoven. Parabéns, amiguinha! Felicidades!

A notícia que nos surpreendeu, com certa indignação, eu creio, é o fato de Nova Friburgo não figurar entre as 100 melhores cidades do Brasil para morar. Não pergunto nem o que faltou ao nosso município para estar entre os melhores, nem quero tirar o mérito da pesquisa. É como num concurso de trovas, muitas melhores ficam de fora da classificação. Entretanto, dispensando dados e estatísticas, o mais bonito, nessa história toda, é o texto que ilustrou a matéria, de onde destaco trechos: “Com um clima ameno e uma paisagem deslumbrante, a cidade atrai cada vez mais pessoas em busca de tranquilidade e contato com a natureza, sem abrir mão de infraestrutura e serviços essenciais...” E conclui: “Morar em Nova Friburgo é sinônimo de qualidade de vida, com acesso a um ambiente saudável, segurança, infraestrutura adequada e uma rica oferta cultural e de lazer. Para quem busca um refúgio tranquilo e bem estruturado, sem perder o contato com a natureza e a modernidade.”  Independente de pesquisas, Nova Friburgo é um lugar para ser feliz. Cidade ordeira, acolhedora e, naturalmente, linda, onde “o Bengalas desliza sob o olhar do Cruzeiro do Sul...”.

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A VOZ DA SERRA é fato, é foco, é firmeza na informação

terça-feira, 25 de junho de 2024

         Dizem que o enfrentamento do frio não é sopa, mas, contrariando o dito popular, o frio é sopa, sim, é caldo, é chocolate quente. O Caderno Z nos orienta a tirarmos o maior proveito dos dias frios, pois, “além da produção maior de melatonina, o frio ajuda a limpar os poros” e com isso, a pele ganha mais vigor. É possível diminuir inflamações nas juntas, “porque o clima frio atua como uma bolsa de gelo natural no corpo”. Durante o exercício físico, no frio, é mais fácil queimar calorias, o que faz com que o coração trabalhe mais, “permitindo mais circulação de sangue oxigenado...”.

         Dizem que o enfrentamento do frio não é sopa, mas, contrariando o dito popular, o frio é sopa, sim, é caldo, é chocolate quente. O Caderno Z nos orienta a tirarmos o maior proveito dos dias frios, pois, “além da produção maior de melatonina, o frio ajuda a limpar os poros” e com isso, a pele ganha mais vigor. É possível diminuir inflamações nas juntas, “porque o clima frio atua como uma bolsa de gelo natural no corpo”. Durante o exercício físico, no frio, é mais fácil queimar calorias, o que faz com que o coração trabalhe mais, “permitindo mais circulação de sangue oxigenado...”. Dizem também que o frio é melhor para dormir, mas, quando a cama está uma delícia, é hora de pular fora!

         Na alimentação, as sopas são as vedetes. O “Z” aconselha os caldos nutritivos como os de legumes, feijão ou lentilha, que “além de aquecer, fornecem vitaminas, minerais e fibras”. Outra sugestão muito interessante são as saladas quentes. Eu gosto delas até no verão. Investir em chás e infusões, (isso é comigo). O importante é variar as fontes de proteína e consumir alimentos ricos em vitamina D. Aliás, quando possível, uma exposição em ambientes ensolarados. As temperaturas mais baixas favorecem o cultivo agrícola de algumas espécies de frutas como ameixa, maçã e uva. A lavoura se beneficia, em especial, com trigo e cevada.

         Nas regiões tropicais, é o momento de fortalecer o solo e aumentar a irrigação em virtude das poucas chuvas. O período invernal requer ainda adaptação para alguns animais. O turismo nessa época também aumenta e isso é bom para a economia dos lugares onde o frio é mais intenso. Na verdade, eu sinto que o Caderno Z me mostrou tanta coisa boa que o inverno tem que eu até estou gostando dele e, agora, já o vejo com bons olhos. Diferente do verão, o outono e o inverno, produzem longos períodos sem chuva e o Cão Sentado, na charge de Silvério, faz um brado retumbante sobre o perigo das queimadas.

         A Defesa Civil alerta para risco “muito alto” de queimadas. Nada de fogueiras em locais não apropriados, nada de pontas de cigarro ou qualquer coisa que acenda os pavios da natureza. As orientações se estendem, inclusive, para os cuidados com a realização de churrascos e trilhas em dias de altas temperaturas, baixa umidade e ventos fortes, “pois essas condições favorecem a propagação rápida do fogo”.

         Que maravilha de ação solidária o Rotary Caledônia promoveu, angariando ajuda para as famílias gaúchas atingidas pelas enchentes no Rio Grande do Sul. O valor arrecadado de R$ 45.347,94 foi repassado ao Rotary de São Leopoldo do Sul. A doação está sendo usada para a compra de colchões e kits de higiene. A Casa da Amizade, do Rotary Clube Nova Friburgo realizou um chá desfile com “quitutes juninos” e a apresentação da coleção de inverno da Monthal, confecção friburguense. São 14 entidades assistenciais atendidas pela Casa da Amizade. O desfile, no restaurante Poivre Gourmet, contou com apoio de empresas e reuniu 130 convidados. Falando em desfile, nesta terça-feira, 25, até quinta-feira, 27, tem Fevest Trend 2024, no Country Clube: negócios, moda e tendências.

         “A Câmara de Vereadores de Nova Friburgo aprovou o projeto de lei, de autoria do Poder Executivo que institui no município a Lei Lilian Barreto de Proteção ao Patrimônio Histórico, Artístico e Cultural de Nova Friburgo”. Felicito a criação da lei que recebe o nome da inesquecível Lilian, pessoa colossal que conheci em sua atuação junto aos trabalhos da Fundação D. João VI. Seu legado merece ser perpetuado na prática de ações que promovam a preservação de nossos patrimônios. Em meados de 2014, em reunião na Praça do Suspiro, Lilian foi bem clara: “Não pode haver poluição visual a 500 metros da Fonte do Suspiro!” Pois bem, quando tem show no Suspiro, o palco é montado a menos de um metro. Ano passado, em maio, uma das colunas de sustentação do palco estava a um palmo da Fonte. Que seja a memória de Lilian Barreto a nossa “fonte” de inspiração para uma cidade mais atraente por seus patrimônios bem cuidados. E salve a Capela de Santo Antônio, completando 140 anos. Feliz Nova Friburgo!...

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A VOZ DA SERRA é um livro aberto ao conhecimento

terça-feira, 18 de junho de 2024

O mês de junho é um dos mais movimentados por suas festas juninas. É coisa que vem da infância de muita gente. A minha, por exemplo, na Filó, foi regada pelas festas que Marilza Breder organizava na Travessa Bonsucesso 1, onde morei. O Caderno Z trouxe um especial de dar água na boca de quem tem saudade ou de quem adora viver essa emoção. Igrejas, escolas, instituições e comunidades se esmeram em reproduzir ambientes onde nos sentimos com um pé na roça. E haja bambuzal, minha gente!

O mês de junho é um dos mais movimentados por suas festas juninas. É coisa que vem da infância de muita gente. A minha, por exemplo, na Filó, foi regada pelas festas que Marilza Breder organizava na Travessa Bonsucesso 1, onde morei. O Caderno Z trouxe um especial de dar água na boca de quem tem saudade ou de quem adora viver essa emoção. Igrejas, escolas, instituições e comunidades se esmeram em reproduzir ambientes onde nos sentimos com um pé na roça. E haja bambuzal, minha gente!

Fundamentadas em tradições religiosas, honrando a memória de alguns santos, na hora da brincadeira e das guloseimas, a expressão cultural se manifesta de maneira tão evidente que os costumes se confundem e, como diz a nova gíria – é tudo junto e misturado. O forró que embala o “arraiá” é patrimônio cultural e imaterial do Brasil. Se tudo teve origem na Europa, há muito se “abrasileirou”. Babados, fitas, chapéu de palha, de preferência desfiado e as calças remendadas são comuns nas quadrilhas juninas. As comidas típicas também se destacam. Do cachorro-quente ao quentão, a variedade é a mistura dos sabores de um país rico em culinárias das mais prendadas regiões.

Wanderson Nogueira lembrou bem de um costume: “O que dirão no correio do amor? Serão correspondidos os seus autores? Haverá disputa pelo mesmo beijo? Deixarão os corações procurados tocados pelas mensagens recebidas? Em tempos de aplicativos de relacionamento de todos os tipos e objetivos, resiste o recado em papel anunciado pelo locutor da festa em meio a toda dança de quadrilha. Na barraquinha do correio do amor, teima-se no amor à moda antiga, do tal amor genuíno, quase infantil, que nunca sai de moda: o que se entrega, o que ruboriza o rosto e faz tremer as pernas. Da vontade de se mostrar, mas que o medo causa receio. Espanta ou aproxima? Conquista.”. Lindo!

Depois das dicas para um mês de junho festivo, a realidade nos cobra reflexões e posicionamentos diante de alguns episódios. Eu digo sempre que a “civilização” é um processo intrigante, pois, enquanto avança de um lado, por outro, é obrigada a criar leis e decretos para regulamentar certos comportamentos humanos.  A exemplo, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, por intermédio de um decreto, criou o Observatório do Feminicídio para coletar, ordenar e analisar dados sobre feminicídios praticados ou tentados nos municípios fluminenses. Outro exemplo que tem gerado debates e ações preventivas é a violência contra idosos. Coisa alguma seria necessária no plano judicial se a civilização estivesse produzindo uma humanidade melhor, mais fraterna e aberta aos entendimentos passivos. Bem se vê que a violência tem raiz em certas mentes humanas. No cerne da questão está a causa, ou seja, a imprevisibilidade da mente que, dependendo de sua formação, tanto atua para o bem quanto procede para o mal, infelizmente.

Uma pedra no sapato da natureza tem sido a coleta de lixo. Sobre a licitação para contratar o serviço “pelos próximos 30 anos”, o professor e ambientalista, Fernando Cavalcanti fez excelentes considerações sobre o “engessamento” que um contrato tão extenso pode gerar futuramente: “Trata-se de um contrato com vigência de 30 anos. Observando três décadas para trás, vemos uma época em que, por exemplo, não havia WhatsApp, celular nem tantas outras tecnologias. Veja quanta coisa avançou e mudou nesse intervalo tempo...”. Realmente, o professor está coberto de razão, pois, sabe-se lá o que vem até 2054? E, certamente, a quantidade de lixo estará mais aumentada ainda. Tudo muda mesmo e como noticiou Vinicius Gastin, em “Esportes”, já tem até fake news sobre golpistas se passando por gestores do futebol Friburguense. Era só o que faltava!

Em “Sociais”, nossa querida Izabel Cristina Nacre festeja mais uma linda primavera nesta quarta-feira, 19. Ela, que é toda gentileza e simpatia na recepção de A VOZ DA SERRA, merece muitos vivas e votos de mil felicidades. Vivas também para Nova Friburgo, agora “Capital Nacional da Moda Íntima”, em lei sancionada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Nossa cidade faz jus ao título!

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A VOZ DA SERRA é o observatório da informação friburguense

terça-feira, 11 de junho de 2024

Ninguém precisa se sentir isolado nos festejos do Dia dos Namorados,  caso não tenha a metade da laranja para curtir a data. O Caderno Z do último fim de semana trouxe dicas para que todos possam aproveitar a data em sua totalidade. “Lembre-se de que você não precisa estar acompanhado para ir a um lugar legal ou fazer uma atividade que você gosta. Seja um passeio de bicicleta, um mergulho na praia, ou cachoeira, uma exposição, uma visita a um museu. Ou vá ao cinema, teatro, assista um musical, um show do seu artista preferido.

Ninguém precisa se sentir isolado nos festejos do Dia dos Namorados,  caso não tenha a metade da laranja para curtir a data. O Caderno Z do último fim de semana trouxe dicas para que todos possam aproveitar a data em sua totalidade. “Lembre-se de que você não precisa estar acompanhado para ir a um lugar legal ou fazer uma atividade que você gosta. Seja um passeio de bicicleta, um mergulho na praia, ou cachoeira, uma exposição, uma visita a um museu. Ou vá ao cinema, teatro, assista um musical, um show do seu artista preferido. Vale até mesmo curtir uma festa junina e, quem sabe, conhecer pessoas novas…”.

A sexóloga e psicóloga Sônia Eustáquia, sobre “amizade colorida”, entre muitas considerações, explica: “A amizade corresponde a um fenômeno do amor livre de ingredientes eróticos e qualquer manifestação sexual. Acontece que pessoas amigas podem se transformar em casais românticos com bastante sucesso no relacionamento...”. Um fenômeno, também passível de surgir entre relacionamentos é a “traição” e a doutora Sônia ressalta: “Apesar de a traição ser inerente ao parceiro, é possível evitá-la, nutrindo bem a relação para que ela não fique vulnerável a traições e outros desgastes”.

Numa outra configuração das relações, entram os “pilares da sedução”, em que como alguém pode desenvolver a arte de seduzir. Como tratamos aqui dos casais, “a palavra sedução pode ter uma conotação positiva, se estiver orientada a um fim positivo. Por exemplo, chamar atenção de quem você gosta. Quantas esposas e namoradas não gostariam de sentir que são desejadas por seus parceiros e vice-versa?”. Wanderson Nogueira vem nos ajudar na preparação de um tempo sempre melhor, independente de qualquer que seja o momento: “Se o sorriso te chama, devolve o sorriso. Que prova maior é preciso ter após um sorriso após um sorriso resplandecente que alegra o seu coração quase que instantaneamente? É se jogar, mergulhar, se permitir...”.  Que lindo!

Que espetáculo a coluna “Sociais”. Quantos geminianos famosos, a começar por meu primo Juca que aniversaria no Dia dos Namorados. Ao lado das lindas filhas e da encantadora esposa, a foto é pura magia familiar que eu diria, a revelação de um clique memorável. Outro aniversariante do dia 12, Teleco Ventura é a cara da felicidade. Girlan Guilland, meu personal Google, na próxima sexta-feira, 14, abre um novo ciclo que somará mais e mais conhecimentos para sua mente privilegiada. Joel de Sá Martins, do dia 9 de junho, recebendo seus 73 anos de idade com o vigor de sempre. E já que falamos em festejos, parabéns para o botonista Hiago, do Friburguense, que faturou a série prata do Brasileiro de Futmesa. O jovem já é destaque em competições.

Ana Borges nos apresentou matéria sobre a importância do calendário vacinal, pois “hoje há vacinas para proteger contra mais de 30 doenças letais”. O Brasil que já recebeu, em 2016, o certificado de eliminação do sarampo, mas em 2019 perdeu a certificação já que o vírus voltou a circular no país. Vale ressaltar: “As vacinas estão entre as invenções mais poderosas da história, tornando doenças outrora temidas, evitáveis”.

Que belo presente a Stam Metalúrgica proporcionou ao nosso município com a doação de uma estação meteorológica a ser instalada no Vale dos Deuses, no Parque Estadual de Três Picos. O equipamento, aos cuidados do Instituto Friburgo Solidário, ajudará na identificação de chuvas volumosas, registrando as baixas temperaturas, o que certamente é um bom atrativo turístico, “para quem aprecia o frio”. Gratidão!

Já que o comércio foi autorizado a funcionar até 21h para a compra dos presentes, os namorados podem pensar em presentear com roupas, pois quem não vai querer uma roupa nova para o show da famosa banda Roupa Nova? O grupo musical vem fazer uma apresentação no dia 16 de agosto na inauguração do Centro de Convenções, na RJ-130, na altura do bairro Duas Pedras. Festejando 40 anos de sucesso garantido, o repertório do grupo é muito especial e familiar aos nossos ouvidos. Maravilha de bom gosto musical e o mês de agosto não tarda. Aliás, lá se vai metade do ano. Vamos lá!

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A VOZ DA SERRA também cuida do nosso bem-estar

segunda-feira, 03 de junho de 2024

            O que deve ser a hora mais prazerosa de um dia é a noite de sono. Porém, nem sempre é assim e o Caderno Z, sensível aos percalços humanos, nos trouxe uma abordagem especial sobre o tema na edição do último fim de semana. Eu tive um amigo, poeta, médico, em Santa Catarina que, no auge dos seus 80 anos de idade, tratava a própria dificuldade de dormir como uma chance para escrever seus poemas: “E a insônia acomodou-se em meu lençol de bruma e quer dormir comigo... A insônia é uma vadia...”. Era assim que o doutor Miguel Russowsky se distraia com quem lhe roubava o sono.

            O que deve ser a hora mais prazerosa de um dia é a noite de sono. Porém, nem sempre é assim e o Caderno Z, sensível aos percalços humanos, nos trouxe uma abordagem especial sobre o tema na edição do último fim de semana. Eu tive um amigo, poeta, médico, em Santa Catarina que, no auge dos seus 80 anos de idade, tratava a própria dificuldade de dormir como uma chance para escrever seus poemas: “E a insônia acomodou-se em meu lençol de bruma e quer dormir comigo... A insônia é uma vadia...”. Era assim que o doutor Miguel Russowsky se distraia com quem lhe roubava o sono. Contudo, nem todo mundo tem a sorte de ser poeta e não se perturbar com o relógio vencendo as horas.

            Ana Borges, autora da matéria, nos apresentou uma gama de condições para vencermos essa vilã que chega sem ser convidada. Uma ou outra noite, perder o sono é tolerável, mas tornar-se um hábito é que exige atenção e cuidados. A quantidade de estímulos tem sido estudada por especialistas que alertam para a necessidade de nos desconectarmos das telas quando vamos nos recolher. Quanto mais ligados, mais longe fica pegar no sono. A ansiedade e o estresse também entram no circuito. Remédios não são as melhores indicações, pois tiram a natureza do adormecer. É preciso “reaprender a dormir”. O doutor John Fontenele, especialista em sono, destaca: “O remédio inibe o paciente de mudar sua relação com o sono, porque induz a um sono que não é natural, em que você não entra adequadamente em todas as fases. E o organismo vai se adaptando e precisando de doses mais elevadas.”.

            Entender sobre a produção do sono é uma forma eficaz de se lidar com essa importante função do nosso organismo. São quatro fases e “cada uma contribui para a saúde”. A fase 1 é a passagem entre o estado de vigília e o sono, envolvendo um relaxamento inicial, uma sonolência capaz de produzir as “contrações do sono”, com a sensação de queda ou susto. Na fase 2, a atividade cerebral diminui e é nesse ponto que o corpo se prepara para entrar na fase 3 do sono profundo que, por sua vez, “contribui para a regeneração física, a liberação de hormônios do crescimento, a reparação do tecido e o fortalecimento do sistema imunológico”. Na fase 4, entre outros benefícios, ocorrem os sonhos vívidos e intensos, quando passamos por uma condição de “atonia muscular” que “evita que atuemos fisicamente durante os sonhos. Que beleza esses conhecimentos!

            Para estar atento aos acontecimentos, quem precisa ter bom sono é o Cão Sentado, na charge de Silvério. Começando o mês de junho, nosso vigilante faz um apelo: “Não solte balões!”. Todo cuidado é pouco, minha gente. Estar atento é ser solidário também. Por isso mesmo, um louvor para a promoção do projeto A Ponte que arrecada livros para a reconstrução das bibliotecas de escolas gaúchas. A inundação destruiu mais de 80 mil livros só em São Leopoldo. As doações podem ser enviadas para a Avenida São Borja, 2.520 - Fazenda São Borja. São Leopoldo/RS. Cep: 93032-520.

            Paula Farsoun intitulou seu texto com uma bela e instigante pergunta: “O que cabe em 30 dias?” – A autora abriu um leque de possibilidades das infinitas coisas que têm cabimento durante um mês e, entre elas, eu cito: “Nunca me pareceu tão sábio o básico conselho de aproveitarmos cada segundo e vivermos o dia de hoje com a plenitude que ele merece. Devemos gozar das boas companhias, desempenhar nossas funções com presença e realmente desfrutar do dia de hoje...”. Valeu, Paula. Parabéns!

            Em “Erguendo uma catedral”, o professor Robério Canto nos brindou com um excelente documentário sobre a formação de Nova Friburgo, de onde destaco: “Nossos antepassados, com maior ou menor consciência disso, estavam erguendo uma catedral, a catedral chamada Nova Friburgo. Cabe a nós, os que hoje a habitamos, cuidar dela, para entregá-la aos nossos descendentes cada vez mais bela e vigorosa, democrática e fraterna...”. Então, “coroemos de versos e flores, a princesa dos Órgãos, gentil...”. Tenhamos orgulho do passado, cuidemos bem da cidade no presente que o futuro estará garantido, pois tudo o que a gente quer é uma Nova Friburgo feliz para todos.

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A VOZ DA SERRA é emoção do começo ao fim de cada edição

segunda-feira, 20 de maio de 2024

O Caderno Z nos traz informações sobre o Dia do Geriatra, comemorado em 16 de maio – data que além de ser o aniversário de Nova Friburgo, também celebra o Dia do Gari. Essas comemorações são importantes. Contudo, não importa a nossa profissão ou condição de vida, pois, de um modo ou de outro, todos nós precisaremos de um geriatra. Estamos “na década do envelhecimento saudável” e assim como a adolescência está cada vez mais encurtando o tempo da infância, uma pessoa, a partir dos 35 anos de idade já pode apresentar os primeiros sinais de envelhecimento.

O Caderno Z nos traz informações sobre o Dia do Geriatra, comemorado em 16 de maio – data que além de ser o aniversário de Nova Friburgo, também celebra o Dia do Gari. Essas comemorações são importantes. Contudo, não importa a nossa profissão ou condição de vida, pois, de um modo ou de outro, todos nós precisaremos de um geriatra. Estamos “na década do envelhecimento saudável” e assim como a adolescência está cada vez mais encurtando o tempo da infância, uma pessoa, a partir dos 35 anos de idade já pode apresentar os primeiros sinais de envelhecimento. Recomenda-se que “talvez essa seja a fase ideal para começar um trabalho preventivo de manutenção da saúde...” .

Um dia desses, minha neta, Júlia, 8 anos de esperteza, diante de um bebezinho, me disse algo muito interessante: “Vovó, será que eu já estou ficando velha?”.  Eu percebi que se comparando ao bebê, ela se sentiu adulta e, certamente, entendeu que a passagem do tempo é para todos, até mesmo para o bebezinho. Existe uma escala de crescimento até certo ponto e depois o inevitável declínio. Entretanto, é justamente na fase da “descida” que podemos estar, espiritualmente,  melhores, “melhores no amor, melhores em tudo”, como diz a canção de Jota Quest.

Eu costumo dizer que não troco minha cabeça de hoje pela face de ontem, porque o tempo que faz rabiscos por fora é o mesmo que pode desenhar paisagens lindas por dentro. Mas, essa pressa do tempo faz com que nos voltemos para os cuidados com a saúde física e, nesse mister, ninguém melhor do que a medicina geriátrica. Ana Borges nos deu de presente uma página inteira com explicações valiosas sobre o tema, pois o “tempo deve ser amigo, não inimigo”.

Nossa vida é uma eterna conjugação do verbo cuidar e as charges de Silvério, volta e meia, cuidam de nos passar alertas sobre certos cuidados, principalmente com a nossa cidade. Na edição de fim de semana, o Cão Sentado, testemunha das mazelas humanas, (sem generalizar), o indivíduo, ligado na telinha de seu celular, joga o lixo no chão, mesmo estando perto de uma lixeira. A charge é uma criação artística que tem o dom de traduzir, no desenho, um recado urgente, muitas vezes, um S.O.S. em defesa dos ambientes. Na verdade, falta educação de berço, de conscientização sobre o bem público.

Em “Sociais”, uma constelação de estrelas brilhantes em Nova Friburgo. Muita festividade para o querido e eficiente fotógrafo de A VOZ DA SERRA, Henrique Pinheiro, há 31 anos no jornal. Ao lado de sua linda esposa, Eliete, o casal festeja aniversário: ele dia 18 e ela nesta terça-feira, 21. Parabéns, queridos. Também no dia 21, Marcia Carestiato, empresária de sucesso, que além de tantos predicados, é Madrinha dos Jogos Florais de Nova Friburgo. Nesta quarta, 22, o estimado médico pneumologista, doutor Renato Abi-Ramia será abraçado por familiares e amigos, por mais um ano de vida gloriosa, sempre a serviço do bem comum.  Felicidades aos aniversariantes, muita saúde e paz.

Em “Há 50 anos”, nossa Voz dava vez e voz para a comemoração dos XV Jogos Florais de Nova Friburgo anunciando que haveria cobertura completa do evento pela Rádio Friburgo com transmissões da programação. A Missa em Trovas, o Baile das Musas, atividades no Centro de Arte e o encerramento dos festejos no Hotel Avenida, o saudoso espaço que deixou saudades e tanto abrigou a trova. Muita coisa mudou, mas estamos no ar pela Rádio Nova Friburgo no programa “Show de Trovas” e firmes e fortes com A VOZ DA SERRA. E neste ano, recebendo os trovadores e amigos para a edição LXV de Jogos Florais, nos próximos dias 24, 25 e 26. São 65 anos de romantismo, graça e muita poesia. Se você gosta de trova, pode ser um trovador.

Vamos todos falar de amor na linguagem do espetáculo “Fale-me de Amor”, da Companhia Jane Ayrão. Vamos falar de amor com Paula Farsoun em “Redes de solidariedade”,  celebrando os 206 anos de Nova Friburgo sem que esqueçamos os nossos irmãos do Sul. “Que possamos transbordar a solidariedade anteriormente por nós recebida...”. A gratidão é um sentimento que se expressa em ações de companheirismo. 

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A VOZ DA SERRA é o elo entre o passado e o presente, prenunciando o futuro

segunda-feira, 13 de maio de 2024

O Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio, pode se repetir durante os 365 dias do calendário, afinal, todo dia é um dia maravilhoso para se festejar o ser de luz que tem o dom de se chamar “mamãe”. O Caderno Z, que é o pai dos temas empolgantes, trouxe, no último fim de semana, um material interessante para boas reflexões. Minha mãe trabalhou 30 anos na Fábrica de Filó.

O Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio, pode se repetir durante os 365 dias do calendário, afinal, todo dia é um dia maravilhoso para se festejar o ser de luz que tem o dom de se chamar “mamãe”. O Caderno Z, que é o pai dos temas empolgantes, trouxe, no último fim de semana, um material interessante para boas reflexões. Minha mãe trabalhou 30 anos na Fábrica de Filó. Quando retornava à casa, à tardinha, lavava roupa no tanque, passava a do dia anterior, fazia o jantar, acompanhava nossas lições de casa, arrumava a cozinha, costurava nossas roupas e fantasias e ainda arranjava tempo para ler Machado de Assis para a vovó. Mamãe não se estressava. Eu acho até que naquele tempo não existia estresse.

Entretanto, a modernidade criou a nova mãe do milênio – “Mommy burnout” – mulheres com quadros de exaustão física e emocional extrema”. No texto de Fabiana Zveiter, a definição, entre outras, é clara: “Somos mães cansadas porque nos cobram que trabalhemos como se não tivéssemos filhos, e que tenhamos filhos como se não trabalhássemos”. Por mais que os tempos tenham mudado, há ainda um fator que contribui para o estresse das mães de que cuidar do todo é tarefa delas. Quando o companheiro dá uma ajudinha, lavando os copos, a impressão que se tem é a de que ele “salvou a pátria”. Na verdade, o que deveria existir é uma parceria na divisão de tarefas de forma natural e cooperativa. Há famílias que conseguem fazer a distribuição do trabalho, sem que isso seja um “sacrifício” para quem se disponha a cooperar.

Em, “Sem você, mãe”, Wanderson Nogueira diz tudo o que sentimos: “Mães são divinas. Para seus filhos, santas. E é um tanto cruel santificá-las, sob o risco de sacrificar suas incertezas humanas. Mas diante de um filho, mãe é sempre certeza. Porque a mãe pode até reconhecer os erros do filho, mas estará lá ao lado dele, como se fosse um próprio pedaço de si. E se pudesse, para amenizar a dor do filho, dar tudo que tem para o pedaço de si, sem titubear, daria. Pois mãe é esse altruísmo que assusta, é a doação plena...”.

O Caderno Z nos apresentou ainda o livro ganhador do Prêmio Jabuti 2023 – “Dentro do Nosso Silêncio”, de autoria da friburguense Karine Asth. A obra narra os percalços de um casal em busca do primeiro filho. A narrativa empolgante reflete o drama quase que desconhecido para os casais que, naturalmente, formam suas famílias com as bênçãos de sua prole. Para essas, inclusive, o livro é um momento de reflexão. Para quem passa pela mesma situação, o enredo se desenvolve na identificação com a história. Outro viés que nos convida a repensar conceitos trata de o quanto é inconveniente a cobrança da sociedade para que os casais tenham filhos.

Falando em livros, o “Z” ainda sugeriu títulos para presentear as mães. Isso me lembra mamãe que dizia: “Se quiserem me dar presentes não me apareçam com panelas, pois eu quero livros, sempre livros!”. 

Em “Há 50 Anos”, a manchete: “Friburgo ainda chora a morte de Dermeval Barbosa Moreira”. Foi um momento de angústia para o nosso povo. Diz a nota, entre os elogios: “Certos homens chegam à nossa vida terrena para executar uma missão. Eles vêm transmitir uma mensagem de amor, de solidariedade, de conforto, de carinho, de união. O médico dr. Dermeval Barbosa Moreira – parece – veio cumprir esta missão...”. Houve, à época, sugestão, por indicação do então vereador Benício Valladares, de se mudar o nome da Rua General Osório. O projeto não foi adiante, mas, em compensação, o querido médico deu seu nome para a Praça Dermeval Barbosa Moreira, no Centro.

E o Homem da Montanha veio rever e encantar a sua gente. Ana Borges nos trouxe uma página memorável, com fotos de Henrique Pinheiro, marcando essa vinda gloriosa do friburguense coroado. Amamos Benito, amamos Rodrigo e essa imensa família Veloso, de artistas, de pessoas do bem. Entendemos que os retalhos de cetim há muito formam o manto sagrado que protege o “menino livre, cheio de sonhos dourados”, que cresceu, fez sua fama e, mais do que fãs, fez e faz amigos. Que lindo! “Tudo está no seu lugar, graças a Deus...” e bem do “jeito que a vida quer”... Bendito seja sempre Benito!

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segunda-feira, 06 de maio de 2024

            É comum alguns temas do Caderno Z me levarem até a minha casa de infância. Lembro-me de quando meu pai comprou uma vitrola, a primeira recomendação foi: “criança não pode mexer!”. Era tentador ver aqueles discos de vinil, empilhados, caindo, um por um, sobre um prato giratório, onde se deitava uma agulha levada por um braço de matéria plástica. A tentação de mexer nunca era maior do que a nossa obediência, afinal, não era coisa de criança. Que atrativo a mais teria, a não ser o de ouvir a música? Nada!

            É comum alguns temas do Caderno Z me levarem até a minha casa de infância. Lembro-me de quando meu pai comprou uma vitrola, a primeira recomendação foi: “criança não pode mexer!”. Era tentador ver aqueles discos de vinil, empilhados, caindo, um por um, sobre um prato giratório, onde se deitava uma agulha levada por um braço de matéria plástica. A tentação de mexer nunca era maior do que a nossa obediência, afinal, não era coisa de criança. Que atrativo a mais teria, a não ser o de ouvir a música? Nada!

            Da vitrola de papai ao que se tem hoje em tecnologias o salto foi enorme. Minha filha, em 2015, enquanto amamentava a sua bebê, mexia no celular e eu dizia: não vai demorar e ela vai querer mexer também. E assim são as crianças de hoje, já nascem inseridas nos avanços tecnológicos e, pelo exemplo, o atrativo é bom, porque os papais e as mamães não ficam mais sem esses recursos. A tentativa de diminuir o uso das telas  por crianças parece ser um caminho sem volta, caso não seja possível que os pais façam o mesmo. Antigamente, plataforma era o local onde se embarcava de algum lugar para outro. Hoje é a mesma coisa, mais ampliada ainda, porque a pessoa embarca, vai a qualquer parte do mundo, conhece coisas, faz negócios, compra, vende, interage, faz tudo, sem, sequer, sair de casa. E como abrir mão de tamanho conforto e praticidade?

            No texto “Bem-Estar digital”,  de Rafael Terra, especialista em tendências digitais, o autor debate o tema propondo uma “dieta digital saudável”, que aponta para o nosso senso crítico na seleção de “uma paisagem online repleta de verdades e conteúdos enriquecedores”.  Com essa medida criteriosa, “podemos proteger nossa saúde mental e promover o nosso crescimento pessoal”. Terra ainda realça que devemos indagar se temos necessidade de aceitar tudo o que nos é proposto, se seremos melhores ou se o conteúdo irá refletir nossos valores. Mas, como vovó dizia: cada cabeça uma sentença.

            Wanderson Nogueira ajuda e inspira: “Em tempos de inteligência artificial, não é artificial o que nos trouxe até aqui, mas um acúmulo coletivo do que esta geração e nossos antepassados produziram. O que se anuncia sobre grande parte das futuras profissões ainda não existirem e que muitas das atuais deixarão de existir, que o humano seja o protagonista. Para ter mais tempo livre para cuidar dos seus e de si mesmo.” 

            Saímos do “Z” sob o alerta do Cão Sentado na charge de Silvério que anuncia o “Maio Amarelo”, o mês da prevenção quanto aos perigos do trânsito. Ninguém se empolgue, pois ruas e avenidas não são pistas de corrida. E a cidade está em festa com os 200 anos da imigração alemã. Na última sexta-feira, 3, no Espaço Arp, o hasteamento das bandeiras foi seguido pela cerimônia que zerou o cronômetro da contagem regressiva. Muitos eventos programados, entre eles, a exposição “A Pequena Alemanha” que pode ser visitada na sede da Fundação D. João VI, na Praça Getúlio Vargas até 4 de agosto. Em “Há 50 Anos”, a coluna destacava a manchete: “Nova Friburgo em festa: 150 anos da imigração alemã”.  O tempo fez aumentar as comemorações e o encantamento.

            Em “Sociais”, três ilustres aniversariando. Nesta segunda, 6, Maria Nilce Coutinho, sempre gentil e querida por todos. Na quarta-feira, 8, o doutor Carlos Pecci, médico atencioso, referência na medicina friburguense. Ainda no dia 8, Monara Emerick colhe mais uma primavera ao lado dos queridos pais, Jorginho e Margot e o irmão Saulo. Parabéns! Maio é festivo e esta semana o comércio vira a própria festa com o Dia das Mães. Mesmo que a presença seja o presente, um presente é duas vezes felicidade!

            Presente mesmo ganhou a mãe que foi socorrida por policiais do 11° BPM que atuavam próximos ao distrito de Euclidelândia, em Cantagalo. Desesperada com o engasgo de seu bebê, de apenas 19 dias, a mãe acionou os policiais do patrulhamento que, prontamente, agiram. No trajeto até o hospital de Cantagalo, os oficiais efetuaram os primeiros socorros no interior da viatura, conseguindo eliminar o engasgo. Que bênção! - Protegendo sem cessar, honrando a sua missão, é a Polícia Militar,  mão amiga em nossa mão!

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A VOZ DA SERRA é a nata da informação friburguense

segunda-feira, 29 de abril de 2024

            Brócolis, cenoura, alface, tomates, abacate, entre outros, são algumas das vedetes da boa alimentação exibidas na capa do Caderno Z do último fim de semana. “Mens sana, in corpore sano”,  é o chamado para a educação alimentar. Do ponto mais alto da nossa cabeça até a ponta do dedão do pé, o corpo humano é a embalagem de um conteúdo precioso que precisa de preservação. Exercícios físicos combinados com alimentação saudável é a prática para a boa saúde.

            Brócolis, cenoura, alface, tomates, abacate, entre outros, são algumas das vedetes da boa alimentação exibidas na capa do Caderno Z do último fim de semana. “Mens sana, in corpore sano”,  é o chamado para a educação alimentar. Do ponto mais alto da nossa cabeça até a ponta do dedão do pé, o corpo humano é a embalagem de um conteúdo precioso que precisa de preservação. Exercícios físicos combinados com alimentação saudável é a prática para a boa saúde. Ovos, peito de frango, carne magra, atum, soja, iogurte grego, feijão, quinoa, arroz integral, amendoim são algumas das indicações do “Z” para se ficar em boa forma física, especialmente, para ganhar massa muscular. Os inimigos são os ultraprocessados, fritos, carboidratos refinados, açúcares adicionados e comida gordurosa.         

            O jornalista Thiago Lima, 27 anos, 1.93 de altura e 105 quilos, é muito disciplinado com seus exercícios e vigilante na alimentação. Sem ter um objetivo definido em relação aos hábitos que decidiu adotar, ressalta: “Nunca tive uma meta específica, o que curto é estar bem fisicamente...”. Entretanto, com tantos cuidados, Thiago entende que “ser saudável é saber se permitir, quebrar a rotina às vezes, tomar um drink com os amigos para não ficar tão paranoico nesse lifestyle saudável”. Valeu a dica, Thiago!

            Mas, e para quem quer emagrecer? De acordo com a nutricionista Priscila Primi, colunista do jornal O Globo, o cuscuz nordestino é um ótimo alimento e pode fazer parte da dieta de quem quer emagrecer, possui mais nutrientes do que o pão, tem fibras e proteína. Se o corpo precisa de tanta atenção, a mente, então, nem se fala. O hábito da leitura está no topo das recomendações, pois “auxilia no combate a doenças e no desenvolvimento de habilidades como a escrita, a criatividade e o senso crítico”.

            Wanderson Nogueira encantou com seus “enquanto”: “A vida é tanto quanto enquanto, ou melhor, encanto. Encantados, a vida ilumina mais do que passa. Há mais do que só sobreviver. Merecemos mais, mas temos o quanto achamos que merecemos. Enquanto jogamos o bumerangue, ele já se prepara para voltar. Lei da física é lei da selva humana, ação e reação. O que se dá se recebe, mais cedo ou mais tarde. Toda conta fecha, ainda que com números imprevisíveis...”. Enquanto isso, vamos palavreando... Lindo!

            Enquanto saímos do “Z” mais revigorados, física e mentalmente, passamos na página de Esportes, com Vinícius Gastin, que nos dá as boas novas da premiação dos homenageados com a Medalha de Mérito Desportivo Swian Zanoni, oferecida pela nossa Câmara Municipal. Cada parlamentar pode indicar um nome de destaque no meio esportivo. São muitos homenageados, entre os quais está o meu querido primo Carlos Arnaldo Bravo Berbert, o Juca, a memória de ouro do esporte friburguense. Parabéns!

            O mês de abril tem mais uma data a ser festejada – 28 de abril, Dia Mundial da Educação. A data foi instituída pela Organização das Nações Unidas, contemplando a Educação, a Ciência e a Cultura, durante o Fórum Mundial da Educação, em Dakar, no Senegal em 2000. Mais de 180 países e o Brasil marcou presença.  As nações se comprometeram em promover a educação “como um direito humano fundamental de cada pessoa”. Todo o texto da Declaração de Dakar enfatiza a prioridade da Educação.

            O Governo do Estado do Rio de Janeiro tem feito por onde melhorar a qualidade de ensino do território fluminense, oferecendo mais oportunidades, tanto para os estudantes quanto para o corpo docente. Para os professores, está regulamentada a carga horária de 18 para 30 horas semanais, na forma de 20 horas de efetiva regência e dez horas de planejamento e estudo. Para os estudantes foram sancionadas leis estaduais que garantem os cartões Material Escolar e Material de Apoio Pedagógico. Que beleza!

            Nesta terça-feira, 30, véspera de feriado, que tal prestigiar o musical  “Na Palma da Mão”, uma reconhecida homenagem a Leci Brandão, no Sesc Nova Friburgo? No musical, serão apresentados sucessos eternizados ao longo da brilhante carreira da cantora e compositora, “Isso é fundo de quintal”, entre outros . Uma excelente pedida para fechar o mês de abril com chave de ouro. Vamos nessa, pessoal!

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A VOZ DA SERRA mexe com as nossas mais nobres emoções ...

terça-feira, 23 de abril de 2024

Nossa viagem na embarcação Caderno Z nos leva para bem pertinho, na carona da foto de Henrique Pinheiro, tendo ao fundo a Pedra do Imperador. O ônibus que estampa o destino, Olaria, nos oferece um panorama de uma cidade dentro da cidade. Ninguém há de discordar que os bairros estejam se desenvolvendo. Contudo, Olaria se adiantou no processo de crescimento, muito antes de se falar em bairros sustentáveis. A começar pela vista, a insinuação montanhosa provoca o prazer de uma bela contemplação. Como nos versos de Rodolpho Abbud: “Em Olaria, as Catarinas namoram o Imperador.”.

Nossa viagem na embarcação Caderno Z nos leva para bem pertinho, na carona da foto de Henrique Pinheiro, tendo ao fundo a Pedra do Imperador. O ônibus que estampa o destino, Olaria, nos oferece um panorama de uma cidade dentro da cidade. Ninguém há de discordar que os bairros estejam se desenvolvendo. Contudo, Olaria se adiantou no processo de crescimento, muito antes de se falar em bairros sustentáveis. A começar pela vista, a insinuação montanhosa provoca o prazer de uma bela contemplação. Como nos versos de Rodolpho Abbud: “Em Olaria, as Catarinas namoram o Imperador.”. Na verdade, é um namoro constante. O pôr do sol, quando o astro rei se deita, traz a certeza das mais lindos matizes inaugurando o anoitecer. As estrelas bordam o céu e a natureza dorme o sono reparador para amanhecer numa Olaria de encantamentos.

Não foi sem razão que, na Via Expressa, o bairro ganhou o Planetário de Nova Friburgo. O espaço, inclusive, merece receber o nome do professor Reinaldo Ivanicska, o nosso eterno astrônomo; dono de um conhecimento infinitamente astronômico e de uma simplicidade incrível. Queremos crer que Ivanicska agora vê, de perto, toda a beleza que foi fruto de seus estudos e pesquisas. Que o universo, pleno de brilhos,  esteja guiando o seu espírito, levando-o ao reino cósmico de luz das mentes iluminadas!

O Estádio Eduardo Guinle, “a casa do Friburguense Atlético Clube”, que festejará, em maio, seus 70 anos de existência, é um patrimônio de relevância em Nova Friburgo. Quantas histórias contam o seu gramado, quanta emoção emerge de suas arquibancadas e o seu céu aberto tem sido testemunha das mais variadas ocasiões de júbilo e de conquistas. E Olaria ganha prestígio e jamais perde uma partida, porque o importante é participar dos acontecimentos. A exemplo de vitórias, a feira livre que se abriga entre as ruas Vicente Sobrinho e Presidente Vargas está no pódio da campeã em vendas de saúde e qualidade de vida com produtos fresquinhos e saudáveis. Além se de ser um espaço de socialização, é uma festa de alegria com o bom-humor dos feirantes.

Sempre comparei a Rua Presidente Vargas com a Rua da Mooca, em São Paulo. Ambas com o mesmo tipo de inclinação e comércio variado, transparecendo um clima natalino, com lojas movimentadas e muita gente pelas calçadas. O setor de moda íntima é apreciável em seu entorno. A Rua Raul Veiga é uma provocação, com peças que parecem “roupas de sair”. Olaria é assim, cheia de charme e de tudo um pouco; igrejas, escolas, bares, padarias, farmácias, bancos, o que se pensar, tem lá e para todos os gostos. E tem muito mais ainda com a Imperatriz que dá samba, cultura e arte, descobrindo talentos, promovendo ações sociais e belos espetáculos no carnaval friburguense.

Mas, e a Rua Juruá? Wanderson Nogueira nos conta: “Uma rua de histórias, fascínios e dramas. Uma rua pavimentada por poesia numa cidade que é a própria poesia em si. A Juruá, Olaria, são apenas versos e estrofes de uma cidade cujo poema está sempre inacabado. Cabe a cada um de nós acrescentar em palavras, sorrisos, choros, sonhos e memórias o que Nova Friburgo causa na gente e a gente transforma nela. E o melhor: sempre estaremos por terminar. Há de se continuar! Sim, amigo colunista, Olaria há de seguir, buscando ajustar tudo o que possa melhorar a sua evolução para o bem-estar da sua comunidade. E que nós possamos, a cada 21 de abril, celebrar mais um Dia de Olaria!

Salve o Dia de São Jorge, 23 de abril! Que o santo guerreiro nos “empreste o dragão” para afastar as mazelas da vida. Nesta data, festejamos também o Dia Mundial do Livro e dos Direitos Autorais. As duas comemorações se entrelaçam com base na lenda de São Jorge e o Dragão, na antiga tradição catalã, quando os cavaleiros oferecem às suas damas uma rosa vermelha de Sant Jordi e recebem um livro, confirmando as façanhas do heroico cavaleiro. E o Rio se transforma em “Mundo Zira” com uma exposição em homenagem a Ziraldo, no Centro Cultural Banco do Brasil. A matéria de Ana Borges sobre o tema é um deslumbre, abrangente, uma verdadeira epopeia de duas páginas gigantes. Parabéns!

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