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A VOZ DA SERRA é o veículo seguro nas vias da informação

terça-feira, 12 de agosto de 2025

É comum o Caderno Z me lembrar de alguma canção. Como se fosse um fundo musical na minha cabeça, há temas que me soam com alguma familiaridade musical. E o que teria a ver isso com um tema que trata sobre “sexualidade madura”? Tem, sim, a ver com os versos de Martinho da Vila: “O amor não tem cor / não tem idade / não vê cara nem religião... o amor só precisa de um coração...”. Por isso mesmo, o amor acontece na maturidade e naturalmente vem com todas as nuances e demandas dos amores mais jovens. Os tabus ficaram nas vias do passado e a sexualidade é vivida intensamente.

É comum o Caderno Z me lembrar de alguma canção. Como se fosse um fundo musical na minha cabeça, há temas que me soam com alguma familiaridade musical. E o que teria a ver isso com um tema que trata sobre “sexualidade madura”? Tem, sim, a ver com os versos de Martinho da Vila: “O amor não tem cor / não tem idade / não vê cara nem religião... o amor só precisa de um coração...”. Por isso mesmo, o amor acontece na maturidade e naturalmente vem com todas as nuances e demandas dos amores mais jovens. Os tabus ficaram nas vias do passado e a sexualidade é vivida intensamente.

Por essas e outras razões, há dados que indicam um aumento expressivo em mulheres com 60 anos ou mais, contaminadas com o vírus HIV/Aids. A falta de liberdade para tocarem no assunto, devido ao modo como foram educadas, contribui para que a doença se desenvolva também nessa faixa etária, pois “muitas não utilizam a forma mais simples de prevenção, o preservativo. Sentem vergonha de sugerir o uso e não se sentem à vontade para conversar sobre o assunto com seus parceiros”.

Essas considerações são avaliadas pelos especialistas. Entretanto, há que se ressaltar que, muitas vezes, faltam até diálogos mais abertos entre os profissionais de saúde com os seus pacientes. Situação que se reverte, facilmente, com indicação e encaminhamento para profissionais capacitados. A melhor maneira de evitar constrangimentos é buscar a informação correta.  

Para garantir que a “sexualidade madura” seja exercida de forma segura, sem riscos para a saudade, o Caderno Z destaca procedimentos a serem observados: campanhas de prevenção direcionadas sobre a importância do uso de preservativos; acesso facilitado aos serviços de saúde, incluindo testes e tratamento da doença; combate ao estigma, para que as pessoas se sintam mais à vontade para obter ajuda. No mais é aproveitar o que de bom a vida pode oferecer. Na dose certa, o amor é um santo remédio.

Em "Há 50 Anos", a manchete era muito animadora.  "Heleno Nunes lidera e Luiz Mendes apoia: Jogos na TV liberados". Era o início da "arrancada" nas transmissões esportivas pela TV Rio, ao que foi acrescentado no anúncio da novidade que, “os torcedores friburguenses não poderiam ficar sem ver o futebol pela TV, principalmente pessoas idosas e os operários que não têm recursos para se deslocar ao Rio de Janeiro”. Aos poucos, a TV ia abrindo as fronteiras das coisas impossíveis.

Da charge de Silvério aos depoimentos sobre o Dia dos Pais há muito amor envolvido.  “Mas, afinal, o que é ser pai?” Há uma infinidade de definições e, juntando todas, parece que ainda ficamos a dever um algo mais sobre esse “herói”, que é sempre o primeiro ídolo dos filhos. Entre os entrevistados, as respostas têm sempre aquela conotação de amor e de reconhecimento. Interessante é que alguns filhos se tornaram pais e entendem a experiência paterna como um aprendizado, uma troca de valores e até de saberes, já que as novas gerações têm sempre algo novo a transmitir aos familiares. Aproveito aqui a data para festejar o amigo Antônio Coutinho Moreira, também um “paizão”, pela celebração de 66 anos de sua chegada à Acar-RJ. Que trajetória bonita, se destacando na profissão de engenheiro agrônomo, assumindo responsabilidades para as quais deu todo o seu amor e competência. Felicidades! Parte de tanto sucesso é compartilhado com sua doce Maria Nilce, esposa dedicada e minha amiga querida.

O “QQ”, grupo que se reúne “Quartas às Quatro” na padaria Dona Emília, da Rua Monte Líbano, está fazendo sucesso. Entre médicos e amigos, “o primeiro aniversário do grupo, em 18 de julho, foi festejado no mês passado, com entusiasmo, direito a bolo e muitas felicitações pela iniciativa do médico Renato Henrique Gomes da Silva. O grupo é bem animado e nos encontros sempre há brincadeiras permeadas por assuntos sérios...”. Falam sobre medicina e, acima de tudo, fazem questão de se confraternizarem, celebrando a vida em toda a sua plenitude.  A alegria é contagiante e bem se vê que rir ainda é o melhor remédio. Parabéns! Que seja o primeiro de muitos aniversários, merecidamente. 

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A VOZ DA SERRA é uma constante de credibilidade e sucesso

terça-feira, 05 de agosto de 2025

        Escolhido para ser o “Agosto Dourado”, o oitavo mês teve a honra de receber a incumbência de difundir e estimular o aleitamento materno. O Caderno Z sempre coloca em pauta temas de relevância e, muitas vezes, assuntos que me trazem boas lembranças. Antes de ter minhas filhas, eu achava que eu não tinha vocação para ser “boa mãe”. Entretanto, para minha surpresa, amamentei minhas duas filhas e a segunda, até os seis meses de idade, sem qualquer outra alimentação. Apenas o peito. E Confesso: foi a mais sublime missão que a maternidade me proporcionou. É mágico, prazeroso.

        Escolhido para ser o “Agosto Dourado”, o oitavo mês teve a honra de receber a incumbência de difundir e estimular o aleitamento materno. O Caderno Z sempre coloca em pauta temas de relevância e, muitas vezes, assuntos que me trazem boas lembranças. Antes de ter minhas filhas, eu achava que eu não tinha vocação para ser “boa mãe”. Entretanto, para minha surpresa, amamentei minhas duas filhas e a segunda, até os seis meses de idade, sem qualquer outra alimentação. Apenas o peito. E Confesso: foi a mais sublime missão que a maternidade me proporcionou. É mágico, prazeroso.

        Além do prazer do contato – mãe e bebê, o aleitamento materno é a melhor proteção para as crianças e para a saúde das mães.  Como nem tudo é um mar de rosas, amamentar requer, antes de tudo, paciência, força de vontade e abnegação. É um processo de doação que pode até ser doloroso, quando provoca fissuras nos mamilos e surge aquela impressão de que o leite “é fraco”. O pediatra de minhas crianças, doutor Waldir Bastos, sempre aconselhava: “Se as vovós quiserem dar chazinhos, faz o chazinho, sim, e dá para vovó se acalmar!”. É preciso também que a família, que não pode dar o peito, dê apoio. O que se vê, em alguns casos, são pessoas aconselhando: “dá mamadeira que o bebê dorme a noite toda!”. É preciso entender que o bebê chora mesmo. Nem sempre é fome. Há um período de adaptação do novo ser ao novo modo de vida. Luzes em excesso, barulhos, banhos, vestir roupas, ser sacolejado para “nanar”, usar fraldas, inconstância das temperaturas e outros acontecimentos, tudo é novidade para aquele ser que saiu do útero.

        Além de “dourado”, temos o Agosto Verde que reforça a “importância de cuidar da primeira infância”, numa celebração que abrange crianças de zero a seis anos. Há estudos que indicam que as “conexões cerebrais” se formam até o sexto ano de vida. Tudo o que a criança recebe de estímulos, desde alimentação, socialização e demais cuidados nesse período, têm “impacto direto no seu futuro”. Violência infantil nem é bom falar. É de cortar o coração da gente. Qualquer que seja a agressão, deve ser combatida e até punida, conforme o caso. Respeitar a criança como um ser que não só aprende, mas que nos ensina muito, inclusive, a não perdemos a nossa “criança interior”, é a tônica da boa educação. A criança merece que se use verbo o “expor”, com diálogos, inteiração e conscientização, para que nem seja necessário conjugar o verbo “impor”.

        Saindo do Caderno Z, numa outra extremidade temática, está o cuidado com o idoso. Nem sempre aquele ser que cuidou dos filhos, que deu tudo de si para os seus familiares, consegue ter o mesmo retorno quando envelhece. Sempre ouvi dizer: “um pai consegue criar 12 filhos, mas 12 filhos não cuidam de um pai”. Sem críticas, cada família reage como pode ou acha que deve agir. Para amenizar a situação, a profissão de cuidador de idosos está em alta, embora, ainda, sem regulamentação estabelecida. Nem sempre a velhice chega cercada de carinhos, de netinhos rodeando e filhos dedicados, preocupados com o bem-estar dos pais. O contrário também acontece com aqueles idosos que se distanciam. De qualquer forma, os profissionais cuidadores podem se especializar para que os cuidados sejam amplos e abrangentes. Porém, acima de tudo, é necessário que, além da capacitação, os cuidadores desenvolvam “habilidades de comunicação, empatia e paciência”. Sem dúvida alguma, é uma profissão relevante e admirável.

        Em “Sociais”, Paula Farsoun festejou idade nova no último dia 31 e, certamente, mereceria outra torta da “Docelis”. Lembra, amiga? Felicidades e votos de muita saúde. Outra querida, Suely, que trabalhou em A VOZ DA SERRA por muitos anos, festejando aniversário no segundo dia de agosto. Parabéns, amiga! Boas corridas e muita sorte!  Parabéns ao “Cozinhando com Amigos” – Ronaldo Lo Bianco e Vanessa Moraes, da Taverna do Chilo, festejando a ideia que já deu certo: “unir pessoas que gostam de cozinhar e receber amigos para jantar”.  E o “Agosto Suíço” já começou! Dança, gastronomia, música e homenagens à cultura dos nossos colonizadores suíços. Salve!

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A VOZ DA SERRA é fiel ao passado, correto com o presente e cultiva esperanças para o futuro

terça-feira, 29 de julho de 2025

        No último fim de semana do sétimo mês do ano, uma data de relevância – 26 de julho, “Dia dos Avós”. O Caderno Z não perderia a oportunidade de render homenagens aos seres mais afetuosos no âmbito familiar.  São essas pessoas da classe dos adoráveis vovôs e vovós que reinam nas esferas do mais sublime amor. Dizem que é maravilhoso ter filhos, porém coisa alguma se iguala ao prazer de ter netos. A estagiária Lais Lima, com a supervisão do mestre Henrique Amorim, nos trouxe uma reportagem repleta de dicas para fazer da data uma celebração diária.

        No último fim de semana do sétimo mês do ano, uma data de relevância – 26 de julho, “Dia dos Avós”. O Caderno Z não perderia a oportunidade de render homenagens aos seres mais afetuosos no âmbito familiar.  São essas pessoas da classe dos adoráveis vovôs e vovós que reinam nas esferas do mais sublime amor. Dizem que é maravilhoso ter filhos, porém coisa alguma se iguala ao prazer de ter netos. A estagiária Lais Lima, com a supervisão do mestre Henrique Amorim, nos trouxe uma reportagem repleta de dicas para fazer da data uma celebração diária. Entre as dicas de presentes, destacam-se: plantas, flores, cesta de café, kit de cuidados relaxantes, presentes personalizados com fotos e até carta ou poema escrito à mão. Eu ganhei o meu: um lindo desenho com a dedicatória - “Para a melhor vovó Elisabeth do mundo”. E Júlia caprichou na arte.

        A nova geração de avós evoluiu muito. Lembro-me de que na minha infância, os avós eram considerados idosos e fora das atualidades. Hoje, as idades se renovam mais e mais, pois, estar entre os jovens é saber se atualizar. É certo que a experiência tem suas vantagens já que o passado é uma espécie de coluna “vertebral” que mantém firme e forte a estrutura familiar. Entretanto, diferente dos meus tempos de adolescência, os mais jovens agora detêm conhecimentos que facilitam a vida dos mais velhos. A exemplo, eles descomplicam as tecnologias e desembaraçam os nós que costumamos dar no uso de celulares e demais aparelhos modernos. Entre as dicas de filmes para “curtir com os avós”, está a “Fantástica Fábrica de Chocolates”. Mas, recomendo: jamais vejam esse filme, sem antes abastecer a casa de chocolates. É impossível resistir.

        “São os laços que atravessam gerações” e fazem uma liga entre passado e presente, sem descartar o futuro. Para alguns radicais, a presença constante dos avós pode ser uma ameaça ao desempenho da educação, porque eles são tidos como “os estraga netos”, já que gostam de “passar panos quentes nas travessuras das crianças”. Essa impressão deturpada se dá por conta do amor sereno, calmo e ponderado, características das idades avançadas. Entretanto, muitos avós andam bastante ocupados. Alguns estudam, outros desenvolvem trabalhos voluntários ou simplesmente passeiam, se divertem e buscam mais sentidos ainda para a vida. Para termos ideia, a terceira idade representa “cerca de 20% do consumo em setores como turismo, lazer, cultura e bem-estar”. Há uma infinidade de opções para os avós, o que também gera mais saúde e disposição. Parabéns, Caderno Z, pela brilhante homenagem ao dia 26 de julho.

        Vinicius Gastin sempre tem uma boa nova para os leitores. “Friburguense estreia em casa na Série B1 do Carioca”. Essa novidade acontecerá em 06 de setembro, às 14h45, no Estádio Eduardo Guinle. O Tricolor da Serra enfrentará o Carapebus, trazendo assim novas perspectivas para o nosso futebol friburguense. Como eu sempre digo aqui, eu adoro tabelas de campeonatos pela organização e planejamento das partidas, o que favorece até a programação de presença dos torcedores. Setembro não tarda!

        Em “Há 50 Anos”, o trágico registro – “Dante Magliano: Uma carreira abruptamente cortada”. A notícia divulgava o assassinato do brilhante advogado e professor.  “Dantinho era um amigo, um grande amigo de A Voz da Serra”, como diz a nota. Nessa época, Dante dava aulas na área de Direito Usual, no Colégio Modelo, para a minha turma do curso de Contabilidade. Foi mesmo um choque para todos.

Uma lástima também, o falecimento de Helinho da Camisaria Friburgo, na última quinta-feira, 24. Eu era criança, mamãe fazia compras na Camisaria e ele a atendia muito bem. Depois, eu cresci e ele se tornou até meu amigo. Um tricolor exemplar. Sentimentos!

        Em “Leitores”, a diretora do Colégio Raphael Jaccoud, professora Isabela de Rezende Lima, envia mensagem ao jornal, de onde destaco: “O tempo que os alunos passam na escola é precioso e, por isso, trabalhado para que seja pleno de significados...”. Realmente. Estive lá em abril e ficou em mim essa magia do tempo pleno de valores.

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A VOZ DA SERRA é o amigo nosso de cada dia

terça-feira, 22 de julho de 2025

            O Caderno Z, atento a tudo o que diz respeito às emoções, nos convidou a festejar o Dia do Amigo, 20 de julho, com os versos de Canção da América, pois, “amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração...”. A data foi instituída na Argentina pelo professor de Psicologia, Enrique  Ernesto, que se inspirou na chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969. Para ele, a alunissagem, mais do que “uma vitória científica, era uma oportunidade de se criar laços entres as nações. No Brasil, a data se oficializou em meados da década de 90.

            O Caderno Z, atento a tudo o que diz respeito às emoções, nos convidou a festejar o Dia do Amigo, 20 de julho, com os versos de Canção da América, pois, “amigo é coisa pra se guardar debaixo de sete chaves, dentro do coração...”. A data foi instituída na Argentina pelo professor de Psicologia, Enrique  Ernesto, que se inspirou na chegada do homem à Lua, em 20 de julho de 1969. Para ele, a alunissagem, mais do que “uma vitória científica, era uma oportunidade de se criar laços entres as nações. No Brasil, a data se oficializou em meados da década de 90. A história de Amanda e Violeta é uma, entre tantas semelhantes que promovem o respeito, o carinho e a confiança.

            Eu costumo dizer que a amizade é o amor que nunca morre, pois está sempre isenta de cobranças, de picuinhas e de não-me-toques. A psicóloga Cláudia Saraiva pergunta: “Você já parou para pensar como se sente depois de uma boa conversa com um amigo?”. A resposta é sempre unânime, pois, é se é uma pessoa amiga, a sensação que se tem é a de grande bem-estar. A doutora acrescenta que essa sensação pode ser ”um dos mais eficazes remédios para a alma”. É certo, diz a médica: “Em casos de sofrimento psicológico, é essencial procurar ajuda. A amizade ajuda, mas não substitui a terapia”.

Hoje, a facilidade de se “fazer amigos” está bem mais fácil com o uso das redes sociais. É comum, de uma hora para outra, aumentarmos nossa relação de amizades, porque, não importa onde a pessoa more, a internet faz a ponte de forma até instantânea. Entretanto, há aquelas que surgem na infância e nos acompanham por toda a vida. Há aquelas que estão até em outros países, mas como diz a canção: “O que importa é ouvir a voz que vem do coração”... pois... qualquer dia,  amigo,  eu volto... a  te encontrar...”.

            Há, ainda, aquela amizade que criamos dentro de nós, sem que a tenhamos visto de forma presencial. Aquela pessoa que nos cativa por seu carisma e semblante calmo, como é o caso da minha amizade com Carminha Basílio, leitora assídua de A VOZ DA SERRA. Não a conheço pessoalmente. Nunca trocamos, sequer, um “oi” pelas ruas da cidade. Contudo, eu a vejo uma vez por ano na coluna “Sociais” por conta de seu aniversário em 16 de julho. Conheço seu filho, o Felipe, por nossas andanças pelo jornalismo. Conheço a sua nora, Karine. Mas, de fato, Carminha não me conhece. Mesmo assim, sou sua fã e desejo que o seu caminho seja sempre feliz, repleto de amizades. Outro aniversariante, Ricardo Rocha, festejando idade nova em 19 de julho. Felicidades,  muita disposição para ensinar dança e fazer do nosso povo -  o povo mais dançarino do mundo.

            Em “Há 50 Anos”, a manchete parecia um sonho: “Vereadores poderão receber  Cr$ 2.500 de subsídios”, o que seria o valor do salário mensal. Eu, então, penso:  em 1975, o salário-mínimo era de Cr$ 532,80, eles passariam a ganhar em torno de cinco salários. De lá pra cá, em 2025, a cota subiu bem e os rendimentos já passam de nove salários-mínimos, se é que estou fazendo a conta corretamente. Nunca fui boa em matemática! Se meu raciocínio estiver errado, me ajudem a melhorar nas contas. Alô, Rapiso, me ajuda!

            Falando em legislações, foi apresentado na Alerj, o projeto de lei de autoria da deputada estadual, Lilian Behring (PCdoB), visando autorizar, “por força de lei”, o ingresso e a permanência de cães de terapia e de assistência em locais públicos e privados, facilitando o acesso a diversos ambientes e melhorando a qualidade de vida de pessoas com deficiência ou em processo de reabilitação. Que beleza! Parabéns!

            Uma outra notícia que merece vivas e louvores: “Planetário de Nova Friburgo passará a se chamar Reinaldo Ivanicska”. O projeto, de autoria do vereador Cláudio Damião (PT) foi aprovado por unanimidade, na Câmara Municipal, na última quinta-feira, 17, fazendo jus ao homenageado. O professor Reinaldo tanto se dedicou não somente ao magistério, pois deixou um legado astronômico na edificação do nosso Planetário. De tanto pesquisar as estrelas, agora o professor é uma delas; a mais brilhante, aquela que brilha em nossos corações. Muito céu, Ivanicska! O infinito é todo seu!

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A VOZ DA SERRA tem sempre uma receita para o nosso bem-estar

terça-feira, 08 de julho de 2025

 SURPRESAS DE VIAGEM 08-07:

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 SURPRESAS DE VIAGEM 08-07:

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 Vê... estão voltando as cores... O colorido voltou! Se bem que as cores estavam presentes nas impressões feitas com os matizes do amor, como  sempre tem sido a tradição de A VOZ DA SERRA. E o Caderno Z veio trazendo as últimas análises feitas sobre o uso da mídia tradicional e os criadores de conteúdo online na América Latina. No turbilhão das novidades, uma das conclusões das análises “é que enquanto a mídia tradicional está em declínio, fontes  alternativas, como as plataformas de vídeos estão em alta”. Contudo, “a confiança global no jornalismo permanece estável há três anos”.

  O relatório “mostra que o público recorre à mídia tradicional quando precisa  confirmar o que aconteceu e verificar se uma informação é verdadeira. E mais ainda: “quando se trata de notícia de última hora, a confiança do público é maior na mídia tradicional. Em âmbito nacional, as fontes mais consultadas foram  Globo (Jornal Nacional e G1), Band, Record e CNN Brasil”. Confiamos em A VOZ DA SERRA, pois se estiver no jornal é porque o fato já foi apurado e tem o compromisso com a veracidade.

  O jornalista Nic Newman, autor  do relatório, faz uma distinção: “Confiar não é o mesmo que consumir, pois as pessoas consomem conteúdos por  vários motivos, inclusive entretenimento e, nesse caso, a precisão pode importar menos do que em temas como política ou conflitos”. O avanço da comunicação deu vez e voz a qualquer pessoa que queira criar seus conteúdos e é comum a viralização das coisas mais absurdas.

    Na década de 80, comprei o livro “Sebastiana Quebra-Galho”, de Nenzinha Machado Salles. Indicado para auxiliar as donas de casa no trato doméstico, o conteúdo foi além do objetivo, dando as dicas mais incríveis para o dia a dia. Meu então marido, Paulo Cesar, das 250 páginas do livro, ele gravou a 232 em que se “recomenda um copo de cerveja em jejum para curar ressaca”. Naquele tempo, era assim que se recorria para tirar manchas, para saber dos chás, das limpezas e assim por diante.

Hoje, a Geração Z consulta o Google para aprender a cuidar de uma casa. É a geração que já nasceu inserida no contexto tecnológico, sem medo de mexer num aparelho e estragar. Se quiser ouvir música, põe no celular. Não tem que pedir aos pais se pode usar uma vitrola, com risco de quebrar uma agulha. Era assim para nós do meu tempo. E sorte de quem tem esses jovens por perto, porque são desatadores dos nós tecnológicos. Sabem tudo!

  Enquanto isso, existe uma preocupação com o isolamento e a solidão na terceira idade. O desafio que se apresenta é “como construir vidas mais conectadas”. Para a Organização Mundial de Saúde essa conexão se define de forma social em como as pessoas se relacionam e interagem umas com as outras”. É nosso dever e isso pode ser um prazer, criar ambientes que favoreçam o acolhimento social. Um bom-dia, passeios, tudo, com atenção e carinho, podem se transformar em bem-estar para os sozinhos.

    Ter energia boa por perto é sempre a melhor escolha. Em “Sociais”, duas queridas aniversariantes que são verdadeiras usinas de energia positiva. A exemplo, Rosângela Cassano, aniversariante do dia 6, em pleno domingo, o primeiro de julho. Ela que é um referencial da cultura, das ações sociais sempre atenta às demandas comunitárias, é amiga também dos Jogos Florais, tendo sido até musa e promotora de antigos florais. Outra maravilhosa é Cora Ventura Spinelli, aniversariando nesta terça-feira, 8. Minha amiga para quem dei aula no Curso de Atualização Cultural, que me ensinou muito mais do que me foi possível ensinar. Para essas duas queridas, saúde, paz, amor e prosperidade.

    A charge de Silvério alertou sobre os perigos de pipas na rede elétrica. Todo cuidado é pouco. Mas, falando nisso, “qual era a sua brincadeira favorita?” – A pergunta é um convite para a celebração do dia 28 de maio – Dia Nacional do Brincar, data sancionada por lei desde 2024. Como ainda estamos em julho e o período é de férias escolares, que tal uma boa brincadeira no quintal? Afinal, no Brasil, brincar é um direito fundamental da criança. Eu adorava brincar de pique-bandeira. E você que me lê?

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A VOZ DA SERRA tem a fórmula exata da credibilidade

terça-feira, 01 de julho de 2025

        O Caderno Z tem sido o aliado das boas pautas. Em cada edição aprende-se muito com a sua desenvoltura temática. Os temas não se esgotam, principalmente, porque, de tempos em tempos, eles se atualizam de forma que possam se adequar às demandas de cada novo tempo. As vacinas, a exemplo, jamais saem de pauta. Há sempre uma novidade ou mesmo um chamado para a sua importância.  A história de sua criação vem de outras eras.

        O Caderno Z tem sido o aliado das boas pautas. Em cada edição aprende-se muito com a sua desenvoltura temática. Os temas não se esgotam, principalmente, porque, de tempos em tempos, eles se atualizam de forma que possam se adequar às demandas de cada novo tempo. As vacinas, a exemplo, jamais saem de pauta. Há sempre uma novidade ou mesmo um chamado para a sua importância.  A história de sua criação vem de outras eras. Do doutor, inglês, Edward Jenner, em 1796, aos dias de hoje, sabe-se da importância da vacinação e foi, justamente, na luta contra a varíola que Jenner descobriu como combatê-la, a partir da própria inoculação do germe da doença. No Brasil, a vacina chegou em 1804, trazida pelo Marquês de Barbacena. Contudo, mais adiante, em 1904, devido à falta de saneamento básico, o Rio de Janeiro vivia à mercê do risco de doenças epidêmicas, resultando, assim, na obrigatoriedade da vacinação. O povo não se agradou e promoveu a “Revolta da Vacina”. E tudo por falta de conhecimento.

        Não muito distante, na pandemia do coronavírus, a vacinação foi criticada e desestimulada até por parte do, então, governo brasileiro que deveria ter sido o primeiro a tratar o assunto com seriedade. À época, as fake news, numa velocidade assustadora, espalharam a “desconfiança sobre a comunidade científica”, o que gerou quase uma segunda “revolta da vacina” entre os “menos esclarecidos”. Sobre imunização, duas autoridades no assunto, a pneumologista Margareth Dalcolmo, da Fiocruz e o doutor Drauzio Varella afirmam que as vacinas são fundamentais em todas as fases da vida.

        A diretora da Sociedade Brasileira de Imunizações, Isabella Ballalai afirma: “Ainda temos muito o que fazer, mas melhorou bastante. Tivemos várias ações, desde busca ativas de pessoas, estratégias locais, campanhas em escolas. Acredito que o grande desafio hoje é a informação”. Já os dados do Ministério da Saúde sobre 2024 mostram que duas vacinas conseguiram atingir a meta no PIN no ano passado: a BCG e a primeira dose da tríplice viral. O Sistema Único de Saúde (SUS) está entre os mais completos programas de imunização do mundo, oferecendo vacinas de doenças preveníveis.

        Da importância das vacinas, seguimos para um assunto pessoal e intransferível: “O que a lei diz sobre direitos e deveres dos filhos”. O sexto mês foi escolhido como o Junho Violeta, o mês de alerta sobre os cuidados com os idosos. Chegamos num tempo em que é preciso criar leis para estabelecer normas de atitudes que deveriam ser naturais e espontâneas. Há um ditado que diz: “Um pai consegue cuidar de 12 filhos, mas 12 filhos não cuidam de um pai”. O Estatuto do Idoso tem até pena judicial para o crime de abandono de incapaz e, conforme o crime, a pena pode ir de 8 a 14 anos de prisão, com multa, inclusive. Se não for por amor, que seja então por decisão judicial. E eu mando um abraço para a estagiária Laís Lima que, sob a supervisão de Henrique Amorim, nos trouxe uma reportagem tão esclarecedora. Os filhos desavisados que se orientem!

        Em “Sociais”, duas estrelas. Com idade nova desde o dia 21 de junho, a linda Ana Maria Concy, pessoa ilustre e querida de nossa cidade que, com certeza, foi motivo de muitas comemorações junto ao esposo, o também estimado, Roosevelt Concy e demais familiares. Outra querida, Adnea Cordeiro, nesta quarta-feira, 02 de julho, colhendo mais uma primavera em sua feliz existência. Ao lado do “super gente boa”, o esposo Roosevelt C. Cordeiro, meu amigo, os festejos serão rodeados de familiares e amigos.

        Realmente, na quinta-feira, 26, a Praça do Suspiro ganhou um presentão. O tempo que amanhecera fechado, lá pelas 13 horas abriu um céu azul de ponta a ponta e um sol até de se clamar por sombra. Contudo, a estrela maior foi o Sarau Literário promovido pela Secretaria Estadual de Educação. Cheguei atrasada, mas em tempo de conferir a participação do Colégio Estadual Canadá. Que maravilha! Com direito a teatro e a Banda de Tambores do próprio colégio, lindamente regida por seus maestros, inclusive, o meu amigo Frederico. Professores, alunos e equipes de organização, parabéns. Foi lindo!

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A VOZ DA SERRA é uma fonte de memórias e surpresas

terça-feira, 24 de junho de 2025

        O inverno chegou! Eu tento ser tolerante. Procuro me contentar com as coisas boas: dias ensolarados, cerejeiras floridas, pocãs docinhas, sopas, caldos e o irresistível chocolate quente. Fora isso, o banho é um ato de heroísmo, a cama fica gelada; quando ela esquenta, está na hora de se levantar. Mas tudo passa e o inverno também.

        O inverno chegou! Eu tento ser tolerante. Procuro me contentar com as coisas boas: dias ensolarados, cerejeiras floridas, pocãs docinhas, sopas, caldos e o irresistível chocolate quente. Fora isso, o banho é um ato de heroísmo, a cama fica gelada; quando ela esquenta, está na hora de se levantar. Mas tudo passa e o inverno também.

        A sorte é que Nova Friburgo tem belezas naturais e apresenta cenários imperdíveis. O Caderno Z nos trouxe um guia completo para a “alta temporada fluminense”. A começar pelo Pico do Caledônia, com sua robusta imponência, o conjunto rochoso forma uma cordilheira deslumbrante. Não é só lindo de se apreciar. É uma beleza que pode ser tocada, escalada, na prática do montanhismo. Ana Borges não economizou provocações. A pedra, conhecida também como Pico Maior, possui 2.257m de altitude, “o segundo maior da Serra do Mar e o cume pode ser alcançado por uma escadaria com 632 degraus ou por trilha”. A vista é deslumbrante. Avista-se a Baía de Guanabara e até uma parte da cidade do Rio de Janeiro, Região Serrana e dos Lagos, em dias claros. O local recebe visitantes. Já foram registrados mais de 500 turistas em um só fim de semana.

        O Parque Estadual dos Três Picos é outro atrativo imperdível. Sua extensão abrange Cachoeira de Macacu, Teresópolis, Silva Jardim, Guapimirim e Nova Friburgo. Toda a região oferece um percurso lindo. Em abril passado, fui fazer uma palestra na Escola Municipal Rei Alberto I, onde tudo é encantamento. Do pátio, avista-se o conjunto rochoso, mas não tive sorte de fotografá-lo, pois o dia todo ficou encoberto por nuvens. Mesmo assim, foi emocionante estar no ambiente e tão perto dos Três Picos.

        São tantas emoções envolvendo as nossas montanhas que me lembro da trova de Rodolpho Abbud: “Nas majestosas colinas / de Friburgo, reina o amor: / na Olaria, as Catarinas namoram o Imperador!”. E esse namoro possui testemunhas nos quatro cantos da cidade, como o Cão Sentado e o Chapéu da Bruxa. E toda essa formação rochosa faz com que a nossa cidade continue sendo a “princesa dos órgãos gentil, maravilhosamente descrita no Hino de Nova Friburgo. E com tanta beleza assim, temos a responsabilidade com o turismo sustentável, aproveitando essas delícias, mas consciente de nosso dever de preservação do patrimônio ambiental. E a charge de Silvério, sempre antenada, nos traz a estátua do inverno com um alerta: “Não Solte Balões!” – Qualquer que seja o balão, não é seguro. A segurança vale muito mais do que a pura diversão.

        Paula Farsoun disse tudo de bom em “curtir o inverno”, propondo outra lente: “E se, em vez de resistir, a gente acolhesse o inverno? E se, em vez de sobreviver a ele, a gente acolhesse o inverno?” - É isso, amiga, que eu tento fazer, buscando as qualidades do frio.

        Lucas Barros foi “Além das Montanhas” em suas considerações sobre “Israel, Irã, o prefeito e Friburgo”. Parabéns! Nós somos afetados, sim, mesmo distantes. Quanto ao nosso prefeito que, na “ironia do destino”, foi aprender sobre segurança em Israel, eu me lembrei de uma música de Gilberto Gil: “O melhor lugar do mundo é aqui e agora...”.

        Celebramos no dia 19, o Dia do Cinema Nacional, data escolhida para homenagear a primeira exibição de um filme brasileiro em 19 de junho de 1898, quando o cineasta italiano, Afonso Segreto registrou imagens da Baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. São passados 127 anos e “ainda estamos aqui” apaixonados pela sétima arte.       

        Em “Há 50 Anos”, registrou-se o convite para a instalação do Pronaos Rosacruz Nova Friburgo – Amorc, no dia 29 de julho de 1975, à Rua Mac Niven, 61. Diz a nota: “Visando o estudo e a evolução da raça humana, baseada em princípios elevados, sendo uma entidade fraternal...”. Seria, então, “devidamente autorizada pela Grande Loja do Brasil, a efetivação de um corpo subordinado da Amorc, depois de satisfeitas as condições estabelecidas pela Ordem Rosacruz”. Sendo uma estudante rosacruz, muito me honra comentar essa notícia, já que estamos, neste ano de 2025, festejando o cinquentenário dessa memorável instalação em Nova Friburgo. “Paz Profunda”!

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A VOZ DA SERRA é inovador e nos renova

terça-feira, 17 de junho de 2025

        Os livros nunca foram uma novidade em minha infância: fosse Natal, Páscoa, aniversário ou datas festivas era sempre um presente admirável. Para o Dia das Mães, mamãe dizia: “não me tragam panelas, quero livros!” Fernanda, minha filha, em seus seis anos de idade, quando saímos da casa de uma família amiga, comentou: “Achei aquela casa muito esquisita, pois não vi um livro lá!”.

        Os livros nunca foram uma novidade em minha infância: fosse Natal, Páscoa, aniversário ou datas festivas era sempre um presente admirável. Para o Dia das Mães, mamãe dizia: “não me tragam panelas, quero livros!” Fernanda, minha filha, em seus seis anos de idade, quando saímos da casa de uma família amiga, comentou: “Achei aquela casa muito esquisita, pois não vi um livro lá!”.

        Faltar livros em uma casa sempre foi o nosso espanto. Entendemos a importância que a leitura tem para a promoção do desenvolvimento humano. Muito nos orgulha que a cidade do Rio de Janeiro tenha sido eleita - “Capital Mundial do Livro” pela Unesco. O Caderno Z, também fomentador da leitura, nos traz notícias da Bienal Rio 2025, evento já iniciado desde a sexta-feira, 13.

        São décadas de uma existência próspera vivenciada em meio ao cotidiano da história do Brasil que perpassou por episódios marcantes: o fim da ditadura militar, a democracia vencendo os muros da submissão, os meios de comunicação se ampliando, a vinda da internet, dando mais incentivo e facilidades para a expansão das artes literárias em todas as formas. Estar na Bienal é entrar no mundo mágico dos saberes e saber-se protagonista do ideal de vida nova, mais centrada nas percepções latentes e, assim, muito mais apreciável. São pessoas girando em torno de uma coletividade abrangente, de gente de todas as esferas sociais. Os livros são janelas para novos horizontes; devemos abri-las!

        As atrações da Bienal são convidativas: do Labirinto Histórico ao Café Literário tem até Roda-Gigante Leitura. O escritor e jornalista, Ruy Castro, é o homenageado e está cercado de ícones das artes literárias do Brasil e do exterior. Tem até representação de Nova Friburgo com a participação de Luiz Henrique Silva.

        Para as crianças, a Bienal apresenta a Biblioteca Fantástica, com 500m², “sem paredes e absolutamente lúdico”. A “febre” do momento, ou seja, livros para colorir, também marca presença na Bienal e detalhe: o que parece ser para crianças, conquistou o mundo adulto.

        Sobre o amor, o psicanalista, doutor Matthias Ammann, autor do livro “Antes, Durante, Depois do Amor”, em entrevista para Ana Borges, entre muitas considerações importantes, ressalta: “Parece-me que o amor exige flexibilidade e uma abertura ao desconhecido, ao grande enigma – um lugar que dificilmente se deixa prender em uma única receita de bolo ou em uma resposta definitiva”. Vale ler, reler e exercitar o amor!

        Em “Há 50 Anos”, a novidade vinha ainda em passos lentos, porém, avançados para a época. Tratava a manchete da edição: “Parcerias vão garantir transmissão de futebol a cores pela TV”. Os contratos estariam todos fechados e para aqueles próximos dias da segunda quinzena de junho de 1975, seria colocado um transmissor no Caledônia possibilitando, assim, a transmissão colorida dos jogos de futebol e da programação geral das emissoras de TV com sinal em Nova Friburgo. Era, então, o fim daquela chapa colorida que podia ser colocada na tela do televisor. Quem se lembra dessa chapa que coloria as imagens? O ruim era quando a cara do artista ficava azul ou verde.

        Em “Sociais”, meu amigo Girlan Guilland ao lado de sua musa/esposa, a doce Rose, festejando mais um 14 de junho. Os filhos Ilana e Illan são as edições ampliadas, melhoradas e atualizadas, as joias dessa saudável união. É um festejo para o mês inteiro. Outra joia de junho é a querida Izabel Cristina, a simpatia em pessoa, atuante na recepção de A VOZ DA SERRA que, este ano, ganhou um feriado no dia de seu aniversário, na próxima quinta, 19. Que beleza! Parabéns e felicidades para esses queridos geminianos.

        Outro aniversário imponente, na quarta-feira, 11, quando um festejo brindou os 114 anos da antiga Fábrica de Rendas, hoje transformada em Espaço Arp. A VOZ DA SERRA noticiou o evento e os votos da colunista são de mais e mais sucesso. A propósito, conheci no último sábado, 14, na churrascaria Quinta Rica, um grupo de ex-funcionários da Fábrica de Rendas. De três em três meses, o grupo se reúne para festejar as memórias e as amizades de sempre. Achei lindo esse grupo de entusiastas. Minhas felicitações!

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A VOZ DA SERRA é completo, abrangente e confiável

terça-feira, 10 de junho de 2025

É bom olhar para o futuro, lançando a vista para as novas conquistas. Bom também é olhar para o passado e perceber o quanto a nossa cidade foi servida de obras arquitetônicas significativas. Cada uma com sua história e razão de ser.

Com esse tema, o Caderno Z aguçou muitas lembranças de minha infância, quando íamos passear no Parque São Clemente. Mamãe preparava a cesta de guloseimas, a toalha quadriculada, os guardanapos e os copos de papelão. Papai se encarregava das garrafinhas de Grapette, do binóculo e da máquina fotográfica.

É bom olhar para o futuro, lançando a vista para as novas conquistas. Bom também é olhar para o passado e perceber o quanto a nossa cidade foi servida de obras arquitetônicas significativas. Cada uma com sua história e razão de ser.

Com esse tema, o Caderno Z aguçou muitas lembranças de minha infância, quando íamos passear no Parque São Clemente. Mamãe preparava a cesta de guloseimas, a toalha quadriculada, os guardanapos e os copos de papelão. Papai se encarregava das garrafinhas de Grapette, do binóculo e da máquina fotográfica.

Foram domingos maravilhosos. O Park Hotel São Clemente era a menina dos olhos, o sonho de consumo nos arredores. Agora, quanto ao seu destino, como na narrativa de Victor Hugo Mori: “Há que se trabalhar e torcer para que o Park Hotel possa ter melhor sina do que a que hoje apresenta”. Tomara!

No pátio do Palacete do Dr. Elias íamos passear também e nós admirávamos aquela fachada eclética, com o seu suave azul acinzentado.  Era diferente de tudo o que já tínhamos visto. Digo isso porque eu e meu irmão éramos seguidores das ideias de papai e mamãe. Não havia Google ou uma fonte de informação tão instantânea ao nosso alcance.

A Casa do Barão de Nova Friburgo foi a nossa biblioteca para onde íamos, com papel de seda, copiar mapas e figuras. Sem as teclas Ctrl C - Ctrl / V, nossos trabalhos eram autênticos e dignos de nota 10, tamanho o esforço empreendido. No momento, esperamos, ansiosos, a inauguração do Museu do Solar do Barão. Maravilha!

O Country Clube, o Colégio Nova Friburgo e o Instituto de Educação, nosso antigo Grupo Escolar Ribeiro de Almeida são referências históricas. Alguns preservados e servindo ainda em seus objetivos. Sobre a Fundação, por exemplo, no alto do Morro da Cascata, a notícia que temos é a de seu total abandono. Se a sua construção foi um desafio, hoje a sua restauração é um confronto entre sonho e realidade. Ao contrário, o casarão de Galdino do Valle Filho tem a “estrutura original do imóvel e tem cômodos preservados. Como dizia vovó Mariana: “Deus o benza!  Que o aumente e o conserve!”.

Enquanto isso, estamos lutando para evitar a demolição do anexo do Clube de Xadrez. É uma pena que se tenha de fazer manifestações, abaixo assinados, audiência pública, tudo em prol da preservação de um bem comum. As autoridades competentes deveriam ser as primeiras a defenderem as causas patrimoniais,  em vez de serem pressionadas pelos anseios da população. S.O.S. Clube de Xadrez, avante!

Contudo, muito há que se lutar ainda pela preservação de outros patrimônios, também, sob muitos questionamentos. O casarão da antiga LBA, por exemplo, na Rua Augusto Spinelli: em 2023, A VOZ DA SERRA fez matéria sobre a promessa de recuperação do imóvel e até hoje, coisa alguma foi feita, além da reforma do telhado. Sobre o Lazareto, em Duas Pedras, a informação que se tem do andamento da obra: “momentaneamente paralisada”.

Em “Sociais”, Joel de Sá Martins festejando 74 anos de vida muito intensa. Geraldo Ventura Filho, o Teleco, simpatia em pessoa, no dia 12. Mesmo dia em que meu primo querido, Juca, festeja a nova idade. Fazer aniversário no Dia dos Namorados, primo, tem que ganhar dois presentes de sua adorável musa. Interessante que tanto você, primo, e o Teleco, foram destaques na coluna “Sociais”, em “Há 50 Anos”. Que prestígio!

A festa dos Jogos Florais também tem muito prestígio. Basta ler a matéria que o leitor tem um amplo panorama do que ocorreu: O frio não superou o calor humano. Visitantes de várias regiões do país. Minha neta Júlia entregou a “Chave da Cidade” à trovadora Maria Lúcia Daloce, de Bandeirantes/PR, vencedora do Concurso Nacional; momento tradicional do evento. Emoções à flor da pele. E A VOZ DA SERRA recebeu homenagens que estão, inclusive, no livro de 2025. A exemplo, a trova de autoria de Sérgio Ferreira da Silva/SP: “A Voz da Serra", aos Oitenta, / nesta missão de informar, / é uma luz que segue atenta / brilhando...em cada exemplar!”. E o brilho é tanto que faz a gente brilhar também. Por tudo e por todos, gratidão, A VOZ DA SERRA!!

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A VOZ DA SERRA é parceiro das causas nobres

terça-feira, 03 de junho de 2025

Fechando o quinto mês de ano, o Caderno Z nos trouxe a informação de que 31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco, numa campanha abrangente para a conscientização sobre os perigos da prática do tabagismo. Antigamente, as companhias de cigarros eram responsáveis pelas mais belas campanhas publicitárias. Temos uma edição do almanaque Correio da Manhã, de 1943, com um anúncio de página inteira, sobre determinada marca, onde o enunciado induzia o leitor a entender que o fumo dava status social: elegante casal descendo a escadaria de um teatro, o motorista do táxi, impecável, trajando terno.

Fechando o quinto mês de ano, o Caderno Z nos trouxe a informação de que 31 de maio é o Dia Mundial Sem Tabaco, numa campanha abrangente para a conscientização sobre os perigos da prática do tabagismo. Antigamente, as companhias de cigarros eram responsáveis pelas mais belas campanhas publicitárias. Temos uma edição do almanaque Correio da Manhã, de 1943, com um anúncio de página inteira, sobre determinada marca, onde o enunciado induzia o leitor a entender que o fumo dava status social: elegante casal descendo a escadaria de um teatro, o motorista do táxi, impecável, trajando terno. Tudo muito bem delineado, porque era chique fumar. A televisão também mostrava as mais lindas propagandas, com imagens e músicas empolgantes. Entretanto, o tempo passou, os conceitos mudaram e a verdade foi aparecendo por trás das espirais da “feia fumaça”.

Sabe-se hoje que “a fumaça do tabaco contém mais de 7 mil substâncias  tóxicas muitas delas prejudiciais às células e com potencial cancerígeno”. “Envelhecimento precoce, lesão pulmonar, doenças respiratórias, cardiovasculares, problemas bucais, lábio, faringe e esôfago” são algumas consequências do uso do tabaco. Para as gerações passadas, em especial, na década de 70, eu percebia, no comportamento dos meus pares, que cigarro era um  atrativo que levava os jovens a uma experimentação, só de brincadeirinha, uma espécie de afirmação de uma suposta liberdade da adolescência.

O depoimento do doutor Drauzio Varella, que parou de fumar há mais de 20 anos, nos comove e convence pela sua simplicidade nas confissões. Perdeu pai, irmão e sogro, vítimas do cigarro. Mesmo assim lhe foi custoso o desafio de vencer o vício. Quando se decidiu a parar, sonhava que estava fumando e ainda se pegava, no sonho, dizendo: “Que idiota, voltei a fumar!”. E acrescenta: “Chegava a sonhar com essa cena duas vezes na mesma noite”. Por seus conhecimentos na medicina, doutor Drauzio explica: “A nicotina age no cérebro e altera o metabolismo dos neurônios. É a droga mais difícil de se largar”.

E explica: “por isso ninguém tem o direito de julgar moralmente um fumante. Defendermo-nos da fumaça deles é um dever de todos, mas considerá-los pessoas pusilânimes só porque fumam é demonstração de ignorância da ação farmacológica da nicotina”. Deixar de fumar é um ato de coragem que merece ser comemorado a cada dia. Meu pai, nascido em 1917, por experiência própria, dizia que o fumante não devia se manter longe do cigarro, pois isso causa um desespero quando vem a ânsia de fumar. Bastava saber: o cigarro está aqui, mas depois eu fumo”. Assim, ele resistiu e...venceu.

“O vape pode causar dependência e isso ocorre porque a nicotina presente nos cartuchos desses dispositivos é frequentemente mais concentrada do que no cigarro convencional”. Seu uso, que já foi defendido nas mídias, por “ser menos ofensivo”, já está comprovado como prejudicial, porque “envolve a inalação de um aerossol gerado pelo aquecimento de um líquido que simula a fumaça do cigarro convencional”. Vale tentar de tudo: grupos de apoio, de profissionais de saúde e até uma boa dica está na charge de Silvério: jogando o maço na lixeira. Boa sorte a quem tentar.

Em “Sociais”, uma celebração de aniversários: Marcelo Braune, 27 de maio, o querido Coutinho, na última quinta, 29, e Zuenir Ventura, abrindo o mês de junho. Parabéns!

O espetáculo “Floradas na Serra”, da Companhia de Arte Jane Ayrão, fez sua estreia no sábado, 31, no Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura; sucesso total! Da mesma forma, os Jogos Florais 2025 marcaram o último fim de semana com uma alegria contagiante em toda a sua programação. A VOZ DA SERRA parceiro desde a primeira edição, em 1960, segue apoiando, divulgando, dando vez e voz aos acontecimentos da UBT-Seção Nova Friburgo. Isso é bonito, incentivador e dignificante para a UBT. Grata.

E 1º de junho é uma data significativa, pois comemora-se o Dia da Imprensa. A Voz da Serra, no auge dos seus 80 anos, tem motivos de sobra para se orgulhar de sua credibilidade, sendo fiel ao primor de manter-se responsável, imparcial e verdadeiro.

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