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A VOZ DA SERRA tem poesia em seu trabalho feito com amor e dedicação

terça-feira, 01 de abril de 2025

         Embarcar no Caderno Z é a garantia de uma viagem de surpresas. Na bagagem, apenas o Jornal A VOZ DA SERRA e o prazer de caçar elementos para minha coluna das terças-feiras. No tema “Poesia”, lá vou eu remando versos e autores, onde, por gentilezas do convite recebido, estou inserida entre grandes nomes. Não sou poeta, mas dizem que minha prosa é poética e assim me sirvo das palavras para compartilhar minhas vivências e só posso resumir que na infância, “lá em casa a poesia não dormia”.

         Embarcar no Caderno Z é a garantia de uma viagem de surpresas. Na bagagem, apenas o Jornal A VOZ DA SERRA e o prazer de caçar elementos para minha coluna das terças-feiras. No tema “Poesia”, lá vou eu remando versos e autores, onde, por gentilezas do convite recebido, estou inserida entre grandes nomes. Não sou poeta, mas dizem que minha prosa é poética e assim me sirvo das palavras para compartilhar minhas vivências e só posso resumir que na infância, “lá em casa a poesia não dormia”. E, já que “eu cresci com hábitos de beber poesia em goles exagerados”, aprecio aqueles que não deixam a poesia dormir, como tem feito Álvaro Ottoni. A sua “Árvore que fugiu do quintal” fez muito bem de fugir para contar ao mundo literário que despontaria um escritor e dos bons.  Parabéns, Companhia Arteira por nos trazer Ottoni, nosso ícone literário, sempre amado.

         A poesia como forma de arte é um veículo que alcança distancias inimagináveis, quer sejam no tempo ou no espaço. Nela cabem todos os formatos e circunstâncias. A diferença entre os estilos não interfere na poética dos enunciados, pois tudo acaba em encantamentos e sutilezas. O haicai, por exemplo, em sua síntese, torna-se um instantâneo, um clique na rapidez de um acontecimento. Em sua definição na origem japonesa, é passageiro como tudo no mundo, buscando exibir uma relação com a natureza. Entretanto, sua estrutura ganhou liberdade e há poetas que se utilizam de sua brevidade para traduzir as mais variadas ocorrências. Guilherme de Almeida, “o poeta das pazes de meus pais”, também se dedicou ao haicai e lembrou a infância: Um gosto de amora / comida com Sol. A vida / chamava-se ‘Agora’!

         Nossos primeiros habitantes foram os indígenas. E poderia haver coisa alguma mais poética do que adorar o Sol, a Lua, as águas, as matas e tudo o mais ao redor, tendo com eles uma relação de amor e respeito? “A poesia estava ali, só faltava ser escrita...”. Contudo, nem se concebe mais a poesia apenas em sua forma escrita. A poesia está em toda a parte. No céu azul, nas noites estreladas, nas flores, no sorriso da criança, na planta que vence o concreto, na ave que voa e vem beijar a flor; na luz, na escuridão, na alegria, nas dores, em todas as antíteses, nos extremos, em tudo o que se possa imaginar e até na inexistência das coisas. Sua presença marca inícios e finais, chegadas e partidas, é presença constante no grito e no silêncio... Na vida, no além. A diversidade do verso é tanta que o Universo é pequeno para tantas vertentes poéticas. Tudo o que nos rodeia tem ao menos uma gota de poesia e, como uma vacina, é aquela gotinha que salva.

         Depois do banho de poesia que o Caderno Z nos proporcionou estamos mais leves, mais sensíveis, mais prontos para apreciar até mesmo o quintal da nossa casa. E a nossa apreciação não pode ser impedida de visitar a mostra de artes visuais do Projeto Resistência Artística – “Nativa”. A exposição na Usina Cultural Energisa fica em cartaz até 24 de maio, trazendo ao público “uma imersão em ambientes temáticos com obras em diversas abordagens, proporcionando a experiência em instalações artísticas, lúdicas e questionadoras”. É estar num mundo além da imaginação em pleno centro da cidade.

         A Usina Cultural Energisa no projeto Usina Viva promoverá o curso gratuito de teatro com inscrições até a próxima quinta-feira, 03 de abril. O curso será ministrado pelo professor, ator e diretor Tomás Braune e terá aulas às terças e quartas-feiras, das 19h às 21h, na sede da própria Usina Cultural, na Praça Getúlio Vargas, 65. O estudo terá dois eixos: dimensão psicofísica e composição de cenas. Vamos descobrir novos dons!

         “Cansaço ou fadiga?” – Sabemos identificar as diferenças entre essas duas ocorrências?  Em resumo – o cansaço passa com boa alimentação, descanso e hidratação. A fadiga insiste, interfere em nosso humor e no bem-estar geral. Precisa de cuidados. E vamos que vamos festejar o mês de abril. Agora é reta de chegada. Faltam 06 dias para o esperado 07 de Abril. Na próxima terça-feira, A VOZ DA SERRA estará com seus 80 anos, mais jovem, mais atual e, cada vez mais, a Voz de Nova Friburgo para o mundo!

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A VOZ DA SERRA é a Voz amiga de todos os dias

terça-feira, 25 de março de 2025

         Quando se fala em “coração partido’, pensa-se logo em amor desfeito, o que não deixa de ser aquela ‘dor que desatina” como bem descreveu Camões em seu poema. Entretanto, “síndrome do coração partido”, é o tema que o Caderno Z nos oferece para que possamos entender melhor o que ocorre com o sistema do músculo cardíaco, sujeito a ser afetado pelas crises de estresse. É uma “disfunção súbita, mas transitória do ventrículo esquerdo” diante de um acontecimento impactante como a perda de um ente querido, perda de emprego e de situações semelhantes.

         Quando se fala em “coração partido’, pensa-se logo em amor desfeito, o que não deixa de ser aquela ‘dor que desatina” como bem descreveu Camões em seu poema. Entretanto, “síndrome do coração partido”, é o tema que o Caderno Z nos oferece para que possamos entender melhor o que ocorre com o sistema do músculo cardíaco, sujeito a ser afetado pelas crises de estresse. É uma “disfunção súbita, mas transitória do ventrículo esquerdo” diante de um acontecimento impactante como a perda de um ente querido, perda de emprego e de situações semelhantes. “As mulheres entre 35 e 65 anos são as mais vulneráveis a essa síndrome caracterizada como de origem psicológica”.

         “É bom ficar entediado?” – Temos incapacidade de lidar com os momentos de apatia e desinteresse. Queremos, a todo custo, uma ocupação, algo que nos forneça nem que seja um entretenimento. As redes sociais estão no topo para ocupar os espaços vazios. Porém, mal sabemos que esses vazios são benéficos porque trazem boas energias e até inspiração para algum projeto engavetado. Jean Piaget disse acertadamente que “a inteligência é o que você faz quando não sabe o que fazer”. Dar tempo para “o fazer nada” é dar uma chance ao cérebro até para pensar em alguma coisa produtiva, coisa que não acontece quando estamos focados em afazeres mil. Certa vez eu disse: hoje vou ficar à toa. Vou me esparramar no sofá da sala de leitura e deixar a preguiça me levar. Em pouco tempo, eu olhei para o sofá e percebi o quanto o seu tecido estava feio. De pronto, na maior animação, resolvi pegar uma cortina antiga e reformei o sofá! Ficou lindo!

         A felicidade que surge quando fazemos algo de bom que resulta de um momento de ócio, é indescritível. Aliás, felicidade é algo muito pessoal. A não ser na Finlândia que é classificada em 1º lugar, pelo Ranking da Felicidade da ONU, como o país mais feliz do mundo. Lá, sim, pelos conhecimentos passados por Liz Tamane, do PIB aos demais quesitos, o país mantém a liderança pela oitava vez. O Brasil ficou em 36º lugar.

         A charge de Silvério realça e alerta sobre o Dia Mundial da Água, 22 de março. Criado pela ONU em 1993, a data é um chamativo para os cuidados e preservação desse líquido precioso, indispensável ao nosso planeta. Entre os direitos da água e de seu uso, destaco: “A utilização da água implica respeito à lei”. “Sabendo usar não vai faltar”.

         Em “Sociais”, felicidade é a cara do nosso cantor e compositor, Valcir Ferreira, que fez bonito na quinta-feira, 20, no programa do Ratinho, no SBT. No quadro “Vem quem quer”, Valcir cantou e sambou na apresentação da sua marchinha em homenagem ao inesquecível  Silvio Santos. “Ah, ra, ra, quem quer dinheiro aí, Ah, ra, ra, o aviãzinho vai subir”. A pedido de Ratinho, Valcir ensinou o auditório a cantar. Foi um sucesso.

         Outro sucesso na coluna Sociais, é o querido Braulio Rezende, aniversariante da próxima quinta-feira, 27. Empresário dos mais qualificados em nossa cidade, aplaudido e bem-vindo com sua presença marcante, experiente e de bem com a vida. Seja na CDL, no Sincomércio ou, simplesmente, em suas aparições na vida social friburguense, Braulio é sinônimo de amizade, de carisma, de receptividade ao bem comunitário. Parabéns!

         Há muito o quê celebrar com os 83 anos do Colégio Estadual Padre Madureira, situado em Debossan, no distrito de Mury. Aos professores, funcionários, alunos, famílias e toda a comunidade local, os votos de muita prosperidade no trabalho educacional. Que a emoção do dia 24 de março seja uma constante no calendário escolar.

         Maravilhosa a ideia da criação do Dia Municipal de Astronomia para homenagear o inesquecível professor e cientista Reinaldo Ivanicska Júnior. Se ainda estiver em debate a data, sugiro o dia do nascimento desse astrônomo que tanto fez pelos conhecimentos do céu de Nova Friburgo. Sua estrela brilha intensamente entre nós.

E contando os dias, vamos, cada vez mais, nos aproximando do 07 de abril. Agora faltam apenas 13 dias para os 80 anos de A VOZ DA SERRA. Viva essa VOZ credenciada que fala por nós! A Voz do povo, a Voz amiga de todos os dias...

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A VOZ DA SERRA vai além dos oceanos

terça-feira, 18 de março de 2025

Iniciando a viagem literária na plataforma do Caderno Z, vamos com Liz Tamane percorrer os anseios apontados pela pesquisa realizada pelo Instituto ThinkOlga, em parceria com o movimento “Sonhe como uma garota”. A enquete entrevistou 1.080 mulheres, entre os meses de janeiro e fevereiro, sendo que, agora, “o principal sonho da mulher não é mais nem se casar ou formar família, mas, sim, viajar e conhecer lugares”. A constatação unânime na pesquisa foi até motivo para Tamane bem lembrar da música do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, em que ele afirmava: “Ela só quer, só pensa em namorar...”.

Iniciando a viagem literária na plataforma do Caderno Z, vamos com Liz Tamane percorrer os anseios apontados pela pesquisa realizada pelo Instituto ThinkOlga, em parceria com o movimento “Sonhe como uma garota”. A enquete entrevistou 1.080 mulheres, entre os meses de janeiro e fevereiro, sendo que, agora, “o principal sonho da mulher não é mais nem se casar ou formar família, mas, sim, viajar e conhecer lugares”. A constatação unânime na pesquisa foi até motivo para Tamane bem lembrar da música do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, em que ele afirmava: “Ela só quer, só pensa em namorar...”. Já que os tempos mudaram, mudam-se os versos na paródia, pois “ela só quer, só pensa em viajar”. Meu pai, nascido em 1917, era mestre em afirmar que a melhor maneira de se investir o dinheiro é viajando. Louco por viagens, papai aplaudiria, de pé, essas entrevistadas, casa estivesse aqui para encabeçar a lista de benefícios das viagens.

A sensação de liberdade, o conhecimento, a fuga de uma rotina exaustiva, sair um pouco das imposições sociais e familiares, aprender sobre culturas e modos de  viver, além de saborear diferentes culinárias estão no topo das conquistas femininas. Entretanto, a pesquisa também ouviu de muitas mulheres que o bem-estar físico é um ponto importante sobre os anseios. Outro fator relevante é a estabilidade financeira, pois, sem essa, todo os demais ficam prejudicados. E quem é que pode enveredar por uma deliciosa viagem, caso a grana esteja curta? Há quem parcele em dez ou mais vezes, mas, de qualquer forma, é dívida assumida. Afinal, felicidade também tem o seu preço.

A pesquisa seguiu trazendo dados interessantes e a maternidade não é mais vista com tanta prioridade. Antigamente, o sonho dos pais era casar suas filhas. Era como um dever cumprido, vê-las casadas, constituindo uma prole apreciável. Contudo, as filhas já não pensam assim. A vida profissional tem sido uma busca incessante por melhores colocações no mercado de trabalho e realização pessoal. Hoje, o desafio é conciliar todos os sonhos. Por isso mesmo, a mulher está no auge de seu empoderamento.

São muitos desafios a transpor e não somente para as mulheres. Estamos todos no mesmo barco no mar revolto da vida, procurando o nosso lugar ao sol. O dia 4 de março é dedicado ao Dia Mundial da Obesidade. Este ano, a data coincidiu justamente com a terça-feira “gorda”, de carnaval. Dizem as pesquisas que “a alimentação do brasileiro piora ano a ano – cada vez se come menos arroz e feijão – consumindo mais alimentos processados”. Boa alimentação e exercícios físicos são algumas das recomendações para combater o excesso de peso. Salve a  combinação perfeita de arroz com feijão!

O Dia do Consumidor, festejado em 15 de março, mais do que uma celebração, é uma oportunidade para conhecermos um pouco mais sobre os direitos e deveres que nos dizem respeito. Entre eles, estão o direito de troca do produto, de proteção contra  a propaganda enganosa e até o direito de arrependimento. Tanto quem vende quanto quem compra, ambas as partes estão protegidas por leis. Falando em consumo, os ovos de Páscoa, pelo andar do coelhinho, estarão bem mais salgados. Silvério, aniversariante do dia 15 de março, anteviu a situação e mandou na charge o recado do dragão. Abraços, meu amigo, pelo seu aniversário, por tudo de bom que você nos propicia pela sua pessoa amiga. Felicitações também ao querido Vitor José, da gráfica de A VOZ DA SERRA por mais um ciclo que se abriu em sua vida, na última quinta-feira, 13. Felicidades!

O Friburguense Atlético Clube também está em festa com seus 45 anos. Fundado em 16 de março de 1980, mas com uma história fundamentada em outro tempos, é tradição e amor em nossa cidade. O tricolor da serra merece todas as homenagens. Parabéns! E em se tratando de passagem do tempo, de história, de legado, agora são 20 dias para o “7 de Abril” de 2025  - o marco triunfante dos 80 anos de A VOZ DA SERRA. A VOZ que sintoniza as nossas emoções e expectativas. Nos versos  da canção de Milton Nascimento, resumo:  “É bom assim, ser a VOZ que alcança alguém além do Oceano...”. 

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A VOZ DA SERRA percorre o mundo nas asas da credibilidade

terça-feira, 11 de março de 2025

            O ano mal começou e chegamos em março. O terceiro mês se abriu com o Carnaval, mas quem disse que a folia foi embora? Não é costume o Brasil se despedir dos festejos de Momo, porque o ano inteiro tem samba no pé e batuque no coração. Na  verdade, nas terras de Tupiniquim, é um evento atrás do outro. Agora, estamos sob os auspícios do Dia Internacional de Mulher, festejado em 8 de março, sendo que é um festejo diário louvar essa criatura emblemática que tanto faz a diferença no mundo.

            O ano mal começou e chegamos em março. O terceiro mês se abriu com o Carnaval, mas quem disse que a folia foi embora? Não é costume o Brasil se despedir dos festejos de Momo, porque o ano inteiro tem samba no pé e batuque no coração. Na  verdade, nas terras de Tupiniquim, é um evento atrás do outro. Agora, estamos sob os auspícios do Dia Internacional de Mulher, festejado em 8 de março, sendo que é um festejo diário louvar essa criatura emblemática que tanto faz a diferença no mundo.

            O Caderno Z ressaltou: “Para todas as Mulheres e Meninas, direitos, igualdade e empoderamento”. O tema para este ano chama para o debate que a cada ano ganha mais força e fluidez nos ambientes existenciais. Dos debates o que se espera é uma ação conjunta e ampla que possa reconhecer a efetiva participação feminina na edificação de um mundo melhor, mais humano e abrangente.

            Neste ano de 2025 comemora-se o 30º aniversário da Declaração e Plataforma de Ação de Pequim, sendo a celebração “um chamado à mobilização em três áreas: “Promover direitos; promover a igualdade de gênero; fomentar o empoderamento”. Os tópicos da plataforma também deram destaque aos itens: “proteção legal, acesso a serviços, engajamento juvenil, mudanças de normas sociais e mulheres na paz”. São 112 países com olhos voltados para as mulheres, a paz e a segurança. Apesar de todo esse aparato de garantias e proteção, as mulheres ainda enfrentam situações que depreciam os seus dons, saberes e valores. De qualquer forma, se os tempos mudaram, as formas de conduzir seus anseios e expectativas foram ampliadas e - “o que elas querem”-  pode ser muita coisa, inclusive, a liberdade de serem como desejarem ser.

            A mulher tem sido a inspiração de filmes, livros, canções, obras de arte, poemas, trovas e uma gama de estudos e pesquisas que nem sempre dão conta de revelar todas as suas características. No exercício da maternidade consegue ser pediatra quando apenas com um beijinho sara o “dodói” da criança. É nutricionista quando escolhe as melhores iguarias para alimentar a família e sempre tem algo mais a fazer que sua percepção alcança. No exercício profissional vai muito além de qualquer contrato de trabalho, porque é do seu jeito ser expansiva, abrangente, destemida e, ao mesmo tempo, sensível.

            A charge de Silvério, sempre atualizada com os assuntos da hora, não deixou passar em brancas nuvens que os boletos do IPTU, a partir de agora, começam a vencer todo dia 10, até dezembro. Faz parte do show da vida, pois como diz uma canção, “Quem ama quer casa, quem quer casa”, agora quer boleto. Em “Sociais”, festejando idade nova, no último domingo, 2, o estimado Comte Bittencourt é todo carisma e amizade por Nova Friburgo. Atuante, ele exerce a cidadania de forma ampla e irrestrita, dando sempre a sua contribuição de experiente conhecedor da máquina pública e o seu funcionamento para o bem comunitário.

            Aproveito aqui a oportunidade para agradecer o seu empenho na Alerj, em parceria com o querido Wanderson Nogueira, criando  o projeto de lei de 2020 que deu origem ao título – “Jogos Florais de Nova Friburgo - Patrimônio Cultural Imaterial do Estado do Rio de Janeiro”. A UBT-Seção Nova Friburgo reconhece, agradecida.

            O jovem friburguense Kaio Cabral, aos 20 anos, já tem um currículo admirável. Fotógrafo, estudante de Gestão Pública na UFRJ, já apresentou mostra de seus trabalhos até no Carrousel do Louvre, em Paris. E mais do que justa e merecida a homenagem que o jovem recebeu no Santuário do Cristo Redentor, em cerimônia de ação de graças.

            Outro feito importante é a conquista da “Casa do Basquete Brasileiro” que funcionará no Ginásio Frederico Sichel, do Sesi, no Jardim Ouro Preto. O espaço, após a reforma prevista, terá multiuso, “tanto pelo Sesi em projetos sociais de escolinha de basquete como também por atividades da Confederação Brasileira de Basquete”. E Cada vez mais próximo o dia 7 de abril, agora são 27 dias para os 80 Anos de A VOZ DA SERRA. A friburguense VOZ que percorre o mundo nas asas da credibilidade!

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A VOZ DA SERRA está em todas as ocasiões quando se quer credibilidade

terça-feira, 04 de março de 2025

   Finalmente, estamos no oásis do Carnaval, porém, já receosos das saudades que virão desses dias de encantamento e descontração. As quartas de cinzas não se parecem mais com as de antigamente, quando o toque de recolher silenciava os tamborins que só voltariam a ecoar no sábado de aleluia. Atualmente, não temos mais como calar os tambores. Os ritmos que embalam o Brasil levam sempre aos caminhos de uma boa folia, regada por suas tradições regionais. Um país tão imenso, de tantas culturas e heranças históricas, tem, por suas raízes, o samba no pé e a alegria na mente.

   Finalmente, estamos no oásis do Carnaval, porém, já receosos das saudades que virão desses dias de encantamento e descontração. As quartas de cinzas não se parecem mais com as de antigamente, quando o toque de recolher silenciava os tamborins que só voltariam a ecoar no sábado de aleluia. Atualmente, não temos mais como calar os tambores. Os ritmos que embalam o Brasil levam sempre aos caminhos de uma boa folia, regada por suas tradições regionais. Um país tão imenso, de tantas culturas e heranças históricas, tem, por suas raízes, o samba no pé e a alegria na mente. Como diz o enredo da Sementes do Samba: “A gente nem sente o tempo passar / riscando o chão com felicidade / para dançar, não tem idade...”. E a Unidos da Saudade garante essa empolgação, pois “na Festa pro Divino / o boi gira até de manhã...”.

    A Vilage, verdejando a passarela, crê na magia que libera as boas energias: “O amanhã há de trazer um lindo dia / pra iluminar e reluzir na imensidão / os astros em perfeita harmonia / vão vestir a fantasia pra viver a emoção...”. O otimismo segue e nos leva até Maricá com a Alunos do Samba, onde “o cenário é deslumbrante / tão lindo é ver o céu beijar o mar / no litoral um bom lugar pra se viver / curtir e se apaixonar...”. Não importando a crença, a Imperatriz, num “ato de força, coragem e fé, desvenda os mistérios da luz: “descobrir de onde vem a força que me guia / e a mente entender qual credo escolher / quem vai nos defender e amparar...”.

    “Mirra, incenso e ouro” enfeitam a passarela, brindando o Reisado, Santos Reis e as Folias do Brasil. É a festa do Unidos do Imperador: “Chama o palhaço pra rimar num verso só! / Com a visita de Gaspar, Baltazar e Belchior / e no som da viola, acordeão, caixa e tambor / salve a Folia de Reis e o Reisado do Imperador...”. Para festejar a natureza, o Bola Branca não mediu esforços para exaltar o Majestoso e soberano Sol: “Oh mãe natureza, /sua beleza em comunhão /quanta riqueza e divindade  / linda no inverno e no verão / no amanhecer de um novo dia / sagrada é a luz que ilumina a vida / regendo as quatro estações / aquecendo as multidões ...”.

    Eis que surge um “Raio de Luar” invadindo os corações: “É crença, mistérios, saber popular / A cura dos males, Raio de Luar / O milagre se repete nesse Carnaval / a fé que nos move te faz imortal!” . Mas “você tem medo de quê?” – quem pergunta é o Globo de Ouro que, de forma muito criativa, trouxe à luz um questionamento sobre os nossos medos. “Mas para espantar o medo não tem segredo / é só purificar / vem cantar, sambar, sorrir / sem medo de quem possa criticar...”.

    Uma festa em que o Rei Momo impera tem que ter também os reis e as rainhas de bateria. Ana Borges, nossa “rainha da informação”, entrevistou as personalidades que têm a responsabilidade de apresentar a bateria na passarela. Além das celebridades  citadas nas entrevistas, a inspiração provém muito da própria comunidade, dos ambientes de socialização nas quadras e das famílias envolvidas, principalmente, das mães.

  O Carnaval é a apoteose da felicidade. Ele cria memórias afetivas e não há quem não tenha uma foto da infância com aquela fantasia feita em casa, com os recursos mais inusitados. Do antigo cordão de isolamento aos requintes das atuais passarelas, muita coisa mudou. As agremiações passaram a ser verdadeiras fábricas de cultura, oferecendo ao público espetáculos de encenações incríveis. Os enredos contam fatos históricos, difundem questões sociais, abrem alas para a diversidade e para os valores ampliados e atualizados.  A nostalgia que reina nos corações saudosos de antigos carnavais, com seus pierrôs, arlequins, colombinas e as céleres marchinhas, é confrontada com os novos modelos dos ritmos do “pagodão baiano”, do funk, do axé e tudo o mais que possa fazer as multidões se juntarem, sem que haja até espaço para sambar.  Ninguém deve fazer comparação. Cada carnaval tem suas manhas e suas manhãs das noites mal dormidas, de seus dias quentes, às vezes, chuvosos, porém cheios de confete e serpentina!

 

 

           

 

 

 

 

 

 

 

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A VOZ DA SERRA aguça a nossa sede de conhecimentos

terça-feira, 25 de fevereiro de 2025

        Estamos em ritmo de Carnaval e a pergunta na capa do Caderno Z – “Como será o futuro?” – me lembrou o samba da União da Ilha – “como será o amanhã, responda quem souber...”. Por mais que seja previsível, mamãe dizia: “O futuro guarda uma esperança”. E o “Z” nos lança uma questão: “Como será o Planeta no futuro?”. A resposta mais óbvia tem sido aquela com a qual nos confrontamos: — depende de como cuidaremos dele. Entretanto, tem muito mais para se desvendar do que pensamos não saber.

        Estamos em ritmo de Carnaval e a pergunta na capa do Caderno Z – “Como será o futuro?” – me lembrou o samba da União da Ilha – “como será o amanhã, responda quem souber...”. Por mais que seja previsível, mamãe dizia: “O futuro guarda uma esperança”. E o “Z” nos lança uma questão: “Como será o Planeta no futuro?”. A resposta mais óbvia tem sido aquela com a qual nos confrontamos: — depende de como cuidaremos dele. Entretanto, tem muito mais para se desvendar do que pensamos não saber.

        A pergunta da criança – “Por que a luz do Sol não ilumina o espaço?” requer um pequeno entendimento de comparação: “Basta acender uma lâmpada em um local aberto e outra em uma sala pintada de branco. No espaço aberto, a lâmpada tem pouco alcance, enquanto, no ambiente fechado, ela ilumina todo o cômodo”. Em resumo: “O espaço, na maior parte sem atmosfera, não espalha luz onde só existe o vazio...”.

        Aprendemos desde a mais tenra infância que a Terra se movimenta em torno de si e do Sol, nos movimentos de rotação e translação. Coisa alguma está inerte, engessada no Universo. Porém, não estamos familiarizados com a ideia de Pangeia, “um supercontinente que se fragmentou há 230 milhões de anos e deu origem aos atuais continentes”. Se parece difícil entendermos essa fragmentação, imagina pensar que a “próxima Pangeia ocorrerá em 250 milhões de anos”. E tem mais: o movimento das placas tectônicas, assim como no passado longínquo, poderá promover outras mudanças continentais. Mesmo que sejam ainda especulações, tudo pode acontecer além milhões de anos.  Mamãe costumava dizer que as mudanças no Universo só ocorrem em milhões de anos e, mesmo que não estejamos mais aqui no plano terreno, que possamos presenciar esses espetáculos onde quer que estejam os nossos espíritos. Parabéns pelo tema do “Z”!

        O Sol que nos tem fatigado nessa temporada de altas temperaturas, é o mesmo que procuramos no inverno. É o mesmo gigante que está mais próximo de nós, daí a sua luz intensa.  E o “Z” ressalta: “Cada ser vivo neste mundo deve sua existência a essa anã amarela, com seus respeitáveis 4,6 bilhões de anos de idade...”.  Chega a ser poético e místico saber que somos regidos por esse astro-rei, na medida exata de sua luz e calor. Com um pouquinho mais, torraríamos; por um pouco menos, congelaríamos. São precisões fenomenais para a nossa contemplação, enquanto, muitas vezes, andamos atrás de um trevo de quatro folhas para sentir que temos sorte. Mas sorte é isso, um Universo repleto de belezas, de auroras (Boreal e Austral) ou, simplesmente, auroras de cada dia que nos conduzem aos mais lindos entardeceres.

        E Nova Friburgo merece ser amada e contemplada com as melhores intenções para ser não somente uma cidade turística, mas, acima de tudo, uma cidade abrangente para o seu povo. A ideia do pórtico na altura do bairro Theodoro, é louvável e abre caminho para mais desenvolvimento e sucesso. Outro mérito que a nossa cidade faz jus é ser a “Capital do Basquete Brasileiro”. Falando nisso, o querido Tony Ventura festeja mais uma “cesta” em sua gloriosa existência, nesta quarta-feira, 26 de fevereiro. Empresário de sucesso que, desde menino, tem paixão pelo basquete. Além de ter sido atleta, hoje é incentivador dos esportes. Seus 82 anos confirmam a sua jovialidade!      

        O carnaval promete! Haja cerveja, água mineral, serpentina e confete! Mas, coisa linda o Grêmio Recreativo Escola de Samba Mirim Sementes do Samba Friburguense! A escola lança no chão fértil de nossa cidade, um projeto criativo e ousado, abrindo possibilidades para as crianças e jovens crescerem no ambiente de socialização que se forma em torno do carnaval. E diz o samba enredo: “A vida é um baile que não pode parar / vem de mãos dadas, vem cirandar / de corpo e alma, comigo sonhar...”.  É com essa alegria que as sementes germinam, criando as novas gerações carnavalescas. Salve quem semeia o bem! Salve A VOZ DA SERRA que semeia saberes! Agora faltam 41 dias para o “7 de Abril” – a data essencial que virou “substantivo próprio e concreto”.

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A VOZ DA SERRA é pontual em suas andanças pela informação

terça-feira, 18 de fevereiro de 2025

        Que magia é essa que o Brasil possui de ter uma bebida forte, quente e estimulante em qualquer parte do país? Que bebida é essa que entra nos lares sejam eles simples ou sofisticados, que reúne pessoas para um bate papo e que faz um intervalo no trabalho parecer um paraíso calmante? Só pode ser um bom gole de café! E o Caderno Z, conectado com o bom gosto dos leitores, ofereceu a todos, não só um bom motivo para um cafezinho, mas, acima de tudo, um encarte histórico para aguçar os conhecimentos sobre o café.

        Que magia é essa que o Brasil possui de ter uma bebida forte, quente e estimulante em qualquer parte do país? Que bebida é essa que entra nos lares sejam eles simples ou sofisticados, que reúne pessoas para um bate papo e que faz um intervalo no trabalho parecer um paraíso calmante? Só pode ser um bom gole de café! E o Caderno Z, conectado com o bom gosto dos leitores, ofereceu a todos, não só um bom motivo para um cafezinho, mas, acima de tudo, um encarte histórico para aguçar os conhecimentos sobre o café. Aqui no meu modesto quintal, eu já somo 11 pés de café bem-criados, que já deram boas colheitas, fora as mudinhas que nascem, esporadicamente, fazendo crer que o cultivo profissional deve ser assim compensador. Floração e brotação são lindas.

        No antigo seriado de TV – “Chaves”, o professor Girafales era sempre recebido na casa da dona Florinda com a célebre pergunta: “O senhor aceita uma xícara de café?”. Não há visita que chegue e saia sem que antes se ofereça um café. É um fato social, pois mesmo quando se convida para “um chá das 5”, o café está presente, abrilhantando a mesa. Embora muito brasileiro, coisa mesmo de raiz, o “Brasil exporta café para os Estados Unidos, Europa e Japão” e aqui mesmo há períodos de alta nos preços, coisa que impacta o consumidor brasileiro. Mas tudo vale a pena, porque o café é sagrado.

        Será que nos lembramos de render um brinde, quando o cheirinho do café coado invade a cozinha no amanhecer?  Brindamos pela sua origem desde a Etiópia? Brindamos pelo pastor de cabras, africano, que descobriu que seus animais ficavam cheios de energia “depois que mastigavam os frutos de coloração amarelo-avermelhada”? Isso era o sinal de que o café mantinha as pessoas acesas, o que acontece até os dias de hoje.

        É certo que existe a imitação do café, quando ao grão torrado e moído, em sua máxima pureza, mistura-se algum ingrediente para dar um sabor menos apurado. Essa prática é até comum, embora, muitas vezes, camuflada. Entretanto, o “Café Fake” que tem circulado nas redes sociais e nos mercados trata-se de “um pó para preparo de uma bebida à base de café”. Desde que tenha registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária, esteja apto ao consumo e explicada a sua composição, não há impedimento em sua comercialização. Eu, uma vez, comprei uma caixa como sendo leite condensado e depois vi que era apenas uma bebida láctea, porque essa especificação não estava em evidência no rótulo. É preciso, sim, clareza e boa visibilidade para evitar enganos.

        Falando em consumo, leitores do jornal denunciam a ocupação no centro por algumas lojas que expõem seus produtos nas calçadas, prejudicando a circulação de pedestres. A charge de Silvério, sempre antenada com os fatos da cidade, alerta para o perigo imposto aos transeuntes. Por outro lado, de forma positiva, a novidade em Nova Friburgo são as vans da Faol disponibilizadas para transporte de passageiros. Cinco veículos estão circulando em regime de testes para atender as necessidades específicas de cada região da cidade nas linhas contempladas para o novo serviço.

        Liz Tamane nos trouxe uma ampla matéria sobre a menopausa e suas consequências na vida das mulheres 50+. Fadiga, insônia, ondas de calor, lapsos de memória, alterações de humor são sintomas ignorados nos ambientes de trabalho. Tamane destaca, entre outras demandas: “Enxergar essas mulheres como força produtiva, não como profissionais em declínio é fundamental para um mercado de trabalho mais inclusivo e diversificado...”. Após vencer os desafios impostos pela menopausa, a tendência da mulher é ficar mais empoderada e muto mais bonita, em todos os sentidos.

        Depois que certo cantor viralizou com a tal música da “caneta azul”, agora é a vez da “meia azul” escrever a sua história nas corridas. Isso porque a onda é usar meia azul na prática do esporte como “um código de paquera”, indicando que o seu usuário está disponível para um relacionamento amoroso. Era só o que faltava, pessoal! E faltam 48 dias para os 80 Anos de A VOZ DA SERRA, a celebração mais esperada de 2025!...

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A VOZ DA SERRA é o dia a dia da nossa gente

terça-feira, 11 de fevereiro de 2025

        “A importância da união para apoiar cada paciente como ser único”.  A frase estampada no Caderno Z abre os debates sobre a tomada de ação nos tratamentos de pacientes diagnosticados com Câncer. Entre as celebrações do Dia Mundial do Câncer, 04 de fevereiro, o mais importante é “quebrar preconceitos” e o fatalismo  de que “tudo é negativo”, de que o Câncer  “é o fim, que não existe vida após o diagnóstico”. Contudo, a própria capa do “Z” é um elixir inspirador, quando, ao imprimir rostos felizes, acrescenta um mantra empolgante: “Vencendo o Câncer com Fé e Otimismo”.

        “A importância da união para apoiar cada paciente como ser único”.  A frase estampada no Caderno Z abre os debates sobre a tomada de ação nos tratamentos de pacientes diagnosticados com Câncer. Entre as celebrações do Dia Mundial do Câncer, 04 de fevereiro, o mais importante é “quebrar preconceitos” e o fatalismo  de que “tudo é negativo”, de que o Câncer  “é o fim, que não existe vida após o diagnóstico”. Contudo, a própria capa do “Z” é um elixir inspirador, quando, ao imprimir rostos felizes, acrescenta um mantra empolgante: “Vencendo o Câncer com Fé e Otimismo”.

        Bem no finalzinho de 2024, conheci o “Dr. Toc”, apelido carinhoso do doutor Alfredo Henrique, médico-cirurgião e dentista, aposentado das duas profissões. Carioca da gema, ele veio morar em São Pedro da Serra, onde vive feliz, desde os primórdios de 2017. Essa joia de pessoa, além dos dons profissionais, é desenhista, maratonista, caricaturista, joga xadrez, escreve livros e poesias. Em suas andanças pela medicina por mais de 32 anos, ele tem feito estudos de que o coração “parece ser”  o único órgão que não está sujeito ao Câncer. Eu, “garota rebelde”, contesto a sua provável tese e o afronto: “Coração tem Câncer, sim, se tiver ódio em seu interior!”. E acrescento: O coração, leve, é livre de sentimentos negativos e flutua no mar revolto da vida. Assim, a “importância da união” é meio caminho andado para quem tem o afeto e apoio, não só na Via Crúcis de um câncer, mas em todos os momentos turbulentos da vida.

        “O Estatuto da Pessoa com Câncer estabelece acesso integral e equânime a serviços de saúde, atendimento prioritário e humanizado e isenção de alguns impostos e taxas”. Como explica a advogada e professora, Dayana Boareto, além dos direitos contemplados pelo Estatuto, há dentro da legislação brasileira, outros tantos direitos, conforme a evolução legislativa. Cuidar da saúde é a garantia de uma existência promissora. Nesse mister, entra em ação a bagagem de alimentos que consumimos. Será que pensamos, ante um prato de salada todo decorado e colorido, “onde é que vem tamanho prato de saúde?” – Será saúde mesmo ou estamos ingerindo uma bomba de pesticidas?  O “Z” nos trouxe um encarte de reflexões para alimentar a nossa desconfiança sobre tais produtos. Vale a pena ler, reler e manter a reportagem por perto.

        A saúde está no topo das prioridades humanas e a charge de Silvério é uma convocação para o batalhão de choque dos doadores de sangue. O Hemocentro, anexo ao Hospital Raul Sertã, está renovando seus estoques de sangue com vistas para o carnaval, pois, mesmo sendo a festa das brincadeiras, com o carnaval não se brinca. Outra prioridade no topo das urgências humanas é o sono. Ana Borges nos deu um banho de conforto para um sono reparador. Interessante é saber que o cérebro não descansa durante o sono.  É ler com atenção, aprender a dormir, relaxar e... sonhar!

        Em “Sociais”, nossa diretora do jornal está entre as presenças que marcaram a abertura da Exposição itinerante “O legado Suíço-brasileiro na Amazônia: Arte, ciência e sustentabilidade”, no último dia 6, no Espaço Arp. A exposição ficará em cartaz até 06 de março.  Parabéns para Margarida Chaves, aniversariante do dia 9. Pessoa querida, de parentescos incríveis em Nova Friburgo. Outra personalidade marcante aniversariando é a querida Marilda Berbert, minha prima por conta de meu primo Juca. Foi ela quem fez a grinalda e o buquê do meu casamento. É muito amor envolvido entre nós. Felicidades!

        Enfim, a esperada “volta às aulas”. Se por um lado, pode ser a causa de ansiedade para uns, outros já lidam bem com esse retorno. A partir da compra do material escolar, geralmente a criança desperta o desejo de voltar. Minha neta Júlia uma semana antes já estava com a mochila arrumada. É a novidade de rever os amiguinhos e conhecer a professora. É mágico sair das telas e viver as emoções do dia a dia escolar.

        A contagem regressiva para 07 de abril cada vez encurta mais o tempo. Agora faltam 56 dias para a grande data. Salve A VOZ DA SERRA, o jovem adolescente na terceira idade!

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A VOZ DA SERRA segue uma tradição, sempre aberto ao novo

terça-feira, 28 de janeiro de 2025

“Fruta não é lanche da tarde”. A afirmativa no Caderno Z vem seguida de uma pergunta – “Como?” – O estranhamento se deve ao fato de que, em geral, comemos frutas quando bem entendemos. Minha tia Eurídice, detentora dos mais incríveis ditos populares, dizia: “banana de manhã é ouro, de tarde é prata, de noite mata!”. Mesmo com todas as suas “máximas”, a titia não dava “uma dentro” e ficava o dito pelo não dito,

“Fruta não é lanche da tarde”. A afirmativa no Caderno Z vem seguida de uma pergunta – “Como?” – O estranhamento se deve ao fato de que, em geral, comemos frutas quando bem entendemos. Minha tia Eurídice, detentora dos mais incríveis ditos populares, dizia: “banana de manhã é ouro, de tarde é prata, de noite mata!”. Mesmo com todas as suas “máximas”, a titia não dava “uma dentro” e ficava o dito pelo não dito,

Nos estudos da nutricionista Priscila Marques, frutas na parte da tarde roubam a cena de uma alimentação que possa trazer mais proteínas como “uma quentinha com ovos, uma panquequinha, uma crepioca, um lanche com frango ou atum”, já que esses tipos de lanche podem “garantir uma saciedade para o final do dia”. Em nosso país topical, as frutas dominam as prateleiras dos mercados e há um visual de cores, seguido de aromas, texturas e formatos que só mesmo a natureza pode promover.

Cada fruta tem as suas peculiaridades e suas serventias. Laranja, mamão, melancia, frutas vermelhas e o abacaxi estão no topo das preferências e são encontrados o ano inteiro, com excelente qualidade. A casca do abacaxi, sugerida no Caderno Z, não só produz um delicioso chá com a fervura de sua casca, como um suco, bastando apenas uma boa lavada, deixando-a em água filtrada no refrigerador. No dia seguinte, estará pronta uma refrescante e saudável bebida. O “Z” também nos trouxe informações sobre as propriedades da lichia, a fruta tropical que tem mais vitamina C, superando a laranja e a acerola, além de muitos outros benefícios para a saúde. Para terceira idade, o consumo de frutas é fundamental para a manutenção do bem-estar físico e emocional.

Saindo do Caderno Z, o “etarismo” está em pauta. Trata-se “da discriminação contra pessoas acima de 60 anos, em razão de uma falsa ideia de que são improdutivas”. O Estatuto do Idoso, no artigo 26, é bem claro, quando ressalta: “O direito ao exercício de atividade profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais e psíquicas”. Cecília Barçante, head de Pessoas e Cultura da Refuturiza, destaca que “colaboradores mais velhos representam um ganho para a empresa por conta de sua experiência prévia, pois existe um amadurecimento profissional para lidar com vários tipos de problemas, ponderação nas decisões, comprometimento, entre outras qualidades”. Aliás, tem muita gente do “60 +” que não troca a sua disposição pela dos seus anos dourados da juventude.

Em “Sociais”, dois ilustres aniversariantes de Nova Friburgo. No sábado, 25, Flávio Stern recebeu de bom grado o novo ciclo que se abriu em sua promissora existência. Pessoa empreendedora, atuando incansavelmente nos quadros da Acianf, sempre abrilhantando a nossa cultura e demais atividades. Na quarta-feira, 22, Dalton Carestiato, outro ícone friburguense, festejou a chegada de sua nova idade, sempre no auge de sua disposição para o serviço e o bem comum. Orgulho-me em merecer a sua consideração e respeito ao meu trabalho junto aos Jogos Florais, evento que Dalton, inclusive, tem sido grande incentivador. Parabéns a ambos!

Nosso segundo distrito, Riograndina também está em ritmo de festa, comemorando 101 anos. No sábado, 25, além das celebrações religiosas, a programação variada movimentou o bairro com danças, show, saúde bucal, e até Oficina de Xadrez.

Vinicius Gastin nos deu um panorama do que será a empolgação dos blocos mantidos pelas torcidas de seus times de coração, provando que bola na rede é samba no pé. Lembrando que estão abertas as inscrições, até 15 de fevereiro, para o Concurso Municipal de Fantasias.

E entre tantos festejos, nossa coluna “Surpresas de Viagem” completando 11 anos de participação em A VOZ DA SERRA. Foi em janeiro de 2014 que eu fui agraciada com esse espaço que muito me honra. Sou grata, Adriana Ventura e equipe!

Seguindo a contagem regressiva para os 80 anos de nossa Voz, em abril próximo, agora são 69 dias para o grande evento. A festa já começou. Viva a credibilidade e a modernização de um jornal que segue uma tradição, porém, sempre aberto ao novo!

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A VOZ DA SERRA é uma celebração diária de respeito e credibilidade

terça-feira, 21 de janeiro de 2025

 “O melhor lugar do mundo é aqui e agora”... No encantamento do verso de Gilberto Gil, embarcamos na primeira edição do Caderno Z de 2025, sob os ares da magia de que temos um ano novinho em folha para depositar sonhos e esperanças no banco da vida. Mas, a vida nova só pode acontecer se esvaziarmos a nossa bagagem e o desapego está na lista dos pesos inúteis. Entretanto, como esvaziar nossa “lixeira” de inutilidades? Não é uma tecla que apertamos e, num segundo, limpamos o excesso de registros. O passado é o alicerce, o presente é a mão de obra com a qual edificamos o futuro.

 “O melhor lugar do mundo é aqui e agora”... No encantamento do verso de Gilberto Gil, embarcamos na primeira edição do Caderno Z de 2025, sob os ares da magia de que temos um ano novinho em folha para depositar sonhos e esperanças no banco da vida. Mas, a vida nova só pode acontecer se esvaziarmos a nossa bagagem e o desapego está na lista dos pesos inúteis. Entretanto, como esvaziar nossa “lixeira” de inutilidades? Não é uma tecla que apertamos e, num segundo, limpamos o excesso de registros. O passado é o alicerce, o presente é a mão de obra com a qual edificamos o futuro. Sendo assim, a linha tênue que separa os três tempos, muitas vezes passa a ser um nó que costuma nos prender. É nesse ponto crucial que o desapego clama pela nossa liberdade.

Os ensinamentos budistas têm alguns preceitos que ressaltam a prática do desapego: “simplificar a vida, cultivar a gratidão, desenvolver a compaixão, aceitar a impermanência”. O hábito de praticar o desapego há de nos valer o esforço, se tivermos consciência de que viver um bom presente nos fará orbitar entre as mais sublimes energias cósmicas. O “Z” nos ofereceu um guia para este início de ano e sempre haverá tempo de agir em função de uma vida melhor, com vistas para o futuro na plenitude do amor, da saúde e da prosperidade. Cada amanhecer é uma janela que se abre ao novo.

Transformar 2025 em uma “relação saudável entre treino e alimentação”, pode ser até uma prova de fogo, pois o ano começa com festas, guloseimas e férias. Como não podemos deixar para amanhã o que deveria ter sido feito ontem, as dicas de A VOZ DA SERRA são para o ano inteiro. Além de refeições balanceadas e da manutenção de energias positivas nas relações humanas, a atividade física é fundamental para alcançar metas estabelecidas. Reduzir a inatividade é, inclusive, “uma das metas da Organização Mundial de Saúde”. Várias empresas estão percebendo o valor do movimento físico na rotina de seus colaboradores, o que reflete, também, melhor desempenho no trabalho.

Em ‘Esportes’, Vinicius Gastin anuncia que o ex-fisioterapeuta do Frizão, é mais um friburguense a se destacar nos esportes. Trata-se de Junior Arrais, que atuou no Friburguense e tem, entre outros valores, formação universitária na Estácio de Sá, é mestre em Ciências da Reabilitação, pós-graduado em Termografia, Fisiologia Esportiva, Nutrição Esportiva, Fisioterapia Ortopédica e Ciências do Esporte. Ufa! Parabéns!

A charge de Silvério coloca o Cão Sentado de “cabelo em pé”, alertando para o risco de acidentes domésticos, especialmente, com crianças. Liz Tamane trouxe dicas de como lidar com quedas, queimaduras, cortes, intoxicações e até afogamentos. A lúdica brincadeira de empinar pipas deve ser sempre em locais seguros, assistida por adultos.

“Chegou Bento!” – Esse é um destaque da coluna “Sociais” pois os bisavôs Tony Ventura e Faninha não cabem em si de tanta “ventura”. Os avós, Marília e Marcelo e os pais do lindo bebê, Alice e Bernardo, todos estão agraciados com o pequeno Bento. Aos aniversariantes, Vinicius Gastin e Victor Farsoun, os votos de feliz novo ciclo. Alex Santos, CEO da EcoModas e colunista no jornal, foi nomeado “Embaixador Lixo Zero”. A conquista é mais do que merecida por seu envolvimento com preservação do meio ambiente. Seu trabalho, além de sustentável, é inspirador e abre caminhos.

         A “Capelinha de Melão”, como é chamada a igreja de São Pedro da Serra, completando 160 anos nesta quarta-feira, 22. A mais antiga da Região Serrana ganhou um sino com o Brasão Imperial, presente de Dom Pedro II. No esplendor de sua edificação, acompanha a história do distrito, ao mesmo tempo em que compõe seu legado na vida friburguense.

         Falando em datas, o mês de abril não tarda e o Jornal A VOZ DA SERRA completará 80 anos de sua fundação. Marquemos, pois, em nossa agenda, 07 de abril, com vivas para este fiel escudeiro que acompanha o dia a dia da nossa cidade, estando sempre à frente de seu tempo, com credibilidade e respeito por sua missão de ser a VOZ de Nova Friburgo para o mundo. Avante, meu povo! Faltam apenas 76 dias.

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