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A VOZ DA SERRA nos convida ao pensamento reflexivo

segunda-feira, 15 de abril de 2024

            Por mais que ouçamos dizer que o setor educacional no Brasil está em situação precária, nem tudo está perdido. O Caderno Z é testemunha de que no Estado do Rio de Janeiro as perspectivas apresentam um otimismo louvável. O projeto de educação ambiental promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria  com o Comitê Rio Dois Rios, alcançou escolas das redes pública e particular de nossa cidade. São equipes formadas por estudantes que desenvolverão desafios durante o ano letivo e, ao final, haverá, por meio de pontuação, uma equipe vencedora.

            Por mais que ouçamos dizer que o setor educacional no Brasil está em situação precária, nem tudo está perdido. O Caderno Z é testemunha de que no Estado do Rio de Janeiro as perspectivas apresentam um otimismo louvável. O projeto de educação ambiental promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria  com o Comitê Rio Dois Rios, alcançou escolas das redes pública e particular de nossa cidade. São equipes formadas por estudantes que desenvolverão desafios durante o ano letivo e, ao final, haverá, por meio de pontuação, uma equipe vencedora. Contudo, todas elas sairão vencedoras pelo conhecimento adquirido no desenrolar do projeto e a vitória maior será para o meio ambiente com jovens muito mais conscientizados.

            Da mesma forma, o Governo do Estado do Rio de Janeiro convocou mais 165 professores aprovados nos concursos de 2013 e 2014, para diversas disciplinas. Entre outras palavras, o governador Claudio Castro destacou: “Sabemos da importância desse reforço para as salas de aula. Essa é mais uma conquista na busca de valorizar a Educação...”. Inclusive são várias ações em andamento para beneficiar a classe estudantil e o professorado. A exemplo, já entraram em vigor as leis estaduais que criaram os cartões “Material Escolar” e “Material de Apoio Pedagógico”, favorecendo alunos e professores em suas demandas no exercício de suas tarefas.

Há ainda mais uma proposta, esta tramitando na Alerj -  o “Cartão do Saber”, que visa incentivar o interesse pela leitura, proporcionando aos estudantes condições para a aquisição de livros. E tem mais: um projeto de lei já aprovado pelos deputados estaduais garante que que as escolas distribuam escovas de dentes aos alunos da rede pública em todo o território fluminense. O olhar atento para a formação escolar de boa qualidade é um grande passo para um futuro melhor.

            Em meio a todos esses avanços, “o Estatuto da Pessoa com Doença Crônica Complexa e Rara está criado no Estado do Rio de Janeiro. A medida tem como base a lei 10.315/24, de autoria original do deputado estadual Munir Neto, aprovada pela Alerj,  sancionada pelo governador Claudio Castro e publicada no Diário Oficial.”. São inúmeros direitos fundamentais definidos no texto com a possibilidade ainda de o governo estadual criar um programa de rastreamento e diagnóstico com o início precoce do tratamento. Em 100 mil indivíduos com doenças raras, a margem é de 65 portadores dessas enfermidades.

            Quanto mais informação, mais caminhamos para uma sociedade constituída por seres abrangentes e acolhedores em todos os sentidos. Não haverá nem mais o tempo de conscientizar sobre coisa alguma, pois tudo estará no mesmo plano das convivências saudáveis e respeitosas. Mas, por enquanto, ainda temos de realizar eventos públicos em prol de causas justas. A exemplo, citamos a “Caminhada do Autismo”, realizada no último dia 7 e coordenada por duas mães de crianças autistas Isabella Stutz e Marcelle Rocha. O objetivo da ação não foi outro senão o de chamar atenção da sociedade para mostrar que “o lugar da  pessoa autista é em todo o lugar que ela quiser”.

            Em “Sociais”, pessoas queridas aniversariando. Na quinta-feira, 11, o tricolor Denilson, irmão da nossa Deise Silva, da equipe do jornal, festejou mais uma primavera. Nesta quarta, 17, quem completa mais um clico de existência plena e frutificada no amor de seu carisma é a querida Regina Schlupp. Parabéns! Vamos festejar também a volta do lutador friburguense, Edson Barboza, ao octógono do UFC no dia 18 de maio, em Las Vegas. Considerado um veterano aos 38 anos de idade, alguns adversários torcem pela sua aposentadoria. Contudo, Barboza não vê a experiência no esporte com um problema, mas, sim, como mais uma chance de mostrar o seu potencial. Bem se vê que ele está muito bem-preparado para enfrentar Lerone Murphy. Sucesso na certa!!

Enquanto isso, o Cão Sentado, na charge de Silvério, continua em sua grande luta no ringue da insatisfação, dando murro em ponta de faca, “esgoelando”, alertando sobre os perigos de se deixar lixo acumulado. Conforme diz a gíria: “Tá osso!”

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

A VOZ DA SERRA, o confiável, o imparcial, a Voz que se quer ouvir...

segunda-feira, 08 de abril de 2024

Nada como iniciar uma viagem dentro da nossa “casa da informação”! Festejar, junto ao Caderno Z, os 79 anos do jornal A VOZ DA SERRA é o mesmo que fazer uma festa para a família, onde os convidados são todos parentes e amigos. E haja espaço para caber uma população que se abastece da credibilidade de um informativo que atravessa suas sete décadas na lisura de sua tradição: legado e fidelidade aos seus propósitos.

Nada como iniciar uma viagem dentro da nossa “casa da informação”! Festejar, junto ao Caderno Z, os 79 anos do jornal A VOZ DA SERRA é o mesmo que fazer uma festa para a família, onde os convidados são todos parentes e amigos. E haja espaço para caber uma população que se abastece da credibilidade de um informativo que atravessa suas sete décadas na lisura de sua tradição: legado e fidelidade aos seus propósitos. Mudaram-se os tempos e a nossa Voz também mudou: ampliou suas edições semanais, mudou alguns padrões de formatação, inseriu cores, criou cadernos de fim de semana, mudou de sede mais de uma vez, mudou de pai para filho e de filho para filha, na travessia de “venturas” – Américo, Laercio e Adriana. Uma trilogia que edifica um legado sólido, porém, aberto ao novo, ao mundo das  possibilidades, desde os modos de trabalho da impressão, da coleta e recepção de dados, das fontes e até na expansão territorial.   

O colunista Max Wolosker definiu bem: “é um senhor longevo, mas com fôlego de um jovem para continuar a manter sua missão maior...”. Dr. Cesar Vasconcellos de Souza destaca: “Manter um jornal ativo por quase oito décadas não é para qualquer um...”. Hoje, em se tratando de comunicar, alguém com um celular e uma rede social se acha no “direito” de transmitir “notícias”, na sensação de que faz o papel de jornalista. Entretanto, esse papel vai além de uma postagem. É preciso trabalho, apuração, responsabilidade e tudo o mais que um jornal, centrado como é a nossa Voz, oferece aos leitores.

Vinicius Gastin, da nova geração, ressalta: “Celeiro de alguns dos maiores jornalistas, o A VOZ DA SERRA se reinventa a cada edição, trazendo consigo todo um peso e um respaldo que amplia a nossa responsabilidade...”. Ele, que há 12 anos, traz o esporte e nos põe “à beira do gramado”, sabe bem dessa importância. Muito marcante é a narrativa de Alex Santos, que começa no encontro do amor da sua vida, há 24 anos, num dia de São Pedro. Seu relato passa pelas páginas do jornal, numa “prosa” deliciosa de se ler, até chegar em dezembro de 2023 com sua coluna “Prosa Sustentável”. Beleza!

“O mais friburguense dos friburguenses” é a definição que Wanderson Nogueira encontrou para definir A VOZ DA SERRA. Em meio a tantas mudanças, "folhear páginas de um jornal continua sendo ritual de quem gosta de ter tinta nos dedos como se o ato pudesse, e pode, capturar mais do que notícias efêmeras, mas notar a história em suas mãos...”. Sim, nós somos esses leitores apaixonados por essa Voz que alcança o mundo.

O Cão Sentado, na charge de Silvério, não deixaria de se estilizar para compor os 79 anos do jornal que esparge os seus anseios de bom friburguense. Comte Bittencourt, Roosevelt Concy e Braulio Rezende ilustram com belas mensagens as comemorações, bem como as manifestações de júbilo dos colunistas Lucas Barros, Robério Canto e Paula Farsoun. As palavras de todos são linhas de ouro que se entrelaçam na justa e merecida comemoração das “Bodas de Café” no mais perfeito enlace com Nova Friburgo.

Meu pai foi quem me apresentou ao jornal. Era comum circular em nossa casa as suas páginas. Mamãe lia cada matéria com todos os pontos e vírgulas. Mais adiante no tempo, papai, já aposentado, saía de casa às terças e quintas para comprar o jornal nosso de cada dia. Quando passou a ser diário, para evitar sair todos os dias, papai fez uma assinatura, em meu nome, para que nunca faltasse a sagrada informação de A VOZ DA SERRA.

Acompanhando as gerações, tornou-se parte da família, o confiável, o imparcial, a voz de todos, a voz que se quer ouvir. Quando me tornei colunista, em 2014, meu pai não estava mais no plano terreno para dizer: “Minha filha, você está que tá!”. E meu novo livro, o “2012”, surge em destaque na página 8, com foto de Thiago Lima. O “brinco de ouro” na orelha do livro é de autoria de  Ana Borges. Ela sintetizou a obra na mais linda metáfora: “Uma perfeita tradução da mistura de uma flor-de-lis com um jatobá”. Grata! De minha trova, estampada no Caderno Z, bastam dois versos: “Sempre mais A VOZ DA SERRA, muito mais A Voz do povo”! Feliz Bodas de Café com Nova Friburgo!

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A VOZ DA SERRA informa e transforma a nossa visão de mundo

segunda-feira, 01 de abril de 2024

Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria?  Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”.

Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria?  Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”. Fruto de discrepâncias sociais, por muito tempo, em alguns países, o cacau foi produzido à custa de mão obra escrava e até infantil. É incrível que ainda haja resquício dessa prática.

No Brasil, a maior produção do cacau se concentra no Estado da Bahia e sabendo um pouco sobre o seu cultivo, podemos degustar essa delícia sem culpas, pois não há tanto mal em consumi-la, excetuando-se os exageros, pois “não é preciso temer o produto, basta apenas ter moderação”. O difícil é saber onde está o limite do consumo, porque um pedacinho de chocolate chama outro e assim por diante.

De minha parte, eu gosto de ter umas barrinhas em casa, claro que escondidas da minha neta. Na infância de minhas filhas, nós pegávamos na locadora o filme “A fantástica fábrica de chocolate”, mas antes, tínhamos que passar na loja Ventura, da Rua Oliveira Botelho para garantir o estoque de barrinhas durante a apresentação do filme. Não somente na Páscoa, pela simbologia do coelhinho e de tantas brincadeiras, na “caça aos ovos”,  o chocolate está presente no cotidiano e se torna um belo presente para qualquer ocasião.

Wanderson Nogueira nos convida a pensar o mundo novo, numa Páscoa plena de ações... “Não admitimos crianças nas ruas, sem creche e escola. Queremos que nossos jovens possam empunhar violões e saxofones, ao invés de fuzis. Que não queremos ver nossos familiares e vizinhos adoecerem. Queremos um envelhecimento saudável, ao invés de frequentar filas de hospital. Que não queremos esperar horas e horas por um ônibus.

Queremos levar o menor tempo possível para chegar em casa, ao invés de ter cerceado o direito de passar mais instantes com nossos amores. Que não queremos ver nossas casas serem levadas pelas chuvas e nossa paz carregada pelo medo. Queremos deixar de herança para as próximas gerações uma cidade verde, sustentável...”.

A Páscoa é renovadora não só para o nosso espírito, mas para as ações provindas da nossa espiritualidade, sempre a serviço do bem. Assim, que haja um sentimento pascoal em nós durante os dias futuros, num ambiente fraterno, cada vez mais forte. Esse é o plano da nossa existência, construir afetos, como destaca Paula Farsoun: “Se você tem alguém assim na vida, amigo, que sorte a sua. A construção dessa relação leva tempo. Ela passa por fases, amadurece, se reinventa, afrouxa, aperta, some, aparece, mas continua intacta. Basta levantar a mão por socorro na multidão das outras companhias para você ver a presença de quem que irá fazer toda a diferença...”.

Falando em amigos, três deles estão em “Sociais”. Três valetes empreendedores, amigos de A VOZ DASERRA, de Nova Friburgo, dos bons empreendimentos: Felipe Sanches, Braulio Rezende e Antônio Celles Cordeiro, um trio de admiráveis aniversariantes fechando o mês de março. A eles, o abraço com votos de saúde e muita prosperidade. O verbo prosperar se destaca entre os anseios humanos. Uma boa notícia no campo financeiro é o montante de R$ 274 milhões que o Governo do Estado do Rio de Janeiro dividiu entre os 92 municípios fluminenses, provindos da arrecadação de royalties, IPI, ICM e IPVA.  Para a nossa cidade coube o valor de R$ 2.422.053,69.  

Silvério, o arauto das nossas expectativas, surpreende o Coelhinho da Páscoa que deu de cara com o portão do Centro de Arte, “fechado”. Contudo, surge uma esperança já que o prédio da Fundação D. João VI está passando por uma reforma. O futuro guarda uma esperança. E quem sabe a gente possa dizer: “Volta, Coelhinho da Páscoa, volta!”

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A VOZ DA SERRA é o néctar da informação friburguense

segunda-feira, 25 de março de 2024

Já pensou percorrer dentro do nosso país, uma trilha de 4.500 quilômetros, onde o roteiro começa no Rio de Janeiro indo até o Rio Grande do Sul? Isso é mais uma prova da extensão do Brasil que, não sem razão, é chamado de “gigante pela própria natureza”, nos versos do Hino Nacional. O Caderno Z nos trouxe a façanha de Julieta Santamaria, uma argentina que está em terras brasileiras há um ano. Por seu interesse pelo “mundo das trilhas”, a jovem portenha, de 25 anos, soube da existência do Caminho da Mata Atlântica e resolveu encarar o desafio que começou há mais de 15 dias.

Já pensou percorrer dentro do nosso país, uma trilha de 4.500 quilômetros, onde o roteiro começa no Rio de Janeiro indo até o Rio Grande do Sul? Isso é mais uma prova da extensão do Brasil que, não sem razão, é chamado de “gigante pela própria natureza”, nos versos do Hino Nacional. O Caderno Z nos trouxe a façanha de Julieta Santamaria, uma argentina que está em terras brasileiras há um ano. Por seu interesse pelo “mundo das trilhas”, a jovem portenha, de 25 anos, soube da existência do Caminho da Mata Atlântica e resolveu encarar o desafio que começou há mais de 15 dias.

Julieta conta o que a impulsionou para a jornada: “tem muitas coisas que gostaria de aprender. Nesse mundo é difícil ver uma mulher viajando sozinha, pelas coisas que acontecem, mas hoje, com as redes sociais, acho maneiro que outras mulheres possam perceber que também podem viajar, seguir seus sonhos, independentemente de quais sejam...”. O percurso passa em 132 municípios, cinco estados e duas macrorregiões. 

Para a trilheira, a travessia, que já tem mais de 900 km de sinalização, é também “uma forma de gerar um interesse nas pessoas sobre o fato de preservar o meio em que se vive, que sem ele não poderíamos ter a vida que temos”. E completa: “gosto muito de viajar, conhecer pessoas, trocar ideias, ouvir as histórias. E fazer essa caminhada me permite tudo isso e seguir acreditando na bondade das pessoas”.

Essa bondade que Julieta afirma está dentro dela, a partir de seu olhar atento para o seu entorno. Não há dúvidas de que as pessoas que se aventuram em longas jornadas em contato com a natureza, saindo dos holofotes urbanos para as luzes naturais, elas encontram uma paz de espírito e uma visão de mundo melhor. Seguir a jovem no Instagram - @Julisantta - há de ser uma experiência prazerosa e enriquecedora para todos. É um modo de usufruir de algo bom que não temos no dia a dia, afinal, é preciso ter coragem, oportunidade e desprendimento, numa entrega total com o mestre interior, aquele que nos guia por onde forem os nossos caminhos. Sucesso, moça! Dê notícias.

A charge de Silvério colocou o Cão Sentado de orelha em pé e as chuvas previstas para o fim de semana vieram até brandas, em Nova Friburgo. Sem relâmpagos, sem aquela ventania costumeira que bate portas e arranca telhados, a chuva veio de mansinho, dando tempo a quem precisava se proteger. Ninguém pense que o serviço de meteorologia “falhou”. Pelo contrário, a prevenção vale muitas vidas. Entretanto, há que se rever as condições do Rio Bengalas que, mesmo com a chuva rápida e silenciosa, o rio triplicou o volume das águas. Sinal de vigilância constante. E o frio, também previsto, colocou as manguinhas e os cobertores de fora. Foi um verdadeiro baque na temperatura.

Quem diria que chegaríamos no tempo em que ouvir música é só uma questão de “streaming”? Somos dos tempos do vinil, quando existia a Casa Edson, a mais moderna em artigos musicais, inclusive. Era o tempo também de sintonizar a Rádio Mundial e ligar o gravador para “salvar”, na fita k7, as nossas preferências. Depois veio o CD, quase desbancando o vinil, seguido pelo pendrive, outra espécie de avanço. O Brasil, graças ao impulso do streaming, está em 9º lugar no ranking fonográfico, pela tecnologia de transmissão de dados pela internet, em especial, de áudio e vídeo, sem a necessidade de baixar os conteúdos. No ranking das músicas mais acessadas, em 2º lugar está “Nosso Quadro”, com Ana Castela, a mais acessada por minha neta Júlia, 8 anos de esperteza.

O Restaurante Trilhas do Araçari, em Mury, dá um banho de originalidade com a sua proposta de despertar a consciência sustentável. Vale a pena conhecer a magia desse lugar que oferece alimentação natural e uma série de eventos, todos focados “em experiências incríveis”, que vão além da gastronomia vegetariana. Uma boa oportunidade será visitar o espaço nos dias 29 e 30 de março, das 11h às 17h e curtir o evento “Edição Páscoa”.  Tem até exposição de vários artistas da região com produtos sustentáveis e artesanais. E o visitante pode participar do “colha e pague”. Vamos lá!

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A VOZ DA SERRA é um pilar da nossa conscientização

segunda-feira, 18 de março de 2024

            O Caderno Z é pontual e não deixaria o Equinócio de Outono passar sem ser notado.  Os povos antigos festejavam as mudanças de estações com rituais. A Ordem Rosacruz-Amorc festeja o seu Ano Novo em março, no Hemisfério Sul, com a  chegada do outono e no Hemisfério Norte, a primavera. Em minha casa, meus pais davam valor aos fenômenos naturais e a coisa mais interessante sempre foi observar a igualdade de luz solar em março e setembro.

            O Caderno Z é pontual e não deixaria o Equinócio de Outono passar sem ser notado.  Os povos antigos festejavam as mudanças de estações com rituais. A Ordem Rosacruz-Amorc festeja o seu Ano Novo em março, no Hemisfério Sul, com a  chegada do outono e no Hemisfério Norte, a primavera. Em minha casa, meus pais davam valor aos fenômenos naturais e a coisa mais interessante sempre foi observar a igualdade de luz solar em março e setembro. De minha parte, tenho certo desconforto em perceber os dias outonais diminuindo a luminosidade, como se houvesse um toque de recolher mais cedo.

            A natureza é fenomenal e, cada vez mais, cheia de fenômenos. E alguém sabe o que é  “domo de calor”? Eu não sabia e o “Z” explicou que é “uma bolha de calor que se cria quando uma área de alta pressão permanece sobre a mesma região por dias e até semanas, prendendo o ar muito quente por baixo, assim como uma panela de pressão...”. Os cientistas alertam que 2024 pode bater o recorde e ser o mais quente da história”. Em entrevista à agência turca Anadolu, a cientista Sarah Kapnick ressaltou que desde outubro de 2023, “50% do oceano estava vivendo uma onda de calor marinha e, em consequência, os termômetros da Terra também atingiam seus picos”. A especialista lembra, ainda,  que o El Niño deve se manter ativo por mais seis meses, com  extremos de mudanças climáticas, chuvas, secas, colocando o mundo “em situação delicada”.

            Situação delicada mesmo tem sido exibida nas charges de Silvério. Nem precisa palavras para dizer que o ser humano não dá conta de um mosquito. O Cão Sentado tem feito caras e bocas para alertar sobre os cuidados.  Contudo, de coisa alguma adiantará se os focos não forem eliminados. É um trabalho de  vigilância constante, povo & prefeitura.

            Falando em charge, quem festejou aniversário na sexta-feira, 15, foi o querido Silvério, o chargista de A VOZ DA SERRA. Dono de uma capacidade criativa admirável, com suas criações, sem dizer uma palavra, é ele quem diz tudo o que a gente precisa e deve saber. Em cada desenho percebe-se, nitidamente, que a sua mente sensível está ligada na tomada de conscientização dos acontecimentos e tais alertas são para leituras rápidas e diretas como pedem os tempos modernos. E a charge é esse relâmpago que nos impacta e pede providências. Parabéns, Silvério, por ser você essa pessoa brilhante que a gente ama de paixão! Quem também está em “Sociais”, aniversariante de 14 de março,  é a simpática e querida senhora Helena Herdy Faria, presidente da Stam Metalúrgica, um exemplo de mulher que domina as áreas de sua atuação empresarial, ao mesmo tempo em que se dedica aos seus familiares. Parabéns, com votos de muita saúde e felicidades.

            Em “Há 50 Anos”, no sesquicentenário do início da colonização alemã em Nova Friburgo, cobrava-se dos poderes públicos (executivo e legislativo) a presença de um marco para gravar os festejos do grande evento dos 150 anos da vinda dos alemães para a nossa cidade. Com certeza que, à época”, não  tinha alguém tão engajado, de corpo e alma, como tem feito Edmilson Schinneid, que pensa em tudo para os festejos do Bicentenário este ano. Cada vez mais próximo o mês de maio, agora é reta de chegada!

A Usina Cultural Energisa, lindamente fotografada por Henrique Pinheiro, chama a atenção, na beleza de seu prédio. A foto ilustra a divulgação do projeto UnoDiverso que reúne 8 artistas, “novos talentos da região que vão celebrar a diversidade e a coletividade em um projeto que trabalha a arte-educação, o coletivo e o singular em sua produção.

            O Rotary Club de Nova Friburgo prestou bonita homenagem a Silvio Ruiz Galvez no Jornal A VOZ DA SERRA, registrando parte da sua atuação rotariana desde 1971. Seu falecimento em 7 de março deste ano deixou a nossa cidade pesarosa. Do carnaval a projetos sociais, Silvio esteve sempre envolvido com as boas causas, apoiando as mais variadas formas de atividades culturais e artísticas. Os nossos Jogos Florais de Nova Friburgo também tiveram muito de sua dedicação por longos anos. Verdadeiramente, Silvio Ruiz é uma estrela que retornou ao plano superior das mentes iluminadas. 

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A VOZ DA SERRA é chique sem perder a simplicidade

segunda-feira, 11 de março de 2024

O Caderno Z veio vestido em traje de gala para festejar mais um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. E continuamos falando em lutas, empoderamento, equidades sociais e superação. O tempo está custando a dar conta de apagar um passado de machismos, de preconceitos e de submissão sobre a participação feminina. Ainda precisamos ressaltar, dando justificativas em defesa do que se costumava dizer sobre a alcunha de “sexo frágil”. Erasmo Carlos foi taxativo quando cantou: “mulher, mulher / na escola em que você foi formada / jamais tirei um dez, / sou forte, mas não chego a seus pés...”.

O Caderno Z veio vestido em traje de gala para festejar mais um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. E continuamos falando em lutas, empoderamento, equidades sociais e superação. O tempo está custando a dar conta de apagar um passado de machismos, de preconceitos e de submissão sobre a participação feminina. Ainda precisamos ressaltar, dando justificativas em defesa do que se costumava dizer sobre a alcunha de “sexo frágil”. Erasmo Carlos foi taxativo quando cantou: “mulher, mulher / na escola em que você foi formada / jamais tirei um dez, / sou forte, mas não chego a seus pés...”.

Na verdade, as mulheres têm assumido posicionamentos nas mais variadas áreas. São maioria nas universidades, nos artigos científicos, no eleitorado, predominam na gestão familiar, na saúde e já alcançam boa representatividade no meio político.

A mulher é uma conta de multiplicar tarefas e quando se fala em “mãe solo”, aí mesmo que a conta não fecha. Fica sempre a sensação de que falta um dever de casa. Mesmo assim, elas dão conta porque se desdobram, se esticam, “equilibrando os pratos”. Mas tanta responsabilidade, assim, tem um preço, já que o estresse é uma bolinha de neve no clima quente das metas a serem cumpridas. Nesse sentido, buscar apoio das pessoas próximas e até de ajuda terapêutica são de grande valia para o bem-estar.

O Caderno Z também ressaltou a força da mulher indígena e sua importância na formação dos costumes, na culinária e no engajamento das suas lideranças feministas no Brasil.

Wanderson Nogueira, “palavreou” muito bem para render homenagens ao dia 8 de março. De forma simples e direta, contou sobre suas tias, sua mãe e a avó, todas de origem rural, “Todas Marias”. O texto é lindo e destaco a sua ode:

“Com elas, aprendi a sensibilidade, mas também a firmeza, a vontade de ir e buscar, o dom de proteger, mas também a coragem de enfrentar. Orgulho de ser filho de costureira e de ter como heróis mulheres — heroínas. E sei que não é um privilégio meu, pois há tantos que aprendem esses e outros valores com mulheres, porque a mulher tem esse talento de tocar o mundo e fazê-lo melhor...”.  E palavreando basta para homenagear!

E o empreendedorismo feminino cresce 9% no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com informações do Sebrae Rio, com base nos dados da Pnad-C. Renata Roqui, gestora estadual do programa Sebrae Delas e analista do Sebrae Rio explica:

“O empreendedorismo feminino contribui para a construção de uma sociedade mais justa. Uma liderança feminina empodera, inspira e influencia outras mulheres. Elas são mais estudiosas e mais dispostas a buscar melhorias para as suas empresas”. Com tantas habilidades assim, o Sebrae Rio abre inscrições para o programa Sebrae Delas, uma iniciativa que pretende atender 350 empreendedores, que vai contar com cerca de 50 horas de capacitações entre os meses de maio e novembro...”. Que maravilha, pois é preciso dar às mulheres o que é “Delas”. Parabéns e sucesso nos negócios.

Enquanto em “Há 50 anos”, “se caçavam bruxas”, a charge de Silvério continua batendo na mesma tecla, chamando o povo para a conscientização do foco no mosquito. O Governo do Estado do Rio lançou o programa de brigadas que será estendido para as cidades do interior. Afinal, todo dia é o dia “D”, de caçar o Aedes. Não pode esse mosquito roubar a cena de um leão. Eu digo isso, porque o Leão do Imposto de Renda já deu as caras. E o prazo da entrega das declarações é até 31 de maio. A VOZ  DA SERRA trouxe uma página repleta de informações. Bom reler e guardar para consultar.

De mosquito e de leão, vamos para o mais agradável dos bichinhos, ou seja, o Coelhinho da Páscoa. “Os supermercados estimam crescimento de 4,5% nas vendas, pois a injeção de crédito e a melhoria no poder de compra da população são os principais combustíveis para as vendas na Páscoa”. Contudo, que ninguém se esqueça de que um bom ninho para o coelhinho é feito de amor, de esperanças e de reflexões, na comunhão de uma Páscoa com Jesus no coração. Bombom é bom; fraternidade é melhor ainda!

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A VOZ DA SERRA é o jornal nosso de cada dia

segunda-feira, 04 de março de 2024

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações.

O Caderno Z do último fim de semana marcou a chegada do terceiro mês do ano, sem as tradicionais águas de março, com dias de céu azul esplendoroso. A chave de ouro que abriu o “Z” foi a mesma chave que abriu o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, na última quarta-feira, 28 de fevereiro, ou seja, a chave da determinação. Depois de longo período inativo, o Teatro Municipal passou por uma reforma e tanto, durante 11 meses, e está de volta para receber belas e marcantes apresentações. Com a inauguração, os mais de 500 lugares foram preenchidos pelo público, ávido de dar ao espírito o enlevo das artes. A peça “A Promessa”, da Companhia de Artes Jane Ayrão, ofereceu a devida recompensa pela longa espera de retorno da casa de espetáculos que, por si só, é um espetáculo de edificação.

O nome de Laercio Rangel Ventura acrescenta ao espaço teatral um valor incomensurável porque ele, o Laercio, foi engajado com as artes e a cultura da cidade. Ofereceu o seu jornalismo a serviço de Nova Friburgo, enriquecendo a alma friburguense com a aura das coisas sublimes, revolucionárias e transformadoras, sempre em prol das demandas comunitárias. É um nome para se eternizar. A todas as qualificações profissionais, juntou-se o ser humano íntegro, carismático, afetuoso, das boas conversas, companheiro, de uma sensatez sem igual. Laercio não deixou somente um nome, mas uma saudade enorme no coração da vida friburguense. De minha parte, sinto falta de nossas conversas na Avenida Alberto Braune, de como eu admirava a sua calma e simplicidade, na profundeza e dinamismos de seus conhecimentos. Um mestre de lições transmitidas pelos seus exemplos de vida. E o tempo não limita essa saudade...

Mas que tempo é esse que, ao mesmo tempo em que leva uma pessoa para distante de nós, faz com que ela esteja sempre presente? Wanderson Nogueira pensou bem em “Passarinhos que cantam e voam”: “O tempo passa diferente para o momento de cada um de nós. Às vezes, canto bem, outras o que cantam me soa mal ou não… Como comparar o que fomos, o que somos ou o que queremos ser? Cada momento tem o seu tempo. E a certeza nunca, nunca, prevalecerá. O que existe é essa existência efêmera do agora. Tristeza ou felicidade e todo o resto para além de ser feliz ou triste é o que se apresenta”. 

Enquanto o verão ainda está em alta, vamos aproveitar para consumir melão e melancia. “Tanto a melancia como o melão ajudam a eliminar toxinas e a desinchar.  Ambas limpam o organismo...”. O suco de melancia, bem geladinho, não tem igual.  Engraçado é que a parte mais branca é a mais vitaminada. O melão dá um doce maravilhoso, semelhante ao doce de chuchu que, não perde nada para um doce de mamão.

Empenho e inovação são duas ferramentas que levaram a Equipe Tucanus, do Senai-Sesi de Nova Friburgo para disputar o torneio de robótica no Festival Sesi de Educação. Cinco unidades do Estado do Rio de Janeiro compareceram ao Pavilhão de Exposições do Parque da Cidade, em Brasília. São mais de dois mil estudantes com idade entre 9 e 19 anos, de escolas da rede Sesi e Senai, públicas e privadas de todo o país. O torneio mundial de robótica da First acontecerá em abril, em Houston, nos Estados Unidos. Nossa equipe é formada por 12 alunos, dois técnicos e um mentor. Parabéns!

Agora, sim, creio que a charge de Silvério vai se colorir com outros temas, porque o Aedes vai ficar com seus dias contados, pois, “prevenir é a melhor solução”. Mudar o foco da investida contra o mosquito é a melhor tomada de consciência. Temos que ligar essa tomada nas luzes da esperança de vencer o desafio. Todo dia, foco neles! Cada casa fazendo a sua parte e a prefeitura cuidando dos espaços públicos, vai dar certo!

Nossa viagem literária na edição 11.000 de A VOZ DA SERRA nos trouxe uma  bagagem literária plena de encantamento e otimismo. É uma edição do jornal que sucede as 10.999 passadas e abre espaço para as milhares de edições que o futuro nos trará, sempre com a mesma missão: comprometimento, fidelidade e modernização, dentro da mais perfeita cumplicidade com a tradição de seu legado ímpar e dignificante. Viva!!

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segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

            O Caderno Z escolheu se vestir de arte urbana, brindando já o prenúncio de outono. Mas o que é a arte urbana? “É um tipo de expressão encontrada nos espaços urbanos, que se manifesta por meio de diversas intervenções. Suas ações ocorrem em ambientes públicos e interagem diretamente com os indivíduos”. Ninguém se espante, pois isso não é tão contemporâneo quanto nos possa parecer. “ Os gregos e os romanos já transmitiam  mensagens pelas ruas da cidade por intermédio de desenhos”.

            O Caderno Z escolheu se vestir de arte urbana, brindando já o prenúncio de outono. Mas o que é a arte urbana? “É um tipo de expressão encontrada nos espaços urbanos, que se manifesta por meio de diversas intervenções. Suas ações ocorrem em ambientes públicos e interagem diretamente com os indivíduos”. Ninguém se espante, pois isso não é tão contemporâneo quanto nos possa parecer. “ Os gregos e os romanos já transmitiam  mensagens pelas ruas da cidade por intermédio de desenhos”.

            O grafite, por exemplo, se tornou a referência de arte urbana. Em Nova Friburgo, numa idealização do friburguense José Motta, o Projeto Tintas no Muro abriu espaços para os artistas plásticos e a cidade ganhou estampas que fazem bem aos olhos da gente. Não somente embelezam os espaços, mas nos colocam em sintonia com o belo, o lúdico, o reflexivo, despertando o nosso poder de repensar a vida, o cotidiano e as mais variadas interpretações. No site www.tintasnomuro.com.br há 18 artistas cadastrados com seus trabalhos expostos. O site foi criado por Motta para, em especial, “dar um rosto aos artistas e às suas obras”. Há fotos dos trabalhos, com resumo do perfil de cada autor e onde as obras podem ser encontradas. Belo trabalho para realçar as artes e dar o devido reconhecimento aos artistas que, na maioria das vezes, ficam anônimos.

            Wanderson Nogueira fala sobre o dia a dia e suas possibilidades: “Há dias, bons ou ruins, que abrem capítulos do livro que conta a sua vida. Outros tantos que apenas enchem linguiça. Dias impactantes mereceriam um livro inteiro. Filmes não são entediantes porque fazem recortes dessas brevidades importantes. Tudo pode mudar em um instante...”.  A verdade é que “Palavreando” basta para bom entendedor...

            Em “Há 50 Anos”, a cidade estava no clima do carnaval de 1974, com bailes, blocos, escolas de samba...  tudo em nome das folias do Rei Momo. Contudo, foi registrado na edição, o primeiro ano de falecimento de Américo Ventura Filho, “o nosso patrono” – o inesquecível, o mestre dos sábios conselhos. 

            “Vivas para o Tony Ventura” – é assim que a coluna “Sociais” registrou o aniversário do querido Antônio Américo Pecly Ventura, essa doçura de pessoa que marcou as nossas melhores emoções na loja Ventura Chocolates, na Rua Oliveira Botelho. Quem nunca entrou lá para comprar presentes na Páscoa, no Natal, para os amigos, ou simplesmente, para dar a si as delícias daquela loja acrescida dos carinhos atenciosos de Tony? A ele, figura carismática na vida social, cultural e esportiva da cidade, os nossos votos de saúde e paz nos festejos de seus 81 anos bem vividos!

            “O Brasil é mais mestiço do que branco” A informação partiu do IBGE, por intermédio do censo de 2022. Então, finalmente, agora, o Brasil foi descoberto! Quando se fala de um passado que se deixou escravizar pela ignorância e prepotência dos que se achavam superiores, nada há de mais digno do que reafirmar e enaltecer nossas origens.  

            É aniversário da Banda Euterpe Friburguense, 161 anos de sua fundação. 26 de fevereiro é o Dia da Cultura Friburguense, por lei municipal de autoria do então vereador Jorge de Carvalho. Na próxima quinta-feira, 29, na reinauguração do Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, acontecerá um concerto da Euterpe com apresentação da peça da Companhia de Arte Jane Ayrão – “A Promessa”, que conta a saga do Maestro Samuel Antonio dos Santos,  fundador da nossa querida Euterpe.

            O avanço da dengue é a predominância nas pautas dos noticiários. O Governo do Estado do Rio de Janeiro já decretou epidemia. Entretanto, mais do que qualquer providência, antes de tudo, precisamos de ações permanentes de combate aos focos. Minha neta me perguntou: “Vovó, cadê aquele moço da dengue, que vem ver se tem água parada na casa da gente?” – Sim, cadê o moço? Esse trabalho, por exemplo, precisa ser intenso, pois, água que rola não cria Aedes no fundo. O nosso foco é cortar a origem do problema. Se cada um fizer a sua parte, o mosquito perde o foco!

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segunda-feira, 19 de fevereiro de 2024

            O Caderno Z é mestre em apresentar roteiros que nos colocam em estado de atenção para que possamos entender melhor os meandros da existência. O tema adoção  tem sido muito difundido, basta dizer que o Brasil tem mais de cinco mil crianças e adolescentes à espera de adoção. Decidir aumentar a família pelo processo natural, quando se programa uma gravidez, tem o seu valor. Contudo, esse valor é muito mais potencializado quando um casal resolve expandir a família por intermédio de adoção.

            O Caderno Z é mestre em apresentar roteiros que nos colocam em estado de atenção para que possamos entender melhor os meandros da existência. O tema adoção  tem sido muito difundido, basta dizer que o Brasil tem mais de cinco mil crianças e adolescentes à espera de adoção. Decidir aumentar a família pelo processo natural, quando se programa uma gravidez, tem o seu valor. Contudo, esse valor é muito mais potencializado quando um casal resolve expandir a família por intermédio de adoção.

            É uma troca: o casal ganha o novo integrante e esse, a nova família. A disposição do casal é o ato louvável, de desprendimento, um passo marcante para as mudanças entre as partes envolvidas. Tornar-se pai e mãe é um aprendizado para a vida inteira, pois, nunca se estará totalmente pronto, já que as experiências vão surgindo, cada uma em seu tempo e no seu modo. É uma construção diária, principalmente se o novo integrante for uma criança “mais velha”, que já tenha uma história, uma espécie de arquivo com dados de outros convívios. Nada que o respeito e a compreensão não harmonizem.

            A matéria, entre os depoimentos, mostra um quadro a ser apreciado, pois “não é por serem mais velhas que as crianças chegam prontas para a adoção, achando sensacional ser filho de alguém que ela não conhece. Isso pode e deve ser construído”. Embora haja uma preferência por adoção de bebês, as crianças que estão no sistema de adoção têm mais de três nos de idade. Outra tendência é para a “adoção de meninas, sem doenças graves e irmãos”, o que difere da realidade do sistema, em que a maioria gira em torno de meninos, com mais de cinco anos e pelo menos um irmão”.

            O desafio da adoção está mais para quem vai adotar, porque se o casal não tem filhos e ainda não viveu tal experiência, há de ser uma novidade: mais alguém no ambiente doméstico, mais alguém para ocupar espaços, sejam eles físicos ou emocionais. Debates sobre educação e responsabilidades com o novo ser entram na dinâmica da vida a dois e assim os laços vão se firmando no dia a dia. Conheço casos interessantes de adotados que, com o tempo, passaram a ter características da família, muitas vezes, semelhantes aos temperamentos da mãe ou do pai.

            Deixando o Caderno Z com boas reflexões pelas possiblidades de vida nova para muitas crianças e adolescentes, seguimos com Vinicius Gastin num delicioso passeio até o Estádio Eduardo Guinle que se prepara para completar 70 anos de fundação em 16 de maio deste ano. O terreno foi doado por César Guinle, em 1951, para ser a sede do Fluminense Atlético Clube, o atual  Friburguense. São sete décadas de história recebendo grandes eventos. Nós, participantes da vida da cidade, já vivemos as mais variadas emoções, além dos jogos. Eu guardo ainda as emoções de quando o estádio recebeu o show de Milton Nascimento, em 9 de novembro de 1991. Chovia bastante e eu, grávida de minha segunda filha, estava lá, presenciando o inesquecível espetáculo.

             “Marginais roubam placa de Feliciano” – A notícia está em “Há 50 Anos”, mas parece ter sido um anúncio do que aconteceria por volta de 2021, quando várias placas  foram roubadas na cidade. Foi uma avalanche de assaltos contra o patrimônio público, um verdadeiro mistério para um tempo que se fez tão avançado. Falando em patrimônio, ficou muito mal localizada aquela série de banheiros químicos na calçada da Usina Cultural. Uma poluição ofuscando a bela arte urbana na parede lateral do prédio. Nessas situações, eu me lembro da saudosa museóloga Lilian Barreto que defendia a preservação do bem público, mantido e protegido da poluição visual. A charge de Silvério é o retrato da vida real de um folião; o pesadelo pós carnavalesco, com a vida voltando a ser a vida. Depois da chuva de confetes, vem a chuva de boletos. IPTU, foro e taxas de incêndio incendeiam as contas que chegam nas águas de março. Sem contar as 17 toneladas de lixo, só cantando com Chico Buarque: “Carnaval, desengano, deixei a dor em casa me esperando... e brinquei e cantei e fui vestido de rei, quarta-feira, sempre desce o pano...”. 

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A VOZ DA SERRA é o motivador das nossas emoções!

quarta-feira, 14 de fevereiro de 2024

             Por um momento, fiquei em dúvida se faria ou não a viagem do último fim de semana carnavalesco. E qual seria a razão de eu não embarcar na plataforma do Caderno Z, se viajar em A VOZ DA SERRA é um dos meus prazeres? Houve apenas uma mudança no roteiro, pois, desembarcamos nesta quinta-feira, 15, já esbarrando no penúltimo fim de semana de fevereiro. As dicas do “Z” para uma fantasia servem para os festejos no ano inteiro. Há sempre uma festa temática esperando por nós.

             Por um momento, fiquei em dúvida se faria ou não a viagem do último fim de semana carnavalesco. E qual seria a razão de eu não embarcar na plataforma do Caderno Z, se viajar em A VOZ DA SERRA é um dos meus prazeres? Houve apenas uma mudança no roteiro, pois, desembarcamos nesta quinta-feira, 15, já esbarrando no penúltimo fim de semana de fevereiro. As dicas do “Z” para uma fantasia servem para os festejos no ano inteiro. Há sempre uma festa temática esperando por nós. Assim, nada de sofisticação: “fantasias criativas e baratas, priorizando materiais de baixo custo ou reciclados”.

            As dicas de alimentação, da mesma forma, são úteis para o dia a dia, afinal, no bloco dos desafios somos autores dos mais variados enredos, dançando conforme o ritmo das nossas expectativas. Por isso mesmo, “nada de exageros que possam  comprometer a saúde”. Uma boa hidratação com saladas leves, sucos, água de coco, carnes brancas, chás, sem abusar, é claro, dos refrigerantes e bebidas alcoólicas.  A segurança das crianças também é motivo de preocupações, muito além do período das festas de Momo.  O simples passeio numa festa de rua requer cuidados. Tanto que é importante uma pulseira no braço dos pequenos com identificação e telefone para contato. Jamais deixe a criança com pessoa que não seja de extrema confiança.  

            Há outro elemento que é parte inseparável na vida dos seres humanos, ou seja, o celular. O nosso calendário é cheio de datas comemorativas que juntam multidões nas ruas e praças. O celular, que é alvo dos “espertalhões”, merece um compêndio de recomendações quanto à sua segurança. O ideal é que se mantenha o aparelho em bolsas do tipo pochetes, presas ao corpo. A internet dispõe de dicas para proteger seus dados por intermédio do aplicativo Celular Seguro. Celular no bolso é alvo de cobiças.

            Agora é cultural consumir bebidas em garrafas ou latinhas. Virou moda, não apenas no carnaval, mas em qualquer evento de rua. Contudo, um exemplo de risco para a saúde é comprar a bebida em ambulantes. É preciso verificar se a caixa de isopor está limpa, sem rachaduras e se há higiene na prestação do serviço.

            O Cão Sentado, na charge de Silvério, se vestiu a caráter para os dias de folia, mas a sua vestimenta também está pronta para qualquer evento em Nova Friburgo, a Suíça Brasileira, a cidade brasileira de todos os povos. Falando nisso, em “Há 50 Anos”, a coluna destacava a vinda à Nova Friburgo da cantora Eliana Pittman, programada para uma apresentação no Cine Marabá, em 16 de fevereiro de 1974.  Elogiada, então, como uma das poucas cantoras brasileiras de categoria internacional, a artista era cogitada para ser a divulgadora “dos festejos do sesquicentenário da colonização alemã”, com vistas de celebrações durante todo o ano de 1974. E agora são 200 anos! Olha isso, Edmilson Schineider, você nem era nascido e agora está de corpo e alma no bicentenário. Que bela missão!

            Wanderson Nogueira sente saudade de um carnaval: “Ainda que eu sambe com outro mestre-sala, ainda que finja não tropeçar nas escadas do mesmo prédio que moro, minha bandeira segue sendo a da saudade desse amor de carnaval...”.

O carnaval é sempre uma festa de saudades; da infância, dos pais, das fantasias, dos confetes, das serpentinas, dos amores... Mas, haverá alguém que diga não gostar de carnaval? Se existe essa pessoa, eu faço perguntas: você nunca se encantou com o ritmo estonteante de uma bateria de escola de samba? Alguma vez prestou atenção na letra de um samba-enredo e o quanto ela pode lhe trazer conhecimentos? Percebeu que é possível misturar ritmos e combinar violinos, violões e sanfonas na harmonia de um samba? Observou o capricho das fantasias, dos carros alegóricos e adereços? Pensou nas pessoas que trabalham para que a sua agremiação se apresente impecável na avenida? Pelo menos viu a alegria das crianças espalhando confetes pelas ruas? Se coisa alguma você viu de bom na criatividade do carnaval, eu desafio o seu desinteresse: você não gosta nem do feriadão que o carnaval proporciona?

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