AVS tem a essência da informação: é conciso e confiável!

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

quarta-feira, 17 de novembro de 2021

O Caderno Z, com o seu olhar atento, não deixa as datas importantes passarem como as brancas nuvens dos dias azulados. Por essa razão, festejamos o Dia Internacional da Gentileza: 13 de novembro. E a mensagem destacada no suplemento de fim de semana do jornal foi clara: “A gentileza deveria ser um hábito, mas, na agitação do cotidiano, ela acaba sendo engolida pela pressa e pelo individualismo”. Um “bom-dia” ou “boa-tarde” já é um milagre. Nas calçadas, quando há pessoas conversando, eu digo “com licença” e, a bem da verdade, nem sou ouvida.

Igor Fonseca, instrutor de yoga, ressalta: “Eu não sou gentil apenas para um bom trato social ou porque algum livro sagrado orientou, mas porque eu me enxergo no outro”. É aí que mora a dificuldade, pois, como disse Ana Borges, “as pessoas mal se olham ao cruzar umas com as outras nas ruas... Toda atenção está voltada para os celulares, ou os próprios umbigos...”. A indiferença anda tão entranhada no cotidiano que, quando recebemos um gesto gentil, ficamos surpresos com a  delicadeza.  “A gentileza vai além de uma questão de educação: é cordialidade, de cordial, que se refere ao coração”. Na corrente que nos liga ao “divino”, a gentileza é o elo para as boas convivências. Dalai Lama, disse: “A minha religião é muito simples: é a gentileza”.  

Wanderson Nogueira nos acompanha e seu coração orienta: “O mundo não se resume  a você e a sua consciência. É preciso fazer algo pelo mundo. É preciso se dar mais do que só a si. É preciso acertar e, muitas das vezes, se arriscar para ir além do acerto. Gentileza é fundamental...”.  Pela gentileza do tema, parabéns, Caderno Z!

Quando se fala em gentileza, gestos gentis e amor ao próximo, logo nos vem o exemplar trabalho do Corpo de Bombeiros para o qual sempre temos as melhores referências sobre dedicação e respeito pela vida humana. Em “Há 50 Anos”, a coluna destacou: “Nova Friburgo ganha unidade do Corpo de Bombeiros”. E foi assim, então, inaugurada em 15 de novembro de 1971, a unidade  friburguense da corporação. Uma salva de palmas para esses gentis e competentes heróis de todos os tempos e lugares!

Em “Sociais”, a bibarrense Rita de Cássia Fernandes de Oliveira, a “Dona Cassinha”, feliz da vida pelos festejos de seus 93 anos. Ela nasceu no Dia de Todos os Santos, 1º de novembro, daí entendemos a sua santidade, simpatia e alto astral. Mãe da querida jornalista Adriana Oliveira, dona Cassinha, que tenho o privilégio de conhecer pelas redes sociais, é uma personificação da gentileza que tanto bem faz aos nossos corações. Viva!

Não foram poucas as manifestações contrárias ao projeto da Biblioteca Internacional Machado de Assis. Não tanto, eu creio, pelo projeto em si, mas, por conflitar com os tantos equipamentos culturais da cidade que pedem socorro. A exemplo, a Praça das Colônias, a Praça Getúlio Vargas, o Centro de Artes, lembrado na charge de Silvério e o Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura. Nossa diretora de A VOZ DA SERRA, Adriana Ventura, declarou, entre outros lamentos, que é “preocupante ter o nome de seu pai em um aparelho cultural sem o mínimo de condições para funcionar...”.

Preocupante também são os números de pessoas que não tomaram a segunda dose da vacina contra a Covid-19, incluindo 3.113 profissionais de saúde. Sobre a “desobrigação” do uso de máscaras, seja em qualquer ambiente, eu penso: time que está ganhando não se mexe. Pode ser um pouco precipitado cantar vitória nessa partida, antes do apito final.  

No último domingo, 14, foi celebrado pela Igreja Católica, o Dia Mundial dos Pobres. A celebração, que escolheu o tema  extraído do evangelho de São Marcos, “Sempre tereis pobres entre vós”, atenta para as “mais variadas formas de pobreza manifestadas no mundo moderno”, e que é preciso “estender as mãos aos mais necessitados”. Exercer a compaixão para com os desfavorecidos pela sorte é uma atitude cristã que abranda as carências de quem recebe, mas, acima de tudo, eleva o coração de quem se compadeceu. A misericórdia divina, como disse Santa Faustina, vem de três formas: pela ação, pela palavra do bem e na luz de uma oração! Sejamos gentis e atentos.

Publicidade
TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.