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AVS é presença marcante em todo tempo e lugar!

terça-feira, 24 de maio de 2022

Nossa viagem de fim de semana, excepcionalmente, não começa na plataforma costumeira de embarque. Em sentido inverso, partimos da estação “Há 50 Anos”, quando o desfile de 16 de maio de 1972, apesar da indiscutível beleza, apresentou “os ditos intervalos”, entre as instituições, com os atrasos sempre “enervantes, absurdos e inconcebíveis”. Contudo, o povo permaneceu na avenida, “aguentando o sol”, até 13h30. Era assim mesmo, com esperas cansativas para assistentes e participantes.

Nossa viagem de fim de semana, excepcionalmente, não começa na plataforma costumeira de embarque. Em sentido inverso, partimos da estação “Há 50 Anos”, quando o desfile de 16 de maio de 1972, apesar da indiscutível beleza, apresentou “os ditos intervalos”, entre as instituições, com os atrasos sempre “enervantes, absurdos e inconcebíveis”. Contudo, o povo permaneceu na avenida, “aguentando o sol”, até 13h30. Era assim mesmo, com esperas cansativas para assistentes e participantes.

Ao contrário, o desfile de 2022 foi pontual em seus horários. Quem não acreditou na pontualidade da organização, certamente, perdeu a hora de desfilar na Avenida Alberto Braune. É sempre muito emocionante homenagear nossa cidade e render vivas para a história iniciada por seus colonizadores e solidificada no povo que se formou ao longo de seus 204 anos. Tudo nos inspira um olhar de reverência pelos desafios vencidos e conquistas alcançadas. Parabéns, Nova Friburgo!

Notícias alvissareiras sobre o Estado do Rio de Janeiro, com o menor número de roubos nos últimos 17 anos. A diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), Marcela Ortiz, destacou em seu depoimento: “As constantes reduções expressivas nos índices de criminalidade do Estado, que estão acontecendo nos últimos meses, são os resultados do investimento na segurança pública e nos servidores das forças de segurança, feitos pelo governador do Estado do Rio, Cláudio Castro”. O governador também sancionou lei que atualiza a legislação sobre o processo de busca a pessoas desaparecidas, tornando mais rápida a busca, inclusive para jovens menores de 16 anos e pessoas com deficiência, garantindo localização e proteção de forma ampla.

“Carnaval fora de época trouxe saldo positivo”. A informação é de Christiane Coelho, com uma página repleta de boas notícias das folias em maio publicada na edição do último fim de semana. De forma especial, o evento marcou um espetáculo diferente, sim, na época, porém, com o mesmo glamour que emana do carnaval. Além das escolas de samba dos grupos A e Especial, o centro da cidade se vestiu de uma programação variada, com alegria para todos os gostos. A Rua Oliveira Botelho se transformou na Rua da Cerveja Artesanal com a Momo Bier Fest.

Em todos os setores da economia houve saldo positivo. Contudo, quem ganhou mesmo foi a cidade, se mostrando ordeira e acolhedora, como tem sida a sua marca. O prefeito Johnny Maycon se pronunciou, feliz com o resultado: “O desafio agora é produzir um carnaval ainda maior, mais estruturado e atrativo para os turistas e ainda mais organizado para a população. E todos podem ter a certeza de que vamos fazer”.

Observando o Mapa da Apuração, entre quesitos e notas, todos venceram o desafio de pisarem na passarela depois de dois anos sem samba no pé. Não houve discrepância entre as notas, sinal de que o júri precisou usar um olhar extremamente observador, para estabelecer parâmetros entre as concorrentes. No fim das contas e dos pontos, tudo saiu às mil maravilhas no reinado de outono. Há que se elogiar também o empenho da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, que contou com apoio da Empresa Brasileira de Meio Ambiente e da Secretaria Municipal de Obras. Ruas limpas e lavadas no frescor da manhã. A limpeza foi um luxo. Foram recolhidas 48 toneladas de lixo!

Mas que frio, não é Silvério! O Cão Sentado, congelado, de cachecol e manta. Gostei da touca nas cores da nossa bandeira. Lucimar Corrêa, vamos tricotar o modelito! Que não venha outra rajada de ventos como a da quinta-feira, 20. Lá se foram as sombrinhas da feirinha de Campo do Coelho. Adriana Oliveira foi quem nos trouxe informações do ciclone – o Yakecan, em tupi-guarani, que significa “o som do céu”. Falando em vento, que os bons ventos levem, cada vez mais ao sucesso, o chef friburguense João Vieira que, em agosto, disputará o Prêmio Dólmã, considerado o Oscar da gastronomia brasileira. Na próxima “caixa com ingredientes surpresa”, em vez de quiabo, rabanete, canjiquinha, frango e banana-ouro, que venha o prêmio. Sucesso!

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AVS é a voz dos sentimentos de Nova Friburgo!

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Finalmente o Carnaval retornou aos brios da Avenida Alberto Braune! A VOZ DA SERRA circulou no último fim de semana com um caderno especial da folia que veio embalando os sonhos que se aglomeravam numa quarentena de dois anos. O surdo voltou a ouvir o som forte de sua batucada e as agremiações carnavalescas de Nova Friburgo demostraram que o tempo da espera não isolou os ideais do reinado de Momo. Da minha infância guardo lembranças do cordão de isolamento e das escolas de samba, sem a grandiosidade dos carros alegóricos. Eu tinha medo do Bloco dos Bichos e papai me punha em seus braços.

Finalmente o Carnaval retornou aos brios da Avenida Alberto Braune! A VOZ DA SERRA circulou no último fim de semana com um caderno especial da folia que veio embalando os sonhos que se aglomeravam numa quarentena de dois anos. O surdo voltou a ouvir o som forte de sua batucada e as agremiações carnavalescas de Nova Friburgo demostraram que o tempo da espera não isolou os ideais do reinado de Momo. Da minha infância guardo lembranças do cordão de isolamento e das escolas de samba, sem a grandiosidade dos carros alegóricos. Eu tinha medo do Bloco dos Bichos e papai me punha em seus braços. Num passe de mágica, o medo desaparecia e tudo era festa.

De lá pra cá, a produção carnavalesca se avolumou e temos sempre um espetáculo de luzes, cores e muita criatividade. O desfile é sempre uma atração cultural, à parte, verdadeira aula de arte e de conhecimentos. Os sambas embalaram os enredos com narrativas curiosas de quem foi fundo buscar embasamento. A Alunos do Samba nos trouxe um desabafo "pra carnavalizar e compreender a sociedade...". É o chamado para a responsabilidade: "Alô Brasil, levanta a tua hora já chegou..." E o tom de alento: "Hakuna Matata é lindo dizer...". Sem problema!

A Imperatriz de Olaria seguiu os "caminhos de Tupã" na magia que o seu enredo invoca: "De peito aberto minha flecha é minha fé! Sigo em frente, venha o que vier. Creio no Pajé, na herança ancestral, nessa força sobrenatural...". "Na tribo Imperatriz", Olaria é assim mesmo: nossa aldeia! O Carnaval produz o belo, o mágico e se faz também um arauto em defesa das demandas humanas, dos lamentos, das esperanças. A Vilage no Samba, "nessa longa caminhada da vida", nos trouxe "O som do Sertão" e na "trilha sonora do interior" o enredo é a soma das intertextualidades: "o cio da terra, pirapora, romaria, o rancho fundo, o luar do sertão" e segue "tocando em frente", tocando o coração da gente, numa "nuvem de lágrimas", cantando o amor... Em profundas "evidências" ... uma "vila sertaneja de raiz...".

Comemorando na avenida o centenário da metalurgia no Brasil, a Unidos da Saudade retornou aos holofotes da Alberto Braune, buscando o conhecimento inicial: "A grande explosão criou o mundo e desse choque profundo, fogo, o ferro aquecia o homem primitivo nas cavernas....". Assim, no esteio do conhecimento, o enredo veio "moldando a história de antigas civilizações...". e "navegou o oceano" na certeza de que "o samba é o aço que resiste... sentimento que persiste...". A Saudade, "na bravura do metal", é sempre "blindada de amor no carnaval...".

Com todo o espetáculo do Carnaval fora de época, desde a última sexta-feira, 13, as agremiações deram provas de que se solidificaram ainda mais. Diante da interrupção forçada pela pandemia, o isolamento silenciou o batuque por dois anos, mas não cessou a força da paixão pelo espírito carnavalesco. Como bem acreditou a Alunos do Samba no "Hakuna Matata", as demais também tiveram a mesma força idealizadora. E Nova Friburgo já cultiva um canteiro de possibilidades com a escola mirim "Sementes do Samba". É assim que se veste o futuro de esperanças! Afinal, seguindo a Saudade, "o samba é o aço que resiste...”. Um dado interessante que vale registrar, pois, este ano, a supersticiosa “Sexta-feira 13” foi, com muita sorte, uma sexta de Carnaval, quando também se reverenciou os 134 anos da Abolição da Escravatura.

A VOZ DA SERRA nos trouxe notícias importantes na edição de fim de semana. Mas, excepcionalmente, a coluna "Surpresas de Viagem" manteve o foco no Carnaval de maio, no inusitado reinado de outono. Para fechar o roteiro, a charge de Silvério nos convidou para soprarmos as velas nos 204 anos de Nova Friburgo. De volta ao desfile de 16 de maio, de volta aos acenos, ao tremular das bandeiras, ao triunfar das bandas, ao corre-corre das crianças, dos professores.... Tudo sob o manto azul do céu friburguense! Festejando também o Dia do Gari, os heróis que, na magia do balé de suas vassouras, mantêm a cidade limpa e muito mais bonita! Parabéns, Nova Friburgo!

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AVS é a soma de muitas competências!

terça-feira, 10 de maio de 2022

O Caderno Z do último fim de semana nos brindou com uma edição em que todas as mães conseguem se sentir presentes nas delícias dos relatos. Das celebrações que tiveram origem na Grécia e Roma antigas, das lutas de Anna Jarvis para honrar a memória de sua mãe, aos dias de hoje, o Dia das Mães, celebrado domingo passado, 8, se avolumou em festejos. É certo que o ideal de Anna, focando apenas no apelo sentimental, ficou somente na intenção, pois, na maioria das comemorações, sempre entram os apelos comerciais, afinal, vivemos no tempo das vitrines tentadoras.

O Caderno Z do último fim de semana nos brindou com uma edição em que todas as mães conseguem se sentir presentes nas delícias dos relatos. Das celebrações que tiveram origem na Grécia e Roma antigas, das lutas de Anna Jarvis para honrar a memória de sua mãe, aos dias de hoje, o Dia das Mães, celebrado domingo passado, 8, se avolumou em festejos. É certo que o ideal de Anna, focando apenas no apelo sentimental, ficou somente na intenção, pois, na maioria das comemorações, sempre entram os apelos comerciais, afinal, vivemos no tempo das vitrines tentadoras. Entretanto, devemos encarar a correria desenfreada na compra de presentes como a satisfação de retribuir a dedicação das mães. Todo presente é bem-vindo!

Sentimento inigualável, surpreendente. Basta ler as "historinhas que os filhos contam sobre suas mães" e tudo se encaixa na vida de todos nós. Cada um de nós tem suas histórias e todas muito parecidas, porque são envoltas no carinho materno. Antes de me tornar mãe, eu achava que não tinha o menor jeito para a maternidade,  porque eu era muito em mim: meu banho, meu sono, meu almoço, meu trabalho, meu descanso. Tudo meu primeiro. Porém, bastou receber o resultado positivo de minha primeira gravidez e lá se foi a minha individualidade. Passei a ser dual até na respiração e aprendi a me multiplicar em mil funções como é o mister de toda mãe.

O “Z” nos deu um “breve histórico” muito interessante sobre a prática da adoção ao longo dos tempos. Na Idade Média, por exemplo, havia desagrado, pois as famílias que não tinham filhos deixavam seus patrimônios para a igreja, o que não aconteceria caso houvesse algum herdeiro. No Brasil, a adoção passou por vários critérios até chegar aos dias atuais, com melhorias e garantias para as partes envolvidas. A adoção é o amor elevado ao grau da mais alta potência. Bom também lembrar as “mães da literatura brasileira” com suas personagens marcantes.

Em “Maria, Maria”, Wanderson Nogueira, a partir de sua mãe, reverencia as demais: “Que todas as mães do mundo possam suportar o dever de abdicar, mas que também possam encontrar o direito de não ter que ser sempre santa. Até mesmo as mães erram, mesmo que sempre na tentativa de acertar...”. E... “são as atitudes que definem quem tem um jeito mãe de ser!” Que lindo!

Deixamos o “Z” e somos apanhados de surpresa pela notícia da aposentadoria de Marlon Moraes do MMA. Aos 33 anos de idade, nosso peso-galo já havia tirado as luvas, no octógono, em sua última luta no UFC. Para nós, os seus fãs, o anúncio foi como um golpe de nocaute em nossas expectativas. Entretanto, o jovem atleta estará envolvido com o esporte, ajudando os mais jovens e os amigos, como relata. Enquanto isso, o Friburguense segue na busca de um lugar na série A2 do Carioca.

Em “Sociais”, muitos ilustres aniversariando: Maria Nilce, plena de venturas. Dr. Pecci festejando a nova idade no domingo das mães. Bodas de Prata, nesta terça, 10,  na família Wolosker: parabéns Dr. Max e Oneli pela feliz união! Marcos Marins, meu amigo, benfeitor das trovas, 28 anos de pura competência, na próxima quinta, 12. Também, em destaque, a querida Gisele Malhard Breder, doce criatura que acompanho desde o seu berço natal, na Filó. É orgulho mesmo de Nova Friburgo para o mundo!

Orgulho também é Nova Friburgo entre os destaques no comércio exterior, com expressivo índice de exportação de cadeados e fechaduras. Márcia Carestiato, presidente regional da Firjan no Centro-Norte, destacou:” “A nossa indústria tem grande potencial para o comércio exterior e nós queremos cada vez mais promover a oportunidade de negócios. Temos apoio da Firjan Internacional, que realiza um trabalho de suporte e aproximação entre os nossos produtos e os compradores de outros países...". Maravilha!

E o Carnaval de maio, enfim, chama o povo para o “reencontro com a folia”. Christiane Coelho nos trouxe um abre alas que eu duvido que alguém vá ficar em casa com medo do frio. Na charge de Silvério, a fantasia “completa” a situação. Contudo, o combustível indispensável é a euforia do carnaval fora de época! Viva a batucada!

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A VOZ DA SERRA é nosso esteio da informação!

terça-feira, 03 de maio de 2022

Minha casa de infância era "um palco iluminado". Meus pais dançavam no pequeno corredor de acesso aos quartos e, nós, eu e meu irmão, aprendemos, na tenra idade, que a dança era a tradução de tudo o que dispensava palavras. O Caderno Z do último fim de semana, atento ao calendário, destacou o Dia Internacional da Dança, celebrado em 29 de abril, e o Internacional do Jazz, no dia 30. Bem que mamãe dizia os versos de Vicente de Carvalho: "raiava o claro mês das garças forasteiras: abril, sorrindo em flor pelos outeiros, nadando em luz na oscilação das ondas...".

Minha casa de infância era "um palco iluminado". Meus pais dançavam no pequeno corredor de acesso aos quartos e, nós, eu e meu irmão, aprendemos, na tenra idade, que a dança era a tradução de tudo o que dispensava palavras. O Caderno Z do último fim de semana, atento ao calendário, destacou o Dia Internacional da Dança, celebrado em 29 de abril, e o Internacional do Jazz, no dia 30. Bem que mamãe dizia os versos de Vicente de Carvalho: "raiava o claro mês das garças forasteiras: abril, sorrindo em flor pelos outeiros, nadando em luz na oscilação das ondas...". Tudo na vida é uma eterna dança e conhecer a história e origem do Jazz Dance é uma viagem que atravessa os tempos, na mistura dos ritmos, dos instrumentos, dos gestos e dos costumes naturais dos negros.

Nomes em destaques como Duke Ellington, Louis Armstrong, Miles Dewy Davis III, encantam com suas histórias de vida entrelaçadas com a música. E queira ou não queira, quando se fala em jazz, vem logo a figura de Armstrong, a verdadeira encarnação do ritmo. O "Z" também nos trouxe a magia da dança em seus vários estilos pelo mundo. Na Itália surgiu o balé, o tango na Argentina, a salsa em Cuba, o sapateado na Irlanda. O breakdance é uma dança de rua, da cultura do hip-hop, criada por afro-americanos e latinos, em Nova York. A dança do ventre teve origem no Egito em rituais e cultos religiosos, reverenciando a fertilidade na celebração da vida. Na China surgiu, há mais de mil anos, a dança Yangko, de movimentos de quadris e cintura definidos. A zumba, em Miami, nasceu do improviso de um esquecimento de um CD, quando o professor resolveu, então, criar uma coreografia para a ocasião. E o samba, dança de raízes africanas, nasceu na Bahia e conquistou seu espaço entre os brasileiros.

Assim dançantes, deixamos o Caderno Z com Wanderson Nogueira:  "Que a dança seja tão dançada como o baile das estrelas do universo. Que do caos se fez e siga a se fazer galáxias. Que do sopro surja a vida. Que perdure a tão perseguida abundância. Dançar é talento, mas dançar com a vida de si mesmo é o maior dos dons”. Que lindo!

E já que falamos em dança, nossa querida professora de dança do ventre, Monara Emerick festejará a passagem para seu novo ciclo no próximo domingo, 8 de maio. Em “Sociais”, ela apareceu lindamente acompanhada por seu pai, Jorginho, que também é aniversariante de maio, nesta segunda-feira, 2. Com um festejo culminando no Dia das Mães, vai nosso abraço caloroso para a querida Margot, minha amiga de longa data. Parabéns aos familiares e ao filho do casal, o DJ Saulo Emerick.

Muito importante a presença do ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, em Nova Friburgo, no primeiro dia útil deste mês de maio. Em sua visita, a agenda incluiu encontro com prefeitos e secretários de saúde da região, visitas às futuras instalações da UPA de Olaria, no prédio do antigo Sase e ao futuro Hospital do Câncer, na Ponte da Saudade. As possibilidades são boas de as obras desses projetos fluírem para o bem da cidade e de toda a nossa região. O governador Claudio Castro também garante presença, o que enriquece ainda mais o encontro das autoridades. Falando nisso, Chistiane Coelho conversou com o nosso vice-prefeito, Mário Sérgio Abreu dos Santos. Serginho, como é conhecido, está na expectativa de assumir o cargo de superintendente da Subsecretaria de Projetos Especiais do Estado do Rio de Janeiro.

Boa notícia festejando o Dia do Trabalhador é a informação de que “depois da queda na geração de empregos, setores começam a se recuperar”. A presidente regional da Firjan no Centro-Norte fluminense, Márcia Carestiato Sancho, está otimista: “Precisamos unir forças em todas as esferas em busca de caminhos para o desenvolvimento.” Que seja a busca pautada no sucesso para todos. A união é sempre a força que impulsiona, não somente os negócios, mas a vida humana. Pelo bem comum, a Câmara de Nova Friburgo aprovou o projeto que propõe a gratuidade nos ônibus para quem doar sangue. Parabéns! A melhor bolsa de valores é mesmo a bolsa de sangue!

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AVS tem a medida exata para as nossas emoções!

terça-feira, 26 de abril de 2022

Para festejar o Dia do Disco, celebrado em 20 de abril, o Caderno Z do último fim de semana veio tocar nossas emoções com uma edição pra lá de musical. Quem tiver uma vitrola, seja das antigas ou das mais modernas, com recursos incríveis, que cuide bem de seu aparelho, porque o vinil está em alta. A euforia é tanta que já foram feitos levantamentos otimistas sobre a produção dos “bolachões” e, mediante os resultados, “o potencial de comercialização dos discos de vinil só tende a crescer e a se desenvolver nos próximos anos”.

Para festejar o Dia do Disco, celebrado em 20 de abril, o Caderno Z do último fim de semana veio tocar nossas emoções com uma edição pra lá de musical. Quem tiver uma vitrola, seja das antigas ou das mais modernas, com recursos incríveis, que cuide bem de seu aparelho, porque o vinil está em alta. A euforia é tanta que já foram feitos levantamentos otimistas sobre a produção dos “bolachões” e, mediante os resultados, “o potencial de comercialização dos discos de vinil só tende a crescer e a se desenvolver nos próximos anos”. Eu, que venho de uma casa de infância povoada de discos, de todos os estilos, e que a mim coube preservar a discoteca, fico feliz e folgo em saber que as gerações Z e Alpha estejam se interessando, buscando conhecer a magia de uma agulha deslizando sobre um disco.

O colecionador de discos, o jornalista Vitor Diniz, que percorre o mundo,   conta-nos um pouco de sua trajetória. Entrevistado por Ana Borges, Vitor está envolvido com a paixão pelo disco desde os 11 anos de idade, e, mesmo com sua expansão de conhecimentos, destaca: “O gênero musical preferido é aquele que me emocionar, independente do estilo. Mas... Beatles, Stones, Oásis, Rita Lee, Belle & Sebastian e Paul Weller estão entre os meus preferidos.”

Outra apaixonada pelo vinil, a jornalista Scheila Santiago nos emociona com relatos que tocam dentro do coração de quem ama o vinil. Ela tem razão, pois é isso que um vinil faz com gente, quando se deixa seduzir nos giros da vitrola: “Tem coisa mais charmosa do que um bolachão com aquele chiadinho típico que alguns têm?” Não tem mesmo! Scheila “acha” que lançará a campanha: “Cuide dos seus discos de vinil! Eles agradecem!” -  Eu, amiga, considero lançada a campanha! Lá vou eu limpar meus discos e o convite é extensivo aos leitores.

Wanderson Nogueira nos enternece ao lembrar a coleção de discos de vinil de Roberto Carlos que sua mãe juntou de seu ídolo e ressalta que o "CD não tem a graça diante da magia do vinil. A capa grande e robusta. O plástico transparente que protege o patrimônio para evitar que arranhe. O brilho preto com as faixas visíveis em relevo. Um quase êxtase colocar o borrachudo na vitrola...". É um glamour incrível mesmo!

Se o vinil está em alta, a dança, por exemplo, jamais saiu de moda e tem sua comemoração em 29 de abril, data escolhida para ser o Dia Internacional da Dança. A Prefeitura de Nova Friburgo, a Secretaria Municipal de Cultura e a Setorial de Dança promoverão nos dias 29 e 30 de abril uma mostra itinerante de dança, em Lumiar e no Centro. Confiram a programação pelo perfil do Instagram @setorialdedanca.nf ou pelo e-mail setorialdedancanf@gmail.com. Que beleza!             Pelo bem que se vê, a realização de eventos será a tônica de 2022.

Falando em eventos, um aniversário é sempre um evento e por isso estamos felizes em festejar, nesta terça-feira, 26, o aniversário de Luiz Antonio Sobrinho, o Louro, da gráfica de A VOZ DA  SERRA. Parabéns, querido!

O estrangeirismo tem tomado conta do nosso vocabulário e, muitas vezes, fica mais fácil se expressar por meio de um termo estrangeiro. A Acianf, por exemplo, “lança pesquisa de mercado sobre startups”. Essa palavrinha que, para muitos, pode ser estranha, simplifica dizer – “pequenos negócios que geralmente começam em casa por seus empreendedores...”. Se você faz parte ou conhece alguém de uma startup, a Acianf está coletando dados sobre as startups atuantes na Região Serrana. Apresente-se!

A charge de Silvério nos levou, “voando”, aos festejos do Dia Mundial do Livro, comemorado em 23 de abril. Na matéria de Christiane Coelho, a professora Ana Lúcia Anselmo destacou: “A leitura é um hábito e isso deve ser estimulado sempre. A família é o primeiro e maior estímulo para a criança, para tudo, não seria diferente com relação à leitura...”. E sugere: “Que tal a criança ler uma simples tirinha e contar o que leu?”. E com Paula Farsoun encerramos a viagem, com lições importantes sobre “a tal da empatia”. E ela nos pergunta: “Você tem a habilidade da compreensão? O lugar do outro te parece confortável?”.  Boas reflexões para a nossa última semana de abril.

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AVS: a voz de Friburgo que alcança o mundo

terça-feira, 19 de abril de 2022

Vivemos a Semana Santa com intensidade? Muitos, como os religiosos, vivem esse período na perfeita harmonia com a santidade que sua simbologia traduz. Os pesquisadores conhecem todos os meandros de sua história e são capazes de memorizar datas, nomes, locais, tudo na maior precisão. De modo mundano, nos preocupamos com a compra dos peixes, dos ovos de Páscoa, dos vinhos e do bacalhau, o vilão que agora está ainda mais salgado no preço.

Vivemos a Semana Santa com intensidade? Muitos, como os religiosos, vivem esse período na perfeita harmonia com a santidade que sua simbologia traduz. Os pesquisadores conhecem todos os meandros de sua história e são capazes de memorizar datas, nomes, locais, tudo na maior precisão. De modo mundano, nos preocupamos com a compra dos peixes, dos ovos de Páscoa, dos vinhos e do bacalhau, o vilão que agora está ainda mais salgado no preço. Entretanto, na “busca da espiritualidade pascal, o Caderno Z do último fim de semana nos trouxe o tema da celebração da Paixão de Cristo e assim temos a oportunidade de interiorizarmos nossa relação com a divindade cristã.

O pastor da Igreja Luterana, Gerson Acker, destacou: “Eis o desafio: buscar uma espiritualidade pascal inspirada na memória da luta de Jesus e dos antigos hebreus que buscavam uma sociedade mais simples, justa e digna...”. A pastora da Igreja Sara Nossa Terra, Ana Maria Rangel, ressaltou sobre Jesus: “Ele foi o sacrifício para perdão dos nossos pecados. O verdadeiro Cordeiro pascal, que devemos recordar constantemente, independente de uma data fixada no calendário”. Pautando a Páscoa como uma renovação constante, o padre Celso Macedo Diniz, da Diocese de Nova Friburgo, nos chamou para dentro de nós: “Sabemos que uma revolução interior acontece quando Cristo é conhecido, é preciso renovar a notícia ao mundo para que saibam que Deus pisou na terra dos homens...”.

Wanderson Nogueira fez uma viagem pelo universo das enormidades astronômicas, num texto para excelentes reflexões, diante da pequenez até do nosso Sol. Somos, na condição humana, um nada com muitas missões a cumprir, entre as quais, no dizer de Nogueira: “Para encontrar o que se busca, sempre bastou, daqui mesmo, olhar para o sol e perceber que os ciclos diários mostram que não podemos deter o universo, mas podemos deter a nós mesmos. Amar mais uns aos outros é a boa sugestão dada, há mais de dois mil anos.” Com tão bonita sugestão, tenhamos uma Páscoa todo dia!

O mês de abril tem sido generoso em seus feriados. A Semana Santa se encerrou e já nesta quinta-feira, 21, tem mais um feriado, Tiradentes, e no sábado, 23, São Jorge. Assim, desejando Feliz Páscoa, nas emoções de um coelho feliz, a charge de Silvério na capa da última edição do jornal tem prazo de validade infinito, pois, sempre “Se beber, não dirija”. Em “Sociais”, dois queridos aniversariando: Regina Schlupp festejando a nova idade em plena Páscoa e Dário Salomão aguardando a próxima sexta, 22, para receber os votos de feliz aniversário. Parabéns, queridos!

Se por um lado a pandemia do coronavírus está dando baixa nas taxas de contaminação, uma outra preocupação ocupa os debates sanitários, pois, como destacou A VOZ DA SERRA, está “aberta a temporada das viroses”. Justamente, quando se mantém certo controle da Covid-19, as flexibilizações, a dispensa do uso de máscaras e as facilidades de aglomerações, tudo isso tende a contribuir para o aumento de gripes e doenças respiratórias.

A infectologista Danyelle Cristina Souza esclareceu que “com o frio e a chuva as pessoas tendem a se aglomerar e ficar em ambientes fechados, favorecendo a transmissão dos vírus pelo ar contaminado...”. Fiquemos atentos!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos trouxe a “doce solidariedade” do grupo “Divas da Serra”. Em parceria com o projeto “Mente de Campeão”, as divas levaram 200 caixas de bombons para o bairro Granja Spinelli, onde crianças e adolescentes festejaram a Páscoa ainda mais doce, com bolo, chocolate e muita animação. Além das guloseimas, “as divas” levaram alegria e confraternização aos grupos contemplados. O Projeto “Mente Campeão” atua no bairro desde 2018, sob a coordenação de Marcos Vinícius Tostes que compartilha ensinamentos, sejam eles em forma de oração ou palestras. Que beleza!

E eu encontro minha amiga Paula Farsoun em “Com a Palavra”. A história de Maria, em sua narrativa, nos levou a refletir sobre o simples exercício da gratidão, sem que haja “um tabuleiro de jogo”, sem “interesses escusos”. Apenas, como prefere Maria, “um olhar grato”. É o que basta na simplicidade de um agradecimento! Feliz semana!

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AVS é o difusor dos encontros – passado, presente e futuro!

terça-feira, 12 de abril de 2022

Nossa plataforma de embarque para a viagem do segundo fim de semana de abril é nada mais nada menos do que um passeio pela alvissareira notícia de que a Prefeitura anunciou o repasse de R$ 2 milhões para o sonhado projeto do Museu de Nova Friburgo. O anúncio do repasse se deu, na última semana, durante uma reunião do Conselho da Fundação D. João VI.

Nossa plataforma de embarque para a viagem do segundo fim de semana de abril é nada mais nada menos do que um passeio pela alvissareira notícia de que a Prefeitura anunciou o repasse de R$ 2 milhões para o sonhado projeto do Museu de Nova Friburgo. O anúncio do repasse se deu, na última semana, durante uma reunião do Conselho da Fundação D. João VI. Na ocasião, nosso prefeito Johnny Maycon destacou pontos importantes do projeto como preservar a história friburguense e a relevância de um museu com o papel de manter “a riqueza cultural do nosso povo de forma que permita o total acesso deste material às futuras gerações”.

Luiz Fernando Folly, que preside a Fundação D. João VI, nos deu um importante panorama histórico, buscando, nas profundezas da nossa formação, os sonhos de D. João VI no sentido de estruturar a vila com escolas, jardim botânico e um museu. Dos meandros de 1820, o sonho do museu transpõe o tempo e se mantém vivo no ideal das mentes iluminadas que o desenham na possibilidade de sua realização. Na verdade, o sonho já se concretizou no projeto da própria Fundação D. João VI que abriga, desde 2016,  no Solar do Barão, peças de alto valor histórico como as esculturas das Quatro Estações e, entre outras preciosidades, uma imagem de São Clemente, padroeiro da família do Barão e o exemplar do decreto da criação de Nova Friburgo.

Conforme os relatos de Luiz Fernando, o solar fora construído em 1843, para ser a residência urbana de Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo, personagem de grande participação no desenvolvimento da nossa região. Assim, presente em nossa história, entendemos que o prédio, por si só, já tem, em seus espaços, a força espiritual gerada a partir da soma das energias coletivas dos pensamentos, dos sentimentos que marcaram e marcam a sua existência quase bicentenária. Bem-vindo seja o Museu de Nova Friburgo! Parabéns aos dedicados idealizadores que estão cuidando do projeto!

Preservar a história e dar a ela sua identidade no presente é dever de todos nós. A VOZ DA SERRA, mantendo a coluna "Há 50 Anos" é um difusor do passado, trazendo recordações de tempos idos e dando aos jovens informações sobre o que ocorria outrora. Na presente edição de 8 a 9 de abril de 1972, encontramos elogios a um ilustre personagem de Nova Friburgo. E a nota ressaltava: "Já trabalhando sua candidatura como vice-prefeito na chapa principal do MDB, o vereador Alencar Pires Barroso vem recebendo constantes e valiosas adesões. Homem do povo, batalhador incansável pelos interesses da zona agrícola e suburbana, Alencar, sem qualquer sombra de dúvida, valoriza qualquer legenda". Que belo registro!

Falando em eleição, a matéria de Christiane Coelho alerta: "Nova Friburgo tem mais de 7.600 títulos cancelados”. O cancelamento do título se deu por falta de comparecimento às urnas ou de justificativas por três turnos seguidos. As ausências no pleito de 2020 não entram nos dados dos atuais cancelamentos, nem geraram multas em virtude de a eleição ter sido no auge da pandemia do coronavírus. É preciso que os faltosos regularizem o título, o que não é difícil e pode ser feito até pela internet.

Em virtude da precária iluminação pública, o coelhinho da Páscoa, na charge de Silvério, parece que vai ter dificuldades para entregar os ovos em seu trabalho noturno. Mas, a sorte estará do lado dele se o tempo estiver bom, pois vai ter Lua Cheia dia 16. Ao contrário da escuridão das ruas, a Luz que A VOZ DA SERRA esparge na cidade completou 77 anos nas Bodas de Alfazema. O dia 7 de abril é também o Dia do Jornalista e juntando os dois festejos o resultado é muita satisfação pelo dever que se cumpre no legado que perpassa as gerações da nossa Voz. Há desafios? – Sim! Muitos e cada vez mais, principalmente da mídia impressa que enfrenta o avanço das plataformas digitais. Seja no formato em que se apresente, o papel de A VOZ DA SERRA é a sua credibilidade. E esse seu papel jamais entrará em desuso: é a sua marca, o seu mister!

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

AVS é um encontro marcado com as nossas expectativas!

terça-feira, 05 de abril de 2022

Ante a minha geração “baby boomer”, que só ouvira falar em máquinas de computação para uso militar, a Geração Z deu um salto invejável. Minha geração apenas tinha a máquina de escrever, que exigia a frequência, por seis meses, no curso de datilografia para se conquistar um diploma. O Caderno Z, que está na última geração de avanços, nos trouxe Thiago Lima para falar do assunto. Com 8 anos de idade, Thiago ganhou seu primeiro celular, tijolão ainda. Com 9 anos, teve seu primeiro computador e, no auge de seus 25 anos, integra o quadro profissional de A VOZ DA SERRA.

Ante a minha geração “baby boomer”, que só ouvira falar em máquinas de computação para uso militar, a Geração Z deu um salto invejável. Minha geração apenas tinha a máquina de escrever, que exigia a frequência, por seis meses, no curso de datilografia para se conquistar um diploma. O Caderno Z, que está na última geração de avanços, nos trouxe Thiago Lima para falar do assunto. Com 8 anos de idade, Thiago ganhou seu primeiro celular, tijolão ainda. Com 9 anos, teve seu primeiro computador e, no auge de seus 25 anos, integra o quadro profissional de A VOZ DA SERRA. O jovem, que começou como estagiário, passou a fazer parte da equipe do jornal e é, como bem diz Ana Borges, um "colega solícito, generoso e um profissional respeitado". Com todos os seus saberes tecnológicos, contudo, ressalta: "devemos nos policiar com esse mundão virtual. Eu já me peguei mandando mensagens para uma pessoa que estava na mesma mesa que eu, várias vezes... Esse cuidado é que devemos ter!"

Os psicólogos alertam para esses perigos que “perturbam o amadurecimento, o sono, a socialização, o convívio familiar, e podem influenciar na prática de naturalização do cyberbullying”. Porém, ao contrário dos dizeres da escritora Jean Twenge, da Universidade de San Diego, que classifica as crianças de hoje como desligadas de afetividades familiares, eu creio nessa relação atual entre pais e filhos.

Pela liberdade de expressão, mesmo que monossilábica, a juventude de hoje fala, sim, e em muitas linguagens com os pais. Até porque os pais estão na mesma amarração tecnológica, passando, até aos bebês, o costume de deslizar os dedos sobre a tela de seus celulares. Antes de corrigir os filhos, os pais teriam que dar o exemplo. Parece que não tem volta!

Em “Palavreando”, Wanderson Nogueira faz comparações entre os videogames e a vida. Mas a vida, “não tem botões de controle”, e diz: “não se tem a possibilidade de vê-la em uma tela para perceber todos os perigos, os belos gráficos... na vida não há personagens, nem vida extra. É com você mesmo. Só uma vida!” Que joia!

Em “Esportes”, Vinicius Gastin nos apresenta uma página repleta de atividades esportivas já programadas para este ano. Aliás, a edição do jornal é toda uma celebração de boas novas. Empregos em janeiro com trabalhadores registrados, atingindo o patamar “pré-pandemia”. O Detran retomando serviços que foram suspensos durante a pandemia. São Pedro da Serra completando 35 anos e o fato me traz saudades dos festejos de trovas que tantas vezes fizeram parte das comemorações. Parabéns!

Quando se tem a quarta dose de vacinas para idosos e a segunda para as crianças, a vacinação nos dá confiança para realizar eventos, inclusive, o Carnaval em maio. Para nossa animação, o Rei Momo, na charge de Silvério, está contando os dias!

A UFF em Nova Friburgo inaugura uma clínica de fonoaudiologia para atender, por mês, 480 pessoas com down, gratuitamente. Que beleza! E a grande novidade é a aprovação pelo SUS, do primeiro remédio para tratamento da Covid-19. O jornal nos trouxe tantas notícias relacionadas aos cuidados com a saúde que sugiro guardar a edição em lugar de fácil acesso para consultas, pois a saúde está em primeiro lugar.

O Dia Mundial de Conscientização do Autismo, 2 abril, foi destaque na reportagem de Christiane Coelho, a quem felicito pela abrangência que o tema requer. Dos depoimentos de pais que lidam com o Transtorno do Espectro do Autismo às explicações da doutora Gislaine Cristina Abe, toda a matéria nos leva a discernir e a ampliar nosso campo de visão sobre o TEA. Maxsuele, mãe de Ísis, declarou: “E a Ísis nos ensinou que ninguém é perfeito...”. Isabela Stutz, mãe de Enzo, desabafa: “Que a gente consiga apagar da sociedade todo o descrédito, o capacitismo.”. Sheila, mãe de Max: “O importante é sorrir como ele faz o tempo todo e ser feliz...”. Com o tema “Lugar de autista é em todo lugar”, que cada lugar seja um lugar feliz para todos!

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AVS é a companhia ideal para o nosso dia a dia!

terça-feira, 29 de março de 2022

O Caderno Z do último fim de semana festejou o Dia do Circo, celebrado no domingo, 27, e nos levou ao picadeiro das emoções, onde conhecemos melhor a Família Clou, a Punk Circus,  na mais deliciosa mistura de “palhaçaria com rock ´n´roll”. E lá vem a pergunta: “Vocês estão prontos para o rock ´n´roll?”. Sim! E com aplausos, pois queremos conhecer essa família que reúne tantas famílias em seu entorno. Festejar o Dia do Circo é, em especial, reverenciar a memória do palhaço Piolin, nascido nesta data em 1887.

O Caderno Z do último fim de semana festejou o Dia do Circo, celebrado no domingo, 27, e nos levou ao picadeiro das emoções, onde conhecemos melhor a Família Clou, a Punk Circus,  na mais deliciosa mistura de “palhaçaria com rock ´n´roll”. E lá vem a pergunta: “Vocês estão prontos para o rock ´n´roll?”. Sim! E com aplausos, pois queremos conhecer essa família que reúne tantas famílias em seu entorno. Festejar o Dia do Circo é, em especial, reverenciar a memória do palhaço Piolin, nascido nesta data em 1887. A Trupe Família Clou atinge a maioridade, percorrendo, em seus 18 anos, uma trajetória de desafios e conquistas na grande companhia do amor pela arte circense. Dalmo Latine relatou essa trajetória destacando nomes daqui e de outras bandas, e confessou: “cada vez que mergulhamos mais fundo, descobrimos que ainda há muito mais a aprender sobre essa arte...”.

Não é sem razão que a Trupe edificou um "patrimônio imaterial", precioso, dando provas de que o companheirismo no lar, além de saudável, pode render excelentes frutos. Em minha infância, eu ouvia uma canção que dizia: "O palhaço, o que é? É ladrão de mulher!" - Era apenas uma graciosa marchinha que me dava motivos para o encantamento com os muitos circos que passavam por Nova Friburgo. E agora o "Z" nos apresentou uma bela narrativa sobre o tema e o palhaço o que é: "Ele não é um personagem, ele é o próprio ator expondo-se, exibindo suas fragilidades. Na busca desse estado, o ator não busca construir um personagem, mas sim encontrar essas energias próprias, tentando transformá-las em seu corpo...". O palhaço é a nossa alma feliz!

Wanderson Nogueira nos trouxe uma pergunta caprichosa: "Você está a fim de que, hoje?" De minha parte digo que estou a fim de seguir nesta viagem literária até sua última estação, no parágrafo final. Mas, e depois? Depois, estou a fim de fazer nada! Porém que eu faça o nada, e corretamente. Seguindo Nogueira, "nada também é um desejo e, muitas das vezes, uma necessidade. Eu quero e acho que você também: ter a liberdade de fazer o que está a fim... "Sempre atento para não ser arrogante, aberto para o outro, pois viver tem muito a ver em também se achar no outro..." Que lindo!

Em "Sociais", do primeiro aninho de Alice Guilland aos festejos dos 50 anos de Rotary Clube de Dalton Carestiato, tudo nos encanta. E mais ainda: Braulio Rezende e Antonio Celles Cordeiro, aniversariando no último fim de semana de março. Entretanto, o jornal trouxe mais festejos, pois Braulio Rezende e Silvio Montechiari serão os novos comendadores friburguenses, indicados pela Câmara de Vereadores. Os dois empresários são ícones que se destacam em vários segmentos da vida friburguense.

Uma boa notícia também foi a confirmação para o retorno das obras do Hospital do Câncer em Nova Friburgo. Com o anúncio da licitação para o sonhado retorno da construção, numa trajetória que teve início em 2012, parece que desta vez o projeto sairá do papel, antes que o espaço destinado para a obra fique inviável ao grande propósito.

As águas de março podem ainda nos assustar, já que em nossa cidade há em torno de 254 áreas de risco, com 7.500 casas com aproximadamente, 30 mil pessoas morando nesses locais. A reportagem de Christiane Coelho é bem abrangente e embasada em dados de interesse da coletividade. Bom saber que com os recursos tecnológicos de hoje é possível, pela política de ordenamento, mapear as áreas que podem ser ocupadas, as que devem ser preservadas, os usos permitidos para cada uma e de todo o tipo de ocupação do solo. A charge de Silvério diz muito sem dizer uma palavra!

Com o "episódio final", na terceira reportagem de Adriana Oliveira relembramos o quanto fomos regidos pela batuta da insegurança durante a pandemia. Ainda não estamos totalmente seguros, mas a confiança na vacinação nos anima. Na emoção da reportagem encerrando a série sobre os dois anos de pandemia da Covid-19, que possamos manter todos os episódios dentro da mais ampla compreensão de que somos frágeis. Porém, o vírus mundial exigiu de nós a melhor de todas as vacinas: a solidariedade. E essa é a que mais nos fortalece!

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A VOZ DA SERRA é o provocador das nossas emoções!

terça-feira, 22 de março de 2022

Mais um Outono caindo nas graças da natureza! No Caderno Z do último fim de semana, as folhas caem no gosto de nossos leitores, no colorido exuberante das fotos de Henrique Pinheiro. De início, Ana Borges nos abre o leque de conhecimentos, no assunto da vez: “é o outono, época de colheita, com seus frutos típicos, bem maduros. Seu nome, aliás, vem do latim e significa, justamente, ‘amadurecer’...”. O saber nos amadurece e, em nós, a natureza é um processo de adaptação aos ciclos naturais. Para mim, o grande desafio é sentir os dias ficando menores. Contudo, as estrelas chegam mais cedo.

Mais um Outono caindo nas graças da natureza! No Caderno Z do último fim de semana, as folhas caem no gosto de nossos leitores, no colorido exuberante das fotos de Henrique Pinheiro. De início, Ana Borges nos abre o leque de conhecimentos, no assunto da vez: “é o outono, época de colheita, com seus frutos típicos, bem maduros. Seu nome, aliás, vem do latim e significa, justamente, ‘amadurecer’...”. O saber nos amadurece e, em nós, a natureza é um processo de adaptação aos ciclos naturais. Para mim, o grande desafio é sentir os dias ficando menores. Contudo, as estrelas chegam mais cedo. “As temperaturas tendem a ser mais amenas”, mas, em nossa cidade, é preciso revirar gavetas, porque o frio nunca se atrasa.

Os estudos meteorológicos indicam que o La Niña terminará no decorrer do outono. Porém, é cedo ainda para especulações sobre a vinda do El Niño e, por essa razão, o serviço de previsões do tempo recomenda “cautela com a tomada de decisão”. Nova Friburgo, entre tantos bons motivos, é um convite diário para o espetáculo ao ar livre. Sob o nosso céu aberto, de azul intenso, os passeios, caminhadas e escaladas são roteiros imperdíveis. As flores brincam na dança da estação e as frutas se esmeram em doçuras para o nosso deleite. Os caquis se esborracham de tão maduros e docinhos. Quem resiste?

Bem-vinda seja a nova estação e, como bem enfatiza Wanderson Nogueira, no maravilhoso texto Flores de outono, “cabe o bom conselho de viver intensamente cada uma delas. O mais interessante é que aprenderemos a gostar de aspectos que não notávamos e sentiremos saudades de cotidianos que aproveitamos menos do que deveríamos. Se percebêssemos enquanto a mágica acontece, nosso talento contemplativo nos visitaria mais... Por mais diversos que sejam os desenhos que as nuvens fazem nunca se repetirão com as mesmas curvas e traços.” Que lindo!

Seguindo a viagem literária, “Há 50 Anos", em 18 de março de 1972 fora inaugurado o conjunto habitacional Bom Pastor, na Vila Amélia. Uma novidade e tanto, que até o então governador do Estado do Rio de Janeiro, Raymundo Padilha, compareceu ao evento. Outro grande passo era a implantação dos orelhões pelo centro da cidade. Começava o tempo das fichas, o que era um grande avanço para a época! Caiu a ficha?

Quem está de idade nova é o André Gomes e foi destaque na coluna Sociais pelo seu aniversário comemorado no último sábado, 19. Muito querido pelos friburguenses, André se destaca, percorrendo com sua vassoura mágica, as calçadas da Avenida Alberto Braune, conquistando amizades. E para ele, ofereço aqui uma trova: “André: Deixa a rua tão limpinha / de um modo extraordinário / que se a rua fosse minha / eu dobrava o seu salário!”

O segundo episódio da série de reportagens "2 anos de pandemia", muito bem apresentado pela brilhante jornalista, Adriana Oliveira, nos trouxe mais narrativas do transcurso da pandemia em 2020. Lendo os relatos, parece que nos passa um filme de apreensões na lembrança. Pode ser que alguém tenha se esquecido de que em julho do ano em destaque, fora anunciado, oficialmente, pelo "então secretário estadual de Saúde, Alex Bousquet, que Nova Friburgo ficaria sem hospital de campanha". E toda a sua estrutura montada na Avenida Roberto Silveira se transformou no "elefante branco" da charge de Silvério. E era um desfile de bandeiras, um sobe e desce de cores no mastro das incertezas. E nossa cidade “chegou a 200 mortos às vésperas do Natal”, um dado humano, irreparável e triste.

Sonhando ainda com dias melhores, há um alento para este ano com o Carnaval de Maio. Serão quatro dias de festa na cidade com a culminância dos festejos dos 204 anos de Nova Friburgo. A expectativa para o “Carnaval Fora de Época”, por si só, costura as nossas fantasias e borda de paetês os sonhos de que, no mês das mães e das noivas, teremos o melhor presente que possamos almejar – a alegria carnavalesca. O figurino da moda outono/inverno, na charge de Silvério, nos anima. Tomara que o veranico de maio venha nos visitar e nos permita vestir as fantasias, sejam elas de cetim ou de retalhos de sonhos que sobraram das nossas esperanças. Vale sonhar, pessoal!

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