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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

terça-feira, 05 de agosto de 2025

        Escolhido para ser o “Agosto Dourado”, o oitavo mês teve a honra de receber a incumbência de difundir e estimular o aleitamento materno. O Caderno Z sempre coloca em pauta temas de relevância e, muitas vezes, assuntos que me trazem boas lembranças. Antes de ter minhas filhas, eu achava que eu não tinha vocação para ser “boa mãe”. Entretanto, para minha surpresa, amamentei minhas duas filhas e a segunda, até os seis meses de idade, sem qualquer outra alimentação. Apenas o peito. E Confesso: foi a mais sublime missão que a maternidade me proporcionou. É mágico, prazeroso.

        Além do prazer do contato – mãe e bebê, o aleitamento materno é a melhor proteção para as crianças e para a saúde das mães.  Como nem tudo é um mar de rosas, amamentar requer, antes de tudo, paciência, força de vontade e abnegação. É um processo de doação que pode até ser doloroso, quando provoca fissuras nos mamilos e surge aquela impressão de que o leite “é fraco”. O pediatra de minhas crianças, doutor Waldir Bastos, sempre aconselhava: “Se as vovós quiserem dar chazinhos, faz o chazinho, sim, e dá para vovó se acalmar!”. É preciso também que a família, que não pode dar o peito, dê apoio. O que se vê, em alguns casos, são pessoas aconselhando: “dá mamadeira que o bebê dorme a noite toda!”. É preciso entender que o bebê chora mesmo. Nem sempre é fome. Há um período de adaptação do novo ser ao novo modo de vida. Luzes em excesso, barulhos, banhos, vestir roupas, ser sacolejado para “nanar”, usar fraldas, inconstância das temperaturas e outros acontecimentos, tudo é novidade para aquele ser que saiu do útero.

        Além de “dourado”, temos o Agosto Verde que reforça a “importância de cuidar da primeira infância”, numa celebração que abrange crianças de zero a seis anos. Há estudos que indicam que as “conexões cerebrais” se formam até o sexto ano de vida. Tudo o que a criança recebe de estímulos, desde alimentação, socialização e demais cuidados nesse período, têm “impacto direto no seu futuro”. Violência infantil nem é bom falar. É de cortar o coração da gente. Qualquer que seja a agressão, deve ser combatida e até punida, conforme o caso. Respeitar a criança como um ser que não só aprende, mas que nos ensina muito, inclusive, a não perdemos a nossa “criança interior”, é a tônica da boa educação. A criança merece que se use verbo o “expor”, com diálogos, inteiração e conscientização, para que nem seja necessário conjugar o verbo “impor”.

        Saindo do Caderno Z, numa outra extremidade temática, está o cuidado com o idoso. Nem sempre aquele ser que cuidou dos filhos, que deu tudo de si para os seus familiares, consegue ter o mesmo retorno quando envelhece. Sempre ouvi dizer: “um pai consegue criar 12 filhos, mas 12 filhos não cuidam de um pai”. Sem críticas, cada família reage como pode ou acha que deve agir. Para amenizar a situação, a profissão de cuidador de idosos está em alta, embora, ainda, sem regulamentação estabelecida. Nem sempre a velhice chega cercada de carinhos, de netinhos rodeando e filhos dedicados, preocupados com o bem-estar dos pais. O contrário também acontece com aqueles idosos que se distanciam. De qualquer forma, os profissionais cuidadores podem se especializar para que os cuidados sejam amplos e abrangentes. Porém, acima de tudo, é necessário que, além da capacitação, os cuidadores desenvolvam “habilidades de comunicação, empatia e paciência”. Sem dúvida alguma, é uma profissão relevante e admirável.

        Em “Sociais”, Paula Farsoun festejou idade nova no último dia 31 e, certamente, mereceria outra torta da “Docelis”. Lembra, amiga? Felicidades e votos de muita saúde. Outra querida, Suely, que trabalhou em A VOZ DA SERRA por muitos anos, festejando aniversário no segundo dia de agosto. Parabéns, amiga! Boas corridas e muita sorte!  Parabéns ao “Cozinhando com Amigos” – Ronaldo Lo Bianco e Vanessa Moraes, da Taverna do Chilo, festejando a ideia que já deu certo: “unir pessoas que gostam de cozinhar e receber amigos para jantar”.  E o “Agosto Suíço” já começou! Dança, gastronomia, música e homenagens à cultura dos nossos colonizadores suíços. Salve!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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