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Aniversariante do dia

terça-feira, 20 de abril de 2021

Aniversariante do dia
Hoje, 20, é um dia de muitas alegrias e satisfações para a bela e querida Mariza Rangel (foto), que estreia mais um ano de vida. Por isso, esta coluna se junta ao irmão da aniversariante, o consultor comercial do plano de saúde GS, Maurílio de Assis Fonseca, assim como demais familiares e amigos, para cumprimentar a querida Mariza, que morava em Niterói e de oito meses cá está residindo e adorando Nova Friburgo. Felicidades!

Aniversariante do dia
Hoje, 20, é um dia de muitas alegrias e satisfações para a bela e querida Mariza Rangel (foto), que estreia mais um ano de vida. Por isso, esta coluna se junta ao irmão da aniversariante, o consultor comercial do plano de saúde GS, Maurílio de Assis Fonseca, assim como demais familiares e amigos, para cumprimentar a querida Mariza, que morava em Niterói e de oito meses cá está residindo e adorando Nova Friburgo. Felicidades!

Vivas para o Mayer
Nesta época em que muito se fala de assuntos a respeito de vertentes envolvendo o transporte coletivo em Nova Friburgo, cabe um registro social dos mais agradáveis, inclusive pela admirável figura e verdadeiro gentleman que sempre foi e é. É hoje, dia 20, o aniversário do João Carlos Mayer, um dos memoráveis diretores-proprietários que fizeram história na velha Faol. Parabéns e felicidades ao sempre admirado João Carlos.

Galã que é dez!
No último domingo, 18, o garotão Lucas Bonan (foto) completou seu 10° aniversário, para satisfação repleta de muito amor do seu pai, o locutor esportivo Fernando Bonan e sua mãe, a nossa também amiga e jornalista Flávia Namen. A data foi também de alegrias especiais para as avós corujas Lecy e Helena. Parabéns ao Lucas que é mesmo nota dez. Por isso, a coluna se junta aos seus pais, demais familiares e os muitos amiguinhos para deseja-lo um futuro brilhante cheio de saúde, paz e sucessos. Viva o Lucas!

Convite para hoje
 Hoje, 20, a partir das 19h30 pelo Instagram, frente a gentil e carinhosa colega de imprensa Sheila Santiago, estarei participando de um bate-papo "Na rede com Sheila", falando um pouco de minhas atividades e trajetórias pelos caminhos da imprensa, inclusive dos 37 anos que ininterruptamente produzo esta coluna na nossa AVS.

Parabéns ao Emílio
Na última quinta-feira, 16, não foi só de tesouradas e outros procedimentos para o admirado cabeleireiro Emílio dos Prazeres (foto). Isso, por que parte de incontáveis amigos, o querido Emílio recebeu os parabéns pela passagem de mais um aniversário. A ele, nossos votos de tudo de bom e felicidades!

Coronapolíticos
Esta pandemia do coronavírus pelo visto é realmente maldita em tudo. Não bastasse o mal que ela própria causa a toda a humanidade, surgiram escândalos recentes como os hospitais de campanha, respiradores, faltas de testes em massa, escassez de oxigênio, números reduzidos de leitos, pressões e imposições aos comerciantes e empresários e para todos ficarem em casa, agora deficiências de medicamentos e até sedativos nos hospitais. Ufa... só o que sobra e continua à vontade, são os erros, incompetências, desmandos e impunidades políticas. 

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    Aniversariante do dia SRA. MARIZA RANGEL

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    Galã que é dez! = MENINO LUCAS BONAN

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    Parabéns ao Emilio = EMILIO DOS PRAZERES

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Confiança

terça-feira, 20 de abril de 2021

Buscando o verbete ‘confiança’ no dicionário encontraremos, entre tantas, a seguinte definição: “Crença ou fé de que determinadas expectativas se tornarão realidade; esperança”.

Em tempo de pandemia, lutamos todos os dias para superar as contrariedades do tempo e cultivar em nossos corações a certeza de que tudo se transformará para o bem. Contudo, a tentação de assumirmos o domínio, de termos o controle de tudo, é constante.

Buscando o verbete ‘confiança’ no dicionário encontraremos, entre tantas, a seguinte definição: “Crença ou fé de que determinadas expectativas se tornarão realidade; esperança”.

Em tempo de pandemia, lutamos todos os dias para superar as contrariedades do tempo e cultivar em nossos corações a certeza de que tudo se transformará para o bem. Contudo, a tentação de assumirmos o domínio, de termos o controle de tudo, é constante.

O livro do Gêneses relata bem essa ambição. A serpente ao tentar a mulher, não encontrou melhor argumento do que lhe prometer a igualdade com Deus: “E sereis como deuses…” (Gn 3,5). Eva não hesitou, tomou o fruto e comeu (cf. Gn 3,6). O relato bíblico evidencia que o coração do homem, mesmo antes de ser ferido pelo pecado, se deixa apetecer com o sonho de ser “como deus”, de ser senhor de si, de não depender de nada e de ninguém.

A voz sedutora da serpente continua a ecoar, insistentemente, no coração da humanidade, que inebriada pelo desejo de imortalidade, alimenta a esperança de solucionar, por suas próprias capacidades, todos os problemas do mundo. Contudo, quando algo foge de nosso controle, facilmente aloja-se o desespero e a angústia. Diante do grande mistério da morte, a humanidade contempla sua impotência e fragilidade.

Quando tudo parece não ter mais jeito, somos levados a colocar nossa esperança em algo ou alguém que foge a lógica deste mundo. Neste Tempo Pascal celebramos a vitória da vida sobre a morte. Jesus, Deus e homem, ressurge da morte para dar vida a todos os que nele esperam. Na sua ressurreição temos alimentada a esperança de um mundo novo.

Somos chamados a nos abandonarmos com confiança em Deus em cada momento da nossa vida, especialmente na hora da provação e da perturbação, na certeza de que Ele nos fará ressurgir das trevas do medo.

O Papa Francisco ao refletir sobre esta grande tempestade que assola o mundo inteiro exorta: “Quando sentimos fortemente a dúvida e o medo e parece que estamos afundando, não devemos ter vergonha de gritar, como Pedro: ‘Senhor, salva-me!' (cf. Mt 14,22-36). É uma bela oração! E o gesto de Jesus, que imediatamente estende a mão e agarra a do seu amigo, deve ser contemplado durante muito tempo: Jesus é a mão do Pai que nunca nos abandona; a mão forte e fiel do Pai, que sempre e só quer o nosso bem” (Angelus, 9 de ago. 2020).

Nele é que devemos por nossa confiança. Ele é o Ressuscitado, o Senhor que passou pela morte para nos salvar. Ele que se fez próximo de nós, que nos chamou a fazer parte do seu Reino.

Busquemos fazer a experiência de nos abandonarmos nas mãos daquele que tudo sabe e tudo pode. Somos um pequeno grão de areia na imensidão do amor misericordioso de Deus. Ele está sempre presente ao nosso lado, disposto a nos reerguer das nossas quedas, nos faz crescer na fé e sustentar nossa esperança, basta estendermos a mão e gritar: “Senhor, salva-me”.

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Padre Aurecir Martins de Melo Junior Assessor Diocesano da Pastoral da Comunicação

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Entre guisos, fantasmas e girassóis

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Por incrível que pareça, depois de mais de vinte anos escrevendo textos, livros e colunas, ainda faço oficina literária de escrita para melhorar minhas capacidades de transpor para o papel ideias, sentimentos e esperanças. O escritor é como o pianista, precisa treinar horas por dia, tal qual Gustave Flaubert fazia. Eu tinha uma vizinha, dona Lúcia, que era pianista clássica e tocava do amanhecer ao anoitecer, às vezes, os mesmos acordes de uma música, quando ela buscava a harmonia perfeita entre as notas.

Por incrível que pareça, depois de mais de vinte anos escrevendo textos, livros e colunas, ainda faço oficina literária de escrita para melhorar minhas capacidades de transpor para o papel ideias, sentimentos e esperanças. O escritor é como o pianista, precisa treinar horas por dia, tal qual Gustave Flaubert fazia. Eu tinha uma vizinha, dona Lúcia, que era pianista clássica e tocava do amanhecer ao anoitecer, às vezes, os mesmos acordes de uma música, quando ela buscava a harmonia perfeita entre as notas.

Na penúltima oficina, foi-nos sugerido escrever a respeito dos fantasmas que nos habitam e rondam. Que interessante e repugnante tema! Comecei a pensar nos meus e encontrei medos. Quem não os colecionam? Logo me lembrei de que Freud nos mostrou que somos regidos por uma instância invisivelmente preponderante, o inconsciente. Fiz esforços para adentrá-lo e, tentando, constatei que tenho medo de escrever sobre mim. Eu. Esta pessoa frágil, que usa tantos subterfúgios para fugir das ameaças que existem dentro de si.

Não apresentei texto na oficina seguinte. Aliás, costumo me proteger. Uma nova colega de oficina me espantou ao revelar que o maior abismo que tem é ter saudade de si. Ah! Pensamentos desencontrados, então, ficaram me cutucando na medida em que ia descobrindo o tamanho da saudade que sinto de mim. Inclusive, da estranha saudade de sentir falta das pessoas que guardo no meu inconsciente. Que finjo desconhecer. Ora pois, que não tem ambivalências?

Confesso que me tornei uma pessoa diferente depois que comecei a escrever. Até porque estou em cada frase, em cada palavra, revelando minhas ideias e sentimentos e, até, mesmo mostrando que escondo alguns deles. Estou viva em tudo o que escrevo. Há temas que nunca ousei escrever, como fantasmas porque vou tocar nos meus. Não gosto deles e, por isso, eles me respeitem, talvez. Por ter medo de fantasmas, meus textos sempre trazem a beleza dos girassóis, aquelas flores em forma de sol que iluminam os jardins. Por outro lado, costumo juntar ideias como o cozinheiro faz com os guisos, tão bem aceitos no dia a dia do brasileiro. Aliás o brasileiro gosta de misturar, até porque ele tem em sua essência uma diversidade de povos e cultura.

Mas preciso escrever sobre minhas faltas, lugar em que meus fantasmas habitam. Eu me acostumei a sentir falta, mas não consigo transformá-la em presença e preenchimentos. Vou vivendo, as situações vão passando. Ah, meus girassóis e meus guisos, sempre tão lindos!, vão ficando no tempo e vão me trazendo inspirações.

Agora vou me esforçar para colocar meus fantasmas na posição de abre-alas porque eles estão cansados de pedir passagem. Por certo, serei menos romântica e mais crítica. Será que conseguirei exibir minhas carnes e meus ossos com menos pudor? Nada melhor do que o tempo e as tentativas de ensaio e erro.

Fantasmas amadurecem; sempre nos trazem outras vertentes da sabedoria.

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Café com nostalgia

sábado, 17 de abril de 2021

Lembro de minha mãe fazendo café no coador. Aqueles de pano colocado em uma armação de metal com uma base de madeira com azulejo colado e aparentemente pintado à mão. Talvez minha memória infantil esteja falhando ou inventando desenhos que sequer existiam. O que sei é que o gosto do café ficava ainda melhor conforme o pano que coava ia ficando ainda mais surrado.

A mania materna de fazer café assim, todas as manhãs e fins de tarde, é herança de minha avó. Ela fazia café com os grãos colhidos e secados por meu avô. Tinha gosto do trabalho suado e do tempo que o serviço levava. 

Lembro de minha mãe fazendo café no coador. Aqueles de pano colocado em uma armação de metal com uma base de madeira com azulejo colado e aparentemente pintado à mão. Talvez minha memória infantil esteja falhando ou inventando desenhos que sequer existiam. O que sei é que o gosto do café ficava ainda melhor conforme o pano que coava ia ficando ainda mais surrado.

A mania materna de fazer café assim, todas as manhãs e fins de tarde, é herança de minha avó. Ela fazia café com os grãos colhidos e secados por meu avô. Tinha gosto do trabalho suado e do tempo que o serviço levava. 

Meu avô plantava, cultivava, colhia do pé, peneirava, usava pilão. Tudo feito à mão por quem tinha poucos recursos para fazer de forma mais prática. 

Tudo em família, até a água fervente passar pelo coador e chegar às pequenas canecas metálicas de diversas cores. Elas tinham uma parte de tinta quebrada que revelava o metal por baixo. Tinha certo charme. 

Atualmente, vendem essas xícaras em cores diversas, vermelha, brancas, azuis e imagino, igualmente, com o pedaço faltando tinta. Chego a me perguntar se as de minha avó já eram compradas com essa característica… 

Todos os dias somos convidados a beber um café para relembrar histórias, traçar planos ou apenas jogar conversa fora. Não que relembrar momentos ou negociar futuro não seja também jogar conversa fora. 

Dias desses, fui beber um café com uma pessoa bastante íntima. Ela pediu café na prensa. “Na prensa francesa. Ah! Por favor, com aquele grão arábica bourbon”. Está tudo tão gourmetizado, ultimamente. Eu pedi apenas um velho e bom capuccino. 

Veio aquela chaleira ou prensa que depois vim a saber que nem francesa é. Sem coador, sem nada. Grãos mais grossos, água e até temporizador. Um luxo italiano que outros dirão francês e eu resumiria como humano. 

Seja como for, entre uma fofoca (ops), entre uma atualização e outra sobre a vida alheia, abandonei o capuccino e pedi um expresso até me render ao pedido da companhia, a tal prensa suíça, italiana, francesa, internacional... 

O café está presente nesses encontros que fazemos com os outros e com a gente mesmo. É parte da nossa cultura, não só gastronômica, mas social. E mais do que açúcar ou adoçante ou mesmo puro, seu maior tempero é a conversa sobre qualquer assunto que vira nostalgia ou nostalgia da própria conversa nostálgica. Lembranças doces e amargas, mas em um amargo que é bom até para quem não gosta de café amargo.   

Café e o que vem com ele é assim meio Manoel de Barros: faz da mesa quintal e esse quintal é maior do que o mundo. Abdica do tim-tim, pois é brinde que se faz pelo simples convite de se tomar junto. Não precisa de piquenique, ainda que caia bem com pão com manteiga. Mas até o pão de queijo é dispensável quando se bebe em boa companhia. E que a melhor companhia seja, antes de tudo e depois do café, você mesmo! 

 

Foto da galeria
(Pexels/Magali Guimarães)
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Massacre tarifário com aumento nos serviços dos Correios

sábado, 17 de abril de 2021

Edição de 17 e 18 de abril de 1971

Manchetes:

Edição de 17 e 18 de abril de 1971

Manchetes:

  • Massacre tarifário contra a imprensa: 600% de majoração no envio de jornais pelos Correios, enquanto a selagem de cartas passou CR$ 00,5 para CR$ 0,20, um acréscimo de 400%. É o maior aumento praticado em todos os tempos. 
  • Era o que faltava: Como prêmio pelas constantes solicitações de cooperação com o Correio, a imprensa foi contemplada com o maior aumento tarifário da história. Sabemos que não adiantará muito a nossa reclamação, já que a história está formalizada e nem sequer precisou de preparo psicológico junto à população. Para nós da imprensa, já sabemos que reclamações sobre majorações ficam absolutamente perdidas no tempo e no espaço. O negócio é pagar e não bufar, segundo a concepção geral. Acontece que, pagar nós faremos, mas que iremos bufar e bufar muito, não haja a menor dúvida.
  • Nosso aniversário: Somos gratos às demonstrações de amizade e carinho recebidas por ocasião do aniversário de 26 anos de A VOZ DA SERRA, ocorrido no último dia 7. Nestas ocasiões é que em nós mais se cimenta a razão de continuarmos na luta, nesta autêntica ''guerra'' pela manutenção de princípios, desenvolvimento de ideais e permanência de ''garra'' para enfrentar uma série de coisas, de desmandos, de politiquices, de desonestidades, de cretinice, e enfim de lesa comunidade, que não só a nós, mas a todos, compete trabalhar pela extirpação. Mas, há também o lado bom: a luta ao lado dos honestos, dos patriotas, dos idealistas, dos de boa vontade, dos políticos e administradores conscientes, reais responsáveis pela causa pública, dos que estão com nossa comunidade, com o Brasil! Mais uma vez levamos aos amigos o nosso muito obrigado.
  • Felizardos: Junto ao Banco do Estado do Rio, funcionam quatro ou cinco entidades de economia mista, como por exemplos, Bancoderj, Cordej-Distribuidora de Valores Mobiliários, Corderj-Crédito, Financiamento e Investimento- uma espécie de autarquias comandado pelo órgão principal. Têm eles denominação e direção próprias, numa mistura de comando geral e de conselho fiscal em comum, pois na realidade, ou melhor no frigir dos ovos, quem manda mesmo em tudo é o secretário de Finanças. Pelo Diário Oficial do Estado de 13 de abril corrente, fica-se sabendo que cada presidente de cada entidade mencionada ganha, mensalmente, sete milhões e quinhentos mil cruzeiros antigos, enquanto os demais diretores de cada órgão aludido percebe, sete milhões e duzentos mil cruzeiros antigos, afora, naturalmente o percentual  de lucros apurados semestralmente, o que é mais que o vencimento e vantagens auferidas pelo Governador do Estado. Não parece tudo isso um absurdo?
  • Cantagalo: Antonio Carlos Gonçalves é um dos prefeitos mais jovens do Brasil e que vem se destacando pela competência e dinamismo. Nesta edição registramos uma bem elaborada exposição-prestação de contas junto ao Fundo de Participação dos Municípios, por parte de administração cantagalense.

Pílulas:

  •  O ex-deputado Messias Moraes Teixeira declarou ao Diário de Notícias que o prefeito de Friburgo, Feliciano Costa, ' já se enquadra nos propósitos partidários'', estando a Arena de Friburgo em paz.
  •  Louvamos, sem reservas iniciativas do prefeito Feliciano Costa determinando que sejam construídos em vários locais, várias paradas para embarque e desembarque de passageiros de transportes coletivos. A concorrência para as obras está publicada no órgão oficial de 7 de abril de 1971.
  • Para instalar canalizações, arrebentaram a calçada da Ponte do Suspiro, nas imediações do Colégio Modelo. O estrago data de algum tempo, o bastante aliás, para comprovar que algo não está funcionando bem, pelas bandas dos Serviços Urbanos ou de Engenharia, já que o fato continua a desafiar. Há mais ou menos dois dias, alguém esteve por ali e escavou e sumiu. É só ir lá e verificar. Verificar e providenciar pois a coisa depõe mesmo...

Sociais:

  • A VOZ DA SERRA registra aniversários de: Reverendo pastor Johannes Schullup (19), Ricardo Ribeiro Vassello, professora Zaly Spinelli, professora Virgininha Azevedo e Dona Esther Jordão Webber (20), Walter Saldenha, professora Marina Cúrio e Aryosaldo Ventura Filho (21), professora Marilda Mesquita de Oliveira e Francisco dos Santos (22), Ednéia (23), Dr. Max Paulo Azevedo Kunzel, Antonio Vanzzilotta Dotino e Rudolf (24).

 

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Pirâmide invertida

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Hoje não. Não começarei este texto com o sentimento de otimismo, porque está difícil não sucumbir diante de tanto sofrimento e tanta desordem. Em meio a tantas notícias embaraçosas, crise por todos os lados, colapso na saúde, pessoas doentes, morrendo, deficiências em várias ordens da economia, da sociedade e da política, desgoverno, índices elevados de mortes, criminalidade, corrupção, desigualdades, preconceitos latentes, fome, problemas aparentemente sem fim e de soluções difíceis, é praticamente senso comum que vivemos período tortuoso de verdadeiro caos.

Hoje não. Não começarei este texto com o sentimento de otimismo, porque está difícil não sucumbir diante de tanto sofrimento e tanta desordem. Em meio a tantas notícias embaraçosas, crise por todos os lados, colapso na saúde, pessoas doentes, morrendo, deficiências em várias ordens da economia, da sociedade e da política, desgoverno, índices elevados de mortes, criminalidade, corrupção, desigualdades, preconceitos latentes, fome, problemas aparentemente sem fim e de soluções difíceis, é praticamente senso comum que vivemos período tortuoso de verdadeiro caos.

Está absolutamente difícil prever dias melhores. Conseguir enxergar luz no fim do túnel, a fuga do beco sem saída, o anseio por soluções. A cura. Tem doído demais. Muito sofrimento que palavras não definem. Mas penso que nos conectamos uns com os outros também pelo sofrimento, pela dor. Mesmo diante desse cenário, precisamos manter a esperança por dias melhores. A desesperança pode ser extremamente nociva a esse processo de transição que estamos vivendo.

Diante de todo fluxo sem interrupção de notícias ruins, de perdas, de falta de ar, ainda somos instados a lidar com as mais antigas mazelas da sociedade e dos representantes de maneira geral. É preciso crer que não há mais como esconder tanto lixo debaixo dos tapetes. Uma vez que todos os habitantes de um lar descobrem que por baixo dos móveis há podridão, sujeira, dejetos, se torna praticamente impossível a convivência harmoniosa dentro desse ambiente contaminado, maculado . É preciso limpar, cuidar, melhorar, conservar, valorizar. E quanto mais pessoas imbuídas pelo espírito da comunhão e da ajuda mútua, menos penoso será esse trabalho.

Estamos passando por um processo desses... Sem ajuda fica ainda mais difícil. O ar está pesado, os nervos à flor da pele. Mas creio que uma mão estendida, um olhar por trás da máscara, um sorriso sincero, ainda podem ajudar. O que estamos vivendo demanda esforço conjunto, coragem, renovação ... investimento de tudo, de tempo, de dinheiro, de energia. É preciso ter competência. Poder de ação. Fazer a coisa certa na hora certa e estabelecer uma real pirâmide de prioridades. E a vida é, sem dúvida, o pilar de sustentação e o topo dela ao mesmo tempo, pois sem a vida, o que mais podemos fazer para reverter, para contribuir?  

Hoje vejo a pirâmide invertida, bagunçada, completamente confusa. É preciso crer. Crer que a luz está entrando, que algo muito bom está por vir. Mas sim, está difícil. Para a construção de um novo mundo, de um novo país, invariavelmente devemos enfrentar com esperança, união, força e resiliência esse processo de transição.

É preciso também plantar. Plantar por meio da solidariedade, da empatia, da honestidade, do trabalho digno, da arte, da cooperação, da educação, da prática do bem. Plantar, semear, cuidar para colher frutos melhores no momento certo. Plantar sempre, mesmo agora em que estamos no epicentro do caos, aliás, principalmente agora.

Fácil não é. Pelo contrário. Está difícil à beça. Mas por mais complexo que possa parecer (e de fato é), penso que uma sociedade efetivamente unida e nutrida de esperança pode ser capaz de enfrentar e superar o caos. É o que espero. Concordo com Martin Luther King : “Se soubesse que o mundo se desintegraria amanhã, ainda assim plantaria a minha macieira. O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos. Temos aprendido a voar como os pássaros, a nadar como os peixes, mas ainda não aprendemos a sensível arte de viver como irmãos.”

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Renda Básica Universal

sexta-feira, 16 de abril de 2021

Parte 2

O texto da última semana ficou sem conclusão, pois era muito assunto para poucas linhas e ainda ficaram algumas perguntas a serem respondidas. Portanto, se você não acompanhou o desenvolvimento desta ideia na última sexta-feira, 9, sugiro acessar o site do jornal e – na página dedicada aos colunistas – buscar a introdução ao tema. Valerá a pena.

Parte 2

O texto da última semana ficou sem conclusão, pois era muito assunto para poucas linhas e ainda ficaram algumas perguntas a serem respondidas. Portanto, se você não acompanhou o desenvolvimento desta ideia na última sexta-feira, 9, sugiro acessar o site do jornal e – na página dedicada aos colunistas – buscar a introdução ao tema. Valerá a pena.

Pois então vamos retomar o tema de onde terminamos na semana passada. A ideia de renda básica universal é questão política, pois precisam ficar estabelecidos os protocolos de arrecadação e distribuição dos recursos. Portanto, vamos ao primeiro ponto e rever o sistema de arrecadação tributária, que promete reformas em breve. Se vai ser justo e vantajoso para os cidadãos, só saberemos quando o projeto estiver pronto e possibilitar o estudo. A princípio, precisamos entender que o atual sistema apresenta uma pirâmide tributária cuja base (o volume de maior relevância) é composta pelo consumo e o topo (o volume de menor relevância) é representado pela renda.

Ou seja, a pessoa que consome toda a sua renda com consumo básico (moradia e alimentação, por exemplo) é proporcionalmente mais taxada quando comparada àquela cuja renda supre suas necessidades básicas, tornando a capacidade de poupança – e consequente acúmulo – mais facilitada. Infelizmente, é difícil encontrar artigos técnicos abordando este tema, mas em 2009 o Ipea mostrou no estudo "Receita pública: quem paga e como se gasta no Brasil" a diferença entre as cargas tributárias por faixa salarial. Na época, pessoas com renda de até dois salários mínimos trabalharam 197 dias para pagar seus impostos, que representavam 53,9% da renda; por outro lado, pessoas com renda acima de 30 salários mínimos trabalharam 106 dias para pagar seus impostos, que representavam 29,0% da renda.

É claro, não podemos utilizar estes números como parâmetros atuais, mas o meu objetivo é mostrar como o processo de desigualdade social faz parte da nossa história recente. Percebem como o pobre fica cada vez mais pobre enquanto o rico fica cada vez mais rico? O dinheiro de quem gasta tudo para comer e pagar aluguel vale cada vez menos!

Considerando a proporção de geração do PIB (Produto Interno Bruto) equivalente a 51,7% para proprietários (empresários e trabalhadores por conta própria) e 48,3% para assalariados (ou não proprietários) podemos imaginar apenas a inversão da pirâmide tributária mencionada no início deste texto sem tanto impacto com o volume de arrecadação pelo Estado. Baixando de 53,9% para 29,0% a carga tributária para pessoas com renda de até dois salários mínimos, seria injetado em poder de compra (agora sim recalculando para valores atuais) a elas, de R$ 273,90 a R$ 547,08. Agora faça sua reflexão e pense na diferença que R$ 547,08 podem fazer na qualidade de vida de quem recebe dois salários mínimos. A reforma tributária também pode se tornar projeto de transferência de renda.

Contudo, vamos voltar aos ensaios da possível renda básica universal. Você sabe quanto o Bolsa Família representou para os cofres públicos em relação ao PIB no ano de 2019? De acordo com dados do IBGE e divulgados no Portal da Transparência, 0,45%. Percebem como é possível fazer mais? Renda Básica não é custo, é investimento em cidadania. Não por acaso, o Ministério da Cidadania é a pasta responsável por projetos de transferência de renda (lembre-se sempre da possibilidade de também ser feito pelo Ministério da Economia através de reformas tributárias).

Precisamos rever os princípios do capital, entender que estamos passando pela 4ª Revolução Industrial e o capital está se reinventando. Hoje, a informação tornou-se meio de geração de riqueza e grandes empresas de tecnologia estão enormes mundo a fora e podem cumprir seu papel de responsabilidade social. A tributação de robôs também é algo cogitado para um futuro não muito distante. O mundo está mudando cada vez mais rápido e nosso papel é antecipar, também, nossa capacidade de adequar os sistemas econômicos.

Hoje, a desigualdade é um grande vilão ao crescimento econômico e desenvolvimento social; cabe a nós debater o assunto.

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Os navios negreiros do Barão de Nova Friburgo

quinta-feira, 15 de abril de 2021

Na história de Nova Friburgo não podemos deixar de trazer sempre a memória do seu mais importante protagonista, Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo. Nascido em Portugal em 6 de janeiro de 1795, no Vilarejo de Ovelha do Marão, veio para o Rio de Janeiro em 1807, com 12 anos, na companhia de seu tio João Clemente Pinto Filho. Antônio Clemente Pinto iniciou o garimpo no município de Cantagalo na década de 1820. Recebeu sesmarias, ou seja, terras do governo devendo em contrapartida desenvolver alguma atividade econômica.

Na história de Nova Friburgo não podemos deixar de trazer sempre a memória do seu mais importante protagonista, Antônio Clemente Pinto, o Barão de Nova Friburgo. Nascido em Portugal em 6 de janeiro de 1795, no Vilarejo de Ovelha do Marão, veio para o Rio de Janeiro em 1807, com 12 anos, na companhia de seu tio João Clemente Pinto Filho. Antônio Clemente Pinto iniciou o garimpo no município de Cantagalo na década de 1820. Recebeu sesmarias, ou seja, terras do governo devendo em contrapartida desenvolver alguma atividade econômica. Tudo indica que ficou atraído pela possibilidade de encontrar ouro de aluvião nas novas minas de Cantagalo.

Manuel Henriques, o Mão de Luva, em fins do século 18 havia garimpado clandestinamente ouro de aluvião nos córregos dos rios desta região e desde então a procura por este minério precioso povoava a mente de muitos indivíduos. Nesta empreitada Antônio Clemente Pinto contratou o engenheiro holandês Jacobus Gijsbertus Paulus van Erven para a direção dos trabalhos de mineração em Santa Rita do Rio Negro. No entanto, os rendimentos não compensaram o investimento no garimpo onde era necessário dispor de significativa mão-de-obra escrava. Ele, então, abandonou a mineração e iniciou a plantação de café. Tornou-se um dos homens mais ricos no Império.

No entanto a sua fortuna foi oriunda do tráfico de escravos. Antônio Clemente Pinto consta na listagem de traficantes de escravos no Atlântico entre a costa africana e a cidade do Rio de Janeiro, no período de 1811 e 1830. Como Cantagalo se tornou um dos mais importantes municípios produtores de café, é provável que o fornecimento de escravos para as lavouras desta região fosse feito por Clemente Pinto.

Entre 1827 e 1828, encontramos nos periódicos do Rio de Janeiro, cidade em cujo porto havia a maior entrada de escravos no país, registros de algumas transações feitas por ele. No Diário Mercantil do Rio de Janeiro de 20 de fevereiro de 1827, o Bergantim “Vinte e Oito de Março”, vindo de Quilimane, carregou para Antônio Clemente Pinto 446 escravos, ocorrendo duas mortes. Na Gazeta do Rio de Janeiro na seção Notícias Marítimas, o mesmo Bergantim “Vinte e Oito de Março” vindo de Moçambique, após 77 dias de viagem, dá entrada no porto com uma carga de 517 escravos de propriedade de Antônio Clemente Pinto.

Neste trajeto no Atlântico faleceram 137 escravos. O Jornal do Commercio na seção Alviçareiro Mór nos informa que veio de Quilimane a Barca Nacional, trajeto feito em 60 dias, carregando 549 escravos para Antônio Clemente Pinto Pereira, mas não informa o número de mortos. Já no Diário do Rio de Janeiro de 4 de março de 1828, na seção Alviçareiro Mór, o Bergantim Nacional Hercules vindo de Quilimane, cuja viagem durou 58 dias, carregou 592 escravos para Antônio Clemente Pinto. Neste tumbeiro morreram 46 escravos.

Antônio Clemente Pinto ocupava-se tanto da lavoura como da comercialização do café. A firma Friburgo & Filhos era responsável pelo armazenamento, classificação, ensacamento, venda e exportação do café. Sua casa comissária atuava como financiadora e intermediária dos fazendeiros em transações na Praça da Corte. Era identificado como “fazendeiro-capitalista” já que emprestava dinheiro aos outros proprietários rurais. Antônio Clemente Pinto costumava dizer, “As minhas loucuras eu as faço de pedra e cal”.

Além do tráfico de escravos, plantação e comercialização do café, bem como da usura, dava-se ao prazer de construir imóveis luxuosos. De suas inúmeras fazendas no município de Cantagalo a que mereceu atenção na estética da casa-sede foi a Fazenda do Gavião. Trata-se de projeto do arquiteto alemão Karl Frederich Gustave Waehneldt e foi construída no início da década de 1860, no mesmo momento da construção do Palacete Nova Friburgo, no Rio de Janeiro.

Para este palacete foram contratados escultores, estucadores, gravadores, pedreiros, carpinteiros da Alemanha, Portugal e França. Torna-se domicílio da família a partir de 1º de julho de 1866 e era tão suntuoso que na República foi a residência oficial do presidente do país. Em Nova Friburgo possuía a Fazenda de São Lourenço, no atual distrito do Campo do Coelho, dedicada a criação de mulas de tropas.

Outra propriedade na cidade serrana era a Fazenda do Cônego com olaria, máquinas para fabricar tijolos e tubos e imprensar ladrilhos. Possuía a Chácara do Chalet em que a casa de vivenda era igualmente de autoria de Gustave Waehneldt, hoje o Country Club. O projeto paisagístico foi de Auguste François Marie Glaziou, o mesmo que servia ao Imperador. O seu solar em frente à Praça Getúlio Vargas era interligado por uma linha de bonde puxado por burros até a Fazenda do Cônego e a Chácara do Chalet. Em suas fazendas de café em Cantagalo a família já vinha recebendo colonos, principalmente de portugueses.

É bem provável que os filhos de Clemente Pinto tiveram informação privilegiada sobre a data exata da extinção da escravidão no Brasil. Curiosamente em 21 de abril de 1888, pouco antes da abolição da escravidão, na Fazenda do Gavião, declararam livres os escravos de todas as suas propriedades. Os escravos libertos corresponderam manifestando aos ex senhores que não abandonariam o serviço, pelo ato generoso. Em um possível arranjo político, Dom Pedro II retribuiu este gesto elevando os seus títulos de nobreza de viscondes para o grau de condes.

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    Clemente Pinto, Barão de Nova Friburgo.

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    O registro de um tumbeiro.

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    Entrada de escravos no porto do Rio de Janeiro.

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Ciência ou ideologia?

quinta-feira, 15 de abril de 2021

É uma pena que ideologias sem fundamento científico sólido determinem tanta coisa em nossa sociedade, como assuntos apresentados em sala de aula em qualquer nível de ensino, decisões políticas, legislações de conselhos profissionais, entre outros.

É uma pena que ideologias sem fundamento científico sólido determinem tanta coisa em nossa sociedade, como assuntos apresentados em sala de aula em qualquer nível de ensino, decisões políticas, legislações de conselhos profissionais, entre outros.

O que é ideologia? Um dicionário descreve como: “sistema de ideias, valores e princípios que definem uma determinada visão do mundo, fundamentando e orientando a forma de agir de uma pessoa ou de um grupo social (partido ou movimento político, grupo religioso etc.). Pois bem, mas podemos pensar: quem tem a visão do mundo que promove uma ideologia? Esta pessoa ou grupo de pessoas que lança na sociedade uma ideologia, tem valores éticos, de boa conduta moral, de auxílio real para a sociedade, tem cientificidade, ou tem sua ideologia base científica comprovada? Nem sempre. Pessoas famosas no meio cultural, elogiadas na mídia, seja no campo da literatura, das artes, da ciência, da política, que promoveram e promovem ideologias destrutivas, perversas tiveram ou têm uma conduta particular devassa, imoral, às vezes violenta, cheia de disfunções comportamentais. Mas como se tratam de pessoas famosas, e o povo não sabe detalhes de seu caráter doentio, são aplaudidas, copiadas e se defende a ideologia delas.

O que é ciência? Um dicionário a define assim: “corpo de conhecimentos sistematizados adquiridos via observação, identificação, pesquisa e explicação de determinadas categorias de fenômenos e fatos, e formulados metódica e racionalmente.” Diante dessa definição, podemos perguntar: A ciência comprovou que o evolucionismo é científico? Não é o evolucionismo ideologia e não ciência, embora tido como oficial para o ensino nas escolas de qualquer nível acadêmico? Quem determinou que o evolucionismo deveria ser ensinado como científico embora a ciência não o tenha comprovado? O evolucionismo é uma teoria sobre a origem do Universo. Vou repetir: é uma teoria.

E o criacionismo? É científico? Existem muitos cientistas criacionistas (não evolucionistas, que falam do Design Inteligente), em muitos países do mundo, em universidades famosas e não famosas, sendo um dos mais famosos o Isaac Newton, (1643-1727) que foi um físico, astrônomo e matemático inglês. Seus trabalhos sobre a formulação das três leis do movimento levou à lei da gravitação universal, a composição da luz branca conduziram à moderna física óptica, na matemática ele lançou os fundamentos do cálculo infinitesimal. Ele disse: “Do meu telescópio, eu via Deus caminhar! A maravilha, a harmonia e a organização do universo só pode ter se efetuado conforme um plano de um ser todo-poderoso e onisciente.” E também: “Considero as escrituras de Deus como sendo a filosofia mais sublime. Eu encontro mais marcas de autenticidade na Bíblia do que em qualquer história profana, seja qual for.” Quer ter acesso a um site em Português de cientistas cristãos? Veja www.cristaosnaciencia.org.br 

A ciência não pode comprovar a existência de Deus e, portanto, tanto no estudo do criacionismo quanto do evolucionismo chegamos a um ponto em que se faz necessário exercer fé. Mas volto na pergunta: Por que, quem decidiu que o evolucionismo seria científico e o criacionismo não, sendo ambos teoria? Não foi a ciência. Não terá sido a ideologia de alguns que faz parte da guerra entre o bem e o mal, entre as trevas e a luz?

Comprovou a ciência que alterações da sexualidade, como o homossexualismo, é genético? Não. Autores sérios falam desta conduta como sendo sofrimento, embora muitos gays e lésbicas não a vivem como sofrimento, mas escolha agradável. Pelo menos conscientemente. Veja textos de Joseph Nicolosi, Anthony Storr, uma psiquiatra brasileira que fez um doutorado numa das melhores escolas de psicanálise do mundo nos Estados Unidos, o “The William Alanson Institute of Psychiatry,” a dra. Iracy Doyle com sua tese “Contribuição ao estudo da homossexualidade feminina”, só para citar estes poucos cientistas com profundo conhecimento sobre questões de homossexualidade. Quer ajuda nesta área? Veja por exemplo: www.exodus.org.br , www.amizadesverdadeiras.com.br

Instituições reguladoras de profissionais em psicologia proíbem que psicólogos atendam, escrevam, apresentem palestras, falem sobre a homossexualidade e outros comportamentos de conduta sexual conforme a crença pessoal e a de alguns cientistas como estes citados acima e tantos outros. E pior, mesmo que uma pessoa, gay, lésbica, etc., queira ajuda para seus sofrimentos ligados ao homossexualismo, os psicólogos são proibidos por estas instituições profissionais de oferecer tal ajuda. Isto é ciência ou ideologia? Na verdade é uma ditadura, um desrespeito pela liberdade de consciência, de crença, de visão do sofrimento humano, e uma violação da constituição de nosso país que permite a liberdade de crença inclusive científica. Conflitos de interesse ideológico sem base científica têm, infelizmente, dominado instituições de nossa sociedade, no meio científico, empresarial, e no meio político nem se fala. Mas a verdade vai vencer.

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Baixas temperaturas

quarta-feira, 14 de abril de 2021

Baixas temperaturas
Nova Friburgo deve ter as suas temperaturas ainda mais baixas nos próximos dias. No último fim de semana já tivemos uma prévia do que pode vir por aí, quando a estação de Salinas do Instituto Nacional de Meteorologia aferiu 5,5 graus. Na madrugada de ontem, 13, segundo a previsão do tempo, provavelmente essa marca foi batida.

Baixas temperaturas
Nova Friburgo deve ter as suas temperaturas ainda mais baixas nos próximos dias. No último fim de semana já tivemos uma prévia do que pode vir por aí, quando a estação de Salinas do Instituto Nacional de Meteorologia aferiu 5,5 graus. Na madrugada de ontem, 13, segundo a previsão do tempo, provavelmente essa marca foi batida.

Frio intenso
A queda de temperatura está associada ao fenômeno de perda radiativa, um processo natural de perda de calor da atmosfera, comum no outono. A atmosfera esfria e isso ocorre todos os dias de forma acelerada à noite. Por isso, a sensação típica friburguense de que quando a noite cai, as temperaturas caem também.

Mais frio
Segundo a previsão do tempo, essa teria sido a madrugada mais fria, não cravando se bateria o recorde do fim de semana. No entanto, as temperaturas se manterão baixas, com as mínimas na média de 9 a 10 graus, pelo menos até o próximo fim de semana. Em regiões como Salinas, as temperaturas são ainda menores. 

Recuperação de vias
R$ 150 milhões: esse é o valor prometido pelo Estado para obras de infraestrutura viária que serão divididos entre os municípios de Nova Friburgo, Bom Jardim, Duas Barras, Santa Maria Madalena, São Sebastião do Alto, Trajano de Moraes, Sumidouro e Mangaratiba com detalha reportagem na página 8 desta edição.

Depende de projetos
No entanto, os valores podem não ser divididos de acordo com os critérios populacionais nos quais Nova Friburgo levaria vantagem. Segundo o Departamento de Estradas de Rodagem, a partir de agora, as cidades devem apresentar um plano de trabalho do que vai ser executado para, se aprovado, em seguida, ser disponibilizado o material para revitalizar a estrutura viária de cada localidade.

Estradas vicinais
Os projetos podem incluir asfalto e drenagem. O Estado se compromete a fornecer os materiais para as obras para que as prefeituras os apliquem. Os municípios vizinhos, que tem características rurais, já definiram forças-tarefas nas estradas vicinais.

Ajuda para o carnaval
R$ 3,9 milhões: esse é o valor destinado, por meio de edital, para agremiações carnavalescas de todo o Estado. A Secretaria estadual de Cultura, faz pela primeira vez editais de apoio às agremiações do carnaval afetadas pelo cancelamento das festividades neste ano. Agremiações de Nova Friburgo, portanto, podem concorrer à uma fatia desse bolo.

Critérios
Para concorrer aos editais, os grupos carnavalescos não podem ter recebido verba da Secretaria de Cultura nos últimos 12 meses. Outro requisito essencial é a filiação a uma liga, associação ou federação representativa da festa. Os recursos são do Fundo Estadual de Cultura que prevê pelo menos metade mais um dos valores para municípios do interior, o que eleva as chances das agremiações friburguenses.

Ciência e tecnologia
Vem aí o XIII Congresso Fluminense de Iniciação Científica e Tecnológica (Confict) e o VI Congresso Fluminense de Pós-Graduação (CONPG). Com o tema “Desafios da Ciência no Pós-Pandemia”, de 22 a 25 de junho, de forma virtual. As inscrições vão até o próximo dia 30, no site do Confict.

UFF, Uenf e IFF
Estão previstas palestras, apresentações orais e em banners, além de atividades culturais. A programação será divulgada em breve. A participação é aberta ao público, mas a submissão de trabalhos é restrita aos estudantes das três instituições organizadoras (UFF Uenf e IFF).

Vestibular adiado
Por falar em ciência e tecnologia, Nova Friburgo tem na Uerj um dos seus principais centros da área. Pois, com o agravamento da pandemia, a universidade decidiu, mais uma vez, adiar o vestibular 2021. Previsto para 2 de maio, a nova data é 18 de julho. O modelo de prova e os programas das disciplinas permanecem os mesmos.

Nova chance
Para quem se inscreveu, mas perdeu o prazo para escolher o curso, o adiamento oferece uma nova oportunidade. O sistema foi reaberto hoje, 14 e ficará disponível até o dia 18 de abril. O acesso deverá ser feito pelo site. Os candidatos que vão optar pelas cotas também poderão enviar os documentos neste período.

Palavreando
“Dentro dessa mortalidade física (certeira) é bom que se saiba: a natureza nos vence sempre. Porque a natureza é maior do que nós, ainda que de forma insana insistamos em enfrentá-la, conduzi-la, quando em verdade somos parte dela - parte menor dela”.

Foto da galeria
Nova Friburgo perdeu nesta terça-feira, 13, o pai das Filhas de Bamba. Papagaio, como era conhecido, lutou nos últimos dias contra um câncer. Tendo a alegria como marca, era um resistente do samba com seu famoso Cantinho do Papagaio, no Córrego Dantas. Lá, rodas de samba ocorriam e traziam gente de toda parte. Além disso, era o maior incentivador de suas filhas que seguem uma carreira de sucesso. Uma perda para a cultura popular local. Nossa solidariedade aos amigos e familiares.
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