A VOZ DA SERRA é um instrumento da nossa orientação...

Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 26 de fevereiro de 2024

            O Caderno Z escolheu se vestir de arte urbana, brindando já o prenúncio de outono. Mas o que é a arte urbana? “É um tipo de expressão encontrada nos espaços urbanos, que se manifesta por meio de diversas intervenções. Suas ações ocorrem em ambientes públicos e interagem diretamente com os indivíduos”. Ninguém se espante, pois isso não é tão contemporâneo quanto nos possa parecer. “ Os gregos e os romanos já transmitiam  mensagens pelas ruas da cidade por intermédio de desenhos”.

            O grafite, por exemplo, se tornou a referência de arte urbana. Em Nova Friburgo, numa idealização do friburguense José Motta, o Projeto Tintas no Muro abriu espaços para os artistas plásticos e a cidade ganhou estampas que fazem bem aos olhos da gente. Não somente embelezam os espaços, mas nos colocam em sintonia com o belo, o lúdico, o reflexivo, despertando o nosso poder de repensar a vida, o cotidiano e as mais variadas interpretações. No site www.tintasnomuro.com.br há 18 artistas cadastrados com seus trabalhos expostos. O site foi criado por Motta para, em especial, “dar um rosto aos artistas e às suas obras”. Há fotos dos trabalhos, com resumo do perfil de cada autor e onde as obras podem ser encontradas. Belo trabalho para realçar as artes e dar o devido reconhecimento aos artistas que, na maioria das vezes, ficam anônimos.

            Wanderson Nogueira fala sobre o dia a dia e suas possibilidades: “Há dias, bons ou ruins, que abrem capítulos do livro que conta a sua vida. Outros tantos que apenas enchem linguiça. Dias impactantes mereceriam um livro inteiro. Filmes não são entediantes porque fazem recortes dessas brevidades importantes. Tudo pode mudar em um instante...”.  A verdade é que “Palavreando” basta para bom entendedor...

            Em “Há 50 Anos”, a cidade estava no clima do carnaval de 1974, com bailes, blocos, escolas de samba...  tudo em nome das folias do Rei Momo. Contudo, foi registrado na edição, o primeiro ano de falecimento de Américo Ventura Filho, “o nosso patrono” – o inesquecível, o mestre dos sábios conselhos. 

            “Vivas para o Tony Ventura” – é assim que a coluna “Sociais” registrou o aniversário do querido Antônio Américo Pecly Ventura, essa doçura de pessoa que marcou as nossas melhores emoções na loja Ventura Chocolates, na Rua Oliveira Botelho. Quem nunca entrou lá para comprar presentes na Páscoa, no Natal, para os amigos, ou simplesmente, para dar a si as delícias daquela loja acrescida dos carinhos atenciosos de Tony? A ele, figura carismática na vida social, cultural e esportiva da cidade, os nossos votos de saúde e paz nos festejos de seus 81 anos bem vividos!

            “O Brasil é mais mestiço do que branco” A informação partiu do IBGE, por intermédio do censo de 2022. Então, finalmente, agora, o Brasil foi descoberto! Quando se fala de um passado que se deixou escravizar pela ignorância e prepotência dos que se achavam superiores, nada há de mais digno do que reafirmar e enaltecer nossas origens.  

            É aniversário da Banda Euterpe Friburguense, 161 anos de sua fundação. 26 de fevereiro é o Dia da Cultura Friburguense, por lei municipal de autoria do então vereador Jorge de Carvalho. Na próxima quinta-feira, 29, na reinauguração do Teatro Municipal Laercio Rangel Ventura, acontecerá um concerto da Euterpe com apresentação da peça da Companhia de Arte Jane Ayrão – “A Promessa”, que conta a saga do Maestro Samuel Antonio dos Santos,  fundador da nossa querida Euterpe.

            O avanço da dengue é a predominância nas pautas dos noticiários. O Governo do Estado do Rio de Janeiro já decretou epidemia. Entretanto, mais do que qualquer providência, antes de tudo, precisamos de ações permanentes de combate aos focos. Minha neta me perguntou: “Vovó, cadê aquele moço da dengue, que vem ver se tem água parada na casa da gente?” – Sim, cadê o moço? Esse trabalho, por exemplo, precisa ser intenso, pois, água que rola não cria Aedes no fundo. O nosso foco é cortar a origem do problema. Se cada um fizer a sua parte, o mosquito perde o foco!

Publicidade
TAGS:
Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.