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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 11 de março de 2024

O Caderno Z veio vestido em traje de gala para festejar mais um 8 de março, Dia Internacional da Mulher. E continuamos falando em lutas, empoderamento, equidades sociais e superação. O tempo está custando a dar conta de apagar um passado de machismos, de preconceitos e de submissão sobre a participação feminina. Ainda precisamos ressaltar, dando justificativas em defesa do que se costumava dizer sobre a alcunha de “sexo frágil”. Erasmo Carlos foi taxativo quando cantou: “mulher, mulher / na escola em que você foi formada / jamais tirei um dez, / sou forte, mas não chego a seus pés...”.

Na verdade, as mulheres têm assumido posicionamentos nas mais variadas áreas. São maioria nas universidades, nos artigos científicos, no eleitorado, predominam na gestão familiar, na saúde e já alcançam boa representatividade no meio político.

A mulher é uma conta de multiplicar tarefas e quando se fala em “mãe solo”, aí mesmo que a conta não fecha. Fica sempre a sensação de que falta um dever de casa. Mesmo assim, elas dão conta porque se desdobram, se esticam, “equilibrando os pratos”. Mas tanta responsabilidade, assim, tem um preço, já que o estresse é uma bolinha de neve no clima quente das metas a serem cumpridas. Nesse sentido, buscar apoio das pessoas próximas e até de ajuda terapêutica são de grande valia para o bem-estar.

O Caderno Z também ressaltou a força da mulher indígena e sua importância na formação dos costumes, na culinária e no engajamento das suas lideranças feministas no Brasil.

Wanderson Nogueira, “palavreou” muito bem para render homenagens ao dia 8 de março. De forma simples e direta, contou sobre suas tias, sua mãe e a avó, todas de origem rural, “Todas Marias”. O texto é lindo e destaco a sua ode:

“Com elas, aprendi a sensibilidade, mas também a firmeza, a vontade de ir e buscar, o dom de proteger, mas também a coragem de enfrentar. Orgulho de ser filho de costureira e de ter como heróis mulheres — heroínas. E sei que não é um privilégio meu, pois há tantos que aprendem esses e outros valores com mulheres, porque a mulher tem esse talento de tocar o mundo e fazê-lo melhor...”.  E palavreando basta para homenagear!

E o empreendedorismo feminino cresce 9% no Estado do Rio de Janeiro, de acordo com informações do Sebrae Rio, com base nos dados da Pnad-C. Renata Roqui, gestora estadual do programa Sebrae Delas e analista do Sebrae Rio explica:

“O empreendedorismo feminino contribui para a construção de uma sociedade mais justa. Uma liderança feminina empodera, inspira e influencia outras mulheres. Elas são mais estudiosas e mais dispostas a buscar melhorias para as suas empresas”. Com tantas habilidades assim, o Sebrae Rio abre inscrições para o programa Sebrae Delas, uma iniciativa que pretende atender 350 empreendedores, que vai contar com cerca de 50 horas de capacitações entre os meses de maio e novembro...”. Que maravilha, pois é preciso dar às mulheres o que é “Delas”. Parabéns e sucesso nos negócios.

Enquanto em “Há 50 anos”, “se caçavam bruxas”, a charge de Silvério continua batendo na mesma tecla, chamando o povo para a conscientização do foco no mosquito. O Governo do Estado do Rio lançou o programa de brigadas que será estendido para as cidades do interior. Afinal, todo dia é o dia “D”, de caçar o Aedes. Não pode esse mosquito roubar a cena de um leão. Eu digo isso, porque o Leão do Imposto de Renda já deu as caras. E o prazo da entrega das declarações é até 31 de maio. A VOZ  DA SERRA trouxe uma página repleta de informações. Bom reler e guardar para consultar.

De mosquito e de leão, vamos para o mais agradável dos bichinhos, ou seja, o Coelhinho da Páscoa. “Os supermercados estimam crescimento de 4,5% nas vendas, pois a injeção de crédito e a melhoria no poder de compra da população são os principais combustíveis para as vendas na Páscoa”. Contudo, que ninguém se esqueça de que um bom ninho para o coelhinho é feito de amor, de esperanças e de reflexões, na comunhão de uma Páscoa com Jesus no coração. Bombom é bom; fraternidade é melhor ainda!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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