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A VOZ DA SERRA é uma viagem imperdível!

terça-feira, 19 de julho de 2022

Nossa plataforma de embarque, o Caderno Z, que no último fim de semana veio acoplado ao primeiro caderno, nos levou para as férias escolares e quem nos guiou nesta incrível jornada foi Christiane Coelho. E lá vamos nós com a mochila literária e o cantil cheio de letras para registrar o passo a passo dos roteiros. Se a falta de dinheiro for “o principal motivo para não viajar”, a dica da Chris foi “conhecer ou revisitar cidades próximas a Nova Friburgo”. Eu, por exemplo, vou primeiro a Rio das Ostras, pois, a última vez em que estive lá, o lugarejo era distrito de Casimiro de Abreu.

Nossa plataforma de embarque, o Caderno Z, que no último fim de semana veio acoplado ao primeiro caderno, nos levou para as férias escolares e quem nos guiou nesta incrível jornada foi Christiane Coelho. E lá vamos nós com a mochila literária e o cantil cheio de letras para registrar o passo a passo dos roteiros. Se a falta de dinheiro for “o principal motivo para não viajar”, a dica da Chris foi “conhecer ou revisitar cidades próximas a Nova Friburgo”. Eu, por exemplo, vou primeiro a Rio das Ostras, pois, a última vez em que estive lá, o lugarejo era distrito de Casimiro de Abreu. Vou direto ao azul da Praia Virgem, “destino perfeito para aqueles que desejam se isolar do mundo e descansar”. Na sequência, sigo para Cabo Frio, onde vou chutar as águas dos 7,5 quilômetros de extensão da Praia do Forte. Serei forte o bastante para tamanha aventura e depois me refaço no Polo Gastronômico da Passagem.

Continuando com Chris, dou uma esticada até Armação de Búzios, sem perder a oportunidade de me fotografar ao lado de Brigitte Bardot, claro, da estátua erguida em sua homenagem, onde, uma vez, a atriz passou férias com seu namorado brasileiro. Que mídia, minha gente! No passeio, incluo a Rua das Pedras, de apenas 600 metros, mas repleta de atrações. Nada de cansaços, pois já estou em Maricá onde, além das praias, visitarei a Igreja Matriz de Nossa Senhora do Amparo, construída em 1815, em estilo barroco e rococó. Eu amo igrejas antigas! Depois de toda essa deliciosa maratona, encerro o roteiro no Rio de Janeiro. Copacabana, praias, prédios antigos, passado, presente e o Museu do Amanhã. Também quero me fotografar ao lado de Carlos Drummond de Andrade, conhecer o Porto Maravilha e as maravilhas da Cidade Maravilhosa! Ah, como eu sou grata por ter feito essa viagem linda com Chris Coelho!

Coisas das quais desfrutamos hoje, sem que nos perguntemos como foi que elas aconteceram, muitas renderam pano pra manga. Em “Há 50 anos”, a pavimentação da estrada Friburgo-Teresópolis sofreu até anulação da concorrência, perdendo o “caráter prioritário”. Ainda bem que a obra foi feita e a estrada está aí, ligando cidades, aproximando pessoas e alavancando o progresso da região e do Estado do Rio.

Não é Carnaval, mas “as águas de Nova Friburgo vão rolar” com tantas atrações imperdíveis que abrangem a programação dos espetáculos para tornar o inverno mais aconchegante. A Usina Cultural Energisa tem atrações variadas e o Festival Sesc de Inverno, em sua 20ª edição, esbanja apresentações diversificadas em muitas linguagens.

Adriana Oliveira entrevistou o cardiologista Gustavo Barbirato que nos alertou sobre os perigos do frio para o coração. Todo cuidado pode ser pouco para evitar infartos e AVC. “Frio, alta ingestão de álcool e choques térmicos agravam as doenças cardiovasculares...”. Se cuidar do coração é bom, outro cuidado importante é a responsabilidade com a natureza. 17 de julho é o Dia de Proteção às Florestas. Com as secas do inverno, tememos os incêndios. Toda queimada é fogo para a natureza!

Em “Sociais”, muitos festejos. O casamento de Anthony George e Sônia Ventura, com votos de mil venturas para o casal. No dia 13, o 1º aninho da Liz, a fofurinha, filha de Renan Falcão e Angélica Oliveira. O ilustre e carismático doutor Antônio Baptista Filho, sempre destacado na vida friburguense, que aniversariou no último sábado, 16. Na mesma data, a queridíssima Carminha Basílio passou para um novo ciclo de existência. E vivas para Cora Ventura que aniversariou no último dia 9. Minha querida Cora, que tive o prazer de ter como “aluna” no Curso de Atualização Cultural.

Uma professora não morre. Lucy Quintanilha de Moraes, a doce Tia Lucy vive agora em outros educandários celestes, entre as estrelas, entre os anjos e a corte mais elevada dos iluminados. Ela vive na saudade que imprimiu em nossos corações. Educadora de tantos que passaram por seu carinho e dedicação, Lucy Quintanilha agora brilha nos planos da eternidade. Do álbum de família, sua foto, estampada no jornal, é um aceno de quem foi para um lugar bonito, vislumbrar as moradas do infinito...

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AVS é um brinde ao jornalismo competente!

terça-feira, 12 de julho de 2022

O Caderno Z me trouxe a lembrança de quando minhas filhas eram pequenas e nós pegávamos, na locadora, o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Contudo, era preciso passar na casa de doces para comprar chocolate em barra, porque era impossível assistir ao filme sem comer muito chocolate. Assim é o “Z” que, festejando o Dia Mundial do Chocolate, nos deu água na boca: “Mas de onde vem o chocolate?” – A questão explica: “Os 4.000 anos de história do chocolate começaram na Mesoamérica antiga...”. O povo Maia o apelidou de “a bebida dos deuses”.

O Caderno Z me trouxe a lembrança de quando minhas filhas eram pequenas e nós pegávamos, na locadora, o filme “A Fantástica Fábrica de Chocolate”. Contudo, era preciso passar na casa de doces para comprar chocolate em barra, porque era impossível assistir ao filme sem comer muito chocolate. Assim é o “Z” que, festejando o Dia Mundial do Chocolate, nos deu água na boca: “Mas de onde vem o chocolate?” – A questão explica: “Os 4.000 anos de história do chocolate começaram na Mesoamérica antiga...”. O povo Maia o apelidou de “a bebida dos deuses”. No século 15, os Astecas o usavam como “moeda de troca”. Na Espanha, o chocolate foi mantido em segredo por muito tempo, até que se expandiu para a França, por toda Europa e ganhou o mundo.

Além de delicioso, o chocolate é bom para a saúde e eis alguns de seus benefícios: “reduz o estresse, melhora o humor, ajuda na prevenção de doenças cardiovasculares e atua como anti-inflamatório”. Então eu estou certa, pois, quando quero me energizar, pego um pedacinho e deixo derreter na boca. O difícil é comer só um pedacinho! Ainda mais se for chocolate artesanal da Grindel, de São Pedro da Serra, com sabores variados, entre os quais, o de cachaça produzida na própria região. A diversidade do chocolate é algo incrível e eu vou guardar o “Z” na gaveta dos livros de receitas e incrementar a  DoceLis, conforme apelidei a minha cozinha. Que delícia!

Delícia mesmo, nas noites frias é um bom chocolate quente. A receita rende oito porções com poucos ingredientes: 1 litro de leite, 4 colheres (sopa) de chocolate em pó, 1 e ½ xícara (chá) de leite condensado, 1 e ½ colher (sopa) de maisena, 4 colheres (sopa) de água, 2 xícaras (chá)  de creme de leite fresco. Ferva tudo em uma panela funda e quando levantar fervura, adicione a maisena diluída na água, mexendo até engrossar. Desligue o fogo e misture o creme de leite. Para ficar melhor ainda, disponha pedaços de chocolate nas canecas onde for servir. Fica divino e aquece até alma!

Enquanto pessoas boas e comprometidas com o bem-estar animal promovem evento de adoção dos cães que sobreviveram a um incêndio no bairro Floresta, outras, ao contrário, se ocupam em aplicar golpes. A Prefeitura de Nova Friburgo alerta para que os comerciantes fiquem atentos ao telefonema de um homem que se identifica como “fiscal sanitário” e pede pagamento em nome da Vigilância Sanitária. Isso é golpe, minha gente! É preciso vigilância constante para não cair na rede dos falsários.

A situação da pandemia em nossa cidade não está nada confortável. Nos sete primeiros dias de julho, foram registradas oito mortes por Covid-19 e a quantidade de pessoas infectadas, no mesmo período, chegou a 229, o que dá uma média de 33 pessoas confirmadas com o vírus, por dia. E uma pequena parcela da população ainda usa máscaras, eu inclusive. Em alguns comércios nem há mais álcool em gel na entrada. Assim, não há vacinação que dê conta do contágio. Todo cuidado ainda é pouco.

Uma boa notícia é a retomada das atividades do Centro de Convivência da Pessoa Idosa, que retorna em novo local, no salão social da Sociedade Esportiva Friburguense. Totalmente reformado, o espaço dispõe de cozinha, banheiros e ventilação abundante. A Secretaria Municipal de Assistência Social, Direitos Humanos, Trabalho e Políticas Públicas para a Juventude já iniciou o cadastramento dos interessados e com uma boa perspectiva, pois, havendo vagas, pessoas com mais de 45 anos poderão se inscrever também. Maravilha essa abrangência para os participantes.

Em “Sociais”, a felicidade dos amigos é a nossa também: Carolinne Vahia Concy, juíza friburguense, aprovada para o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul. Denise Berbert com vernissage no Museu de Arte Contemporânea, em cartaz até 28 de agosto. Parabéns! E o tempo é de estiagem, como disse Adriana Oliveira – “chuva , só lá pelo dia 21...”. Vamos aproveitar para os passeios. A cidade está linda com a floração dos manacás da serra, com dias ensolarados e os cinquenta tons de verde da vegetação!

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A VOZ DA SERRA é o pilar da nossa informação!

terça-feira, 05 de julho de 2022

Começamos o mês de julho e o frio está aí firme e forte. Por mais que os dias estejam de azul intenso e o Sol extremamente adorável, quando a noite vem caindo mais cedo, escurecendo as tardes curtas de inverno, o momento é ideal para uma taça de vinho. Já está comprovado que o Brasil se tornou um dos países das Américas com maior crescimento no consumo de vinho. A quarentena tem parte nesta história, porque, com as pessoas mais em casa, a criatividade para vencer os desafios fez com que o cotidiano fosse também uma boa ocasião para uma taça de vinho.

Começamos o mês de julho e o frio está aí firme e forte. Por mais que os dias estejam de azul intenso e o Sol extremamente adorável, quando a noite vem caindo mais cedo, escurecendo as tardes curtas de inverno, o momento é ideal para uma taça de vinho. Já está comprovado que o Brasil se tornou um dos países das Américas com maior crescimento no consumo de vinho. A quarentena tem parte nesta história, porque, com as pessoas mais em casa, a criatividade para vencer os desafios fez com que o cotidiano fosse também uma boa ocasião para uma taça de vinho.

O Caderno Z abre um leque de ideias com dicas de quem entende do assunto, descontruindo “estereótipos” que roubam o prazer de certas combinações. Quem disse que vinho não vai bem com hambúrguer? Há quem sugira até um lanche da tarde de pão francês com mortadela e vinho para acompanhar a simplicidade. O casal Fátima Erthal e Antonio Faria, que fundou a loja Drink Cia, destaca: “Nova Friburgo é um convite ao romance, o turista adora o nosso friozinho. Nas rodas de conversas, em frente a uma lareira ou em volta de uma fogueira, taças nas mãos, o tema enofilia é inevitável, rende muita troca de informações e opiniões...”. O vinho agrega amizades!

Claudio Pinto, sócio proprietário do Empório di Bacco, orienta: “Quer aprender a tomar vinho? Procure sempre fazê-lo acompanhado de boa mesa e boas companhias. Saúde!”. O conselho é um convite ao iniciando e um estímulo aos apreciadores. O “Z” ainda nos trouxe dicas sobre como escolher o nosso vinho: doce, bordô, tinto, seco, frisante ou do Porto. E seja qual for a escolha, a vida merece uma taça de vinho. Afinal, como diz Wanderson Nogueira: “Viver é mais do que andar com passos firmes. Viver é, às vezes, se ver caminhar vacilante. Se a vida pede coragem, é porque admitimos ter medo. E teríamos medo se tivéssemos consciência do que é romper o ventre...”. Lindo! 

Nogueira, nosso filósofo moderno, nos coloca para pensar, pois, o primeiro ato de coragem humano é “romper o ventre” materno para o nascimento. Se alguém dissesse ao embrião que seria muito arriscado, muitos deles desistiriam no meio da gestação. Mas a coragem nos faz seguir, porque viver é uma grande aventura. Por isso mesmo, tomamos vacinas e são quase 450 mil doses aplicadas em Nova Friburgo.

É a coragem de realizar o belo que mobiliza o Sesc a promover seu Encontro de Dança, festejando 30 anos de existência. A partir desta quarta-feira, 6, até domingo, 21 companhias de várias cidades fluminenses se apresentarão no evento. E ainda teremos no dia 15, a abertura da 20ª edição do Festival de Inverno do Sesc com atrações imperdíveis até o dia 30, com literatura, cinema, música, teatro, dança, circo e artes visuais.

Foi também a coragem, a força propulsora que, em 1972, levou o empresário Dalton Carestiato a alavancar a Tipografia Carestiato com a “revolução gráfica”, a partir da aquisição de um “complexo da arte de impressão dos mais perfeitos e tecnicamente mais avançados”. Era a chegada de uma original Heilderberg Kord, que efetuava seis mil impressões horárias. Isso aconteceu “Há 50 Anos”, que beleza! E falando em Dalton Carestiato, eis que ele está na foto, em Brasília, no Encontro Nacional da Indústria. A bonita comitiva fluminense da Firjan teve o objetivo de levar propostas de desenvolvimento a três pré-candidatos à presidência da República.

Em “Sociais”, dois queridos em destaque. Aniversariando em 2 de julho, a querida Adinéia Carvalho Cordeiro, que festeja seus 70 anos de idade em pleno vigor físico, ao lado de seu esposo Roosevelt Carvalho, dos filhos e netos. Parabéns! Valcir Ferreira também é todo sorriso. Subiu ao palco do Teatro Copacabana, com “A Força da Paixão”. E o Cão Sentado, na charge de Silvério, se vestiu de  amor para marcar, no calendário, o Dia do Bombeiro Brasileiro, 2 de julho. Que data preciosa para reverenciarmos a magnífica corporação que tem coragem, resistência e suplanta qualquer fadiga; não tem medo e a cada urgência nos estende a mão amiga! Gratidão!

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A VOZ DA SERRA é a voz que fala por nós!

terça-feira, 28 de junho de 2022

Há coisas que combinam com o inverno e uma delas é a magia das festas juninas. Das danças, dos comestíveis e dos trajes típicos, tudo se resume em muita alegria. Com ou sem fogueira, o calor humano é tanto entre os participantes, que o frio fica de fora, com boas doses de quentão. O Caderno Z do último fim de semana se vestiu de cores e de sabores e quem não gosta de um vinho quente, de uma batata doce assada na brasa?

Há coisas que combinam com o inverno e uma delas é a magia das festas juninas. Das danças, dos comestíveis e dos trajes típicos, tudo se resume em muita alegria. Com ou sem fogueira, o calor humano é tanto entre os participantes, que o frio fica de fora, com boas doses de quentão. O Caderno Z do último fim de semana se vestiu de cores e de sabores e quem não gosta de um vinho quente, de uma batata doce assada na brasa? Além das guloseimas e brincadeiras, os santos festejados, Santo Antônio, São João, São Pedro e São Paulo, permanecem vivos na fé religiosa de grande parte do povo brasileiro.

Há também famílias que celebram as datas com muito empenho. O “Arraiá da Naná” é formado por um grupo de brasileiros que se estabeleceu na Flórida, onde tudo é organizado conforme manda o nosso figurino. Os participantes levam “canjica, canjiquinha, pé de moleque, cocada, milho, caldos, broa, bolo de coco e até pão de queijo”.

O mesmo acontece no Arraiá da Família Freze, num sítio na zona rural de Conquista. Desde a organização ao dia da festa, tudo é pensado, com mesa farta e até fogueira. Chico Figueiredo, para festejar seu aniversário no último dia 7, organizou três festas para evitar aglomeração. De Kikinho só se pode esperar um comportamento responsável e festejos maravilhosos, conforme é o seu costume de nos encantar.

Com Wanderson Nogueira, em "Correio do Amor", lembramos passos da brincadeira, na sensação de entrarmos na quadrilha também: "No balancê, fiz gracejos para você me notar. Cumprimentei você, ainda que à distância. No Alavantú, quis tocar suas mãos, mas no breve tempo de dança, mal pude te abraçar e te rodopiar, pois ao Anarriê, tive que voltar ao meu lugar e seguir a só te observar de longe...".  Que lindo!

 Em “Há 50 anos”, festeja-se em 29 de junho, o Dia da Telefonista, em em 1972 se renderam homenagens aos “exemplares serviços das funcionárias da CTB”. Os mais jovens, que só conhecem o sistema de comunicação via internet, não podem mensurar o quanto essas prestadoras de serviço foram importantes. Foi fundamental a presença delas, do outro lado da linha, intermediando as nossas ligações interurbanas e internacionais.

Voltando ao presente, estamos prontos para curtir a Semana do Turismo 2022, promovida pela Associação Comercial e Industrial de Nova Friburgo, a Acianf, com eventos presenciais em vasta programação. O principal objetivo da iniciativa é capacitar profissionais de segmentos ligados, direta ou indiretamente, ao trade turístico de Nova Friburgo. Estudantes de turismo, taxistas, empreenderes de gastronomia, hotelaria e a comunidade, são todos bem-vindos.

Silvério adornou o Cão Sentado, a caráter, para marcar a data de 25 de junho, Dia da Imigração. Nossa cidade, que começou a se formar por um decreto do Rei D. João VI, que autorizava a vinda de colonos suíços, deve muito de seu desenvolvimento aos povos colonizadores que vieram em busca de novos horizontes e alavancaram os nossos rumos. Nota mil para Christiane Coelho pela brilhante matéria.

Nesta terça-feira, 28, festeja-se o Dia Internacional do Orgulho LGBTQIA+ com programação especial, das 13h às 19h, na Usina Cultural Energisa, na Praça Getúlio Vargas. O evento é uma realização da prefeitura de Nova Friburgo por meio da Secretaria Municipal de Cultura e de vários grupos empreendedores na causa.         

A VOZ DA SERRA recebeu na última quinta-feira, 23, a moção especial de louvor na Câmara Municipal, alusiva aos 77 anos de fundação e circulação do jornal. A proposição de louvor partiu do presidente da casa, vereador Wellington Moreira. Adriana Ventura, na ocasião, lembrou seu avô Américo e seu pai, Laercio Ventura, os dois baluartes que edificaram o legado que hoje prossegue sob a sua direção. Parabéns pela merecida homenagem de reconhecimento.

Mas, em meio a tantas boas notícias, dói saber que existem quase três milhões de pessoas passando fome no Estado do Rio de Janeiro. Parabéns aos integrantes do projeto Conexão do Bem, que tentam amenizar as carências de muitas famílias vulneráveis. A caridade é uma ação divinamente linda!

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A VOZ DA SERRA é o amor pelo que faz!

terça-feira, 21 de junho de 2022

Por mais que os dias outonais fiquem menores e o frio nos congele as articulações, há eventos na transposição outono/inverno que não podemos deixar de apreciar. E um acontecimento imperdível é a floração das cerejeiras. O Caderno Z do último fim de semana é todo encanto para nos apresentar o tema, com destaque ao Hanami, que consiste na prática japonesa da contemplação do florescer das cerejeiras. "Poemas eram escritos louvando as delicadas flores, vistas como uma metáfora da vida, brilhantes, bonitas, mas efêmeras".

Por mais que os dias outonais fiquem menores e o frio nos congele as articulações, há eventos na transposição outono/inverno que não podemos deixar de apreciar. E um acontecimento imperdível é a floração das cerejeiras. O Caderno Z do último fim de semana é todo encanto para nos apresentar o tema, com destaque ao Hanami, que consiste na prática japonesa da contemplação do florescer das cerejeiras. "Poemas eram escritos louvando as delicadas flores, vistas como uma metáfora da vida, brilhantes, bonitas, mas efêmeras". Em Nova Friburgo, onde quer que se esteja, há sempre uma floração em evidência e os imigrantes japoneses foram os precursores do plantio das mudas.

No Japão, com a florada antecipada das cerejeiras, há uma pesquisa, pois, o período de brotação se adiantou em 11 dias e, de acordo com os cientistas, "o aumento das temperaturas, associado ao florescimento antecipado, está associado  à urbanização, com o efeito da "ilha de calor urbano" e "às mudanças climáticas, com a tendência  de aquecimento da temperatura média do planeta". Entre a história do primeiro romance literário do mundo, "O Conto de Genji" e o cultivo das cerejeiras, a trajetória milenar, está alicerçada no amor. Com o "Poema Singular", no esplendor, sutil, das cerejeiras, tenho a honra de ter sido incluída neste "Z". Confesso que tentei expressar que essa invasão, rosada, sem fronteiras contém muito amor, porque é um presente vindo do Japão.

E teve mais amor com Wanderson Nogueira, em Palavreando: "É tudo sobre amor... O temor e a coragem. O dar a cara à tapa e o sangrar no silêncio das madrugadas não dormidas. Os mapas decifrados, as palavras não desvendadas. É sobre amor esse escrito e todos os outros. É sobre amor, a flor da cerejeira que despenca do galho alto para rebentar no chão. E todas as sementes espalhadas pelo vento, tudo o que alimenta...”. Que lindo!  É o amor que nos faz festejar os santos juninos e realizar a festa do padroeiro de Nova Friburgo, São João Batista, louvando o seu dia, 24 de junho.

É esse amor que nos acompanha em cada viagem, nos mares e marés de A VOZ DA SERRA. Maré alta, maré baixa, sempre há tempo bom para pescar o roteiro das "Surpresas de Viagem", pois, a nossa Voz navega em ondas longas na amplidão de sua competência. Na edição do último fim de semana encontrei, prazerosamente, a minha amiga Paula Farsoun. Sua veia literária perguntou: "Como começar um texto?". E ela respondeu: "Às vezes é muito simples, outras nem tanto. Depende do pensamento que te inspira a compilar esse emaranhado de ideias em algumas palavras...". Tudo é amor!

É o amor que conduz Izabel Cristina, agora de idade nova, sempre gentil na recepção do jornal. É o amor que ilumina Eduardo Arp Coimbra a conduzir tão bem o seu trabalho no Espaço Arp. Parabéns pelo aniversário na última terça-feira, 14. É o amor que motivou o coronel Robadey a escrever o livro “#Coragem” com episódios marcantes de sua carreira de bombeiro militar. O livro será lançado nesta quarta-feira, 22, na Biblioteca Municipal, a partir das 18h. É o amor que impulsiona a Oficina Escola de Artes de Nova Friburgo a promover a cultura, transmitindo o saber das artes e desenvolvendo talentos. É o amor que anima os artesãos de nossa cidade a produzirem suas obras, na esperança de voltarem ao Pavilhão das Artes, agora chamado Casa do Artesão. É o amor que providencia as mensagens e o toque, humanamente lindo, das charges de Silvério!

É o amor que nos dá suporte para entender que o inverno começou oficialmente no início da manhã desta terça, 21, mas já vem nos congelando há algum tempo com temperaturas baixas. Contudo, ele é o arauto da primavera! É sempre o amor a substância alquímica que não deixa os profissionais da saúde desistirem de seus propósitos, insistindo na vacinação do povo, mesmo na iminência de o Ministério da Saúde perder milhões de doses de vacinas contra a Covid-19. É o amor que inspira o coração dos fiéis a prepararem os tapetes de sal para a procissão de Corpus Christi, na mais perfeita tradução do simbolismo divino, como o ocorrido na última quinta-feira, 16. Cada obra se faz o tapete mágico da comunhão com o Ser Total, pleno de amor, O Cristo em nós!

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AVS: relacionamento sério com a credibilidade!

terça-feira, 14 de junho de 2022

Finalmente, o grande dia voltou a ser o centro das atenções presenciais. Celebrado no último domingo, 12, salve o Dia dos Namorados em todas as suas formas de amor. O Caderno Z do último fim de semana foi tomado pelo romantismo, pleno de conhecimentos e até simpatias para estreitar as relações. Me lembrei da minha infância, quando as moças acendiam velas e pingavam numa bacia com água. Os desenhos que se formavam seriam interpretados como resposta ao que se buscava encontrar.

Finalmente, o grande dia voltou a ser o centro das atenções presenciais. Celebrado no último domingo, 12, salve o Dia dos Namorados em todas as suas formas de amor. O Caderno Z do último fim de semana foi tomado pelo romantismo, pleno de conhecimentos e até simpatias para estreitar as relações. Me lembrei da minha infância, quando as moças acendiam velas e pingavam numa bacia com água. Os desenhos que se formavam seriam interpretados como resposta ao que se buscava encontrar. Eu que pensava que essas armações estavam fora de moda, me enganei, pois o Z nos trouxe vários rituais, entre os quais, "para fortalecer o amor, afastar a inveja, por menos ciúmes e mais amor, para esquecer", e até "pelo amor eterno e sem traições". Como o mês junino é todo casamenteiro, sorte para todos nós!

Cada país tem seu jeito de festejar a data e, em maioria, as festas ocorrem em 14 de fevereiro, Dia de São Valentim, que bem depois de ter sido sacrificado por suas ideias, passou a ser o “Mártir dos Namorados”. No Brasil, o reconhecimento é mais recente, em 1948, quando o empresário João Dória escolheu 12 de junho, véspera de Santo Antônio, para celebrar os casais apaixonados. No anúncio comercial, o slogan pode ainda fazer sucesso e em todas as datas: "Não é só com beijos que se prova o amor". O fato é que a data dos enamorados só perde na concorrência dos presentes, para o Natal e o Dia das Mães. Contudo, todo dia é especial para se presentear alguém!

O “Z” nos trouxe mensagens interessantes de vivências amorosas, de sonhos, de esperas, coisas do amor que sempre nos encantam. Mas, deixo aqui um trecho de “Carta para um amor”, de Wanderson Nogueira:  "Amor meu, não tarde. Mas ainda que não se apresse, não demore, estou aqui. Não precisa bater na porta, só venha. Na dança dos átomos, na velocidade da luz, entre espaçonaves alienígenas, no recanto das flores de baunilha, se achegue nas correntes de vento...”. Bons ventos tragam o amor para nós!

Junho chegou com a força do amor e o brilho dos festejos. Mesmo com o aumento, assustador, de casos de Covid-19, os eventos ganham espaço e pouca gente ainda usa máscara. Dá medo até de entrar em certos ambientes lotados sem as devidas preocupações. E eu me pergunto: - o que acontece com esse descaso todo? Criar leitos em hospitais é apenas uma consequência de não se tentar conter a propagação do vírus.

Com esperanças, seguimos o curso de um novo normal, mesclando otimismo e "vida que segue". Boas novas emergem das ideias de quem pensa a cidade em seu todo e com isso temos o alento da recuperação do Lazareto. O projeto é lindo e nobre é a causa de se preservar um patrimônio histórico que marcou sua importância no final do século 19, como hospital para pacientes com doenças infectocontagiosas. Desde já, parabéns e boa sorte aos envolvidos no empreendimento. Falando em obras, aguardamos a solução para a nova sede do Colégio Municipal Odette Penna Muniz.

Nossa cidade se destaca no Estado do Rio na geração de novas oportunidades de emprego e a Casa do Trabalhador, na antiga rodoviária, ao lado da prefeitura, tem papel importante na orientação e no encaminhamento de pessoas que procuram o setor, buscando uma vaga no mercado profissional. Falando em trabalho, a charge de Silvério nos chamou para uma outra face do Dia dos Namorados, pois, 12 de junho é, também, o Dia Mundial contra o Trabalho Infantil. Duas datas de muito amor!

Em "Sociais", um time de primeira aniversariando. No último dia 12, dois baluartes: Teleco Ventura, que é sempre uma ventura para nós, e meu primo Juca Bravo Berbert, de quem tenho o maior orgulho de ser, inclusive, fervorosa fã! Outro ilustre aniversariando, nesta terça-feira, 14, é o meu "estrelado" amigo, Girlan Guilland, de brilho comparável ao de Aldebaran, estrela alfa da Constelação de Touro. A semelhança com a estrela não é só na rima com o seu nome. É pelo brilho que os dois astros irradiam! Parabéns, queridos! Saúde e paz para todos. Festeja-se, ainda, nesta data, o Dia Mundial do Doador de Sangue. Quem doa sangue, doa vida para alguém!

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A VOZ DA SERRA é uma voz convincente!

terça-feira, 07 de junho de 2022

A viagem de hoje começa com um guia muito interessante, dócil e vacinado contra todo o tipo de mazelas, inclusive, a raiva. Ele vigia a cidade, interage, nos auxiliando a entender até o incompreensível. Na maioria das vezes, ele se apresenta feliz por ser o arauto das boas novas. É quem nos chama para as reflexões e nos alerta, quando o perigo está perto. Outra característica do nosso guia é ter o seu perfil sempre na primeira página do jornal. Carismático e inteligente, é o nosso “cão-guia”, que nos abre os olhos perante os fatos. Ele é o “Cão Sentado” das charges de Silvério.

A viagem de hoje começa com um guia muito interessante, dócil e vacinado contra todo o tipo de mazelas, inclusive, a raiva. Ele vigia a cidade, interage, nos auxiliando a entender até o incompreensível. Na maioria das vezes, ele se apresenta feliz por ser o arauto das boas novas. É quem nos chama para as reflexões e nos alerta, quando o perigo está perto. Outra característica do nosso guia é ter o seu perfil sempre na primeira página do jornal. Carismático e inteligente, é o nosso “cão-guia”, que nos abre os olhos perante os fatos. Ele é o “Cão Sentado” das charges de Silvério.

E, desta vez, o cão esbravejou duro na edição do último fim de semana com a triste realidade de que Nova Friburgo "retrocede na coleta seletiva". A informação é de Christiane Coelho que nos trouxe página dupla com um panorama da situação em nossa cidade. "O Mapeamento dos Fluxos Recicláveis do Pós-Consumo elaborado pela Firjan aponta que nosso município recicla apenas 0,11% dos resíduos coletados. “Em 2021, foram coletadas mais de 78 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos e apenas 90 toneladas foram resíduos recicláveis, coletados seletivamente".

Fernando Cavalcante, professor e especialista em engenharia ambiental explica a importância da educação ambiental, pois, "numa floresta, todos os resíduos produzidos são reabsorvidos pela própria floresta, mantendo um delicado equilíbrio. Na sociedade humana, grande parte do que é produzido vai para o lixo e daí para a natureza". Nós somos meio ambiente também!

Embora existam incontáveis projetos e muita gente envolvida nas questões ambientais, ainda são pequenos os resultados diante das demandas do meio ambiente. A coleta seletiva é um grande passo. Interessante é que o reaproveitamento de recicláveis se transforma até em arte. A exemplo, a Associação Comercial de Nova Friburgo pretende trazer para Nova Friburgo a exposição "Fui lixo, sou arte", do projeto Recicla Orla, que recolhe recicláveis  nos quiosques da orla no Rio de Janeiro. São cinco obras de arte que nasceram de resíduos eletrônicos e, certamente, ganharão aplausos do olhar friburguense. Bom saber também que a nossa prefeitura vai reativar o Centro de Educação Ambiental que, depois de vários anos desativado, ganhou novo espaço em 2020, inclusive, todo equipado com instalações modernas. Que beleza!

Muito preocupante é a nova onda da Covid-19 em Nova Friburgo. Em uma semana, quando tudo parecia controlado, foram feitos 518 testes positivos da doença. A sensação de insegurança voltou a reinar e já causa espanto ver, por exemplo, alguns comércios lotados, sem exigir, ao menos, o uso de máscara. Ninguém deveria ser obrigado, por lei, a usar a proteção facial. Deveria, sim, ser uma ação voluntária e até orgulhosa de se conscientizar numa espécie de "Eu me protejo e protejo o semelhante"!

Por falar em saúde, os funcionários da UPA de Conselheiro Paulino terão reajuste salarial. O prefeito Johnny Maycon, na ocasião da assinatura do termo aditivo que também garante mais recursos para a unidade, declarou que o reajuste faz justiça aos funcionários, assim como foi, recentemente,  realizado para toda a rede pública de saúde do município. A notícia é muito animadora e merece os nossos aplausos.

Em “Sociais”, um trio de aniversariantes muito especial. Em 30 de maio,  aniversariou o querido professor e bombeiro militar, o subtenente Costa Melo que, além da nova idade, festejou 33 anos de vida militar. Parabéns também para dona Therezinha, sua mãe que, em 18 de maio, completou 82 anos; uma dupla festa na família. Para este 9 de junho, os vivas são para Joel de Sá Martins, o grande divulgador da vida do cantor Teixerinha. Parabéns, Joel! Um grande festejo acontecerá no próximo dia 10. Eu digo festejo, porque a existência de Adriana Oliveira é uma festa diária para todos nós. Seja na rede social, na cidade ou produzindo matérias para A VOZ DA SERRA, sua presença é um brinde de satisfação. Faça o frio que fizer, será uma sexta-feira de muito calor humano que, afetuosamente, emana do seu lindo coração. Felicidades!

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AVS é o perpetuador da fidelidade aos acontecimentos!

terça-feira, 31 de maio de 2022

O Caderno Z do último fim de semana estava muito apetitoso festejando duas datas: 24 de maio, Dia Nacional do Café e 28 de maio, Dia Mundial do Hambúrguer. A combinação foi perfeita, pois ambos são detentores do pódio da preferência brasileira. Se o cheirinho de café na cozinha, de manhã, bem cedo, é gostoso, imagina um café requintado com chocolate branco! As receitas para empoderar o nosso cafezinho são as mais tentadoras.

O Caderno Z do último fim de semana estava muito apetitoso festejando duas datas: 24 de maio, Dia Nacional do Café e 28 de maio, Dia Mundial do Hambúrguer. A combinação foi perfeita, pois ambos são detentores do pódio da preferência brasileira. Se o cheirinho de café na cozinha, de manhã, bem cedo, é gostoso, imagina um café requintado com chocolate branco! As receitas para empoderar o nosso cafezinho são as mais tentadoras.

A história do café permeia a história do Brasil e suas raízes foram plantadas no século 18, pelo militar português, Francisco de Melo Palheta, que trouxe exemplares do Suriname para a América do Sul. Mas sua produção em escala ganhou força no século 19, quando a produção e a procura pelo produto, impulsionadas pelos lucros, exigiram meios mais modernos para a sua expansão comercial. Em pouco tempo, o café tornou-se “esteio da sociedade” e a construção de ferrovias foi o marco da modernização deixando, em seu rastro, os primeiros sinais de desenvolvimento do nosso país.    

A pergunta é a de todos nós: “Por que o café está tão caro e até onde isso pode chegar? A resposta é complexa, com análises do coordenador da Coanop, Rodrigo Casado que explicou, entre outras razões, que o produto está a mercê do mercado, que tem interesses econômicos, pois vive de retorno, de lucros e ressalta: “Quem paga a conta é o trabalhador, porque no final é para ele que pesa”. O jeito é casar o hambúrguer com um refresco e, como dizia vovó: “Passe a mão no toco”! Seguindo Wanderson Nogueira, “consumam  alegria. Invertam a lógica da felicidade punida e sintam a delícia de ser de verdade. Não temam. Não morram. Vivam plenamente, com abundância...”.

O Cão Sentado, na charge de Silvério, estava receoso, com olhar atento ao sol mascarado pelo coronavírus. A insegurança ronda a nossa cidade com aumento de casos de Covid-19. Na Câmara Municipal, o número de infectados assusta, levando, inclusive, o Poder Legislativo a suspender algumas atividades e a realizar sessões sem a participação do público. A vacinação continua e os cuidados não podem ser esquecidos. E ainda tem mais preocupação agora com a varíola dos macacos, embora as autoridades afirmem que não há necessidade de vacinação em massa no momento.

Os dados da Pesquisa Nacional de Saúde apontam que “2,9 milhões de homossexuais e bissexuais se sentiram confortáveis para se identificarem ao IBGE como tal”, de acordo com informações de Nayara Gomes, coordenadora da pesquisa. Outro dado interessante: “Uma minoria, 0,1%, ou 100 mil, disse se identificar com outras orientações”, inclusive, a maioria dessas se identifica como “pansexual”  - pessoa cujo gênero e sexo não são fatores determinantes na atração; ou assexual, pessoa que não tem atração sexual”. Os dados são otimistas e viva a diversidade!

 Em “Sociais”, dois ícones da nossa cidade, cada um em sua área de atuação. No último domingo, 29, festejando idade nova, o querido doutor Gustavo Ventura, conceituado cirurgião cardiologista, que coordena o setor de sua especialidade no Hospital São Lucas. Parabéns! Abrindo o mês de junho, neste dia 1º, é aniversário de Zuenir Ventura, o Mestre Zu, completando 91  anos. Ele é mineiro, mas, de coração, se tornou um friburguense muito amado por todos nós. Com seu carisma e genialidade, o Zu é presença deliciosa onde quer que se apresente. Felicidades e mil vivas!

Nesta terça-feira, 31, comemora-se o Dia das Comunicações Sociais. Christiane Coelho nos trouxe Jorge Maroun, que é coordenador do curso de Comunicação Social da Estácio, campus Nova Friburgo. Maroun destaca, entre outros fatores, a importância da formação acadêmica na conscientização sobre os critérios ao se noticiar os fatos. Sabemos que o próprio sistema de comunicação, com sua instantaneidade, favorece a atuação dos falsos informantes. Com um celular conectado, há sempre um “porta-voz” da incoerência de plantão. Mas, entre o compromisso da seriedade e a inconsequência, se a linha é tênue, a responsabilidade faz toda a diferença perante os fatos!

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AVS é presença marcante em todo tempo e lugar!

terça-feira, 24 de maio de 2022

Nossa viagem de fim de semana, excepcionalmente, não começa na plataforma costumeira de embarque. Em sentido inverso, partimos da estação “Há 50 Anos”, quando o desfile de 16 de maio de 1972, apesar da indiscutível beleza, apresentou “os ditos intervalos”, entre as instituições, com os atrasos sempre “enervantes, absurdos e inconcebíveis”. Contudo, o povo permaneceu na avenida, “aguentando o sol”, até 13h30. Era assim mesmo, com esperas cansativas para assistentes e participantes.

Nossa viagem de fim de semana, excepcionalmente, não começa na plataforma costumeira de embarque. Em sentido inverso, partimos da estação “Há 50 Anos”, quando o desfile de 16 de maio de 1972, apesar da indiscutível beleza, apresentou “os ditos intervalos”, entre as instituições, com os atrasos sempre “enervantes, absurdos e inconcebíveis”. Contudo, o povo permaneceu na avenida, “aguentando o sol”, até 13h30. Era assim mesmo, com esperas cansativas para assistentes e participantes.

Ao contrário, o desfile de 2022 foi pontual em seus horários. Quem não acreditou na pontualidade da organização, certamente, perdeu a hora de desfilar na Avenida Alberto Braune. É sempre muito emocionante homenagear nossa cidade e render vivas para a história iniciada por seus colonizadores e solidificada no povo que se formou ao longo de seus 204 anos. Tudo nos inspira um olhar de reverência pelos desafios vencidos e conquistas alcançadas. Parabéns, Nova Friburgo!

Notícias alvissareiras sobre o Estado do Rio de Janeiro, com o menor número de roubos nos últimos 17 anos. A diretora-presidente do Instituto de Segurança Pública (ISP), Marcela Ortiz, destacou em seu depoimento: “As constantes reduções expressivas nos índices de criminalidade do Estado, que estão acontecendo nos últimos meses, são os resultados do investimento na segurança pública e nos servidores das forças de segurança, feitos pelo governador do Estado do Rio, Cláudio Castro”. O governador também sancionou lei que atualiza a legislação sobre o processo de busca a pessoas desaparecidas, tornando mais rápida a busca, inclusive para jovens menores de 16 anos e pessoas com deficiência, garantindo localização e proteção de forma ampla.

“Carnaval fora de época trouxe saldo positivo”. A informação é de Christiane Coelho, com uma página repleta de boas notícias das folias em maio publicada na edição do último fim de semana. De forma especial, o evento marcou um espetáculo diferente, sim, na época, porém, com o mesmo glamour que emana do carnaval. Além das escolas de samba dos grupos A e Especial, o centro da cidade se vestiu de uma programação variada, com alegria para todos os gostos. A Rua Oliveira Botelho se transformou na Rua da Cerveja Artesanal com a Momo Bier Fest.

Em todos os setores da economia houve saldo positivo. Contudo, quem ganhou mesmo foi a cidade, se mostrando ordeira e acolhedora, como tem sida a sua marca. O prefeito Johnny Maycon se pronunciou, feliz com o resultado: “O desafio agora é produzir um carnaval ainda maior, mais estruturado e atrativo para os turistas e ainda mais organizado para a população. E todos podem ter a certeza de que vamos fazer”.

Observando o Mapa da Apuração, entre quesitos e notas, todos venceram o desafio de pisarem na passarela depois de dois anos sem samba no pé. Não houve discrepância entre as notas, sinal de que o júri precisou usar um olhar extremamente observador, para estabelecer parâmetros entre as concorrentes. No fim das contas e dos pontos, tudo saiu às mil maravilhas no reinado de outono. Há que se elogiar também o empenho da Secretaria Municipal de Serviços Públicos, que contou com apoio da Empresa Brasileira de Meio Ambiente e da Secretaria Municipal de Obras. Ruas limpas e lavadas no frescor da manhã. A limpeza foi um luxo. Foram recolhidas 48 toneladas de lixo!

Mas que frio, não é Silvério! O Cão Sentado, congelado, de cachecol e manta. Gostei da touca nas cores da nossa bandeira. Lucimar Corrêa, vamos tricotar o modelito! Que não venha outra rajada de ventos como a da quinta-feira, 20. Lá se foram as sombrinhas da feirinha de Campo do Coelho. Adriana Oliveira foi quem nos trouxe informações do ciclone – o Yakecan, em tupi-guarani, que significa “o som do céu”. Falando em vento, que os bons ventos levem, cada vez mais ao sucesso, o chef friburguense João Vieira que, em agosto, disputará o Prêmio Dólmã, considerado o Oscar da gastronomia brasileira. Na próxima “caixa com ingredientes surpresa”, em vez de quiabo, rabanete, canjiquinha, frango e banana-ouro, que venha o prêmio. Sucesso!

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AVS é a voz dos sentimentos de Nova Friburgo!

quarta-feira, 18 de maio de 2022

Finalmente o Carnaval retornou aos brios da Avenida Alberto Braune! A VOZ DA SERRA circulou no último fim de semana com um caderno especial da folia que veio embalando os sonhos que se aglomeravam numa quarentena de dois anos. O surdo voltou a ouvir o som forte de sua batucada e as agremiações carnavalescas de Nova Friburgo demostraram que o tempo da espera não isolou os ideais do reinado de Momo. Da minha infância guardo lembranças do cordão de isolamento e das escolas de samba, sem a grandiosidade dos carros alegóricos. Eu tinha medo do Bloco dos Bichos e papai me punha em seus braços.

Finalmente o Carnaval retornou aos brios da Avenida Alberto Braune! A VOZ DA SERRA circulou no último fim de semana com um caderno especial da folia que veio embalando os sonhos que se aglomeravam numa quarentena de dois anos. O surdo voltou a ouvir o som forte de sua batucada e as agremiações carnavalescas de Nova Friburgo demostraram que o tempo da espera não isolou os ideais do reinado de Momo. Da minha infância guardo lembranças do cordão de isolamento e das escolas de samba, sem a grandiosidade dos carros alegóricos. Eu tinha medo do Bloco dos Bichos e papai me punha em seus braços. Num passe de mágica, o medo desaparecia e tudo era festa.

De lá pra cá, a produção carnavalesca se avolumou e temos sempre um espetáculo de luzes, cores e muita criatividade. O desfile é sempre uma atração cultural, à parte, verdadeira aula de arte e de conhecimentos. Os sambas embalaram os enredos com narrativas curiosas de quem foi fundo buscar embasamento. A Alunos do Samba nos trouxe um desabafo "pra carnavalizar e compreender a sociedade...". É o chamado para a responsabilidade: "Alô Brasil, levanta a tua hora já chegou..." E o tom de alento: "Hakuna Matata é lindo dizer...". Sem problema!

A Imperatriz de Olaria seguiu os "caminhos de Tupã" na magia que o seu enredo invoca: "De peito aberto minha flecha é minha fé! Sigo em frente, venha o que vier. Creio no Pajé, na herança ancestral, nessa força sobrenatural...". "Na tribo Imperatriz", Olaria é assim mesmo: nossa aldeia! O Carnaval produz o belo, o mágico e se faz também um arauto em defesa das demandas humanas, dos lamentos, das esperanças. A Vilage no Samba, "nessa longa caminhada da vida", nos trouxe "O som do Sertão" e na "trilha sonora do interior" o enredo é a soma das intertextualidades: "o cio da terra, pirapora, romaria, o rancho fundo, o luar do sertão" e segue "tocando em frente", tocando o coração da gente, numa "nuvem de lágrimas", cantando o amor... Em profundas "evidências" ... uma "vila sertaneja de raiz...".

Comemorando na avenida o centenário da metalurgia no Brasil, a Unidos da Saudade retornou aos holofotes da Alberto Braune, buscando o conhecimento inicial: "A grande explosão criou o mundo e desse choque profundo, fogo, o ferro aquecia o homem primitivo nas cavernas....". Assim, no esteio do conhecimento, o enredo veio "moldando a história de antigas civilizações...". e "navegou o oceano" na certeza de que "o samba é o aço que resiste... sentimento que persiste...". A Saudade, "na bravura do metal", é sempre "blindada de amor no carnaval...".

Com todo o espetáculo do Carnaval fora de época, desde a última sexta-feira, 13, as agremiações deram provas de que se solidificaram ainda mais. Diante da interrupção forçada pela pandemia, o isolamento silenciou o batuque por dois anos, mas não cessou a força da paixão pelo espírito carnavalesco. Como bem acreditou a Alunos do Samba no "Hakuna Matata", as demais também tiveram a mesma força idealizadora. E Nova Friburgo já cultiva um canteiro de possibilidades com a escola mirim "Sementes do Samba". É assim que se veste o futuro de esperanças! Afinal, seguindo a Saudade, "o samba é o aço que resiste...”. Um dado interessante que vale registrar, pois, este ano, a supersticiosa “Sexta-feira 13” foi, com muita sorte, uma sexta de Carnaval, quando também se reverenciou os 134 anos da Abolição da Escravatura.

A VOZ DA SERRA nos trouxe notícias importantes na edição de fim de semana. Mas, excepcionalmente, a coluna "Surpresas de Viagem" manteve o foco no Carnaval de maio, no inusitado reinado de outono. Para fechar o roteiro, a charge de Silvério nos convidou para soprarmos as velas nos 204 anos de Nova Friburgo. De volta ao desfile de 16 de maio, de volta aos acenos, ao tremular das bandeiras, ao triunfar das bandas, ao corre-corre das crianças, dos professores.... Tudo sob o manto azul do céu friburguense! Festejando também o Dia do Gari, os heróis que, na magia do balé de suas vassouras, mantêm a cidade limpa e muito mais bonita! Parabéns, Nova Friburgo!

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