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Elizabeth Souza Cruz

Elizabeth Souza Cruz

Surpresas de Viagem

A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

Com a chama do conhecimento acesa, o Caderno Z do último fim de semana nos chamou ao maravilhoso mundo do aparecimento das velas. Alguém já teria pensado em como as velas surgiram? Alguém, enquanto acendia uma vela, rendeu louvores às civilizações que deram luz para seus ambientes e ritualísticas? Pois vamos fazer isso? – Uma vela para os povos do Egito e da Grécia Antiga, em 3.000 a.C., que deram para as velas o seu primeiro formato, em bastões. O material usado era o sebo, uma gordura animal que cheirava mal nos ambientes. Depois, vieram a cera de abelha, a estearina até chegar-se ao uso definitivo da parafina sintética. Usadas em ritos sagrados, costumes pessoais ou para efeitos decorativos, dá gosto apreciar seus formatos em lojas especializadas.

Vale registrar que na tragédia climática de janeiro de 2011, em Nova Friburgo, da noite para o dia, uma caixa de velas custou o preço de uma joia, esgotando até os estoques. Além de informativo, o “Z” ficou lindo com as dicas de decoração para o Natal. As velas estão em todas, em todos os momentos. Aprender sobre o simbolismo da “Coroa e as quatro velas do Advento” fortalece ainda mais o nosso espírito fraternal. Eu já vou montar a minha, na mesa e no coração. Adoro! Nesta terça, 13, é o Dia de Santa Luzia, “portadora da luz ou aquela que leva a luz”. Sua fé religiosa e fidelidade aos seus preceitos levaram-na ao triste fim de sua existência terrena.

Em ‘Sou como a vela”, Wanderson Nogueira, o nosso filósofo contemporâneo, se define abertamente: “Acendo vela para meu anjo da guarda. Peço que me proteja, inclusive de mim mesmo. Que a luz, mais do que ilumine meu caminho, seja guia para esse encontro não só quando preciso...”.  (Que lindo!) “Acendo vela para relembrar os que amei e sigo a amar, mesmo não estando eles mais aqui nesse espaço-tempo...”.

Deixamos o Caderno Z na certeza de que a união de nossas luzes pode prover boas energias para semear esperanças viçosas em nossos caminhos. Na busca por um mundo melhor, mais esclarecido, as secretarias estaduais de Educação e de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos lançaram a cartilha contra a intolerância religiosa. A iniciativa faz parte do projeto de levar o tema para o currículo escolar em 2023. Em destaque, “o respeito à religião do outro, ampliar a consciência do Estado laico e a liberdade de crença e de culto previstos na Constituição”. 

A civilização, como eu costumo dizer, requer a criação de meios para que se faça cumprir comportamentos que deveriam ser normais entre os humanos. A prova disso é a necessidade de se editar uma cartilha conforme citado acima. É louvável que se tenha pensado no assunto, mas, é um sinal de que há comportamentos regredindo e agredindo a própria Constituição. Outra prova de agressão é estarmos expostos aos perigos de golpes por grupos de fraudadores. A exemplo, o INSS “alerta para golpes relativos à revisão da vida toda”. O órgão destaca que não entra em contato por telefone, e-mail, redes sociais ou outros canais e ainda ressalta que os segurados não passem seus dados como endereço, CPF, número do benefício e jamais compartilhem a senha de acesso ao portal www.gov.br, do Governo Federal. Ninguém se deixe enganar!

A charge de Silvério festejou o Dia do Palhaço, 10 de dezembro. Como descreveu Ana Borges, “os especialistas em arrancar risos de todos nós”, pois, “em tempos de grandes tensões como os atuais, nada melhor do que dar uma boa gargalhada”. O palhaço, como conhecemos hoje, surgiu no século 18. Contudo, “fazer palhaçada exige técnica” e tem lá os seus segredos para se fazer engraçado o tempo inteiro, mesmo que por dentro ele esteja triste. Geralmente, a graça já começa pelo nome como Arrelia, Piolin, Abelhito, Carequinha, Pipoca, Picolé e Paçoca. Parabéns a esses donos do riso! Se rir é o melhor remédio, tem gente que ficou doente com a derrota do Brasil perante a seleção da Croácia. Quem poderia supor tamanho “xeque-mate” na seleção canarinho?  “São 20 anos sem ganhar a Copa”. O sonho do hexa ficou para 2026. Que pena!

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A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.

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