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Parabéns!

sexta-feira, 07 de abril de 2023

Quero expressar meus sinceros parabéns aos diretores que têm levado A VOZ DA SERRA adiante, mantendo-o em circulação por 78 anos! É uma façanha admirável diante de tantas crises econômicas e outras que temos passado nestas décadas. Apesar de estarmos num mundo de comunicação eletrônica, confesso que ainda prefiro ler publicações, artigos, livros em papel. Jornal online é bom, mas acho melhor ainda em papel onde podemos folhear as páginas na leitura.

Quero expressar meus sinceros parabéns aos diretores que têm levado A VOZ DA SERRA adiante, mantendo-o em circulação por 78 anos! É uma façanha admirável diante de tantas crises econômicas e outras que temos passado nestas décadas. Apesar de estarmos num mundo de comunicação eletrônica, confesso que ainda prefiro ler publicações, artigos, livros em papel. Jornal online é bom, mas acho melhor ainda em papel onde podemos folhear as páginas na leitura.

Parabéns para a família Ventura que vem tocando este jornal em nossa cidade com informações importantes para nossa comunidade. Entendo que são três gerações na direção deste noticiário, o que mostra uma influência familiar positiva no seguimento de uma empresa de sucesso na área jornalística.

Me sinto contente em poder contribuir por mais de 30 anos com este bom jornal com minha coluna semanal “Saúde Mental & Você”, e tenho certeza que meus colegas de outras colunas também se sentem bem com a contribuição de cada um. 

Aproveito para parabenizar todos os jornalistas, e em especial os do nosso querido AVS pelo Dia do Jornalista comemorado neste 7 de abril. Jornalismo é uma profissão importante por levar ao grande público informações, notícias, artigos que orientam a população em temas variados, requerendo pesquisa, leitura e cursos para a execução de um bom trabalho como este jornal tem feito. Parabéns A VOZ DA SERRA pelos 78 anos!

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Transtorno do Espectro Autista

quarta-feira, 05 de abril de 2023

No último domingo, 2, celebrou-se o Dia do Autismo que agora se chama Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), por reunir várias alterações do desenvolvimento neuropsicológico desde o nascimento ou começo da infância. Antes se achava que só era possível fazer um diagnóstico de autismo em crianças acima dos 3 anos de idade. Agora é possível ver sinais e sintomas de autismo em crianças com um ano e meio de idade. O autismo surge antes dos 3 anos de idade, com cerca de seis diagnósticos em cada mil nascidos vivos, afetando quatro meninos para uma menina.

No último domingo, 2, celebrou-se o Dia do Autismo que agora se chama Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), por reunir várias alterações do desenvolvimento neuropsicológico desde o nascimento ou começo da infância. Antes se achava que só era possível fazer um diagnóstico de autismo em crianças acima dos 3 anos de idade. Agora é possível ver sinais e sintomas de autismo em crianças com um ano e meio de idade. O autismo surge antes dos 3 anos de idade, com cerca de seis diagnósticos em cada mil nascidos vivos, afetando quatro meninos para uma menina.

Para uma pessoa ser tida dentro do espectro autista é preciso existir problemas de interação social ou emocional, dificuldade de estabelecer ou manter diálogo, incapacidade de iniciar interação com outra pessoa, e problemas de atenção compartilhada, ou partilha de emoções e interesses com os outros. Também existe a presença de graves problemas para manter relacionamentos – pode ser falta completa de interesse em outras pessoas, dificuldades de se engajar em atividades sociais próprias para a idade e problemas de adaptação às diferentes expectativas sociais. Um terceiro ponto é quanto a comunicação não verbal – pouco contato visual, postura, expressões faciais, tom de voz e gestos, além da incapacidade de entender sinais não verbais de outros.

É difícil para a família lidar com o diagnóstico de autismo num filho, o que produz sofrimento e até desesperança. Se a família rejeita o problema, em vez de aceitar o diagnóstico, isto produz pior prognóstico para o autista. Mas quando a família aceita o diagnóstico sem revolta e coopera com o tratamento precoce o autista se beneficia.

Vamos ver alguns sinais e sintomas que são riscos de autismo. Se você pegar um objeto e o deslocar na frente da criança e ela não acompanhar com o olhar, isto é um risco de autismo. Uma criança autista se sente perdida quando um objeto que ela olhava muda de lugar. Outro sintoma é quando você mostra um objeto para a criança, ela olha para ele, e ao apresentar um segundo objeto com sua outra mão, ela não consegue alternar o olhar de um objeto para outro e se fixa no primeiro objeto.

Outra característica de autismo é a criança não atender ao chamá-la pelo nome, o que não quer dizer que se seu filho não responder ao seu chamado vez ou outra ao você falar o nome dele, ele tem autismo. Ele pode estar concentrado na brincadeira ou desatento.

Ao brincar com uma criança não autista, e mostrar uma face alegre, ela interage, talvez irá sorrir e emitir algum som, sendo bebê. Quando você muda sua face, para uma rosto zangado, a criança normal também muda a reação dela. Já na criança com risco de autismo, ela não irá fazer nada diante de sua mudança de expressão facial.

Ao você brincar com uma criança, balançando-a com suas mãos, ao parar com a brincadeira e estímulo sensorial, normalmente ela pedirá para você repetir se para ela foi agradável, e interage com você. Já a criança autista, não fará esta interação. Outro ponto é que uma criança não autista responde a um som que você emite, talvez não igual você fez, mas tenta emitir um som como resposta ao que você fez. Crianças até o primeiro ano de idade que não emite nenhum som, tem risco de estar com autismo.

Crianças autistas fazem pouco contato visual, e evitam o olhar quando se tenta fazer contato visual com elas. Uma criança que não ri socialmente tem risco de autismo. Outra coisa, quando uma criança brinca com um objeto, e nos juntamos a ela na brincadeira, normalmente ela olha para o brinquedo, para nós e interage. A criança com risco de autismo se fixa no brinquedo e não interage com outros.

A criança autista apresenta movimentos atípicos e repetitivos. É comum tapar os olhos e os ouvidos, ou bater as mãos contra o corpo, e tende a ficar girando em torno do próprio eixo ou balançando como um pêndulo. Quando a criança tem cinco ou mais sinais dos que apresentei, ela está em grande risco de ter um Transtorno do Espectro Autista, e deve ser encaminhada para um neuropediatra e um psiquiatra infantil com experiência no tratamento deste problema para confirmação do diagnóstico e início do tratamento.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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A conexão entre religião e saúde

quarta-feira, 29 de março de 2023

Cientistas têm verificado a importância da religião para nossa saúde. Apesar de vivermos numa sociedade materialista, uma minoria pensante da população sabe que saúde depende de coisas simples, alimentos simples não processados industrialmente, vida no campo, relações humanas éticas moralmente, sem competição, praticando espiritualidade ao exercer uma fé religiosa saudável.

Cientistas têm verificado a importância da religião para nossa saúde. Apesar de vivermos numa sociedade materialista, uma minoria pensante da população sabe que saúde depende de coisas simples, alimentos simples não processados industrialmente, vida no campo, relações humanas éticas moralmente, sem competição, praticando espiritualidade ao exercer uma fé religiosa saudável.

Há alguns anos reuniu-se na Duke University, nos Estados Unidos, um grupo de 12 psiconeuroimunologistas, teólogos e médicos renomados, para uma revisão dos efeitos do estresse sobre o sistema imunológico e para ver como este conhecimento poderia informar-nos sobre a conexão religião-saúde. Já por 30 anos, centenas de estudos realizados em diferentes povos, revelam a existência da conexão entre envolvimentos religiosos, melhor saúde física e maior longevidade.

Naquela reunião, cientistas da Duke University sugeriram que há a possibilidade de que envolvimentos religiosos possam afetar positivamente a saúde física através de mecanismos neuroendócrinos e imunes. A fé religiosa produziria efeitos no sistema nervoso, em glândulas e no sistema imunológico humano. Bruce Rabin, da University of Pittsburgh, mostrou que crenças e atividades religiosas podem influenciar o sistema nervoso simpático, melhorando e aumentando seu funcionamento, ajudando, assim, a diminuir o estresse e melhorar a sociabilidade.

Ronald Herberman, da University of Pittsburgh Cancer Institute, um dos descobridores das células NK (natural killer cells ou células matadoras naturais) do sistema imune, fez uma revisão dos estudos que revelam as conexões entre estresse social e psicológico sobre a atividade das células NK, cujo estrese pode explicar como fatores psicosociais influenciam a suscetibilidade para o câncer e como afetam o seu desenvolvimento.

Na década de 70 não era raro ouvir-se falar de uma cirurgia chamada “vagotomia”, que é o corte cirúrgico de um nervo chamado “vago”. O cirurgião corta este nervo interrompendo a corrente dos estímulos nervosos dirigida aos órgãos por onde ele passa. É como se você cortasse o fio que vai da TV à tomada na parede. O que ocorre? A TV não liga. O nervo vago é chamado de “pneumogastroentérico”. Pneumo tem que ver com pulmões; gastro tem que ver com estômago e entérico com intestinos. Este nervo segue uma trajetória desde o cérebro, passando pelos pulmões, estômago e chegando aos intestinos.

Uma pessoa muito nervosa emocionalmente, estimula demais este nervo podendo ter reações desagradáveis nos pulmões, estômago e/ou intestinos. A vagotomia seria para melhorar ou tentar resolver tais reações físicas nestes órgãos, nas pessoas nervosas ou muito ansiosas. Mas será que resolve, se elas permanecem nervosas sem aprenderem a lidar com suas emoções que afetam estes órgãos?

Hoje sabe-se que a prática de princípios religiosos como o perdão, a compaixão, a fé, a esperança, entre outros, “acalmam” os nervos, por liberar hormônios como acetilcolina, endorfina, serotonina, produzindo relaxamento muscular, serenidade, melhorando a digestão e absorção de nutrientes, facilitando o sono reparador, aliviando dores físicas, corrigindo a hipertensão arterial e diminuindo a ansiedade.

As sugestões apresentadas pelos cientistas ligados ao estudo e pesquisa da interface religião-saúde, são de que “os esforços em medicina para tratar somente a doença biológica, não resultará em cura completa a menos que os outros aspectos do que ela (a doença) significa para o ser humano sejam também consideradas.” (The Link between Religion and Health – Psychoneuroimmunology and the Faith Factor, Harold G. Koenig, Harvey J. Cohen, Oxford University Press, p.9, 2002).

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Esquizofrenia

quarta-feira, 22 de março de 2023

A esquizofrenia é uma doença mental cerebral que produz alteração na maneira como a pessoa pensa, sente e percebe a realidade. Os que sofrem com esquizofrenia têm mais dificuldades com emprego, casamento e vida independente em comparação com os sem esta doença. O diagnóstico da esquizofrenia é feito por médico psiquiatra na consulta avaliando o paciente e com informações da família.

A esquizofrenia é uma doença mental cerebral que produz alteração na maneira como a pessoa pensa, sente e percebe a realidade. Os que sofrem com esquizofrenia têm mais dificuldades com emprego, casamento e vida independente em comparação com os sem esta doença. O diagnóstico da esquizofrenia é feito por médico psiquiatra na consulta avaliando o paciente e com informações da família.

A esquizofrenia tem forte componente genético, mas outros fatores também estão associados ao aumento do risco da doença como idade paterna acima de 34 anos; trauma e adversidades sociais; residência urbana; uso de maconha e de outras drogas que agem no cérebro; alterações cognitivas e alterações estruturais cerebrais; desenvolvimento fetal anormal e baixo peso ao nascer; cesariana de urgência e outras complicações no parto; diabetes gestacional; desnutrição materna e deficiência de vitamina D e pré-eclampsia.

A esquizofrenia atinge homens e mulheres praticamente igual em quantidade, mas o início é mais tardio nas mulheres. Embora a esquizofrenia possa ter início na infância, o primeiro episódio psicótico geralmente ocorre entre os 15 e 30 anos de idade. Pacientes com esquizofrenia muitas vezes têm uma infância normal, embora os familiares possam descrevê-los como emocionalmente distantes e fisicamente desajeitados, podendo ser ansiosos ou ter enurese noturna. Na adolescência podem apresentar mudança acentuada da personalidade com comprometimento da sociabilidade, do desempenho acadêmico e da interação com as pessoas.

Os sinais e sintomas da esquizofrenia podem ser divididos em quatro áreas: positivos, negativos, cognitivos e do humor. Os positivos são os sintomas psicóticos, como alucinações que costumam ser auditivas; delírios (ideias fora da realidade); fala e comportamento desorganizados. Os sintomas negativos são perda de interesses e iniciativa, muita inércia e empobrecimento da fala. Esquizofrênicos geralmente têm embotamento do afeto que é a dificuldade de sentir o sentimento.

Os sintomas cognitivos incluem dificuldade de compreender detalhes em relacionamentos, deficiência de atenção, dificuldades no trabalho e no raciocínio. Esta doença pode ser vista como um transtorno dos pensamentos, que muitas vezes são desorganizados. E as alterações do humor são sentir-se deprimido e parecer alegre ou triste de uma maneira que é difícil de entender.

Dependendo do caso o tratamento pode durar a vida toda. Mas entre 30 e 50% obtêm cura após tratamento eficaz com medicamentos, terapia ocupacional, apoio da família e psicoterapia. O tratamento da esquizofrenia envolve o uso de medicamentos chamados “antipsicóticos” e se houver estado depressivo o psiquiatra também pode prescrever um antidepressivo. É importante que o paciente se envolva em alguma terapia ocupacional que pode ser orientada com terapeuta ocupacional e também siga atendimento de psicoterapia e psiquiátrico, existentes no Caps (Centro de Atenção Psicossocial) de prefeituras com consultas gratuitas.

A família tem papel importante para ajudar o paciente esquizofrênico mediante apoio ao tratamento, paciência, colocação de limites, e compreensão da doença. Quanto ao prognóstico (como a doença evoluirá), é mal sinal se a doença surge pouco à pouco em vez de numa crise aguda, se tem uso de bebidas alcoólicas ou outras drogas como fator desencadeador, se a personalidade antes da doença era complicada. Bom sinal de melhor recuperação envolve bom funcionamento mental antes da doença surgir, início repentino da doença, história familiar sem pessoas com esquizofrenia, poucos sintomas negativos, prejuízo pequeno dos pensamentos (cognição).

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Reserva cognitiva

quarta-feira, 15 de março de 2023

Já observou que tem idosos que se mantêm ativos, enquanto outros murcham e ficam ociosos. Uns têm pensamentos criativos, e outros têm pobre forma de pensar. O que faz a diferença? Uma das respostas é que algumas pessoas têm melhor resiliência aos efeitos do envelhecimento porque desenvolveram melhor capacidade ou "reserva" para lidar com mudanças. Uma maneira simples de definirmos resiliência em psicologia é a presença de boa capacidade de lidar com altos e baixos da vida sem adoecer.

Já observou que tem idosos que se mantêm ativos, enquanto outros murcham e ficam ociosos. Uns têm pensamentos criativos, e outros têm pobre forma de pensar. O que faz a diferença? Uma das respostas é que algumas pessoas têm melhor resiliência aos efeitos do envelhecimento porque desenvolveram melhor capacidade ou "reserva" para lidar com mudanças. Uma maneira simples de definirmos resiliência em psicologia é a presença de boa capacidade de lidar com altos e baixos da vida sem adoecer.

O professor Yaakov Stern, da Universidade de Columbia, fala sobre reserva cognitiva dizendo que ela tem que ver com a ideia de que as pessoas desenvolvem uma reserva de habilidades de pensamento durante suas vidas, e que isso as protege contra perdas que podem ocorrer através do envelhecimento e da doença.

Reserva cognitiva significa que seu cérebro tem condições de improvisar e encontrar alternativas para realizar uma tarefa, mostrando quão ágil é para resolver problemas e enfrentar desafios. A reserva cognitiva é desenvolvida ao longo da vida através de práticas saudáveis que citarei adiante.

O conceito de reserva cognitiva surgiu no final dos anos 1980, quando pesquisadores descreveram indivíduos sem sintomas aparentes de demência que, no entanto, tiveram na autópsia alterações cerebrais consistentes com a doença de Alzheimer avançada. Eles não apresentaram sintomas da doença enquanto estavam vivos porque tinham uma reserva cognitiva grande o suficiente para compensar o dano e continuar funcionando normalmente.

Estudos mostraram que duas pessoas com a mesma quantidade de alterações relacionadas à idade em seu cérebro podem ter um desempenho bem diferente em tarefas cognitivas. E duas pessoas com doença de Alzheimer que parecem semelhantes em sua capacidade cognitiva podem ter quantidades muito diferentes das mudanças no cérebro que estão subjacentes à doença. A pesquisa mostrou que pessoas com maior reserva cognitiva são mais capazes de evitar sintomas de alterações cerebrais degenerativas associadas à demência ou outras doenças cerebrais, como doença de Parkinson, esclerose múltipla ou derrame.

Pesquisas sugerem que nosso nível de inteligência, que vem desde a infância, e nosso conjunto de experiências ao longo da vida, ajudam a construir reserva cognitiva e podem explicar as diferenças na reserva cognitiva entre nós. As experiências ao longo da vida incluem educação, ter uma ocupação envolvente e participar de atividades estimulantes, esta última idealmente combinando atividades de lazer, aprendizado e interações sociais.

Experiências de vida, como boa realização profissional, saudáveis contatos sociais, atitude mental positiva e fé em Deus, estão associadas a uma taxa mais lenta de declínio cognitivo no envelhecimento normal e redução do risco de desenvolver a doença de Alzheimer. Estudos sugeriram que essas experiências de vida podem reduzir o risco de doença de Alzheimer em 35% a 40%.

Segundo o HealthBeat, boletim de saúde da Universidade de Harvard, pesquisadores desta universidade verificaram que a reserva cognitiva pode ser desenvolvida ao longo dos anos através da prática de: 1) ingerir uma dieta vegetariana; 2) praticar atividades físicas regularmente; 3) dormir o suficiente; 4) aprender a administrar seu estresse; 5) cultivar contatos sociais saudáveis e 6) continuar a desafiar seu cérebro, por exemplo, estudando mesmo na terceira idade, desenvolver uma habilidade nova como aprender algum instrumento musical ou outra atividade manual, cultivar uma horta, etc. Estes fatores devem ser praticados juntos porque isoladamente não são suficientes para prevenir o declínio mental.

Fontes: https://www.ageuk.org.uk/information-advice/health-wellbeing/mind-body/staying-sharp/thinking-skills-change-with-age/cognitive-reserve/

Healthbeat – Harvard School of Medicine – 25 Fevereiro 2023

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Ansiedade e depressão pós-covid

quarta-feira, 08 de março de 2023

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um artigo alertando sobre o aumento de ansiedade e depressão por causa da covid-19. No primeiro ano desta pandemia aumentou em 25% a presença de ansiedade e de depressão no mundo. Assim os governos municipais, estaduais e federal devem dar importância aos meios de ajudar a população em relação à saúde mental.

A Organização Mundial da Saúde (OMS) publicou um artigo alertando sobre o aumento de ansiedade e depressão por causa da covid-19. No primeiro ano desta pandemia aumentou em 25% a presença de ansiedade e de depressão no mundo. Assim os governos municipais, estaduais e federal devem dar importância aos meios de ajudar a população em relação à saúde mental.

Uma das explicações sobre o grande aumento da ansiedade e depressão é o estresse imenso causado pela pandemia, isolamento social, incerteza, medo de infecção, ser internado e morrer, medo de perder algum ente querido pela covid. Outros fatores foram a restrição das pessoas de trabalhar gerando preocupações financeiras. A OMS admitiu que entre os profissionais de saúde, a exaustão tem sido um grande gatilho para o pensamento suicida.

A pandemia afetou a saúde mental dos jovens de tal modo que eles estão em risco de comportamentos suicidas e de automutilação. Isso também indica que pessoas com condições de saúde física pré-existentes, como asma, câncer e doenças cardíacas, eram mais propensas a desenvolver sintomas de transtornos mentais. A OMS afirma que: “Os dados sugerem que pessoas com transtornos mentais pré-existentes não parecem ser desproporcionalmente vulneráveis à infecção por covid-19. No entanto, quando essas pessoas são infectadas, são mais propensas a sofrer hospitalização, doença grave e morte em comparação com pessoas sem transtornos mentais. Pessoas com transtornos mentais mais graves, como psicoses, e jovens com transtornos mentais, estão particularmente em risco.”

Segundo a OMS, para o benefício da população que sofre com transtornos mentais, é necessário um aumento no investimento para a saúde mental. O Atlas de Saúde Mental mais recente da OMS mostrou que, em 2020, os governos em todo o mundo gastaram em média pouco mais de 2% de seus orçamentos de saúde em saúde mental e muitos países de baixa renda relataram ter menos de um trabalhador de saúde mental por 100 mil pessoas.

Dévora Kestel, diretora do Departamento de Saúde Mental e Uso de Substâncias da OMS, resume a situação dizendo: "Embora a pandemia tenha gerado interesse e preocupação com a saúde mental, também revelou um subinvestimento histórico em serviços de saúde mental. Os países devem agir com urgência para garantir que o apoio à saúde mental esteja disponível para todos.”

Mesmo antes da pandemia a própria OMS havia previsto que em 2020 a depressão deveria se tornar a segunda doença mais comum no mundo e que em 2030 ela deverá ser a número um a afetar a população mundial. Os governos precisam, então, investir pesado em saúde mental, especialmente na prevenção. Porque assim poderá reduzir o impacto dos transtornos mentais sobre a população.

Tenho feito minha parte quanto à educação em saúde mental através da mídia. Mantenho essa coluna semanal neste espaço todas as quintas-feiras há mais de 30 anos. Tenho uma seção mensal na revista nacional Vida e Saúde (www.revistavidaesaude.com.br) e apresento o programa “Equilíbrio” na Rede de Rádio Novo Tempo, de segunda à sexta, às 8h30, com reprise às 14h e aos domingos às 14h - www.novotempo.com/programa/equilibrio-nt. Também apresento o programa Claramente na TV Novo Tempo, agora ao vivo, todas as quartas-feiras, às 16h com reprise às 9h, e nas sextas-feiras dentro do programa Vida e Saúde, às 16h. Você pode assistir os programas já apresentados em: www.youtube.com/vidaesaudent. Role a página e ali estão todas as edições do Claramente.

Também vão ao ar a cada semana vídeos em meu canal no YouTube: www.youtube.com/claramentent . Também apresento palestras em instituições variadas, sob convite. Você pode solicitar palestras em meu site www.doutorcesar.com clicando na aba Consultas, preenchendo o formulário onde especificará o que deseja em termos de palestras. Há, no entanto, um custo para isso, que será explicado por email após você colocar seus dados no formulário.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Infidelidade conjugal é também uma maldade

quarta-feira, 01 de março de 2023

Uma das dores emocionais mais devastadoras é a que uma pessoa traída pelo cônjuge experimenta. Quem passou por esta experiência descreve que foi como se uma faca tivesse atingido seu coração, partindo-o. Nada justifica a traição num casal. Pode explicar, mas não justifica. Justificar tem que ver com provar que houve uma razão legal (na lei) para o ato, significa tratar como justo um comportamento ou provar a existência de um motivo legítimo para o ato realizado. Trair não é justo. O cônjuge que trai age injustamente.

Uma das dores emocionais mais devastadoras é a que uma pessoa traída pelo cônjuge experimenta. Quem passou por esta experiência descreve que foi como se uma faca tivesse atingido seu coração, partindo-o. Nada justifica a traição num casal. Pode explicar, mas não justifica. Justificar tem que ver com provar que houve uma razão legal (na lei) para o ato, significa tratar como justo um comportamento ou provar a existência de um motivo legítimo para o ato realizado. Trair não é justo. O cônjuge que trai age injustamente. O cônjuge traído talvez tenha sido injusto no sentido de ter privado o outro de atenções, sexo, diálogo, companhia. Ambos, traído e traidor, geralmente têm culpa no caso de uma infidelidade no casamento. Ambos erram.

Há casos em que o traidor age com traição de maneira muito injusta, sendo, assim, muito mais culpado da situação de dor e desmoronamento do relacionamento, tendo aberto uma ferida de difícil cicatrização. Há pessoas que traem porque são compulsivas sexuais cujo cônjuge não tem quase nenhuma culpa, se alguma, pelos constantes e frequentes episódios sexuais fora de casa deste viciado em sexo.

Trair é também uma maldade. Se o cônjuge traído era fiel e fica sabendo da situação, instala-se uma dor de difícil cura. Abre-se uma ferida cheia de ódio, tristeza, sensação de estar casado agora com um inimigo. O que era íntimo, fica afastado; o que era confiável, fica desconfiado; o que era amigo, parece inimigo; o que era conhecido, fica estranho.

Estudo feito pela dra. Carmita Abdo, do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, com o título “Descobrimento Sexual do Brasil”, revela dados alarmantes sobre o perfil de infidelidade de homens e mulheres brasileiros. Ela e equipe pesquisaram entre 3.106 mulheres brasileiras e encontraram que as que menos traem seu marido são as do Paraná (19,3%) enquanto que as que mais traem são do Estado do Rio (34,8%). Outros estados ficaram assim quanto à percentagem de mulheres que traem (em média): Pará 20,3%; Santa Catarina 23,3%; Mato Grosso do Sul 23,6%; São Paulo 24,1%; Bahia 25,2%; Pernambuco 26,5%; Ceará 26,7%; Goiás 27,7%; Minas Gerais 29,5%; Rio Grande do Norte 30,2% e Rio Grande do Sul 31,7%.

Quanto aos homens, os que menos traem são os do Paraná também, mas mesmo assim com índice muito alto (43%). Depois vem São Paulo com 44%; Minas Gerais 52%; Rio Grande do Sul 60%; Ceará 61% e o estado com maior número de homens infiéis é a Bahia com 64%. Ou seja, em cada 100 homens baianos casados, 64 traem suas esposas em algum momento da vida segundo este estudo da dra. Carmita.

Em cada 100 homens casados no Brasil, 50 tiveram um “caso” e em cada 100 mulheres casadas, quase 26 também tiveram contato extraconjugal sexual. Uma lástima e tragédia indevidamente alimentada pela má mídia. A internet favorece a infidelidade conjugal. Cerca de 60% dos casos de traição virtual termina em sexo real.

A verdade é que uma pessoa “interessante” também tem problemas.

Evitar infidelidade conjugal  depende de: (1) diálogo sincero, (2) humildade de ambos, marido e mulher, para aceitar dificuldades pessoais e procurar ajuda para resolvê-las, (3) aceitar a limitação que todos os seres humanos possuem para nos amar como sonhamos ser amados e, então, aceitar o amor possível, (4) parar de ter obsessão pelo outro, (5) aprender que homem e mulher são diferentes do ponto de vista comportamental o que produz a necessidade de aceitar as limitações pessoais e a (6) compreensão de que o outro nunca poderá preencher todas as necessidades suas.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Aceitar a impotência diante de um vício

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Para uma pessoa entrar em recuperação de algum vício, comportamento complicado, compulsão, o primeiro passo é admitir sua impotência sobre aquele problema em sua vida. Muitas vezes o indivíduo só admite que sozinho não consegue vencer a si mesmo, vencer sua obsessão, sua compulsão, quando chega no fundo do poço. E fundo do poço pode ser divórcio, perda da guarda dos filhos, falência financeira, prisão etc.

Para uma pessoa entrar em recuperação de algum vício, comportamento complicado, compulsão, o primeiro passo é admitir sua impotência sobre aquele problema em sua vida. Muitas vezes o indivíduo só admite que sozinho não consegue vencer a si mesmo, vencer sua obsessão, sua compulsão, quando chega no fundo do poço. E fundo do poço pode ser divórcio, perda da guarda dos filhos, falência financeira, prisão etc. Em alguns casos, este fundo do poço pode se repetir, até que a pessoa procure ajuda, ou vai presa, tem uma internação hospitalar em estado grave (em casos de overdose de drogas ou coma alcoólico), ou morre.

Mesmo quando um viciado em algo entra em recuperação, ele pode ainda por algum tempo insistir na negação de ser impotente diante do problema. Se o adicto ou viciado abordar sua adicção ou vício apenas intelectualmente, sem reconhecer seus sentimentos, suas chances de permanecer na negação são muito maiores. Não dá para reescrever a história de nossa vida e não podemos apagar as memórias dolorosas. E quando encaramos essa realidade honestamente, podemos enfrentar a impotência, pedir ajuda, e começar a ajudar a nós mesmos.

Admitir a impotência sobre o vício pessoal, oferece um caminho de volta. É um convite para a pessoa se aceitar como é e seguir a partir daí. As pessoas podem confundir força de vontade com boa vontade na luta contra seu vício. A vitória vem mais pela boa vontade de lutar do que pela força de vontade. E esta “boa vontade” precisa estar conectada com a aceitação da impotência diante do objeto do seu vício, ou dependência, que pode ser muita coisa, desde álcool, maconha, cocaína, até masturbação, pornografia, romance, compras, etc.

Você pode ser forte para resolver muitas coisas na sua vida. E isso pode dar uma sensação de empoderamento que pode enganar porque talvez em um ou outro ponto você pode ser impotente.

Reconhecer a impotência sobre álcool, outras drogas e outros tipos de vícios, pode ser libertador para muitos. A “Oração da Serenidade”, que é comumente recitada em reuniões de Alcoólicos Anônimos, diz: “Deus, concedei-me a serenidade necessária para aceitar as coisas que não posso mudar; coragem para mudar as que eu posso, e sabedoria para saber a diferença” (entre as que podemos e as que não podemos mudar).

Muitos fatores entram no desenvolvimento do vício, desde a genética até os sintomas de saúde mental não tratados, que levam alguns a recorrem ao álcool ou outras drogas como forma de automedicação. Seja qual for o motivo, admitir a impotência é o que pode ajudar a pessoa a procurar tratamento em vez de negar que há um problema.

Admitindo a impotência você pode se tornar desejoso de procurar ajuda. Admitir a impotência significa aceitar o que é verdadeiro e o que não é. Isso incentiva a aceitação das circunstâncias em vez de negá-las. É o primeiro passo para a libertação de qualquer vício.

Para muitos viciados em álcool e drogas, é difícil admitir a maneira como o vício tornou suas vidas incontroláveis. Eles podem negar o problema, dizendo: "São apenas umas latinhas de cerveja", ou "Eu não fico bêbado o tempo todo". Mas estas frases não podem esconder a existência do vício.

O caminho para a recuperação de um vício raramente é uma linha reta, mas tem uma série de reviravoltas. A dificuldade em admitir a impotência diante de algum vício pode existir também porque pode ser humilhante, pode doer bastante. Todos nós queremos ser considerados fortes e responsáveis por nós mesmos, então admitir a impotência parece uma enorme contradição com esse objetivo. Admitir a impotência revela que uma força do bem está atuando na vida do indivíduo porque ele, finalmente, reconhece que é fraco e isso é o grande primeiro passo para buscar ajuda eficaz e se tornar forte para vencer, um dia de cada vez.

FONTE: https://www.sperorecovery.org/the-power-in-the-first-step-accepting-powerlessness/

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Dor emocional da cura

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Ao longo dos anos da vida de uma criança ela vai, na formação de seu ego, tendo que esconder partes de si para preservar outras partes. Pode surgir uma neurose, que é o encolhimento do eu para preservação do eu permitindo viver na realidade. Psicose é a falha nesta tentativa de preservação da condição de funcionar como indivíduo social.

Ao longo dos anos da vida de uma criança ela vai, na formação de seu ego, tendo que esconder partes de si para preservar outras partes. Pode surgir uma neurose, que é o encolhimento do eu para preservação do eu permitindo viver na realidade. Psicose é a falha nesta tentativa de preservação da condição de funcionar como indivíduo social.

Dependendo da sensibilidade da criança e do que ocorre no meio ambiente onde ela vive os primeiros anos da infância, ela pode aprender a esconder mais, ou menos, do que ela é e deixar aparecer somente parte do que é. Isso acontece se a criança sente que é perigoso mostrar alguns sentimentos ou opiniões, pois pode ser criticada, censurada, ridicularizada por um adulto insensível, nervoso ou não afetivo.

E quando a criança se relaciona com este adulto complicado que a censura, que pode ser o pai, a mãe ou substitutos, ela pode se tornar indiferente para com necessidades afetivas básicas dela mesma, e talvez esconder parte do que ela é como indivíduo natural, e deixar aparecer no seu comportamento somente uma parcela da sua identidade. Ocorre um encolhimento do seu eu para poder deixar uma parte dele que dá para viver na sociedade, nos relacionamentos com as pessoas, estudar, trabalhar.

A necessidade de saúde mental leva cada pessoa a procurar, ao longo da existência, recuperar as partes do eu perdidas de formas e em momentos variados. E também esta necessidade tenta ajudar a evitar a dor. Mas não dá para fazer uma coisa e evitar a outra. Ou seja, quando começa a surgir na consciência a percepção das partes do eu perdidas, a dor vem junto. E dor pode ser tristeza, angústia, revolta. Por que a dor vem junto quando se pensa no que foi perdido, no que se encolheu como pessoa ao longo dos anos da infância para sobreviver psiquicamente? Porque ocorre uma tomada de consciência do que havia sido perdido como partes de si mesmo por causa de situações difíceis para o eu quando a pessoa era criança. E isso pode doer bastante.

Além disso, a dor emocional, a qual pode ter e em geral tem manifestações físicas, surge porque esta dor teve que ser abafada no momento em que ocorreu pelas primeiras vezes. Abafada, pelo menos em parte, para ser possível a criança prosseguir sem paralisá-la, sem entrar num surto, ou crise emocional. Quando paralisa é justamente o que chamamos de “surto”, que pode ser psicótico, com delírios, alucinações, agitação, alienação da realidade. Ou poder ser uma crise de ansiedade de separação, pode ser uma regressão que leva a criança já com cinco, seis ou mais anos de idade a se portar como um bebê e voltando a urinar na cama. A dor do passado se manifesta na vida adulta de formas variadas.

Esta tomada de consciência dos traumas, dos conflitos, do passado infantil e da respectiva dor não ocorre com todas as pessoas porque nem todas conseguem resgatar partes perdidas do seu eu, e morrem sem este resgate, mesmo que tenham conseguido "sucesso” profissional e econômico na vida. Muitos que canalizaram suas carências afetivas para o trabalho e se tornaram ricos materialmente, podem não ter conseguido se tornar pessoas amorosas, sensíveis, afetuosas e misericordiosas.

Não tenha medo desta dor. Ela é resultado do “parto” psicológico para o surgimento da sua identidade mais plena. Faz parte do resgate da sua pessoa a fim de que você se torne mais humano, menos máquina, alguém melhor para si mesmo e para todos.

No livro de Ezequiel, na Bíblia, no capítulo 36 é explicado que quando Deus atua em nossa vida para nos curar de nossos defeitos de caráter, e, assim, resgatar nossa sanidade, tem momentos em que teremos dor emocional. Mas esta é a dor da cura.

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Está vindo mais angústia no mundo

quarta-feira, 08 de fevereiro de 2023

É muito desagradável, para não dizer nojenta, a guerra econômica nesse mundo, guerra de interesses particulares de multinacionais que de forma insaciável querem mais poder financeiro. Mas tem algo mais profundo para perturbar as pessoas que querem a verdade geral da vida, sem ser poder econômico. Este poder é “só” um instrumento para a realização de uma agenda persecutória contra o grupo de pessoas que querem a verdade, e esta agenda de atividades globais se apresenta com roupagem de bondade, equidade, justiça.

É muito desagradável, para não dizer nojenta, a guerra econômica nesse mundo, guerra de interesses particulares de multinacionais que de forma insaciável querem mais poder financeiro. Mas tem algo mais profundo para perturbar as pessoas que querem a verdade geral da vida, sem ser poder econômico. Este poder é “só” um instrumento para a realização de uma agenda persecutória contra o grupo de pessoas que querem a verdade, e esta agenda de atividades globais se apresenta com roupagem de bondade, equidade, justiça.

Está se aproximando novas angústias de alcance mundial, e parece que pior do que a que sentimos durante a pandemia da covid-19. Recentemente o FDA (a Anvisa dos Estados Unidos) aprovou a nova vacina bivalente para ômicron BA4 e BA5. O presidente norte-americano, Biden, está comprando 170 milhões de doses desta vacina para o povo daquele país. O respeitado médico dr. Zeballos, doutor em imunologia pela Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), em vídeo recente comenta: “Por que o FDA aprovou [esta vacina]? Primeiro, só emergencial. Porque acreditem se quiserem, vocês é que vão tirar suas conclusões, eles se basearam na produção de anticorpos de oito camundongos! Exatamente isso!”

E segue o dr. Zeballos: “Primeiro que a produção de anticorpos não garante parar a transmissão, ... e muito menos da infecção. Isto está mais do que documentado. Então, isto não está associado à eficácia. Segundo, nunca vi o FDA aprovar a toque de caixa uma vacina sem estudo com pacientes, o que vai ser feito só mês que vem.”

Ele completa dizendo: “Primeiro, não estamos em situação emergencial. Segundo, quem pegou a doença está mais do que protegido. Então, não tem sentido vacinar pessoas apenas com dados de anticorpos produzidos pelo estímulo desta nova vacina. Outra coisa importante é que isto não foi publicado em nenhum lugar, isto é um comunicado da Pfizer analisado pelo FDA que liberou em caráter emergencial. Não tem sentido no presente momento ficar liberando vacina emergencial ainda mais com tão pouco embasamento.” As vacinas são muito importantes na prevenção de várias doenças, mas são vacinas de pelo menos cinco anos de estudos, e não vacinas emergenciais.

Está vindo algo angustiante em nosso mundo. Várias empresas produtoras de fertilizantes e de alimentos, especialmente nos Estados Unidos, estão sofrendo “acidentes” sendo queimadas completamente uma atrás da outra. O argumento é que são “acidentes”, mas de repente estes acidentes atingem várias empresas produtoras de alimentos num espaço muito curto de tempo. Isto é algo estranho. O presidente Biden afirmou que teremos problemas com a disponibilidade de alimentos. Vem fome por aí.

Bill Gates é o maior proprietário de terras nos Estados Unidos. A ideia do Fórum Econômico Mundial, associados com uma elite de poderosos do mundo empresarial mundial como ele, junto com sociedades secretas e com poderes religiosos, é criar a ordem a partir do caos. Está vindo o novo reset, a nova ordem mundial, anunciada há décadas por líderes mundiais. A ideia é criar pânico, escassez, mortes no mundo e, estes líderes da elite mundial, trazer soluções.

Só que as soluções que estão agendadas são castradoras da liberdade. Eles querem oferecer ao mundo uma vida de igualdade, na qual, dizem, não faltará nada para todos, sendo que o que será disponível é o que esta elite vai oferecer, e o que vai ser oferecido é o que eles querem produzir e não o que as pessoas desejam produzir, comprar, adquirir.

Vem angústia difícil pela frente. Já reparou as notícias de que grandes empresas como a Google, Facebook, as empresas de Elon Musk e tantas outras, estão “enxugando” ao demitir milhares de funcionários? Estes mega-empresários sabem da crise que está vindo e estão agora se prevenindo de falência.

Busquem a verdade física (biológica, fisiológica), mental, social, espiritual. Não percam tempo valioso de sua vida com entretenimentos vazios, fúteis. A verdade pode nos libertar mesmo que sejamos perseguidos e até presos por não aceitarmos as ditaduras ideológicas que estão vindo em nome de “bem estar do planeta” e “vida social melhor”.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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