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Quer ter mente forte?

quarta-feira, 07 de dezembro de 2022

É importante entender que força mental não é o mesmo que saúde mental. Existem pessoas bem sucedidas profissional e economicamente que lutam com depressão, transtornos de ansiedade e outros problemas de saúde mental. A força mental de uma pessoa tem muito que ver com escolhas feitas diariamente. Depende de bons hábitos como praticar gratidão e manter relacionamentos saudáveis. Pessoas mentalmente fortes em geral evitam hábitos que diminuem a força mental, como não sentirem pena de si mesmas, não fugir de mudanças, não desistirem quando surge um fracasso.

É importante entender que força mental não é o mesmo que saúde mental. Existem pessoas bem sucedidas profissional e economicamente que lutam com depressão, transtornos de ansiedade e outros problemas de saúde mental. A força mental de uma pessoa tem muito que ver com escolhas feitas diariamente. Depende de bons hábitos como praticar gratidão e manter relacionamentos saudáveis. Pessoas mentalmente fortes em geral evitam hábitos que diminuem a força mental, como não sentirem pena de si mesmas, não fugir de mudanças, não desistirem quando surge um fracasso. Certamente bons hábitos físicos promovem superioridade mental, mas parece que é preciso algo mais do que boa alimentação, prática de exercícios físicos, entre outros hábitos saudáveis para alguém se tornar forte emocionalmente.

Se você pesquisar a vida infantil de muitos homens e mulheres de sucesso, vai encontrar que eles tiveram privações, frustrações ou situações bem dolorosas lá no passado. E estas experiências de dor, angústia, tristeza gerou nelas uma ambição para vencer e venceram. Mas você pode perguntar: por que outras pessoas, nas mesmas situações, não conseguiram vencer, talvez tendo uma vida ordinária mas não extraordinária? Não sei responder a esta pergunta. E também não acho justo pessoas de sucesso profissional e financeiro dizerem que basta fazer força para vencer. Para elas parece que foi mais fácil. Elas tiveram o que eu chamo de “aquilo” que as fizeram obter sucesso, pelo menos no mundo material.

Por que algumas pessoas sentem pena de si mesmas ao enfrentarem dificuldades, enquanto outras até agradecem porque as dificuldades as levaram a se superar? Alguns psicólogos acreditam que a diferença está no que chamamos em psicologia de “crenças centrais”, não no sentido religioso, mas psicológico. Podemos desenvolver crenças psicológicas saudáveis ou doentias. Por exemplo, você pode ter crenças não saudáveis sobre si mesmo, pensando que é um perdedor ou que nunca será bom em alguma área da vida. Pode crer que o mundo está contra você ou que é impossível prosperar nessa vida.

As boas novas é que é possível mudar e adquirir alguma força mental maior em sua vida. Não é fácil eliminar crenças centrais negativas porque uma pessoa as cultiva por muitas décadas ou anos. Mas é possível lutar em sua mente para desistir de hábitos não saudáveis e começar a diminuir tais crenças. Por exemplo, você pode escolher parar de sentir pena de si. Ao fazer isso, com o tempo seu cérebro vai reconhecer você de forma melhor. Outro exemplo, se você tentar fazer algo sem desistir só porque não deu certo a primeira vez, seu cérebro vai criar conexões que fortalecerão sua mente a perseverar e conseguir o objetivo.

Então, comece a perceber quais são suas crenças centrais psicológicas. Você tem uma visão negativa de si? Vive se depreciando? Rejeita a si mesma? Então, comece a mudar este pensamento. Passe a respeitar a si mesmo. Se sempre vem à sua mente o pensamento “Nunca vou conseguir isso”, troque por “Se eu trabalhar firme é possível conseguir”. Pratique hábitos físicos saudáveis, como exercícios físicos e alimentação saudável.

Faça pelo menos uma coisa difícil ou que não dá prazer todos os dias. Por exemplo, vamos supor que você detesta arrumar seu guarda-roupas, que está uma bagunça e ele tem dez gavetas. Comece arrumando duas gavetas por dia, em vez de se cobrar que tem que arrumar tudo num mesmo dia. Vá arrumar mesmo sem vontade.

Quando sentir angústia ou tristeza, tolere isso um pouco. Tolerar emoções desconfortáveis ajuda a ganhar a confiança necessária para vencer e isso fortalece a mente. Procure equilibrar razão com emoção, lógica com prazer. Você não desenvolverá força mental da noite para o dia. Leva tempo para ficar mais forte e melhorar. Mas com exercícios consistentes, você pode construir a força mental de que precisa para alcançar seus objetivos e viver uma vida mais produtiva.

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O mundo quer a justiça?

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Não é incrível como que nossos problemas principais na vida têm que ver com pessoas? O que aconteceu com os seres humanos que produziram problemas para os seres humanos? Por que perdemos o respeito uns pelos outros? Por que agredimos nossos semelhantes seja numa guerra, corrupção, assassinato, violência? Por que temos que colocar trancas nas portas de nossa casa? Não é por causa de bichos selvagens. É por causa de pessoas.

Não é incrível como que nossos problemas principais na vida têm que ver com pessoas? O que aconteceu com os seres humanos que produziram problemas para os seres humanos? Por que perdemos o respeito uns pelos outros? Por que agredimos nossos semelhantes seja numa guerra, corrupção, assassinato, violência? Por que temos que colocar trancas nas portas de nossa casa? Não é por causa de bichos selvagens. É por causa de pessoas.

Estamos na época da Copa do Mundo de Futebol. Pensemos por um momento sobre o futebol e a justiça. Um jogador chuta a bola e ela bate inevitavelmente na mão ou no braço do adversário e, segundo a regra, isto é uma falta. Uma coisa é um jogador, sem ser o goleiro, colocar a mão na bola propositadamente, e outra é alguém chutar a bola em cima dele atingindo sua mão ou seu braço. No primeiro caso, tendo a intenção de colocar a mão na bola para impedir uma jogada, é justo marcar a falta. Mas quando a bola atinge a mão ou o braço do jogador sem nenhuma intenção dele de interferir na jogada usando este membro do corpo, onde está a justiça ao juiz aplicar a falta?

Ainda sobre o futebol, uma forma de fazer justiça quanto ao tempo do jogo, seria cronometrar a partida. Talvez pudesse ter 30 minutos de bola corrida. Isto impediria outro tipo de injustiça que acontece quando um time faz muita “catimba” ou “cera”, ou quando há muitas interrupções porque jogadores foram machucados ou fingem que se machucaram, e ao final o juiz (ou sei lá quem) dá um acréscimo de tempo inferior ao que seria justo devido às interrupções.

Mais um tipo de regra no futebol, o impedimento, favorece a injustiça. Qual o problema de um time ter um jogador lá na frente do ataque, tendo somente o goleiro do time adversário à sua frente? O outro time poderia fazer o mesmo, mantendo um atacante lá na frente. Quantos impedimentos são marcados por juízes quando não aconteceram!

Outro ponto: quando um jogador se machuca e cai em campo, seria fazer justiça ele ser imediatamente tirado do campo, para ser atendido pelo médico do lado de fora, e a partida prosseguir. Mas quem quer a aplicação destas justiças no futebol? Quem disse que cronometrando uma partida de futebol poderia tirar a vibração do jogo? Veja o basquete, que é cronometrado. Quantas partidas de basquete são empolgantes mesmo sendo cronometradas!

O mundo quer a justiça? Quem quer a justiça mas não só da boca para fora? Assisti hoje um vídeo de uma entrevista com um juiz da Suprema Corte do Brasil falando sobre os roubos que a operação Lava à Jato descobriu. Ele afirmou que foi roubo mesmo o que descobriram contra várias empresas do governo, e hoje, poucos anos depois, este magistrado fala diferente, em função de ter conflitos de interesses. Estou falando de um juiz da Suprema Corte, o qual, supostamente, deveria promover justiça de verdade.

O mundo quer a justiça? É triste, mas parece que não. Comentei com um vereador que se tornou deputado estadual sobre estes assuntos ligados ao futebol, explicando o que está acima. Ele sorriu e disse que é melhor continuar assim. E fiquei pensando: se um líder do governo num nível estadual me afirma que as injustiças nas regras do futebol não têm problema, como será que ele vê e toma atitudes em seu papel como parlamentar quanto a outros assuntos realmente muito mais importantes para a sociedade?

O mundo quer a justiça? Acho que posso mudar a pergunta e colocar assim: você quer a justiça em sua vida pessoal, particular? O que tem feito para ela existir do que depende de sua pessoa? A justiça social e a corrupção começam na decisão pessoal, especialmente naquelas coisas que só você sabe porque estão em seus pensamentos. O estado de corrupção, violência, queda vertiginosa dos bons padrões éticos e de boa moral denunciam que a maioria não quer a justiça. E isto tem um preço, aliás, muito caro para o bem estar da humanidade.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Ansiedade e conflito

quarta-feira, 23 de novembro de 2022

Ansiedade é um sentimento de apreensão, inquietude, angústia, com ou sem aperto no peito. Ela é um sinal de conflito, nem sempre consciente para o indivíduo. Assim como a febre indica a presença de uma infecção, a ansiedade é um sinal de que há um conflito na mente da pessoa.

Ansiedade é um sentimento de apreensão, inquietude, angústia, com ou sem aperto no peito. Ela é um sinal de conflito, nem sempre consciente para o indivíduo. Assim como a febre indica a presença de uma infecção, a ansiedade é um sinal de que há um conflito na mente da pessoa.

Algumas pessoas ansiosas conseguem canalizar a ansiedade para algo construtivo na sua vida, enquanto que outras ficam meio paralisadas. A ansiedade pode aparecer na vida da pessoa na forma de ansiedade mesmo, como um vazio no peito, angústia, falta de serenidade. Ou pode ser manifestada por algum tipo de fobia ou medo exagerado, ou diminuição da atenção por conta da forte ansiedade que prejudica a concentração. Além disso muitos indivíduos sofrem fisicamente como resultado de ansiedade excessiva.

‘Todas as pessoas experimentam ansiedade. Ela não é algo para se temer, a não ser que esteja realmente travando sua vida. Uma pessoa pode ter um aumento de ansiedade quando ela nutre o medo do medo. Mas se ela conseguir pensar não significa medo, e ao entender a razão da existência dessa emoção nesse momento da vida, ela poderá administrar este sentimento de forma positiva e não ficar presa a ele, encolhendo como pessoa.

Muitos que sentem ansiedade, podem estar se tratando mal, depreciando a si mesmo, se desvalorizando e permitindo ser maltratado. Nestes casos, como em outros, a ansiedade está servindo como um alarme para dizer que a pessoa necessita fazer alguma coisa para sair do conflito que existe porque, por um lado, sua mente saudável não quer se desvalorizar, e por outro sua mente doentia quer.

Assim, a ansiedade pode ser uma denúncia da mente inconsciente dizendo que talvez a pessoa esteja negligenciando alguma coisa importante para sua vida ou que algo de valor permanece ainda sem solução.

Jesus disse: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” E, então, vem a pergunta: Que verdade preciso conhecer sobre meus conflitos que produzem ansiedade a fim de ser liberto dela? Quando passamos a compreender melhor nossos sentimentos, podemos nos sentir mais confortáveis com eles em vez de com medo. Por exemplo, ao sentir tristeza que pode conduzir você para um estado depressivo, em vez de se afundar no estado melancólico, procure refletir sobre a origem desta tristeza. Talvez ela seja ligada não a quem você pode ter perdido seja pela morte, pela separação, mas pode ter conexão com o que você perdeu nesta perda.

Tem gente que quando se deprime, aponta algo objetivo e diz: “Ah! Estou deprimida desde que meu marido me abandonou”. Mas o mais importante para explicar o estado depressivo neste exemplo pode não ser a perda do marido em si, mas o significado subjetivo desta perda para aquela pessoa. Em outras palavras, o que ela perdeu de significado importante para o eu (personalidade, self) dela nesta perda?

Tomar mais consciência de nossas emoções é necessário para a resolução do conflito e, assim, obter alívio da ansiedade. Para isso é preciso dar uma pausa, respirar profundamente algumas vezes, acalmar a mente, orar e pensar. Faça perguntas a si como: Desde quando me sinto assim? O que predomina em mim agora é ansiedade, tristeza, medo, raiva, vergonha? Este sentimento está conectado com o que? Tem uma situação na minha vida que quando penso nela, este sentimento desagradável surge? Preciso tomar uma atitude para resolver um conflito ainda sem solução? Necessito passar a me tratar melhor e me valorizar devidamente? Fazer estas perguntas pode nos conduzir à fonte da ansiedade e com isso chegarmos perto da resolução do conflito que a produz.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Que tipo de educação você quer para si e seus filhos?

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

O Dicionário Aurélio diz que educação é o “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social.”

O Dicionário Aurélio diz que educação é o “processo de desenvolvimento da capacidade física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social.”

Uma visão cristã bíblica da educação mostra que ela deve fornecer ao estudante informações e práticas que conduza à mais alta capacidade possível para sermos úteis e realizar um bom trabalho que auxilie a humanidade como um todo. Porém, a educação cristã não visa apenas o bom preparo para essa vida. Ela também não tem como finalidade última e exclusiva passar informações acadêmicas, mas principalmente ajudar na formação de um bom caráter.

A grosso modo existem dois modelos básicos genéricos de educação, pelo menos no mundo ocidental. O sistema educacional, vamos chamá-lo de capitalista, materialista, de direita ou de esquerda, é centralizador, exalta o ser humano, suas ideias e suas maneiras, estuda muito humanidades, localizado em cidades, almeja um diploma, a meta é ter trabalho para ganhar dinheiro a fim de obter riquezas materiais e viver consumindo, prepara a mente para competição, ensina o estudante para que possa entrar no sistema capitalista de vida (sua felicidade depende do quanto você tem), ensina obediência aos achados da ciência ou liberdade dentro dos padrões mundanos, educa para a pessoa ter controle da própria vontade e vida conforme o eu, ensina a ter uma vida complexa, artificial, estressante, agitada, competitiva, não compartilhando, e com a visão de que essa vida é um fim em si mesma.

Por outro lado, o sistema educacional cristão bíblico exalta o Deus Criador e Suas obras, estuda fisiologia entre outras disciplinas para favorecer a adoção de um bom estilo de vida quanto à saúde, localizado em meio à Natureza, não obrigatório diploma dependendo da área que a pessoa quer servir, muitos se tornam missionários (com uma missão de base cristã), buscam ter o básico para viver vida simples e confortável, prepara o corpo-mente-espírito para servir a humanidade buscando aliviar os sofrimentos das pessoas, ensina obediência à vontade de Deus como expressa na Bíblia, educa para a entrega da vontade e da vida a Deus, ensina uma vida simples, saudável, serena, sem competição, compartilhando, e entende que o fim dessa vida não é aqui, e, assim, oferece preparação para a eternidade.

As universidades Harvard e Yale foram fundadas por protestantes reformadores e por anos eram reconhecidas como escolas para formação de missionários cristãos. John Harvard foi um pastor congregacional calvinista inglês um dos primeiros benfeitores da Universidade Harvard. Posteriormente estas universidades foram securalizadas por professores que vieram de Oxford, Cambridge e outras universidades da Europa os quais introduziram princípios da educação secular em torno do ano 1824.

Você pode pensar: “Então não devo crescer nos estudos, não devo almejar atingir altos níveis de conhecimento?” Devemos estudar o máximo que pudermos para servir melhor à humanidade, mas com o pensamento de que essa vida não é um fim em si mesma. Estamos num caminho como peregrinos.

Fritjof Capra, professor de física quântica da Universidade de Berkeley, na Califórnia, nos Estados Unidos, escreveu: “Acredito que a visão de mundo sugerida pela física moderna seja incompatível com a nossa sociedade atual, a qual não reflete o harmonioso estado de inter-relacionamento que observamos na natureza. Para se alcançar tal estado de equilíbrio dinâmico, será necessária uma estrutura social e econômica radicalmente diferente: uma revolução cultural na verdadeira acepção da palavra. 

A sobrevivência de toda a nossa civilização pode depender de sermos ou não capazes de realizar tal mudança.” (F. Capra, “O Ponto de Mutação”, p. 14 e 15). E ele recomendava há anos atrás o consumo simples, consciência ecológica, preocupação com crescimento interior sem obsessão pelo crescimento econômico e tecnológico. (ver página 404 do mesmo livro). Estes são alguns princípios da educação cristã.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Quer parar de viver à base de remédios?

quarta-feira, 09 de novembro de 2022

"Ar puro, luz solar, temperança, repouso, exercício físico, dieta conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios."

"Ar puro, luz solar, temperança, repouso, exercício físico, dieta conveniente, uso de água e confiança no poder divino - eis os verdadeiros remédios."

Estes são oito “remédios” naturais que promovem saúde verdadeira sem efeitos colaterais e que estão em harmonia com nosso organismo. Se você experimentar praticar o que está nesta lista abaixo por pelo menos 40 dias, verá a diferença em sua saúde. Para muita gente ela é uma lista radical, mas os que experimentam praticá-la realmente recuperam a saúde de forma natural e em alguns casos, podem não mais necessitar certas medicações sintéticas. Experimente.

1)Respire profundamente ao ar livre, se possível, várias vezes ao levantar pela manhã e durante o dia. Evite ficar muito tempo onde não há ar circulante. 2) Tome sol pelo menos 15 minutos pela manhã, antes das 9h, ou à tarde, após 16h. 3) Evite fumo, bebidas alcoólicas, café, chá preto, tudo que contêm cafeína (bebidas tipo cola e guaraná). Use com moderação o saudável e elimine o prejudicial para sua saúde. 4) Durma de sete a nove horas por noite, evitando deitar após 22h. Para dormir melhor evite se alimentar à noite. Se precisar, coma algo leve duas a três horas antes de deitar. Mantenha o quarto de dormir ventilado, escuro e silencioso. Tendo dificuldade para dormir, tome um banho morno, relaxe e pense: "Vou deitar e quando vier o sono, dormirei." 5) Exercite-se diariamente. Serviços domésticos não contam. Caminhar ao ar livre é o melhor. Se não está acostumado, comece com passos firmes o quanto puder cada dia, aumentando até uma hora de exercício diário. Se preferir, ande de bicicleta ou pratique natação. Mantenha a prática do exercício no mínimo três vezes por semana. 6) Coma alimentos naturais, integrais, preparados de modo simples. Tome um bom desjejum, um bom almoço e se precisar um leve lanche duas a três horas antes de deitar. Mantenha intervalo de cinco horas entre as refeições, tomando só água pura entre elas. Evite alimentos de origem animal, açúcar e frituras. Coma muita fruta, verduras, legumes, cereais integrais, castanhas e nozes. Use pouco óleo e sal. Coma algo cru diariamente. Varie o tipo de alimento cada semana. Evite produtos industrializados. 7) Beba oito copos de água ao dia, longe das refeições, mesmo sem sentir sede. Comece com um copo em jejum assim que acordar. No verão beba mais. Tome banho cada dia esfregando bem o corpo com uma bucha para ativar a circulação. 8) Tudo que você pensa influi no que sente e faz. Então, cultive pensamentos positivos, de confiança, de esperança e gratidão, não permitindo que fiquem em sua mente pensamentos negativos, os quais produzirão sentimentos negativos se não forem repelidos. Perdoe a si mesmo pelas suas falhas. Perdoe as pessoas pelas falhas delas em relação a você. Pense no que você pode fazer de útil para outros, e faça, e a cura virá. 9) Confie no Deus Criador que cuida sempre de Suas criaturas. Serenidade, perdão, aceitação, força para viver, vêm pela graça, que é o Poder de Deus para ajudar o ser humano. Comunique-se sempre com Ele pela oração, crendo que Ele atende você. Na oração, faça seus pedidos e expresse gratidão pelo que Ele tem feito em sua vida. Leia a Bíblia, meditando, cada dia, buscando nela a orientação de Deus para a sua vida.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Que negócio é esse de valores morais?

quinta-feira, 03 de novembro de 2022

O que significa “valores morais”? Tem que ver com bom funcionamento da sociedade? Valores morais é o mesmo que hipocrisia? Não fazem mais sentido no século XXI? Uma definição diz que valores morais são princípios que orientam a conduta das pessoas numa sociedade. Dizem respeito ao bem, em oposição ao mal, ou ao correto, em oposição ao errado. Dizemos que certas atitudes são aceitas moralmente porque estão em conformidade com certos princípios – os valores morais. (Pedro Menezes, professor de Filosofia, mestre em Ciências da Educação).

O que significa “valores morais”? Tem que ver com bom funcionamento da sociedade? Valores morais é o mesmo que hipocrisia? Não fazem mais sentido no século XXI? Uma definição diz que valores morais são princípios que orientam a conduta das pessoas numa sociedade. Dizem respeito ao bem, em oposição ao mal, ou ao correto, em oposição ao errado. Dizemos que certas atitudes são aceitas moralmente porque estão em conformidade com certos princípios – os valores morais. (Pedro Menezes, professor de Filosofia, mestre em Ciências da Educação). Mas quem estabelece os padrões morais numa sociedade?

Exemplos de valores morais: justiça, altruísmo (oposto de egoísmo), honestidade (oposto de desonestidade e corrupção), liberdade, igualdade, lealdade, coragem, solidariedade, respeito pelo próximo, bondade, gratidão, responsabilidade, sinceridade, compaixão, integridade, ética no trabalho, cooperação, humildade, entre outros. E o que significa hipocrisia? É quando a pessoa finge ter crenças, virtudes, ideias e sentimentos que na verdade não possui, e geralmente exigindo que os outros se comportem com uma conduta moral que ela mesma transgride. Será que qualquer pessoa que procura defender valores morais é hipócrita?

De onde vem o conceito de boa moral não hipócrita? Qual o fundamento para se classificar o bem e o mal, o certo ou o errado? Quem ou o quê estabelece tais deveres sobre nós? Não temos como negar que bem e mal, certo e errado existem. Se alguém lhe rouba o celular e você diz: “Isto é errado!”, você está afirmando a existência da moralidade subjetiva. Quando os “sem terra” invadiam propriedades privadas adquiridas com suor pelo proprietário, sendo apoiados pelo governo anterior, era certo ou errado, de boa ou de má moral?

Se os valores morais estão fora de moda e não mais fazem sentido em nossa sociedade, então será que o crime compensa, o abuso de crianças, a discriminação racial, a corrupção política, a violência social, não são moralmente errados? Será tudo isso uma questão de opinião ou preferência pessoal?

É muito clara a profunda queda dos valores morais no mundo. O pensador, psicólogo e psicanalista Rollo May descreve, em um de seus livros, o que chamou de “cinismo social”, no qual nos acostumamos com o errado, com a corrupção, com a violência, com distorções de conduta sadia. Neste tipo de queda de padrão saudável da boa moralidade, consequências da imaturidade psíquica passam a ser consideradas normalidade e ai de quem falar disso como sendo, como é de fato, resultado de bloqueios no processo de maturação da personalidade.

A ignorância ainda é grande mesmo num mundo de tecnologia avançada. Não por falta de informação, mas por manipulação dela. Uma multidão tende a seguir os baixos padrões morais divulgados por parte da mídia cujo interesse é puramente econômico e de destruição ou desvalorização do bem. Mistura-se liberdade com imaturidade. Falta honestidade para admitir que condutas imaturas são resultado de bloqueios no processo de desenvolvimento da personalidade. Então, novelas, filmes, vídeos, ideologias defendem, às vezes agressivamente, como normalidade aquilo que é fruto de imaturidade emocional.

No mundo político e judiciário, com exceções, parece que o motivo principal para o desejo de poder é a revolta contra valores nobres não hipócritas da humanidade. Líderes políticos cheios de conflitos de interesses egocêntricos, sem honesto interesse pelo bem da população, formam alianças e parcerias recheadas de hipocrisia. A ideologia por detrás é de revolta aparentemente contra a injustiça social, mas por detrás dos bastidores do consciente, é contra valores morais. Não vai dar certo. Parece que o mal vence, mas é só uma aparência. Quando Jesus viveu aqui na Terra, foi perseguido, discriminado, sofria com a distorção de Seus ensinos sobre bons conceitos morais que Ele vivia e pregava, e ao morrer na cruz, pareceu que o mal havia vencido. O mal venceu mesmo?

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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Codependência afetiva

quarta-feira, 26 de outubro de 2022

Uma pessoa codependente focaliza nos problemas, sentimentos, necessidades e desejos de outras pessoas, e minimiza ou ignora os seus próprios. Ela vê outras pessoas como mais importantes do que ela mesma e prioriza cuidar delas para se sentir necessária, amada ou de valor. É normal precisar e confiar nos outros, porém um codependente é excessivamente dependente dos outros emocionalmente porque busca assim ter sua identidade e senso de valor.

Uma pessoa codependente focaliza nos problemas, sentimentos, necessidades e desejos de outras pessoas, e minimiza ou ignora os seus próprios. Ela vê outras pessoas como mais importantes do que ela mesma e prioriza cuidar delas para se sentir necessária, amada ou de valor. É normal precisar e confiar nos outros, porém um codependente é excessivamente dependente dos outros emocionalmente porque busca assim ter sua identidade e senso de valor.

Os sintomas de codependência são: 1 – a pessoa gosta de tentar consertar, ajudar ou resgatar os outros por isso lhe dar um senso de propósito e faz se sentir necessário; 2 - se concentra em outras pessoas e nos problemas delas e ignora seus sentimentos e necessidades; 3 - pode incomodar, ser controlador, dar conselhos não solicitados; 4 - muitas vezes o codependente se sente preocupado, culpado e envergonhado; 5 – é autocrítico e talvez perfeccionista; 6 - se sente responsável por todos e por tudo; 7 - não tem forte noção de quem é, do que gosta, como se sente ou o que importa para ele; 8 - tende a se sacrificar em relação ao que quer ou precisa, para evitar perturbar ou decepcionar os outros; 9 - tem problemas para estabelecer limites e ser assertivo; 10 - dificuldade em ter comunicação aberta e confiança; 11 - dificuldade em pedir e aceitar ajuda; 12 - medo de abandono, críticas e rejeição, que pode levar a agradar as pessoas, ter falta de colocação de limites e tolerar maus-tratos; 13 - Talvez seja trabalhador, excessivamente responsável ao ponto de exaustão ou ressentimento; 14 - suprime ou reprime seus sentimentos e absorve os sentimentos de outras pessoas; 15 - tem baixa autoestima, se sente não amável ou não bom o suficiente; 16 - quer se sentir no controle e tem dificuldade em se ajustar quando as coisas não vão de acordo com a maneira que ele quer. Uma pessoa não precisa ter todos estes sintomas para se dizer que ela é codependente.

Um codependente se torna responsável demais e permite que o outro com que convive não assuma algumas responsabilidades. Pode-se desenvolver um relacionamento codependente com o cônjuge, filho, pai, mãe, colega de trabalho ou amigo. Traços codependentes se desenvolvem como resultado de traumas infantis em famílias com pai ou mãe viciada, doente mental, abusiva ou negligente.

A cura da codependência envolve, em vez de se concentrar tanto no que os outros precisam, considerar suas próprias necessidades e torná-las prioridade. Isso não significa que nunca se deve considerar as necessidades dos outros ou não cuidar deles, mas que suas necessidades são tão importantes quanto as dos outros. Se o codependente não cuidar de si, acabará esgotado, ressentido e frustrado. A cura inclui saber o que se precisa e pedir, além de não continuar a se sentir e agir como vítima, e aprender a se comunicar assertivamente, se defender, estabelecer limites para se proteger de abusos e ter relacionamentos onde dá e recebe.

A cura do comportamento codependente também inclui conhecer a si mesmo. Muitas vezes, o codependente passa tanto tempo pensando e tentando cuidar ou apaziguar os outros que perde o contato consigo mesmo. Daí, precisa explorar o que é, o que gosta, o que é importante para si, quais são seus objetivos.

Para a cura do codependente é importante se tratar com bondade. Ele tende a ser duro consigo mesmo, autocrítico e implacável sem razão. Em vez disso, deve oferecer a si bondade, aceitação e apoio, tratando-se como se fosse um querido amigo. A autocompaixão é outra maneira de valorizar e cuidar de si mesmo e tem sido demonstrado que aumenta a resiliência, a motivação e diminui o estresse.

A recuperação da codependência é um processo e pode ser angustiante ao se pensar em todas as mudanças que o codependente deseja fazer. Mas a boa notícia é que a recuperação não é tudo ou nada. A pessoa pode se beneficiar em fazer apenas pequenas mudanças. Ela deve ir devagar, e com prática consistente, suporte e aprendizado de novas habilidades. Assim gradualmente se sentirá mais confiante e saberá que está no caminho para se recuperar da codependência.

Fonte: https://www.psychologytoday.com/us/blog/conquering-codependency/202010/how-conquer-codependency

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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O médico e você juntos no tratamento

quarta-feira, 19 de outubro de 2022

A ciência é importante, claro, para trazer novas verdades através das pesquisas. Mas nós médicos não podemos perder de vista a humanidade do paciente, o fato de que ali diante de nós está uma pessoa com tantas características subjetivas, peculiaridades, formas de pensar e de sentir diferentes, afeto próprio, inserção na realidade da vida do modo e na possibilidade dele, entre outros fatores. Sem compreensão profunda do todo da pessoa, fica mais difícil acertar o tratamento.

A ciência é importante, claro, para trazer novas verdades através das pesquisas. Mas nós médicos não podemos perder de vista a humanidade do paciente, o fato de que ali diante de nós está uma pessoa com tantas características subjetivas, peculiaridades, formas de pensar e de sentir diferentes, afeto próprio, inserção na realidade da vida do modo e na possibilidade dele, entre outros fatores. Sem compreensão profunda do todo da pessoa, fica mais difícil acertar o tratamento.

O Pai da Medicina, Hipócrates, disse que mais importante do que saber que doença tem determinada pessoa é saber que pessoa tem determinada doença. E isto, eu creio, faz a diferença entre tratamentos que funcionam duradouramente e os que funcionam mais temporariamente, entre os resultados mais só sobre sintomas e os que produzem cura.

O profissional tem seus limites também. O médico vê muita coisa no paciente. Mas ele só pode ver no outro o que pode ver em si mesmo em termos de ser humano. Médicos também podem ter ansiedade, depressão, dificuldades afetivas variadas. Isto pode interferir no relacionamento médico-paciente com prejuízo para os resultados se o profissional estiver com baixa percepção da realidade de si e, por exemplo, não compreender o que significa a angústia humana.

Conhecer anatomia, fisiologia, farmacologia, histologia, patologia, microbiologia, técnicas de cirurgia, etc., é fenomenal! Mas mais ainda, pelo menos para mim, é conhecer o psiquismo de um indivíduo. Ou seja, por que ele funciona deste jeito como pessoa, como um ser pensante, que possui afetos e faz escolhas. Conhecer a pessoa do paciente é maravilhosa aventura. Entretanto, também é uma maravilha ter profissionais que conhecem muito bem os órgãos humanos, pois assim, em emergências, podemos contar com eles para nos ajudar organicamente, seja pela atuação clínica ou cirúrgica.

Da próxima vez que você for a um médico, abra mais seu coração para ele e fale daquilo que tem incomodado sua vida emocional. Faça perguntas sobre o papel do estresse emocional sobre os sintomas que você apresenta. Bote para fora as queixas emocionais, as preocupações com sua saúde e não somente focalize na dor física aqui e ali no seu corpo, ou no mal funcionamento desta ou daquela função do seu organismo. Tomara que ele não saia com sugestões superficiais tipo, “Faça uma viagem!”, ou “Faça mais sexo!”, ou “Compre isto ou aquilo!”, ou “Curta mais a vida!”, ou “Arranje outro cônjuge!”.

O médico acalma o paciente quando ele sabe escutar com o coração e não só com o estetoscópio e quando o paciente está aberto para receber ajuda. Um bom médico deve ser um bom conselheiro e um bom conselheiro é em primeiro lugar um bom ouvinte.  

Talvez você tenha que escutar melhor a verdade interior da sua própria consciência que está dizendo algo para a melhora de sua saúde. Com tanta informação sobre saúde é bem provável que você saiba, pelo menos em parte, o que está praticando e que não é bom. Então, mude. Mude seu estilo de vida. Coma com melhor qualidade. Faça exercícios físicos constantes. Durma melhor e mais cedo. Trabalhe sem ganância e competição. Compartilhe o que tem obtido. Desfrute mais sua família. Frequente mais a natureza e menos os shoppings. Seja compassivo com os outros e consigo mesmo. Troque as novelas de TV por bons livros. Seja bom com você mesmo. Até certo ponto podemos ser nosso próprio médico. A cura vem pela prática da verdade em obediência às leis da saúde, leis físicas (biológicas), mentais, sociais e espirituais. Um dia de cada vez, uma coisa de cada vez.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Boa educação emocional do seu filho

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que as doenças mentais nos adultos são doenças crônicas das crianças e adolescentes. Releia esta frase. O que a OMS está dizendo? Que sofrimentos mentais de um adulto têm que ver com o que ocorreu na educação emocional desta pessoa quando ela era criança e adolescente.

A OMS (Organização Mundial da Saúde) declarou que as doenças mentais nos adultos são doenças crônicas das crianças e adolescentes. Releia esta frase. O que a OMS está dizendo? Que sofrimentos mentais de um adulto têm que ver com o que ocorreu na educação emocional desta pessoa quando ela era criança e adolescente.

Estudos mostram que crianças que tiveram a perda do pai ou da mãe antes dos 9 anos de idade podem ter maior vulnerabilidade para sofrimentos mentais no futuro, e as que ficaram órfãs da mãe antes dos 5 anos de idade têm quatro vezes mais probabilidade de desenvolver transtorno afetivo bipolar (G. Gabbard, 2016). Também se observou que para as crianças é mais danoso do ponto de vista emocional, se os pais se separam definitivamente do que se um deles morre. Isto revela quão importante é o vínculo afetivo mãe-filho, pai-filho para a prevenção de transtornos mentais no futuro da criança, e mesmo durante a infância.

Alguns pais são permissivos, amam os filhos sem colocar limites, o que facilita o surgimento de uma criança egoísta por não ensinar a ela sobre como as atitudes dela afetam os outros. Algumas crianças criadas em lares permissivos tendem a ser impulsivas, agressivas e vagarosas quanto às responsabilidades delas. Alguns pais endeusam os filhos. Nestes casos, a criança se torna o centro da família, e é provável que cultive sentimentos de merecer ser melhor tratada do que outros. Este modelo de família é perigoso porque a criança pode passar a sentir que a vida é sobre ela e ninguém mais.

Liberdade sem limites pode ser destrutivo para o desenvolvimento da criança porque sem ela pagar pelas consequências de seus erros, não terá um senso de limites, e como resultado poderá ter problemas nos relacionamentos sociais e falta de disciplina para enfrentar os desafios da vida.

Desde o primeiro momento em que uma criança confronta os pais com atitude rebelde, ela deve ser disciplinada e ajudada a compreender que ela deve obedecer e respeitar os pais. Atitudes rebeldes das crianças devem ser abordadas e corrigidas precocemente, se não podem aumentar, os pais recuarem e depois ficar sem controle. Se a criança, por um impulso, birra, egoísmo, grita ou tenta bater (chutando, dando tapa, atirando um objeto) no pai ou mãe, fale com amor e com firmeza que ela não pode fazer isto. Se ela insistir ou repetir, terá que perder algo de valor para ela.

Outra coisa importante tem que ver com não exaltar a criança quando ela fizer algo que os pais pediram e que seria normal fazer. Se não ela fica construindo uma crença psicológica na sua mente de que o que ela deve fazer não é algo que realmente deve fazer para a harmonia no lar, e sim um favor que fez. 

Não se deve permitir a criança interferir quando os pais estiverem falando com um adulto. Ouça rapidamente o que a criança está dizendo e se não for nada urgente, diga a ela para esperar e continue falando com o adulto. É a criança que precisa esperar os pais terminarem de falar, e não pai ou mãe interromper a conversa, a não ser que seja, repito, uma emergência. Se os pais sempre interromperem uma conversa com outro adulto para dar prioridade para a criança, ela desenvolverá a ideia de que o mundo gira em torno dela. Isto não é a realidade e a criança precisa aprender a esperar. 

Uma criança pode ganhar brinquedos com frequência e não ficar satisfeita, no mesmo dia querendo outro. Ela pode se acostumar a só ganhar, então ensine-a a dar. Querer sempre mais coisas é meio normal em crianças e em adultos também. Mas ensinar a dar é bom para a construção de uma personalidade saudável, não egocêntrica. Se os pais já descobriram que dar é melhor do que receber, eles saberão educar os filhos nesse sentido.

Educar filhos é um desafio com tanta informação, boa e ruim, com amizades duvidosas nas escolas, com ideologias sem fundamento científico, com a mídia cheia de maus exemplos éticos e morais, mas com amor, dedicação, seguindo princípios de valor equilibradamente, seu filho, sua filha, poderá crescer para terem uma vida com sentido, com utilidade, honestidade e espiritualidade.

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Cesar Vasconcellos de Souza

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Escolha a verdade

quarta-feira, 05 de outubro de 2022

Existe um problema na natureza humana que, entre outros, é o egoísmo. Também existe um conflito na Natureza, por exemplo, as folhas caem mortas. Observamos na sociedade dificuldades graves como a violência, a corrupção que priva a população de benefícios a que tem direito, a injustiça social com muitos ricos em contraste com pobres. Vemos diferentes filosofias e religiões que pregam coisas opostas, às vezes citando a mesma fonte de um determinado texto religioso.

Existe um problema na natureza humana que, entre outros, é o egoísmo. Também existe um conflito na Natureza, por exemplo, as folhas caem mortas. Observamos na sociedade dificuldades graves como a violência, a corrupção que priva a população de benefícios a que tem direito, a injustiça social com muitos ricos em contraste com pobres. Vemos diferentes filosofias e religiões que pregam coisas opostas, às vezes citando a mesma fonte de um determinado texto religioso.

É estranho como que parte da população rejeita conceitos éticos, de bom senso, razoáveis e de boa moral. Certa vez Jesus Cristo curou dez leprosos. Ele curou os dez, mas só um veio agradecer, e este recebeu também a luz da vida porque decidiu por ela. O que aconteceu com os outros nove? O egoísmo os privou de receber a cura mais profunda e mais importante que dá sentido ao existir?

O que faz as pessoas decidirem por filosofias estranhas, votarem em candidatos a cargos políticos comprovadamente corruptos e mentirosos, praticar atos maldosos contra o próximo, viver em ganância material, competição injusta, conflitos de interesses mesmo em ambientes científicos? O neurologista James Putnam, da Universidade de Harvard, disse: “Quando me interrogo por que sempre me empenhei por ser honesto e compreensivo para com os outros, e se possível sempre bondoso, e por que não desisti mesmo quando percebi que com isso a gente se prejudica, a gente passa a ser bigorna porque os outros são cruéis e não merecem confiança, na verdade não sei a resposta.” Citado por Hans Küng em “Freud e a questão da religião”, Verus Editora, p.100, 2005.

A escritora de assuntos sobre saúde, educação e espiritualidade com mais livros traduzidos em mais idiomas no mundo, escreveu: “Existe em cada coração [mente] não somente poder intelectual, mas espiritual, uma percepção do correto, um desejo por bondade.” Ellen G. White, Educação, p.29. E ela também comentou: “Há em sua [dos seres humanos] natureza um pendor para o mal, uma força à qual, sem auxílio, ele não poderá resistir.” idem, p.29.

Quem você acha que controla sua vida, o bem ou o mal? Você quer somente benefícios egocêntricos como os nove leprosos? Ou deseja também a cura mais profunda, da mente, do ser? A escolha é sua. Mas se você decide pela não lógica, pela falsa verdade, pela imoralidade, por apoiar líderes sociais, políticos, filósofos ou religiosos, que têm um discurso hipócrita que contradiz com suas práticas de vida, este é um direito seu, mas como tudo na vida, existem consequências das escolhas que fazemos. E elas podem ser construtivas ou destrutivas.

Às vezes leva muito tempo, mesmo décadas, para um indivíduo sair do estado mental de insanidade, mesmo tendo uma posição social-política-religiosa poderosa, para entrar num caminho de humildade, compaixão, verdade e real eficácia na defesa das necessidades das comunidades onde exercem o poder a eles atribuído seja por eleições, decisões administrativas ou nomeações. A saúde mental não é algo automático. Temos que lutar por ela. O mesmo se dá quanto à saúde física, social, política e espiritual. Mas continua sendo um mistério que muitos permanecem e permanecerão no autoengano achando que estão numa posição superior e na verdade. Não foi sem razão que Jesus Cristo disse: “Se a luz que há em ti são trevas, quão grandes serão tais trevas.” Mateus 6:23.

Qual a solução para não cair no engano da inverdade? Começa com o sincero desejo de realmente querer a verdade, seja pessoal, das relações humanas, política, espiritual. E em seguida, se processa na busca incansável da verdade deixando a mente aberta para ela, o que, em muitos casos, pode contrariar as crenças pessoais arraigadas há anos. Muito de saúde mental, espiritual, social, política, tem que ver com desaprender para aprender de maneira correta. Mas isso é uma decisão pessoal. Depende da sua escolha. Ainda temos liberdade para isso. Mas ela nos será tirada por governos unidos a poderes religiosos perseguidores dos que querem ficar na luz. Portanto, firme-se no desejo, na busca e na aceitação da verdade.

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Cesar Vasconcellos de Souza – www.doutorcesar.com

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