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Investimentos, uma questão de filosofia

quinta-feira, 01 de junho de 2023

Warren Buffett: conhecido por adotar uma abordagem de "value investing" (investimento em valor), busca identificar ações subvalorizadas e empresas com sólidos fundamentos, focando em investimentos a longo prazo.

George Soros: sua abordagem baseada em análise fundamentalista e teoria da reflexividade procura identificar assimetrias de mercado e aproveitar oportunidades de investimento baseadas em sua visão macroeconômica.

Warren Buffett: conhecido por adotar uma abordagem de "value investing" (investimento em valor), busca identificar ações subvalorizadas e empresas com sólidos fundamentos, focando em investimentos a longo prazo.

George Soros: sua abordagem baseada em análise fundamentalista e teoria da reflexividade procura identificar assimetrias de mercado e aproveitar oportunidades de investimento baseadas em sua visão macroeconômica.

Ray Dalio: enfatiza a diversificação e o gerenciamento de riscos em seus investimentos. Assim, consegue embasamento em princípios econômicos para aproveitar todos os ciclos de mercado; cada um com sua particularidade de alocação.

Peter Lynch: famoso por sua abordagem de investimento em ações de crescimento, ele enfatiza a pesquisa cuidadosa sobre empresas individuais, buscando oportunidades de investimento em setores em que ele possui conhecimento especializado.

Entender a abordagem ou conjunto de princípios responsáveis por orientar a tomada de decisão e administração de seus investimentos, é o que vai definir sua filosofia. Aqui, definir metas, riscos e a escolha de ativos vai ser tarefa fundamental para entender a filosofia de investimentos que vai direcionar seus resultados rumo aos objetivos traçados.

Uma filosofia clara de investimentos proporciona direção e consistência nas decisões tomadas, permitindo que o investidor mantenha seu norte mesmo em meio a flutuações do mercado e incertezas econômicas. É a ferramenta mais assertiva na hora de evitar ações impulsivas ou baseadas em emoções momentâneas. Garantir que as decisões sejam tomadas de forma informada e ponderada só é possível quando um quadro de referências sólidas é utilizado para avaliar oportunidades e riscos.

Faz parte da maturidade do investidor compreender suas vontades, seus pensamentos, objetivos... isso faz parte do processo. Começar uma história e já ter objetivos claros a serem alcançados no final desta jornada seria perfeito, mas todos sabemos de sua inexistência; o perfeito é utópico. Contudo, vale trazer Aristóteles numa coluna de educação financeira (já que o tema da vez é filosofia) e comentar sobre a perfeição de seu ponto de vista: esta, é claro, é uma impossibilidade; a excelência, por sua vez, factível.

Percebe como ainda não ter uma filosofia de investimentos bem definida não é o fim dos tempos? Você ainda pode encontrá-la em seus objetivos conforme estes também vão se moldando.

Não estou cobrando, entretanto, uma definição técnica de sua filosofia como foi exemplificado através dos maiores nomes de mercado financeiro do mundo no início deste texto. Você pode até chegar ao nível deles e eu não duvido nem um pouco disso, mas lembre-se sobre os pensamentos de Aristóteles em busca da excelência, e não da perfeição.

Trazendo o contexto financeiro, comece com o pleno conhecimento de onde você está, defina com clareza aonde quer chegar e escreva a rota pela qual vai trilhar este caminho. Esta será sua filosofia de investimentos!

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

Crédito privado, como incluir em sua carteira

quinta-feira, 25 de maio de 2023

O produto de investimento em renda fixa de crédito privado no Brasil é uma opção bastante popular entre os investidores que desejam obter retornos mais atrativos em comparação aos investimentos em renda fixa tradicional, como os títulos públicos e bancários. Hoje vamos entender o que é esse produto, como funciona, seus principais tipos e algumas considerações importantes para os investidores interessados.

O produto de investimento em renda fixa de crédito privado no Brasil é uma opção bastante popular entre os investidores que desejam obter retornos mais atrativos em comparação aos investimentos em renda fixa tradicional, como os títulos públicos e bancários. Hoje vamos entender o que é esse produto, como funciona, seus principais tipos e algumas considerações importantes para os investidores interessados.

Em primeiro lugar, é importante compreender o que é renda fixa. Renda fixa é uma categoria de investimentos que se caracteriza por oferecer uma remuneração predefinida ao investidor. Isso significa que o investidor conhece previamente as condições de rentabilidade do seu investimento, como os juros a serem pagos e os prazos envolvidos.

No caso do crédito privado, o investimento é realizado em títulos de dívida emitidos por empresas privadas não financeiras. Esses títulos podem ser de diferentes tipos, como debêntures, certificados de recebíveis imobiliários (CRI) e certificados de recebíveis do agronegócio (CRA), entre outros.

Ao adquirir esses títulos, o investidor empresta dinheiro para a empresa emissora, que se compromete a pagar uma remuneração acordada, composta por juros e, em alguns casos, correção monetária. Essa remuneração pode ser prefixada, quando a taxa de juros é determinada previamente, ou pós-fixada, quando está atrelada a algum índice de referência, como o CDI (Certificado de Depósito Interbancário).

Uma das principais características dos investimentos em renda fixa de crédito privado é o seu potencial de oferecer retornos mais elevados em relação a investimentos em renda fixa tradicional, como os títulos públicos. Isso ocorre porque o risco envolvido nesses investimentos é maior, uma vez que as empresas privadas apresentam maior risco de inadimplência do que o governo e seus títulos não contam com a garantia do FGC. Portanto, os investidores demandam uma compensação maior pelo risco assumido.

É importante ressaltar que a rentabilidade dos investimentos em renda fixa de crédito privado está diretamente ligada à capacidade de pagamento da empresa emissora dos títulos. Antes de investir nesses produtos, é fundamental analisar a solidez financeira da empresa, sua capacidade de gerar receitas, seu histórico de pagamento de dívidas e outros indicadores relevantes. Além disso, é recomendado diversificar a carteira, distribuindo o investimento entre diferentes empresas e setores da economia, a fim de mitigar os riscos específicos de cada emissora.

Além disso, algumas modalidades de investimento em renda fixa de crédito privado contam com incentivos fiscais, como é o caso das debêntures incentivadas.

Essas debêntures são emitidas por empresas para financiar projetos de infraestrutura e possuem a vantagem de serem isentas de imposto de renda para pessoas físicas.

Em resumo, o produto de investimento em renda fixa de crédito privado no Brasil é uma opção para os investidores que buscam retornos superiores aos oferecidos pelos investimentos tradicionais em renda fixa, mesmo ciente dos riscos corridos. Portanto, é fundamental realizar uma análise cuidadosa antes de investir e diversificar a carteira para reduzir os riscos específicos de cada emissora.

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Cartão de crédito: vilão ou aliado?

quinta-feira, 18 de maio de 2023

Verdade seja dita, temos aqui uma excelente ferramenta de troca. O cartão de crédito é a evolução do dinheiro físico para o dinheiro eletrônico – e você pode até pensar o contrário, mas o cartão passa por muito mais protocolos de segurança em sua usabilidade do que o papel-moeda.

Verdade seja dita, temos aqui uma excelente ferramenta de troca. O cartão de crédito é a evolução do dinheiro físico para o dinheiro eletrônico – e você pode até pensar o contrário, mas o cartão passa por muito mais protocolos de segurança em sua usabilidade do que o papel-moeda.

Contudo, é claro, temos em um único objeto, potencial vilão ou aliado. Tudo depende de como você vai se posicionar diante disso. Afinal, estamos falando de crédito! Voltando ao questionamento do título, o cartão de crédito não é necessariamente o vilão das suas finanças pessoais, mas o uso inadequado pode, sim, desencadear sérios problemas financeiros e gastar além das suas possibilidades financeiras é o pior dos problemas. Você já se deu conta das taxas de juros cobradas por essa operação? De acordo com o Sistema Gerenciador de Séries do Banco Central do Brasil, a “Taxa média mensal de juros das operações de crédito com recursos livres – Pessoas físicas – Cartão de crédito rotativo” chegou a 14,92% ao mês em março de 2023. É a maior taxa desde março de 2017 e, nestes níveis, uma dívida de R$ 1 mil pode passar dos R$ 5 mil após 12 meses.

Então que tal parcelar a fatura do seu cartão? Nesse caso, aqui a escolha também sai cara: média de 9,34% ao mês em março de 2023. E já que o intuito é provocar um choque de realidade, por que não mostrar os valores anuais? Para o mesmo mês em questão, as taxas médias anuais são de 430% para o rotativo e 192% para o parcelamento do cartão de crédito.

Boas ferramentas, assim como as facas da melhor cutelaria do mundo, também podem ser perigosas. O seu cartão de crédito não foge disso, então se fique com algumas dicas de bom uso.

  • Crie um orçamento: Antes de utilizar o cartão de crédito, tenha um plano financeiro claro para acompanhar seus gastos e garantir que você possa pagar a fatura do cartão integralmente.
  • Reconheça a sua realidade: Evite a tentação de gastar além do que pode pagar.
  • Pague o valor total da fatura: Já falamos sobre as taxas cobradas…
  • Acompanhe seus gastos: Verifique sua fatura mensal para identificar possíveis erros ou transações não autorizadas.
  • Conheça as taxas e os termos: Compreenda os prazos de pagamento, a taxa de juros aplicada em caso de parcelamento e eventuais taxas adicionais. Existem bancos com melhores condições que outros.
  • Evite saques em dinheiro: Evite retirar dinheiro em caixas eletrônicos com o cartão de crédito, pois normalmente são cobradas taxas por esta operação.
  • Utilize os benefícios: Certifique-se de entender e aproveitar benefícios como programas de recompensas de forma inteligente, considerando seu estilo de vida e necessidades.

Para evitar problemas financeiros, é importante estabelecer um orçamento, gastar dentro de suas possibilidades, pagar o valor total da fatura mensalmente para evitar juros e encargos, e usar o cartão de crédito de forma consciente, considerando sua situação financeira atual. Utilizando com responsabilidade, o cartão de crédito pode se tornar ferramenta útil para gerenciar as finanças pessoais, construir histórico de crédito e aproveitar benefícios.

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Dez termos essenciais para o bom relacionamento financeiro

quinta-feira, 11 de maio de 2023

O mundo das finanças pode parecer complexo e intimidador, repleto de termos técnicos e conceitos aparentemente distantes da nossa vida cotidiana. No entanto, compreender os princípios básicos das finanças é fundamental para tomar decisões financeiras conscientes e alcançar estabilidade econômica.

O mundo das finanças pode parecer complexo e intimidador, repleto de termos técnicos e conceitos aparentemente distantes da nossa vida cotidiana. No entanto, compreender os princípios básicos das finanças é fundamental para tomar decisões financeiras conscientes e alcançar estabilidade econômica.

Hoje – assim como fazemos vez ou outra neste espaço –, exploraremos os dez principais termos técnicos sobre finanças que todo cidadão brasileiro deve conhecer. Este conhecimento é essencial para compreender melhor o funcionamento do sistema financeiro, gerenciar o dinheiro de forma eficaz e tomar decisões de investimento inteligentes.

Orçamento: Refere-se ao plano financeiro que estabelece as receitas e despesas de uma pessoa, família ou empresa durante um determinado período.

Juros: É o custo do dinheiro emprestado ou a remuneração pelo dinheiro investido. Pode ser expresso como uma taxa percentual sobre o valor do empréstimo ou investimento.

Inflação: É o aumento geral dos preços dos bens e serviços ao longo do tempo. A inflação reduz o poder de compra do dinheiro ao longo do tempo.

Investimento: Consiste em aplicar dinheiro com a expectativa de obter um retorno financeiro no futuro. Pode incluir a compra de ações, títulos, imóveis ou outros ativos financeiros.

Dívida: É o valor que uma pessoa ou entidade deve a outra. Pode ser na forma de empréstimos, financiamentos, faturas de cartão de crédito, entre outros.

Risco: É a possibilidade de perda financeira ou de não alcançar o retorno esperado em um investimento. Diferentes tipos de investimentos apresentam diferentes níveis de risco.

Diversificação: Refere-se a distribuir seus investimentos em diferentes classes de ativos (ações, títulos, imóveis etc.) e setores da economia para reduzir o risco geral da carteira.

Poupança: É a parte da renda que uma pessoa guarda para uso futuro. Pode ser mantida em uma conta poupança, um fundo de investimento ou outros instrumentos financeiros.

Patrimônio líquido: É a diferença entre os ativos (bens e direitos) e os passivos (dívidas e obrigações) de uma pessoa ou empresa. Representa o valor líquido de sua riqueza.

Previdência privada: É um sistema de investimento destinado a proporcionar uma renda futura para a aposentadoria. Pode ser oferecida por instituições financeiras e empresas.

Compreender melhor os conceitos fundamentais em finanças vai te auxiliar na tomada de decisões financeiras. Ao dominar esses termos, você estará mais bem equipado para enfrentar os desafios financeiros do dia a dia, tomar decisões mais racionais e alcançar estabilidade financeira a longo prazo. Pense nisso; informe-se!

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A Direção do Jornal A Voz da Serra não é solidária, não se responsabiliza e nem endossa os conceitos e opiniões emitidas por seus colunistas em seções ou artigos assinados.

O que é Educação Financeira?

quinta-feira, 04 de maio de 2023

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros textos publicados às sextas-feiras neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia, que é a inteligência artificial.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros textos publicados às sextas-feiras neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia, que é a inteligência artificial.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Infelizmente, a educação financeira não é ensinada nas escolas e, muitas vezes, é negligenciada pela sociedade. Como resultado, muitas pessoas acabam com problemas financeiros graves, como dívidas elevadas, dificuldades para poupar e investir e falta de planejamento financeiro.

É importante lembrar que a educação financeira não é apenas para quem deseja se tornar rico ou investir em ações, mas é um conjunto de habilidades que podem ajudar qualquer pessoa a lidar melhor com o dinheiro. A educação financeira nos ajuda a entender a importância de um orçamento, como economizar para o futuro e como lidar com dívidas.

Apesar de não fazer parte do conteúdo didático entregue nas escolas, para aqueles que desejam aprender mais sobre finanças pessoais, existem muitos recursos disponíveis. Além de livros, cursos online gratuitos e até mesmo aplicativos e plataformas podem ajudar na organização financeira. É importante ressaltar que a educação financeira é um processo contínuo e que devemos sempre buscar aprender e melhorar nossas habilidades financeiras.

Uma das principais lições da educação financeira é a importância de ter um orçamento. O orçamento é uma ferramenta essencial para acompanhar seus gastos e despesas e ajuda a evitar gastos impulsivos e desnecessários. Com um orçamento adequado, é possível economizar dinheiro para despesas futuras, como a compra de um carro ou um imóvel.

Outra lição importante da educação financeira é a importância de economizar dinheiro para emergências. Todos estão sujeitos a eventos inesperados, como doenças, acidentes ou até mesmo problemas com o carro, e é importante estar preparado para essas situações. Uma reserva financeira para emergências, possibilita lidar com esses eventos sem ter que recorrer a empréstimos ou dívidas.

Finalmente, a educação financeira também nos ensina sobre investimentos. É importante entender que os investimentos não são apenas para os ricos, mas são uma ferramenta para aumentar nossa riqueza e atingir nossos objetivos financeiros a longo prazo. Com o conhecimento adequado, é possível escolher investimentos adequados para nossas necessidades e objetivos, sejam eles a curto, médio ou longo prazo.

Educação financeira é fundamental para uma vida financeira saudável. Ela nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, evitando dívidas e problemas financeiros graves. Com a educação financeira, é possível economizar dinheiro, investir com sabedoria e alcançar nossos objetivos financeiros a longo prazo. Por isso, é importante que todos se dediquem a aprender mais sobre finanças pessoais e façam dela uma parte essencial de suas vidas.

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O que o mercado espera do ESG?

quinta-feira, 27 de abril de 2023

Faz algumas semanas, recebi o convite para palestrar em uma universidade sobre as tendências ESG e o que o mercado financeiro espera das empresas nessa área. Como as preocupações com a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornam cada vez mais importantes para os consumidores e investidores, é fundamental perceber grandes companhias se adaptando a práticas sustentáveis e socialmente responsáveis para atender às expectativas do mercado.

Faz algumas semanas, recebi o convite para palestrar em uma universidade sobre as tendências ESG e o que o mercado financeiro espera das empresas nessa área. Como as preocupações com a sustentabilidade e a responsabilidade social se tornam cada vez mais importantes para os consumidores e investidores, é fundamental perceber grandes companhias se adaptando a práticas sustentáveis e socialmente responsáveis para atender às expectativas do mercado.

Durante a apresentação, que ainda vai acontecer, a ideia é abordar algumas das tendências e demandas ESG mais importantes para as empresas, incluindo a redução de emissões de carbono, a diversidade e inclusão nos locais de trabalho, práticas éticas de governança corporativa e a responsabilidade social corporativa. Ao final da palestra – e deste texto – espero proporcionar melhor compreensão diante das oportunidades e desafios ESG e como as empresas podem agir de forma responsável e sustentável para atender às expectativas do mercado financeiro.

Mas antes de avançarmos, você sabe o que é ESG? Este é um acrônimo para Environmental, Social and Governance, em português, Ambiental, Social e Governança. Trata-se de um conjunto de critérios que as empresas podem utilizar para avaliar seu desempenho em áreas que vão além do resultado financeiro.

No Brasil, a nossa bolsa de valores iniciou o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE B3) em 2005 para acompanhar as companhias de capital aberto e metrificar seu crescimento. Assim como em grande parte das bolsas globais, no Brasil ainda não é obrigatório e padronizado os relatórios ESG, mas algumas tendências do mercado já podem ser observadas.

Em relação ao item E (ambiental), a redução de emissões de carbono e o investimento em energia renovável são duas tendências importantes. As empresas podem trabalhar para reduzir seu impacto ambiental, tornando suas operações mais eficientes e adotando práticas sustentáveis em toda a cadeia de suprimentos. Ao investir em energia renovável, por exemplo, as empresas podem não apenas reduzir suas emissões de carbono, mas também economizar dinheiro e demonstrar seu compromisso com a sustentabilidade.

Outro ponto importante é a diversidade e inclusão nos locais de trabalho. As empresas podem trabalhar para garantir que seus locais de trabalho sejam equitativos, oferecendo igualdade de oportunidades e remuneração para todos os funcionários, independentemente de sua origem, gênero ou orientação sexual. Ao criar um ambiente inclusivo, as empresas podem melhorar a satisfação dos funcionários, aumentar a produtividade e atrair talentos diversos – promovendo desenvolvimento do parâmetro (S).

Em relação à governança corporativa, as empresas devem adotar práticas éticas e transparentes, combatendo a corrupção e garantindo um ambiente de trabalho justo. Ao fazer isso, as empresas podem aumentar a confiança dos investidores e dos consumidores e evitar escândalos que possam prejudicar sua reputação. Além disso, as empresas devem trabalhar para aumentar a transparência nas divulgações corporativas e envolver os acionistas para garantir que os interesses de todo o mercado sejam considerados.

Os consumidores estão se reinventando na hora de comprar um produto ou contratar serviços. Com as novas necessidades ambientais e sociais que o mundo se deparou nas últimas décadas, as tendências ESG são cada vez mais importantes para as empresas, que devem adotar práticas sustentáveis e socialmente responsáveis para atender às expectativas dos consumidores, investidores e reguladores. É a forma de garantir um futuro mais sustentável e equitativo para todos.

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O que é Educação Financeira?

sexta-feira, 21 de abril de 2023

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros 174 textos publicados neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Hoje a coluna tem uma grande diferença de todos os outros 174 textos publicados neste espaço: decidi vivenciar a experiência do ChatGPT. Já ouviu falar? Segue o conteúdo elaborado com a colaboração desta nova tecnologia.

Muitas pessoas evitam falar sobre dinheiro, mas a verdade é que a educação financeira é essencial para uma vida financeira saudável. Ela não apenas nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, mas também nos ajuda a tomar decisões financeiras informadas e inteligentes.

Infelizmente, a educação financeira não é ensinada nas escolas e, muitas vezes, é negligenciada pela sociedade. Como resultado, muitas pessoas acabam com problemas financeiros graves, como dívidas elevadas, dificuldades para poupar e investir e falta de planejamento financeiro.

É importante lembrar que a educação financeira não é apenas para quem deseja se tornar rico ou investir em ações, mas é um conjunto de habilidades que podem ajudar qualquer pessoa a lidar melhor com o dinheiro. A educação financeira nos ajuda a entender a importância de um orçamento, como economizar para o futuro e como lidar com dívidas.

Apesar de não fazer parte do conteúdo didático entregue nas escolas, para aqueles que desejam aprender mais sobre finanças pessoais, existem muitos recursos disponíveis. Além de livros, cursos online gratuitos e até mesmo aplicativos e plataformas podem ajudar na organização financeira. É importante ressaltar que a educação financeira é um processo contínuo e que devemos sempre buscar aprender e melhorar nossas habilidades financeiras.

Uma das principais lições da educação financeira é a importância de ter um orçamento. O orçamento é uma ferramenta essencial para acompanhar seus gastos e despesas e ajuda a evitar gastos impulsivos e desnecessários. Com um orçamento adequado, é possível economizar dinheiro para despesas futuras, como a compra de um carro ou um imóvel.

Outra lição importante da educação financeira é a importância de economizar dinheiro para emergências. Todos estão sujeitos a eventos inesperados, como doenças, acidentes ou até mesmo problemas com o carro, e é importante estar preparado para essas situações. Uma reserva financeira para emergências, possibilita lidar com esses eventos sem ter que recorrer a empréstimos ou dívidas.

Finalmente, a educação financeira também nos ensina sobre investimentos. É importante entender que os investimentos não são apenas para os ricos, mas são uma ferramenta para aumentar nossa riqueza e atingir nossos objetivos financeiros a longo prazo. Com o conhecimento adequado, é possível escolher investimentos adequados para nossas necessidades e objetivos, sejam eles a curto, médio ou longo prazo.

Educação financeira é fundamental para uma vida financeira saudável. Ela nos ensina a gerenciar nosso dinheiro de forma adequada, evitando dívidas e problemas financeiros graves. Com a educação financeira, é possível economizar dinheiro, investir com sabedoria e alcançar nossos objetivos financeiros a longo prazo. Por isso, é importante que todos se dediquem a aprender mais sobre finanças pessoais e façam dela uma parte essencial de suas vidas.

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O trabalho não vai te enriquecer...

sexta-feira, 14 de abril de 2023

...mas assumir riscos, sim!

Bom, primeiro deixa eu me explicar.

É claro que trabalhar é imprescindível no processo de geração de riqueza e construção de patrimônio, mas quando você troca seu tempo por um salário é bem provável que o caminho esteja mais distante do seu objetivo.

Hoje o debate é mais filosófico do que técnico e as conclusões podem passar pelas mais diversas possibilidades de pensamento. Portanto, peço apenas que acompanhe o raciocínio; as conclusões ficam a seu critério.

...mas assumir riscos, sim!

Bom, primeiro deixa eu me explicar.

É claro que trabalhar é imprescindível no processo de geração de riqueza e construção de patrimônio, mas quando você troca seu tempo por um salário é bem provável que o caminho esteja mais distante do seu objetivo.

Hoje o debate é mais filosófico do que técnico e as conclusões podem passar pelas mais diversas possibilidades de pensamento. Portanto, peço apenas que acompanhe o raciocínio; as conclusões ficam a seu critério.

Já parou para refletir sobre as necessidades capitalistas de contratação de mão de obra? Para executar atividades indispensáveis ao processo de manufatura de um produto ou prestação de determinado serviço, salários são pagos em troca do tempo disponível dos funcionários. Sim, um profissional CLT vende seu tempo para empresas que dependem de alguém para atender, vender, criar, operacionalizar e tudo mais o que fizer parte da esteira de execução presente no desenvolvimento do que será oferecido ao cliente.

Contudo, vale ressaltar, não há nada de errado em vender seu tempo. Afinal, você tem suas garantias e uma razoável segurança ao se dispor para o mercado de trabalho desta forma. Tudo bem então estar satisfeito com sua realidade! Não vim até aqui para romantizar e propagandear o empreendedorismo utópico vendido pelas redes sociais. Empreender, na realidade do micro e pequeno empresário, pode ser muito cruel e o risco é iminente. Entretanto, está aqui a possibilidade de vivenciar o outro lado do muro que separa os participantes do capitalismo e passar a ser você aquele quem compra o tempo.

Quando falamos sobre a necessidade de contratação de mão de obra, subentende-se a necessidade de aquele funcionário gerar mais resultado do que o salário dele representa do final do mês. Afinal, o resultado positivo é crucial para a manutenção de qualquer modelo de negócio. Não é cruel e nem uma escolha, mas uma disponibilidade à determinadas possibilidades.

Portanto, quando o assunto for enriquecimento, é fundamental que você participe do resultado que gera. É profissional contratado, mas assume responsabilidades que refletem diretamente nos lucros? Está na hora de pensar em como negociar sua participação sobre a distribuição de resultados e até mesmo participação societária. Encare o capitalismo como a possibilidade de distribuição de capital. O que já foi de exclusividade de nomes fortes e cargos importantes, hoje pode ser mais democrático.

Que tal se arriscar? Está disposto a ter resultados diferentes do esperado? Tem uma boa ideia ou executa determinadas atividades com forte diferencial? Empreender pode ser um novo caminho. Planejar a trajetória vai tornar a estrada menos esburacada e aumentar as chances de êxito. Ainda assim, riscos vão precisar ser assumidos; é o que diferencia aquele que compra daquele que vende o tempo.

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Primeiro passo para investir

quinta-feira, 30 de março de 2023

Eu sei, é evidente a pressão das mídias contemporâneas (principalmente digitais) e seus influenciadores pela adesão ao mercado financeiro de investimentos. Organizar suas finanças pessoais e planejar o futuro, de fato, são atividades imprescindíveis para o desenvolvimento de sua saúde financeira, mas sentir-se forçado à exercer determinadas atividades pode ter graves consequências. No mercado financeiro, perdas substanciais de patrimônio é um exemplo do que pode acontecer se não houver consciência do que está sendo executado.

Eu sei, é evidente a pressão das mídias contemporâneas (principalmente digitais) e seus influenciadores pela adesão ao mercado financeiro de investimentos. Organizar suas finanças pessoais e planejar o futuro, de fato, são atividades imprescindíveis para o desenvolvimento de sua saúde financeira, mas sentir-se forçado à exercer determinadas atividades pode ter graves consequências. No mercado financeiro, perdas substanciais de patrimônio é um exemplo do que pode acontecer se não houver consciência do que está sendo executado.

E por este motivo, faço questão de trazer alguns temas específicos com certa frequência nesse espaço. Afinal, minha missão é educar e promover, com consciência e responsabilidade, conhecimento financeiro. Portanto, para dar seu primeiro passo nesse mundo amplo do mercado financeiro, veja algumas dicas de como conhecer a si mesmo. Está na hora de você definir o seu Perfil de Investidor. Denominado por Suitability, o processo que destaco aqui é realizado por instituições de investimentos a fim de direcionar seu patrimônio ao que de fato pode ser vantajoso para suas necessidades e objetivos. Para isso, são coletadas as seguintes informações:

  • Conhecimento e experiência com investimentos;
  • Prazo estipulado de tempo para manter os investimentos
  • Objetivos ao investir
  • Tolerância aos riscos
  • Realidade financeira e necessidades futuras dos recursos
  • Patrimônio e disponibilidade de capital

A fluidez desses dados, entretanto, faz com que a resposta ao questionário da instituição que custodia seus investimentos seja feita periodicamente – a cada 24 meses – a fim de manter a atualização de seu perfil e, consequentemente, investimentos.

Respondido o questionário, seu perfil será classificado em uma de três possibilidades:

  • Conservador: investidor averso ao risco e/ou pouco experiente com relação aos seus investimentos. Risco, no mercado financeiro, é a possibilidade de um resultado diferente do esperado no ato do investimento. Por isso as maiores alocações – para este perfil – tendem a ser em produtos de renda fixa e uma pequena parte em fundos de investimentos multimercados e ou ações.
  • Moderado: aqui, há um equilíbrio interessante entre produtos de renda fixa, fundos de investimentos multimercados e ativos negociados em bolsa de valores.
  • Arrojado: para este investidor, a estratégia torna-se mais ativa e, além de pesar as alocações para a renda variável, o investidor pode adquirir produtos diretamente e sem o intermédio de fundos de investimentos; o que diminui custos e potencializa rentabilidade.

Somente assim – delimitando algumas, dentre infinitas possibilidades – as estratégias de composição de carteira se tornam mais concretas. Pode parecer algo simples e sem muito valor, mas é de grande relevância para seus investimentos. Portanto, agora faça bom uso deste conhecimento e compreenda seus limites.

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Oito reflexões antes do investimento

quinta-feira, 23 de março de 2023

O personagem principal do mercado financeiro é único e singular: o investidor. Dentro da cabeça de cada um, há valores e princípios individuais responsáveis por orientar as tomadas de decisão no dia a dia social e nas alocações financeiras. Aqui, vejo um excelente parâmetro para definir onde caberá direcionar seus esforços para colher bons frutos no futuro: remuneração financeira e desenvolvimento social. Para resumir em alguns tópicos a tomada de decisão, veja oito reflexões que todo investidor estuda ao decidir alocar seus recursos em algum novo investimento.

O personagem principal do mercado financeiro é único e singular: o investidor. Dentro da cabeça de cada um, há valores e princípios individuais responsáveis por orientar as tomadas de decisão no dia a dia social e nas alocações financeiras. Aqui, vejo um excelente parâmetro para definir onde caberá direcionar seus esforços para colher bons frutos no futuro: remuneração financeira e desenvolvimento social. Para resumir em alguns tópicos a tomada de decisão, veja oito reflexões que todo investidor estuda ao decidir alocar seus recursos em algum novo investimento.

Tese: o primeiro passo é compreender a solução vendida pelo projeto. “Que problema o meu dinheiro vai solucionar?”, pergunta-se um investidor consciente. A tese de investimentos é o que determina se a sua alocação de capital é capaz de propor alguma solução eficiente de um problema real.

Risco: pensei até em não elencar este tópico na lista, seriam apenas “sete reflexões do investidor” se todos fôssemos capazes de compreender que daqui para baixo tudo é análise de risco. Contudo, apenas acreditar na tese não é um risco para seus investimentos; afinal, você ainda não investiu.

Alavancagem: com o objetivo de potencializar rendimentos, investidores e empresas usam determinadas garantias para operar com volume financeiro acima do patrimônio real e, assim, alavancar resultados. Resultados! Lucros e prejuízos.

Liquidez: o período entre investimento e resgate do capital.

Cotação: preço de equilíbrio, em determinado instante, calculado via livre mercado a partir das relações de oferta e demanda. Em bolsa de valores, nada mais é que o preço de determinado ativo num exato instante.

Volatilidade: na bolsa de valores, volatilidade representa a variação das cotações de determinado ativo em um período estipulado, possibilitando parâmetros de estabilidade ou instabilidade do investimento.

Resultado: aqui, a rentabilidade do investimento em sua tese. Será que fez ou gastou dinheiro? Só o futuro pode responder.

Garantias: o futuro, portanto, pode ter determinadas garantias para evitar grandes surpresas em seu resultado. Alguns investimentos podem contar com garantias de taxas de rentabilidade, instituições garantidoras do capital do investidor e direitos de preferência no recebimento de dívidas, por exemplo, são algumas possibilidades.

Investidores têm características únicas e individuais. Pensa em construir patrimônio e participar do desenvolvimento social? Invista no que acredita e busque gerar resultados positivos.

Hoje não me parece o melhor momento para debatermos sobre princípios. Sabemos, é claro, que nem tudo são flores é há muito o que ser refletido sobre valores sociais, culturais, ambientais e humanitários dentro de toda a cadeia. Portanto, façamos a nossa parte.

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