Depois não me acuse de dormir sonhando. Entre seus braços, vou sonhar sorrindo. Por que é tão bom? Por que é estranho? Assustador, insano… Mas coerente.
Te vi sentado na mesa, sob a luz do abajur. Indecente. Não por estar pelado, mas por estar nu. Com alma livre. Com o rosto sem maquiagem ou máscara. Com o coração à mostra em deliciosos mistérios. Você, ali, com seus defeitos, lágrimas e marcas exibidos sem pudor. Com seus costumes, rebeldias e manias manifestas. Expostas, sem determinar a obrigação de eu estar também exposto. Mas livremente me exponho.