Uma querida amiga do Clube de Leitura Vivências divulgou no nosso grupo do WhatsApp que a escola de samba Império da Tijuca apresentou, neste ano de 2020, o tema “Quimeras de um eterno aprendiz” em que, através das cores verde e branco, defendeu a tese de que a leitura e o saber promovem a transformação. Eu me emocionei com a letra do samba enredo porque considero que a literatura e a educação são meios de crescimento e de difusão do conhecimento.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Tereza Cristina Malcher Campitelli
Momentos Literários
Tereza Malcher é mestre em educação pela PUC-Rio, escritora de livros infantojuvenis e ganhadora, em 2014, do Prêmio OFF Flip de Literatura.
Hoje é tempo de sentir as ideias vibrarem com o ritmo de carnaval, que é levado pelos ares, explodindo nas ruas e ecoando entre os prédios de Nova Friburgo. Os ventos fazem as folhas balançarem nos galhos das árvores e caírem com leveza no chão. As imagens vagueiam pela cidade, dando tom às palavras que narram as folias de carnaval.
Eis que neste dia, cada vida tem o seu momento carnavalesco e faz a própria história acontecer. Todos se encontram na divina cena carnavalesca, movidos ou não por emoções vibrantes.
Na semana passada, a 29ª. cerimônia de entrega dos Academy Awards, o Oscar, produzida pela Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, teve o esplendor de sempre. A noite de premiação dos melhores atores, técnicos e filmes de 2019 foi iluminada pelo desfile dos astros do cinema sobre o Tapete Vermelho, pelos shows e pela premiação das 24 categorias dos elementos que compuseram a produção dos filmes. O Oscar é um evento televisionado, que invade a madrugada, emocionante e único.
Vou dar continuidade ao tema anterior em que abordei a elegância literária com as palavras de Freud. “No sentido moderado em que é admitida como possível, a felicidade constitui um problema da economia libidinal do indivíduo. Não há, aqui, um conselho válido para todos; cada um tem que descobrir a sua maneira particular de ser feliz.”
Ontem fui dormir pensando no assunto que dissertaria nesta coluna. Antes de começar a escrever, sempre tenho um momento de reflexão para chegar a uma decisão a respeito do tema que vou desenvolver e em que ponto de vista vou abordá-lo. Confesso que não é fácil escrever semanalmente, entretanto é um desafio que me permite aprimorar as habilidades relativas à produção criativa de textos, bem como é um incentivo à leitura e à pesquisa. Considero-o uma responsabilidade saudável e que gosto de ter.
As finanças e os livros de autoajuda estão no ranking dos mais vendidos em 2019 no Brasil. Primeiramente, dois títulos me chamaram a atenção nessa listagem: A Sutil Arte de Ligar o Foda-se, de Mark Manson, ocupando o primeiro lugar, e Seja Foda, de Caio Carneiro, o terceiro lugar. Seus autores empregaram a palavra foda em seus títulos, expressão que, do xingamento ao elogio, ganha vários significados. É, inclusive, uma expressão banal, chula e desnecessária que exprime exagero, raiva e desdém.
Será que os títulos atraíram as vendas?
Ao escrever a coluna da semana passada, o ato de pedir ajuda me chamou a
atenção porque, em vários momentos da vida, escutei dizer que é preciso buscá-la
quando necessário, além de não haver motivos para sentir constrangimentos ao
solicitá-la; todo mundo tem a opção de aceitar ou não ajudar. Quando fazia
psicoterapia, compreendi que precisamos respeitar nossos limites. Enfim, ajudar ou
não e pedir ajuda ou não é uma questão pessoal.
Ao escrever, semana passada, a coluna, O Sonho de Vanka, texto sensível e