Já ouviu falar sobre o conceito de rentabilidade real? É fundamental entender esta ideia assim que você começa a pensar – com inteligência financeira – na saúde do seu dinheiro. Basicamente, este conceito inclui as taxas de inflação sobre a rentabilidade nominal (o número percentual correspondente ao potencial de lucratividade) a fim de entender se o poder de compra, após determinado período, está protegido ou ampliado. Vamos analisar o exemplo prático da caderneta de poupança e entender, de vez, este conceito.
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Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
É claro, quando se fala de rotina social em contexto pandêmico deve haver muita cautela e determinados protocolos para manter a segurança da população. Estamos começando um novo ano, mas tudo segue dentro das normas estabelecidas em 2020; que, a propósito, quanta irresponsabilidade. Estou ciente dos riscos, tanto os relacionados ao coronavírus quanto aos impactos sociais causados pelo isolamento social.
Todos os investidores precisam passar pela mesma etapa antes de executar suas estratégias de investimentos: abrir a conta em algum banco de investimento ou corretora de valores. É um processo simples, prático e totalmente seguro; contudo há alguns pontos para se atentar. O processo de abertura de conta contempla etapas importantes para que a experiência do investidor torne-se positiva e condizente com o seu planejamento. Bom, é hora de começarmos a destacar as características específicas que diferenciam as possibilidades em cada instituição possível para custodiar seus ativos.
Em pouco mais de um ano assinando esta coluna de educação financeira, já é meu segundo mês de dezembro fazendo parte da incrível equipe de A VOZ DA SERRA. Este, já é o segundo texto tratando da retrospectiva anual – e, cá entre nós, um ano bastante louco. Enfim, gostei tanto da ideia de escrever sobre retrospectivas que o processo vai se tornar habitual: nas últimas semanas de dezembro, podem contar comigo para uma rápida retrospectiva econômica e financeira do ano.
Ações, CDBs, LCIs e LCAs, derivativos, debêntures, ETFs, BDRs, câmbio... A diversidade de produtos disponíveis para compor uma boa estratégia de investimentos é tão abrangente que o investidor pode acabar se perdendo na hora de montar o planejamento de sua carteira. Mas calma, é fundamental saber quais desses investimentos podem receber alocações do seu dinheiro; nem todas as possibilidades serão exploradas e o primeiro passo para selecionar seus ativos – e excluir a possibilidade de outros – é definir o seu perfil de investidor.
Quanto menos planejamento, mais emergências surgem na sua vida financeira. Já se deu conta disso? A pior parte dessa história é saber que conforme surgem novas emergências, outras chegam sem avisar e tudo parece ser tão urgente a ponto de ser uma grande luta para voltar ao equilíbrio das suas finanças pessoais. Bom, e se eu te contar que existe um planejamento para evitar essas dores de cabeça? Pode parecer algo muito simples e básico – de fato é –, mas você vai precisar de muita dedicação para pôr esta estratégia em prática. Pois vamos a ela: estou referindo-me a reserva de emergências.
No mercado financeiro, as opções de investimentos parecem ser infinitas e a falta de conhecimento pode afastar muita gente com vontade de tomar boas escolhas para o seu dinheiro. De fato, são muitas opções e a falta de planejamento pode lhe proporcionar uma experiência negativa com o mercado. Contudo, é para facilitar o planejamento do investidor individual que existem os produtos de gestão passiva: você investe recursos financeiros e alguém se responsabiliza pela gestão dos ativos presentes na composição da carteira.
Provavelmente você tem – ou já teve – algum dinheiro aplicado na caderneta de poupança; por sua vez, um investimento em renda fixa. Ou, caso tenha um volume mais expressivo, muito provavelmente o gerente da sua agência lhe ofereceu algum CDB (também investimento de renda fixa) para “melhorar a sua relação com o banco”; cá entre nós, essa estratégia não passa de conversa de vendedor precisando bater meta.
O ano foi atípico e há quem já tenha recebido o 13º salário adiantado ainda nos primeiros meses de 2020, mas no próximo dia 30 termina o prazo para o pagamento da primeira parcela do 13º salário e é hora de se planejar. Afinal, é importante ter em mente que o 13º salário não é e nunca foi um salário extra; é direito do trabalhador. Portando, deve, sim, fazer parte do seu planejamento orçamentário anual.
A ideia do título foi buscar a identificação de muitos leitores com a questão elaborada. A propósito, você também já se fez essa pergunta?
Seja sincero consigo enquanto estiver lendo este texto. Esse é um questionamento muito comum entre meus clientes que estão iniciando sua jornada na renda variável. Contudo o primeiro ponto a ser esclarecido antes de responder esta pergunta é entender – e o meu papel é explicar – a diferença entre investimento e especulação. Basicamente, a diferença está na filosofia relacionada a forma de lidar com seu capital.