O momento não podia ser melhor para escrever sobre este assunto: nos últimos três meses, a cotação do dólar caiu de RS 5,80 para R$ 5,04; no último ano, o índice de dólar futuro saiu de 97,577 para 90,138 pontos, menor patamar desde 2018. Analisando apenas o cenário externo, este seria o momento mais oportuno para a dolarização dos seus investimentos, mas nossa moeda ainda está enfraquecida e deixa o momento um pouco mais delicado. Por essas e outras, mantenha a cautela durante a execução das alocações em sua carteira para aproveitar as oportunidades que surgirem de agora em diante.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
Gabriel Alves
Educação Financeira
Especialista em finanças e sócio de um escritório de investimentos, Gabriel escreve sobre economia, finanças e mercados. Neste espaço, o objetivo é ampliar a divulgação de informações e conhecimentos fundamentais para a nossa formação cidadã.
No mercado financeiro, as opções de investimentos parecem ser infinitas e a falta de conhecimento pode afastar muita gente com vontade de tomar boas escolhas para o seu dinheiro. Por essas e outras, hoje iniciamos a nossa série de colunas educativas acerca das siglas (e oportunidades) de investimentos presentes no mercado financeiro com objetivo de democratizar ainda mais este conhecimento tão específico. Esta série se estenderá ao longo de todo o mês de junho, portanto, fique agora com o conteúdo desta primeira semana.
Este é um texto interessante para ser publicado com certa periodicidade; costuma ser esclarecedor para muitos. Portanto, pontuei 12 termos fundamentais para o leitor conhecer e ficar atento.
Amortização: redução gradual de uma dívida baseada em pagamentos periódicos. Além das taxas de juros, um financiamento calcula um determinado valor a ser pago para reduzir a quantia total da operação.
O assunto é importante: em 2019 foi aprovada a Reforma da Previdência e estudos mostram o aumento da demanda por produtos de previdência privada; projeções de especialistas preveem crescimento de 25% (equivalente a quatro milhões de pessoas) entre a população que busca por estes produtos. Percebem a relevância do assunto?
Manter uma relação saudável com seus investimentos é fundamental para viver essa experiência de maneira segura e positiva. Portanto, é preciso estudar. Você não precisa ser especialista, afinal, você pode deixar isso para seu consultor ou assessor de investimentos; mas entender o que será feito com o seu dinheiro é fundamental para se sentir mais à vontade.
Esta, de fato, não é uma coluna política e tampouco deseja ser. Contudo, a cidadania é multidisciplinar e precisamos desembaraçar esse emaranhado de muitas informações em ideias simples de serem entendidas e aplicadas ao cotidiano comum: o seu dia a dia. A propósito, esta também não é uma coluna macroeconômica, muito menos jurista. Aqui, minha conversa é acerca dos impactos externos sobre as singularidades financeiras e possíveis influências na qualidade de vida do leitor.
A ideia para a semana era outra, meu planejamento contava com um texto sobre as novas medidas relacionadas ao teto de gastos e a Lei Orçamentária. A intenção era te mostrar como algumas medidas econômicas podem influenciar suas finanças pessoais e a relação com seus investimentos. Contudo, decidi deixar o tema para a próxima semana. Hoje, vamos falar um pouco sobre renda fixa e inflação. A propósito, há tempos não abordo a renda fixa por aqui e esta foi uma boa oportunidade.
Quando você põe suas finanças em dia e começa a pensar em investimentos, poucas coisas são tão importantes quanto identificar e respeitar o seu perfil. No mercado financeiro, chamamos esse processo de suitability. Todo investidor passa pela mesma etapa antes de executar suas estratégias de investimentos ao abrir a conta em algum banco de investimento ou corretora de valores: responder um questionário a fim de reconhecer e determinar as características do cliente. Este processo é fundamental para que você, como investidor, possa desfrutar de boas experiências no mercado financeiro.
Parte 2
O texto da última semana ficou sem conclusão, pois era muito assunto para poucas linhas e ainda ficaram algumas perguntas a serem respondidas. Portanto, se você não acompanhou o desenvolvimento desta ideia na última sexta-feira, 9, sugiro acessar o site do jornal e – na página dedicada aos colunistas – buscar a introdução ao tema. Valerá a pena.
Já parou para pensar na potencial promoção da qualidade de vida em uma família que todos têm direito ao recebimento da Renda Básica Universal. Imagine se todo cidadão, apenas por sê-lo e de maneira incondicional, tivesse direito a uma renda mínima para garantir o seu direito à subsistência e – principalmente – dignidade humana. Parece utópico e distante, mas estamos falando de transferência de renda e isto já é realizado no Brasil. Contudo, o momento de crise nos permitiu ensaiar movimentos complexos e capazes de se tornarem, com muito estudo aplicado, realidade intermitente.