Hoje trazemos em nossa coluna a Carta de Proclamação do Dia Diocesano da Reconciliação, cuja data é 16 de dezembro de 2022, de autoria do bispo diocesano de Nova Friburgo, Dom Luiz Antonio Lopes Ricci.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

A Voz da Diocese
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Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo.
A vivência do Tempo do Advento nos conduz a momentos de reflexão e oração voltados para a conversão do coração e a fé no Reino que vai chegar. Os textos bíblicos que nos acompanham neste itinerário fazem lembrar a promessa messiânica do antigo Israel. Os textos do profeta Isaías aprofundam nossa reflexão sobre o Messias esperado. “Nascerá uma haste do tronco de Jessé e, a partir da raiz, surgirá o rebento de uma flor; sobre ele repousará o espírito do Senhor. (...) Ele trará justiça para os humildes e uma ordem justa para os homens pacíficos” (Is 11,4).
No Evangelho ouvimos uma bonita promessa que nos introduz no Tempo de Advento: “Virá o vosso Senhor” (Mt 24,42). Este é o fundamento da nossa esperança, é o que nos sustenta até nos momentos mais difíceis e dolorosos da nossa vida: Deus vem, Deus está próximo e vem. Nunca nos esqueçamos disto! O Senhor vem sempre, o Senhor visita-nos, o Senhor está próximo e voltará no final dos tempos para nos acolher no seu abraço.
A quem proclamamos como nosso Rei? Nosso Rei é o Cordeiro imolado, Jesus Cristo, que se fez homem por nós, por nós anunciou e tornou presente o Reino do Pai e, para nos dar esse Reino de modo definitivo, por nós entregou-se na Cruz, morreu e ressuscitou. Neste sentido, o Reinado de Cristo somente pode ser entendido a partir da lógica do próprio Cristo: “O Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a vida em resgate por muitos” (Mc 10,45). Eis a maneira como Jesus Cristo reina: servindo, dando a própria vida.
Bendito seja o nome do Senhor hoje e sempre, em todos os momentos e passos de nossas vidas
Comunicar o Reino é sempre estar primeiro em comunhão com o Senhor, o Deus da vida e do amor, beber de Sua graça e deixar-se iluminar por Ele que nos capacita para a missão. Este Seu Plano ultrapassa qualquer horizonte de ilusão, desequilíbrio e injustiça deste mundo. Ao contrário, é a semeadura da fraternidade, da justiça, da solidariedade e da paz nesta realidade terrestre, unindo todos os irmãos na verdade e na caridade.
A dinâmica da revelação divina está ancorada na bondade e sabedoria de Deus que quis tornar conhecido à humanidade os planos de sua vontade. Em Cristo, Ele revela o mais profundo do seu querer: “que todos sejam salvos e cheguem ao conhecimento da verdade” (1Tm 2,3-4). Contudo, nem sempre é fácil entender os caminhos que conduzirão à plena realização da vontade divina.
A morte sempre inquietou a humanidade. O desejo de imortalidade e a dura realidade da morte sempre geraram no homem medo e tristeza. Muitas teorias foram criadas e vividas ao longo dos séculos.
Diante de tanta incerteza, a realidade da finitude faz nosso coração estremecer, e ainda que a ciência médica faça crescer a longevidade biológica, ela nunca poderá apagar o anseio de eternidade inscrito no coração do homem (Cfr. GS 18). Somente na unidade plena com Cristo poderemos saciar nossa sede do eterno.
No último domingo, 23, o Papa Francisco refletiu sobre a parábola do fariseu e o publicano. Acompanhemos sua mensagem: “Esta parábola que tem dois protagonistas, um fariseu e um publicano (cf. Lc 18, 9-14), ou seja, um homem religioso e um pecador confesso. Ambos sobem ao templo para rezar, mas só o publicano se eleva verdadeiramente a Deus, porque humildemente desce à verdade de si mesmo e se apresenta como é, sem máscaras, com a sua pobreza. Poderíamos então dizer que a parábola se situa entre dois movimentos, expressos por dois verbos: subir e descer.
Com a proximidade do Dia Mundial das Missões, celebrado no próximo domingo, 23, trouxemos para nossa reflexão semanal as palavras do Papa Francisco para esta ocasião. Ao refletir sobre o tema proposto para este ano, “Sereis minhas testemunhas”, o pontífice destaca que faz parte da missão de todos os batizados a responsabilidade de testemunhar Cristo.
Nesta quarta-feira, 12, o povo brasileiro celebrará o dia de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, consagrada Rainha e Padroeira do Brasil. Este dia tem sua importância e dignidade reconhecidas com a declaração do feriado nacional, desde 1980.