Estamos vivenciando o florescer do século 21, uma era marcada pelo desenvolvimento tecnológico e avanço da informação, na qual as relações interpessoais são cada vez mais complexas. Entretanto, ainda vivemos a realidade de milhões de indivíduos atingidos pelos flagelos da fome e da subnutrição ou pelas consequências da insegurança alimentar.
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana

A Voz da Diocese
a voz da diocese
Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo.
Depois de celebrar as solenidades da Páscoa e Pentecostes, a Igreja Católica festejou no último domingo, 12, a Solenidade da Santíssima Trindade, o grande mistério da fé cristã. O Deus que é Uno e Trino, é glorificado por suas maravilhas em favor da humanidade.
Longe de poder compreender este grande mistério de amor, o crente percebe-se envolvido e inserido nos laços que unem a indivisível tríade: Pai, Filho e Espírito Santo. Todo aquele que professa a fé no Deus uno e trino reconhece que tudo provém do Pai, passa pelo Filho e se completa no Espírito Santo.
No último domingo, 5, celebramos Pentecostes, solenidade que marca o encerramento do Tempo Pascal. Para a reflexão desta semana, extraímos alguns trechos da homilia pronunciada pelo Papa Francisco, comentando o Evangelho deste domingo, de modo especial a última frase: “O Espírito Santo que o Pai enviará em meu nome, Esse é que vos ensinará tudo, e há de recordar-vos tudo o que Eu vos disse” (Jo 14, 26). Este “tudo”, explicou o Papa, pode ser expresso em três dinâmicas: no grande caminho da vida, o Espírito Santo nos ensina por onde começar, que caminhos seguir e como caminhar.
Prosseguindo com nossa reflexão, trazemos a segunda parte do artigo ‘Maria na história da nossa salvação’. Como afirmou Santo Agostinho, Maria concebeu o Verbo primeiro no coração e só depois no ventre.
Primeira parte
A Diocese de Nova Friburgo iniciou em 29 de abril as celebrações do Mês Mariano Diocesano, tempo no qual recordamos os 60 anos da consagração desta diocese à Imaculada Conceição, sua padroeira. Para iluminar a vivência deste tempo de graça, utilizaremos este espaço nesta e na próxima semana para refletir sobre Maria na história da salvação, com a apresentação deste artigo em duas partes.
Ao celebrar os 204 anos da nossa querida cidade de Nova Friburgo, não poderia iniciar esta reflexão com outra expressão: Gratidão.
Esta palavra é uma marca no discurso do Dom Luiz Antonio Lopes Ricci, bispo de Nova Friburgo, que, por desígnio divino, celebrou a dádiva de sua vida no mesmo dia que comemoramos o aniversário de nossa cidade.
Celebrar o Mês Mariano Diocesano é, em primeiro lugar, render graças a Deus por nos ter dado como mãe, a Sua Mãe. Mas, também é celebrar uma pequena e significativa parte da história de nossa Igreja Particular.
A celebração do Dia do Trabalho é a manutenção da memória de uma conquista de grande importância para a humanidade. Em 1º de maio de 1886, milhares de trabalhadores iniciaram uma greve nas fábricas de Chicago, Estados Unidos, exigindo uma jornada laboral de oito horas diárias e condições justas e dignas.
Hoje, mais de um século depois, ainda somos surpreendidos com notícias de homens e mulheres que vivem e convivem em condições ultrajantes de trabalho. Pessoas subjugadas por sua etnia, cor de pele, sexo e idade. A luta permanece constante.
Passado o terror da crucificação, os discípulos de Jesus ainda não compreendiam o que havia acontecido. Em seus corações havia um misto de medo, angústia e tristeza. O seu Mestre havia sido morto, o que poderia acontecer com os que o seguiam? Como haveria de cumprir suas palavras? Tudo não havia passado de um desvario?
A terra toda estava envolta em trevas. A esperança havia sido sepultada com o corpo de Jesus. Os discípulos estavam dispersos, incrédulos, retomavam as atividades que exerciam antes de se encontrarem com Jesus. Invadia seus pensamentos a ideia de que tudo havia sido uma grande ilusão. As palavras de paz e fraternidade que ouviram de seus lábios cederam lugar às cenas de terror. Ver o corpo do Mestre pregado no madeiro, a mais terrível morte, transpassou, como uma espada lancinante a alma dos que o seguiam. Tudo perdeu o sentido.