Educar é um ato eminentemente humano e de participação na obra redentora. O poder de transformação da educação é a principal arma que podemos usar no enfrentamento da lógica estéril e paralisadora da indiferença. “Torna-se necessária uma educação que ensine a pensar criticamente e ofereça um caminho de amadurecimento nos valores” (Evangelium Gaudium, 64).
Notícias de Nova Friburgo e Região Serrana
A Voz da Diocese
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Buscando trazer uma palavra de paz e evangelização para a população de Nova Friburgo.
No próximo domingo, 14, a Igreja Católica celebrará a quinta edição do Dia Mundial dos Pobres. No artigo desta semana trazemos um resumo da mensagem do santo padre, o Papa Francisco. Refletindo sobre o versículo “Sempre tereis pobres entre vós” (Mc 14, 7), Francisco, relembra o gesto da mulher que invade a refeição em casa de Simão e derrama sobre a cabeça de Jesus um vaso de alabastro cheio de perfume precioso. Gesto que suscitou grande estupefação e deu origem a duas interpretações diversas.
Todos os anos, no dia 2 de novembro, fazemos uma pausa de nossas atividades cotidianas para nos lembrarmos de nossos irmãos e irmãs, parentes e amigos, que já partiram do nosso convívio. Refletir sobre a morte sempre foi importante para a humanidade, quanto mais nos é neste momento que estamos vivendo.
Passados quase dois anos do início da pandemia da Covid-19, os números de mortes ainda nos assustam. Muitas pessoas que ocupam um lugar importante em nossa peregrinação, através do tempo e da história, largaram suas mãos de nossas mãos.
Um extraordinário e inédito processo de escuta de todo o povo de Deus, por dois anos, lançado nos últimos dias 9 e 10, em Roma, pelo profético Papa Francisco, nos projeta neste mês de outubro, mês das missões, num caminho já proposto pelo Concílio Vaticano II e impulsionado pelo iluminado Papa São Paulo VI - a sinodalidade.
1. Nível de total e legítima autonomia que representa o ideal maior de um cidadão, de um povo ou de um país;
2. Poder de agir livremente, dentro de uma sociedade organizada, de acordo com os limites impostos pela lei;
3. Faculdade que tem o indivíduo de decidir pelo que mais lhe convém.
Na última terça-feira, 12, celebramos Nossa Senhora Aparecida, a padroeira do Brasil. Esta grande solenidade da Virgem Mãe de Deus recorda sua presença entre nós. A pequenina imagem de terracota encontrada em outubro de 1717, por três pescadores no Rio Paraíba do Sul, em São Paulo, é reconhecida como uma ação direta de Deus em favor de seu povo. Os muitos sinais que acompanham este esplêndido fato, recordam-nos a presença materna e consoladora da mãe do Senhor na nossa história e na nossa terra, sempre atenta às necessidades dos seus filhos.
Uma palavra constante do nosso querido Papa Francisco é esta: devemos ser uma Igreja viva, missionária, solidária, com a alegria do Evangelho a buscar as ovelhas, as pessoas mais afastadas e perdidas nas periferias do mundo e da existência. Uma Igreja em estado permanente de saída. Ele mesmo expressou estas ideias, ainda como Cardeal, na redação do Documento de Aparecida na Conferência Episcopal Latino Americana e do Caribe.
Durante este mês de setembro, temos refletido sobre o valor da escuta. Já consideramos que vivemos uma cultura que limita as relações e nos afasta da responsabilidade que temos uns com os outros. Fruto de um egocentrismo exagerado, a humanidade tem-se tornado surda às dores e angústias alheias.
Na vivência eclesial, o mês de setembro é marcado pela meditação mais intensa da Sagrada Escritura. O Mês da Bíblia é um evento que tem como objetivo incentivar e valorizar a escuta da Palavra de Deus.
Desde 1971, a Igreja no Brasil oferece aos fiéis temas que favoreçam o aprofundamento e conhecimento dos mistérios e planos do Senhor. Este ano a proposta de estudo é a Carta de São Paulo Apóstolo aos Gálatas com o seguinte lema: “Pois todos vós sois um só em Cristo Jesus”.
Com alegria e esperança, estamos em setembro, mês dedicado à Bíblia, sob as bênçãos do Deus-Palavra que se fez homem para nos salvar. Assim, encarnação e evangelização são ideias irmãs dentro da lógica missionária da Santíssima Trindade. Encarnar-se implica em despojamento - movimento de saída ao encontro do que se há de redimir e elevar. Evangelizar é o anúncio-testemunho de quem se entrega à missão do reino de Deus. Missão trinitária e cristológica é tornar-se próximo, fazendo-se um com os receptores da Palavra-Vida, assemelhando-se com humildade, inculturando-se com simplicidade.