Ninguém precisa se sentir isolado nos festejos do Dia dos Namorados, caso não tenha a metade da laranja para curtir a data. O Caderno Z do último fim de semana trouxe dicas para que todos possam aproveitar a data em sua totalidade. “Lembre-se de que você não precisa estar acompanhado para ir a um lugar legal ou fazer uma atividade que você gosta. Seja um passeio de bicicleta, um mergulho na praia, ou cachoeira, uma exposição, uma visita a um museu. Ou vá ao cinema, teatro, assista um musical, um show do seu artista preferido.
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Elizabeth Souza Cruz
Surpresas de Viagem
A jornalista-poeta-escritora-trovadora-caçadora de cometas Elisabeth Sousa Cruz divide com os leitores, todas as terças, suas impressões a bordo do que ela carinhosamente chama de “Estação Caderno Light”, na coluna Surpresas de Viagem.
O que deve ser a hora mais prazerosa de um dia é a noite de sono. Porém, nem sempre é assim e o Caderno Z, sensível aos percalços humanos, nos trouxe uma abordagem especial sobre o tema na edição do último fim de semana. Eu tive um amigo, poeta, médico, em Santa Catarina que, no auge dos seus 80 anos de idade, tratava a própria dificuldade de dormir como uma chance para escrever seus poemas: “E a insônia acomodou-se em meu lençol de bruma e quer dormir comigo... A insônia é uma vadia...”. Era assim que o doutor Miguel Russowsky se distraia com quem lhe roubava o sono.
O Caderno Z nos traz informações sobre o Dia do Geriatra, comemorado em 16 de maio – data que além de ser o aniversário de Nova Friburgo, também celebra o Dia do Gari. Essas comemorações são importantes. Contudo, não importa a nossa profissão ou condição de vida, pois, de um modo ou de outro, todos nós precisaremos de um geriatra. Estamos “na década do envelhecimento saudável” e assim como a adolescência está cada vez mais encurtando o tempo da infância, uma pessoa, a partir dos 35 anos de idade já pode apresentar os primeiros sinais de envelhecimento.
O Dia das Mães, celebrado no segundo domingo de maio, pode se repetir durante os 365 dias do calendário, afinal, todo dia é um dia maravilhoso para se festejar o ser de luz que tem o dom de se chamar “mamãe”. O Caderno Z, que é o pai dos temas empolgantes, trouxe, no último fim de semana, um material interessante para boas reflexões. Minha mãe trabalhou 30 anos na Fábrica de Filó.
É comum alguns temas do Caderno Z me levarem até a minha casa de infância. Lembro-me de quando meu pai comprou uma vitrola, a primeira recomendação foi: “criança não pode mexer!”. Era tentador ver aqueles discos de vinil, empilhados, caindo, um por um, sobre um prato giratório, onde se deitava uma agulha levada por um braço de matéria plástica. A tentação de mexer nunca era maior do que a nossa obediência, afinal, não era coisa de criança. Que atrativo a mais teria, a não ser o de ouvir a música? Nada!
Brócolis, cenoura, alface, tomates, abacate, entre outros, são algumas das vedetes da boa alimentação exibidas na capa do Caderno Z do último fim de semana. “Mens sana, in corpore sano”, é o chamado para a educação alimentar. Do ponto mais alto da nossa cabeça até a ponta do dedão do pé, o corpo humano é a embalagem de um conteúdo precioso que precisa de preservação. Exercícios físicos combinados com alimentação saudável é a prática para a boa saúde.
Nossa viagem na embarcação Caderno Z nos leva para bem pertinho, na carona da foto de Henrique Pinheiro, tendo ao fundo a Pedra do Imperador. O ônibus que estampa o destino, Olaria, nos oferece um panorama de uma cidade dentro da cidade. Ninguém há de discordar que os bairros estejam se desenvolvendo. Contudo, Olaria se adiantou no processo de crescimento, muito antes de se falar em bairros sustentáveis. A começar pela vista, a insinuação montanhosa provoca o prazer de uma bela contemplação. Como nos versos de Rodolpho Abbud: “Em Olaria, as Catarinas namoram o Imperador.”.
Por mais que ouçamos dizer que o setor educacional no Brasil está em situação precária, nem tudo está perdido. O Caderno Z é testemunha de que no Estado do Rio de Janeiro as perspectivas apresentam um otimismo louvável. O projeto de educação ambiental promovido pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) em parceria com o Comitê Rio Dois Rios, alcançou escolas das redes pública e particular de nossa cidade. São equipes formadas por estudantes que desenvolverão desafios durante o ano letivo e, ao final, haverá, por meio de pontuação, uma equipe vencedora.
Nada como iniciar uma viagem dentro da nossa “casa da informação”! Festejar, junto ao Caderno Z, os 79 anos do jornal A VOZ DA SERRA é o mesmo que fazer uma festa para a família, onde os convidados são todos parentes e amigos. E haja espaço para caber uma população que se abastece da credibilidade de um informativo que atravessa suas sete décadas na lisura de sua tradição: legado e fidelidade aos seus propósitos.
Nossa viagem no Caderno Z começa na Bahia e nós vamos conhecer um pouco da história do cacau. Não basta amar chocolate, tem que saber a sua origem. Quando desembrulhamos uma deliciosa barra de chocolate, acho difícil que passe pela nossa cabeça de onde vem tão maravilhosa iguaria? Que magia é essa que derrete na boca e cada vez mais ganha sofisticações nas lojas especializadas? Contudo, isso não é coisa da modernidade, pois “no Império Azteca, o cacau era usado como moeda e valia mais do que a prata e o ouro”. Além do mais era tido como “uma fruta enviada pelos deuses”.